ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO

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1 Universidade Comunitária Da Região De Chapecó ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO Determinação de nível de qualidade aceitável na inspeção visual em embalagens de papelão ondulado Caroline Dal Piva Chapecó, Dezembro de 2010

2 Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais Curso de Engenharia Química Determinação de nível de qualidade aceitável na inspeção visual em embalagens de papelão ondulado Adami S/A Caçador SC Relatório de estágio apresentado ao Curso de ENGENHARIA QUÍMICA da UNOCHAPECÓ pela acadêmica Caroline Dal Piva, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Engenheiro Químico. Orientadores: UNOCHAPECÓ: Gilmar Fidalski Toni Jefferson Lopes ADAMI S/A: Onilson Antonio Viero Chapecó, Dezembro de 2010

3 ii UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA DETERMINAÇÃO DE NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL NA INSPEÇÃO VISUAL EM EMBALAGENS DE PAPELÃO ONDULADO CAROLINE DAL PIVA Este relatório foi julgado adequado para a obtenção de grau de Bacharel em Engenharia Química sendo aprovado em sua forma final. Murilo Cesar Costelli, Msc. Engenheiro Químico Coordenador do Curso de Engenharia Química Gilmar Fidalski, Msc. Engenheiro Químico Orientador BANCA EXAMINADORA Rose Maria Mendes de Oliveira, Msc. Química João Paulo Bender, Msc. Engenheiro de Alimentos Dezembro de 2010.

4 iii AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por estar sempre ao meu lado e me dar força e fé para a realização desta conquista. Em especial à minha família, meus pais Dirceu e Neraci, e Alberto e Cristiane, por ser meu porto seguro, por me apoiar, incentivar e auxiliar desde o início da graduação em tudo o que estava ao seu alcance. À empresa Adami S/A pela grande oportunidade não só de realização de estágio, mas também de conhecimento e crescimento profissional. Ao meu orientador de estágio Onilson pela disponibilidade e pelos ensinamentos compartilhados. Ao inspetor de controle de qualidade Alison que me ajudou na realização e concretização deste trabalho. Ao meu professor orientador Gilmar, pela paciência e doação de seu tempo, além dos inúmeros esclarecimentos.

5 iv RESUMO Objetivando um produto de melhor qualidade e a conquista de novos espaços no mercado de embalagens de papelão ondulado se faz necessária a inspeção do produto produzido para garantir a qualidade aceitável. Realizou-se a inspeção de lotes em 10 máquinas impressoras diferentes e avaliou-se conforme o plano de amostragem determinado, obtendo-se 43% de lotes rejeitados com o Plano de Amostragem 1, 26% de lotes rejeitados com o Plano de Amostragem 2 e 18% de lotes rejeitados com o Plano de Amostragem 3. Os planos de amostragem determinados não são adequados para este processo, por isso analisouse as curvas características de operação para determinar um nível de qualidade aceitável viável para o processo, o qual permita um maior percentual de lotes aprovados. Concluindo que o Nível de Qualidade Aceitável adequado para o processo o NQA 15. Diante disso, pretende-se em longo prazo diminuir este valor, possibilitando cada vez mais produtos de qualidade e maior valor agregado. Para alcançar este patamar será preciso mudar a cultura do operador, conscientizando-o da importância de seu trabalho no produto final, alcançando as metas de produtividade sem perder de vista a qualidade. O projeto está em implantação, com propostas de treinamentos de controle de qualidade, inspeção visual e tipos de defeitos, e maior cobrança de realização das instruções de trabalho por parte de seus supervisores e dos inspetores de qualidade. O encarregado do controle de qualidade irá realizar acompanhamento e avaliação das inspeções visuais por um período de 3 meses, e após esse período determinar um novo nível de qualidade aceitável, ocorrendo a comutação da severidade da inspeção. O que futuramente possibilitará o operador ser o próprio inspetor de qualidade visual de seu produto.

6 v SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... iii RESUMO... iv LISTA DE FIGURAS... viii LISTA DE TABELAS... xi SIMBOLOGIA... xii 1. HISTÓRICO DA EMPRESA INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Mercado do papelão ondulado Definição de papel Composição do papelão ondulado Especificação do papelão ondulado Tipos de estrutura Tipos de onda Componentes da estrutura do papelão ondulado Tipos de papel das capas Tipos de papel do miolo Cola Bórax Uréia Formol Hidróxido de sódio Recobrimento Vernizes Hidro-repelentes Revestimentos para resistência à abrasão Revestimentos antideslizamento Fabricação do Papelão Ondulado Processo de Fabricação da chapa de papelão ondulado Embalagem de papelão ondulado Caixa normal... 21

7 vi Caixa corte e vinco Acessórios Impressão em papelão ondulado Doctor Roll Doctor Blade Sistema Encapsulado (doctor blade) Controle de Qualidade Testes físicos Testes visuais Qualidade Inspeção por variáveis Inspeção por atributos Lote de produção Lote de inspeção Tamanho do lote Risco do Produtor Risco do consumidor Classificação de defeitos Curva Característica de Operação (CCO) Nível de inspeção Tamanho da amostra Tipo de Plano de Amostragem Regime de inspeção MATERIAL E MÉTODOS Determinação do plano de amostragem Nível de inspeção Tipo de plano de amostragem Regime de inspeção Inspeção visual das embalagens de papelão ondulado nas máquinas impressoras Análise do plano de amostragem Curva Característica de Operação (CCO) RESULTADOS E DISCUSSÕES Inspeção visual das embalagens de papelão onduladonas máquinas impressoras e Análise dos planos de amostragem Midline... 60

8 vii Emba Emba Coladeira Automática Curioni Curioni Corte e Vinco Rotativa (CVR) Martin I Martin II Martin III Curva Característica de Operação (CCO) Midline Emba Emba Coladeira Automática Curioni Curioni Corte e Vinco Rotativa (CVR) Martin I Martin II Martin III CONCLUSÕES SUGESTÕES DE TRABALHOES FUTUROS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE... 88

9 viii LISTA DE FIGURAS Figura Evolução da produção de papel ondulado (em milhões de toneladas)...6 Figura 4.2. Aparas de papel...9 Figura 4.3. Ciclo de vida do papelão ondulado Figura 4.4. Estrutura do papelão ondulado Figura 4.5. Face simples Figura 4.6. Parede simples Figura 4.7. Parede dupla Figura 4.8. Parede tripla Figura 4.9. Parede múltipla Figura Elementos de uma embalagem de papelão ondulado Figura Ficha de Impressão...20 Figura Ficha de Impressão Figura Caixa normal...21 Figura Caixa normal (visão plana)...21 Figura Forma utilizada no sistema corte e vinco...22 Figura Caixa corte e vinco...22 Figura Caixa corte e vinco...23 Figura Acessórios para embalagens de papelão ondulado...23 Figura Calços vincados...23 Figura 4.20 Cantoneiras Figura Cintas de reforço...24 Figura Sistema de impressão flexográfica...25 Figura Sistema Doctor Roll e Doctor Blade...26 Figura Sistema encapsulado (Doctor Blade)...26 Figura 4.25 Fluxograma do processo...27 Figura Ausência de impressão...29 Figura 4.27 Erro de impressão...30 Figura 4.28 Impressão falhada...30 Figura Impressão fora de registro...31 Figura 4.30 Impressão borrada...32 Figura 4.31 Impressão deslocada...32 Figura 4.32 Ausência de vincos...34 Figura 4.33 Vincagem insuficiente...34

10 ix Figura 4.34 Ruptura nos vincos...35 Figura 4.35 Entalhes excessivos...36 Figura 4.36 Entalhes curtos...36 Figura Entalhes e cortes com rebarbas...37 Figura 4.38 Refilo não destacado...37 Figura Refilo aderido a embalagem...38 Figura 4.40 Orelha estreita...38 Figura 4.41 Orelha comprida...39 Figura 4.42 Orelha Curta...39 Figura 4.43 Orelha descolada Figura 4.44 Grampos mal espaçados...40 Figura 4.45 Grampos mal formados Figura 4.46 Junta de fechamento aberto...41 Figura 4.47 Junta de fechamento sobreposta...42 Figura 4.48 Abertura entre as abas externas...43 Figura Abas externas sobrepostas...43 Figura 4.50 Desfoliação...44 Figura 4.51 Descolamento das capas Figura 4.52 Ausência de miolo ou capas...45 Figura 4.53 Falhas localizadas de colagem...45 Figura Embalagens fora de esquadro...46 Figura CCO ideal...52 Figura Sistema de comutação de regime de inspeção...55 Figura 6.1 CCO para Midline, código literal G...67 Figura 6.2 CCO para Midline, código literal H...68 Figura 6.3 CCO para Emba 2, código literal G...69 Figura 6.4 CCO para Emba 2, código literal F...69 Figura 6.5 CCO para Emba 3, código literal G...70 Figura 6.6 CCO para Emba 3, código literal H...70 Figura 6.7 CCO para coladeira automática, código literal G...71 Figura 6.8 CCO para coladeira automática, código literal H...72 Figura 6.9 CCO para Curioni 1, código literal G...72 Figura 6.10 CCO para Curioni 2, código literal G...73 Figura 6.11 CCO para Curioni 2, código literal H...73 Figura 6.12 CCO para Curioni 2, código literal F...74

11 x Figura 6.13 CCO para CVR, código literal H...75 Figura 6.14 CCO para CVR, código literal G...75 Figura 6.15 CCO para Martin I, código literal G...76 Figura 6.16 CCO para Martin I, código literal H...76 Figura 6.17 CCO para Martin I, código literal F...77 Figura 6.18 CCO para Martin II, código literal G...78 Figura 6.19 CCO para Martin III, código literal J...79 Figura 6.20 CCO para Martin III, código literal G...79 Figura 6.21 CCO para Martin III, código literal H...80

12 xi LISTA DE TABELAS Tabela 4.1. Produção de papelão ondulado em milhões de metros quadrados por continente...7 Tabela 4.2. Expedição anual de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado no Brasil...7 Tabela 4.3. Números do mercado global de embalagem...8 Tabela 4.4. Tipos de ondas...13 Tabela Codificação de amostragem...54 Tabela Plano de amostragem Tabela Plano de amostragem Tabela Plano de amostragem Tabela 5.4 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código F...59 Tabela 5.5 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código G...59 Tabela 5.6 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código H...59 Tabela 5.7 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código J...60 Tabela 6.1 Demonstrativo de resultados para Midline...60 Tabela 6.2 Demonstrativo de resultados para Emba Tabela 6.3 Demonstrativo de resultados para Emba Tabela 6.4 Demonstrativo de resultados para Coladeira Automática...62 Tabela 6.5 Demonstrativo de resultados para Curioni Tabela 6.6 Demonstrativo de resultados para Curioni Tabela 6.7 Demonstrativo de resultados para Corte e Vinco Rotativa...64 Tabela 6.8 Demonstrativo de resultados para Martin I...65 Tabela 6.9 Demonstrativo de resultados para Martin II...66 Tabela 6.10 Demonstrativo de resultados para Martin III...66

13 xii SIMBOLOGIA NQA PA Ac Re p Pa CCO FI Nível de Qualidade Aceitável Plano de Amostragem Número de Aceitação Número de Rejeição Qualidade do lote Porcentagem esperada de aceitação Curva Característica de Operação Ficha de Impressão

14 1. HISTÓRICO DA EMPRESA 1 Em 1942 surgiu a Empresa ADAMI & Cia. Ltda, localizada no município de Caçador, no estado de Santa Catarina, destinada à produção de caixas de madeira, preparação de madeiras aplainadas e comércio de madeiras brutas. Reestruturou-se em 1956, passando à atual designação de ADAMI S/A. MADEIRAS, mantendo como principais atividades a serraria, e o beneficiamento de madeiras (caixas, tábuas, etc.). No final da década de 60, foi instalada uma Fábrica de Pasta Mecânica, destinada a aproveitar comercialmente os resíduos da atividade madeireira. Logo após o início das operações, com visão empresarial e capacidade empreendedora e com a necessidade de ampliar valor agregado ao produto, foi instalado um equipamento para produção de papelão pinho (ou papelão paraná), largamente utilizado na época, em embalagens de calçados, chocolates, camisas e outros. Em 1974, a Empresa adquiriu máquinas usadas para produção de papel. O papel produzido era destinado ao mercado de papéis de embrulho. Nos anos de 1976 e 1977, iniciaram-se os planos para a produção de papelão ondulado para embalagens. Em 1978, houve uma modificação da linha de produção, passando à fabricação de papéis para indústria de embalagens, atuando como fornecedora de matéria-prima para convertedores. O ano de 1980 marca o início da empresa como indústria de embalagens de papelão ondulado. O permanente reinvestimento e a capacidade empreendedora de seus dirigentes e colaboradores, leva a Empresa a estar sempre aprimorando tecnologicamente sua produção, substituindo e ampliando a capacidade de seus equipamentos. Além de ser capaz de produzir papéis de alta qualidade, com maior produtividade, tornando a empresa auto-suficiente em toda sua cadeia produtiva (captação de aparas, fabricação de papel, até a transformação em embalagens de papelão ondulado). Destaca-se de maneira especial, a preocupação ecológica/ambiental e social da empresa, tendo sempre direcionado os investimentos necessários para o tratamento dos efluentes industriais, contando atualmente, com moderna estação de tratamento aprovada e fiscalizada pelos órgãos ambientais oficiais. Dos resíduos sólidos, é aproveitada a matéria orgânica como fertilizante para florestas. Além disso, trata-se de uma indústria que apresenta um elevado índice de reciclagem de papel, consumindo grande quantidade de aparas produzidas nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Produz

15 2 também vapor e energia elétrica usado no processo industrial, através de resíduos florestais (biomassa) provenientes de suas serrarias e reflorestamentos. Esta história de dinamismo, capacidade empreendedora, temperamento inovador e consistência social, colocaram a Adami S/A entre as empresas líderes no mercado de embalagens de papelão, participando, atualmente, com 4,58% do mercado nacional, sendo responsável por 18,36% do abastecimento da região sul. Tendo se especializado na produção de embalagens de papelão para alimentos, atende 35% da demanda deste setor em âmbito nacional. Da sua produção total de embalagens, 75% destinam-se ao setor de alimentação. Atualmente conta com a Divisão Madeireira, Fábrica de portas e molduras, a Divisão Papel, a Divisão Embalagens, a Divisão Floresta, o Setor de Pasta Químico-Mecânica e a Pequena Central Hidrelétrica. Com o objetivo de cumprir sua política e objetivos da qualidade, a Adami S/A mantém um Sistema de Gestão da Qualidade certificado na ISO 9001:2008, nos processos de fabricação de papel e embalagens de papelão ondulado, e Certificação Florestal, obedecendo cuidadosamente os princípios e critérios do FSC (Forest Stewardship Council) objetivando que todas as atividades desenvolvidas sejam ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.

