2006 em análise Crianças e Internet que acesso e usos? Que potencialidades e que riscos dessa relação?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2006 em análise Crianças e Internet que acesso e usos? Que potencialidades e que riscos dessa relação?"

Transcrição

1 2006 em análise Crianças e Internet que acesso e usos? Que potencialidades e que riscos dessa relação? Cristina Ponte 1 Cátia Candeias 2 Resumo Este texto apresenta três contributos de 2006, de natureza diferente, sobre a relação de crianças e jovens portugueses com a Internet: O Eurobarómetro, de Maio, sobre as formas de mediação parental quanto ao acesso e uso da Internet, que auscultou pais ou outros familiares que cuidam de crianças e jovens menores de 18 anos nos 25 países da União Europeia; o estudo internacional MediaPPro, que envolveu 9 países, entre os quais Portugal, e que inquiriu estudantes entre os 13 e os 18 anos, apresentado em Junho; o estudo em parceria CIES/PT.COM, um inquérito on-line preenchido por crianças e jovens cujos primeiros resultados foram divulgados em Agosto. Apesar das suas diferenças de objectivos e de as suas metodologias não autorizarem conclusões generalizáveis à população juvenil, apresentam-se neste artigo algumas das tendências encontradas e defende-se a necessidade de uma pesquisa conjugada e representativa. Palavras chave: crianças; Internet; telemóvel; novas tecnologias; riscos; regulações; mediação familiar; pesquisa; EUkidsonline Introdução É ainda escassa em Portugal a pesquisa sobre as relações de crianças e jovens menores de 18 anos com as novas tecnologias, apesar da liderança que caracteriza estes grupos etários no conjunto da população no que se refere a acesso e usos diversificados de meios como a Internet ou o telemóvel. Apesar do potencial positivo destes meios, nomeadamente na construção das suas identidades e culturas, sabe-se muito pouco sobre as características dos seus usos privados (em casa, na solidão do quarto, com os amigos, noutros ambientes informais), certamente diferentes dos realizados na sala de aula ou na escola, onde o controlo do professor e as normas de utilização estão mais presentes. Que usos informais do on-line (da Internet ao telemóvel) são esses e como são pensados por pais, crianças e jovens? De que modos as formas de mediação parental se fazem ou não sentir, em particular num país como Portugal marcado por um claro fosso geracional no que se 1 Professora Auxiliar do Departamento de Ciências da Comunicação da FCSH/UNL, coordena a equipa portuguesa do Projecto europeu EUKidsonline 2 Mestranda em Ciências da Comunicação no Departamento de Ciências da Comunicação da FCSH/UNL, é membro da equipa portuguesa do Projecto EuKidsonline. 1

2 refere à utilização da Internet, e por uma elevadíssima taxa de mães empregadas, a contribuir para que o espaço doméstico esteja despovoado de adultos grande parte do dia? Será que rapazes e raparigas fazem os mesmos usos destes novos meios, e que a variável género, como a variável idade, não tem relevância nas formas de intervenção por parte dos pais? Que riscos e situações desconfortáveis concretas são vividas por crianças e jovens, para além dos muito falados acesso a sítios pornográficos ou de fraudes económicas decorrentes da aquisição de produtos on-line? De que modos poderão capacitar-se para lhes fazer face e tirarem, dessa forma, num ambiente de segurança, vantagens das imensas possibilidades proporcionadas pelas novas tecnologias? O que constitui a sua literacia mediática? Poderá uma educação para os media prescindir da sua participação, da sua experiência e da sua reflexibilidade sobre essa experiência? E será que estes e outros riscos são considerados na legislação ou nas políticas de auto-regulação por parte de operadores e empresas de conteúdos? Estará o actual discurso público do choque tecnológico, no seu positivismo e confiança na tecnologia como factor de mudança social e alavanca para o desenvolvimento do país, suficientemente atento a factores económicos, sociais e culturais que certamente moldam estes novos ambientes? Uma caracterização do controlo das situações de risco como sendo da incumbência estrita das famílias - apesar de essas situações serem produzidas socialmente não diluirá a necessária responsabilidade pública de instâncias como as empresas produtoras e difusoras de conteúdos, ou do próprio Estado? Estas perguntas decorrem de questões mais vastas colocadas por um estudo europeu em curso, EUKidsonline ( ), liderado por Sonia Livingstone, da London School of Economics, uma das figuras de referência na pesquisa sobre crianças e tecnologias. No âmbito do Plano de Acção europeu Safer Internet Plus, trata-se de investigar a própria investigação realizada em cada um dos 18 países participantes, entre os quais Portugal, no sentido de procurar compreender de que modos as questões suscitadas como objecto de estudo sobre crianças e novas tecnologias se relacionam com os ambientes sociais e culturais dos países, de quem tem partido a iniciativa dos estudos (de empresas privadas, do Estado, de académicos nas suas diversas lentes teóricas, da Sociologia aos Estudos dos Media ou à Educação?), que metodologias são utilizadas ou que fontes de financiamento são disponibilizadas, entre outros aspectos. 3 3 Para mais informação sobre os objectivos deste Projecto, consultar o seu sítio ( Aí se encontra uma base de dados que reúne toda a pesquisa encontrada até ao momento em cada um dos países e ainda estudos transnacionais (ver data repository). O sítio nacional do Projecto pode ser consultado em 2

