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1 Turma e Ano: Direito Previdenciário Matéria / Aula: Auxílio Acidente. Aposentadoria por Idade. Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Aposentadoria Especial. Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitora: Sarah Lopes Aula 08 Benefícios por Incapacidade (continuação...) 1.Auxílio Acidente a)beneficiários: empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico (incluído pela LC 150/2015) e segurado especial. b)conceito: cuida-se de uma prestação indenizatória, pela perda ou redução de capacidade para o trabalho, na atividade anteriormente exercida, em virtude de sequelas, que restaram após a consolidação das lesões. O auxilio acidente não cobre só acidente de trabalho, é acidente de qualquer natureza ou causa. Ilustração 1: empregado de uma empresa é ditado, no final de semana, em churrasco familiar, erra o preparo da picanha e decepa dois dedos da mão, entra em auxilio doença. Chegada a hora em que a lesão se consolida, o empregado fica com sequela (dois dedos a menos), porém não está completamente incapacitado para tudo (não receberá aposentadoria por invalidez), de modo que receberá alta, e vai receber o auxilio acidente até se aposentar ou morrer, e o valor do auxilio acidente vai integrar eventual pensão. Ilustração 2: INSS paga auxilio doença a uma pessoa, submetida varias vezes a pericia medica. Em determinado momento, a pessoa não estando completamente incapacitada, o INSS tem consciência que a pessoa ficou com restrição para a atividade anteriormente exercida. A pessoa recebe beneficio indenizatório que será pago até a aposentadoria ou morte dela, sendo incorporado à pensão da pessoa após falecimento. c)carência: não há carência d)data de inicio do benefício: data seguinte à cessação do auxilio doença.

2 e)renda mensal inicial: 50% do salário de benefício do auxílio doença que o antecedeu. Atenção! NÃO é 50% da renda mensal inicial do auxílio doença. OBS: O auxilio acidente como não é um beneficio remuneratório, logo pode ser pago abaixo do salario mínimo. Conceito Beneficiários Carência Data de Início do Benefício Renda Mensal Inicial Auxílio Acidente Prestação indenizatória, pela perda ou redução de capacidade para o trabalho, na atividade anteriormente exercida, em virtude de sequelas, que restaram após a consolidação das lesões Empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e segurado especial. Não há Data seguinte à cessação do auxilio doença. 50% do auxilio doença que o antecedeu Aposentadorias 1.Aposentadoria por Idade: a)conceito: homem: 65 anos de idade mulher: 60 anos de idade trabalhadores rurais: homem com 60 anos de idade e mulher com 55 anos de idade. O empregado rural, o trabalhador avulso rural, o segurado especial, e o antigo contribuinte individual na categoria autônomo. O art º fala dos critérios para aposentadoria especial: insalubridade e deficiência física. A lei ao regulamentar criou aposentadoria especial para a insalubridade, mas não o fez para o deficiente físico. Então, para o deficiente físico, também pode se aposentar por tempo de contribuição, desde que tenha 60 anos de idade e 15 anos de contribuição como deficiente (se homem) ou 55 anos de idade (se mulher).

3 Art.201 1º CRFB/88. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. 1 b) carência: 180 meses. c) data de inicio do beneficio: para o empregado e o empregado doméstico, que são os únicos que tem carteira, é a partir da data do afastamento. Para os demais segurados, é a data do requerimento, pois não tem anotação em carteira. Para o empregado e empregado doméstico, se demorar mais de 90 dias, é a partir da data do requerimento. Também é a partir da data do requerimento se não houver afastamento. d)renda mensal inicial: renda proporcional de %. É 70% do salario beneficio, mais 1% do salario de beneficio, para cada grupo de 12 meses de contribuição mensal (não conta o 13º salario). 2.Aposentadoria por Tempo de Contribuição a)beneficiários: não é devida ao segurado especial (exceto se ele também contribuir com base no carnê, como se fosse contribuinte individual), contribuinte individual e segurado facultativo, que optarem pagar as alíquotas de 11% e 5% de salario mínimo (micro empresário individual e dona de casa). b)conceito: homem com 35 anos de contribuição mulher com 30 anos de contribuição redução em 5 anos para professor que exerça exclusivamente do ensino infantil, fundamental e médio com 30 ou 25 anos (homem ou mulher, respectivamente) de atividade c)data de inicio do benefício: : para o empregado e o empregado doméstico, que são os únicos que tem carteira, é a partir da data do afastamento. Para os demais segurados, é a data do requerimento, pois não tem anotação em carteira. Para o empregado e empregado doméstico, 1 Lei Complementar 142/2013- regulamenta a aposentadoria da pessoa com deficiência no RGPS, sendo silente sobre o servidor público.

