ESTUDO SECTORIAL: DEMANDA DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO E SANEAMENTO

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1 Governo da República de Moçambique Governo da República de Zimbabwe Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (Asdi) DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PUNGOÉ RELATÓRIO DA MONOGRAFIA ANEXO VII ESTUDO SECTORIAL: DEMANDA DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO E SANEAMENTO RELATÓRIO FINAL ABRIL 2004 SWECO & Associados

2 Cliente: Projecto: Titulo do relatório: Subtítulo: Fase do relatório: Governo da República de Moçambique Governo da República do Zimbabwe Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI) DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA CONJUNTA PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PUNGOÉ Anexo VII Estudo Sectorial: Demanda de Água para Abastecimento e Saneamento Final SWECO Project No: Data: Abril 2004 Equipa de Projecto: SWECO International AB, Suécia (líder) ICWS, Holanda OPTO International AB, Suécia SMHI, Suécia NCG AB, Suécia CONSULTEC Lda, Moçambique IMPACTO Lda, Moçambique Universidade Católica de Moçambique (Pvt) Ltd, Zimbabwe Aprovado por: Lennart Lundberg, Director do Projecto SWECO INTERNATIONAL AB P:/1113/1116/ Pungue IWRM Strategy - Sida/Original/Monograph Report/Annex VII/Portuguese/Annex VII.doc

3 O Projecto Pungoé O Desenvolvimento da Estratégia Conjunta para a Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (GIRH) da Bacia do Rio Pungoé, mais conhecido por Projecto Pungoé, é um esforço de cooperação entre os Governos de Mocambique e Zimbabwe para criar um quadro de gestão equilibrada e sustentável e de desenvolvimento e conservação dos recursos hídricos na bacia do rio Pungoé, com o objectivo de aumentar os benefícios sociais e económicos para as populações que vivem ao longo da bacia. Um dos elementos chave para o desenvolvimento desta estratégia pelo Projecto está associado à capacitação institucional para a sua implementação e actualização, que permita facilitar uma efectiva gestão participativa envolvendo tanto as autoridades como os stakeholders. O rio Pungoé é um curso de água partilhado pelos dois países. O Projecto Pungoé é financiado pela Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI) através de um acordo com Zimbabwe e Moçambique. O Projecto está a ser implementado sob os auspícios do Departamento de Desenvolvimento de Águas (DWD), do Ministério dos Recursos Rurais, Desenvolvimento de Água e Irrigação (MRRWD&I) no Zimbabwe e da Direcção Nacional de Água (DNA) e do Ministério das Obras Publicas e Habitação em Mocambique, como representantes dos dois governos. As agências de implementação do projecto são o Zimbabwe National Water Authority (ZINWA) através do Save Catchment Manager s Office (ZINWA Save) no Zimbabwe e a Administração Regional de Águas do Centro (ARA- Centro), em Moçambique. O Projecto Pungoé teve o seu início em Fevereiro de 2002 e será implementado nas quatro fases seguintes: Fase 0 Fase Inicial Fase 1 Fase da Monografia Fase 2 Fase de Desenvolvimento de Cenários Fase 3 Fase da Estratégia Conjunta para a GIRH A Fase da Monografia Durante a Fase da Monografia, o Consultor em conjunto com as Agências Implementadoras em Moçambique e Zimbabwe redobraram os seus esforços para aumentarem o conhecimento de base necessário para o Page i

4 desenvolvimento dos recursos hídricos da bacia, através de vários estudos sectoriais. Estes estudos descrevem a situação actual da bacia no que se refere aos recursos hídricos, ambiente e poluição, procura de água, infraestruturas e socio-economia. Também se efectuaram actividades para avaliar e reforçar as capacidades legais e institucionais das agencias de implementação. Estas actividades estão ainda a decorrer no Projecto e incluem entre outras, o desenvolvimento, aquisição de tecnologia e treino no uso do GIS e a utilização de ferramentas de modelação hidrológica. Divulgação de informação acerca do Projecto, bem como a realização de consultas com os grupos de Stakeholders da bacia de forma a aumentar o seu conhecimento do Projecto e facilitar a participação dos Stakeholders na GIRH da bacia do rio Pungoé. Lista de Documentos O inclui os seguintes documentos: Relatório Principal Anexo I Anexo II Anexo III Anexo IV Anexo V Anexo VI Estudo Sectorial: Recursos Hídricos Superficiais Estudo Sectorial: Redes Hidrometeorológicas Estudo Sectorial: Qualidade dos Dados Hidrológicos e Modelação Estudo Sectorial: Recursos Hídricos Subterrâneos Estudo Sectorial: Barragens e outras Obras Hidráulicas Estudo Sectorial: Qualidade da Água e Transporte de Sedimentos Anexo VII Estudo Sectorial: Necessidades de Água para Abastecimento e Saneamento Anexo VIII Estudo Sectorial: Necessidades de Água para Irrigação e Floresta Anexo IX Anexo X Anexo XI Estudo Sectorial: Pesca Estudo Sectorial: Fauna, Áreas de Conservação e Turismo Estudo Sectorial: Infra-estruturas Anexo XII Estudo Sectorial: Socio-economia Page ii

5 ÍNDICE 1 SUMÁRIO EXECUTIVO Características dos assentamentos e estágio de desenvolvimento na bacia do Pungoé Demanda de água e sistemas de abastecimento Sistemas Urbanos Abastecimento de Água Rural Indústria e Exploração Mineira Saneamento Conclusões 5 2 INTRODUÇÃO Antecedentes Objectivos 7 3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA URBANO E RURAL Abordagem geral Assentamentos e demografia Bacia do Pungoé em Moçambique Bacia do Pungoé no Zimbabwe Categorias de demanda de água Sistemas Urbanos Sistemas de Abastecimento Rural Sistemas Básicos de Abastecimento de Água Estimativas de demanda de água Moçambique Zimbabwe 24 4 SANEAMENTO Antecedentes Moçambique Cidade da Beira Zimbabwe 34 5 INDÚSTRIA E MINAS Indústria Moçambique Zimbabwe Minas 38 6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Demanda de água na bacia do Pungoé Demanda de água projectada para a bacia do Pungoé Demanda de água industrial e mineira Estudos futuros 41 7 REFERÊNCIAS 42 Page iii