16 3 2. INTRODUÇÃO O papelão ondulado vem apresentando grande crescimento econômico por ser um material já consolidado no mercado mundial de embalagens, tanto em termos de tecnologias de produção quanto em formas de utilização. Da mesma forma, a indústria de papelão ondulado tem sofrido constantes progressos na melhoria da qualidade da matéria-prima, nos processos de produção e nas técnicas de impressão da embalagem. Os avanços tecnológicos que ocasionaram maiores mudanças no setor de papelão ondulado são em técnicas de impressão, possibilitando impressões cada vez mais sofisticadas. Somente o papel e papelão ondulado representam 38% da produção de embalagens no mundo, sendo que 1/3 desta produção é consumida pela indústria alimentícia. Uma das vantagens da utilização do papelão ondulado é seu ciclo de vida, pois é um ciclo fechado, o qual pode ser reutilizado de 7 a 10 vezes na produção de novos papéis, gerando sustentabilidade, economia para o produtor e reduzindo o impacto ambiental. O papel é definido como uma massa homogênea formada por fibras de celulose entrelaçadas entre si, classificando-se em Kraft, semi Kraft e Reciclado. As madeiras mais utilizadas para a extração da celulose são Pinus e Eucalipto, porém para a produção do papelão ondulado o mais indicado é o pinus por apresentar fibra longa proporcionando maior resistência ao papel. A chapa de papelão ondulado é fabricada em uma onduladeira e sua estrutura é composta por capa e miolo, apresentando variadas composições dependendo do tipo de capa e do tipo de miolo combinados. Sua estrutura pode ser simples, dupla, tripla ou múltipla e também varia conforme o tipo de onda utilizado. O processo de transformação das chapas de papelão ondulado em caixas e/ou acessórios ocorre em diversos equipamentos, como impressoras, máquina de corte e vinco planas e rotativas, coladeiras e grampeadeiras, vincadeiras e divisórias. A flexografia é o processo de impressão empregado em caixas de papelão, o qual utiliza formas de borracha e tintas líquidas de secagem rápida. Apresenta vantagens como troca rápida de pedidos e baixo custo de produção. Para garantir e determinar o nível de qualidade aceitável da embalagem é necessário realizar a inspeção da produção. Na inspeção 100% ocorre a inspeção de todas as unidades do produto, porém esta inspeção não é viável para determinadas capacidades de produção. Para realizar uma inspeção que garanta a qualidade e que seja mais rápida e econômica é utilizada a inspeção por

17 4 amostragem, a qual inspeciona uma amostra com uma ou mais unidades de produto escolhida aleatoriamente. Para saber quantas unidades são necessárias inspecionar para garantir a qualidade de todas as unidades produzidas são determinados planos de amostragem. Os planos de amostragem indicam o nível de inspeção, o tipo de inspeção e a aceitação ou rejeição do lote conforme a quantidade e a classificação dos defeitos encontrados através da inspeção visual. A mesma embalagem inspecionada pode apresentar mais que um tipo de defeito, por isso calcula-se o número de defeitos por cem unidades, que é o número de defeitos por número de unidades inspecionadas. Para determinar o nível de qualidade aceitável é necessário analisar a curva característica de operação, a qual mostra a probabilidade de determinado lote ser aceito pelo plano de amostragem, conforme a qualidade do lote. Considerando o constante crescimento da indústria do papelão ondulado e a busca incessante pela melhoria da qualidade, desenvolveram-se planos de amostragem para avaliar e analisar as curvas características de operação, identificando e quantificando os defeitos encontrados, podendo assim determinar o nível de qualidade aceitável do produto.

18 3. OBJETIVOS Objetivo Geral Garantir e determinar o nível de qualidade aceitável do produto final conforme a NBR 5426/ Objetivo Específico Realizar a inspeção visual necessária de cada lote produzido; Determinar os planos de amostragem; Avaliar os lotes inspecionados conforme os planos de amostragem determinados; Analisar as curvas características de operação (CCO); Determinar o nível de qualidade aceitável na inspeção visual em embalagens de papelão ondulado, nas condições atuais de processo e operação.

19 4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Mercado do papelão ondulado O papelão ondulado é um material já consolidado no mercado mundial de embalagens, tanto em termos de tecnologias de produção quanto em formas de utilização. Além de apresentar inúmeras vantagens ambientais. (De Sampaio, 2008). A indústria de papelão ondulado tem sofrido progressos constantes, sendo na melhoria da qualidade da matéria-prima e nos avanços da tecnologia dos equipamentos, nos processos de produção e nas técnicas de impressão da embalagem de papelão ondulado. (Saes et al) Os avanços tecnológicos que ocasionaram maiores mudanças no setor de papelão ondulado são em técnicas de impressão, possibilitando impressões cada vez mais sofisticadas. Isto proporciona a entrada do papelão ondulado no mercado como embalagem primária. Além de revolucionar os processos de produção, permitindo produções contínuas agilizando o trabalho de desenvolvimento das embalagens. (Saes et al) Esse progresso tecnológico é o grande responsável pelo intenso crescimento na produção e na produtividade dessa indústria no Brasil. A produção até 2004 apresentou uma taxa de crescimento anual de 3,8% ao ano conforme a Figura 4.1. (Saes et al) Figura Evolução da produção de papel ondulado (em milhões de toneladas). Fonte: (Saes et al) O mercado mundial de embalagens também está em constante crescimento, as embalagens de papelão ondulado correspondem a aproximadamente 38% de todo o mercado mundial de embalagem, com previsão de crescimento de 4,2% ao ano (De Sampaio, 2008). Na Tabela 4.1 pode-se notar o significativo crescimento dos produtores da América Latina entre os anos de 2003 e 2004, na qual a América Central e do Sul atingem 9,7% de crescimento. O Brasil apresenta um importante papel neste crescimento, produzindo cerca de

20 3,9 milhões dos pouco mais de 8 milhões de m² de papelão ondulado produzidos no continente. (ABPO, 2005). 7 Tabela Produção de papelão ondulado em milhões de metros quadrados por continente. Fonte: (De Sampaio, 2008). Continente Crescimento em % Ásia 48,537 53,036 9,0 América do Norte 41,255 42,367 2,7 Europa 40,862 41,563 1,7 América Central e do Sul 7,441 8,163 9,7 Oceania 2,272 2,324 2,3 África 1,660 1,693 2,0 Total 142, ,147 4,9 Nos últimos cinco anos, o mercado brasileiro tem oscilado entre 3,7 e 3,9 milhões de m², com uma queda significativa em 2003, ano de turbulência econômica no país, em que a produção caiu para 3,4 milhões, conforme mostra a Tabela 4.2 (ABPO, 2005). Tabela Expedição anual de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado no Brasil. Fonte: (ABPO, 2005) Ano Toneladas 1000m² Regionalmente, a produção de papel concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, sendo que os papéis de embalagem são produzidos, principalmente, em Santa Catarina, São Paulo e Paraná, representando 81% da produção. (Mattos e Valença, 1999) A indústria alimentícia é a grande consumidora do papelão ondulado, absorvendo mais de um terço de toda a produção (ABPO, 2005). Uma distribuição mista ocupa o segundo lugar, e a produção de chapas fica na terceira posição. Em seguida, a indústria de fumos e tabacos, com 7,69%, supera a indústria química, fruticultura, floricultura e avicultura. (De Sampaio, 2008)

21 8 Os materiais mais utilizados em embalagens atualmente são papel e papelão ondulado, plástico e metais, representando certa de 84% do mercado de embalagens mundial. O papel e o papelão ondulado representam economicamente cerca de 1/3 de todo este mercado, conforme a Tabela 4.3. (De Sampaio, 2008) Tabela Números do mercado global de embalagem. Fonte: (De Sampaio, 2008) Material Valor (bilhões de U$) Percentagem (%) Vidro 30 6 Máquinas para embalagem 25 5 Metal Plásticos Papel e papelão ondulado Outros 25 5 Total Definição de Papel O papel é definido como uma massa homogênea formada por fibras de celulose entrelaçadas entre si. A celulose é extraída de madeira, bagaço de cana, bambu, e outros vegetais, o tipo é determinado conforme o produto final e a qualidade desejada. (De Souza e Girrach, 2003) As madeiras mais utilizadas para extrair a celusose são Pinus e Eucalipto. O pinus é utilizado na fabricação de embalagem, pois possui fibra longa, oferecendo assim maior resistência mecânica ao papel. Este papel originado do pinus chama-se Kraft (em alemão, forte). Já o eucalipto possui fibra curta, originando um papel menos resistente. (De Souza e Girrach, 2003) Conforme a utilização do Kraft em sua produção, o papel pode ter variadas denominações, sendo os papéis seguintes os mais utilizados na produção do papelão ondulado: Kraft: produzido somente de fibras virgens originadas de pinus e com elevadas propriedades de resistência; Semi-kraft: produzido a partir de fibras virgens de pinus e fibras de material reciclado (aparas de papelão ondulado). Possui boa resistência física, sendo que quanto maior a quantidade de fibras virgens, maior será a sua resistência; Reciclado: produzido somente com fibras de material reciclado.

22 9 Por motivos de custos, em papéis de embalagens é comum a utilização de fibras recicladas. Estas fibras são provenientes de refugo gerado na própria produção das embalagens e de materiais reciclados que chegam até a fábrica em aparas, como é possível visualizar na Figura 4.2. Figura Aparas de papel. Fonte: (Disponível em: Além de papel para embalagens de papelão ondulado, vários outros tipos de papéis utilizam fibras provenientes de aparas, como papel de escrever, papel de embalagem leve e embrulho, cartões, papéis para fins sanitários, bandejas para ovos e frutas. (Rosa de Lima e Romeiro Filho, 2001) O papel reciclado já passou pelo menos uma vez em uma máquina de fabricação de papel, ou seja, contém fibras celulósicas secundárias. Esta fibra não pode ser reciclada infinitamente, o número de processos de reciclagem deve ser de sete a dez vezes, pois perde progressivamente as suas características de resistência. O número máximo recomendado de reciclagem para obter a mesma resistência é de seis vezes, após a sexta reciclagem as fibras retornam ao processo apenas como carga. (Rosa de Lima e Romeiro Filho, 2001) Uma desvantagem no processo de reciclagem de papel é o não aproveitamento de toda a matéria-prima secundária. Em um fardo de papel são aproveitados aproximadamente 87%. Os 13% rejeitados são formados por plásticos, grampos, e outros materiais que não pertenciam ao produto original. Estes materiais são separados em determinadas etapas do processo de produção. (Rosa de Lima e Romeiro Filho, 2001)

23 O ciclo de vida do papelão ondulado passa pelas seguintes fases: Florestas plantadas; Fábrica de papel; Fábrica de papelão ondulado e embalagens; Produtores, embaladores; Produtos embalados; Central de distribuição; Atacado e varejo (mercados); Caixas de papelão ondulado em formas de aparas. A Figura 4.3 representa o ciclo de vida do papelão ondulado descrito. 10 Figura Ciclo de vida do papelão ondulado. Fonte: (Disponível em: ) 4.3 Composição do Papelão Ondulado O papelão ondulado é composto por várias camadas de papéis, de maneira a formar uma estrutura com um ou mais elementos ondulados (miolos) que são fixados a um ou mais elementos planos (capas), por meio de adesivo aplicado no topo das ondas. Os miolos são intermediários as capas, que são externas, internas e/ou intermediárias. (De Sampaio, 2008)

24 11 A composição da chapa de papelão ondulado para fabricação das embalagens é feita através das várias combinações de papéis capa e miolo, e definida em função dos testes físicos e do desempenho da embalagem que se deseja obter. (De Sampaio, 2008) A estrutura do papelão ondulado pode ser visualizada na Figura 4.4. Figura Estrutura do papelão ondulado. Fonte: (ABPO, 2010). 4.4 Especificação do Papelão Ondulado Tipos de estruturas Segundo a NBR 5985 os tipos de estruturas do papelão ondulado são: Face simples: Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado a um elemento plano (capa), conforme a Figura 4.5; Figura Face simples. Fonte: (ABPO, 2010). Parede Simples ou onda simples: estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado, em ambos os lados, a elementos planos (capas), conforme a Figura 4.6; Figura Parede simples. Fonte: (ABPO, 2010).