3 Vejamos então o que se encontra de particularmente relevante nos diversos retratos parcelares sobre os usos da Internet por crianças, em Portugal, a partir de resultados de cada um dos estudos referidos: Eurobarómetro, MediaPPro e CIES/PT.COM. Eurobarómetro: usos da Internet por crianças nos olhares de quem delas cuida Para este Eurobarómetro 4 foram auscultados pais e outras pessoas que cuidavam de menores de 18 anos (como irmãos mais velhos, avós ou outros familiares, quando os pais estavam ausentes no momento da realização do inquérito) dos 25 países da União Europeia. As características destes inquiridos compreendem assim uma diversidade de gerações e de relações com as novas tecnologias, a imporem necessárias cautelas na leitura de resultados, que apresentaremos primeiro a nível europeu e depois relativamente a Portugal. A sondagem aos inquiridos incluía questões sobre o seu próprio acesso e usos da Internet, e sobre os usos da Internet por parte das crianças de que eram responsáveis, o que consideravam como riscos, as regras que estabeleciam e as formas como procuravam evitar e combater esses riscos. As crianças foram distribuídas por diferentes grupos etários: menores de 5 anos; 6-7 anos; 8-9 anos; anos; anos; anos; anos. Comparativamente com sondagens anteriores, verifica-se nas respostas uma antecipação nas idades dos primeiros usos da Internet: aos 8-9 anos, 55% das crianças do sexo masculino já recorrem à Internet, para 47% do sexo feminino. Na faixa etária seguinte (10-11 anos), esses valores situam-se para ambos perto dos 70%, para atingirem cerca de 90% entre os grupos etários mais velhos. Estamos assim perante uma entrada crescentemente mais cedo na utilização deste novo meio. Ainda a nível europeu, evidenciou-se que 57% dos inquiridos cujas crianças acediam à Internet não tinham estabelecido quaisquer regras sobre esse uso; as principais regras mencionadas foram a proibição de aceder a certos sites e o controlo do tempo dispendido. Outras medidas de protecção de crianças, como o uso de filtros ou sentarem-se ao lado delas durante o uso eram mais frequentes com crianças mais novas. Dois em cada três dos inquiridos (66%) expressavam confiança quanto às capacidades das crianças por quem eram responsáveis saberem o que fazer em situações desconfortáveis. Menos de metade (44%) expressaram o desejo de terem mais informação sobre como proteger as crianças de conteúdos ilegais ou prejudiciais, numa resposta cuja variação de país para país foi particularmente notória (mínimo de 29%, na Dinamarca, máximo de 86%, na Grécia). Em média também, cerca de metade (52%) dos cidadãos respondentes afirmou saber a que instância se dirigir para alertar para conteúdos ilegais. 4 Eurobarómetro Maio de 2006: 3

4 Nesta sondagem da opinião pública europeia, vejamos a posição relativa de Portugal no conjunto dos 25 países inquiridos, no que se refere às relações parentais. Regras e responsabilidades Os inquiridos portugueses situam-se entre os que menos afirmam ter estabelecido regras para o uso da Internet: com 47% a afirmarem a existência de regras, o país ocupa a 23ª posição, para um valor máximo de 73% encontrado na Finlândia e um valor mínimo de 41% na Letónia. Nos níveis de conhecimento sobre a quem se dirigir para dar conta de situações de risco, os portugueses aparecem em 20ª posição: apenas 37% dos inquiridos refere saber a que instância se dirigir, para um máximo de 79% encontrado na Dinamarca e um mínimo de 17%, de novo na Letónia. De sublinhar contudo que, nesta questão, Portugal foi um dos países onde se produziu um dos maiores crescimentos relativos nos últimos anos: em 2003 (antes do alargamento europeu), o país ocupava a última posição nesta resposta, com apenas 11% dos inquiridos a afirmarem saber a quem se dirigir. A função das hotlines como instâncias a que devem ser reportados conteúdos ilegais é conhecida por apenas 4% dos inquiridos portugueses, num quadro comparativo que regista baixos valores em todos os países (máximo de 18% na Bélgica). Um retrato a três: Portugal, Polónia, Reino Unido Numa leitura mais analítica destes resultados do Eurobarómetro, em curso no Projecto EUKidsonline e que compara resultados encontrados em três países (Portugal, Polónia e Reino Unido), verifica-se que Portugal apresenta a posição relativa mais baixa entre os três países em aspectos como: - Uso da Internet por crianças em 2003, 2004 e 2005, ainda que apresente o maior crescimento relativo: passou de 31% em 2003 para 38% em 2005; - Domínio da Internet por parte dos inquiridos: 85% dos inquiridos portugueses definemse a si próprios sobretudo nos níveis mais elementares (como iniciantes ou utilizadores de nível intermédio), enquanto esses dois níveis são escolhidos por 66% dos inquiridos polacos e 63% dos britânicos; - Regras de segurança sobre o uso da Internet transmitidas a crianças: a regra de não dar informação pessoal é estabelecida apenas por 14% dos inquiridos portugueses, para 35% na Polónia e 62% no Reino Unido; a proibição de visitar certos sites regista 51% em Portugal, 63% na Polónia, 59% no Reino Unido. Por sua vez, Portugal lidera no limite de tempo como regra principal, regra essa expressa em 60% das respostas para 40% na Polónia e 50% no Reino Unido. - Conhecimento e confiança no controlo de situações negativas por parte mais novos: os inquiridos portugueses são os que menos consideram que, em casa, a criança sabe o que 4

5 fazer numa situação em que se sinta desconfortável quando está on-line: apenas 48% responde afirmativamente, para 56% na Polónia e 75% no Reino Unido. São ainda os que mais consideram necessitar de informação sobre como proteger as crianças em casa: 68% considera-se insuficientemente informado, para 45% na Polónia e 59% no Reino Unido. Tal como os polacos, os respondentes portugueses afirmam que gostariam de receber essa informação por via dos media clássicos, sobretudo a televisão mas também incluem jornais e imprensa especializada, enquanto os britânicos já apontam o e fornecedores de serviços da Internet como as principais vias de acesso a essa informação, numa clara diferença de opções quanto a meios. Apesar de uma sondagem como esta não permitir explorar segmentações nas formas de mediação parental, por idades e género das crianças, ou por estatuto sócio-económico, entre outros factores em cada país -, estes resultados do Eurobarómetro são ainda assim relevantes ao darem conta da posição comparada no conhecimento dos inquiridos portugueses responsáveis por crianças sobre as suas práticas na Internet e sobre a sua própria informação sobre o assunto. Se nesta sondagem que auscultou quem cuida de crianças, os inquiridos portugueses ocupam baixas posições relativas no seu grau de informação, confiança e segurança quanto aos usos que crianças fazem da Internet, entre os inquiridos europeus, o estudo seguinte não evidencia esse fosso entre os portugueses mais novos e os seus congéneres de outros países europeus. MediaPPro: como se apropriam os jovens europeus dos novos media Averiguar o comportamento de crianças e jovens entre os 12 e os 18 anos em relação às novas tecnologias (Internet, telemóvel, jogos electrónicos) foi o objectivo do MediaPPro, um projecto também do Plano de Acção Safer Internet 5. Agrupados por três grupos de idade (12-14 anos; anos; anos), o estudo que envolveu 9 países europeus (Bélgica, Dinamarca, Estónia, França, Grécia, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido) visou dar conta de três dimensões da relação de jovens com a Internet: os seus usos; as suas representações quanto aos aspectos cognitivos e emocionais desses usos; as suas considerações e atitudes quanto ao que fazem ou se consideram capazes de fazer. Tomando as escolas como os locais de inquirição, neste estudo estiveram envolvidos 7393 estudantes cujas respostas a inquéritos e entrevistas permitiram algumas análises comparativas sobre os seus usos da Internet no contexto escolar e fora dele. Também aqui se impõem reservas na leitura dos resultados, pois as amostras não são representativas dessa faixa etária. No caso português, há que ter em conta que o Algarve, onde o estudo se realizou, é uma das regiões que lidera na penetração da banda larga e em rendimento per capita. 5 Mais informação no site da pesquisa, em 5

