âmbito mundial, o crescimento populacional, o crescimento econômico, o aumento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "âmbito mundial, o crescimento populacional, o crescimento econômico, o aumento"

Transcrição

1 1 1. INTRODUÇÃO Existem vários fatores que contribuem para o aumento dos resíduos no âmbito mundial, o crescimento populacional, o crescimento econômico, o aumento do poder aquisitivo, a indução ao consumismo, entre outros. Para atender as necessidades cada vez maiores dos consumidores, mais produtos são fabricados, gerando mais embalagens para armazenar seus produtos, sejam eles alimentícios, para vestuário ou materiais diversos. Na grande maioria, os produtos são acondicionados por embalagens nem sempre necessárias. Algumas dessas embalagens têm seu retorno garantido ao ciclo de reciclagem ou reutilização. Outras são simplesmente descartadas como rejeito pelo consumidor por não existirem campanhas de incentivo a separação adequada. Embalagens bem projetadas, coloridas e com design arrojado são destaque em várias redes de comércio isso porque aumentam a visibilidade e consequentemente às vendas. Novos produtos são lançados gerando novas embalagens e conseqüentemente mais resíduos, em uma velocidade, nem sempre acompanhada pelo reaproveitamento e reciclagem. A questão dos resíduos sólidos no Brasil tem sido amplamente discutida, principalmente a partir da publicação dos resultados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), em 2002, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2007). Estes resultados mostraram a necessidade de maior envolvimento em todas as etapas da gestão de resíduos sólidos, desde o gerador até a definição de políticas públicas em todos os âmbitos, principalmente municipais. Segundo a PNSB, de todos os resíduos coletados, cerca de 3,6% são destinados aos aterros sanitários; 21,2% são encaminhados a lixões; 4,3% são

2 2 destinados a estações de triagem, compostagem ou incineração e o restante, pouco mais de 70%, está relacionado a outro destino final como, por exemplo, aterros controlados (IBGE, 2007). Medidas de separação, consumo consciente e constantes campanhas educativas, utilizando diversos recursos como os 5R s: reciclar, reduzir, reutilizar, responsabilizar e respeitar contribui para as mudanças, sejam elas, a redução na geração de resíduos ou a sua definição final. Segundo o dicionário prático da língua portuguesa Michaelis, educar significa: dar educação, formar a inteligência e o caráter, educar bem os filhos, cultivar a inteligência, instruir-se. Desta forma, educar não significa apenas dizer como e o que fazer, mas mostrar como se faz. Essa premissa certamente é o melhor caminho para os desafios ambientais instalados no presente e diagnosticados para o futuro. Atualmente, as forças estão voltadas para a minimização de impactos ambientais idealizando um novo fim já que comprovadamente não é possível realizar um novo começo. Para tantas discussões e especulações do mundo globalizado não há lugar para suposições, se faz necessário, estudos direcionados a fim de conter os avanços causados pela constante geração de resíduos. Contudo, por mais que todo o ser humano dê a destinação correta aos resíduos que produz, ainda assim, essa medida mostra-se insuficiente dada à escala produtiva de novas embalagens. Pesquisas realizadas no ano de 2007 demonstraram que cada brasileiro produzia aproximadamente 1 kg de lixo, desta forma, a produção de lixo doméstica estava entre mil toneladas por dia (SECAD, 2007).

3 3 O mercado de embalagens plásticas está em ascendência, a tal ponto que não é possível mais eliminá-lo do cotidiano e por conseqüência, um potencial gerador de resíduo. Um das embalagens largamente utilizadas pelas indústrias de alimentos é o BOPP (Polipropileno bi-orientado), para o acondicionamento de seus produtos. Há uma carência de estudos para seu reaproveitamento pós-consumo. Por ser produzido em grande quantidade, se faz necessária uma investigação no sentido de identificar formas de reciclagem e reutilização do polipropileno bi-orientado pós-consumo visando amenizar os impactos causados ao meio ambiente. Este estudo propõe uma solução ambiental para o polipropileno biorientado pós-consumo descartado como rejeito nas associações de catadores de materiais recicláveis e destinados para o aterro sanitário da cidade de Curitiba no Estado do Paraná. 1.1 JUSTIFICATIVA Em agosto de 2010 foi observado, em 11 associações de catadores de materiais recicláveis em diversos bairros da Cidade Industrial de Curitiba no Estado do Paraná, um grande volume de material plástico, identificado posteriormente como polipropileno bi-orientado BOPP, sendo destinado ou qualificado como rejeito por estas associações. Essas associações recebem material separado pela população de Curitiba por meio de caminhões. A capacidade de cada caminhão é variável podendo chegar a duas toneladas de carga cada. Desse total, aproximadamente 10% tornase rejeito, e entre esse, está o BOPP, material leve, porém volumoso.

4 4 Segundo entrevistas aos catadores das associações, o polipropileno biorientado - BOPP não tem valor comercial, também informaram que desconhecem compradores para esse material na região de Curitiba. Quando questionados sobre o descarte irregular do BOPP, afirmaram que a não separação se dá devido ao grande volume gerado do material e que o valor pago é insuficiente. O BOOP é classificado com simbologia do material PP número 5, conforme a norma da ABNT A ausência de uma identificação pertinente poderá nulificar a cadeia de reciclagem do polipropileno bi-orientado pós-consumo. A justificativa desse estudo está na constatação da necessidade de uma separação mais eficiente de resíduos plásticos, mais especificamente do material denominado BOPP pós-consumo, pois, este material está sendo largamente descartado como rejeito pelas associações já citadas (ABNT, 2008). 1.2 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS Este trabalho tem como objetivo geral uma hipótese de solução ambiental para o destino do material polipropileno bi-orientado pós consumo descartado como rejeitos em associações de catadores na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná. Para alcançar o objetivo geral desta pesquisa, os seguintes objetivos específicos foram estabelecidos: Realizar o levantamento de dados sobre o polipropileno bi-orientado - BOPP para esta pesquisa; Realizar revisão bibliográfica referente às soluções hoje mais aplicadas para este material; Definir a melhor hipótese de solução ambiental para o destino do material.

5 5 2. REFERENCIAL TEÓRICO Esta revisão bibliográfica apresenta a legislação pertinente aos resíduos sólidos, ABNT-NBR 10004/04, apontando as definições, classificação, segregação/coleta. Também são apontadas as simbologias citadas na normativa do CONAMA nº 275. Por seguinte, são abordadas as interfaces dos plásticos, produção de embalagens e sua destinação final. Por fim, são abordados o polipropileno (PP), o polipropileno biorientado (BOPP) e quais os riscos de impactos ambientais causadas pelo BOPP relacionadas a este estudo. 2.1 LEGISLAÇÃO APLICADA A RESÍDUOS SÓLIDOS NBR 10004/04 No dia 7 de julho 2010, foram aprovadas no Senado, as adequações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) depois de aproximadamente duas décadas. Estas mudanças foram apontadas como um significativo avanço na legislação brasileira. A produção diária de lixo no Brasil gira em torno de 150 mil toneladas e 59% são destinadas aos lixões. Em artigo publicado em 28 de julho de 2010, no jornal O Estado de São Paulo, a pesquisadora, diretora e coordenadora da área de Meio Ambiente Urbano do Instituto Pólis, Elisabeth Grimberg, avaliou os pontos positivos e negativos da nova lei (OCEANOGRAFIA, 2010). "Entre os positivos eu destacaria, em primeiro lugar, o fato de que o texto aprovado é enxuto e enfatiza a redução, o reúso e o reaproveitamento. Em segundo lugar, o texto tem dez referências à participação das cooperativas de catadores no processo de gestão de resíduos. Há, inclusive, a previsão de financiamento para

6 6 municípios que façam coleta seletiva com catadores, medida indutora do desenvolvimento das cooperativas", comentou Grimberg. Grimberg disse ainda que a nova legislação corrigiu alguns pontos falhos na lei como a proibição da importação de resíduos perigosos e rejeitos onde as características originem impactos negativos ao ambiente e à saúde. A pesquisadora Elisabeth Grimberg finalizou com elogios ao planejamento das metas e prazos previstos para a elaboração da PNRS, bem como o tratamento consorciado de resíduos. "O fato de a lei garantir remuneração ao Estado, caso ele tenha de se ocupar das atribuições relativas à logística reversa dos geradores, também é positivo", completou. Quanto aos pontos negativos, salientou os artigos 9º e 33 da regulamentação. O primeiro "abriu possibilidades para a 'recuperação energética' dos resíduos, ou seja, a incineração". A pesquisadora coloca em questionamento a queima devido a sua toxidade. Segundo sua avaliação, após a queima os resíduos restantes como a cinza, deverão ser encaminhados para um aterro especialmente preparado para esse fim. Citou também a análise do ciclo de vida das embalagens, onde segundo ela, os fabricantes também devem repensar seus produtos. Elisabeth Grimberg decorre contrária ao artigo 33. Segundo ela, o artigo que trata da logística reversa é muito flexível, pois deixa os grandes geradores de resíduos (as empresas) a liberdade de escolha quanto ao recolhimento do material ou não recolhimento. Sendo assim, a população deverá aceitar simplesmente a decisão das empresas sem contestar a logística reversa.