25 Parede Dupla ou onda dupla: estrutura formada por três elementos planos (capas) coladas a dois elementos ondulados, intercalados, conforme a Figura 4.7; 12 Figura Parede dupla. Fonte: (ABPO, 2010). Parede Tripla ou onda tripla: estrutura formada por quatro elementos planos (capas) colados a três elementos ondulados (miolos), intercalados, conforme a Figura 4.8. Figura Parede tripla. Fonte: (ABPO, 2010). Parede Múltipla: estrutura formada por cinco ou mais elementos planos, colados a quatro ou mais elementos ondulados, intercalados, conforme a Figura 4.9. (Martins, 2002) Figura Parede múltipla. Fonte: (ABPO, 2010) Tipos de Onda Onda é a configuração geométrica dada ao miolo na máquina onduladeira para posterior colagem às capas. As ondas são classificadas conforme a espessura média da chapa, segundo a Tabela 4.4.

26 Tabela Tipos de ondas. Fonte: (ABPO, 2010) Tipo Perfil Espessura média da chapa (mm) Número de ondas por metro A Alta 4,5 a 5,0 110 a 116 C Média 3,5 a 4,0 123 a 137 B Baixa 2,5 a 3,0 152 a 159 E Micro 1,2 a 1,5 294 a Além dos tipos de ondas citados, pode haver uma combinação de tipos de ondas em estruturas de parede dupla, tripla ou múltipla. Por exemplo, a junção das ondas B e C, formam a linha normal de produção de parede dupla, sendo uma onda BC com espessura de 6,5mm, e variação de até 10%. (ABPO, 2010) Componentes da Estrutura do Papelão Ondulado O papelão ondulado é constituído de diferentes tipos de papel, cola e, conforme as especificações técnicas definidas com alguns tipos de revestimento. Como citado anteriormente o papel pode receber várias denominações dependendo da sua composição. Porém, há os principais papéis utilizados na fabricação do papelão ondulado Tipos de Papel das Capas Conforme De Souza e Girrach (2003) os principais tipos de papel utilizados na fabricação da capa do papelão ondulado são: Kraft liner ou capa de 1ª: Papel fabricado com grande composição de fibras virgens, com 10 a 20% de fibras recicladas de boa qualidade. A gramatura deste papel é em torno de 125 e 450g/m² e a resistência ao estouro (mullen) é igual ou superior a 3,5kgf/cm². Test liner ou capa de 2ª: Papel semelhante ao capa de 1ª, porém com propriedades mecânicas inferiores, permitindo assim a utilização de fibras recicladas em alta quantidade. A gramatura deste papel é em torno de 125 e 360g/m² e a resistência ao estouro (mullen) é igual ou superior a 2,0kgf/cm². Reciclado: Papel fabricado somente com fibras recicladas. A gramatura é em torno de 100 e 360g/m² e a resistência ao estouro (mullen) é inferior a 2,0kgf/cm² (De Souza e Girrach, 2003).

27 Tipos de Papel do Miolo O papel miolo confere ao papelão ondulado diferentes características contra choques, compressão e esmagamento, dependendo do tipo de ondulação empregado. Os principais tipos de papel utilizados na fabricação do miolo do papelão ondulado são: Semi-químico: Papel com 50% ou mais de pasta química nova. Com gramatura de 112g/m². Standard: Papel obtido a partir de matéria-prima reciclada, com adição de produtos, por exemplo, amido, para aumentar a resistência. Reciclado: Papel fabricado somente com fibras recicladas, sem adição de qualquer substância. O emprego de gramaturas elevadas permite resistência comparável à dos outros papéis. 4.5 Cola As colas utilizadas são de base aquosa, quase que exclusivamente à base de amido. A mistura básica da cola de amido é amido cru (suspensão) e amido cozido (veículo), sendo a função do amido cozido, manter o amido cru em suspensão e oferecer uma viscosidade adequada à operação e transferência para o papel. (De Souza e Girrach, 2003) O amido mais utilizado pela qualidade e características de armazenamento é o de milho, mas na falta deste, pode ser utilizada a fécula de batata ou a de mandioca. Ao ser aplicada no topo das ondas do papel, a cola não se encontra pegajosa, pois a adesividade será conseguida através da gelatinização do amido cru, o que ocorre com a elevação da temperatura aplicada no papel para 63ºC aproximadamente. Com a evaporação da água, o amido se adere às fibras. (De Souza e Girrach, 2003) O aquecimento é obtido do vapor aplicado às chapas quentes da forradeira aos préaquecedores e nos cilindros corrugadores. As principais características da cola na fabricação do papelão ondulado são: Unir a capa ao miolo, sendo que a umidade melhora a absorção do adesivo de 5 a 8%; Fornecer suporte e resistência a chapa; Possuir propriedades de umedecer as duas superfícies a serem coladas; Possuir a capacidade de formação de filme; Possuir viscosidade adequada (deseja-se uma viscosidade estável).

28 15 Alguns componentes são adicionados à cola para melhorar suas características, tais como: Bórax É um sal adicionado à cola para reforçar algumas características, evitar a formação de grânulos. É usado também para aumentar a viscosidade, melhorar o filme de adesivo, dando mais corpo à porção suspensa e mais pega quando a mesma é gelatinizada no papel, além de reduzir a penetração do adesivo no papel, evitando sua perda no corpo do mesmo. O total de bórax usado com amido de milho varia usualmente de 2,5 a 3,0 % sobre o amido total. Um nível muito alto de bórax causa uma adesividade quebradiça. (De Souza e Girrach, 2003) Uréia Sua finalidade principal é agir como penetrante, auxiliando assim a colagem Formol É usado somente como preservativo contra a formação de microorganismos, pois eles tendem a deteriorar o adesivo Hidróxido de Sódio Usualmente chamado de soda cáustica, é um componente básico na preparação do adesivo. Sua finalidade é reduzir a temperatura de gelatinização do amido para valores em torno de 61ºC, 63ºC, (quando a temperatura normal sem hidróxido de sódio seria de 80 ºC) permitindo maiores velocidades. Outra finalidade é favorecer a penetração do adesivo na colagem, pois tem a propriedade de atacar certos componentes do papel. A quantidade de soda é determinada de acordo com a porcentagem de amido na fórmula. (De Souza e Girrach, 2003) 4.6 Recobrimento Após a fabricação da estrutura do papelão ondulado, este poderá receber diferentes tipos de recobrimentos, dependendo da sua aplicação. Os tipos de revestimentos mais comuns utilizados em papelão ondulado são: Vernizes Hidro-repelentes Utilizados atualmente em substituição à parafina, para impedir a absorção de água pelo papelão ondulado, no caso de produtos que serão expostos a ambientes com alta umidade

29 16 relativa. Neste segmento encontram-se dispersões aquosas à base de acrílico, outras a base de silicone, que podem ser repolpáveis, permitindo a reciclagem dentro de determinados limites. Além dessa vantagem, os vernizes têm menor custo e conferem melhor aparência a embalagem. (De Souza e Girrach, 2003) Revestimentos Para Resistência à Abrasão Utilizados para aumentar a resistência à abrasão de caixas, divisórias, cantoneiras, etc., os produtos disponíveis no mercado são poliméricos, dissolvidos em água, às vezes em combinação com a parafina. (De Souza e Girrach, 2003) Revestimentos Antideslizamento Utilizados para ajudar a manter a forma e a estabilidade de cargas pesadas quando transportadas. Os dois tipos de produtos encontrados são de sílica e de alumínio, ambos coloidais. (De Souza e Girrach, 2003) 4.7 Fabricação do Papelão Ondulado O processo de fabricação de papelão ondulado tem início na fabricação dos papéis que irão fazer parte da sua composição. A produção do papel de fibra virgem começa com o corte e o transporte de toras de madeira, que em seguida são cortadas ao meio, descascadas e picadas, formando se os cavacos (pedaços de madeira picados em formato e tamanho adequados para a obtenção da celulose). Estes cavacos são encaminhados para os digestores, que separam a lignina das fibras da madeira por meio de ação química. As fibras passam por um processo de refinamento para permitir uma folha mais bem formada e com maior resistência. A água em quantidade abundante é usada para lavar, dissolver, misturar e transportar as fibras de celulose. As fibras são depositadas em uma tela metálica ou plástica relativamente fina, disposta sobre cilindros que rodam de modo contínuo, permitindo o entrelaçamento das fibras e a formação das folhas de papel contínuas. Depois de prensada, a folha de papel ainda contém uma umidade elevada, em torno de 65%. No final do processo o papel é secado em secadores cilíndricos de ferro fundido, aquecidos por vapor, os quais podem atingir até 120ºC, e em seguida enrolado em grandes bobinas, e então está pronto para a fabricação do papelão ondulado. (De Sampaio, 2008) O processo de fabricação do papel de fibras recicladas é praticamente o mesmo do processo de produção do papel de fibra virgem, somente a matéria-prima é alterada.

30 4.8 Processo de Fabricação da Chapa de Papelão Ondulado 17 A chapa de papelão ondulado é fabricada em uma onduladeira. Nessa máquina, os papéis são combinados, de tal forma que o papel miolo (papel a ser ondulado) é colado aos papéis capas (capa interna e capa externa), dando forma ao papelão ondulado. Se uma onduladeira tiver cilindros para produzir onda B e onda C, quer dizer que podemos fabricar nessa máquina, o papelão ondulado de face simples em onda B, o face simples em onda C, o parede simples onda B, o parede simples onda C e finalmente o parede dupla BC que é a combinação das duas ondas. (De Souza e Girrach, 2003) A parede múltipla pode ser fabricada em onduladeira especial ou pela colagem sucessiva de várias faces simples e uma parede simples em uma coladeira à parte. Na saída da onduladeira há os vincadores e facas rotativas que cortam a chapa na largura e um facão que corta no comprimento. As chapas são cortadas na largura e no comprimento desejados, e já saem vincadas conforme especificações do cliente. Após são empilhadas em fardos e transportadas para a fabricação de caixas ou acessórios. É muito importante que a chapa de papelão ondulado saia perfeita da onduladeira, pois além de reduzir o refugo, há ainda que se considerar que uma chapa com defeito criará problemas nas operações seguintes em outras seções. Conforme De Souza e Girrach (2003), a onduladeira é composta por: Sistema de alimentação: Local onde entram as bobinas de papel que irão compor a chapa. Corrugador: Responsável pela formação das ondas, através da passagem do papel entre dois cilindros gravados com a forma das ondas. Para facilitar, há aquecimento dos cilindros e utilização de vapor sobre o papel que está sendo introduzido. Aplicação de cola: A cola é aplicada no pico das ondas para ser fixada em uma capa, formando uma face simples. Forradeira: Junção de todas as fases da onduladeira, unindo a face simples com a segunda capa ou demais elementos que irão formar a chapa. Mesa plana: Possui as chapas quentes, provocando a gelatinização da cola e secagem das chapas. Vincadeiras, facão, faca de corte: Determinam o posicionamento dos vincos, refiles laterais, cortes longitudinais e direcionamento final das chapas. Esteiras: Deslizam as chapas até o empilhamento. Empilhamento: Faz o acúmulo das chapas.

31 4.9 Embalagem de Papelão Ondulado 18 O processo de transformação das chapas de papelão ondulado em caixas e/ou acessórios ocorre em diversos equipamentos, como impressoras, máquina de corte e vinco planas e rotativas, coladeiras e grampeadeiras, vincadeiras e divisórias. (ABPO, 2010) Para um bom projeto de embalagem, deve-se ter uma concepção clara sobre o produto a ser embalado. Deve-se, também, ter em mãos todas as informações possíveis do produto até o consumidor final, pois é ele quem normalmente aprova ou não a embalagem ou a mercadoria. Para tal é necessário saber: Características do produto a ser embalado: tipo, dimensões, peso, quantidade. Condições de armazenagem da embalagem de transporte de papelão ondulado e do produto embalado. Empilhamento: número de caixas no depósito, no transporte e no destino. Meios de transporte: rodoviário, aéreo, marítimo, ferroviário, ou combinados. Mercado de destino: doméstico ou exportação. Tempo de armazenagem. Condições climáticas antes, durante e após o transporte. Condições de movimentação. Todo e qualquer produto embalado, independentemente de sua forma, terá as medidas básicas de comprimento, largura e altura sempre nessa ordem. O comprimento (C) será maior ou igual (nunca inferior) à largura (L). A altura (A) pode ser maior ou menor que o comprimento e/ou largura. Invertendo as medidas, inverte-se também a embalagem. (De Souza e Girrach, 2003) As medidas (C x L x A) são externas do produto que será acondicionado e internas da embalagem, e sempre são dadas em milímetros (mm). Na Figura 4.10 é possível visualizar os elementos de uma embalagem de papelão ondulado.

32 19 Figura Elementos de uma embalagem de papelão ondulado. Fonte: (ABPO, 2010) Tipos de fechamentos utilizados nas caixas: Orelha Colada; Orelha Grampeada; Fita gomada; Sem fechamento (caixas montadas, com encaixes especiais); Selagem (fechamento final realizado pelo usuário). O Departamento Técnico responsável pelo desenvolvimento da embalagem repassa as informações necessárias para a clicheria fornecedora para a criação da arte final e do desenho da forma que será utilizada na produção da embalagem. Nas Figuras 4.11 e 4.12 é possível visualizar uma Ficha de Impressão (FI).

33 20 Figura Ficha de Impressão. Fonte: (Clicherfort, 2010) Figura Ficha de Impressão. Fonte: (Clicherfort,2010).