6 APÊNDICE 1 Demanda de água actual e futura para o abastecimento de água para Beira APÊNDICE 1 APÊNDICE 1 Demanda de água para sistemas canalizados no Zimbabwe Demanda de água para assentamentos rurais no Zimbabwe Page iv

7 1 SUMÁRIO EXECUTIVO Page 1 (43)

8 1.1 Características dos assentamentos e estágio de desenvolvimento na bacia do Pungoé A Bacia do Pungoé é sobretudo caracterizada por assentamentos rurais e algumas vilas, pontos comerciais e centros de serviços. A Cidade da Beira, em Moçambique, é o principal centro urbano e industrial. A actual recessão económica no Zimbabwe teve impactos negativos sobre o clima económico geral da Beira. O desenvolvimento industrial e mineiro no interior da bacia é muito limitado. Para além das indústrias na Beira só existem operações de pequena escala nas vilas e centros de crescimento em Moçambique e no Zimbabwe. Administrativamente, a Bacia do Pungoé cobre parte das províncias de Sofala e Manica em Moçambique, e uma grande parte do Distrito Rural de Mutasa no Zimbabwe. No Zimbabwe, uma pequena parte da bacia fica localizada no Distrito Rural de Nyanga. A população actual da bacia em Moçambique é estimada em pessoas e no Zimbabwe em pessoas. O principal centro urbano é a área metropolitana da Beira, que inclui as cidades da Beira e do Dondo. A cidade da Beira, com uma população de habitantes, localiza-se na margem norte do estuário do Rio Pungoé. Dondo situa-se a aproximadamente 30 km noroeste da Beira e tem uma população de aproximadamente habitantes. Não existem disposições legais relativas à partilha dos recursos hídricos do Pungoé entre Moçambique e o Zimbabwe. Em Dezembro de 2000, Moçambique e o Zimbabwe acordaram a criação de uma Comissão Conjunta para os Recursos Hídricos partilhados pelos dois países. Uma das responsabilidades dessa Comissão é fazer recomendações às partes sobre necessidades de água razoáveis, para cada parte, nos recursos hídricos comuns. No entanto, deve ser salientado que em 27 de Setembro de 1995 foi acordado, numa reunião de Ministros de Moçambique e Zimbabwe, a captação de água do Rio Pungoé para abastecimento da cidade de Mutare (localizada fora da Bacia do Pungoé). 1.2 Demanda de água e sistemas de abastecimento Sistemas Urbanos A área urbana de Beira/Dondo é abastecida por um sistema moderno de fornecimento de água com instalações de tratamento. O ponto de influxo para o abastecimento de água bruta a partir do Rio Pungoé localiza-se a aproximadamente 75 km da montante do rio. Apesar da relativamente longa distância da foz, a influência das marés resulta em intrusões periódicas de água salgada durante as marés baixas. Page 2 (43)

9 O sistema de abastecimento fornece água a cerca de 19% da população da Beira e Dondo, através de ligações domiciliárias, quintais e postos públicos de abastecimento. O maior consumidor de água é o sector doméstico. O uso não-doméstico, largamente associado a indústrias e instituições, representa cerca de 30% do total do consumo doméstico. Actualmente, a rede está degradada devido a falta de manutenção. O sistema funciona, desde 1999, com base num contrato de gestão com a Águas de Moçambique, uma companhia privada, válido até A actual demanda de água de abastecimento para Beira/Dondo, que inclui as áreas de Mutua e Mafambisse, é estimada em m 3 /dia. Prevê-se que a demanda de água aumente para m 3 /dia em A Cidade de Mutare situa-se fora da Bacia do Pungoé, na bacia de Odzi. No entanto, é abastecida pela água do Rio Pungoé através de um intricado sistema interno de transferência inter-bacias. As quantidades transferidas estão limitadas a um máximo de 0.7 m 3 /s através de um dispositivo legal de permissão de uso água e do projecto do sistema. Numa reunião realizada em 1995 entre Ministros de Moçambique e Zimbabwe foi acordado a captação de água para abastecimento da cidade de Mutare, o que foi limitado a 1 m 3 /s. Além disso, a cidade de Mutare tem como segunda fonte de água as Barragens de Odzani, na bacia de Odzi. Consequentemente, adoptou-se para a Cidade de Mutare um consumo fixo de m 3 /dia como sua demanda de água do Rio Pungoé. O Distrito Rural de Mutasa desvia também água do aqueduto do Pungoé para abastecer as vilas ao longo da sua rota Abastecimento de Água Rural O abastecimento de água para as áreas rurais da bacia compreende pequenos sistemas canalizados e furos com bombas manuais que abastecem pequenas vilas, centros de crescimento, áreas comerciais, centros de serviço e algumas aldeias, bem como o desvio directo da água por comunidades aldeãs ribeirinhas que não estão ligadas a infra-estruturas desenvolvidas. A Bacia do Pungoé em Moçambique tem 6 sistemas canalizados, nomeadamente em Nhamatanda, Muanza, Gorongosa, Gondola, Macossa e Bárue. Os esquemas canalizados em Gorongosa, Gondola e Catandica são abastecidos por água superficial, e os restantes dependem de água subterrânea. A maior parte destes sistemas de abastecimento de água estão em estado precário e funcionam abaixo da sua capacidade instalada. Alguns estão até fora de serviço. Os sistemas não têm contadores, e o consumo actual de água é estimado em m 3 /dia. A proporção da população da bacia do lado de Moçambique que é abastecida por sistemas canalizados ou por um outro tipo de sistema de água é pequena. A actual demanda de água de sistemas canalizados foi calculada com base na premissa de que 40% da população é abastecida por sistemas Page 3 (43)