7 7 Em discurso o Sr. Severino Lima Júnior, representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, durante cerimônia em que o presidente Lula sancionou a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, no dia 7 de julho 2010, disse que a discução sobre a PNRS é antiga, que a grande preocupação do MNCR se refere à incineração, pois quando realizada a incineração, automaticamente se deixa de reciclar. Admite que foram importantes as mudanças, mas o MNCR não concorda com a incineração, porque diminui o material que gera renda para os catadores. Informou que está à disposição no site do movimento, à posição da categoria sobre a incineração e os perigos a saúde humana. Entendem que a queima de resíduos chamado reaproveitamento energético tem como premissa a queima de resíduos orgânicos, porém será necessária a queima de outros produtos que podem ser reciclados como o papel e o plástico, por exemplo. De forma a corroborar as normas técnicas e aperfeiçoar a classificação de resíduos sólidos, a ABNT criou a CEET, Comissão de Estudo de Resíduos Sólidos, a fim de avaliar a constante preocupação da sociedade em relação aos impactos ambientais a legislação determina a classificação dos resíduos sólidos em dois grupos: Resíduos perigosos. Resíduos não perigosos (inerte e não inerte) Definição Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: Resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como

8 8 determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (ABNT, 2004) Classificação dos Resíduos Sólidos Resíduos Classe I - Perigosos - São aqueles que apresentam periculosidade ou uma das características descritas em a da NBR 10004:2004, ou constem nos anexos A ou B. Resíduos Classe II A Não Inerte São aqueles que não se enquadram na classificação de resíduos CLASSE I Perigosos ou de resíduos CLASSE II B Não Inertes. Os resíduos classe II A pode ter propriedades, tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Resíduo Classe II B Inerte - Qualquer resíduo que, quando amostrado de forma representativa, segundo a ABNT NBR e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, segundo a ABNT NBR 10006, não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G Segregação / Coleta O apontamento da normativa do CONAMA nº 275 de 25 de Abril de 2001 Será utilizado o padrão de cores abaixo para identificação dos coletores, em conformidade como a resolução CONAMA. Coletores marrons - Orgânicos; Coletores vermelhos Plásticos; Coletores azuis Papel; Coletores verdes Vidros;

9 9 Coletores pretos Madeira; Coletores amarelos Metal; Coletores laranja - Diversos Contaminados; Coletores cinza: Lixo Comum, Coletores brancos: Ambulatorial. Todos os coletores deverão estar identificados por cor e inscrição para facilitar a visualização dos resíduos a ser depositado em cada lixeira. A coleta de resíduos contaminados proveniente de vazamentos será feita em depósitos devidamente dimensionados conforme seu volume. Deverá estar devidamente fechado, sinalizado e deve ser encaminhado para depósitos específicos (CONAMA, 2001) Simbologia A simbologia conforme a ABNT/NBR : embalagens e acondicionamentos plásticos recicláveis identificação e simbologia. Rio de Janeiro, p.

10 10 QUADRO SIMBOLOGIA RECICLAGEM PLÁSTICOS Produtos: embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc. Benefícios: inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química. Produtos: embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc. Benefícios: inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química. Produtos: embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos. Perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc. Benefícios: rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável. Produtos: sacolas para supermercados e boutiques, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc. Benefícios: flexível, leve transparente e impermeável. Produtos: filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc. Benefícios: conserva o aroma, inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura. Produtos: potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, etc. Benefícios: impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante. Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos: ABS/SAN, EVA, PA e PC. Produtos: solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores, etc. Benefícios: flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado. FONTE: Adaptado de PLASTIVIDA INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL DO PLÁSTICO.

11 Destinação dos resíduos sólidos No Brasil, a constatação da presença indiscriminada dos resíduos no ambiente, torna-se cada vez mais visível. Infelizmente, na há informações estatísticas precisas sobre a demanda de resíduos sólidos no Brasil. Sabe-se que as quantidades são elevadas e os problemas gerados são alarmantes. Algumas tecnologias e políticas adequadas foram observadas em países desenvolvidos. O caminho da qualidade ambiental está em ascendência no Brasil. Nos últimos anos, foram implantados diversos meios para aperfeiçoar a separação de resíduos sólidos e diminuir os impactos ambientais decorrentes do acumulo de materiais nos aterros sanitários. A existência das embalagens descartáveis só foi possível, a partir da reciclagem de uma parcela significativa das mesmas. (FERREIRA, 1995). Os gerenciamentos de resíduos sólidos requerem recursos onerosos. O que se percebe são planejamentos técnicos inviáveis e de alto custo. Artifícios como caminhões compactadores, que não atendem a demanda, têm seu custo muito elevado e consomem recursos públicos que, por sua vez, contribuem para o crescimento desse déficit (FERREIRA, 1995). A destinação não é algo simples, sustentabilidade não é algo que se possa afirmar levianamente. Desnecessário citar que a vida do planeta e da própria humanidade está em risco. A saída poderá ser a escolha de consumo. Consumir causa impactos, o que ocorre depois do consumo é que definirá se esse impacto será positivo ou negativo. O destino do resíduo sólido poderá ter seu impacto facilitador a fim de construir um mundo melhor, ou deixar para a próxima geração esse saldo negativo (DIAS, 1993).

12 12 A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais apontou que em 2009 foram geradas 22 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, e que estes tiveram uma disposição inadequada o que segundo a ABRELPE, equivale a 154 estádios do Maracanã repletos de lixo. Também são apontados problemas de avanço no sentido de otimizar conforme o planejamento de décadas passadas podendo acarretar impactos negativos ao meio ambiente. No Brasil são gerados atualmente cerca de toneladas de resíduos sólidos urbanos diariamente. Desse total, toneladas que não são coletadas e, sendo assim, acabam sendo dispostos em córregos, rios, terrenos baldios e outros lugares inadequados. O total coletado em 2009 foi de t/dia, das quais t/dia foram depositadas adequadamente em aterros sanitários e t/dia tiveram disposição inadequada, sendo t/dia em aterros controlados e t/dia em lixões (ABRELPE, 2010). Os índices de geração e coleta de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), por habitante, ultrapassaram em mais de seis vezes o índice de crescimento da população no Brasil, apontado pelo censo do IBGE no ano de A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (GIRS) é composta por várias ações destinadas a reduzir as quantidades de resíduos gerados e promover a sustentabilidade por meio de ações educativas, que por sua vez contemplem estímulos positivos e indutores de boas práticas. A ABRELPE informa ainda em sua publicação Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2010 que com ações de redução dos resíduos gerados; melhor utilização dos produtos; separação dos resíduos e encaminhamento destes para processos de reciclagem; adoção de ações para recuperar a energia contida nos resíduos cuja reciclagem não for viabilizada; e implementação da solução de tratamento e destinação que traga consigo a melhor tecnologia disponível com custo

13 13 que seja acessível pela população a ser servida, podem amenizar consideravelmente os impactos ambientais eminentes (ABRELPE, 2010). 2.2 PLÁSTICOS Em muitos segmentos importantes, o crescimento do mercado de materiais poliméricos tem sido superior a 10% ao ano ao longo das últimas décadas (ABIQUIM, 2002). Esse crescimento do setor é devido à enorme flexibilidade das aplicações que podem ser desenvolvidas com esses materiais, além do baixo custo e baixa densidade de boa parte dos polímeros comercialmente importantes (ABIQUIM, 2002). Muitas novas tecnologias de produção de resinas poliméricas têm sido desenvolvidas e polímeros com as mais diversas propriedades são hoje produzidos. Conseqüentemente, os materiais poliméricos foram e vêm gradativamente substituindo outros materiais tradicionais, como o vidro, os metais e a madeira (RABELLO, 1999). No entanto, devido à lenta degradação dos materiais plásticos e aos crescentes níveis de produção, esses materiais têm sido sumariamente descartados como lixo pelos consumidores e vêm se acumulando no meio ambiente, sobrecarregando os aterros sanitários e causando a impressão de poluição descontrolada (RABELLO, 2007). Para que a pressão ambiental não provoque a eventual redução da utilização desses utilíssimos materiais, é de extrema importância que se desenvolvam técnicas eficientes de reciclagem. O tempo de vida útil dos materiais poliméricos varia em função da sua utilização final, ou seja, tempo de utilização do

14 14 material plástico, sendo que em cerca de 20% dos casos, o tempo previsto para uso e descarte é inferior a um ano. Essa é a principal área onde é possível atuar com o objetivo de diminuir a quantidade de plástico descartado nos aterros sanitários municipais, principalmente em relação aos materiais provenientes de embalagens (REBELLO, 1999). Segundo PINTO (2007), o plástico deve ser tratado como matéria-prima e não como rejeito. Este autor enfatiza esta questão uma vez que, estes resíduos geram acúmulos nos aterros sanitários, além de serem descartados sem nenhum cuidado ou controle nas áreas urbanas. A Plastivida - Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos realizou um estudo sobre a Indústria de Reciclagem Mecânica dos Plásticos no Brasil (IRMP) com índices estatísticos para servir de base no Brasil e suas regiões distintas. São apresentados nos quadros 2.2.1, e (ABRELPE, 2007). A ABIPLAST Associação Brasileira da Indústria do Plástico destacou o aumento significativo em 58 anos de produção de plásticos no mundo, conforme apontado no quadro A produção de transformados plásticos em 2009 chegou a 5,19 milhões de toneladas conforme o quadro 2.2.2, um aumento de 1% em relação ao ano de Já o consumo aparente de transformados plásticos citado, no quadro 2.2.3, foi de 5,38 milhões de toneladas que comparado ao ano anterior, apontou um aumento de 1,6%.