6 Transversalidade dos usos e das considerações sobre espaços e controlo de riscos Ao contrário de amplas variações entre países do Eurobarómetro, que vimos no ponto anterior, este estudo apresenta variações em regra com intervalos curtos, o que constitui um traço desde já relevante de uma cultura muito mais partilhada. Uma das conclusões mais vincadas deste estudo europeu que auscultou estudantes, encontrada em todos os países, foi o fosso entre o uso da Internet na escola e em casa. Enquanto a escola é caracterizada pelos inquiridos como um espaço da proibição e restrição do acesso o que não fomenta boas práticas de utilização da Internet nem promove uma cultura de educação para a literacia digital -, a casa assume-se como o espaço de eleição, onde o acesso livre de restrições permite o desenvolvimento de competências. É em casa que estes jovens consideram que mais aprendem sobre a Internet, sozinhos ou com a ajuda de irmãos. O uso de motores de pesquisa foi a actividade mais referenciada e apenas 17 pontos percentuais separam o líder da tabela, o Reino Unido (98%), do país com o valor mais baixo, a Grécia (81%), registando-se uma maioria de valores na casa dos 90%. As actividades ligadas à comunicação, como o Messenger e o , vêm nos lugares seguintes, respectivamente, com valores médios de 71% e 66%; descarregar conteúdos da Internet recolheu 60% de respostas, à frente do uso de chats (38%) ou da alimentação de sites ou blogues pessoais (18%). A ênfase na comunicação com amigos acompanha assim a descida de importância dos chats mas, por outro lado, o estudo europeu mostra o crescimento de jogos on-line, com novos contextos de contacto com estranhos. No que respeita ao tema da segurança na Internet, as respostas dos inquiridos apontam para uma elevada auto-confiança quanto ao grau de conhecimento sobre regras de segurança, com sobrevalorização das suas competências técnicas sobre como usar a Internet face ao menor reconhecimento de competências críticas quanto a conteúdos nela disponíveis. Por exemplo, enquanto 79% dos respondentes afirma conhecer bem o modo de funcionamento da Internet, apenas 52% se considera capaz de avaliar a informação que pesquisam. Na perspectiva dos jovens inquiridos, os pais parecem não estar incluídos no universo da Internet. Assim, apenas 15% dos inquiridos afirma conversar com muita frequência com os pais sobre os sites que frequenta e 21% responde que nunca fala sobre isso. Estudantes e jovens internautas portugueses: resultados similares de dois estudos Os resultados dos 650 inquéritos do MediaPPro aplicados a estudantes de quatro escolas do Algarve, conduzidos pela equipa de investigadores do CICCOM 6 evidenciaram também de forma clara o fosso entre o uso da Internet em casa e na escola: o seu uso frequente em casa foi apontado por 62% dos estudantes inquiridos, enquanto um uso frequente na escola registou 6 O CICCOM é o Centro de Investigação em Comunicação da Universidade do Algarve. 6

7 apenas 22% de respostas. A preferência pela casa como espaço privilegiado para aceder à Internet decorria não só da maior comodidade no acesso, como também pelo facto de responderem que na escola não existiam computadores para todos, e que os equipamentos informáticos eram antiquados e lentos no processamento. A maioria dos estudantes inquiridos indicou ter começado a usar a Internet por volta dos 9-10 anos. A pesquisa de conteúdos para trabalhos escolares foi a actividade mais referida (91%). Nos lugares seguintes apareceu a comunicação com os amigos por MSN (77%) ou correio electrónico (69%), ambas acima da média europeia. Se em todos os países deste estudo, o ambiente da casa foi considerado como mais livre do que o da escola, no caso português, a maioria dos inquiridos portugueses refere usar a Internet o tempo que quer, sem regras e restrições especiais por parte dos pais. Mais de metade (59%) afirmou nunca ter sido proibido de entrar em determinado site e 44% respondeu que os pais permitiam o contacto on-line com pessoas que não conheciam, o que revela como o controlo de riscos por parte não só das crianças e das suas famílias mas também pela intervenção reguladora de outras instâncias, do Estado às empresas privadas que operam nesta área - é um tema que precisa de ser aprofundado na agenda pública. A falta de conhecimento sobre questões de segurança na Internet por parte dos estudantes portugueses inquiridos denota-se ao associarem apenas os riscos do on-line a problemas de vírus nos computadores ou à possibilidade de serem enganados no comércio online. O facto de as restrições ao acesso da Internet por parte dos pais terem mais a ver com o tempo dispendido do que com as actividades ou sites visitados sugere desconhecimento em relação a outros perigos que a Internet representa. Um indicador desta situação revela-se, por exemplo, nos 77% de inquiridos que afirmaram nunca terem sido proibidos pelos pais de participarem em salas de chat. Além dos inquéritos, foram entrevistados estudantes dos vários grupos etários, dos dois sexos e com diferenças na intensidade do seu grau de utilização da Internet. Nas 26 entrevistas, a grande maioria expressou a sua necessidade de estar on-line, de se sentirem ligados aos amigos, sobretudo, através de ferramentas de comunicação como o Messenger, por exemplo. Em Portugal 7 essa ligação é especialmente potenciada pelo telemóvel, cujo uso acentuado foi justificado por se tratar de um meio que permite uma ligação contínua aos seus pares, 24 sobre 24 horas, além de poderem dizer coisas que não diriam numa comunicação face a face. A preferência por SMS em vez de chamadas telefónicas é evidente: não só é mais económica, como facilita a comunicação de determinados assuntos. 7 Em Junho de 2006, a taxa de penetração dos telemóveis em Portugal era, de acordo com a ANACOM, de 111,5%, ou seja, o número de telefones móveis era superior à população portuguesa. 7