10 canalizados com rede de distribuição em pequenas vilas e postos de abastecimento para as áreas rurais. Isso corresponde a uma demanda de água actual de m 3 /dia em Moçambique, incluindo a captação directa informal (2 022 m 3 /dia). Para as áreas rurais da Bacia do Pungoé em Moçambique, estimativas preliminares indicam uma demanda de água de aproximadamente m 3 /dia em A Bacia do Pungoé no Zimbabwe tem um total de sete sistemas de água canalizados de médio e pequeno porte localizados em Hauna, Sachisuko, Honde Army, Zindi, Samanga, Mpotedzi, Sahumani. Para além disso, existem pequenos sistemas de abastecimento de água sem contadores que abastecem um número de aldeias e escolas. A estimativa para a demanda actual de água de pequenos sistemas canalizados e de abastecimento básico na Bacia do Pungoé no Zimbabwe é de aproximadamente m 3 /dia, dos quais 428 m 3 /dia são de abstracções por tubagem e m 3 /dia de abstracções directas informais. Estes números excluem desvios para a Cidade de Mutare Indústria e Exploração Mineira O desenvolvimento industrial e mineiro na Bacia do Pungoé é em geral muito baixo. A actividade económica primária é agricultura. A actividade industrial na bacia concentra-se na Beira. A Cidade de Mutare, que se situa fora da área de captação de água mas tira água da Bacia do Pungoé, tem também um sector industrial vigoroso. A demanda de água para estes centros foi incorporada sob os sistemas urbanos. Fora da Beira, a Açucareira é a única indústria importante na área de captação abastecida directamente do Rio Pungoé. No resto da bacia, a actividade industrial é limitada a indústrias de serviço de pequena escala em pequenas vilas e eixos de crescimento que não têm impacto significativo sobre a demanda de água. Elas são abastecidas a partir de pequenos sistemas e furos existentes. A sua demanda de água está incluída sob o consumo doméstico de cada centro. A actividade mineira é feita no Rio Nhamucarara por garimpeiros informais, junto a fronteira entre Moçambique e o Zimbabwe. Em Moçambique, uma companhia Malaio-Australiana está a fazer prospecção de ouro no Rio Nhamua usando técnicas modernas e métodos de gravitação. A demanda de água actual decorrente de actividades mineiras é insignificante visto que a água é na sua totalidade devolvida ao rio principal. No entanto, a água carrega consigo quantidades substanciais de poluição de sedimento e traços de mercúrio que podem ser detectados na ponte da estrada para Tete em Moçambique. Na falta de tratamento, esta poluição mineira torna a água imprópria para consumo humano. Page 4 (43)

11 1.3 Saneamento Os planos futuros para o melhoramento das instalações de saneamento centram-se no melhoramento da cobertura por toda a bacia. As instalações de saneamento na área de captação nas aldeias rurais são geralmente baseadas em latrinas e, nas zonas mais urbanizadas, como Hauna no Zimbabwe, em fossas sépticas. Uma excepção é a Cidade da Beira, que tem um sistema de saneamento e drenagem para águas residuais e das chuvas. Contudo, o sistema público de esgotos só cobre 3% da população, estando a maior parte dos utentes das zonas urbanas ligados a fossas sépticas. A área peri-urbana não está coberta por qualquer sistema de drenagem de água, e não está ligada ao sistema de abastecimento de água. As pessoas tendem a defecar a céu aberto. Em 2003, a cobertura geral era estimada em 46%. 1.4 Conclusões A actual demanda de água urbana e rural na Bacia do Pungoé é estimada em m 3 /dia. Esta situação pode mudar no futuro com a reabilitação de sistemas de abastecimento de água existentes e o desenvolvimento de novos pequenos sistemas em Moçambique, bem como o potencial desenvolvimento de novas indústrias em Moçambique e no Zimbabwe. Futuros desenvolvimentos potenciais serão abordados na próxima fase de Cenários de Desenvolvimento. Page 5 (43)

12 2 INTRODUÇÃO Page 6 (43)

13 2.1 Antecedentes A Bacia do Pungoé é sobretudo caracterizada por áreas rurais com pequenos centros urbanos dispersos e pela Cidade da Beira em Moçambique, como o maior centro urbano e industrial da bacia. A Cidade da Beira é o segundo maior centro urbano e industrial em Moçambique. O tráfego marítimo do porto, uma importante actividade económica, foi negativamente afectado pela actual recessão económica no Zimbabwe. Existe, no geral, pouco desenvolvimento industrial e mineiro na Bacia do Pungoé. Para além de algumas indústrias localizadas na cidade da Beira, existem também indústrias de serviço de pequena escala dispersas pelas cidades e eixos de crescimento em Moçambique e Zimbabwe. Tendo em conta o baixo desenvolvimento dos sectores industriais e mineiros na bacia, a demanda de água foi considerada em conjunto com a do sector doméstico. Não há arranjos legais entre Moçambique e o Zimbabwe sobre a partilha dos recursos hídricos do Pungoé. Em Dezembro de 2000, houve um acordo entre Moçambique e o Zimbabwe para a criação de uma Comissão Conjunta sobre Recursos Hídricos partilhados por ambos os países. Uma das responsabilidades dessa Comissão é a recomendação às partes sobre necessidades de água razoáveis, para cada parte, nos recursos hídricos comuns. No entanto, deve ser salientado que em 27 de Setembro de 1995, foi acordada numa reunião de Ministros de Moçambique e do Zimbabwe a captação de água do Rio Pungoé para abastecimento da cidade de Mutare (localizada fora da Bacia do Pungoé). Este acordo foi baseado na conclusão de um Comité Ad-Hoc Zimbabweano, que descobriu ser necessário captar 24 milhões de m 3 por ano para satisfazer as necessidade de consumo de água de Mutare, com a condição de um caudal mínimo de 0.5 m 3 /s ser mantido no ponto de captação. 2.2 Objectivos O principal objectivo deste estudo sectorial é calcular a demanda de água urbana e rural e examinar o estado de saneamento na bacia. A avaliação da demanda de água e caracterização dos sistemas de saneamento associados requerem uma identificação dos assentamentos na bacia, incluindo suas populações. Isso foi feito em conjunto com a avaliação sócio-económica, abordada no Anexo XIII. Como indicado na sub-secção do Relatório de Inicio, algumas zonas remotas e esparsamente povoadas, não foram incluídas na avaliação. Page 7 (43)

14 3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA URBANO E RURAL Page 8 (43)

