A RELAÇÃO DO CONSERVADORISMO CONTÁBIL NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE SEGMENTO DE CALÇADOS LISTADAS NA BM&F BOVESPA

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1 1 INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR BLAURO CARDOSO DE MATTOS FASERRA RENATA DE OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO A RELAÇÃO DO CONSERVADORISMO CONTÁBIL NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE SEGMENTO DE CALÇADOS LISTADAS NA BM&F BOVESPA SERRA ES 2014

2 2 RENATA DE OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO A RELAÇÃO DO CONSERVADORISMO CONTÁBIL NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE SEGMENTO DE CALÇADOS LISTADAS NA BM&F BOVESPA Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Instituto Superior Blauro Cardoso de Mattos, do curso de Graduação em Ciências Contábeis como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientadora: Prof. Mônica Fernanda Porto Pires SERRA ES 2014

3 3 RENATA DE OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO A RELAÇÃO DO CONSERVADORISMO CONTÁBIL NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE SEGMENTO DE CALÇADOS LISTADAS NA BM&F BOVESPA Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Instituto Superior Blauro Cardoso de Mattos, do curso de Graduação em Ciências Contábeis como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Aprovado em de de de 2014 BANCA EXAMINADORA Prof.ª Mônica Fernanda Porto Pires Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos Orientadora Prof. Angelo Roberto Fiorio Custodio Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos Banca Examinadora

4 Dedico esse trabalho a minha família, pois sem eles a caminhada seria mais árdua. 4

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me dado forças e confiança nessa jornada e em especial os meus pais por sempre me incentivarem e me apoiaram em todos os momentos. Um agradecimento carinhoso a professora Mônica pelo acompanhamento e sua dedicação, demonstrando e passando seus conhecimentos. E todo o corpo docente da FASERRA, que contribuíram com mais essa etapa na minha vida.

6 6 RESUMO Esta pesquisa objetiva demonstrar por meio de estruturas qualitativas, através de estudos bibliográficos e descritivos, a relação do conservadorismo contábil nas empresas brasileiras de segmento de calçados listadas na BM&F BOVESPA. Com o auxílio dos estudos é possível conceituar e caracterizar elementos essenciais para a pesquisa, como o conservadorismo contábil e o desempenho das empresas, buscando a relação entre eles. Assim, esse estudo é relevante devido à necessidade de procurar dados que constatem essas relações entre esses elementos. Os dados informados sobre a empresa estudada, como a Alpargatas S.A foram coletados do Relatório dos Auditores independentes e no Relatório da Administração que podem ser visualizados no site da empresa e o das empresas Grendene S.A, a Cambuci S.A e a Vulcabrás Azaléia S.A, as informações foram retiradas das Demonstrações Financeiras Padronizadas que se encontram no site da BM&F BOVESPA. Todas as empresas citadas nessa pesquisa foram analisadas no período de 2011 a Para melhor entendimento dos dados coletados, foi utilizado o coeficiente de correlação, onde conseguimos medir o desempenho de determinadas contas sobre o lucro, assim os resultados encontrados variaram bastante. Conclui-se que existe relação do conservadorismo contábil no desempenho das empresas brasileiras de segmento de calçados listadas na BOVESPA, conforme os estudos apresentados. Essa relação que encontramos foi através de contas como provisões, estoques e perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa, cujas contas, se concentram mais conservadorismo. Palavras chave: Conservadorismo contábil, Desempenho, Lucro, Resultado, Sistema Jurídico.

7 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMÁTICA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA METODOLOGIA CONSERVADORIMO CONTÁBIL CONSERVADORISMO NO MUNDO CONSERVADORISMO NO BRASIL CONCEITOS DE CONSERVADORISMO A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL A UTILIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO CONTÁBIL Estoques Provisões PERDAS ESTIMADAS DE CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA... 3 DESEMPENHO DAS EMPRESAS CONCEITOS DE RECEITAS E DESPESAS Receitas Despesas A RELAÇÃO ENTRE O CONSERVADORISMO E O DESEMPENHO METODOLOGIA APLICADA RESULTADOS OBTIDOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