8 Os resultados das diferenças em relação à variável género permitem identificar atitudes e comportamentos em relação aos utilizadores dos novos media e também sugerem algumas diferenças nas formas de intervenção familiar. Assim, este estudo evidenciou que os rapazes são os que mais pesquisam na Internet, além de se interessarem mais por computadores e jogos. A variação no uso diário cresce com a idade nos rapazes, enquanto o oposto acontece nas raparigas: na faixa etária dos mais velhos, o recurso diário à Internet é referido por 67% dos rapazes e apenas por 27% de raparigas. À medida que crescem, as raparigas parecem perder o interesse pela Internet e aumenta o grau de desconfiança em relação a actividades on-line como o comércio electrónico: 76% afirmou nunca ter comprado on-line e apenas 6% admitiu essa possibilidade no futuro; quanto aos rapazes, 31% nunca recorreu ao comércio electrónico, embora 13% tenha admitido fazê-lo futuramente. Em relação aos jogos, o controlo parental parece ser superior nas raparigas: 18% são proibidas de jogar seja qual for o jogo, e apenas 36% responde ter permissão para jogar online, o que acontece em 51% dos rapazes. Por contraste, são as raparigas quem apresenta uma maior taxa de posse de telemóveis em todas as faixas etárias, além de recorrerem mais ao SMS que os rapazes, a sugerir assim a preferência pela actividade comunicacional. De notar que o controlo parental em relação aos telemóveis é ligeiramente menos apertado em relação às raparigas: 94% tem permissão dos pais para ligar a quem quiser, contra 88% dos rapazes. Estas diferenças de género são também encontradas nos primeiros dados apresentados em Agosto de 2006 no estudo realizado pelo CIES, em parceria com a PT. COM, que teve entre os seus objectivos mapear os estilos de vida mediáticos e caracterizar os contextos e usos de media de crianças e jovens no país, entre outras faixas etárias. Apesar de não ser também um estudo representativo por se tratar de um inquérito online, alojado na rede SAPO, as respostas de 1353 jovens até aos 18 anos confirmam resultados encontrados no MediaPPro. Assim, o computador e a Internet assumem-se para muitos dos jovens que responderam ao inquérito como uma ferramenta muito útil para fins escolares. A consulta a enciclopédias multimédia (67,8%) e o recurso a processadores de texto para realizar trabalhos (94,2%) são uma realidade para a maioria dos inquiridos. A tendência dominante é ter o computador no quarto, e utilizá-lo em média mais de duas horas por dia, sendo que o fim-desemana é o período de utilização mais intensiva. As primeiras experiências com a Internet aconteceram, em mais de metade dos casos, quando os inquiridos tinham 12 anos ou menos, confirmando o estudo anterior. Apesar de este inquérito ter sido respondido por internautas de todas as idades, é de salientar o facto de mais de 75% dos jovens inquiridos se posicionar como quem mais percebe de Internet em casa, evidenciando assim as diferenças geracionais na forma como apreciam as 8

9 suas competências: nos resultados do Eurobarómetro, a grande maioria dos adultos situava-se nos níveis mais elementares de utilização, como vimos. Para estes jovens no seu conjunto, a Internet surge ainda como preferência quando comparada com a televisão (71,3% contra 20,5%) ou com o telemóvel (50,2% contra 42,4%). Contudo, os indicadores resultantes das respostas on-line permitem também definir o perfil dos jovens internautas por género. São os rapazes os que se iniciam mais novos na Internet, que utilizam mais o computador no quarto e acedem à Internet durante mais horas, tanto durante a semana como ao fim-de-semana. Por sua vez, as raparigas distinguem-se por preferirem mais ouvir música, enviar SMS e conversar com pais e irmãos. Em relação às práticas preferidas na Internet neste estudo do CIES/PT.COM, a comparação entre os géneros sugere que as raparigas são mais aventureiras em actividades comunicacionais, na medida em que admitem mais fingirem ser outro tipo de pessoa (43%) do que rapazes (30%). Confirma-se ainda que são também bastante ligadas ao telemóvel, já que, se tivessem de escolher, mais de metade optaria pelo telemóvel em detrimento da Internet e da televisão. Aberturas finais Ainda que não autorizem conclusões generalizáveis sobre situações on-line vividas por crianças e jovens até aos 18 anos em Portugal (e sobre as potencialidades e os riscos que decorrem dessa actividade com início cada vez mais cedo), estes resultados traduzem algumas particularidades da sociedade portuguesa nesta matéria. A mais importante será certamente a diferença entre uma posição de final de tabela no contexto europeu quanto à apropriação da Internet por quem cuida de crianças no espaço doméstico (pais ou outros familiares) e quanto à identificação das suas potencialidades e perigos, por um lado, e uma posição próxima do padrão médio dos jovens europeus, quanto aos usos da Internet e quanto às considerações sobre as suas capacidades pessoais no controlo desse uso, encontrada nos inquéritos a estudantes portugueses, por outro. Numa sociedade com este fosso geracional no uso das novas tecnologias, e apesar de dinâmicas de mudança particularmente rápidas neste campo que se têm registado nos últimos anos, importa pensar a questão numa perspectiva mais ampla do que colocar a responsabilidade apenas nas mãos das crianças e das suas famílias, ainda que estas sejam instâncias fundamentais. São necessários programas e campanhas para a promoção de segurança on-line dirigidos a diversas populações, como são necessários processos de autoregulação e vigilância por parte das empresas fornecedoras de conteúdos e uma legislação adequada em matéria de segurança. O levantamento da pesquisa encontrada em cada país, um dos objectivos do Projecto EuKidsonline, mostrou que é ainda escassa em Portugal a atenção da pesquisa académica a este 9