34 4.10 Caixa Normal 21 É a caixa mais tradicional no mercado. Seu processo é o mais simples e não exige ferramentas especiais, conseqüentemente é o mais econômico. (De Souza e Girrach, 2003) Possui abas com a mesma largura, sendo que as abas externas encontram-se quando a caixa é fechada. (Araújo, 2010) Pode ser visualizada nas Figuras 4.13 e Figura Caixa normal. Fonte: (Araújo, 2010) Figura Caixa normal (visão plana). Fonte: (Araújo, 2010) 4.11 Caixa Corte e Vinco As caixas fabricadas pelo sistema corte e vinco exigem ferramentas especiais para a sua fabricação, elevando o seu custo. Geralmente não necessitam de fechamento lateral ou inferior ou superior, sua montagem (fechamento automático) é feita por intermédio de travas. (De Souza e Girrach, 2003)

35 22 São as caixas que necessitam de um estampo para realizar a impressão, também chamado de matriz, forma ou clichê metálico. Este processo permite fazer caixas dos mais diversos tipos e mais variados recortes. (Araújo, 2010) No sistema corte e vinco há um dispositivo para acoplar uma matriz corte e vinco rotativo (forma / faca). As formas são feitas em calha de madeira, tendo lâminas de aço nos pontos de vincagem e corte, conforme o desenho da embalagem. (Araújo, 2010) Na Figura 4.15 é possível visualizar uma forma utilizada no sistema corte e vinco. Figura Forma utilizada no sistema corte e vinco. Fonte: (Adami S/A, 2010) Nas Figuras 4.16 e 4.17 é possível visualizar alguns tipos de caixa corte e vinco. Figura Caixa corte e vinco. Fonte: (De Souza e Girrach, 2003)

36 23 Figura Caixa corte e vinco. Fonte: (De Souza e Girrach, 2003) 4.12 Acessórios Os acessórios são todas as peças usadas internamente para completar a embalagem. São utilizadas quando os produtos necessitam de proteção especial, dependendo de sua forma, fragilidade, empilhamento. Nas Figuras 4.18 a 4.21 é possível visualizar alguns acessórios utilizados. (Araújo, 2010) Figura Acessórios para embalagens de papelão ondulado. Fonte: (De Souza e Girrach, 2003) Figura Calços vincados. Fonte: (De Souza e Girrach, 2003) Figura 4.20 Cantoneiras. Fonte: (De Souza e Girrach, 2003)

37 24 Figura Cintas de reforço. Fonte: (De Souza e Girrach, 2003) 4.13 Impressão em papelão ondulado O processo empregado na impressão em caixas de papelão é a flexografia. Dependendo da impressora é possível imprimir até cinco cores mais o verniz. (De Sampaio, 2008) A impressão flexográfica pode ser: Impressão reticulada: Formação de imagens ocorre através de pontos, aproximando ao máximo da imagem original. Utilizado em trabalhos de cromia, cores reticuladas e graduação tonal; Impressão a traço: A imagem é formada através de traços, textos, códigos de barra, linhas, números; Impressão chapado: 100% de cobertura da área impressa, área contínua do clichê em alto relevo. Segundo Toledo (2010) flexografia é um método de impressão tipográfica rotativa que emprega formas de borracha e tintas líquidas de secagem rápida (à base de água ou solvente). Na impressão do papelão ondulado, a secagem da tinta ocorre primeiramente por penetração, por o papelão ondulado ser um material poroso, e posteriormente por evaporação. (Toledo, 2010) Utiliza matriz flexível com gravação em alto relevo (clichê). O clichê pode ser de borracha, fotopolímero ou relevográfico. (Toledo, 2010) Apresenta vantagens como: Troca rápida de pedidos, pois devido ao número menor de rolos e tintas de fácil lavagem com água, possibilita o ajuste rápido do equipamento. Baixo custo, a flexografia é um processo adequado para pequenas tiragens, uma realidade cada vez mais presente no papelão ondulado. (De Souza e Girrach, 2003) O sistema de impressão flexográfica pode ser visualizado na Figura 4.22 e compreende os seguintes componentes básicos: Rolo tomador; Cilindro entintador ou anilox; Cilindro porta-clichê;

38 Cilindro contra-pressão; Sistema de circulação de tinta. 25 Figura Sistema de impressão flexográfica. Fonte: (Toledo, 2010) Na impressão flexográfica é possível utilizar diferentes tipos de grupos impressores: Doctor Roll Neste sistema a película de tinta é determinada pela pressão de contato entre o rolo tomador (borracha) e o rolo entintador (anilox). Ao aumentar a velocidade da impressora ocorre um aumento da camada de tinta a ser aplicada, pelo efeito da pressão exercida da tinta entre os dois cilindros. (Araújo, 2010) Doctor Blade Neste sistema utiliza-se uma lâmina para fazer a raspagem do excesso de tinta da superfície do rolo entintador, assim deixa apenas dentro das células e depois aplica no clichê. (Toledo, 2010) Os sistemas Doctor roll e Doctor blade podem ser visualizados na Figura 4.23.

39 26 Figura Sistema Doctor Roll e Doctor Blade. Fonte: (Araújo, 2010) Sistema Encapsulado (doctor blade) No sistema encapsulado há a substituição do tinteiro e do cilindro tomador por duas lâminas dosadoras fixadas a uma caixa em forma de canaleta com orifícios para o fluxo da tinta através de mangueiras, formado um sistema fechado. Assim a aplicação da carga de tinta é mais estável ao aumentar e diminuir a velocidade da impressora. (Toledo, 2010) Pode ser visualizado na Figura Figura Sistema encapsulado (Doctor Blade) Fonte: (Araújo, 2010) Na Figura 4.25 pode ser visualizado o fluxograma do processo de fabricação de embalagem de papelão ondulado.

40 27 Figura 4.25 Fluxograma do processo Controle de Qualidade Ao desenvolver e fabricar as embalagens, são realizados testes para verificar as condições de uso e as especificações determinadas pelos clientes Testes Físicos Devem ser realizados testes de no mínimo cinco amostras para calcular e obter uma média como resultado. Entre os testes utilizados destacam-se: Teste de gramatura do papelão ondulado Segundo a NBR 536 é o ensaio realizado para determinar a massa por m² de papelão ondulado, incluindo a massa das capas, do miolo e da cola. Teste de arrebentamento (Mullen) Segundo a NBR 2759 é o ensaio realizado para determinar a resistência e a qualidade das capas do papelão ondulado pelo aparelho Mullen Tester. O aparelho registra essa carga de pressão em kgf/cm². Teste de esmagamento (Flat Crush) Segundo a NBR 6736 é o ensaio realizado para determinar a qualidade do papel miolo e as condições do cilindro corrugador da onduladeira, ou seja, é a resistência ao esmagamento das ondas de um corpo de prova de papelão ondulado com 100cm². O resultado é expresso em kgf/cm².

41 28 Teste de compressão de coluna Segundo a NBR 6737 é o ensaio realizado em um corpo de prova para determinar o comportamento da caixa de papelão ondulado durante o período de empilhamento, tendo a carga aplicada sobre ele, com as ondas no sentido vertical. O resultado é expresso em kgf/cm. Teste de compressão de caixa Segundo a NBR 6739 é o ensaio realizado para determinar a carga de colapso da caixa de papelão ondulado e sua relação direta ao empilhamento. A caixa de papelão ondulado é montada e tem a carga aplicada em seu topo. O resultado é expresso em kgf, e a esse valor aplica-se um coeficiente de segurança para determinar a carga real que demonstra a resistência de carga a que a embalagem pode suportar. Teste de Cobb Segundo a NBR 536 é o ensaio realizado para determinar a absorção de água pelo papelão ondulado. O resultado é expresso em g/m². Teste de espessura Segundo a NBR 6738 é o ensaio realizado para determinar, sem causar danos à estrutura, o tipo de onda e as condições do cilindro corrugador da onduladeira, além de determinar a espessura do papelão ondulado em condições padronizadas de pressão exercida sobre o material. A medição da espessura é feita com a utilização de um micrômetro em mm. Teste de Compressão do Anel (Ring Crush Test RCT) Segundo a NBR é o ensaio realizado para determinar a resistência de cada componente do papelão ondulado (capas e miolo), pelo esmagamento do papel quando mantido sob a forma de um anel em um dispositivo especial até o colapso, para definição da resistência para composição da chapa de papelão ondulado. Teste de Concora (Corrugated Medium Test CMT) Segundo a NBR 7263 é o ensaio realizado para determinar a resistência do papel miolo, quando ondulado em aparelho tipo Concora. Esta resistência permite estimar a resistência do esmagamento da estrutura do papelão ondulado antes de sua fabricação.

42 29 Teste de Porosidade Ensaio realizado para determinar o tempo necessário para que certa quantidade de ar atravesse o corpo de prova. Teste de umidade Segundo a NBR 105 é o ensaio realizado para determinar o percentual de água contida em uma amostra de papel ou papelão ondulado. Teste de dimensões Segundo a NBR é o ensaio realizado para determinar as dimensões internas da caixa de papelão ondulado Testes visuais Ao realizar a inspeção visual das embalagens de papelão ondulado, conforme a ABPO (2005) é necessário analisar e identificar a existência dos seguintes defeitos. Defeitos de impressão Ausência de impressão Ausência parcial ou total de impressão em uma ou mais faces da embalagem em desacordo com a arte final, layout ou amostra aprovada. Como exemplo Figura Ausência de impressão. Fonte: (ABPO, 2010) Defeito tolerável Ausência de impressão parcial, em uma ou mais faces impressas da embalagem, não afetando a identificação, divulgação e fiscalização do usuário e seu produto. Defeito grave Ausência de impressão parcial em uma ou mais faces impressas da embalagem dificultando, porém, não impedindo a identificação, divulgação e fiscalização do usuário e seu produto.

43 30 Defeito crítico Ausência de impressão parcial total, ou parcial em uma ou mais faces impressas da embalagem, impedindo a identificação, divulgação e fiscalização do usuário e seu produto. Erro de impressão Impressão da embalagem em desacordo com a arte final, layout ou amostra aprovada, no que se refere a desenhos ou textos, como na Figura Figura 4.27 Erro de impressão. Fonte: (ABPO, 2010) Este defeito receberá sempre a classificação de defeito crítico. Impressão Falhada Cobertura insuficiente de tinta na impressão, assim como mostra a Figura Figura 4.28 Impressão falhada. Fonte (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando não afetar a visibilidade, legibilidade da impressão ou a identificação do usuário e seu produto. Defeito grave Quando dificultar a visibilidade, porém, não impedir a legibilidade da impressão e a identificação do usuário e seu produto. Defeito crítico Quando dificultar a visibilidade e impedir a legibilidade e a identificação do usuário e seu produto.

44 31 Impressão fora de registro Deslocamento de uma cor em relação à outra quando nas faces impressas da embalagem, as cores situarem-se próximas ou encaixadas, conforme a Figura Figura Impressão fora de registro. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável A impressão apresenta-se fora de registro, em qualquer tipo de desenho, onde uma cor depende da outra para formar um conjunto. O defeito não afeta a visibilidade e a identificação da impressão, respeitando-se o limite máximo de 6mm para este deslocamento. Os encaixes situam-se dentro de figuras geométricas, o deslocamento das cores não ultrapassa as linhas de contorno das figuras, ou se ultrapassar, não afeta a visibilidade e a identificação da impressão, respeitando-se o limite máximo de 6mm para este deslocamento. A impressão não apresenta o encaixe de cores, o deslocamento não causa sobreposição das cores, ou se causar, não afeta a visibilidade, legibilidade e identificação da impressão, respeitando-se o limite máximo de 6mm para este deslocamento. Defeito grave - Quando o deslocamento das cores dificultar a visibilidade do conjunto sem impedir a identificação da impressão ou ultrapassar o limite de 6mm para este deslocamento. Quando o deslocamento das cores ultrapassar as linhas de contorno das figuras, dificultando a visibilidade, sem impedir a legibilidade e a identificação da impressão, ou ultrapassar o limite de 6mm para este deslocamento. Quando o deslocamento causar sobreposição das cores dificultando a visibilidade, sem impedir a legibilidade e a identificação da impressão, ou ultrapassar o limite de 6mm para este deslocamento. Defeito crítico Quando o deslocamento das cores impedir a visibilidade e a identificação da impressão. Quando o deslocamento das cores ultrapassar as linhas de contorno das figuras, impedindo a visibilidade e a identificação da impressão. Quando o deslocamento causar sobreposição das cores, impedindo a visibilidade, a legibilidade e a identificação da impressão.

45 32 Impressão borrada Borrões, manchas ou contornos indefinidos da impressão causados por excesso de tinta e/ou pressão ou ainda sujeira no clichê e/ou nos puxadores. Pode ser visualizado na Figura Figura 4.30 Impressão borrada. Fonte: (ABPO, 2010) Defeito tolerável Quando não afetar a visibilidade e a legibilidade da impressão ou a identificação do usuário e seu produto. Defeito grave Quando dificultar a visibilidade, porém, não impede a legibilidade da impressão e a identificação do usuário e seu produto. Defeito crítico Quando dificultar a visibilidade e impedir a legibilidade e a identificação do usuário e seu produto. Impressão deslocada Posicionamento incorreto da impressão, em relação às arestas verticais ou horizontais que definem as faces da embalagem em desacordo com a arte final, layout ou amostra aprovada, como pode ser visto na Figura Figura 4.31 Impressão deslocada. Fonte: (ABPO, 2010) Defeito tolerável Quando o deslocamento atingir no máximo 15mm e não afetar a visibilidade, a legibilidade e a identificação do usuário e seu produto.

46 33 Defeito grave Quando o deslocamento ultrapassar 15mm e não afetar a visibilidade, a legibilidade e a identificação do usuário e seu produto. Defeito crítico Quando o deslocamento afetar a visibilidade, a legibilidade e a identificação do usuário e seu produto. Impressão em tonalidade fora de padrão Impressão efetuada em cor com tonalidade diferente da especificada na arte final, layout ou amostra aprovada. Os defeitos quanto a tonalidade fora de padrão são classificados isoladamente após a avaliação de cada caso, visto a grande diversidade e dificuldade na quantificação das variações de tonalidade e intensidade de cores sobre o papelão ondulado. Impressão em cor errada Impressão em cor diferente da especificada na arte final, layout ou amostra aprovada. Sempre será classificada como defeito crítico. Manchas de tinta na capa interna Quantidade de tinta visível no interior da embalagem. Defeito tolerável Quando não houver possibilidade de transferência da tinta para o produto embalado, ou se houver, desde que não prejudique a sua utilização ou sua comercialização. Defeito grave Este defeito não se enquadra nesta classificação. Defeito crítico Quando houver transferência de tinta para o produto embalado, prejudicando a sua utilização ou sua comercialização. Impressão não resistente à fricção O defeito é caracterizado quando a tinta, após a impressão, não resiste ao atrito em condições normais havendo transferência entre caixas ou a outros objetos. Defeito tolerável Quando não houver alteração da tonalidade ou transferência significativa de tinta durante o manuseio ou atrito, a que a embalagem for submetida. Defeito grave Quando houver transferência de tinta com razoável intensidade durante o manuseio alterando a tonalidade, dificultando mas não impedindo o manuseio da embalagem e não afetando a visibilidade, a legibilidade e a identificação da impressão. Defeito crítico Quando houver transferência de tinta em grande intensidade alterando sua tonalidade e impedindo o manuseio da embalagem e afetando a visibilidade, a legibilidade a identificação da impressão.

47 Defeitos de vincagem 34 Ausência de vincos Inexistência de um ou mais vincos nas posições definidas pela especificação das peças que compõem as embalagens, assim como mostra a Figura Figura 4.32 Ausência de vincos. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito grave Quando permitir a utilização da caixa ou acessório ainda que com a necessidade de manuseio adicional. Defeito crítico Quando impedir a utilização da embalagem. Vincagem insuficiente O vinco não é suficientemente definido, dificultando a dobragem no local vincado, como na Figura Figura 4.33 Vincagem insuficiente. Fonte: (ABPO, 2010) Defeito tolerável Quando o vinco tiver certa resistência, porém dobrar-se em posição definida, sem o aparecimento de irregularidade que comprometa a montagem ou as dimensões da embalagem.

48 35 Defeito grave Quando o vinco tiver uma linha de dobragem dupla ou irregular, porém não afetar a montagem ou as dimensões da embalagem além dos limites toleráveis. Defeito crítico Quando o vinco não dobrar no local especificado comprometendo a montagem ou as dimensões da embalagem, além dos limites toleráveis. Ruptura nos vincos As capas, interna e/ou externa da embalagem apresentam ruptura parcial ou total em um ou mais vincos. Como exemplo Figura Figura 4.34 Ruptura nos vincos Defeito tolerável Quando a ruptura for interna, parcial ou total, em um ou mais vincos na direção da onda, sem rompimento do papel miolo. Defeito grave Quando a ruptura for extrema e parcial, em até dois vincos, não excedendo a 10% do comprimento total do vinco. Defeito crítico Quando a ruptura for interna ou externa, em um ou mais vincos, com rompimento do papel miolo, ou quando o defeito ultrapassar os limites estabelecidos para o defeito grave. Defeitos de entalhes Variação no comprimento dos entalhes Entalhes que ultrapassam os vincos horizontais da embalagem (entalhes excessivos), como na Figura 4.35.

49 36 Figura 4.35 Entalhes excessivos. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Em até 5mm. Defeito grave Acima de 5mm. Defeito crítico Acima de 10mm. Entalhes que não atingem os vincos horizontais da embalagem (entalhes curtos), como na Figura Figura 4.36 Entalhes curtos. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Em até 4mm. Defeito grave Acima de 4mm. Defeito crítico Acima de 8mm. Entalhes e cortes com rebarbas A embalagem apresenta rebarbas, decorrentes de entalhes e cortes imperfeitos, assim como pode ser visualizado na Figura 4.37.

50 37 Figura Entalhes e cortes com rebarbas. Fonte: (ABPO, 2010) Sempre receberá a classificação de defeito tolerável. Refilo não destacado Refilo que permanece ligado à embalagem nos entalhes ou cortes. É possível visualizar na Figura Figura 4.38 Refilo não destacado. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando o refilo se soltar facilmente durante a montagem da embalagem não dificultando o seu uso. Defeito grave Quando dificultar a montagem da embalagem, requerendo mão-de-obra adicional para destacá-lo. Defeito crítico Quando impedir a utilização da embalagem.

51 38 Refilo aderido a embalagem O refilo da junta de fechamento apresenta-se colado a embalagem, conforme a Figura Figura Refilo aderido a embalagem. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando o refilo se apresentar colado à superfície interna, salvo em condições especiais de utilização da embalagem. Defeito grave Quando o refilo se apresentar colado à superfície externa da embalagem. Defeito crítico Quando o refilo se apresentar colado à junta de fechamento, provocando o seu deslocamento parcial ou total. Defeitos nas juntas de fechamento Orelha estreita Figura 4.40 A orelha da embalagem apresenta largura inferior à especificada. Como exemplo Figura 4.40 Orelha estreita. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando a variação na largura da orelha for no máximo 20% inferior à especificada. Defeito grave Quando ao variação na largura da orelha for no máximo 30% inferior à especificada.

52 Defeito crítico Quando a variação na largura da orelha for superior a 30% da especificada. 39 Orelha comprida A orelha da embalagem apresenta comprimento superior ao especificado, assim como na Figura Figura 4.41 Orelha comprida. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando a orelha ultrapassar em até 3mm o vinco horizontal superior e, igualmente em 3mm o vinco horizontal inferior da embalagem (ou apenas um desses vincos). Defeito grave Quando a orelha ultrapassar em até 5mm o vinco horizontal superior e, igualmente, em até 5mm o vinco horizontal inferior da embalagem (ou apenas um desse vincos). Defeito crítico Quando se ultrapassarem as tolerâncias estabelecidas para defeito grave. Orelha curta Figura A orelha da embalagem apresenta comprimento inferior ao especificado, conforme a Figura 4.42 Orelha Curta. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando o comprimento da orelha for no máximo 8mm inferior ao especificado.

53 40 Defeito grave Quando ultrapassar o limite do defeito tolerável e for no máximo 12mm inferior ao especificado. Defeito crítico Quando se ultrapassar a tolerância estabelecida para defeito grave. Orelha descolada Falha parcial ou total na colagem da orelha na junta de fechamento da embalagem, conforme a Figura Figura 4.43 Orelha descolada. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando a falha de colagem da orelha for no máximo 10% de seu comprimento total, desde que não haja comprometimento da embalagem. Defeito grave Quando a falha de colagem da orelha for no máximo 15% de seu comprimento total. Defeito crítico Quando se ultrapassam as tolerâncias estabelecidas para o defeito grave. Grampos mal espaçados Variação no espaçamento dos grampos na junta de fabricação, assim como na Figura Figura 4.44 Grampos mal espaçados

54 41 Defeito tolerável Quando o espaçamento dos grampos das extremidades for no máximo 30mm, em relação aos vincos horizontais da embalagem e quando o espaçamento entre os grampos for no máximo 50mm. Defeito grave Quando o espaçamento dos grampos das extremidades for superior a 30mm, inferior ou igual a 40mm, em relação aos vincos horizontais da embalagem ou quando o espaçamento entre os grampos for superior a 40mm, inferior ou igual a 50mm. Defeito crítico Quando se ultrapassarem as tolerâncias estabelecidas para defeito grave. Grampos mal formados Grampos da junta de fechamento apresentam-se dobrados de forma irregular ou quebrados, como pode ser visualizado na Figura Figura 4.45 Grampos mal formados. Fonte: (ABPO, 2010) Defeito tolerável Quando o número de grampos mal formados for superior a 10% do total de grampos aplicados. Defeito grave Quando o número de grampos mal formados for inferior a 20% do total de grampos aplicados. Defeito crítico Quando se ultrapassar a tolerância estabelecida para o defeito grave. Junta de fechamento aberta Distanciamento dos painéis extremos na junta de fechamento superior a 6mm. Assim como mostra a Figura Figura 4.46 Junta de fechamento aberto. Fonte: (ABPO, 2010)

55 42 Defeito tolerável Quando os painéis extremos estiverem distanciados em até 10mm para papelão ondulado parede simples ou em até 12mm para papelão ondulado parede dupla. Defeito grave Quando os painéis extremos estiverem distanciados entre 11 e 15mm para papelão ondulado parede simples e entre 13 e 17mm para papelão ondulado parede dupla. Defeito crítico Quando se ultrapassarem as tolerâncias estabelecidas para o defeito grave. Junta de fechamento sobreposta Sobreposição dos painéis extremos na junta de fechamento da embalagem. Como exemplo, a Figura Figura 4.47 Junta de fechamento sobreposta. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando os painéis extremos não ultrapassarem a linha de vinco da junta de fechamento. Defeito grave Quando os painéis extremos ultrapassarem a linha de vinco da junta de fechamento em até 3mm. Defeito crítico Quando se ultrapassa a tolerância estabelecida para o defeito grave. Defeitos gerais Abertura entre as abas externas Distância entre as abas externas da embalagem, quando fechada e não especificada pelo usuário. Como exemplo Figura 4.48.

56 43 Figura 4.48 Abertura entre as abas externas. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando as abas externas apresentarem abertura até 5mm. Defeito grave Quando as abas externas apresentarem abertura de 6mm, até 10mm. Defeito crítico Quando se ultrapassar a tolerância estabelecida para o defeito grave. Abas externas sobrepostas Sobreposição das abas externas da embalagem, quando fechada e não especificada pelo usuário. É possível visualizar na Figura Figura Abas externas sobrepostas. Fonte: (ABPO, 2010) Defeito tolerável Quando as abas externas apresentarem sobreposição de até 2mm. Defeito grave Quando as abas externas apresentarem sobreposição de 3mm até 5mm. Defeito crítico Quando se ultrapassar a tolerância estabelecida para o defeito grave. Desfoliação Separação de uma película superficial das capas, provocando um arrancamento ou atrito. Tal película apresenta-se enrolada com aspecto característico e é conhecida como pirulito, pode ser visto na Figura 4.50.

57 44 Figura 4.50 Desfoliação. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando existir apenas em um painel sem atingir a ondulação, sem prejudicar o desempenho da embalagem e não afetando a legibilidade e a visibilidade da impressão ou quando existir nas abas da embalagem desde que fora das áreas impressas. Defeito grave Quando existir em um ou mais painéis sem atingir a ondulação, sem prejudicar o desempenho da embalagem e não afetando a legibilidade e a visibilidade da impressão. Defeito crítico Quando forem ultrapassadas as tolerâncias estabelecidas para o defeito grave. Descolamento das capas Separação entre as capas e o miolo do papelão ondulado ocasionado por deficiência do processo de colagem, como mostra a Figura Figura Descolamento das capas. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando, por dobragem forçada do papelão ondulado não resultar em descolamento entre capa e miolo, quando o descolamento entre a capa interna e o miolo apresentar uma largura máxima de 20mm a partir das extremidades das abas. Defeito grave Quando o descolamento entre capas e o miolo apresentar uma largura máxima de 20mm e inferior ou igual a 30mm, a partir das extremidades das abas. Defeito crítico Quando por dobragem forçada do papelão ondulado resultar em descolamento entre capa e miolo, quando o descolamento entre as capas e o miolo for de largura superior a 30mm, a partir das extremidades das abas.

58 45 Ausência de miolo ou capas Falta de um dos elementos componentes do papelão ondulado na extremidade das abas da embalagem, assim como na Figura Figura 4.52 Ausência de miolo ou capas. Fonte: (ABPO, 2010). Quando ocorrer na capa externa será sempre classificado como defeito crítico. Defeito tolerável Para miolo e capa interna, quando atingir uma faixa de até 5mm. Defeito grave Para miolo e capa interna, quando atingir uma faixa superior à 5mm e inferior ou igual a 10mm. Defeito crítico Quando se ultrapassarem as tolerâncias estabelecidas para o defeito grave. Falhas localizadas de colagem Bolhas Falhas de colagem em pontos aleatórios das faces da chapa ou embalagem de papelão ondulado, apresentando aspectos de bolhas, conforme a Figura Figura 4.53 Falhas localizadas de colagem. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando a presença de bolhas não afetar a resistência da embalagem e/ou o aspecto geral da impressão. Defeito crítico - Quando a presença de bolhas afetar a resistência da embalagem e/ou o aspecto geral da impressão.

59 Dimensões internas fora do especificado Há variações nas medidas internas. 46 Defeito tolerável Quando as variações nas dimensões internas no comprimento e largura forem de -2mm/+3mm para parede simples e -3mm/+4mm para parede dupla, e variações de + ou 2mm para altura das embalagens. Defeito grave Quando as variações nas dimensões internas no comprimento e largura forem de -3mm/+4mm para parede simples e -4mm/+5mm para parede dupla, e variações de + ou 3mm para altura das embalagens. Defeito crítico Quando as variações nas dimensões internas ultrapassarem as tolerâncias estabelecidas para defeito grave. Embalagens fora de esquadro A embalagem apresenta desalinhamento entre os vincos horizontais, na junta de fechamento, como na Figura Figura Embalagens fora de esquadro. Fonte: (ABPO, 2010). Defeito tolerável Quando o desalinhamento atingir no máximo 3mm. Defeito grave Quando o desalinhamento for superior a 3mm e inferior ou igual a 5mm. Defeito crítico Quando se ultrapassar a tolerância estabelecida para o defeito grave. Embalagens coladas internamente A embalagem apresenta as capas internas coladas Defeito tolerável Quando as capas internas descolam-se facilmente e não apresentam danos significativos. Defeito grave Quando houver dano parcial da capa interna, dificultando a utilização da embalagem. Defeito crítico Quando houver dano da capa interna impedindo a utilização da embalagem.