15 3.1 Abordagem geral A fase da Monografia fornece estimativas da actual demanda de água na Bacia do Pungoé, incluindo projecções provisórias para a futura demanda de água. Uma avaliação mais detalhada da futura demanda de água vai ser feita na fase de Cenários de Desenvolvimento, Fase 2, altura em que a informação sobre o potencial de desenvolvimento na bacia estará disponível. A informação para esta tarefa foi fornecida pelas seguintes organizações: 1. Moçambique 2. Zimbabwe Departamento de Água Rural na Direcção Nacional de Águas (DNA); Direcções Provinciais das Obras Públicas e Habitação de Sofala e Manica; Direcções Provinciais de Indústria de Sofala e Manica; Direcções Provinciais dos Recursos Minerais e Energia de Sofala e Manica; Águas de Moçambique na Beira; Centro de Promoção de Investimento (CPI); Maiores empresas industriais que operam na bacia. Gabinete Central de Estatísticas, Centro de Recenseamento Populacional; Save Catchment, Autoridade Nacional de Águas do Zimbabwe(ZINWA); Sub-bacia do Pungoé; Serviços de Pesquisa e Extensão Agrícola (Arex). Para efeitos do projecto, o sector de abastecimento de água cobre o fornecimento de água doméstico, comercial, mineiro e institucional, nas áreas urbanas e rurais. 3.2 Assentamentos e demografia O estudo sobre os aspectos sócio-económicos identificou assentamentos dentro da bacia e estabeleceu para Moçambique a população por distrito e, para o Zimbabwe, por área de enumeração. A estimativa actual da demanda de água na bacia baseou-se nos dados populacionais. Page 9 (43)

16 3.2.1 Bacia do Pungoé em Moçambique A Bacia do Pungoé em Moçambique cobre parte das Províncias de Sofala e Manica. A bacia é sobretudo caracterizada por assentamentos rurais, com excepção da área urbana Beira/Dondo. A maior parte da população na Bacia do Pungoé em Moçambique é rural, residindo em pequenos assentamentos dispersos. Fora da área metropolitana da Beira e Dondo, somente 18% da população da bacia vive em áreas semiurbanas. Estas são normalmente aldeias, com menos de vinte mil habitantes as quais faltam frequentemente infra-estruturas básicas modernas, incluindo o abastecimento de água. Um assentamento típico localiza-se normalmente ao longo da estrada principal que é o centro da sede distrital. Os centros das vilas são normalmente o foco da actividade comercial, com serviços como abastecimento de água, escolas e centros de saúde. O hinterland é completamente rural com áreas residenciais tradicionais as quais faltam infraestruturas modernas de serviço básico. A Tabela 1 que se segue enumera os distritos e áreas urbanas nas duas províncias que ficam completamente ou parcialmente dentro da bacia e a sua população actual. Tabela 1: População por Distrito/Vila na Bacia do Pungoé em Moçambique para o ano 2003 Província Distrito/Cidade População Cidade da Beira Distrito de Dondo Nhamatanda Gorongosa, Província de Sofala Tica Nhamfimbe Tica Nsato Régulo Candieiro Cheringoma 492 Buzi 997 Outros (Sofala) Total para Sofala Gondola Manica Bárue (Catandica) Macossa Manica Total para Manica TOTAL PARA A BACIA Page 10 (43)

17 Os dados populacionais acima apresentados foram calculados a partir dos resultados do Recenseamento Nacional de 1997 ajustados a taxas de crescimento anual de 3% para as cidades da Beira e Dondo, e 2.6% e 2.8% para as Províncias de Sofala e Manica, respectivamente Bacia do Pungoé no Zimbabwe A maior parte da Bacia do Pungoé no Zimbabwe situa-se no Distrito Rural de Mutasa. Uma parte menor encontra-se no Distrito Rural de Nyanga e inclui largas florestas comerciais não povoadas, o parque nacional e terras de propriedade estatal. Na bacia não existem grandes cidades ou vilas, exceptuando o ponto de crescimento de Hauna. O resto da bacia contem aldeias rurais, pequenos centros de serviço e outras instituições tais como escolas. A Cidade de Mutare recebe água do Rio Pungoé, mas fica fora da bacia. Mutare tem uma licença fixa de extracção de água para uso doméstico, industrial, comercial e institucional. Estimativas populacionais para a Bacia do Pungoé no Zimbabwe foram baseadas nos resultados do Recenseamento Nacional de Estas foram obtidas como parte do estudo sócio-económico a nível das áreas de enumeração. O estudo identificou também assentamentos aldeães e eixos de crescimento na Bacia do Pungoé. O Distrito Rural de Mutasa compreende 27 divisões administrativas, cuja representação distrital é baseada em fronteiras políticas. Cada divisão administrativa é representada por um vereador. Catorze das divisões administrativas localizam-se na Bacia do Pungoé. A distribuição populacional nos distritos depende largamente do uso da terra e é caracterizada por nós populacionais densos ao longo dos rios e em áreas isoladas de terra arável. O terreno é montanhoso e intercalado de vales férteis em que se formam correntes duradoiras. A Tabela 2 que se segue indica a população das divisões administrativas da Bacia do Pungoé no Zimbabwe. Page 11 (43)

18 Tabela 2: População da Bacia do Pungoé no Zimbabwe por Posto Administrativo Divisão administrativa (DA) População 2002 PA 1:Chikomba PA 2: E/H Plantation PA 3: Zindi PA 4: Mandeya PA 5: Muparutsa PA 6: Samanga A PA 7: Samanga B PA 8: Sahumani PA 9: Nyamaende PA 10: Samaringa PA 11: Sanyamandwe PA 19: Chidazembe PA 27: Stapleford 435 TOTAL A maior porção da Bacia do Pungoé no Zimbabwe encontra-se no Distrito Rural de Mutasa. Uma análise demográfica do distrito no seu conjunto baseada no período entre-censo de indica que a população aumentou de para , um mero incremento de 0.9%. Isso não é surpreendente dado que as tendências demográficas no Zimbabwe indicam uma crescente migração rural-urbana ao longo dos anos. Existem também outros factores que influenciam a demografia rural tais como o HIV/SIDA. Assim, é provável que a população rural se mantenha estável ou venha mesmo a decrescer num futuro próximo. Consequentemente, as projecções da demanda de água para as comunidades rurais, exceptuando as áreas de crescimento, não terão, a médio-prazo alguma utilidade. 3.3 Categorias de demanda de água Para a avaliação da demanda de água, os utentes foram agrupados nas três seguintes categorias: 1. Sistemas Urbanos, 2. Sistemas Rurais, 3. Sistemas Rurais de Abastecimento de Água sem Infra-estruturas. Page 12 (43)