8 8 1 INTRODUÇÃO O Brasil vem passando por diversas transformações e adaptações para melhor atender o profissional da área contábil, objetivando se aproximar e padronizar as normas brasileiras de contabilidade com as normas internacionais de contabilidade. Esta pesquisa traz diferentes reflexos do conservadorismo, por não ser tratado de forma universal, há evidenciações de conservadorismo nas demonstrações contábeis em alguns países e em outros não. Os países desenvolvidos têm uma proporção muito maior de evidenciar com segurança suas demonstrações, dando amparo aos acionistas e investidores. Essa segurança das informações provém de princípios e características dos ambientes institucionais adotado pelos países, possibilitando que os interessados vejam a real situação das empresas. O conservadorismo ainda era para ser utilizado de forma imprescindível reduzindo os riscos, porém, no Brasil o tratamento do conservadorismo vem sendo pouco constatado nas informações das demonstrações contábeis que interessam diretamente os gestores, acionista e investidores para tomada de decisão, que por sua vez, não vem atendendo com tamanha precisão se comparado a outros países, não fornecendo apoio suficiente a eles. O conservadorismo contábil é onde a cautela prevalece, mantendo a cópia fiel da realidade da empresa ao elaborar as demonstrações contábeis. A partir das demonstrações é possível verificar se a entidade vem correspondendo os objetivos da empresa e dos interessados. 1.1 PROBLEMÁTICA Qual a relação do conservadorismo contábil no desempenho das empresas brasileiras de segmento de calçados listadas na BM&F BOVESPA? 1.2 OBJETIVOS

9 Objetivo Geral Demonstrar qual a relação do conservadorismo contábil no desempenho das empresas brasileiras de segmentos de calçados listadas na BM&F BOVESPA Objetivos Específicos Conceituar conservadorismo contábil; Caracterizar desempenho; Apresentar a relação do conservadorismo contábil no desempenho das empresas brasileiras de segmento de calçados listadas na BM&F BOVESPA. 1.3 JUSTIFICATIVA Essa pesquisa é relevante devido a necessidade de buscar dados que constate a relação do conservadorismo com o desempenho nas empresas brasileiras de segmentos de calçados listadas na BM&F BOVESPA, com intuito de evidenciar se essas empresas estão sendo prudentes ao elaborar as demonstrações e principalmente se há evidenciação de conservadorismo sobre o lucro apresentado. Esse tema é importante ainda porque o Brasil passa por diversas mudanças para se adaptar as normas de contabilidade internacional, inclusive na regulamentação contábil que vem sofrendo alterações relevantes referente ao conservadorismo contábil, que segundo Coelho e Lima (2007), a prática dele não está na combinação do reconhecimento contábil dos resultados atuais com os efeitos futuros, mas sim diretamente vinculado aos cálculos das possibilidades de resultados previstos do que de fato (operações realizadas) está acontecendo. 1.4 METODOLOGIA O presente estudo foi originado em cima de pesquisas bibliográficas para análise de dados, onde se recorre a livros, internet, artigos científicos e outras formas utilizados como base nesta pesquisa. Assim as informações obtidas estão alicerçadas a

10 10 empresas brasileiras de segmentos de calçados listadas na BM&FBOVESPA e em conceitos de conservadorismo contábil. A metodologia nesta pesquisa será considerada bibliográficas, onde se caracteriza com informações já publicadas de artigos científicos e livros (GIL, 1996), acrescentase ainda com Vergara (2013), que essas pesquisas além de ser com o material apresentado acima, os mesmo podem ser de fontes primarias e secundárias. Para Gil (2010), deve-se tomar um determinado cuidado ao utilizar as fontes secundárias na maioria das vezes demonstram informações de forma equivocada, podendo comprometer a relevância da pesquisa. Conforme Vergara (2013), a pesquisa bibliográfica tem finalidade de pesquisas explicativas, onde demonstra os motivos, ou seja, mostra como que esses fatos contribuem para esclarecerem determinados acontecimentos. Um outro tipo de pesquisa utilizada nesse estudo é a pesquisa descritiva que segundo Gil (2010), tem finalidade de descrever as características de uma determinada amostra conforme os dados coletados. Elas ainda identificam as possibilidades de correlações que há entre as varáveis.