60 47 Embalagens coladas entre si Quando duas ou mais embalagens encontram-se coladas entre si. Defeito tolerável Quando as embalagens descolam-se facilmente e não apresentam danos significativos. Defeito grave Quando durante o descolamento houver dano parcial das capas ou da impressão, dificultando a utilização da embalagem. Defeito crítico Quando durante o descolamento houver dano das capas ou da impressão, impedindo a utilização da embalagem Qualidade Qualidade pode ser definida como a utilidade de um produto, para os fins que se destina, podendo ser avaliada através de características apropriadas. O conjunto de características que define um produto perfeito é chamado de qualidade absoluta. Porém, limitações impostas por variáveis como matérias-primas, recursos humanos, recursos tecnológicos e custos finais do produto, interferem na qualidade, permitindo apenas o alcance de uma qualidade aceitável. Conforme a NBR 5426/85, inspeção é o processo de medir, ensaiar e examinar a unidade de produto ou comparar suas características com as especificações. O processo de inspeção da qualidade não controla e nem permite melhorar a qualidade do produto, sua função é decidir o destino de determinado lote, será aceito ou rejeitado. A qualidade é alcançada com planejamento e controle do processo, sendo fundamental a utilização de métodos de controle e melhoria da qualidade. Aceitação por amostragem O método de inspeção pode ser: inspeção 100% ou inspeção por amostragem (lotes contínuos ou lotes isolados). Na inspeção 100% ocorre a inspeção de todas as unidades de produto (processo, informações, operações). (NBR 5425, 1985) A inspeção por amostragem inspeciona uma amostra constituída por uma ou mais unidades de produto escolhida aleatoriamente. É mais rápida e econômica. Pode ser inspeção por atributos ou inspeção por variáveis Inspeção por Variáveis Segundo a NBR 5425/85, variável é uma característica ou propriedade que é apreciada em termos de valores escalares em uma escala contínua.

61 48 Inspeção por variáveis é aquela na qual certas características da unidade de produto são avaliadas com respeito a uma escala numérica contínua e expressas como pontos precisos desta escala. A inspeção por variáveis é usada quando a característica de qualidade é determinada em termos de quantidades ou termos mensuráveis Inspeção por Atributos Segundo a NBR 5425/85 a inspeção por atributos é um dos planos de amostragem mais adotados pelas empresas brasileiras, visto sua facilidade e rapidez de aplicação. A inspeção por atributos é mais simples do que a inspeção por variáveis, porque normalmente é mais rápida e requer registros menos detalhados. Conforme a NBR 5426/85, um plano de amostragem determina o número de unidades de produto de cada lote a ser inspecionado e o critério para aceitação do lote. É mais freqüentemente usada para exames visuais de unidades de produto, em verificações de operações esquecidas, defeitos de mão-de-obra, dimensões erradas (quando verificadas com calibres passa não passa ), deformações em materiais, embalagens e para ensaios ou exames onde a característica envolvida é verificada, para determinar somente se a mesma está ou não de acordo com os requisitos especificados. (NBR 5425, 1985) A NBR 5426/85 determina inspeção por atributos como inspeção segundo a qual a unidade de produto é classificada simplesmente como defeituosa ou não (ou o número de defeitos é contado) em relação a um dado requisito ou conjunto de requisitos. Atributos são utilizados como base para registrar número de itens que atendam ou não a um requisito especificado. O critério de aceitação ou rejeição depende do total de itens conformes ou não-conformes. (Miranda e Shiguti, 2003) Para definir um plano estatístico de amostragem é necessário avaliar: Os riscos de amostragem que possam ser admitidos; Os critérios de aceitação e rejeição; O tamanho dos lotes de inspeção. A utilização de planos de amostragem apresenta algumas vantagens, como: É exequível em métodos de inspeção destrutivos; É mais barata e causa menos estragos por manuseamento; Exige manipulação de uma quantidade menor de produtos ou itens; Reduz os erros de inspeção, pois a inspeção 100% pode conduzir a cansaço, falhas na detecção de não conformidades;

62 49 Pode motivar a melhoria da qualidade, sendo que os lotes são aceitos ou rejeitados em sua totalidade, pressionando assim o produtor; Menor necessidade de inspetores. Por outro lado, apresenta desvantagens: Existem riscos de rejeitar um bom lote (risco do produtor) ou de aceitar um mau lote (risco do consumidor); Menos informações sobre o produto que na inspeção a 100%; Sua implementação exige um maior tempo e esforço de planejamento e documentação. Martins (2002) mostra que os principais objetivos de um plano de amostragem por atributos são: Assegurar níveis de qualidade para o consumidor/produtor; Manter a qualidade num determinado nível; Assegurar nível de qualidade média resultante; Reduzir inspeção (amostras pequenas com bom histórico de qualidade); Reduzir inspeção após bom histórico de qualidade; Assegurar que a qualidade não se deteriore. Inspeção por amostragem Os lotes a serem analisados devem ser homogêneos, as amostras devem ser retiradas sempre da mesma máquina, operada pelo mesmo operador, sob as mesmas condições, mesmo período e utilizando sempre a mesma matéria-prima. Porém a seleção do lote de inspeção deve ser aleatória de forma a representar o lote de produção. Para garantir a aleatoriedade na formação do lote de inspeção e o bom andamento da atividade da inspeção, devem ser escritos e auditados procedimentos de trabalho. (Martins, 2002) Os itens inspecionados devem ser acondicionados de forma a minimizar os riscos de manuseio, além de facilitar a retirada da amostra. (Martins, 2002) Lote de Produção É a quantidade física de produto obtida em um ciclo de produção, nas condições operacionais estabelecidas para a unidade produtora. (Miranda e Shiguti, 2003) Lote de Inspeção É a quantidade física de produto considerada pelo inspetor ou auditor, para fins de avaliação. Pode ser formado por um ou mais lotes de produção, ou por parte de um lote de produção. (Miranda e Shiguti, 2003) Tamanho do Lote

63 50 Segundo a NBR5426/85 tamanho do lote é o número de unidades de produto contido no lote Risco do Produtor Risco associado a se rejeitar um lote de boa qualidade. - Define-se um valor para o Nível de Qualidade Aceitável (NQA); - É desejável que a frequência de aceitação de lotes com este nível de qualidade seja elevada. Nível de Qualidade Aceitável (NQA). - Acceptable Quality Level (AQL); - Valor numérico da qualidade associado ao risco do produtor; - A percentagem ou proporção máxima de itens não conformes ou não conformidades em um lote que possa ser considerada satisfatória como média do processo; - O valor de NQA indica uma média para o processo que, no caso de se manter estável, resultará na aceitação da grande maioria dos lotes. - A NBR 5426 determina valores de NQA preferenciais, portanto para qualquer produto que for designado valor de NQA diferente dos preferenciais, as tabelas desta norma deixam de ser aplicáveis. - O risco do produtor de que um lote aceitável seja rejeitado é igual a 1-Probabilidade de aceitação Pa. (Martins, 2002) Número de Aceitação (a) Número máximo de não-conformes em amostras no intuito de aceitação do lote. (Miranda e Shiguti, 2003) Número de Rejeição (r) Número mínimo de não-conformes em amostras no intuito de rejeição do lote. (Miranda e Shiguti, 2003) Risco do Consumidor É o risco de aceitar um mau lote. - É pouco desejável aceitar lotes de má qualidade; - É definido um valor numérico para este nível de qualidade (QL) Nível Qualidadade Limite - Limiting Quality Level (LQL), ou Qualidade Limite (QL); - Valor numérico associado ao risco do consumidor;

64 51 - A percentagem ou proporção de itens não conformes ou não conformidades num lote para o qual o consumidor deseja que a probabilidade de aceitação seja igual a um dado (baixo) valor numérico. (Martins, 2002) Lotes contendo uma elevada porcentagem de defeituosas (ou defeitos por cem unidades) têm pequena probabilidade de aceitação Pa ou obviamente, uma grande probabilidade de rejeição Classificação de Defeitos Segundo a NBR 5426/85 um defeito da unidade de produto é a não conformidade de qualquer um dos requisitos especificados. Os defeitos são agrupados em uma ou mais das classes citadas a seguir conforme a sua gravidade. Defeito crítico Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou mantém o produto, ou que possa impedir o funcionamento ou o desempenho de uma função importante do produto. Defeito grave Defeito que resulta em falha ou redução substancialmente da utilidade do produto. Defeito tolerável Defeito que não reduz ou influi substancialmente a utilidade e o uso efetivo do produto. A não conformidade é expressa em termos de porcentagem defeituosa ou defeitos por cem unidades. Sendo que uma unidade de produto pode conter um ou mais defeitos. (4.1) (4.2) É comum atribuir diferentes valores de NQA para os defeitos críticos, graves e toleráveis ou total de defeitos. A determinação de NQA para o total de defeitos deve ser evitada sempre que possível. O NQA deve ser atribuído somente para classes específicas de defeitos como definidos na NBR 5426 ou suas subclassificações. A atribuição de valores de NQA para o total de defeitos tende a invalidar o propósito de se classificarem defeitos (ou defeituosas) para a inspeção por amostragem. (NBR 5427, 1985)

65 Curva Característica de Operação (CCO) Uma curva característica de operação mostra a probabilidade P a de determinado lote ser aceito pelo plano de aceitação por amostragem, conforme a qualidade do lote p (em percentual de defeitos ou em defeitos por 100 unidades). (Miranda e Shiguti, 2003) Através da CCO é possível avaliar visualmente a proteção estatística oferecida pelo plano de amostragem escolhido e também comparar planos, para escolher o que oferece a melhor proteção estatística. (Miranda, 2008) Um plano de amostragem ideal, ou seja, sem riscos tanto o consumidor quanto para o produtor teria o formato ilustrado na Figura (Martins, 2002) Figura CCO ideal. Fonte: (Martins, 2002) Uma vez estabelecido no plano de amostragem um valor de p máximo tolerável, por exemplo, 0,015 como na Figura 4.55, todos os lotes com percentagem de defeitos menores ou iguais a esse valor seriam aceitos e todos os outros seriam rejeitados. (Martins, 2002) Assim, um plano de amostragem com CCO ideal não apresentaria riscos nem para o consumidor nem para o produtor. Entretanto, não existe um plano que possa fazer essa discriminação de forma tão perfeita como ilustrada acima. Os riscos do produtor e do consumidor estão sempre presentes e o melhor a fazer é controlá-los. (Martins, 2002) Nível de Inspeção Segundo a NBR 5426/85, o nível de inspeção fixa a relação entre o tamanho do lote e o tamanho da amostra. Podem ser níveis especiais e níveis gerais.

66 53 Os níveis especiais de inspeção são: S 1, S 2, S 3 e S 4. São comumente usados em inspeções tipicamente destrutivas ou de custo elevado onde são adequados pequenos tamanhos de amostra, e os riscos de amostragem elevados são tolerados. São considerados adequados também quando usados para processos repetitivos. (NBR 5427, 1985) Os níveis gerais de inspeção são: I, II e III. São comumente usados em inspeção tipo não-destrutiva. Antes de se especificar o nível de inspeção, deve-se fazer uma detalhada análise dos seguintes fatores: As curvas características de operação (CCO) para avaliar as propriedades técnicas dos vários planos; O risco do produtor e a discriminação oferecida pelos vários níveis de inspeção; Conhecimento do processo de produção; O conhecimento da capabilidade do processo e a história do desempenho passado da qualidade; Complexidade do item; O custo e a importância do exame ou ensaio, principalmente quando o ensaio é caro, demorado ou de caráter destrutivo; A importância das diversas características da qualidade que estão sendo examinadas, isto é, a gravidade das falhas geradas em casos de não conformidade; Análise do risco do consumidor Tamanho da Amostra Os tamanhos da amostra são indicados por um código literal na Tabela 4.5. É utilizada conforme o tamanho do lote e o nível de inspeção determinado. (NBR 5426, 1985)

67 Tabela Codificação de amostragem. Fonte: (NBR 5426, 1985) Tipo de Plano de Amostragem A NBR 5426/85 estabelece três tipos de amostragem: simples, dupla e múltipla. A decisão quanto ao tipo de plano a ser utilizado é baseada geralmente na comparação entre a dificuldade administrativa e os tamanhos médios de amostra dos planos disponíveis. (NBR 5426, 1985) Plano de amostragem Simples Permite de forma bem rápida um julgamento sobre a qualidade do lote de itens a serem inspecionados. Geralmente requer um número de amostras maior que os outros planos de amostragem. Em compensação a quantidade de informação é maior e o custo de implementação e administração do plano é menor. Plano de amostragem Dupla Número de itens inspecionados é menor e, conseqüentemente, o custo é menor e a atividade é mais rápida. Contudo, a quantidade de informação é menor em relação à amostragem simples. Plano de amostragem Múltipla Sua vantagem é que as amostras necessárias em cada etapa do processo de amostragem é menor que nas amostragens simples e duplas. Logo, pode haver uma redução

68 de custos de operação da inspeção. Porém, é muito difícil e caro de administrar, sendo que o conteúdo de informação pode vir a ser menor que as duas formas anteriores de amostragens Regime de Inspeção O regime de inspeção pode ser normal, severo ou atenuado. Segundo a NBR 5426 ao iniciar um procedimento de inspeção deve ser utilizado o regime normal. A inspeção normal, severa ou atenuada não deve ser alterada, exceto quando o sistema de comutação recomendar uma substituição de regime, conforme a Figura Dependendo do histórico de qualidade do processo o nível pode ser mudado para severa (quando há uma deterioração no histórico de qualidade) e atenuada (quando o histórico de qualidade vem sendo excepcionalmente bom). Figura Sistema de comutação de regime de inspeção. Fonte: (Miranda, 2008) A utilização dos planos de amostragem numa organização precisa periodicamente ser revistos de forma a serem atualizados de acordo com mudanças ocorridas no histórico de qualidade e no aumento do conhecimento do processo e do produtor. Os planos não podem ser estáticos. Eles precisam acompanhar essa evolução e dinâmica do ambiente em que estão inseridos. O objetivo deve ser sempre reduzir os níveis de inspeção sem deterioração da qualidade. (Martins, 2002)

69 5 MATERIAL E MÉTODOS 56 Inicialmente elaborou-se uma ficha de defeitos para utilizar na inspeção de cada lote inspecionado. A ficha de defeitos contém lote de produção, lote de inspeção, máquina inspecionada, as características que devem ser inspecionadas e a definição de defeito crítico, defeito grave e defeito tolerável, conforme pode ser visualizado nos Apêndices 9.1 e Determinação do Plano de amostragem Determinaram-se os itens necessários para elaborar o plano de amostragem. 5.2 Nível de inspeção Escolheu-se o nível de inspeção especial S Tipo de plano de amostragem Plano de amostragem simples; 5.4 Regime de inspeção Utilizou-se regime de inspeção normal. Com a determinação do nível de inspeção, e conhecendo o tamanho do lote de produção, é possível saber qual o tamanho do lote de inspeção e o código literal, através da Tabela 4.5. Utilizando as informações obtidas e a Tabela 4.5, determinaram-se três planos de amostragem diferentes: Plano de amostragem 1; Plano de amostragem 2; Plano de amostragem 3. Para cada plano de amostragem foram determinados valores diferentes de NQA para os tipos de defeito: defeito crítico, grave e tolerável. Os planos de amostragem poder ser visualizados nas Tabelas 5.1, 5.2 e 5.3.

70 Tabela Plano de amostragem Tabela Plano de amostragem 2. Tabela Plano de amostragem Inspeção Visual Das Embalagens De Papelão Ondulado Nas Máquinas Impressoras A inspeção foi realizada conforme Instruções de trabalho pré-determinadas na empresa, conforme Apêndice 9.3 e 9.4. O operador de cada máquina impressora retira uma unidade de amostra a cada 200 unidades produzidas (DE-IT031) ou a cada 250 (DE-IT026), portanto cada lote de inspeção varia conforme o lote de produção;

71 58 O operador realiza a primeira inspeção visual na unidade de amostra, identifica a ocorrência de defeitos (se houver) e comunica o inspetor de qualidade; O operador deixa em um palete as unidades de amostras retiradas durante o processo de produção para posterior inspeção do inspetor de qualidade; Realizou-se a inspeção visual de 10 lotes diversos para cada uma das máquinas impressoras, sendo estas 10 impressoras inspecionadas: Midline; Emba 2; Emba 3; Coladeira Automática; Curioni 1; Curioni 2; Corte e vinco rotativa (CVR); Martin I; Martin II; Martin III. Analisou-se o lote de inspeção, já separado pelo operador, conforme o tipo de defeito que possa haver nas embalagens de papelão ondulado, e classificou-se o defeito encontrado em crítico, grave ou tolerável. 5.6 Análise do Plano de Amostragem Com os números de defeitos encontrados em cada lote, analisou-se em cada um dos três planos de amostragem quanto à aceitação ou rejeição do lote inspecionado. Posteriormente, com o número de defeitos encontrados, calculou-se o número de defeitos por 100 unidades, conforme Equação Curva Característica de Operação (CCO) Independente da aceitação ou rejeição de cada lote analisado, com o número de defeitos por 100 unidades e o código literal (conforme tamanho do lote) analisou-se a porcentagem esperada de lotes aprovados Pa, através da curva característica de operação (CCO) referente ao código literal, para cada máquina impressora. As Tabelas 5.4, 5.5, 5.6, 5.7 apresentam valores para a Curva Característica de Operação baseados na distribuição de Poisson, para planos de amostragem simples e inspeção normal, conforme o código literal.

72 Assim, através das CCOs analisou-se qual seria o NQA indicado para maior Pa em cada máquina inspecionada. 59 Tabela 5.4 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código F. Fonte: (NBR 5426, 1985) Tabela 5.5 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código G. Fonte: (NBR 5426, 1985) Tabela 5.6 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código H. Fonte: (NBR 5426, 1985)

73 60 Tabela 5.7 Valores tabulados para CCO de planos de amostragem simples código J. Fonte: (NBR 5426, 1985) 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1 Inspeção Visual das Embalagens de Papelão Ondulado Nas Máquinas Impressoras e Análise dos Planos de Amostragem Midline A Tabela 6.1 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Midline. Tabela 6.1 Demonstrativo de resultados para Midline. Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 15 12,5 14, , ,14 0 Código literal H G G G G G G G G G PA 1 Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita PA 2 Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 3 Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita É possível observar que entre 10 lotes inspecionados, 2 lotes não apresentaram nenhum tipo de defeito, e os lotes restantes apresentaram somente defeitos toleráveis. Sendo assim, o valor máximo encontrado de defeitos em 100 unidades foi de 57,14% e o valor mínimo foi de 0%.

74 61 Analisando a quantia e a classificação do defeito para cada plano de amostragem, obteve-se 80% de aprovação dos lotes no PA1, e conforme o PA2 e PA3 100% dos lotes aprovados Emba 2 A Tabela 6.2 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Emba 2. Tabela 6.2 Demonstrativo de resultados para Emba 2 Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 50 34, ,56 208,33 42,86 34,37 38, ,22 Código literal G G F F G G G G F G PA 1 Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita PA 2 Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita PA 3 Rejeita Rejeita Rejeita Aceita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Aceita Rejeita Em 10 lotes inspecionados todos apresentaram algum tipo de defeito, sendo que somente 1 lote não apresentou defeito tolerável, 2 lotes apresentaram defeitos graves e nenhum lote apresentou defeito crítico. O valor mínimo encontrado de defeitos em 100 unidades foi de 34,14%, e o valor máximo foi de 208,33%, ou seja, cada embalagem do lote de inspeção continha mais de 1 tipo defeito. Ao analisar conforme os planos de amostragem, com o PA1 e PA2 100% dos lotes foram rejeitados, e com PA3 somente 20% dos lotes foram aceitos Emba 3 A Tabela 6.3 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Emba 3.

75 62 Tabela 6.3 Demonstrativo de resultados para Emba 3. Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 5,94 41,67 33, , ,57 43,75 20 Código literal H G G G G H G G H G PA 1 Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Rejeita Aceita PA 2 Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 3 Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Entre os 10 lotes inspecionados somente um lote não apresentou nenhum tipo de defeito. Os outros 9 lotes apresentaram defeitos toleráveis, e 1 desses apresentou também defeito grave. Nenhum lote apresentou defeitos críticos. Assim, o maior número de defeitos por 100 unidades foi de 53,33%. Ao avaliar os lotes inspecionados através dos planos de amostragem, com PA1 40% dos lotes foram rejeitados, com PA2 somente 10% dos lotes foram rejeitados, e com PA3 todos os lotes foram aceitos Coladeira Automática A Tabela 6.4 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na Coladeira Automática. Tabela 6.4 Demonstrativo de resultados para Coladeira Automática. Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 33,33 8,89 28, , , Código literal G G H G G G G G G G PA 1 Rejeita Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita PA 2 Rejeita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 3 Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Em 10 lotes inspecionados, todos apresentaram defeitos toleráveis, e 2 lotes apresentaram defeitos graves. Nenhum lote apresentou defeitos críticos.

76 63 O menor número de defeitos por 100 unidades foi de 8,89% e o maior de 33,33%. Na análise dos planos de amostragem, utilizando o PA1 40% dos lotes foram rejeitados, com o PA2 20% e com PA3 somente 10% Curioni 1 A Tabela 6.5 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Curioni 1. Tabela 6.5 Demonstrativo de resultados para Curioni 1. Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 58, ,33 23,08 46,67 21,43 13,33 31,25 28,57 33,33 Código literal G G G G G G G G G G PA 1 Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Rejeita Rejeita Rejeita PA 2 Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 3 Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Avaliando os 10 lotes, todos apresentaram defeitos, 9 lotes apresentaram defeitos toleráveis, e 1 lote apresentou defeitos graves. Desta maneira, o menor número de defeitos por 100 unidades foi de 13,33 e o maior foi de 58,33%. Conforme os planos de amostragem, 50% dos lotes rejeitados com PA1, 20% rejeitados com PA2, e todos os lotes aceitos com PA Curioni 2 A Tabela 6.6 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Curioni 2.

77 64 Tabela 6.6 Demonstrativo de resultados para Curioni 2 Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades , ,33 21,74 27,27 8,33 Código literal G G G G F G H G G G PA 1 Aceita Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita PA 2 Aceita Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 3 Aceita Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Na inspeção dos 10 lotes da Curioni 2, 2 lotes não apresentaram nenhum tipo de defeito, e 8 lotes apresentaram somente defeitos toleráveis. É possível perceber a grande variação nos defeitos encontrados, pois 2 lotes apresentaram 100% de número de defeitos por 100 unidades e 2 lotes apresentaram 0%. Isto possivelmente implica em erro operacional para ocasionar determinados defeitos. Avaliando os lotes conforme os planos de amostragem, tem-se 30% dos lotes rejeitados com PA1, 20% rejeitados com PA2 e 20% rejeitados com PA Corte e Vinco Rotativa (CVR) A Tabela 6.7 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Corte e vinco rotativa. Tabela 6.7 Demonstrativo de resultados para Corte e Vinco Rotativa. Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 15,79 63,64 11,54 46, ,54 10,53 15,38 22,22 Código literal H G G H H H G H G G PA 1 Aceito Rejeita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 2 Aceito Rejeita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 3 Aceito Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita

78 65 Entre os 10 lotes inspecionados, 9 lotes apresentaram somente defeitos toleráveis e 1 não apresentou nenhum tipo de defeito. O maior número de defeitos por 100 unidades foi de 63,64. Através dos planos de amostragem, tem-se 20% de lotes rejeitados com PA1, 20% de lotes rejeitados com PA2 e 10% dos lotes rejeitados com PA Martin I A Tabela 6.8 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Martin 1. Tabela 6.8 Demonstrativo de resultados para Martin I. Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 50 11,9 22, , , ,57 Código literal G H H H G G G G F G PA 1 Rejeita Aceita Rejeita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita PA 2 Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita PA 3 Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Na inspeção dos 10 lotes, 1 lote não apresentou nenhum defeito e 9 lotes apresentaram somente defeitos toleráveis. Um dos lotes apresentou 100% de número de defeitos por 100 unidades, sendo que 1 dos lotes apresentou 0%. Com o PA1 40% dos lotes foram rejeitados, PA2 e o PA3 30% dos lotes foram rejeitados Martin II A Tabela 6.9 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Martin II.

79 66 Tabela 6.9 Demonstrativo de resultados para Martin II Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 38, , , ,67 0 Código literal G G G J G F G G G G PA 1 Rejeita Rejeita Aceita Aceita Rejeita Aceita Rejeita Aceita Rejeita Aceita PA 2 Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita PA 3 Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Entre os 10 lotes inspecionados, 4 lotes não apresentaram nenhum tipo de defeito, 6 lotes apresentaram defeitos toleráveis, e 1 destes 6 apresentou também defeitos graves. Assim, o maior número de defeitos por 100 unidades foi de 38,47%. No PA1 50% dos lotes foram rejeitados, com PA2 e PA3 este número baixou para 20% de lotes rejeitados Martin III A Tabela 6.10 apresenta os dados obtidos através da inspeção visual realizada em 10 lotes produzidos na impressora Martin III. Tabela 6.10 Demonstrativo de resultados para Martin III. Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote de Produção Lote de Inspeção Defeitos Toleráveis Defeitos Graves Defeitos críticos Total de Defeitos Defeitos por 100 unidades 23,5 0 33,33 41,67 33,33 41, ,09 27,78 Código literal J J H H G G G G H H PA 1 Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Rejeita Aceita Rejeita Aceita PA 2 Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita PA 3 Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Ao inspecionar os 10 lotes, 1 lote não apresentou nenhum tipo de defeito e os outros 9 lotes apresentaram somente defeitos toleráveis. O maior número de defeitos por 100 unidades foi de 41,67%.

80 Avaliando os lotes conforme os planos de amostragem, têm-se 40% de lotes rejeitados com PA1, 20% de lotes rejeitados com PA2 e somente 10% de lotes rejeitados com PA Curva Característica de Operação (CCO) As figuras a seguir apresentam a CCO para cada máquina impressora, com os números de defeitos por 100 unidades encontrados para cada lote inspecionado é possível saber qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados Midline As Figuras 6.1 e 6.2 apresentam CCOs para a Midline, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado. Figura 6.1 CCO para Midline, código literal G

81 68 Figura 6.2 CCO para Midline, código literal H Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 2 lotes não apresentaram defeito, assim independente do código literal e do NQA utilizado ao entrar com P=0 no eixo x, o valor correspondente de lotes aprovados será de 100%. 4 lotes apresentaram NQA entre 10 e 15 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre 10 e 15, para o código literal G tem-se 7 a 10 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 21,8 a 31,3% do lote, e para o código literal H tem-se 10 a 14 defeitos em 50 unidades de amostra, o que corresponde a 20 a 28% do lote. Nota-se que quanto maior o número de defeitos por cem unidades, maior o valor de NQA para obter uma grande porcentagem de lotes aprovados, pois assim mais defeitos são aceitos no plano de amostragem determinado Emba 2 As Figuras 6.3 e 6.4 apresentam CCOs para a Emba 2, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado.

82 69 Figura 6.3 CCO para Emba 2, código literal G. Figura 6.4 CCO para Emba 2, código literal F. Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 1 lote apresentou 100% de defeitos por cem unidades e 1 lote apresentou 208,3% de defeitos por cem unidades, assim necessitaria de NQA 150 para obter maior porcentagem de lotes aprovados, sendo que uma amostra de 32 unidades apresentaria até 30 defeitos. 6 lotes apresentaram NQA entre X (entre 25 e 40) e 40 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados.