15 15 QUADRO PRODUÇÃO MUNDIAL DO PLÁSTICO PRODUÇÃO MUNDIAL DO PLÁSTICO (em milhões de toneladas) , FONTE: Adaptado de ABIPLAST ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLASTICO QUADRO PRODUÇÃO E CONSUMO DO SETOR DE TRANSFORMAÇÃO DO PLÁSTICO PRODUÇÃO E CONSUMO DO SETOR DE TRANSFORMAÇÃO DO PLÁSTICO ( em mil tonetadas) FONTE: Adaptado de ABIPLAST ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLASTICO

16 16 QUADRO CONSUMO APARENTE DE TRANSFORMADOS PLÁSTICO (em mil toneladas) CONSUMO APARENTE DE TRANSFORMADOS PLÁSTICO ( em mil toneladas) FONTE: Adaptado de ABIPLAST ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLASTICO Com o objetivo de apurar a situação das indústrias de reciclagem de plásticos no Brasil, a Plastivida Instituto Sócio Ambienta, realizou um estudo a fim de estimar por meio estatístico no ano de 2003, um estudo sobre a IRMP Indústria de Reciclagem Mecânica dos plásticos. No quadro são apresentados os resultados da origem do resíduo plástico consumido no Brasil. O quadro destaca a reciclagem de plásticos por tipo de resíduos plástico consumido no Brasil, destacando o PP polipropileno que ocupa a terceira posição na reciclagem, ficando apenas atrás PEBD/PELBD e PET. Quanto à reciclagem de plástico pósconsumo por tipologia citado no quadro 4.2.6, o PP aparece em quarto lugar, com 7,17% de reciclagem (ABRELPE, 2010).

17 17 QUADRO ORIGEM DO RESÍDUO PLÁSTICO CONSUMIDO NO BRASIL QUANTIDADE DE RESÍDUO ORIGEM PLÁSTICO CONSUMIDO (T/ANO) (%) Pós-consumo ,38 Industrial ,62 Total FONTE: Adaptado de PLASTIVIDA INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL DOS PLÁSTICOS/2005. QUADRO RECICLAGEM DE PLÁSTICOS POR TIPO DE RESÍDUO PLÁSTICO CONSUMIDO NO BRASIL TIPO DE RESÍDUO PLÁSTICO QUANTIDADE (T/ANO) (%) PET ,79 PEAD ,59 PVC ,51 PEBD/PELBD ,30 PP ,57 OS ,80 Outros tipos ,43 Total FONTE: Adaptado de PLASTIVIDA INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL DOS PLÁSTICOS/2005.

18 18 QUADRO RECICLAGEM DE PLÁSTICO PÓS-CONSUMO POR TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE (TON/ANO) (%) PLÁSTICO PET ,70 PEAD ,40 PVC ,14 PEBD/PELBD ,77 PP ,17 OS ,04 Outros tipos ,77 Total FONTE: Adaptado de PLASTIVIDA INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL DOS PLÁSTICOS/ PRODUÇÃO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS Os dados mais recentes disponibilizados pelas associações que congregam as empresas dos segmentos mais diretamente envolvidos na fabricação de embalagens e produtos potencialmente recicláveis são referentes ao ano de Segundo informações do Plastivida os estudos não foram alvos de projeções ou estimativos para o ano de 2007 em função das dificuldades no conhecimento do comportamento dos principais recicláveis relativamente ao desempenho geral do mercado. Isto se deu pela ausência de mecanismos de avaliação das atividades de coleta e retorno dos mesmos ao processo produtivo e ainda pelo desconhecimento da demanda real e potencial de sua utilização. Alguns dados estatísticos, referentes ao ano de 2010, sobre a produção de embalagens são apresentados no gráfico (PLASTIVIDA, 2010).

19 19 GRÁFICO PRODUÇÃO FÍSICA DE EMBALAGENS FONTE: IBGE SITADO POR PLASTIVIDA A ABRE - Associação Brasileira de Embalagens apontou que a produção física de todos os segmentos foi positiva, com crescimento de 16,29% no primeiro semestre de 2010 em relação a A participação de cada segmento na indústria de embalagens, comparado ao ano de 2009, destacou o crescimento do mercado de embalagens metálicas, que saltaram de 17,6% para 26,6%. (ABRE, 2010) 2.4 RECICLAGEM DE EMBALAGENS PLÁSTICAS O Plástico e a Cadeia Petroquímica O plástico é um tipo de polímero que tem alto peso molecular composto por encadeamento sucessivo de pequenas unidades repetitivas de baixo peso molecular chamada monômero (HANSMANN E MUSTAFA,1993).

20 20 Mecanicamente, os polímeros podem ser classificados em elastômeros, plásticos e fibras. Os elastômeros são materiais que exibem grande capacidade de deformação reversível à temperatura ambiente. As fibras são materiais constituídos por moléculas lineares ou de baixa ramificação, orientadas longitudinalmente e que apresentam pouca extensão. Os plásticos são materiais poliméricos e podem ser moldados quando submetidos à alta temperatura ou pressão. A palavra plástico tem origem no grego plastikós, a qual significa adequado à moldagem (PLASTIVIDA/ABIQUIM, 1997). Quanto ao comportamento térmico, os polímeros podem ser classificados em dois tipos: termoplásticos e termofixos. Termoplásticos são polímeros que permitem a fusão por aquecimento e, após o resfriamento, podem ser novamente moldados; isto é, podem ser reprocessadas várias vezes. Os termoplásticos são os polímeros mais largamente utilizados e como exemplo podem ser citados o polietileno de baixa densidade (PEBD), o polietileno de alta densidade (PEAD), o policloreto de vinila (PVC), o poliestireno (PS), o polipropileno (PP), o polietileno tereftalato (PET), poliamidas (PA), entre outros. Termofixos (ou termorrígidos) são polímeros que, uma vez moldados, não permitem mais a possibilidade de fusão, ou seja não podem ser reprocessados. Não se fundem, porém se decompõem quando reaquecidos. Entre os termofixos, podem ser citados, o poliuretano (PU) e o poliacetato de etileno vinil (EVA) (Pinto, 1995). O consumo de plásticos em todo o mundo, inclusive no Brasil, vem aumentando. Isso se deve às vantagens proporcionadas pelo plástico: Ampla gama de propriedades, que vão desde a rigidez até a alta elasticidade e transparência;

21 21 Segurança no manuseio; Pequeno investimento para a transformação; Resistência à corrosão; Baixa densidade que possibilita conseguir propriedades mecânicas extraordinárias com um peso relativamente reduzido; Comodidade para o consumidor; Excelente capacidade para receber impressão em várias cores; Grande durabilidade, inclusive devido à reciclabilidade. (WIEBECK, 1997) Apesar da variabilidade dos termoplásticos, apenas seis representam cerca de 90% do consumo no país: PEBD, PEAD, PP, PS, PVC e PET (PINTO, 2007). Na sequência são apresentadas as principais características e suas aplicações: PEBD- é flexível, leve, transparente e impermeável. Suas principais aplicações são sacolas para supermercados e lojas, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsas para soro medicinal, sacos de lixo, frascos, fios e cabos, etc.; PEAD é inquebrável, resiste a baixas temperaturas, é leve, impermeável, rígido e apresenta resistência química. Suas principais aplicações são embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, tubos e conexões, engradados de bebidas, autopeças; PP conserva o aroma dos alimentos, é inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resiste a mudanças de temperatura. Suas aplicações principais são filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para

22 22 água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes, utilidades domésticas, potes de margarina, fraldas e seringas descartáveis; PS é impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante. Suas principais aplicações são potes para iogurtes, sorvetes e doces, frascos, bandejas de supermercados, parte interna da porta de geladeiras, pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, copos descartáveis; PVC é rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável. As suas principais aplicações são embalagens para água mineral, óleos combustíveis, maionese e sucos, perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, revestimento de fios e cabos elétricos, cortinas de chuveiro, toalhas de mesa, bolsas e roupas de couro artificial, calçados; PET é transparente, inquebrável, impermeável e leve. Suas principais Aplicações são frascos e garrafas para uso alimentício/hospitalar (principalmente garrafas de refrigerante), cosméticos, bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo e fibras têxteis. (PLASTIVIDA/ABIQUIM, 1997, Gonçalves et al., 1997). As figuras abaixo ilustram estes seis principais termoplásticos. FIGURA EXEMPLO DE MATERIAL TERMOPLASTICO PEBD FONTE: Adaptado de

23 23 FIGURA EXEMPLO DE MATERIAL TERMOPLASTICO PEAD FONTE: Adaptado de FIGURA EXEMPLO DE MATERIAL TERMOPLASTICO PP FONTE: Adaptado de FIGURA EXEMPLO DE MATERIAL TERMOPLASTICO PS FONTE: Adaptado de

24 24 FIGURA EXEMPLO DE MATERIAL TERMOPLASTICO PVC FONTE: Adaptado de FIGURA EXEMPLO DE MATERIAL TERMOPLASTICO PET FONTE: Adaptado de Apesar das estatísticas elevadas de produção do plástico mundial, no Brasil ainda apresenta um baixo consumo per capita de plásticos. A previsão para o Brasil é de expansão, uma vez que o consumo nacional é de cerca de 19 kg/ habitante/ ano (CEMPRE, 1998).