11 11 2 CONSERVADORISMO CONTÁBIL 2.1 CONSERVADORISMO NO MUNDO Conforme Sá (1999), o órgão que formula normas e procedimentos internacionais para melhor harmonização entre países, e tem como característica criar e divulgar essas normas contábeis para as demonstrações financeiras de forma que sejam aceitas internacionalmente, é a IASC, ou seja, Comitê Internacional de Normas Contábeis. A IASC é um organismo internacional que não define os princípios, e sim, somente separa-os em níveis. Com intuito de padronizar as normas e princípios, surge o dever da comparabilidade das informações com a intenção de aumentar as informações e de auxiliar nas decisões no mercado Europeu (RODRIGUES JUNIOR, et al., 1999). Essas comparações, fizeram com que Rosa (1999) levantasse um estudo que tratasse da regulamentação e a execução das normas e práticas contábeis, nos países do Mercosul, como a Argentina que apresenta ser organizada quando se refere ao princípio da prudência (conservadorismo), pois, o mesmo deve ser enunciado com precaução tendo a necessidade de refletir e provisionar, desviandose das ameaças que podem se espalhar da informação. Um outro autor também fez uma breve comparação do princípio da prudência da Espanha com a de Portugal, demonstrando a relevância desse princípio nesses países. O princípio da prudência está incluso nos princípios contábeis obrigatórios, contidos na primeira parte do Plano Geral de Contabilidade Espanhola, segundo Rodrigues Junior et al. (1999), o princípio da prudência é tratado diretamente a exposição de riscos, ou seja, manter a cópia fiel da situação da empresa, demonstrando o que pode reduzir o patrimônio e os resultados. Assim, a preocupação não é apresentar um patrimônio a menor, mas em como expor os riscos. Na mesma linha de raciocínio, Sá (1999, p.35) diz: Não se cogita atribuir valores menores ou maiores a ativo e passivo, constituindo reservas ocultas (que a IASC veda), mas de evidenciar com precisão tudo o que pode colocar em ameaça o poder de função dos bens

12 12 ou o aumento de necessidades que não estejam agravadas, assim como perdas potenciais reversíveis e irreversíveis, entre estas estabelecendo as competentes diferenças. No contexto acima citado, para os espanhóis a importância de evidenciação dos riscos é primordial, não importando se o patrimônio líquido estará a menor ou não. Ainda com Rodrigues Junior et al. (1999), ele afirma que o Plano Oficial de Contabilidade (POC) de Portugal é separado por características das informações (qualitativas) e princípios. No princípio da prudência é viável ao incluir contas de provisões um certo grau de precaução, reduzindo a criação de reservas ocultas, provisões em exageros, ou até mesmo o aumento significativo dos ativos e passivos. Um outro estudo elaborado por Costa, Lopes e Costa (2006), com países da América do Sul, afirmam que as características do ambiente institucional, podem afetar as normas e práticas contábeis aplicadas na entidade. Acrescenta-se ainda com os autores que as características como: a estrutura legal do país, regulamentação contábil, estrutura acionária, força da profissão contábil, impacto da legislação tributária e fontes de financiamentos são primordiais para definição de grau do conservadorismo aplicado nas empresas. Cada país tem suas características, ofertando uma gama maior de proteção aos investidores conforme a legislação existente no Estado. Assim, é possível separar os países em dois modelos: países code-law, que são países onde as normas estão sob forte legislação por escrito e países common-law, onde as normas e regulamentações são provindas de costumes e tradições (GONZAGA e COSTA, 2009). Segundo La Porta et al. (apud GONZAGA e COSTA, 2009, p.7), em países code-law por existir acúmulos de ações, dá-se uma proteção menor aos acionistas, e como não há tanta posse de ações nos países de bloco commom-law, o governo acaba concedendo melhores amparos legais aos acionistas. 2.2 CONSERVADORISMO NO BRASIL

13 13 A expansão no crescimento econômico e os avanços no curso internacional de capitais, trouxeram o dever de modificar as formas de regulação da contabilidade. A Lei /2007, concedeu a centralização ao modelo lançado pela International Accounting Standards Board (IASB), tendo modificações relevantes aos pronunciamentos por estarem alicerçados aos princípios (MACIEL, 2012). As modificações vieram para melhoria da prática contábil no Brasil, diante de tantas dificuldades o país vem progredindo, com a adoção das normas internacionais de contabilidade, más necessita de estudos que interpretem de fato a carência da área contábil. São poucos os estudos realizados que tratam da regulamentação contábil que possam mostrar seus efeitos, sendo que o conservadorismo já faz parte das normas e práticas contábeis há algum tempo (COSTA et al., 2006). Um dos poucos trabalhos sobre o grau de conservadorismo, foram realizados por Costa, Lopes e Costa (2006), onde analisaram países da América do Sul, demonstrando inclusive que no Brasil há um baixo nível de conservadorismo nas empresas, devido as características do ambiente institucional de cada país. Segundo Coelho e Lima (2007), o que também impacta no grau de conservadorismo patrimonial e no resultado são os efeitos da legislação tributária sobre as práticas contábeis, devido a apuração de imposto de renda de pessoa jurídica ser fundamentada em práticas contábeis. Um outro ponto relevante que influencia no grau de conservadorismo nas empresas, é o tipo de sistema jurídico no país, podendo afetar a relevância dos dados contábeis. Isso ocorre quando o modelo jurídico do país é fraco, atrasando a informação e se o sistema jurídico for forte, as notícias negativas chegam mais rápido (COSTA et al., 2006). Alguns incentivos econômicos, como política de dividendos, dupla listagem e participação em níveis diferenciados de governança corporativa na