10 tema e como tem sido sobretudo desenvolvida a um nível local, em dissertações de mestrado por parte de investigadores em Educação que recorrem aos seus próprios alunos, com as limitações que essa opção apresenta. Se algumas excepções foram encontradas, importa contudo salientar a necessidade de trabalhos de maior fôlego, em termos dos seus quadros teóricos, perguntas de partida, metodologias utilizadas e âmbito da pesquisa. Uma particular atenção aos usos, potencialidades e riscos dos telemóveis, tão relevantes no contexto português, é outra demanda para a investigação. A pesquisa pode beneficiar de contributos transversais de áreas diversas, da Sociologia à Psicologia ou aos Estudos dos Media, entre outros olhares. Importa problematizar como operam as variáveis de género e de idade, as formas de mediação parental e escolar, os próprios contextos sociais e culturais do país no uso do on-line e nas suas representações nos diversos discursos, incluindo o discurso político, o discurso educacional e o dos media. Ainda que neste texto não sejam referidos, importa também uma atenção às práticas no espaço escolar, como os professores se relacionam eles próprios com a Internet, como se lida com o plágio, a falta de sentido crítico quanto a conteúdos pesquisados para trabalhos escolares e outras situações. Estudos representativos destas diversas populações e dos seus cruzamentos, combinando metodologias quantitativas e qualitativas e situando o contexto do país num contexto mais vasto do espaço europeu, constituem certamente o desafio para os próximos tempos. 10

CRIANÇAS E MEIOS DIGITAIS MÓVEIS A MEDIAÇÃO DA ESCOLA NO ACESSO A REDES E USOS DE TELEMÓVEIS E SMARTPHONES

CRIANÇAS E MEIOS DIGITAIS MÓVEIS A MEDIAÇÃO DA ESCOLA NO ACESSO A REDES E USOS DE TELEMÓVEIS E SMARTPHONES CRIANÇAS E MEIOS DIGITAIS MÓVEIS A MEDIAÇÃO DA ESCOLA NO ACESSO A REDES E USOS DE TELEMÓVEIS E SMARTPHONES Alguns dados Utilização de wifi nas escolas Disponibilidade de wifi na escola Perto de três quartos

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

97% dos indivíduos com idade entre os 10 e os 15 anos utilizam computador, 93% acedem à Internet e 85% utilizam telemóvel

97% dos indivíduos com idade entre os 10 e os 15 anos utilizam computador, 93% acedem à Internet e 85% utilizam telemóvel 97% dos indivíduos com idade entre os 10 e os 15 anos utilizam computador, 93% acedem à Internet e 85% utilizam telemóvel De acordo com o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da pelas

Leia mais

Redes Sociais em Portugal

Redes Sociais em Portugal Relatório de Resultados Redes Sociais em Portugal Dezembro de 2009 Estudo NE396 Netsonda - Network Research Quem Somos? Com quase 10 anos de actividade, a Netsonda foi a primeira empresa em Portugal a

Leia mais

EUROBARÓMETRO 68 OPINIÃO PÚBLICA NA UNIÃO EUROPEIA OUTONO

EUROBARÓMETRO 68 OPINIÃO PÚBLICA NA UNIÃO EUROPEIA OUTONO Standard Eurobarometer European Commission EUROBARÓMETRO 68 OPINIÃO PÚBLICA NA UNIÃO EUROPEIA OUTONO 2007 RELATÓRIO NACIONAL Standard Eurobarometer 68 / Autumn 2007 TNS Opinion & Social SUMÁRIO EXECUTIVO

Leia mais

Crianças, internet e meios móveis em Portugal. Resultados preliminares do

Crianças, internet e meios móveis em Portugal. Resultados preliminares do Crianças, internet e meios móveis em Portugal. Resultados preliminares do projecto José Alberto Simões e Cristina Ponte Lisboa, 16-05-2014 Co-funded by the European Union Estrutura da apresentação o O

Leia mais

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2003

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2003 9 de Janeiro de 4 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 3 Em Junho de 3, 38,3% dos agregados domésticos portugueses

Leia mais

Crianças e Jovens: A sua relação com as Tecnologias e os Meios de Comunicação

Crianças e Jovens: A sua relação com as Tecnologias e os Meios de Comunicação Crianças e Jovens: A sua relação com as Tecnologias e os Meios de Comunicação O projecto O CIES-ISCTE (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia), em colaboração com a PT. COM Comunicações Interactivas,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados Os dados apresentados resultam do estudo: "Caracterização Social dos Agregados Familiares Portugueses

Leia mais

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Metodologia da Investigaça

Leia mais

Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical

Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical Relatório Grupo 515: Carolina Correia Elder Vintena Francisco Martins Salvador Costa Sara Palhares 2 Índice Introdução...4 Objectivos...5 Método...6 Dados Obtidos...7

Leia mais

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 O Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) procura criar e estreitar

Leia mais

O que farias? pretendem servir de apoio à dinamização de sessões de trabalho

O que farias? pretendem servir de apoio à dinamização de sessões de trabalho Indicações para o professor Introdução Os ALER TAS O que farias? pretendem servir de apoio à dinamização de sessões de trabalho sobre segurança na Internet, promovendo a discussão entre os alunos, em torno

Leia mais

Vivências condicionadas do digital: as experiências de crianças e jovens do Programa Escolhas

Vivências condicionadas do digital: as experiências de crianças e jovens do Programa Escolhas Vivências condicionadas do digital: as experiências de crianças e jovens do Programa Escolhas Cristina Ponte, José Alberto Simões, Ana Jorge FCSH-UNL, Lisboa, 4 de Novembro 2011 Aspectos gerais Objectivo

Leia mais

澳 門 特 別 行 政 區 政 府 Governo da Região Administrativa Especial de Macau 個 人 資 料 保 護 辦 公 室 Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais

澳 門 特 別 行 政 區 政 府 Governo da Região Administrativa Especial de Macau 個 人 資 料 保 護 辦 公 室 Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais Estudo do grau de conhecimento e das necessidades de protecção de dados pessoais entre os alunos do ensino secundário e do ensino superior de Macau 2014 Sumário Para saber qual o grau de conhecimento e

Leia mais

Pensar o futuro da educação. Aprender e inovar com a tecnologia multimedia. Comissão Europeia