83 Com NQA entre X e 40, para o código literal G tem-se 18 a 21 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 56,25 a 65,6% do lote Emba 3 As Figuras 6.5 e 6.6 apresentam CCOs para a Emba 3, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado. Figura 6.5 CCO para Emba 3, código literal G. Figura 6.6 CCO para Emba 3, código literal H.

84 71 Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 1 lote não apresentou defeitos, assim independente do código literal e do NQA utilizado ao entrar com P=0 no eixo x, o valor correspondente de lotes aprovados será de 100%. 6 lotes apresentaram NQA entre X (entre 15 e 25) e 25 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre X e 25, para o código literal G tem-se 12 a 14 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 37,5 a 43,75% do lote, e para o código literal H tem-se 18 a 21 defeitos em 50 unidades de amostra, o que corresponde a 36 a 42% Coladeira Automática As Figuras 6.7 e 6.8 apresentam CCOs para a Coladeira Automática, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado. Figura 6.7 CCO para coladeira automática, código literal G.

85 72 Figura 6.8 CCO para coladeira automática, código literal H. Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 7 lotes apresentaram NQA entre 15 e X (entre 15 e 25) para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre 15 e X, para o código literal G tem-se 10 a 12 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 31,25 a 37,5% do lote, e para o código literal H tem-se 14 defeitos em 50 unidades de amostra, o que corresponde a 28% Curioni 1 A Figura 6.9 apresenta CCO para a Curioni 1, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado. Figura 6.9 CCO para Curioni 1, código literal G.

86 73 Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 7 lotes apresentaram NQA entre 15 e 25 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre 15 e 25, para o código literal G tem-se 10 a 14 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 31,25 a 43,75% do lote Curioni 2 As Figuras 6.10, 6.11 e 6.12 apresentam CCOs para a Curioni 2, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado. Figura 6.10 CCO para Curioni 2, código literal G. Figura 6.11 CCO para Curioni 2, código literal H.

87 74 Figura 6.12 CCO para Curioni 2, código literal F. Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 2 lotes não apresentaram defeitos, assim independente do código literal e do NQA utilizado ao entrar com P=0 no eixo x, o valor correspondente de lotes aprovados será de 100%. 2 lotes apresentaram 100% de defeitos por cem unidades. 4 lotes apresentaram NQA entre 15 e 25 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre 15 e 25, para o código literal G tem-se 10 a 14 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 31,25 a 43,75% do lote, e para o código literal F tem-se 8 defeitos em 20 unidades de amostra 40% Corte e vinco rotativa (CVR) As Figuras 6.13 e 6.14 apresentam CCOs para a CVR, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado.

88 75 Figura 6.13 CCO para CVR, código literal H. Figura 6.14 CCO para CVR, código literal G. Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 1 lote não apresentou defeitos, assim independente do código literal e do NQA utilizado ao entrar com P=0 no eixo x, o valor correspondente de lotes aprovados será de 100%. 5 lotes apresentaram NQA entre 10 e 15 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados.

89 76 Com NQA entre 10 e 15, para o código literal G tem-se 7 a 10 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 21,8 a 31,25% do lote, e para o código literal H tem-se 10 a 14 defeitos em 50 unidades de amostra, o que corresponde a 20 a 28% do lote Martin I As Figuras 6.15, 6.16 e 6.17 apresentam CCOs para a Martin I, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado. Figura 6.15 CCO para Martin I, código literal G. Figura 6.16 CCO para Martin I, código literal H.

90 77 Figura 6.17 CCO para Martin I, código literal F. Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 2 lotes não apresentaram defeitos, assim independente do código literal e do NQA utilizado ao entrar com P=0 no eixo x, o valor correspondente de lotes aprovados será de 100%. 3 lotes apresentaram NQA entre X (entre 15 e 25) e 25 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre X e 25, para o código literal G tem-se 12 a 14 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 37,5 a 43,75% do lote, e para o código literal H tem-se 18 a 21 defeitos em 50 unidades de amostra, o que corresponde a 36 a 42% do lote Martin II A Figura 6.18 apresenta CCO para a Martin II, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado.

91 78 Figura 6.18 CCO para Martin II, código literal G. Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 4 lotes não apresentaram defeitos, assim independente do código literal e do NQA utilizado ao entrar com P=0 no eixo x, o valor correspondente de lotes aprovados será de 100%. 4 lotes apresentaram NQA entre 15 e 25 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre 15 e 25, para o código literal G tem-se 10 a 14 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 31,25 a 43,75% do lote Martin III As Figuras 6.19 e 6.20 apresentam CCOs para a CVR, conforme o código literal indicado pelo tamanho do lote analisado.

92 79 Figura 6.19 CCO para Martin III, código literal J. Figura 6.20 CCO para Martin III, código literal G

93 80 Figura 6.21 CCO para Martin III, código literal H. Ao entrar com os valores de P no eixo x é possível ver qual o NQA adequado para obter maior porcentagem de lotes aprovados. Entre os 10 lotes analisados 1 lote não apresentou defeitos, assim independente do código literal e do NQA utilizado ao entrar com P=0 no eixo x, o valor correspondente de lotes aprovados será de 100%. 6 lotes apresentaram NQA entre 15 e 25 para obtenção de maior porcentagem de lotes aprovados. Com NQA entre 15 e 25, para o código literal G tem-se 10 a 14 defeitos em 32 unidades de amostra, o equivalente a 31,25 a 43,75% do lote, e para o código literal H tem-se 18 a 21 defeitos em 50 unidades de amostra, o que corresponde a 36 a 42% do lote.

94 7 CONCLUSÕES 81 Ao realizar a inspeção visual de cada lote produzido percebe-se que na maioria dos casos o operador da máquina é resistente a mudanças e a novas instruções de trabalho, dificultando assim a inspeção. Nota-se que a maioria dos lotes inspecionados apresentam somente defeitos toleráveis e em grande quantidade, e que a mesma máquina impressora produz lote com 100% de defeitos por cem unidades e lote sem nenhum tipo de defeito, o que caracteriza falha operacional, e não falha inerente do processo. Utilizou-se inspeção por atributos por ser mais utilizada em inspeção visual de produtos. Determinaram-se planos de amostragem simples com nível de inspeção especial S4 e nível de qualidade aceitável variado para defeito tolerável, grave e crítico. Conforme a análise dos planos de amostragem obteve-se 43% de lotes rejeitados com o Plano de Amostragem 1, 26% de lotes rejeitados com o Plano de Amostragem 2 e 18% de lotes rejeitados com o Plano de Amostragem 3. Isso demonstra que os planos de amostragem determinados e utilizados não são adequados para este processo, pois resultam em grandes lotes não conformes, que necessitam receber nova disponibilidade, como refugo, retrabalho e reclassificação, causando assim, prejuízo e perca de tempo de produção para a empresa. Diante desses dados viu-se a necessidade de análise detalhada das curvas características de operação para assim determinar o nível de qualidade aceitável indicado ao processo obtendo maior percentual de lotes aprovados. Ao proceder a análise em 10 máquinas impressoras a maioria dos lotes inspecionados apresentou a necessidade de NQA 15 para obter maior percentual de lotes aprovados. Sendo assim o NQA 15 é o mais indicado para a utilização no plano de amostragem da inspeção deste processo. Ao concluir o valor do NQA para o processo percebe-se que este nível permite a aceitação de grande quantidade de defeitos, em torno de 20 a 30% dependendo do tamanho do lote. Diante disso, pretende-se em longo prazo diminuir este valor, possibilitando cada vez mais produtos de qualidade e maior valor agregado. Para alcançar este patamar será preciso mudar a cultura do operador, conscientizando-o da importância de seu trabalho no produto final, alcançando as metas de produtividade sem perder de vista a qualidade. O projeto está em implantação, com propostas de treinamentos de controle de qualidade, maior cobrança de realização das instruções de trabalho, acompanhamento e avaliação das inspeções visuais por um período de 3 meses, e após esse período determinar

95 um novo nível de qualidade aceitável, ocorrendo a comutação da severidade da inspeção. O que futuramente possibilitará o operador ser o próprio inspetor de qualidade de seu produto. 82

96 8 SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS 83 Entre sugestões de trabalhos futuros está principalmente a realização de treinamentos com os inspetores de qualidade e com os operadores de máquina, para assim obter conhecimento suficiente para a identificação de defeitos na inspeção visual das embalagens. Outra sugestão é a utilização de ferramentas da qualidade, assim como: Realizar o Controle Estatístico do Processo (CEP) para que a detecção de defeitos e problemas seja mais eficaz, auxiliando nos resultados da empresa; Realizar Análise de Pareto para comparar as causas dos problemas, facilitando a decisão para a resolução do mesmo; Utilizar Diagrama de Causa e Efeito (Diagrama de Ishikawa) para identificar as causas de um problema; Realizar a análise do Nível de Qualidade Aceitável nas matérias-primas utilizadas; Utilizar o Método de Análise e Solução dos Problemas (MASP) para identificar as causas mais prováveis dos problemas e definir ações corretivas.

97 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 84 ABPO - Associação Brasileira De Papelão Ondulado. Disponível em: Acesso em Setembro de ABPO - Associação Brasileira De Papelão Ondulado. Manual De Controle De Qualidade, Embalagem De Papelão Ondulado. 4ª Ed, ABTCP Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Disponível em: Acesso em Outubro de ADAMI S/A. Foto da forma utilizada no sistema corte e vinco ARAÚJO, João B. de S. Flexografia Processos de Impressão. Núcleo Celulose e Papel, SENAI, ARAÚJO, João B. de S. Desenvolvimento de embalagem de papelão. SENAI, Caçador, BRACELPA Associação Brasileira de Celulose e Papel. Disponível em: Acesso em Outubro de CLICHERFORT. Ficha de impressão DE SAMPAIO, Cláudio P. Diretrizes para o Design de embalagens em papelão ondulado movimentadas entre empresas com base em sistemas produto-serviço f. Tese (Mestrado em Design) Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba DE SOUZA, Elcio, GIRRACH, Giselen Cristina P.. Papelão Ondulado Tecnologia de Fabricação. Escola SENAI Theobaldo De Nigris. São Paulo, 2003 Disponível em: Acesso em Novembro de 2010.

98 Disponível em: Acesso em Novembro de MARTINS, Roberto A. Inspeção por Amostragem. Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia, Departamento de Engenharia de Produção, SP MATTOS, René Luiz G., VALENÇA, Antonio Carlos de V.. A reestruturação do Setor de Papel e Celulose. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 10, p , set MIRANDA, H. Palestra sobre Amostragem. Faculdade de Ciências Farmacêuticas, USP, São Paulo, MIRANDA, H., SHIGUTI, W.. Amostragem por atributos vs variáveis. V Encontro do Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, SP NBR 5425, Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação de qualidade. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 5427, Guia para utilização da norma NBR Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 5429, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 105, Papel e cartão Determinação da umidade Método por secagem em estufa. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 536, Papel e cartão Determinação da gramatura. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, 2000.

99 NBR 2759, Cartão Determinação da Resistência ao arrebentamento. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 5980, Embalagem de papelão ondulado Classificação. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 5985, Embalagem de Papelão Ondulado - Terminologia. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 6736, Papelão ondulado de face simples Determinação da resistência ao esmagamento. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 6737, Papelão ondulado Determinação da resistência à compressão de coluna. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 6738, Papelão Ondulado - Determinação da Espessura. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 6739, Embalagem de papelão ondulado - Embalagem de transporte vazia ou com o seu conteúdo - Ensaio de compressão usando aparelho de compressão. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 7263, Papel miolo Determinação da resistência ao esmagamento após ser ondulado em laboratório (CMT). Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 10530, Papelão ondulado Determinação da resistência da colagem pelo método de imersão em água. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 14260, Papel e Cartão Determinação da resistência ao esmagamento do anel (RCT). Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 14911, Papelão Ondulado - Determinação da gramatura dos papéis-componentes após a separação. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, 2002.

100 NBR 14979, Embalagem de papelão ondulado - Determinação das dimensões internas da caixa. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, NBR 536, Papel e cartão Determinação da capacidade de absorção de água Método Cuba. Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, ROSA DE LIMA, Rose M., ROMEIRO FILHO, Eduardo. 3º Congresso Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de Produto. A Reciclagem de Materiais e suas aplicações no Desenvolvimento de Novos Produtos: Um estudo de caso. Florianópolis, SAES, Maria Sylvia M., NADAL, Raquel., DA SILVA, Christian Luiz. Crise de abastecimento e mudanças tecnológicas na produção de papel ondulado. SOUZA, André Heli C. B. e. Guia Técnico ambiental da Indústria de Papel e Celulose/André Heli Coimbra Botto e Souza; coordenação técnica Angela de Campos Machado, Meron Petro Zajac, Flávio de Miranda Ribeiro; Colaboração Antônio Carlos do Nascimento et al. São Paulo: CETESB, TOLEDO, Osvaldo de. Flexografia Tecnologia de Impressão. SENAI, TOLEDO, Osvaldo de. Variações do processo flexográfico. SENAI, 2010.

101 10 APÊNDICE 88 Apêndice 9.1. Ficha de defeitos para Inspeção nas Impressoras Midline, Emba 2, Emba 3, Curioni 1 e coladeira automática.

102 Apêndice 9.2. Ficha de defeitos para Inspeção nas Impressoras Corte e Vinco Rotativa, Curioni 2, Martin I, Martin II e Martin III 89

103 Apêndice 9.3. DE-IT 031. Inspeção na máquina Corte e Vinco Rotativa. 90

104 91

105 Apêndice 9.4. DE-IT 026. Inspeção nas impressoras Midline, Emba 2, Emba 3, Curioni 1 e automática. coladeira 92

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