25 25 QUADRO ORGANOGRAMA - DIVISÃO DA MATÉRIA PRIMA. Petróleo (100%) Diesel e óleo para aquecimento (70%) Nafta (20%) Outros (10%) Gaseificação (13%) MP p/ indústria química (7%) Plástico (4%) Outros produtos químicos (3%) Polietileno (PE) Polivinilclorida (PVC) Espuma de poliuretano (PUR) Polipropileno (PP) Poliamida (PA) Poliéster (UP) Poliestireno (PS) FONTE: MICHAELI, TECNOLOGIA DOS PLÁSTICOS, 1995.

26 DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS Os resíduos plásticos podem ser classificados em: Pré-consumo ou pós-industrial: resíduos que provêm principalmente de sobras e aparas do processo de produção industrial; Pós-consumo: resíduos provenientes do descarte de produtos pelos consumidores (PLASTIVIDA/ABIQUIM, 1997). Os plásticos apresentam resistência à degradação, são leves flutuam com facilidade em lagos rios e enxurradas, por isso chamam mais atenção do que outros matérias. Além disso, o plástico, quando é disposto em lixões ou aterros, gera problemas adicionais aos comuns de outros materiais, já expostos anteriormente. Quando os resíduos plásticos são depositados em lixões, os problemas principais são a queima indevida e sem controle. Quando são depositados em aterros, dificultam a compactação do lixo e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, através da criação de camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica (PINTO, 1995). A reciclagem, então, passa a ser a melhor alternativa de destinação dos resíduos plásticos. As pesquisas realizadas no ano de 1999, em cidades brasileiras que já implantaram coleta seletiva afirmaram uma diminuição considerável no volume dos aterros sanitários (CEMPRE, 1999). Segundo o Engenheiro Químico Francisco de Assis Esmeraldo, em sua coluna no site da Plastivida (2008), um país que não dá tratamento ambientalmente correto aos seus resíduos jamais será sustentável. Coloca também, que este é um dos maiores desafios a serem superados pelo Brasil, que dispõe de coleta seletiva em somente 7% de seus municípios e está com parte de seus aterros sanitários já

27 27 comprometidos. Desta forma, a reciclagem se tornou indispensável, pois diminui o volume de materiais nos aterro, além de atuar como fonte de geração de renda. Bem como a redução da extração de recursos não renováveis. (PLASTIVIDA, 2008), No Brasil, a nova indústria da reciclagem contribui com aproximados meio milhão de postos de trabalho, segundo Francisco (2008). Devido à necessidade de gerenciamento dos resíduos gerados, muitos países sentiram a urgência de novas diretrizes para a eficiência do manejo, criando assim nova forma de legislar. (Esmeraldo, 2008). As embalagens plásticas foram idealizadas para longa duração e para possibilitar várias reciclagens. Existem várias iniciativas para a reciclagem do plástico, porém, devido a sua grande capacidade calorífica, os plásticos são capazes de ser aplicados na recuperação energética como também em fábricas de siderurgia, fabricantes de cimento, entre outros. (PINTO, 2007), 2.6 POLIPROPILENO BIORIENTADO (BOPP) DEFINIÇÃO O BOPP (polipropileno biorientado) é um filme plástico, que substitui o celofane, cuja matéria-prima é derivada do petróleo. É obtido por um processo de transformação que pode ser ilustrado na sequência da seguinte forma: petróleo, nafta, propeno, polipropileno e Bopp. Os filmes de BOPP são utilizados em sua grande parte para a fabricação de embalagens para alimentos e também para a fabricação de etiquetas e rótulos adesivos. Para identificar o BOPP seguem algumas dicas:

28 28 1. Na tentativa de rasgo inicial desorientado, haverá grande resistência. Uma vez iniciada a ruptura, haverá grande facilidade de o rasgo deslizar facilmente. 2. Poderá ser realizado um o teste de queima onde o BOPP caracterizase por soltar uma fumaça branca. 3. Quanto à elasticidade do BOPP, possui pouca ou nenhuma elasticidade (ASA-ESPAÇO, 2010). A película de polipropileno biorientada, é um filme capaz de ser utilizado como mono lâmina ou para fazer complexos, bem como outros polipropilenos (metalizados, transparentes, anti-fog, acrílicos,etc ), com outros materiais plásticos como os Polietilenos, e, em geral com qualquer película ou suporte compatível. Para manter a "crocância" do alimento, a estrutura precisa protegê-lo da luz. É também injetado um gás inerte no envase para evitar a oxidação. Características: -Excelente brilho e transparência -Soldadura resistente a um amplo nível de temperaturas -Excelente estabilidade dimensional -Ótimas características mecânicas O polipropileno biorientado consegue aumentar de duas e meia a três vezes o tempo de validade do produto embalado (LIMER CART, 1991) APLICAÇÕES O polipropileno biorientado BOPP foi especialmente desenvolvido para aplicações em embalagens flexíveis. Possui ótima capacidade térmica e permite a impressão em seu exterior. Pode se produzido em larga escala e com grande

29 29 aplicabilidade em diversos segmentos de mercado. A figura apresenta alguns exemplos de embalagens compostas por BOPP. Diversos produtos utilizam embalagens com BOPP devido à necessidade de proteção dos produtos em seu interior e garantir a qualidade. Produtos como o café e chocolates, precisam ficar livres da presença de luz, calor e da umidade, assim a embalagem de BOPP atende a essas necessidades. Alguns alimentos além de manter-se isolados da luz, calor e umidade, também visam a crocância. Alguns comestíveis bastante comuns como os saches de mostarda, maionese e catchup, também são acondicionados em embalagens de BOPP. Anteriormente eram utilizados alumínios e plásticos celofanes para acondicionar os alimentos, as limitações ocorriam com a mudança de cor, sabor, textura e o tempo de validade dos mesmos. Alguns produtos apresentavam a exteriorização de gorduras e graxas por não encontrar resistência na vedação das embalagens. Com o surgimento do BOPP melhorou a qualidade e a proteção dos alimentos devido a suas propriedades isolantes e também por sua forma de vedação. O material BOPP ganhou destaque por sua praticidade, por seu apelo visual e a variabilidade de aplicações. De forma geral o polipropileno biorientado BOPP tem atributos que garantem a proteção contra ações de agentes externos evitando a contaminação dos produtos (EMBALAGEM IDEAL, 2009).

30 30 FIGURA EXEMPLO DE LAMINADOS POLIPROPILENO BIORIENTATO BOPP FONTE: Adaptado de RECICLAGEM DO BOPP Existem várias maneiras de transformação de resíduos em fonte de riqueza. Bons empreendedores encontram no que para muita gente é lixo, uma abundante fonte de riquezas, o empresário Tom Szaky de 28 anos, GEO e fundador da empresa Terracycle nos EUA, não perdeu tempo. Quando descobriu a possibilidade de gerar lucros com o que aparentemente era rejeito, logo identificou parceiros para transformar lixo em luxo.

31 31 Essa iniciativa da Terracycle se espalhou por vários países até chegar ao Brasil por conta de um brasileiro chamado Guilherme Brammer, na rede LinkedIn. Brammer que havia trabalhado em uma empresa que produzia o polipropileno biorientado, verificou uma possível fonte de lucros no descarte de do rejeito industrial, com isso, trouxe à tona a questão da destinação do BOPP. Começou a sua busca por empresas com a mesma visão sobre o reaproveitamento de rejeitos. Na atualidade, conta com o apoio de grandes empresas e cidadão brasileiros (TERRACYCLE, 2009). A questão de geração de renda, de beneficiamento ao meio ambiente, e a valorização das empresas que contribuem para a destinação correta e responsável de seus resíduos, contribui em grande escala para a minimização dos impactos ambientais e para a melhoria da vida no planeta. São necessárias idéias inovadoras para a coleta e reutilização de embalagens como o BOPP pós-consumo, material de fácil separação, porém, de difícil reciclagem, visto a falta de opção de reinserção na cadeia produtiva e a desvalorização na venda desse material. A coleta seletiva é falha na maioria dos casos propiciando o destino incorreto dessas embalagens (TERRACYCLE, 2009). "Uma solução inovadora para as grandes corporações se responsabilizarem pelo destino das embalagens de seus produtos. Além de irem ao encontro dos projetos de lei brasileiros atuais sobre a responsabilidade compartilhada do descarte de lixo". (TERRACYCLE, 2009) A Terracycle tem um sistema de coleta direcionada, onde qualquer cidadão ou entidade como, por exemplo, uma escola, pode acumular um volume de polipropileno biorientado (BOPP) chegando a um total de 100 embalagens de salgadinhos (Pepsico) ou de tang e encaminham por correio sem custo para a