Pensar o futuro da educação. Aprender e inovar com a tecnologia multimedia. Comissão Europeia Pensar o futuro da educação Aprender e inovar com a tecnologia multimedia Comissão Europeia O impacto da tecnologia da informação e da comunicação está a provocar alterações graduais mas muitas vezes radicais

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Consultadoria, Pesquisas de Mercado e Opinião

Consultadoria, Pesquisas de Mercado e Opinião Pesquisas de Mercado Online 1. Apresentação O que é a Pesquisadireta? A Pesquisadireta é uma empresa de pesquisas de opinião e mercado exclusivamente online. De uma forma rápida e flexível, sua empresa

Leia mais

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010 05 DEE NOVVEEMBBRRO DEE 2010 Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010 Metade dos agregados domésticos em Portugal

Leia mais

Classes sociais. Ainda são importantes no comportamento do consumidor? Joana Miguel Ferreira Ramos dos Reis; nº 209479 17-10-2010

Classes sociais. Ainda são importantes no comportamento do consumidor? Joana Miguel Ferreira Ramos dos Reis; nº 209479 17-10-2010 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Ciências da Comunicação Pesquisa de Marketing Docente Raquel Ribeiro Classes sociais Ainda são importantes no comportamento

Leia mais

Netsonda realiza estudo sobre o Natal e a Internet em Portugal Oeiras, 9 de Dezembro de 2013

Netsonda realiza estudo sobre o Natal e a Internet em Portugal Oeiras, 9 de Dezembro de 2013 Comunicado de Imprensa Netsonda realiza estudo sobre o Natal e a Internet em Portugal Oeiras, 9 de Dezembro de 2013 A Netsonda levou a cabo o estudo de opinião sobre um conjunto de questões relacionadas

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

Investigar a relação de crianças e adolescentes com a internet numa perspetiva comparada

Investigar a relação de crianças e adolescentes com a internet numa perspetiva comparada Cristina Ponte - CIMJ/FCSH, Universidade Nova de Lisboa Investigar a relação de crianças e adolescentes com a internet numa perspetiva comparada II Congresso Internacional Comunicação e Consumo ESPM Escola

Leia mais

Síntese de Resultados Janeiro de 2004

Síntese de Resultados Janeiro de 2004 A Imprensa na Internet Síntese de Resultados Janeiro de 2004 Netsonda - Consultadoria, Sondagens e Estudos de Mercado, Lda. Travessa. do Jasmim, 10, 1º Tel: 213 429 318 netsonda@netsonda.pt 1200-230 Lisboa

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

Utilização da Internet cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas

Utilização da Internet cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas Utilização da cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas Mais de metade das famílias portuguesas ainda não dispõe de computador mas o parque informático dos agregados familiares

Leia mais

COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO

COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO O documento em apreciação realiza uma síntese adequada da quase totalidade dos temas discutidos na

Leia mais

Inquérito ao consumo da banda larga Dezembro de 2006 - Principais resultados -

Inquérito ao consumo da banda larga Dezembro de 2006 - Principais resultados - http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=231582 Data de publicação - 1.2.27 Inquérito ao consumo da banda larga Dezembro de 26 - Principais resultados - Ligação à Internet e tecnologia de acesso

Leia mais

Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes

Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes Iolanda Évora Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes Apresentado no II Fórum Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis Viana do Castelo25-26 de Outubro

Leia mais

Enoturismo em Portugal 2014. Caraterização das empresas e da procura

Enoturismo em Portugal 2014. Caraterização das empresas e da procura Enoturismo em Portugal 2014 Caraterização das empresas e da procura Edição 2015 ÍNDICE Sumário Executivo Caraterização das Empresas Promoção de Serviços Procura das (2014) 3 4 5 7 O Enoturismo em Portugal

Leia mais

Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL. Perspectiva das Entidades Empregadoras

Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL. Perspectiva das Entidades Empregadoras Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL Perspectiva das Entidades Empregadoras Julho 2011 Ficha Técnica ISCTE Instituto Universitário de Lisboa Edição Gabinete de Estudos, Avaliação, Planeamento e Qualidade

Leia mais

Guião de Apoio Juntos por uma Internet melhor! GUIÃO DE APOIO. Página 1

Guião de Apoio Juntos por uma Internet melhor! GUIÃO DE APOIO. Página 1 GUIÃO DE APOIO Página 1 As metas curriculares da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação, do 7º e 8º ano, contemplam em alguns domínios, subdomínios e descritores, uma abordagem às questões

Leia mais

População Portuguesa. Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação 2002 DOCUMENTO METODOLÓGICO

População Portuguesa. Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação 2002 DOCUMENTO METODOLÓGICO População Portuguesa Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação 2002 DOCUMENTO METODOLÓGICO ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO E OBJECTIVOS DO INQUÉRITO...3 2. RECOLHA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO...3

Leia mais

Tecnologias da Informação e Comunicação

Tecnologias da Informação e Comunicação SUBDOMÍNIO CC8.1. CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO ADEQU ADA E SEGURA DE DIFERENTES TIPOS DE FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO, DE ACORDO COM AS SITUAÇÕES DE COMUNICAÇÃO E AS REGRAS DE CONDUTA E DE FUNCIONAMENTO DE

Leia mais

Bússola Eleitoral Portugal

Bússola Eleitoral Portugal Bússola Eleitoral Portugal Descubra o seu posicionamento no panorama político português nas eleições legislativas de 2009 Associe-se a www.bussolaeleitoral.pt 1 kieskompas: Bússola Eleitoral www.bussolaeleitoral.pt

Leia mais

CQEP Centro para a Qualificação e Ensino Profissional

CQEP Centro para a Qualificação e Ensino Profissional CQEP Centro para a Qualificação e Ensino Profissional Em março de 2014, o Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) da Escola Secundária de Felgueiras iniciou a sua missão de informar,

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Organização, Processo e Estruturas 1 Organização Processo de estabelecer relações entre as pessoas e os recursos disponíveis tendo em vista os objectivos que a empresa como um todo se propõe atingir. 2

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

ESCOLA BÁSICA 2 / 3 DE MARTIM DE FREITAS TIC Tecnologias de informação e comunicação - Ano lectivo de 2014 / 2015

ESCOLA BÁSICA 2 / 3 DE MARTIM DE FREITAS TIC Tecnologias de informação e comunicação - Ano lectivo de 2014 / 2015 TIC Tecnologias de informação e comunicação - Ano lectivo de 204 / 205 SUBDOMÍNIO CC8.. CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO ADEQU ADA E SEGURA DE DIFERENTES TIPOS DE FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO, DE ACORDO COM AS

Leia mais

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba?