4 se demorar mais de 90 dias, é a partir da data do requerimento. Também é a partir da data do requerimento se não houver afastamento. O deficiente físico também se aposenta mais cedo, porém aqui temos uma classificação entre deficiência leve, média e grave. Na deficiência grave se aposenta com 25 anos o homem, 20 anos a mulher; na leve, 33 anos o homem e 28 anos a mulher; na grave, 29 anos o homem e 24 anos a mulher. d)carência: 180 meses. e)renda mensal inicial: 100% do salário de beneficio. É a renda integral, com incidência obrigatória do fator previdenciário. 3.Aposentadoria Especial a)beneficiários: empregado, trabalhador avulso. O Decreto 3.048/99 prevê que só o trabalhador de cooperativa (cooperativado), o qual é tipo de contribuinte individual. No entanto, a lei 8.213/91 não coloca essa restrição. Assim, existe uma tese, doutrinaria e em nível de turma recursal, se qualquer contribuinte individual poderia se aposentar na categoria especial. A posição do INSS é de que a partir de 2003, com a lei começou a vir uma contribuição especial para esse tipo de aposentadoria, um adicional sobre o SAT (seguro de acidente de trabalho), o qual é contribuição com três alíquotas (1, 2 ou 3%). Quando uma empresa aponta que tem empregado trabalhando em situação especial, deverá pagar um adicional de 6, 9 ou 12% sobre a remuneração, há contribuição especifica. O INSS diz que como passou a haver proteção especifica não se pode estender a qualquer contribuinte individual, se não há o adicional do SAT para essas pessoas. b)conceito: tecnicamente, é uma aposentadoria por tempo de serviço, o qual é prestado com habitualidade e permanência, sujeito a agentes químicos, físico ou biológicos, que agridem o corpo humano. Vai exigir 15, 20 ou 25 anos de serviços, se a insalubridade for grave, média ou leve, respectivamente. O Decreto 3.048/99 traz um enquadramento de situações consideradas insalubres/especiais, o qual é entendido como exemplificativo pelo STJ. A lei que regulamentar a aposentadoria especial, arts. 57 e 58 da lei 8.213/91, com redação anterior a EC 20/98. Após a EC 20/98, o art. 201 da CRFB preve que a regulamentação da

5 aposentadoria especial tem que ser feita por lei complementar, como os arts. 57 e 58 foram redigidos antes, se for alterá-los tem que ser por lei complementar. Os arts. 57 e 58 passam a exigir prova da habitualidade e permanência, a qual é feita por perfil profissiográfico individual (PPP), baseado em laudo médico. A empresa quando aponta que tem empregado em condição insalubre, tem que manter, anualmente, relatório baseado em laudo médico do local de trabalho. Antes do PPP havia o DSS 8030, laudo assinado por um médico, antes dele o SB 40, e antes desse o enquadramento profissional (para este o ruído sempre exigiu laudo). A prova é feita de acordo com a legislação da época. A lei da prova é tempus regict actum do fato. c)carência 180 meses. d)data de inicio do benefício: para o empregado e o empregado doméstico, que são os únicos que tem carteira, é a partir da data do afastamento. Para os demais segurados, é a data do requerimento, pois não tem anotação em carteira. Para o empregado e empregado doméstico, se demorar mais de 90 dias, é a partir da data do requerimento. Também é a partir da data do requerimento se não houver afastamento. e)renda mensal inicial: 100% do salario de beneficio. Não há incidência de fator previdenciário. Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.

6 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei. Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta Lei.

7 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento. O aposentado especial não pode voltar a trabalhar em nenhuma outra atividade especial. Nota de aula: recentemente houve manifestação do STF sobre o uso de equipamento de proteção individual e a aposentadoria especial. Quando houve o julgamento, havia enunciado da TNU afirmando que o uso de equipamento de proteção não impede o enquadramento como segurado especial. O Min. Lux proferiu entendimento de se dito e provado por médico que o uso do EPI neutraliza o ruído, então não haveria enquadramento na qualidade de especial. O voto do Min. Barroso foi ressaltando que não encontrou em pesquisa feita pelo gabinete nenhuma afirmação de que o uso de EPI para ruído, inibe. Então, destacou que o uso de EPI, para ruído, nunca inibe. O Min. Lux acompanhou o voto do Min. Barroso. Conclusão: o uso do EPI, quando constatado inibir a situação prejudicial à saúde, deixa de enquadrar o segurado como especial, exceto para o caso de ruído. ARE / SC - SANTA CATARINA RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO Relator(a): Min. LUIZ FUX Julgamento: 04/12/2014 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO CONSTITUCIONAL PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 201, 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. REQUISITOS DE CARACTERIZAÇÃO. TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO SOB CONDIÇÕES NOCIVAS. FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI. TEMA COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO PLENÁRIO VIRTUAL. EFETIVA EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE. NEUTRALIZAÇÃO DA RELAÇÃO NOCIVA ENTRE O AGENTE INSALUBRE E O TRABALHADOR. COMPROVAÇÃO NO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO PPP OU SIMILAR. NÃO CARACTERIZAÇÃO DOS PRESSUPOSTOS HÁBEIS À CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL. CASO CONCRETO. AGENTE NOCIVO RUÍDO. UTILIZAÇÃO DE EPI. EFICÁCIA. REDUÇÃO DA NOCIVIDADE. CENÁRIO ATUAL. IMPOSSIBILIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO. NÃO DESCARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES PREJUDICIAIS. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DEVIDO. AGRAVO CONHECIDO PARA NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Conduz à admissibilidade do Recurso Extraordinário a densidade constitucional, no aresto recorrido, do direito fundamental à previdência social (art. 201, CRFB/88), com reflexos mediatos nos cânones constitucionais do direito à vida (art. 5º, caput, CRFB/88), à saúde (arts. 3º, 5º e 196, CRFB/88), à dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CRFB/88) e ao meio ambiente de trabalho equilibrado (arts. 193 e 225, CRFB/88). 2. A eliminação das atividades laborais nocivas deve ser a meta maior da Sociedade - Estado, empresariado, trabalhadores e representantes sindicais -, que devem voltar-se incessantemente para com a defesa da saúde dos trabalhadores, como enuncia a Constituição da