32 32 Terracycle conforme esquema de reciclagem na figura e Os participantes receberam R$ 0,12 centavos por cada unidade enviada. Inicialmente é realizado um cadastro no site da Terracycle. Segundo informações da empresa, o material arrecadado, é transformado em novos materiais como bolsas, estojos, sacolas, mochilas e vendidas em grades redes varejistas. Uma parte do valor arrecadado é doada a instituições beneficentes (TERRACYCLE, 2009). "Essa idéia beneficia qualquer grande empresa que possua embalagens difíceis de reciclar e nos ajuda a oferecer aos consumidores produtos ecoamigáveis, com preços acessíveis", acrescenta Szaky. (TERRACYCLE, 2009) A primeira impressão parece complicada e morosa, mas os resultados segundo a Terracycle são visíveis. Mais de pessoas colaboraram com a coleta do BOPP e embalagens deixaram de ir para os aterros sanitários desde a divulgação do projeto (TERRACYCLE, 2009). FIGURA FIGURA ESQUEMÁTICA DA RECICLAGEM PÓS-CONSUMO DO BOPP TERRACYCLE

33 33 FONTE: FIGURA PRODUTOS CONFECCIONADOS A PARTIR DO BOPP PÓS-CONSUMO TERRACYCLE FONTE: Outro exemplo de reciclagem de materiais plásticos incluindo o BOPP, vem da empresa Wisewood S/A Soluções Ecológicas. Esta foi fundada por Rogério Igel no ano de 2007, localizada na cidade de São Paulo - SP, com a finalidade de encontrar alternativas e pesquisar compósitos plásticos recicláveis. O objetivo foi de substituir a madeira por madeira plástica. A empresa idealizou aliar a tecnologia com o reaproveitamento de materiais plásticos descartados como rejeito nos aterros sanitário colaborando de maneira significativa, para o real aproveitamento do resíduo plástico no Brasil. A educação tem o poder de transformar o homem e o fazer cidadão, com princípios éticos e morais. O projeto Madeira Sábia tem por objetivo trazer o jovem para perto de ações e atitudes sustentáveis, demonstrando na prática uma postura ecologicamente correta (WISEWOOD, 2007).

34 34 Conforme indicação da Wisewood S/A, a empresa, também proporciona educação ambiental aos alunos interessados o processo de transformação, desde a matéria prima (plásticos recicláveis) ao produto acabado (madeira plástica). (WISEWOOD, 2007). Um material produzido através da mistura de plástico pós-consumo e fibras naturais, visualmente idênticas à madeira convencional, porém tecnicamente apresenta inúmeras vantagens. Os produtos oriundos dessa nova tecnologia industrial, segundo Igel, são modernos resultados de alta tecnologia industrial e totalmente sustentável. A madeira plástica é feita através de materiais recicláveis, evita que plásticos sejam acumulados em Lixões e Aterros, além disso, contribui de forma direta com a preservação ambiental e minimiza a extração de florestas. Esse novo conceito exprime alto padrão de qualidade e excelência operacional produzindo vários produtos que substituem a madeira convencional. Esta tecnologia de ponta nos permite produzir até dormentes por ano por linha de produção com qualidade e especificações técnicas comprovadas, podendo suprir qualquer dimensão de emprego ferroviário, metroviário ou VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos), explica Igel (WISEWOOD, 2007). Citam especialistas que para cada três dormentes de madeira plástica, três árvores deixam de ser cortadas, reduzindo assim o desmatamento de florestas. Sendo que esses dormentes podem ser reaproveitados servindo de matéria-prima novamente (WISEWOOD, 2007). A WISEWOOD S/A trabalha com diversos produtos como tábuas, Pallets tendo versatilidade de aplicações. Produtos como bancos para praça, diques externos para piscina, divisórias, cercas, boca de lobo, e como citado acima,

35 35 dormentes para a malha ferroviária, são exemplos da versatilidade da madeira plástica conforme a figura ilustrativa (WISEWOOD, 2007). FIGURA EXEMPLO ILUSTRATIVO DA MADEIRA PLÁSTICA QUE CONTÉM MATERIAL PÓS-USO BOPP FONTE: Adaptado de A empresa Vitopel Indústria Gráfica, localizada na cidade de São Paulo comercializa papel sintético desde outubro/2009, a empresa utiliza a tecnologia BOPP, para aplicação em rótulos, biscoitos, salgadinhos, pet foob, que contém diversos tipos de plásticos em sua composição. A inovação se encontra na tecnologia aplicada para transformar vários tipos de plásticos em plástico sintético e entre eles o BOPP, PP e PE. A Vitopel junto com o Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (DEMa UFSCar) desenvolveu um projeto audacioso. Em três anos de pesquisas desenvolveu o papel sintético capaz de substituir o papel tradicional e com vantagens significativas. Os plásticos descartados nos aterros sanitários e lixões têm a oportunidade de serem transformados em livros, cadernos, rótulos e etiquetas, cartazes, impressões digitais,

36 36 panfletos entre outros. A vantagem desse novo material e a possibilidade de retornar a cadeia produtiva, ou seja, ciclo de reciclagem (VITOPEL, 2010). A empresa Vitopel, na busca de aperfeiçoar seu produto, aprimorou as formulações originais para o papel sintético e desenvolveu um produto final com características como espessura mais fina, e mais resistente, com acabamento gráfico de alta definição, durabilidade e resistência à água e contaminantes líquidos (VITOPEL, 2010). Chamado de Vitopaper, o papel plástico pode ser aplicado em cadernos e livros escolares, permitindo a escrita manual com canetas esferográficas, canetas de ponta porosa e lápis. Já a impressão pode ser feita pelos processos gráficos editoriais usuais, como off-set plana ou rotativa (VITOPEL, 2010). 2.7 IMPACTOS AMBIENTAIS Não obstante, com o passar dos anos, o plástico além dos benefícios visíveis ao homem, traz a ameaça ambiental. O passivo ambiental causado por plásticos é apontado como o grande vilão do século. De qualquer forma, não será possível impedir o avanço desse material, largamente utilizado nas indústrias. Também não é possível imaginar a vida cotidiana sem sua presença imponente. Seguramente os processos para reaproveitamento e reciclagem do plástico serão decisivos para minimização dos resíduos nos aterros. Outra questão aponta para o tempo de decomposição a qual pode chegar a montantes indescritíveis e indesejáveis.

37 37 Investigando dados estatísticos, depara-se com números assustadores, onde colocar tanto plástico? Mesmo com planejados aterros sanitários com capacidades ampliadas a demanda de plásticos supera todos os projetos. O que está ocorrendo é investir matéria prima a fundo perdido (CANTO, 2004). Algumas soluções são apontadas para minimizar esses problemas, a produção reduzida ou controlada, a reciclagem, a incineração e a degradação induzida. A produção reduzida ou controlada, aparentemente simples, envolve a questão financeira, trabalhista, e porque não citar a mídia e outros interesses globalizados. Vivemos em uma sociedade naturalmente consumista. Enquanto alguns se preocupam com a conscientização do consumo consciente, a mídia mostra incessantemente variáveis de bens de consumo nem sempre essenciais. Um incentivo ao consumismo que geram lucros e inevitavelmente, alimenta o sistema produtivo. A incineração, como solução ambiental não parece também uma saída viável, devido à emissão de poluentes na atmosfera. Mesmo que essa técnica permita que a matéria orgânica volte ao ciclo natural, não se justifica a formação de gases como o carbônico e o cloreto de hidrogênio (HCI). E o que dizer do gás cianídrico (HCN) letal? A queima caseira e mesmo a industrial é altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Sendo assim restam apenas à reciclagem e a degradação como possíveis soluções para diminuir os impactos ambientais causados pelos polímeros sintéticos (CANTO, 2004). Plástico degradável, é aquele que contém na sua composição, aditivos capazes de acelerar as baixas velocidades de decomposição características dos polímeros sintéticos; ou ainda, aquele que possui estrutura química tal que processos naturais permitam a degradação, sem necessidade da intervenção humana. (CANTO, 2004, p. 98).

38 38 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagem) realizou um estudo técnico em 2009 sobre o uso correto do símbolo de reciclagem para laminados de BOPP, metalizado ou não, a pedido da empresa Vitopel do Brasil Ltda. O relatório recomendou a adoção do símbolo PP( polipropileno) e o número 5, tanto para o BOPP metalizado como para o não-metalizado. Relatou ainda que existe um banco de dados na Plastivida com 196 empresas recicladoras de PP no Estado de São Paulo (PLASTIVIDA, 2008). A pesquisa foi realizada em dezenove empresas e apenas duas realizavam a reciclagem de polipropileno biorientado não-metalizado e de origem industrial, não reciclam pós-consumo (CETEA, 2009). Em entrevista à catadores das associações, foi constatada a necessidade de encontrar compradores do polipropileno biorientado pós-consumo - BOPP na região de Curitiba, como também investigar o valor pago pelo material descartado ora como rejeito. O anexo I permitiu identificar alguns pontos importantes desse estudo. Por meio de entrevista on line, Marcus de Alencar; Tecnólogo em polímeros, proprietário da empresa Plastmaxi Comercio de Aparas Plásticas Ltda, com sede nesta cidade. Disse não mais comercializar o BOPP, pois está em outro ramo de atividade. O montante comercializado do BOPP girava em torno de 80 toneladas/mês, durante um período de dois anos, o que perfez um total de toneladas no período. As vendas foram realizadas na cidade de São Paulo SP, para duas empresas daquela localidade. O valor de compra informado por Marcus foi de R$250,00 1/tonelada, e o valor de venda, 50% maior. Sendo assim, o valor pago na compra do material pelo empresário representa de R$0,25 kg de BOPP.