19 3.3.1 Sistemas Urbanos Estes sistemas são responsáveis pelo abastecimento de grandes centros urbanos tais como as cidades da Beira e de Mutare. Não existem outros grandes centros urbanos na bacia, exceptuando a área metropolitana da Beira. Tal como referido anteriormente, a cidade de Mutare fica fora da bacia mas extrai uma quantidade fixa de água do Rio Pungoé. A estrutura social dos centros urbanos da bacia e os sistemas de abastecimento de água para Moçambique e Zimbabwe são brevemente descritos a seguir Área Metropolitana da Beira A Área Metropolitana da Beira, está localizada na parte centro-este de Moçambique, no estuário do Rio Pungoé, a cerca de mil quilómetros da Cidade de Maputo. Ela cobre uma área aproximada de 675 km 2. Beira é uma cidade portuária e a segunda área urbana mais importante em Moçambique. O porto manuseia importações e exportações das outras províncias e países vizinhos. Também apoia actividades comerciais e industriais locais, bem como as instituições. A Cidade da Beira tem um enorme potencial de desenvolvimento. A cidade tem as seguintes zonas urbanas: i. A Zona Central ou Cidade de Cimento Esta zona é constituída por edifícios permanentes e infraestruturas modernas de serviço tais como ruas pavimentadas, abastecimento de água doméstico, electricidade, telecomunicações, saneamento e recolha de lixo. É densamente povoada, com áreas demarcadas em sectores residenciais, comerciais e industrial. Contudo, as condições actuais da maior parte de infra-estruturas, incluindo abastecimento de água e saneamento, é precária devido a uma manutenção inadequada e falta de melhoramentos. ii. Área da Manga Esta área compreende instalações sociais, comerciais e industriais modernas. Contudo, as áreas interiores são de carácter rural e escassamente povoadas. Page 13 (43)

20 iii. Área de Inhamizua Esta é uma zona de agricultura de pequena escala. O plano de desenvolvimento para a área de Beira-Dondo reservou grande parte da área para a expansão da Cidade da Beira. iv. Cidade de Dondo Dondo localiza-se a aproximadamente 30 km Norte da Beira. Exceptuando o centro de Dondo, as áreas interiores não têm acesso a uma infra-estrutura moderna. Beira é servida por uma extensa rede de abastecimento que extrai água do Rio Pungoé, aproximadamente 75 km a montante. Uma tomada de água comum no Rio Pungoé abastece a cidade da Beira e Fábrica de Açúcar de Mafambisse. O canal principal da tomada de água bifurca-se para abastecer as plantações de açúcar e a instalação de tratamento para o abastecimento da Beira. Apesar da distância relativamente longa da foz do rio, a influência das marés resulta periodicamente na intrusão de água do mar que atinge a tomada de água para caudais baixos. A amplitude das marés varia entre 1.0 m a 1.5 m na tomada de água, atingindo até 6.5 m na foz do rio. Consequentemente, durante o período de estiagem, em anos muito secos, a intrusão de água do mar afecta a qualidade de água, sendo as bombagens limitadas a poucas horas por dia durante a maré baixa. O sistema de abastecimento da Beira, construído durante os anos 50 e 60, abastece a área metropolitana, que inclui Mutua, Mafambisse e a Vila de Dondo. O sistema compreende as seguintes componentes: Uma instalação de captação no rio; Uma conduta de água bruta; Uma instalação de tratamento dividida em três unidades; Uma conduta de água tratada com várias redes de distribuição. Historicamente a manutenção das instalações de abastecimento de água foi sempre precária resultando em fugas substanciais no sistema numa média equivalente a 50% da água produzida. Estima-se que a maior parte das perdas ocorre nas ligações de serviço e dentro da rede de distribuição. O abastecimento de água para Beira é, desde 1999, operado sob um contrato de gestão com a Águas de Moçambique, um consórcio privado de companhias estrangeiras e moçambicanas. O contrato é valido até Page 14 (43)

21 O sistema de água da Beira abastece aproximadamente 22.5% e 2.7% da população da Beira e Dondo respectivamente, o equivalente a 19% do total da população da área metropolitana. O abastecimento de água para uso doméstico é classificado de acordo com os seguintes tipos de ligação: Tipo de Ligação % da População da Cidade da Beira Domiciliária 10 Torneira no Quintal 3 Fontanário 9.5 A maior parte dos consumidores em Dondo são abastecidos por fontanários. O sector doméstico da Beira tem a maior demanda de água, com o uso nãodoméstico representando 30% do consumo doméstico. Os utentes nãodomésticos incluem indústrias de grande escala tais como cervejeiras (Cervejas de Moçambique), a fábrica de cimento (Cimentos de Moçambique), uma variedade de indústrias de pequena escala e os sectores comercial e institucional Cidade de Mutare A Cidade de Mutare encontra-se fora da Bacia do Pungoé, localizando-se na Bacia de Odzi. No entanto, parte da sua demanda de água é coberta por água bruta da Bacia do Pungoé através de transferência inter-bacias. As quantidades transferidas são limitadas a um máximo de 0.7 m 3 /s por um dispositivo de licença de água, bem como pelo projecto do sistema. Além disso, existe um acordo bilateral entre Moçambique e Zimbabwe que autoriza o Zimbabwe a extrair água do Rio Pungoé para a cidade de Mutare até um máximo de 1 m 3 /s. Todos os caudais até 0.5 m 3 /s continuam pelo rio abaixo, sendo a abstracção afectada somente quando excedem este limite. O desvio para o sistema aumenta de zero para um caudal do rio de 0.5 m 3 /s até um máximo de 0.7 m 3 /s para caudais de 1.2 m 3 /s e superiores. A cidade de Mutare tem uma segunda fonte de água a partir das Barragens de Odzani, na bacia de Odzi. Assim as duas fontes são usadas em conjunto. Devido a variabilidade natural do escoamento do Rio Pungoé e ausência de armazenamento de regularização, a abstracção do rio é variável, dependendo do nível do caudal do rio. O modo normal de operação consiste em usar a água do Pungoé para satisfazer a demanda de base, quando os caudais o permitem. Page 15 (43)

22 A demanda de água para a Cidade de Mutare baseia-se na abstracção máxima permitida de 0.7m 3 /s ( m 3 /dia), apesar de a real abstracção depender dos níveis de caudais no rio Sistemas de Abastecimento Rural Moçambique As vilas, que são normalmente circundadas por comunidades tradicionais aldeãs, são geralmente abastecidas a partir de pequenos sistemas canalizados baseados em furos, poços profundos ou superficiais ou em alguns casos, rios ou nascentes. Só algumas vilas na bacia dependem de abastecimento de água superficial. Os pequenos sistemas canalizados na Bacia do Pungoé em Moçambique são indicados na Tabela 3 a seguir. Tabela 3: Pequenos Sistemas de Abastecimento de Água Rurais na Bacia do Pungoé em Moçambique Vila/Distrito Nhamatanda Muanza Macossa Gorongosa Gondola Catandica (Bárue) Fontes Água subterrânea Água subterrânea Água subterrânea Rio Nhandar Rio Gondola Nascente O abastecimento de água para os consumidores é feito através de ligações em quintais ou fontanários, com poucas ligações domiciliárias. A maior parte das ligações são feitas através de fontanários. A maioria dos sistemas canalizados estão em condições precárias ou inoperacionais devido a falta de manutenção, instalações de tratamento inadequadas e cortes de energia Zimbabwe Na Bacia do Pungoé no Zimbabwe, os sistemas de água canalizados de pequena e média escala abastecem pontos de crescimento e centros de serviço, instituições e aldeias. Todos os sistemas encontram-se localizados no Distrito Rural de Mutasa, sendo a maioria deles operados pela ZINWA. A actividade industrial está limitada a indústrias caseiras de muito pequena escala. Alguns dos sistemas têm estruturas modernas de abastecimento de água tais como pontos de influxo do rio, instalações de tratamento e Page 16 (43)

23 conserva, redes de distribuição, ligações domiciliárias e/ou fontanários, o consumo de água é medido e cobrado. Esses esquemas de fornecimento de água são abaixo indicados na Tabela 4, por divisão administrativa. Tabela 4: Esquemas de Abastecimento de Água com Contador Sistema canalizado Nome do Posto Administrativo Referência Cartográfica Hauna Samanga B VQ Sachisuko Chikomba WQ Honde Army Zindi VQ Zindi Zindi VQ Samanga Samanga B VQ Mpotedzi Sahumani VQ Sahumani Sahumani VQ Existem outros pequenos sistemas de abastecimento de água que fornecem a um número de aldeias e escolas. Muitos destes esquemas foram instalados durante a guerra para abastecer os aldeamentos, eufemisticamente chamados de abrigos, que eram parte da estratégia rodesiana durante a guerra de libertação. Alguns dos esquemas, particularmente os que abasteciam escolas e centros de saúde, foram financiados pelos doadores. Um número de esquemas canalizados foi adoptado pelos aldeões que os operam e mantêm. O consumo de água destes esquemas não é medido. A Tabela 5 que se segue dá uma lista dos pequenos esquemas rurais de abastecimento de água. Page 17 (43)

24 Tabela 5: Esquemas de Abastecimento de Água sem Contador Esquema Posto Administrativo Ward Rio Esquema Canalizado de Honde Povo Samanga Ruda Esquema Canalizado de Chingaira Samanga Ruda Escola Secundária de St Columbus Samanga Ruda Escola Primária e Secundária de Sagambe Eastern Highlands Projecto de Água de Marige Mparutsa - Esquema Canalizado de Mahobo Mandeya - Esquema de Água gravitário de Mupenga Samaringa - Afluente do Nyamukombe As estruturas sociais típicas dos principais esquemas são discutidas a seguir. Eixo de crescimento de Hauna O dinâmico centro comercial de Hauna é um dos designados pontos de crescimento do Distrito de Mutasa (vila rural em desenvolvimento). É o principal centro de promoção de actividades comerciais e agrícolas no fértil Vale de Honde, bem como de serviços governamentais de extensão. Como eixo de crescimento designado, foram tomadas provisões para o desenvolvimento habitacional, institucional, comercial e industrial. Ao longo dos anos, registou-se um crescimento fenomenal nos sectores habitacional e comercial. O período entre 1996 e 2002 registou índices médios de crescimento da demanda de água de aproximadamente 15% para o centro. Espera-se que este índice de crescimento venha a diminuir a curto e médio prazos devido as actuais precárias condições económicas no Zimbabwe. Hauna é servido por um esquema canalizado moderno que inclui uma estação de purificação. A maior parte das áreas habitacionais de baixa e alta densidade têm canalização interna. Existem também hotéis, supermercados e indústrias caseiras, escolas e instituições governamentais. Acampamento Militar de Honde O número de tropas no Acampamento Militar de Honde varia periodicamente, mas assume-se que a média de ocupação do acampamento se mantenha constante, não se esperando que se registe algum crescimento num futuro próximo. Page 18 (43)

25 Fazendas Florestais Comerciais Existem 4 fazendas florestais comerciais no interior da bacia. Estas são as herdades de Chingamwe, Aberfoyle, Stapleford e Katiyo. A herdade de Chingamwe, que é gerida pela Wattle company, estende-se pela Bacia do Pungoé e de Odzi. As herdades florestais tendem a ser escassamente povoadas. Outros Esquemas Canalizados Os restantes esquemas de abastecimento de água cobrem centros de serviço, escolas, centros de saúde e aldeias onde se prevê que a demanda de água se mantenha constante num futuro próximo Sistemas Básicos de Abastecimento de Água As populações rurais dispersas em Moçambique e as aldeias densamente povoadas no Zimbabwe são largamente abastecidas a partir de abstracções directas a partir do rio. Em Moçambique, os poços instalados pelo Governo e ONGs contribuem significativamente para o abastecimento de água dessas comunidades. No Zimbabwe, por causa da natureza perene da maior parte dos rios na Bacia do Pungoé, e da baixa quantidade da água subterrânea retirada, a água superficial é a principal fonte de abastecimento das comunidades aldeãs. 3.4 Estimativas de demanda de água O objectivo primário das estimativas da demanda de água na bacia é o de estabelecer o actual uso das fontes de água e processar essa informação para uso na modelação de recursos hídricos, avaliação de cenários de desenvolvimento e sua inclusão em bases de dados SIG do projecto. A avaliação da demanda é traçada nas subsecções seguintes, separadamente para Moçambique e Zimbabwe, para as três categorias de consumidores acima descritas Moçambique Área Metropolitana da Beira A estimativa da demanda de água para a área metropolitana da Beira foi recentemente calculada num estudo conjunto feita pela Procesl, Consultec e Sanambi, para a reabilitação da rede de distribuição de água e infraestruturas de saneamento. Os resultados desse estudo, que cobriu o período de 2000 a 2020, foram utilizados para estabelecer a demanda de água para a área da Beira para este trabalho. Page 19 (43)

26 Os dados básicos seguintes foram retirados desse estudo: população, consumo per capita, uso global de água, tipos de ligações de abastecimento de água doméstica, número de habitantes para cada tipo de ligação. A demanda de água presente e futura do sistema de abastecimento da Beira foi estimada como se segue: 1. Foi adoptada a actual média de perdas de 50% com base nos dados fornecidos pelas Águas de Moçambique. 2. Observações de campo indicam que as medidas de redução das perdas de água não serão provavelmente tão eficazes como projectado por estudos anteriores. Tinha sido anteriormente indicada uma redução de 15% ao longo de 20 anos, que foi posteriormente revista para 35% para este projecto para o ano Isso porque, na prática, é difícil atingir uma redução de perdas abaixo de 25%, mesmo em sistemas de abastecimento de água bem desenvolvidos e controlados. 3. Foi adoptado para este projecto, a partir de estudos anteriores, um consumo per capita de 125 litros por pessoa por dia (l/p/d) para uma ligação domiciliária. 4. Para ligações de torneira no quintal e fontanários adoptou-se 50 l/p/d e 30 l/p/d respectivamente. 5. Em relação aos aumentos na demanda de água do sistema, assumiu-se que a proporção da população ligada ao abastecimento de água vai aumentar dos actuais 20% para 70% ao longo do período de 2003 a A estimativa do aumento da cobertura na Beira foi baseada no recente estudo de efectuado pela DHV/SEED para o FIPAG, sobre a expansão da rede de abastecimento de água nas cinco maiores cidades de Moçambique. A Tabela 6 que se segue dá um resumo da estimativa do total da demanda de água do sistema de abastecimento de água da Beira para o período 2003 a 2023, em intervalos de 5 anos. Page 20 (43)

27 Tabela 6: Demanda de água para o Sistema de Abastecimento da Beira para o período 2003 a 2023 Ano Demanda de água (m 3 /dia) O Apêndice 1 dá as opções de demanda de água do sistema, por categoria de ligação Área Rural 1. Necessidade Actual de Água Devido à baixa cobertura dos sistemas de abastecimento de água nas áreas rurais da Bacia do Pungoé em Moçambique, as estimativas da demanda de água foram baseadas na premissa de que uma vila com mais de habitantes deveria ser abastecida por um sistema canalizado. A demanda de água para esses centros, incluindo aqueles que já possuem algum sistema canalizado, foi calculada de acordo com os seguintes critérios: 1. Para todos os outros distritos, 40% da população é abastecida por um sistema canalizado, excepto para Muanza, para onde os dados fornecidos pela DPOPH de Sofala indicam que 61% da população é abastecida por um sistema canalizado. 2. A população coberta por um sistema canalizado é abastecida através dos seguintes tipos de ligação: Ligações domiciliárias - 4% Ligações para quintal - 8% Fontanários - 28% 3. Uma Ligação domiciliária ou de torneira no quintal cobre 6 pessoas, enquanto uma fontanário cobre 500 pessoas, 4. O consumo per capita para cada ligação é o seguinte: Ligação domiciliária l/p/d Ligação de torneira no quintal - 50 l/p/d Fontanário - 30 l/p/d 5. A demanda não-doméstica é 8% da demanda doméstica; 6. Perdas do sistema são equivalentes a 40% da demanda de água doméstica, excepto para Catandica onde os dados dão indicação de perdas de 60%. 7. A população não abastecida pelo sistema tem um consumo per capita de 10 l/p/d. Page 21 (43)

28 A demanda de água para áreas rurais esparsamente povoadas foi calculada com base nos seguintes critérios: 1. Cerca de 40% da população é abastecida por uma fonte formal de abastecimento (fontanários). 2. A população abastecida tem um consumo per capita de 30 l/p/d. 3. O resto da população é abastecida por abstracções directas dos rios ou poços, por vezes muito distantes das áreas residenciais, com um consumo per capita de 5 l/p/d. A actual demanda de água da bacia por distrito para sistemas básicos sem infra-estruturas é resumida na Tabela 7 que se segue. Tabela 7: Estimativa Actual da Demanda de Água para Sistemas sem Infra-estruturas em Moçambique Distrito Demanda de água actual em m 3 /dia Vilas e aldeias com mais de 20,000 pessoas Aldeias escassamente povoadas Total Cobertas Não Cobertas Total Cobertas Não Cobertas Total Gorongosa Muánza Nhamatanda Tica Nhamfimbe Tica Nsato R. Candieiro Outros (Sofala) Gondola Bárue (Catandica) Macossa Manica Total Futura Necessidade de Água As previsões da futura necessidade de água de sistemas rurais em Moçambique é dificultada pela ausência de planos de desenvolvimento para a região, para os sectores residencial, industrial, comercial e institucional. O principal objectivo da Fase 2 do Projecto é formular cenários de desenvolvimento para a bacia, a partir do qual será traçado um roteiro para o Page 22 (43)

29 desenvolvimento futuro. Apesar disso, um prognóstico provisório da demanda de água na Bacia do Pungoé em Moçambique é apresentado a seguir. A Politica Nacional de Águas tinha como meta atingir uma cobertura de provisão de água potável de 40% em À luz desta meta política, e com os recentes desenvolvimentos na provisão de infra-estruturas de abastecimento de água desde o fim da guerra de desestabilização, foram adoptadas as seguintes metas para a cobertura de abastecimento de água para o horizonte de planificação até 2023: 65% de consumidores abastecidos por pequenos sistemas canalizados para as comunidades onde esquemas já existem, excepto para Muanza (cerca de 75%), porque os dados fornecidos para 2003 já são mais elevados (61%) 60% para todas as outras vilas e aldeias. Com base em dados do INE, assumiu-se índices de crescimento populacional de 2.6% e 2.8% para Sofala e Manica, respectivamente. O Recenseamento de 1997 foi adoptado como base para as projecções anuais. A demanda de água futura estimada para os sistemas rurais de abastecimento de água para o ano 2003 na Bacia do Pungoé em Moçambique, é indicada a seguir na Tabela 8. Page 23 (43)

30 Tabela 8: Demanda de Água Projectada para Sistemas Rurais em Moçambique (estimativas preliminares) Distrito Demanda de água projectada para o Ano 2023 em m 3 /dia Vilas e aldeias com mais de 20,000 pessoas Aldeias escassamente povoadas Total Cobertas Não Cobertas Total Cobertas Não Cobertas Total Gorongosa Muánza Nhamatanda Tica Nhamfimbe Tica Nsato R. Candieiro Outros (Sofala) Gondola Bárue (Catandica) Macossa Manica Total Zimbabwe Abastecimento de Àgua para a Cidade de Mutare Tal como referido anteriormente, não existem grandes centros urbanos no interior da Bacia do Pungoé no Zimbabwe. Contudo, a Cidade de Mutare obtém parte do seu abastecimento bruto de água do Rio Pungoé, através de uma transferência interna de caudais. A abstracção é limitada a um máximo fixo de 0.7m 3 /s. Consequentemente, a demanda de água para a Cidade foi estabelecida com base na abstracção máxima permitida de 0.7m 3 /s Sistemas de Abastecimento de Água Rurais As fontes predominantes de abastecimento de água para a maioria das comunidades da bacia são as numerosas linhas de água perenes que originam do sistema montanhoso de Nyanga. Esta água é usada para a irrigação e consumo doméstico. As águas subterrâneas não são fontes importantes visto que a região tem um potencial limitado e, para além disso, existe em abundância água superficial que é de boa qualidade. Não existem informações fidedignas sobre o número de furos e poços familiares na Bacia do Pungoé no Zimbabwe por causa da ausência de registos sólidos. Os furos Page 24 (43)

31 são geralmente instalações com bombas manuais que servem os pequenos centros comerciais, hospitais, escolas e algumas constelações de aldeias. A água superficial é abstraída directamente da corrente através de vasilhas ou através de estruturas de tomada de água no rio, adequadamente construídas ou improvisadas, para aquedutos ou canais de gravidade que conduzem frequentemente a zonas de irrigação. A mesma água é usada para o consumo doméstico. Actividades de lavagem são geralmente feitas directamente nos rios. Esta é uma prática comum em todas as comunidades rurais da bacia com excepção de Hauna, e possivelmente algumas escolas, centros de serviço e algumas aldeias com abastecimento comunal de água canalizada. A maioria dos esquemas desenvolvidos são operados pela ZINWA Save, sendo o abastecimento de água para Hauna o maior de todos. Os esquemas abastecem água aos pontos de crescimento e centros de serviço. O consumo de água é medido, o que permite estabelecer a demanda de água a partir de registos de consumo. Outros esquemas canalizados desenvolvidos estão ligados a projectos de irrigação. O consumo primário de água destes esquemas, onde a irrigação é a componente predominante, foi estimada a partir de estatísticas populacionais. As fontes de abastecimento de água doméstica para as aldeias são normalmente tomadas improvisadas ou represas em alvenaria que desviam a água para condutas ou canais de gravidade, principalmente para irrigação. A mesma água é usada para consumo doméstico. A demanda de água para estes esquemas foi avaliada a partir de estatísticas populacionais. Uma das características do sistema de abastecimento de água na Bacia do Pungoé no Zimbabwe é a de que uma vez que a água atinja os rios a jusante do Pungoé e Honde, já não é mais acessível para uso primário pela maioria dos utentes por causa da necessidade de bombagem. A abstracção destes dois rios importantes é tipicamente para esquemas canalizados de irrigação, cujo uso é registado sob o sistema de licenças de água do Zimbabwe. Em 1999 foi feito um estudo nas terras comunais de Mhondoro, do Distrito de Chegutu para estabelecer o consumo doméstico per capita de água (First WaterNet Symposium). Baseado na água trazida para casa para cozinhar, lavar a loiça, beber e tomar banho, o consumo per capita foi estimado em 16 l/pessoa/dia. Este foi o número adoptado para estimar a demanda de água primária para as aldeias onde não existem contadores de abastecimento de água. 1. Demanda de água actual A abordagem adoptada para estimar a demanda de água na Bacia do Pungoé no Zimbabwe facilita a modelação dos recursos hídricos e a criação da base Page 25 (43)

32 de dados do SIG do projecto, através do estabelecimento de nós de água na rede do sistema de recursos hídricos. Ao contrário da situação actual em Moçambique, isto é possível devido à disponibilidade de dados populacionais mais refinados de acordo com área de enumeração. As linhas gerais da abordagem são indicadas a seguir. i. A bacia foi dividida em áreas de demanda de água com base nos principais afluentes dos rios Pungoé e Honde. Esses são ilustrados no mapa na Figura 1 a seguir. As áreas de demanda de água mapeadas são ligadas aos dados dos respectivos atributos, que dão o nome de cada área de demanda de água. ii. A cada área de demanda de água é atribuída um nó de demanda de água, que é representado no mesmo sítio. Especifica-se uma referência UTM para cada nó. iii. A população que fica dentro de cada área de demanda de água é estimada a partir da população da área de enumeração (AE) do recenseamento de 2002, e é um atributo para cada área no SIG. iv. Para as comunidades rurais (i.e. aldeias não ligadas a esquemas de abastecimento de água com contadores), o consumo dentro de cada área de demanda de água foi calculado, com base num consumo per capita de 16 l por dia e a população abarcada por essa área. No SIG do projecto, atribuir-se-á a cada nó como dado do atributo calculado. v. A demanda de água para cada esquema de abastecimento contado é obtida do volume do total das leituras para a água bombeada da fonte e atribuída a cada nó como atributo. vi. Para a Cidade de Mutare, a abstracção da bacia é calculada baseado no limite aplicável de 700 l/s, e atribuído ao respectivo nó de demanda de água. vii. A demanda de água para todas as categorias dentro de uma área de demanda de água é adicionada e o seu total atribuído ao respectivo nó de demanda de água. Os resultados são resumidos na Tabela 9 que se segue, que contém os seguintes dados e informação: O nome da área de demanda de água; Localização do nó de demanda de água em relação à rede do sistema; A demanda de água para comunidades rurais aldeãs (esquemas sem contadores); A demanda de água para esquemas canalizados; O total da total demanda de água para cada nó. Page 26 (43)

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