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE NO ESTADO DA PARAÍBA: Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? REALIZAÇÃO: SaferNet Brasil

Leia mais

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul Projeto educativo A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul A Ponte Entre a Escola e a Ciência Azul é um projeto educativo cujo principal objetivo é a integração ativa de estudantes do ensino secundário

Leia mais

1) Breve apresentação do AEV 2011

1) Breve apresentação do AEV 2011 1) Breve apresentação do AEV 2011 O Ano Europeu do Voluntariado 2011 constitui, ao mesmo tempo, uma celebração e um desafio: É uma celebração do compromisso de 94 milhões de voluntários europeus que, nos

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

4. CONCLUSÕES. 4.1 - Principais conclusões.

4. CONCLUSÕES. 4.1 - Principais conclusões. 4. CONCLUSÕES Neste último Capítulo da nossa investigação iremos apresentar as principais conclusões deste estudo, como também as suas limitações e sugestões para futuras investigações. 4.1 - Principais

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE Relatório de Apreciação Ref.ª IT 08/82/2007 1. Introdução No Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) a qualidade é encarada como

Leia mais

Estágios profissionais são bons para ganhar experiência

Estágios profissionais são bons para ganhar experiência 79% dos universitários portugueses garantem Estágios profissionais são bons para ganhar experiência A rede Universia e o portal de empregos www.trabalhando.com realizaram em nove países um questionário

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO

A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO Alexandre Homem de Cristo A ciência política cresceu e afirmou-se enquanto disciplina científica em Portugal, desde os anos 1990, sendo a face mais evidente

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO Resumo A Reorganização Curricular formalmente estabelecida pelo Decreto-lei

Leia mais

Anexo A - A UTILIZAÇÃO DAS TIC PELOS ALUNOS (Questionário)

Anexo A - A UTILIZAÇÃO DAS TIC PELOS ALUNOS (Questionário) ANEXOS Anexo A - A UTILIZAÇÃO DAS TIC PELOS ALUNOS (Questionário) 153 A UTILIZAÇÃO DAS TIC PELOS ALUNOS (ESCOLA E.B. 2,3 DE SOURE 7.º Ano de Escolaridade) QUESTIONÁRIO A tua colaboração no preenchimento

Leia mais

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA I N S T I T U T O P O L I T É C N I C O D E C A S T E L O B R A N C O ENGENHARIA INFORMÁTICA Aspectos Sócio-Profissionais da Informática Jovens Empresários de Sucesso e Tendências

Leia mais

ORadioActive é um projeto educativo que

ORadioActive é um projeto educativo que 80 anos da Rádio Projeto RadioActive Aprender a fazer rádio aprender para a vida Ensinar crianças e jovens em contextos desfavorecidos a produzir rádio é um dos objectivos do RadioActive, um projeto que

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Educação Intercultural Edição Instituto de Educação da Universidade de Lisboa julho de 2015

Leia mais

FICHA TÉCNICA AUTORIA DESIGN IMPRESSÃO TIRAGEM ISBN DEPÓSITO LEGAL EDIÇÃO. Relatório Síntese. Rita Espanha, Patrícia Ávila, Rita Veloso Mendes

FICHA TÉCNICA AUTORIA DESIGN IMPRESSÃO TIRAGEM ISBN DEPÓSITO LEGAL EDIÇÃO. Relatório Síntese. Rita Espanha, Patrícia Ávila, Rita Veloso Mendes Relatório Síntese FICHA TÉCNICA AUTORIA Rita Espanha, Patrícia Ávila, Rita Veloso Mendes DESIGN IP design gráfico, Lda. IMPRESSÃO Jorge Fernandes, Lda. TIRAGEM 200 exemplares ISBN 978-989-8807-27-4 DEPÓSITO

Leia mais

Seminário de discussão, Buenos Aires, 3 e 4 de Dezembro de 2009

Seminário de discussão, Buenos Aires, 3 e 4 de Dezembro de 2009 Maria de Lurdes Rodrigues ISCTE Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) Departamento de Sociologia Av. das Forças Armadas, 1600, Lisboa, Portugal mlreisrodrigues@gmail.com Seminário de discussão,

Leia mais

Guia prático. Rede Judiciária Europeia em matéria civil e comercial

Guia prático. Rede Judiciária Europeia em matéria civil e comercial Utilização da videoconferência para obtenção de provas em matéria civil e comercial, ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1206/2001 do Conselho, de 28 de Maio de 2001 Guia prático Rede Judiciária Europeia

Leia mais

Portugal: ambientes online de crianças e jovens. Resultados do Projecto EU Kids Online, Conferência nacional, 04.02. 2011 Cristina Ponte, FCSH-UNL

Portugal: ambientes online de crianças e jovens. Resultados do Projecto EU Kids Online, Conferência nacional, 04.02. 2011 Cristina Ponte, FCSH-UNL Portugal: ambientes online de crianças e jovens Resultados do Projecto EU Kids Online, Conferência nacional, 04.02. 2011 Cristina Ponte, FCSH-UNL Estrutura 1) Contextos familiares 2) Acesso à internet

Leia mais

Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins*

Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Os fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal tornaram-se uma componente importante da economia portuguesa

Leia mais

6 Análise de necessidades

6 Análise de necessidades 55 6 Análise de necessidades Este capítulo apresenta os dados obtidos através do questionário mencionado no capítulo 5. Discuto o propósito de utilizá-lo para identificar as necessidades dos alunos. Em

Leia mais

REGULAMENTO DE ACTIVIDADES BÁSICO (2º e 3º CICLOS) E SECUNDÁRIO (Válido até 31 de Maio de 2010)

REGULAMENTO DE ACTIVIDADES BÁSICO (2º e 3º CICLOS) E SECUNDÁRIO (Válido até 31 de Maio de 2010) REGULAMENTO DE ACTIVIDADES BÁSICO (2º e 3º CICLOS) E SECUNDÁRIO (Válido até 31 de Maio de 2010) Âmbito das Actividades As Actividades SeguraNet inserem-se no projecto com o mesmo nome, desenvolvido no