8 República, ao erigir como pilares do Estado Democrático de Direito a dignidade humana (art. 1º, III, CRFB/88), a valorização social do trabalho, a preservação da vida e da saúde (art. 3º, 5º, e 196, CRFB/88), e o meio ambiente de trabalho equilibrado (art. 193, e 225, CRFB/88). 3. A aposentadoria especial prevista no artigo 201, 1º, da Constituição da República, significa que poderão ser adotados, para concessão de aposentadorias aos beneficiários do regime geral de previdência social, requisitos e critérios diferenciados nos casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. 4. A aposentadoria especial possui nítido caráter preventivo e impõe-se para aqueles trabalhadores que laboram expostos a agentes prejudiciais à saúde e a fortiori possuem um desgaste naturalmente maior, por que não se lhes pode exigir o cumprimento do mesmo tempo de contribuição que aqueles empregados que não se encontram expostos a nenhum agente nocivo. 5. A norma inscrita no art. 195, 5º, CRFB/88, veda a criação, majoração ou extensão de benefício sem a correspondente fonte de custeio, disposição dirigida ao legislador ordinário, sendo inexigível quando se tratar de benefício criado diretamente pela Constituição. Deveras, o direito à aposentadoria especial foi outorgado aos seus destinatários por norma constitucional (em sua origem o art. 202, e atualmente o art. 201, 1º, CRFB/88). Precedentes: RE AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 28/09/1993, Primeira Turma, DJ de 26/11/93; RE , Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 03/03/98, Segunda Turma, DJ de 04/09/ Existência de fonte de custeio para o direito à aposentadoria especial antes, através dos instrumentos tradicionais de financiamento da previdência social mencionados no art. 195, da CRFB/88, e depois da Medida Provisória nº 1.729/98, posteriormente convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de Legislação que, ao reformular o seu modelo de financiamento, inseriu os 6º e 7º no art. 57 da Lei n.º 8.213/91, e estabeleceu que este benefício será financiado com recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212/91, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. 7. Por outro lado, o art. 10 da Lei nº /2003, ao criar o Fator Acidentário de Prevenção-FAP, concedeu redução de até 50% do valor desta contribuição em favor das empresas que disponibilizem aos seus empregados equipamentos de proteção declarados eficazes nos formulários previstos na legislação, o qual funciona como incentivo para que as empresas continuem a cumprir a sua função social, proporcionando um ambiente de trabalho hígido a seus trabalhadores. 8. O risco social aplicável ao benefício previdenciário da aposentadoria especial é o exercício de atividade em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física (CRFB/88, art. 201, 1º), de forma que torna indispensável que o indivíduo trabalhe exposto a uma nocividade notadamente capaz de ensejar o referido dano, porquanto a tutela legal considera a exposição do segurado pelo risco presumido presente na relação entre agente nocivo e o trabalhador. 9. A interpretação do instituto da aposentadoria especial mais consentânea com o texto constitucional é aquela que conduz a uma proteção efetiva do trabalhador, considerando o benefício da aposentadoria especial excepcional, destinado ao segurado que efetivamente exerceu suas atividades laborativas em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 10. Consectariamente, a primeira tese objetiva que se firma é: o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o EPI for realmente capaz de neutralizar

9 a nocividade não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial. 11. A Administração poderá, no exercício da fiscalização, aferir as informações prestadas pela empresa, sem prejuízo do inafastável judicial review. Em caso de divergência ou dúvida sobre a real eficácia do Equipamento de Proteção Individual, a premissa a nortear a Administração e o Judiciário é pelo reconhecimento do direito ao benefício da aposentadoria especial. Isto porque o uso de EPI, no caso concreto, pode não se afigurar suficiente para descaracterizar completamente a relação nociva a que o empregado se submete. 12. In casu, tratando-se especificamente do agente nocivo ruído, desde que em limites acima do limite legal, constata-se que, apesar do uso de Equipamento de Proteção Individual (protetor auricular) reduzir a agressividade do ruído a um nível tolerável, até no mesmo patamar da normalidade, a potência do som em tais ambientes causa danos ao organismo que vão muito além daqueles relacionados à perda das funções auditivas. O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. 13. Ainda que se pudesse aceitar que o problema causado pela exposição ao ruído relacionasse apenas à perda das funções auditivas, o que indubitavelmente não é o caso, é certo que não se pode garantir uma eficácia real na eliminação dos efeitos do agente nocivo ruído com a simples utilização de EPI, pois são inúmeros os fatores que influenciam na sua efetividade, dentro dos quais muitos são impassíveis de um controle efetivo, tanto pelas empresas, quanto pelos trabalhadores. 14. Desse modo, a segunda tese fixada neste Recurso Extraordinário é a seguinte: na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual - EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. 15. Agravo conhecido para negar provimento ao Recurso Extraordinário.

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