Uso racional de Água, Papel e Copo na Administração Pública

Uso racional de Água, Papel e Copo na Administração Pública Uso racional de Água, Papel e Copo na Administração Pública Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental SAIC Departamento de Cidadania e Responsabilidade Ambiental

Leia mais

o ojet Pr a Consciênci 1 Resíduos

o ojet Pr a Consciênci 1 Resíduos Projeto Consciência Resíduos 1 Qual é a diferença entre resíduo e lixo? 2 Qual é a diferença entre resíduo e lixo? Resíduo pode ser considerado qualquer material que sobra após uma ação ou processo produtivo.

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Geração de Energia a partir do lixo urbano. Uma iniciativa iluminada da Plastivida.

Geração de Energia a partir do lixo urbano. Uma iniciativa iluminada da Plastivida. Geração de Energia a partir do lixo urbano. Uma iniciativa iluminada da Plastivida. Plástico é Energia Esta cidade que você está vendo aí de cima tem uma população aproximada de 70.000 mil habitantes e

Leia mais

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Preservação e Conservação A preservação é o esforço para proteger um ecossistema e evitar que ele seja modificado. Depende também da presença e ação do homem sobre

Leia mais

PROGRAMA DE COLETA SELETIVA

PROGRAMA DE COLETA SELETIVA PROGRAMA DE COLETA SELETIVA PROGRAMA DE COLETA SELETIVA Usando Bem Ninguém Fica Sem. PROGRAMA DE COLETA SELETIVA 1. O QUE É COLETA SELETIVA 2. DESTINO FINAL DO LIXO DE SÃO PAULO 3. COMPOSIÇÃO DO LIXO SELETIVO

Leia mais

Programa de Gestão. Ambiental. Cartilha. Ambiental

Programa de Gestão. Ambiental. Cartilha. Ambiental Programa de Gestão Ambiental Cartilha Ambiental Índice Responsabilidade Ambiental 1. Responsabilidade Ambiental 2. Organograma 4. Política Ambiental 6. Coleta Seletiva Interna 12. Dicas Importantes A preocupação

Leia mais

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL MENDONÇA, Ana Maria Gonçalves Duarte. Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: Ana.duartemendonca@gmail.com RESUMO

Leia mais

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL"

PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL Reciclagem e Valorizaçã ção o de Resíduos Sólidos S - Meio Ambiente UNIVERSIDADE DE SÃO S O PAULO "PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL" Associação sem fins lucrativos, o CEMPRE se dedica à promoção

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 4.194, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni)

PROJETO DE LEI N.º 4.194, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 4.194, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni) Dispõe sobre obrigatoriedade da fabricação, distribuição e utilização de sacolas plásticas fabricadas em material degradável

Leia mais

Mercado da reciclagem: a qualidade dos materiais

Mercado da reciclagem: a qualidade dos materiais Mercado da reciclagem: a qualidade dos materiais Cinthia Versiani Scott Varella Ms. Engenheira de Produção Pesquisadora do Núcleo Alternativas de Produção Consultora INSEA Objetivo Qualidade da matéria

Leia mais

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Consideram-se resíduos sólidos como sendo rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Podem ser de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar,

Leia mais

POLÍMEROS POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE

POLÍMEROS POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE POLÍMEROS Os polímeros são macromoléculas formada pela união de pequenas unidades que se repetem, os monômeros. Existem basicamente dois tipos de polimerização: adição e condensação. Na polimeirzação por

Leia mais

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET Você sabia? As garrafas de PET são 100% recicláveis Associação Brasileira da Indústria do PET O Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo A reciclagem é uma atividade industrial que gera muitos

Leia mais

Plásticos x Meio Ambiente. Jamille Valéria Piovesan Silvane Machado

Plásticos x Meio Ambiente. Jamille Valéria Piovesan Silvane Machado Plásticos x Meio Ambiente Jamille Valéria Piovesan Silvane Machado JUSTIFICATIVA A maioria das invenções modernas estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são

Leia mais

É o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto.

É o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. É o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. REDUZIR REUTILIZAR RECUPERAR RECICLAR A redução deve ser adaptada por

Leia mais

Guia de sustentabilidade para plásticos

Guia de sustentabilidade para plásticos Guia de sustentabilidade para plásticos Maio 2014 1 2 3 4 5 6 7 8 Introdução... 4 Contextualização dos plásticos... 6 Composição dos móveis e utensílios de plásticos...7 Requerimentos para materiais que

Leia mais

Prof. Paulo Medeiros

Prof. Paulo Medeiros Prof. Paulo Medeiros Em 2010 entrou em vigor no Brasil a lei dos Resíduos Sólidos. Seu objetivo principal é diminuir a destinação incorreta de resíduos ao meio ambiente. Ela define que todas as indústrias,

Leia mais

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM NO BRASIL"

PANORAMA DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM NO BRASIL "PANORAMA DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM NO BRASIL" Associação sem fins lucrativos, fundado em 1992, o CEMPRE se dedica à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo.

Leia mais

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Geraldo Antônio Reichert Coordenador da Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Reciclagem Energética. Alternativa para destinação de Resíduos Sólidos Urbanos

Reciclagem Energética. Alternativa para destinação de Resíduos Sólidos Urbanos Reciclagem Energética Alternativa para destinação de Resíduos Sólidos Urbanos Claudio Marcondes Engenheiro de Materiais com especialização em Polímeros pela Universidade Federal de São Carlos. Pós graduado

Leia mais

A EVOLUÇÃO DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL

A EVOLUÇÃO DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL A EVOLUÇÃO DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL 1. Aspectos gerais A geração de lixo urbano no Brasil está em torno de 140,000 ton/dia, sendo que a estimativa dos órgãos

Leia mais

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa Do lixo ao valor O caminho da Logística Reversa O problema do lixo A sociedade, hoje, vive com um grande desafio: o lixo. Calcula-se que, por dia, no Brasil, são gerados 1 Kg de resíduos por habitante.

Leia mais

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo Amanda Aroucha de Carvalho Reduzindo o seu resíduo 1 Índice 1. Apresentação 2. Você sabe o que é Educação Ambiental? 3. Problemas Ambientais 4. Para onde vai o seu resíduo? 5. Soluções para diminuir a

Leia mais

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido 1. Introdução Objetivo da pesquisa: analisar a possibilidade de uma destinação dos resíduos de poliestireno expandido (EPS), utilizados

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

BR 448 RODOVIA DO PARQUE GESTÃO E SUPERVISÃO AMBIENTAL MÓDULO II EDUCADORES

BR 448 RODOVIA DO PARQUE GESTÃO E SUPERVISÃO AMBIENTAL MÓDULO II EDUCADORES BR 448 RODOVIA DO PARQUE GESTÃO E SUPERVISÃO AMBIENTAL MÓDULO II EDUCADORES 3 Definições de lixo: No dicionário: sujeira, imundice, coisa(s) inúteis, velhas, sem valor. Na linguagem técnica: sinônimo

Leia mais

CAMPANHA - COPOS PLÁSTICOS

CAMPANHA - COPOS PLÁSTICOS 2015 CAMPANHA - COPOS PLÁSTICOS Vanessa C. S. Becker - COGEMAS SAMAE de Brusque 05/01/2015 Atualmente ouvimos falar muito sobre consciência ambiental e desperdício. Porém algumas vezes agimos de forma

Leia mais

RESÍDUOS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL

RESÍDUOS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL RESÍDUOS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL SOUZA,I.C. ;BUFAIÇAL,D.S.S;SANTOS,M.D.;ARANTES,S.S.;XAVIER,L.;FERREIRA,G.K.S; OLIVEIRA,B.A.;PAGOTTO,W.W.B.S.;SILVA,R.P.;SANTOS.L.G.;SANTOS.F.F.S.;FRANCO,R.

Leia mais

SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015

SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015 SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015 BRASIL Data 24.07.2015 Autoria Marcio Pessôa Link permanente http://dw.com/p/1g4a8 Metas de redução de resíduos estão atrasadas no Brasil Movimentos sociais

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Fábrica de Vassoura. São Domingos do Norte ES

Fábrica de Vassoura. São Domingos do Norte ES Fábrica de Vassoura São Domingos do Norte ES Junho 2013 1 Sumario 1. Apresentação...3 2. Justificativa...4 3. Objetivo...5 3.1 Objetivo Geral...5 3.2 Objetivo especifico...5 4. Funcionamento do Sistema...5

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI 12.305 / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI 12.305 / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI 12.305 / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010 Cenário brasileiro de resíduos sólidos Aumento da: População nas cidades 50% mundial 85% Brasil (IBGE, 2010).

Leia mais

1. Nome da Prática inovadora: Coleta Seletiva Uma Alternativa Para A Questão Socioambiental.

1. Nome da Prática inovadora: Coleta Seletiva Uma Alternativa Para A Questão Socioambiental. 1. Nome da Prática inovadora: Coleta Seletiva Uma Alternativa Para A Questão Socioambiental. 2. Caracterização da situação anterior: O município de Glória de Dourados possui 9.927 habitantes (IBGE-2011),

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade 2014

Relatório de Sustentabilidade 2014 1 Relatório de Sustentabilidade 2014 2 Linha do Tempo TAM VIAGENS 3 Política de Sustentabilidade A TAM Viagens uma Operadora de Turismo preocupada com a sustentabilidade, visa fortalecer o mercado e prover

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

Questões ENADE. 2011 QUESTÃO 11 (Componente específico comum)

Questões ENADE. 2011 QUESTÃO 11 (Componente específico comum) OPQ0001 Questões ENADE 2011 QUESTÃO 11 (Componente específico comum) Materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos são amplamente utilizados nos dias de hoje. Suas aplicações estão diretamente relacionadas

Leia mais

13/09/2014. Consiste em usar os recursos do planeta de forma responsável, atendendo às necessidades atuais sem prejudicar as futuras gerações.

13/09/2014. Consiste em usar os recursos do planeta de forma responsável, atendendo às necessidades atuais sem prejudicar as futuras gerações. 6º Anos Prof. Leonardo F. Stahnke Consiste em usar os recursos do planeta de forma responsável, atendendo às necessidades atuais sem prejudicar as futuras gerações. Para se alimentar, o ser humano abate

Leia mais

7. RECICLAGEM 7.1 RECICLAGEM DE EMBALAGENS. 7.1.1 Latas de Alumínio

7. RECICLAGEM 7.1 RECICLAGEM DE EMBALAGENS. 7.1.1 Latas de Alumínio 92 Panorama dos no Brasil 200..1 DE EMBALAGENS Os dados mais recentes disponibilizados pelas associações que congregam as empresas dos segmentos mais diretamente envolvidos na fabricação de embalagens

Leia mais

COLETA SELETIVA VIDRO

COLETA SELETIVA VIDRO PROJETO COLETA SELETIVA VIDRO Florianópolis, 29 de abril de 2013 Assessoria Técnica - ASTE Departamento Técnico DPTE 2 1. CONTEXTUALIZAÇÃO As obrigações impostas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos

Leia mais

Papel. Etapa 6- Esta etapa trata-se do papel sendo utilizado por seus consumidores em diversas formas, como em livros, cartas, jornais, etc.

Papel. Etapa 6- Esta etapa trata-se do papel sendo utilizado por seus consumidores em diversas formas, como em livros, cartas, jornais, etc. Ciclo de Vida Papel Há divergência quanto ao período de surgimento do papel, pois foi um processo que foi sendo desenvolvido ao longo dos anos, porém há registros deste sendo utilizado primeiramente pelos

Leia mais

Workshop Embalagem & Sustentabilidade

Workshop Embalagem & Sustentabilidade Workshop Embalagem & Sustentabilidade São Paulo/2013 Eduardo Lima Agenda Alumínio e Sustentabilidade - Conceito Embalagens de alumínio Diferenciais das embalagens de alumínio PNRS Reciclagem de alumínio

Leia mais

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A logística reversa é importante instrumento de desenvolvimento econômico e social previsto na Política Nacional de Resíduos

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. PROJETO DE LEI N o 2.863, DE 2011 Acresce parágrafos ao art. 32 da Lei nº 12.305, de 2010, que institui a Política de Resíduos Sólidos. Autor:

Leia mais

TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR

TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR CADERNO DE PROVA CARGO: ESTAGIÁRIO DO DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE

Leia mais

13-09-2010 MATERIAIS RECICLÁVEIS, PROCESSO DE RECICLAGEM

13-09-2010 MATERIAIS RECICLÁVEIS, PROCESSO DE RECICLAGEM MATERIAIS RECICLÁVEIS, PROCESSO DE RECICLAGEM 1 2 Introdução História da limpeza; Educação Ambiental; Campanhas de Sensibilização, Publicidade; Reciclagem antigamente; Materiais reutilizáveis; Processos

Leia mais

VEDAÇÃO PERFEITA: RESINAS ORGANOLÉPTICAS PARA TAMPAS DE BEBIDAS

VEDAÇÃO PERFEITA: RESINAS ORGANOLÉPTICAS PARA TAMPAS DE BEBIDAS VEDAÇÃO PERFEITA: RESINAS ORGANOLÉPTICAS PARA TAMPAS DE BEBIDAS 1 2 vedação perfeita Resinas organolépticas para tampas de bebidas Água natural com e sem gás, refrigerantes, isotônicos... O mercado de

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens

Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens Fórum Varejo Sustentável Alternativas de Embalagens no Varejo Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens Eloísa E. C. Garcia CETEA / ITAL VISÃO DE SUSTENTABILIDADE Consumo Sustentável é saber

Leia mais

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Secretaria Municipal de meio Ambiente PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O presente Programa é um instrumento que visa à minimização de resíduos sólidos, tendo como escopo para tanto a educação ambiental voltada

Leia mais

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO O mundo dá sinais de exaustão Mudanças Climáticas Alterações ambientais Paradoxo do consumo: Obesidade x Desnutrição Concentração

Leia mais

O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR.

O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR. O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR. Wedell Jackson de Caldas Monteiro E.E.M.I. Auzanir Lacerda wedellprofessor@gmail.com Nadia

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA Resolução nº 307, de 5 de Julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações

Leia mais

Nesse sistema de aquecimento,

Nesse sistema de aquecimento, Enem 2007 1- Ao beber uma solução de glicose (C 6 H 12 O 6 ), um corta-cana ingere uma substância: (A) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. (B)

Leia mais

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU copyright A criatividade com visão de longo prazo Planejamento da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos 27/08/2015 1 SUMÁRIO 1 ENQUADRAMENTO LEGAL 2 PLANO DE GESTÃO INTEGRADA

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 496/2010 Dispõe sobre a destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos produzidos p o r c e n t r o s c o m e r c i a i s denominados shoppings centers e similares, e dá

Leia mais

Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos de referência

Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos de referência Página 1 de 9 DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 00 01 20/05/2009 30/09/2009 16/12/09 Elaboração Item 2 inclusão do PG-C-01 Programa Integrado de SSTMA Item 2 Codificação dos documentos

Leia mais

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Fabíola Ortiz - 28/02/13 Potencial de produção de energia vinda dos aterros pode dobrar em 20 anos, se a lei de resíduos sólidos for cumprida.

Leia mais

10/8/2013. Para se alimentar, o ser humano abate animais, colhe frutos, sementes, etc, recursos naturais que podem ser repostos;

10/8/2013. Para se alimentar, o ser humano abate animais, colhe frutos, sementes, etc, recursos naturais que podem ser repostos; 6º Anos Prof. Leonardo F. Stahnke Consiste em assegurar uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das futuras gerações e ao mesmo tempo atender às necessidades das

Leia mais

O Setor de Reciclagem de Material Plástico

O Setor de Reciclagem de Material Plástico O Setor de Reciclagem de Material Plástico Características da indústria de reciclagem: Quantas recicladoras existem para Alumínio? Aço? Vidro? Tetrapack? Papelão? Os produtores são quem adquirem a sucata

Leia mais

Reciclagem e valorização de resíduos sólidos. Meio Ambiente. Sustentabilidade Silvia Piedrahita Rolim

Reciclagem e valorização de resíduos sólidos. Meio Ambiente. Sustentabilidade Silvia Piedrahita Rolim Reciclagem e valorização de resíduos sólidos. Meio Ambiente. Sustentabilidade Silvia Piedrahita Rolim São Paulo, 24 de maio de 2013 AGENDA Gerenciamento de Resíduos Cenário Mundial da Indústria de Reciclagem

Leia mais

OFICINA DE IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS. Grupo Pauling Escola José Gomes Filho

OFICINA DE IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS. Grupo Pauling Escola José Gomes Filho OFICINA DE IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS Grupo Pauling Escola José Gomes Filho O QUE SÃO PLÁSTICOS? São polímeros (grandes moléculas) sintéticos, fabricados para suprir nossas necessidades com custo mais

Leia mais

Reciclagem. Projetos temáticos

Reciclagem. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2011 Projetos temáticos 2 o ano Data: / / Nível: Escola: Nome: Reciclagem Justificativa Este projeto tem como foco promover

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor Resíduos Domiciliares Resíduos da Construção Civil Resíduos de escritórios Pneus queimados Resíduos de madeira Resíduos de fibra de vidro Resíduos

Leia mais

QUEM TRATA BEM DOS SEUS RESÍDUOS É BEM TRATADO PELO MERCADO!

QUEM TRATA BEM DOS SEUS RESÍDUOS É BEM TRATADO PELO MERCADO! QUEM TRATA BEM DOS SEUS RESÍDUOS É BEM TRATADO PELO MERCADO! É crescente a preocupação brasileira com as questões ambientais, principalmente quando constatamos que os níveis de poluição e de produção de

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor Gestão de Resíduos Sólidos ( São Paulo ) Lei 997/76 e regulamento: Dec. 8468/76 Foco: Comando e Controle Resíduos Disposição Final Disposição inadequada

Leia mais

Eixo Temático ET-03-016 - Gestão de Resíduos Sólidos

Eixo Temático ET-03-016 - Gestão de Resíduos Sólidos 147 Eixo Temático ET-03-016 - Gestão de Resíduos Sólidos VIABILIDADE DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA NO IFPB CAMPUS PRINCESA ISABEL: CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Queliane Alves da Silva 1 ; Ana Lígia

Leia mais

Quando tratamos das propriedades de um material transformado, segundo muitos pesquisadores, estas dependem de uma reciclagem bem sucedida. Para que isto ocorra, os flocos de PET deverão satisfazer determinados

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2015 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2015 Regulamentação do descarte de resíduos comuns, recicláveis, pilhas e baterias e lâmpadas no Centro de Ciências da Saúde da UFRJ - CCS-UFRJ. 1 Objetivo e aplicação Com o

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos: perspectivas e soluções

Política Nacional de Resíduos Sólidos: perspectivas e soluções Política Nacional de Resíduos Sólidos: perspectivas e soluções Renato Teixeira Brandão Diretor de Gestão de Resíduos Fundação Estadual do Meio Ambiente Políticas de Resíduos Sólidos Política Estadual de

Leia mais

Reciclagem de Materiais COLETA SELETIVA

Reciclagem de Materiais COLETA SELETIVA Reciclagem de Materiais COLETA SELETIVA COLETA SELETIVA Conheça algumas medidas importantes para não poluir o meio ambiente na hora de jogar fora o seu lixo Já é inquestionável hoje a importância da reciclagem

Leia mais

1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS

1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS Versão: 03 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes para a segregação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, transporte e destinação dos resíduos sólidos gerados, de acordo

Leia mais

Logística Reversa. Guia rápido

Logística Reversa. Guia rápido Logística Reversa Guia rápido 1 Apresentação Em 2010 foi sancionada pelo Governo Federal, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, na qual, dentre outros temas, constam exigências às empresas quanto à

Leia mais

ATENÇÃO. Apresentação

ATENÇÃO. Apresentação Apresentação O tema logística reversa vem crescendo em importância entre as empresas desde a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com as novas exigências, as empresas precisam buscar

Leia mais

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. Quanto à origem Sujeitos à lei

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. Quanto à origem Sujeitos à lei A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. A política Nacional de resíduos sólidos é muito importante na história do gerenciamento de

Leia mais

ULTRAVIOLETA DESINFECÇÃO DE ÁGUA E EFLUENTES COM RAIOS. Sistema de decantação. Fenasan 2013. tratamento de água e efluentes

ULTRAVIOLETA DESINFECÇÃO DE ÁGUA E EFLUENTES COM RAIOS. Sistema de decantação. Fenasan 2013. tratamento de água e efluentes revista especializada em tratamento de DESINFECÇÃO DE ÁGUA E EFLUENTES COM RAIOS ULTRAVIOLETA Sistema de decantação Ação dos decantadores em tratamento de água Fenasan 2013 9 772236 261064 junho/julho-2013

Leia mais

Sustentabilidade: A Visão do Ministério Público

Sustentabilidade: A Visão do Ministério Público WORKSHOP NOVAS DEMANDAS AMBIENTAIS E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS NA INDÚSTRIA DO VIDRO Sustentabilidade: A Visão do Ministério Público SÃO PAULO - MARÇO/2015 LEI DE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (Lei

Leia mais

PAPEL: AS PRÁTICAS DE RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO E OS PROCESSOS ENVOLVIDOS RESUMO

PAPEL: AS PRÁTICAS DE RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO E OS PROCESSOS ENVOLVIDOS RESUMO PAPEL: AS PRÁTICAS DE RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO E OS PROCESSOS ENVOLVIDOS Priscila Toschi da Silva 1 ; Leila Cristina Konradt-Moraes 2 ; UEMS Caixa postal 351 CEP 79804-070; E-mail: priscila.toschi@hotmail.com;

Leia mais

Gestão dos Resíduos em Florianópolis - COMCAP. Florianópolis, 03 setembro de 2011

Gestão dos Resíduos em Florianópolis - COMCAP. Florianópolis, 03 setembro de 2011 Gestão dos Resíduos em Florianópolis - COMCAP Florianópolis, 03 setembro de 2011 Missão Prestar serviços públicos p de saneamento ambiental com eficiência, qualidade e responsabilidade social. COMCAP

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 418, DE 2011 Proíbe o envasamento e a comercialização de bebida em embalagem PET e dá providências correlatas Autor: Deputado

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS

PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS NOTA TÉCNICA PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS Esta Nota Técnica tem o objetivo de reforçar junto aos Municípios do Estado de Pernambuco sobre os Planos Municipais de Gestão

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DA PGR PROJETO PARA AQUISIÇÃO DE COLETORES PARA COLETA SELETIVA

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DA PGR PROJETO PARA AQUISIÇÃO DE COLETORES PARA COLETA SELETIVA Programa de Gestão Ambiental da PGR PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DA PGR PROJETO PARA AQUISIÇÃO DE COLETORES PARA COLETA SELETIVA Brasília, abril de 2007 Considerações Gerais Finalmente a questão ambiental

Leia mais

RESPOSTA TÉCNICA. Preciso de informações sobre reciclagem de thinner, fabricante de máquinas para reciclagem e viabilidade.

RESPOSTA TÉCNICA. Preciso de informações sobre reciclagem de thinner, fabricante de máquinas para reciclagem e viabilidade. RESPOSTA TÉCNICA Título Reciclagem de Thinner Resumo Informações de como é feita a reciclagem de solventes orgânicos como o thinner, fornecedores de equipamentos para reciclagem dos mesmos e viabilidade

Leia mais

ACONTECENDO? O QUE ESTÁ O QUE PODEMOS FAZER?

ACONTECENDO? O QUE ESTÁ O QUE PODEMOS FAZER? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? O futuro é uma incógnita. As tendências são preocupantes, mas uma coisa é certa: cada um tem de fazer sua parte. Todos somos responsáveis. A atual forma de relacionamento da humanidade

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES - RS BRASIL PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES Elaborado por: COMITE DE COORDENAÇÃO DO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. Mônica Macedo de Jesus & Sidnei Cerqueira dos Santos RESÍDUOS & REJEITOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. Mônica Macedo de Jesus & Sidnei Cerqueira dos Santos RESÍDUOS & REJEITOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Mônica Macedo de Jesus & Sidnei Cerqueira dos Santos RESÍDUOS & REJEITOS Profa. Songeli Menezes Freire Salvador 2009 RESÍDUO Qualquer material,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002)

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002) RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002) Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Correlações: Alterada pela Resolução nº 469/15

Leia mais

Postes de Eucalipto Tratados

Postes de Eucalipto Tratados Postes de Eucalipto Tratados - Considerações - Destinação de Resíduos de Madeira Tratada 3º Simpósio Madeira e Construção- Agosto 2015 Flavio C. Geraldo ABPM Workshop Presidente ABRADEE Maio 2015 Flavio

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Lelo Coimbra) Institui o Programa Nacional de Geração de Energia Elétrica a partir do Lixo (Progel) e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA Política Nacional de Resíduos Sólidos Instituída pela Lei 12.305/2010 e regulamentada pelo Decreto 7.404/2010, após 21 anos de tramitação no Congresso nacional Tem interação

Leia mais

Avaliação de Ciclo de Vida. Buscando as alternativas mais sustentáveis para o mercado de tintas

Avaliação de Ciclo de Vida. Buscando as alternativas mais sustentáveis para o mercado de tintas Avaliação de Ciclo de Vida Buscando as alternativas mais sustentáveis para o mercado de tintas Todo produto tem uma história Cada produto que chega às nossas mãos passa por diversos processos diferentes

Leia mais

RECICLAGEM DE MATERIAL ALTERNATIVO 1. Beatriz Bastos Mora². Estèfanie Mattos Ciciliotti 2. Rayssa De Almeida 2. Thayna Silveira Alpohim 2

RECICLAGEM DE MATERIAL ALTERNATIVO 1. Beatriz Bastos Mora². Estèfanie Mattos Ciciliotti 2. Rayssa De Almeida 2. Thayna Silveira Alpohim 2 RECICLAGEM DE MATERIAL ALTERNATIVO 1 Beatriz Bastos Mora² Estèfanie Mattos Ciciliotti 2 Rayssa De Almeida 2 Thayna Silveira Alpohim 2 Lucas Antonio Xavier 3 RESUMO O trabalho que os alunos irão realizar

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM UM AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: ESTUDO DE CASO DO CESUMAR, MARINGÁ - PR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM UM AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: ESTUDO DE CASO DO CESUMAR, MARINGÁ - PR EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM UM AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: ESTUDO DE CASO DO CESUMAR, MARINGÁ - PR angélica da silva de oliveira 1 ;Adriana dos Santos Maulais 1 ; Rosilene Luciana Delariva

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 Correlações: Alterada pela Resolução nº 448/12 (altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 e revoga os

Leia mais

Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista

Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista 1 Única entidade sindical reconhecida pelo Governo Federal que representa a categoria econômica dos

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (Módulo: Resíduos Sólidos) Rio Claro SP

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (Módulo: Resíduos Sólidos) Rio Claro SP PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (Módulo: Resíduos Sólidos) Rio Claro SP LEI Nº 11.445/2007 LEI Nº 12.305/2010 1. OBJETIVOS - Realizar diagnósticos; - Elaborar propostas de intervenções; - Definir

Leia mais

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Há muitos anos, a indústria de tintas, sob a liderança da ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), pesquisa

Leia mais