Leia mais

(Docentes, Não-Docentes, Alunos e Encarregados de Educação) NOTA IMPORTANTE Esta apresentação não dispensa e leitura do Relatório da Função Manuel Leão. Tendo como preocupação fundamental a procura da

Leia mais

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIOS/ METAS Subdomínio: Conhecimento e utilização

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIOS/ METAS Subdomínio: Conhecimento e utilização Comunicação e Colaboração Planificação da Disciplina de Planificação Semestral DOMÍNIO/SUBDOMÍNIOS/ METAS Subdomínio: Conhecimento e utilização OBJETIVOS Explorar sumariamente diferentes ferramentas e

Leia mais

LIDERANÇA PARA A MUDANÇA

LIDERANÇA PARA A MUDANÇA Um programa de aprendizagem activa para o desenvolvimento dos enfermeiros como líderes e gestores efectivos num ambiente de saúde em mudança constante. O programa de Liderança Para a Mudança teve o apoio

Leia mais

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet TIC Domicílios 007 Habilidades com o Computador e a Internet DESTAQUES 007 O estudo sobre Habilidades com o Computador e a Internet da TIC Domicílios 007 apontou que: Praticamente metade da população brasileira

Leia mais

Programa para a Inclusão e Desenvolvimento Progride. ParticipAR Inovação para a Inclusão em Arraiolos"

Programa para a Inclusão e Desenvolvimento Progride. ParticipAR Inovação para a Inclusão em Arraiolos Programa para a Inclusão e Desenvolvimento Progride ParticipAR Inovação para a Inclusão em Arraiolos" Relatório de Avaliação SEGURANÇA NA INTERNET (SESSÕES PARA ALUNOS) Arraiolos 12\04\ 07 O Agrupamento

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos de Turismo sobre a ESEC 4 3.2. Opinião dos alunos sobre

Leia mais

BARÓMETRO TRIMESTRAL DO COMÉRCIO ELECTRÓNICO EM PORTUGAL 2º TRIMESTRE DE 2014 RELATÓRIO DE RESULTADOS

BARÓMETRO TRIMESTRAL DO COMÉRCIO ELECTRÓNICO EM PORTUGAL 2º TRIMESTRE DE 2014 RELATÓRIO DE RESULTADOS BARÓMETRO TRIMESTRAL DO COMÉRCIO ELECTRÓNICO EM PORTUGAL 2º TRIMESTRE DE 2014 RELATÓRIO DE RESULTADOS Índice Introdução 03 Ficha Técnica 05 Sumário Executivo 06 Relatório de Resultados 07 Entidades Inquiridas

Leia mais

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL ZUZA, Antonio. F. G. 1 PEREIRA, Gênesis. M. 2 SILVA, Mª Daniella. O. P. 3 LUCENA, Wenner G. L. 4 Resumo O presente resumo

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal

Leia mais

Ano letivo de 2012-2013. Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo. Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez

Ano letivo de 2012-2013. Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo. Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez Ano letivo de 2012-2013 Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez Objetivos e estrutura curricular / Caracterização do ciclo de estudos O 2.º Ciclo procura responder

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

REGULAMENTO ESPECIFICO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO 2009 REGULAMENTO

REGULAMENTO ESPECIFICO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO 2009 REGULAMENTO Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior MESTRADO EM DESPORTO REGULAMENTO Artigo 1º Natureza e âmbito de aplicação 1. O curso pretende atingir os objectivos apresentados

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE T.I.C. 8.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE T.I.C. 8.º ANO DE T.I.C. 8.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO O aluno deve ser capaz de: - desenvolver capacidades na utilização das tecnologias de informação e comunicação que permitam uma literacia digital

Leia mais

A relação dos portugueses com o dinheiro e o crédito. 2 de Abril de 2008

A relação dos portugueses com o dinheiro e o crédito. 2 de Abril de 2008 A relação dos portugueses com o dinheiro e o crédito 2 de Abril de 2008 Caracterização dos inquiridos Sexo 37% 63% Feminino Masculino Idade 12% 18-25 anos 18% 26-35 anos 36-45 anos 54% 16% > de 45 anos

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Índice: Introdução 3. Princípios Orientadores 3. Definição do projecto 4. Considerações Finais 8. Actividades a desenvolver 9.

Índice: Introdução 3. Princípios Orientadores 3. Definição do projecto 4. Considerações Finais 8. Actividades a desenvolver 9. Índice: Introdução 3 Princípios Orientadores 3 Definição do projecto 4 Objectivos a alcançar 5 Implementação do projecto 5 Recursos necessários 6 Avaliação do projecto 7 Divulgação Final do Projecto 7

Leia mais

Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil

Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil Relatório de Pesquisa de Opinião Pública Nacional Metodologia Pesquisa de opinião pública tipo quantitativa Universo: Cadastro de pessoas do IBDD

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias BANDA LARGA

Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias BANDA LARGA 03 DE DEZZEMBRO 2007 Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2007 77% DOS AGREGADOS DOMÉSTICOS COM LIGAÇÃO À INTERNET

Leia mais

População Portuguesa. Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação 2003 DOCUMENTO METODOLÓGICO

População Portuguesa. Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação 2003 DOCUMENTO METODOLÓGICO População Portuguesa Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação 2003 DOCUMENTO METODOLÓGICO ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO E OBJECTIVOS DO INQUÉRITO...3 2. RECOLHA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO...3

Leia mais

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS)

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) Cartagena das Índias, 15 de Outubro de 2013 Carlos Campos Lobo Índice Enquadramento Direito ao esquecimento Quadro normativo

Leia mais

Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos

Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos A Lei n.º115/99, de 3 de Agosto, estabeleceu o regime jurídico das associações representativas dos imigrantes e seus descendentes, prevendo o reconhecimento

Leia mais

A calculadora se vamos utilizar na proposta de resolução deste exame nacional é a fx-cg20

A calculadora se vamos utilizar na proposta de resolução deste exame nacional é a fx-cg20 A calculadora se vamos utilizar na proposta de resolução deste exame nacional é a fx-cg20 2. Na actualidade, há uma crescente preocupação com a preservação da natureza, nomeadamente, quanto à necessidade

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: História da Educação (Regime a Distância) Edição Instituto de Educação da Universidade de

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais