I-101 RELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE POPULACIONAL E A CARGA ORGÂNICA AFLUENTE AO RESERVATÓRIO DO IRAI

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1 I- RELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE POPULACIONAL E A CARGA ORGÂNICA AFLUENTE AO RESERVATÓRIO DO IRAI Soraia Marcela Freire () Acadêmica do curso de graduação em Engenharia Ambiental da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Harry Alberto Bollmann () Engenheiro Civil, Mestre em Engenharia (Hidráulica e Saneamento) pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP em 987, Doutor em Engenharia (Engenharia de Recursos hídricos e Saneamento Ambiental) pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor dos Cursos de Graduação em Engenharia Ambiental e Mestrado em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Endereço () : Rua Deputdo Chafic Curi, 7 Vista Alegre Curitiba PR CEP: Brasil Tel: (4) harry.bollmann@pucpr.br. RESUMO Este estudo tem como objetivo geral a observação da influência da densidade populacional na carga orgânica afluente ao reservatório do Irai, a partir dos seus tributários principais (Rios Canguiri, Timbú, Cercado e Curralinho). Organizou-se os dados de qualidade físico-química dos mananciais monitorados de modo a caracterizar as séries históricas dos parâmetros analisados. Com a aquisição, no IBGE, da base de dados da contagem populacional do Censo e mapas associados à Bacia Hidrográfica do Rio Iraí, conheceu-se a população em cada setor censitário, e procedeu-se à determinação da densidade populacional para cada bacia contribuinte. A partir daí, obtiveram-se gráficos de correlação entre a densidade populacional observada nas sub-bacias formadoras do sistema Iraí e os valores medianos dos parâmetros físico-químicos de qualidade das águas nestas sub-bacias. Dentre as variáveis analisadas, as que se mostraram sensíveis com o aumento populacional foram: Demanda Bioquímica de Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, Fósforo Total, Fósforo Reativo Total, Nitrogênio Orgânico, Nitrogênio Amoniacal, ph, Sólidos Dissolvidos Totais, Oxigênio Dissolvido, Condutividade e Porcentagem de Saturação de Oxigênio. Os elementos que mais se correlacionaram com a densidade populacional são em grande parte originados pelo lançamento de esgotos domésticos, e limitantes para a qualidade das águas para abastecimento público. Pôde-se verificar uma relação direta da densidade populacional e a presença de esgotos não tratados nos corpos d água. A baixa densidade populacional nas áreas de drenagem das bacias hidrográficas e o alto nível de atendimento de coleta e tratamento de esgotos, além da coleta e disposição final dos resíduos sólidos é essencial para a manutenção da qualidade das águas utilizadas para abastecimento público em regiões de mananciais. PALAVRAS-CHAVE: Urbanização; Qualidade da Água; Densidade Populacional; Carga orgânica. Reservatório do Irai. INTRODUÇÃO A justificativa para execução desta pesquisa baseia-se na observação de que o processo de eutrofização em reservatórios, com a ocorrência de intensas florações de algas, é conseqüência de complexas inter-relações entre vários fatores climatológicos, hidrológicos, morfológicos, físico-químicos e biológicos que ocorrem tanto na área de drenagem da bacia hidrográfica, quanto no próprio reservatório. Nos reservatórios de abastecimento público da Cia. de Saneamento do Paraná SANEPAR, localizados no Alto, apresentam-se condições favoráveis à ocorrência de florações de algas com a conseqüente degradação da qualidade das suas águas, as quais são consideradas, hoje, estratégicas para o abastecimento público da Região Metropolitana de Curitiba. Dentre estes fatores, a disponibilidade de macro-nutrientes tem sido apontada como chave para deflagrar os eventos de florações. Neste aspecto, a diminuição da carga de macro-nutrientes nos tributários principais do Reservatório do Irai (rios Canguiri, Timbú, Cercado e Curralinho) é considerada fundamental para o controle dos gêneros Anabaena spp e Microcystis spp, responsáveis pelas florações ocorridas (Figura ). A resolução deste problema tem como premissa básica o gerenciamento de ações visando a melhoria das condições das ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

2 águas do reservatório, principalmente no que concerne ao controle do Fósforo, que é o macro-nutriente limitante ao crescimento das algas. CAMPINA GRANDE DO SUL COLOMBO RIO TIMBU BR 6 RIO CANGUIRI QUATRO BARRAS RIO CERCADO RESERVATÓRIO DO IRAI PINHAIS RIO CURRALINHO PIRAQUARA Figura Bacia Hidrográfica do Rio Irai mostrando seu Reservatório de Abastecimento e seus Principais Tributários Estudo anterior (BOLLMANN e FREIRE, 3) evidenciou que a principal fonte pontual dos macronutrientes responsáveis pelas florações de cianobactérias no reservatório do Iraí provém do lançamento de esgotos domésticos sem tratamento nos seus tributários principais, demonstrando a possibilidade da existência de uma relação entre a densidade populacional e a qualidade das águas superficiais. A OCUPAÇÃO URBANA E A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS Para PORTO (99), já há algum tempo associa-se a ocupação urbana à poluição dos corpos d água devido aos esgotos domésticos, não ou parcialmente tratados, e despejos industriais. Mais recentemente, percebeu-se também que parte dessa poluição tem uma outra origem: o escoamento superficial das águas de chuva sobre áreas impermeáveis e em redes de drenagem. A literatura tem demonstrado que sua não é melhor que o efluente de um sistema de tratamento secundário de esgotos domésticos, e depende de vários fatores: da limpeza urbana e sua freqüência, da intensidade das precipitações e de sua distribuição temporal e espacial, da época do ano e do tipo de uso da área urbana. O escoamento das águas de chuva carrega materiais orgânicos e inorgânicos suspensos ou solubilizados para os mananciais, aumentando significativamente sua carga de poluentes. A origem destes poluentes é diversificada, e contribuem para seu aparecimento a abrasão e o desgaste das vias públicas pelo tráfego veicular, o lixo acumulado nas ruas e calçadas, os resíduos orgânicos de pássaros e animais domésticos, as atividades de construção, resíduos de combustível, óleos e graxas automotivos, poluentes atmosféricos etc. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

3 Dentre os materiais contaminantes, estão os provenientes do desgaste da pavimentação de vias, veículos automotores (vazamento de combustíveis, lubrificantes, fluídos hidráulicos, finas partículas do desgaste de pneus, forros quebrados, emissão de descarga, lama, ferrugem, componentes quebrados por vibrações ou impacto), vegetação (folhas, pólen, casca de árvores, galhos, sementes, frutas, gramíneas), lixo (materiais de embalagem, entulho de plantas, restos de comida, resíduos de animais e pássaros), poeira, areia, cascalho, produtos agrícolas e de petróleo. A estes poluentes, podem ser acrescentados os sedimentos de locais em construção, a erosão de canais abertos de drenagem e diques, além dos efluentes de sistemas sépticos defeituosos ou inoperantes. Desde os trabalhos de Whipple et al. (974) apud WEEKS (98), observa-se que a poluição oriunda do escoamento superficial varia menos com a área da bacia, sendo função sobretudo da concentração das atividades de comércio, indústria e habitação. Ademais, a quantidade e a natureza do lixo de rua varia com o uso do solo, população, intensidade de tráfego, dentre outros fatores. Indústria, comércio e residências, nesta ordem, apresentam as mais altas cargas contribuintes de contaminação. O significado da poluição urbana difusa deve ser determinado no contexto de condições localizadas, não sendo um fenômeno amplo ou completamente generalizável. Em bacias com ocupação predominantemente urbana, o enriquecimento por nutrientes é uma das principais causas de degradação da água. Podem estimular o crescimento de algas ou plantas aquáticas que, por conseguinte, desequilibrarão a oferta de oxigênio dissolvido, reduzindo a diversidade biológica e prejudicando o uso para o abastecimento. A estimativa da carga de nutrientes oferece um indicativo do grau de repercussão favorável de medidas de controle adotadas sobre as águas de drenagem, por sua maior ou menor participação no aporte global. SCHUELER e HERSON-JONES (99) apresentam o efeito da cobertura impermeável da área drenagem de uma bacia em relação ao aporte anual de nitrogênio e fósforo. Complementam esta relação apresentando níveis normais destes nutrientes em condições naturais (bacias não ocupadas) e estabelecem indicativos de variação destas cargas considerando a adoção de medidas estruturais de controle. CAMPANA e TUCCI (994) apresentam uma relação entre a densidade populacional, que é um dos principais parâmetros de planejamento urbano, e a percentagem de áreas impermeáveis da bacia hidrográfica ocupada. Esta relação foi obtida com base em dados de bacias hidrográficas das Regiões Metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba (Figura ). PERCENTAGEM DA ÁREA IMPERMEÁVEL (%) DENSIDADE POPULACIONAL (hab/ha) Figura Influência da Densidade Populacional na Impermeabilização da Área de Drenagem de Bacias Hidrográficas (Fonte: CAMPANA e TUCCI, 994) Pela análise da figura, percebe-se que o aumento da impermeabilização do solo nos centros urbanos está definitivamente associado à densidade populacional, e conseqüentemente, aos problemas de drenagem das águas dos rios. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 MATERIAIS E MÉTODOS As atividades relacionadas ao monitoramento dos tributários ao reservatório do Iraí envolveram a coleta quinzenal de amostras de água durante o período de meses e a determinação físico-química laboratorial dos seguintes parâmetros: DBO (mg/l), DQO (mg/l), Fósforo Total (mg/l), Fósforo Reativo Total (mg/l), Nitrogênio Amoniacal (mg/l), Nitrogênio Orgânico (mg/l), Nitrito (mg/l) e Nitrato (mg/l). Adicionalmente foram analisados: ph, Sólidos Suspensos Totais (mg/l), Sólidos Dissolvidos Totais (mg/l), Oxigênio Dissolvido (mg/l), Temperatura da Amostra ( o C), Temperatura do Ar ( o C), Turbidez (UT), Concentração de Manganês (mg/l), Concentração de Ferro (mg/l), Concentração de Zinco (mg/l), Condutividade (ms/cm) e Porcentagem de Saturação de Oxigênio (%). Todos os procedimentos foram realizados de acordo com os pressupostos estabelecidos no Standard Methods for the Examination o fwater and Wastewater (APHA et al., 99). Com o término das coletas de campo, organizou-se os dados em planilha eletrônica de modo a caracterizar as séries históricas para cada parâmetro analisado bem como a obtenção estatística da tendência central dos dados e sua variabilidade. Foram realizadas as curvas de correlação entre qualidade das águas e a densidade populacional para os quantis: P, ( percentil ou primeiro quartil); P, (mediana ou segundo quartil); P,7 (7 percentil ou terceiro quartil). Complementarmente, foram adquiridos com verbas do projeto, os seguintes materiais: Base de dados do IBGE com a contagem populacional, compreendendo os Setores Censitários do Ano de associados à Bacia Hidrográfica do Rio Iraí dentro dos Municípios de Piraquara, Pinhais, Quatro barras e Colombo; Mapa plani-altimétrico da área da Bacia Hidrográfica do Rio Iraí; Imagem de satélite SPOT com resolução x metros da Região Metropolitana de Curitiba. Com a junção, em uma única base cartográfica, dos mapas setoriais dos municípios pertencentes a Bacia Hidrográfica do Rio Iraí e com a base de dados adquirida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, do Censo, foi possível conhecer a população em cada sub-bacia tributária ao Reservatório do Iraí. A partir daí escolheu-se algumas variáveis referentes a informações sócio-econômicas da população para cada uma das sub-bacias tributárias com a finalidade de estimar a situação da bacia e não do município como um todo. As variáveis analisadas por setor censitário, para cada sub-bacia, foram: Domicílios: número total, total particular permanente, total particular improvisado e coletivo; Abastecimento de água: rede geral, local (poço, nascente); Esgotos: rede geral, local (fossa, vala, outras); Lixo: coletado (diretamente ou indiretamente), queimado, enterrado, jogado, outros; Total de Habitantes de cada sub-bacia. Como atividade subseqüente trabalhou-se os dados censitários de modo a permitir a obtenção das correlações entre densidade populacional e qualidade das águas. Por fim, realizou-se através de gráficos de correlação dos dados. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Tabela mostra os dados obtidos de densidade populacional e de qualidade das águas dos quatro principais tributários ao reservatório do Rio Irai: rios Canguiri, Timbú, Cercado e Curralinho. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Tabela Dados Obtidos no Monitoramento dos Tributários Principais ao Reservatório do Iraí Bacia Hidrográfica Área (Ha) População 3 (hab) Densidade Pop 3 (hab/ha) Curralinho Cercado Canguiri Timbú ,8 4,9 6,, P%,43, 3,96 3,3 DBO (mg/l) P%,64, 4,4 4,4 P7%,9,6 6,73 6,8 P% 6,9 6, 7, 9,37 DQO (mg/l) P%, 4,4,3 3,69 P7%,38 33,47 4,68 38,36 P%,,7,,67 Fósforo Total (mg/l) P%,3,8,7,86 P7%,39,33,98,44 P%,8,4,,8 Fósforo Reativo Total (mg/l) P%,9,7,4,4 P7%,4,8,3,7 P%,9,9,4,9 Nitrogênio Amoniacal (mg/l) P%,7,,,98 P7%,39, 3,6 4,36 P%,8,3,49,88 Nitrogênio Orgânico (mg/l) P%,39,43,78,4 P7%,74,9,37, P%,,,,4 N Nitrito (mg/l) P%,3,,9, P7%,9,4,9, P%,7,34,,93 N Nitrato (mg/l) P%,6,9,3 P7%,3,,,7 P% 6,33 6,3 6,93 6,8 ph (mg/l) P% 6,6 6,7 7 7 P7% 6,8 6,8 7,8 7 P% 7, , SST (mg/l) P% 3, 4 P7% 8,3 3 6 P% ,3 78, SDT (mg/l) P% P7% 6, 6,8 8 P% 6,73,8,7 3, OD (mg/l) P% 7,6 6,9 4,,3 P7% 8,8 7,7,8 6,6 P% 4,9 6,4 6,8 7,3 Temperatura da Amostra o C P% 7, 8,4 7,8 9 P7%,6,3,8 P%, Temperatura do Ar o C P% 4 3 3, P7% ,6 P%,6,6 Turbidez (UFT) P% 8, 4,8 9, 6 P7% 3, 9,3 3,8 38, P%,6,6,9,3 Concentração de Mn (mg/l) P%,8,8,, P7%,9,9,3,3 P%,,3,7,77 Concentração de Fe (mg/l) P%,9,7,6, P7%,33,94,,4 P%,,6,, Concentração dezn (mg/l) P%,,7,,6 P7%,6,7,6,8 P% 38, Condutividade (ms/cm) P% 43,, 6, 44 P7% 48,8 6 74,8 6,4 P% ,3 4,7 % de Saturação P% 8 77,3 3 7,9 P7% 8,4 78, 6 73,8 Com base na mediana dos dados da Tabela, e o seu desvio interquartílico, elaborou-se os gráficos de correlação entre as variáveis da qualidade das águas monitoradas e a respectiva densidade populacional (Figuras 3 a ). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

6 DBO (mg/l) Figura 3 Densidade Populacional e DBO Fósforo Reativo Total (mg/l) Nitrogênio Amoniacal (mg/l),8,7,6,,4,3,, Figura Densidade Populacional e Fósforo Reativo Total 4, 4 3, 3,,, Figura 7 Densidade Populacional e Nitrogênio Amoniacal DQO (mg/l) N Nitrito (mg/l) Figura 4 Densidade Populacional e DQO Nitrogênio Orgânico (mg/l),,, Figura 6 Densidade Populacional e Nitrogênio Orgânico,,8,6,4,,,8,6,4, Figura 8 Densidade Populacional e Nitrogênio Nitrito, 7,4 N Nitrato (mg/l),, ph (mg/l) 7, 7 6,8 6,6 6,4 Figura 9 Densidade Populacional e Nitrogênio Amoniacal 6, Figura Densidade Populacional e ph ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 OD (mg/l) Temperatura Ar ( o C) Condutividade (ms/cm) Figura Densidade Populacional e Oxigênio Dissolvido Figura 3 Densidade Populacional e Temperatura do Ar Figura Densidade Populacional e Condutividade Elétrica % de Saturação (%) Figura Densidade Populacional e Porcentagem de Saturação de Oxigênio Temperatura Amostra ( o C) Turbidez (UFT) Figura 4 Densidade Populacional e Temperatura da Água Figura 6 Densidade Populacional e Turbidez 3 SDT (mg/l) SST (mg/l) Figura 7 Densidade Populacional e Sólidos Dissolvidos Totais Figura 8 Densidade Populacional e Sólidos Suspensos Totais ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Concentração Mn (mg/l),3,3,,,,, Figura 9 Densidade Populacional e Manganês Concentração Fe (mg/l) 3,,, Figura Densidade Populacional e Ferro Concentração Zn (mg/l),9,8,7,6,,4,3,, Figura Densidade Populacional e Zinco O comportamento dos valores medianos da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO) em relação à densidade populacional foi semelhante para os rios: Curralinho, Canguiri e Timbú (Figuras 3 e 4). Existiu um significativo aumento da concentração da DQO em relação a DBO no Rio Cercado (6, hab/ha). Esta variação pode indicar a existência de compostos orgânicos não facilmente degradados pelos microrganismos decompositores, ou seja, a presença da demanda recalcitrante de carbono sendo lançado no rio. A Figura, relacionando dados de DQO com DBO confirma esta hipótese. 4, Relação entre DBO e DQO 3, 3, Re laçõe s DBO/DQO para es gotos domésticos (VON SPERLING,996) DBO (mg/l),,,, Canguiri Timbú Cercado Curralinho,,,,,,, DQO (mg/l) Figura Correlação dos dados de DQO e DBO Observa-se no gráfico da Figura que houveram eventos onde a relação DQO e DBO se afastou da comumente encontrada para esgotos domésticos em todas as 4 sub-bacias (Canguiri, Timbu, Cercado e Curralinho). Entretanto, para o caso do Cercado, praticamente todos os dados apresentaram este comportamento. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Segundo VON SPERLING (996), para esgotos domésticos brutos, a relação DQO/DBO varia em torno de,7 a,4. A Figura indica que a relação DQO / DBO é muito alta e que há mais DQO do que DBO se houvesse apenas esgotos domésticos presentes nos rios contribuintes. A significativa presença da DQO indica que a quantidade de carbono lançada ao rio, em sua maioria é recalcitrante (portanto resulta em DQO e não é medida pela DBO), ou existe a presença de compostos interferentes nos ensaios de DBO, que por ser um ensaio microbiológico, é afetado pela presença de poluentes tóxicos ou inibidores da ação micro orgânica. Deste modo, para o Iraí, a quantidade de carbono lançada ao rio é mais eficientemente estimada pela DQO do que pela DBO. Observou-se também um comportamento muito semelhante entre as curvas de correlação dos parâmetros: Oxigênio Dissolvido (Figura ) e a Porcentagem de Saturação de Oxigênio (Figura ). A relação existente entre estes parâmetros também foi observada ao relacionar os valores de Oxigênio Dissolvido com a Porcentagem de Saturação, como mostra a Figura 3. OD (mg/l) Relação entre OD e % de Saturação Canguiri Timbú Cercado Curralinho,, 4, 6, 8,, % de Saturação (%) Figura Correlação dos dados de OD e Porcentagem de Saturação de O O Potencial de Hidrogênio (ph), também mostrou-se bom indicador da presença de esgotos sanitários nos corpos d água. A presença de matéria orgânica aumenta a alcalinização e conseqüentemente o ph, favorecendo a existência de florações de algas. Também existiu comportamento semelhante entre as curvas de correlação dos Sólidos Dissolvidos Totais e a Condutividade Elétrica com a densidade populacional (Figuras e 7). Dentre os dois parâmetros, a Condutividade Elétrica tem a vantagem de expressar o resultado da análise em leituras imediatas em campo. A Figura 4.3 mostra o comportamento dos rios contribuintes a bacia e a relação existente entre as variáveis de Sólidos Dissolvidos Totais (SDT) e a Condutividade Elétrica. Relação entre SDT e Condutividade Elétrica SDT (mg/l) Canguiri Timbú Cercado Curralinho,,,,,, 3, 3, 4, Condutividade Elétrica (ms/cm) Figura 3 Correlação dos dados de SDT e Condutividade Elétrica ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 A Figura 6 apresenta a correlação entre a Turbidez da água com a densidade populacional. De acordo com BELTRAME (994), a densificação urbana gera a remoção da cobertura vegetal, que é um dos fatores responsáveis pelo controle da erosão do solo e um maior carreamento dos sólidos para os rios, aumentando desta forma não apenas a Turbidez nos corpos d água, mas também os sólidos transportados pelo sistema de drenagem da bacia. A presença do Ferro nas águas naturais pode ser conseqüência da sua lixiviação quando esse elemento, que se encontra no solo, entra em contato direto com o escoamento sub-superficial. Posteriormente, em contato com o oxigênio, o Ferro forma precipitados dentro dos corpos d água, tendendo a reduzir sua concentração no meio líquido. Esta ocorrência pode ser observada em áreas das sub-bacias dos rios Curralinho e Cercado como mostram imagens das Figuras 4 e. Figura 4 Rio Cercado com precipitação do Ferro no interior do corpo do d água Figura Rio Curralinho com precipitação do Ferro no interior do corpo d água Nenhum dos quatro tributários apresentou valores medianos de Ferro enquadrados nos limites estabelecido pela Resolução CONAMA n 37/ para águas naturais de classe (,3 mg/l) Embora existiu correlação entre concentrações de Manganês e Ferro com o aumento da densidade populacional (Figuras 9 e ) este fator não é decorrente da eliminação pelo organismo humano. A eliminação de Ferro pelo organismo humano é muito baixa, pois somente cerca de % é eliminado pela urina, pelas fezes e transpiração (OMS,987). O comportamento das curvas de tendência dos macro-nutrientes em relação a densidade populacional foi semelhante para: Fósforo Total, Fósforo Reativo Total, Nitrogênio Amoniacal, Nitrogênio Orgânico (Figuras, 6 e 7), o que demonstra a correlação da presença da carga orgânica com o aumento da densidade populacional na bacia. CONCLUSÕES Com base no trabalho realizado, concluiu-se que: A presença da carga orgânica nos principais tributários do Reservatório de Abastecimento do Rio Irai demonstra a necessidade de um controle populacional, e a melhoria da cobertura sanitária quanto à coleta e tratamento efetivo dos esgotos sanitários gerados, bem como dos resíduos sólidos. A falta de eficiência destes serviços gera a necessidade da sua disposição local, comprometendo direta ou indiretamente a qualidade das águas dos mananciais superficiais. As variáveis físico-químicas que se mostraram mais sensíveis em relação à densidade populacional foram a DBO, DQO, Fósforo Reativo Total, Nitrogênio Orgânico, Nitrogênio Amoniacal, a Condutividade Elétrica, e os Sólidos Dissolvidos Totais. Apesar de o ph ter demonstrado claramente a tendência de alcalinização do meio, a variação observada para densidades populacionais entre,8 e hab/ha foi considerada pequena (aproximadamente, unidades de ph). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

11 Com a análise dos parâmetros e sua correlação com a densidade populacional foi possível observar que os elementos que se mostraram sensíveis com o aumento da densidade populacional estão presentes ou possuem relação com a presença de esgotos domésticos nas águas, portanto limitantes para a qualidade das águas para abastecimento público. Para que a água utilizada no abastecimento público seja de qualidade, é necessária a baixa ocupação urbana nas áreas de drenagem das bacias hidrográficas. O controle populacional para a sub-bacia do Rio Timbú deve ser prioritária por possuir a maior densidade populacional dentre as sub-bacias monitoradas, com uma população de 3 habitantes e densidade populacional de hab/ha no ano de 3. O alto nível de atendimento por serviços de coleta e tratamentos de esgotos, além da coleta e disposição final dos resíduos sólidos também é essencial para a manutenção da qualidade das águas utilizadas para abastecimento público em regiões de mananciais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. APHA; AWWA e WEF. Standard Methods for the Evaluation of water and wastewater. 9 th Ed., Washington D.C., USA, 99, 6p.;. BELTRAME, A. V. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas: modelo e aplicação. Ed. da UFSC, Florianópolis, SC, 994, p.; 3. BOLLMANN, H. A. e FREIRE, S. M. Carga de Macro-Nutrientes nos Tributários e Qualidade Físico- Química no Reservatório do Iraí. In: Anais do III Seminário do Projeto Interdisciplinar de Pesquisa sobre Eutrofização de Águas de Abastecimento Público na Bacia do Altíssimo Iguaçu, Curitiba, Abril, CAMPANA, N. e TUCCI, C.E.M. Estimativa da área impermeável de macrobacias urbanas. RBE, Caderno de Recursos Hídricos, V., n., 994, p.79-94;. IBGE. Censo Demográfico, Mapas dos Setores Censitários Cartogramas e Folhas para Fins Estatísticos Descrição dos Setores Censitários. CD-ROM: Campina Grande do Sul, Colombo, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras. Rio de Janeiro, OMS. Organización Panamericana de la Salud. Guias para la calidade del agua potable. Vol.. Washington : Publicación Científica nº6, PORTO, M.F.A. Aspectos qualitativos do escoamento superficial em áreas urbanas. In: TUCCI, C.E.M.; PORTO, R.L.L. e BARROS, M.T. Drenagem Urbana. UFRGS Ed. Da Universidade/ ABRH, Porto Alegre, 99, p.(387-48); 8. SCHUELER, T. e HERSON-JONES, L. Site planning for urban stream protection. US Environmental Protection Agency, Waschington, D.C., 99, 3p.; 9. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos: Princípios do Tratamento Biológico de águas Residuárias. SEGRAC - ª Ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental UFMG; 996, 7p.;. WEEKS, C.R. Pollution in urban stormwaterrunoff. In: Urban Stormwater Quality: Managemente and Planning. Ed. By Bem Chie Yen. Water Resources Publication, 98. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

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