14 14 BM&FBOVESPA, segundo Maciel (2012), também tem conexão com o grau de conservadorismo numa entidade. Todas essas características apresentadas acima, elas colaboram e levam o Brasil para um modelo code-law, cujo nível de conservadorismo é baixo e tem uma maior centralização acionária (CASTRO e COSTA, 2012). 2.3 CONCEITOS DE CONSERVADORISMO As informações contábeis são baseadas nos princípios e convenções, proporcionando maior confiabilidade aos interessados, onde o conservadorismo (prudência) trata essas informações de forma a não ter tantas disparidades nas demonstrações contábeis, pois, diante de um cenário ruim da entidade, opta-se por menores valores para ativos e receitas e maiores valores para despesas e passivos (LOPES; MARTINS, 2012). Conforme a Deliberação CVM Nº 539 (2008): E segundo o CFC (2008): Prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não sejam subestimados. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Esses preceitos da CVM e do CFC só serão válidos depois do primeiro registro, simultâneo com o Princípio do Custo Histórico como Base de Valor com a intenção de diminuir a avaliação do patrimônio líquido das entidades. Assim, as regras estão correlacionadas com as incertezas que estão em andamento, não se refere a prazos somente, mas também, a valores e outras condições para seu cumprimento (COELHO e LIMA, 2007).

15 15 Para maior clareza, Iudícibus (2004), coloca como exemplo, uma previsão de orçamento de vendas do exercício seguinte como auxílio do balanço, onde a venda estimada é de ,00 existe 50% de chance e a outra de ,00, haveria a mesma percentagem. Diante das duas opções apresentadas a contabilidade escolheria a de menor valor por ser conservadora, mas o ideal seria o valor de ,00, pois, se há 50% de chance para cada lado, era só multiplicar cada possibilidade pelos preços individuais de cada fato, acrescentando assim os valores alcançados. Neste caso seria a avaliação estatística de valor esperado, porém, a contabilidade ainda assim utilizaria o de menor valor, por não dominar o uso de definições matemáticas e estatísticas. 2.4 A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL A contabilidade é uma ciência social onde fornece informações referente ao patrimônio da empresa, possibilitando assim, uma visão mais ampla. Ela ainda, demonstra e registra fatos ocorridos na entidade, sempre em prol dos usuários para tomada de decisões. Nesse contexto, Franco afirma (1997, p.19): Sua finalidade é assegurar o controle desse patrimônio, fornecendo a seus administradores informações e orientação necessárias à a ação administrativa, bem como seus titulares (proprietário do patrimônio) e demais pessoas a eles relacionadas, as informações e interpretações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins. As informações contábeis devem ser o reflexo da entidade, para que os interessados possam sem receio fazer sua tomada de decisão. Assim o CPC 00 (2011) que trata da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, foi revogado provocando mudanças relevantes para a pesquisa. Umas das características que faz tamanha diferença nas demonstrações contábeis, foi extinguida da representação fidedigna, que é onde o conservadorismo se enquadra representando uma característica qualitativa da informação contábil financeira, pois, apresentava incoerência com a neutralidade.

16 16 Para, Kronbauer et al.(2014) essa característica só foi exclusa devido ao acatamento a International Accouting Standards Board (IASB) e de alguns estudos realizados referente ao tema, a Norma Brasileira de Contabilidade da estrutura conceitual (NBC TG), revoga para não entrar em desacordo com outra característica que é a neutralidade, onde a FIPECAFI (2010, p.67), afirma que para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial. 2.5 A UTILIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO CONTÁBIL Segue abaixo algumas contas utilizadas pelo profissional de contabilidade que encontram-se no plano de contas contábil, que facilitará o entendimento e como elas estão correlacionadas com o princípio conservadorismo Estoques Segundo a FIPECAFI (2010) os estoques estão diretamente relacionados com as atividades principais das empresas, gerando um certo desconforto na hora de controlar, mensurar e contabilizar. Em determinados ramos, os estoques é uma das principais contas do ativo circulante e da posição financeira, pois, sua forma correta ao longo do exercício social é primordial para apuração do resultado do exercício. Antes de citar algum exemplo, é importante ressaltar os significados do valor de mercado e o valor de aquisição, que é o valor de custo. Assim, Iudícibus (2004, p.82) apresenta o valor de mercado como: que deve ser entendido como custo de reposição na data da avaliação e, na falta deste, como valor líquido de realização, com ou sem margem normal de lucro. Quanto ao valor de custo, ele é tratado com peculiaridades para tentar determinado controle dos estoques, conforme a FIPECAFI (2010) afirma: Sendo assim, o custo é base elementar para avaliação, mas quando houver a perda de utilidade ou a redução no preço de venda ou de reposição de um item que reduza seu valor recuperável a um nível abaixo do custo, deve-se então assumir como base final de avaliação tal preço de mercado inferior ao custo, mediante o registro de uma perda estimada, mantendo-se os controles de estoques ao valor original de custo.

17 17 O contador ao demonstrar seu posicionamento referente ao conservadorismo, tem que apresentar o adiantamento dos prejuízos e jamais adiantar o lucro. Como por exemplo: se a entidade tem um estoque no valor de $10 milhões, sendo esse o valor de custo (compra) e para o preço de mercado (caso vendesse todo o estoque) seria de $8,1 milhões, o profissional contábil deve adiantar o prejuízo de $1,9 milhões, sem possibilidade de aumento de preço, mesmo que os produtos/serviços não fossem vendidos, ou seja, o prejuízo ainda não ocorreu, más ele foi antecipado para demonstrar aos acionistas, investidores e interessados, que existe uma posição negativa que poderá ocorrer numa posteridade (MARION, 2009) e acrescenta-se com Iudícibus (2004), que há um adiantamento sim de prejuízo, mas que só serão reconhecidos nas vendas futuras Provisões Conforme Almeida (2002), as provisões representam obrigações ou ameaças, que segundo a Lei das Sociedades por ações, precisam ser registrados até a data do balanço. Elas são bem parecidas com as transações dos passivos, mas o que as diferem uma da outra é que elas são determinadas por valores aproximados, podendo não ter o nome do credor e até mesmo sem data correta de vencimento. Para Favero et al. (1997), as provisões demonstram a diminuição do ativo e a maximização do passivo. Diante das duas circunstâncias, o efeito delas é a de diminuir o resultado e sucessivamente o patrimônio líquido das empresas. De acordo com as características acima apresentadas, são necessárias algumas condições estabelecidas pelo CPC 25 (2009), para o reconhecimento das provisões, que são: (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se não satisfazerem as condições acima mencionadas, as provisões não poderão ser registradas. Assim, a constituição de provisões está intimamente ligada ao esclarecimento dos princípios contábeis, que por sua vez tem de atender as condições impostas ao

18 18 aplica-las pelas convenções contábeis, principalmente o conservadorismo (ALMEIDA, 2002). Acrescenta-se ainda com Favero et al. (1997), que as provisões estão diretamente correlacionadas ao regime de competência, ou seja, independente dos desembolsos de dinheiro pela empresa, elas têm que ser registradas. Com intuito de esclarecimentos práticos de provisões, Almeida (2002), coloca como exemplo a provisão de férias da empresa Beta S.A em 31 de maio de 20X2 que tem dois funcionários, conforme dados abaixo: Maria salário $ data admissão X1 José salário $ data de admissão X1 O percentual de INSS é de 27,4% e o de FGTS 8%, segue abaixo o valor correspondente a provisão de férias. João Maria - $7.000 x 8/12(meses) x 1,3333 (um terço) = $6.222 José de Carvalho - $9.500 x 7/12 (meses) x 1,3333 (um terço) = $7.389 Total $ Esses valores encontrados é o valor proporcional referente a provisão de férias. O abatimento de INSS - $ x 27,4% = $3.729 O abatimento do FGTS - $ x 8% = $1.089 Assim as contabilizações têm que serem feitas no dia X2, conforme abaixo: D Despesa de Férias (Conta de resultado) $ C Provisão de férias (conta do passivo) $ D Despesa de INSS (Conta de resultado) - $3.729 C INSS sobre provisão de férias (conta do passivo) - $3.729 D Despesa de FGTS (Conta de Resultado) $1.089 C FGTS sobre provisão de férias (conta do passivo) - $1.089 Esses registros são referentes a provisão de férias e dos encargos, ou seja é o que a empresa estima que vai pagar de férias e de encargos.

19 19 As provisões de modo geral são todas importantes, contudo, a provisão de perdas estimadas de crédito de liquidação duvidosa é a que tem maior relevância para a pesquisa. Assim destacaremos essa provisão para melhor entendimento Perdas Estimadas de Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) As perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa, também conhecida como PECLD, provém das duplicatas a receber, onde a FIPECAFI (2010) afirma que essas duplicatas são oriundas das atividades da empresa através das vendas de mercadorias e/ou das prestações de serviços. Assim, elas representam um direito que a empresa tem a receber e cobrar dos clientes. Esses recebimentos estão diretamente correlacionados com as receitas da entidade. É necessário ainda, que as duplicatas sejam avaliadas proporcionalmente ao que se espera obter e com o valor ajustado a valor presente, registrando os ajustes referente as perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa. Antes essas perdas eram mensuradas por estimativas, hoje com a implantação das normas internacionais de contabilidade, conforme o CPC 38 (2009), alterou a forma de mensuração, que é por meio das perdas realmente inseridas. E altera sua nomenclatura conhecida como provisão de créditos de liquidação duvidosa (PCLD), para perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa (PECLD). Complementase ainda com Folster, Alberton, Ferreira (2014), a conta PECLD só existe para as contas de clientes não ficarem maximizadas e decorrente não dificultar no gerenciamento da empresa. Para melhor entendimento, Favero et al. (1997) traz como exemplo a empresa ABC que tem em duplicatas a receber a curto prazo e a longo prazo. Considerar para perda 1,5% devido os últimos dois anos de análises, teremos os seguintes registros contábeis: D Despesa com vendas Devedores Duvidosos (conta de resultado) - $ D Despesas com vendas Devedores Duvidosos (conta de resultado) - $2.700 C Créditos Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa (conta de ativo circulante) - $1.800

20 20 C Créditos Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa (conta de ativo não circulante) - $2.700 Para D, considera-se débito e C considera-se crédito. Acrescenta-se ainda com Favero et al. (1997), que a PECLD tem finalidade de reconhecer as perdas referente aos créditos concedidos ao inadimplentes. Quando todas as formas para cobrança de determinado cliente se esgotarem, é hora de ocorrer a dedução da duplicata incobrável. Por exemplo, se a mesma empresa tiver $200 de duplicatas consideradas incobráveis, o procedimento da baixa seria: D Créditos Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (conta de ativo circulante) - $200 C Créditos duplicas a receber ou cliente (ativo circulante) - $200 Um quesito a se observar nesse exemplo é a porcentagem, para cada cliente pode ter uma variação referente a perda de crédito, isso se dá, devido as peculiaridades de cada cliente com as empresas. A FIPECAFI (2010) afirma ainda, que as contra partidas dessas contas são as despesas operacionais (despesas com vendas), junto com a própria redutora de cliente.

21 21 3 DESEMPENHO DAS EMPRESAS A contabilidade elabora as demonstrações contábeis, para apurar se a entidade deu lucro ou prejuízo. No entanto, para fazer essas apurações o profissional contábil confronta a receita (venda) com as despesas. Caso a receita seja maior que a despesa, a empresa obteve lucro. Se não, a empresa teve prejuízo. Esses resultados são encontrados na Demonstração de Resultado do Exercício. A partir das demonstrações contábeis é possível identificar se a empresa atingiu os objetivos (MARION, 2009). A maioria das empresas mede seu desempenho baseado no lucro obtido. Se a empresa tiver resultados positivos significa que ela está com desempenho bom e segundo Iudícibus (2009), o resultado pode ser observado e analisado através de relatórios contábeis, cujo, é a exposição dos dados registrados de forma compacta e organizada de acordo com o período, pela contabilidade. Logo, dos relatórios contábeis que apresente todo esse contexto é a Demonstração do Resultado do Exercício. Tanto Marion (2009, p.84) como Iudícibus (2009, p.38), a Demonstração do Resultado do Exercício se resume em receitas e despesas de forma ordenada, para apuração do resultado, numa determinada data, favorecendo a tomada de decisão. 3.1 CONCEITOS DE RECEITAS E DESPESAS Receitas As receitas são todas as vendas de mercadorias/produtos, ou provindas das prestações de serviços. O reflexo das receitas no balanço patrimonial é demonstrado quando elas são a vista, nesse momento o recebimento da venda entraria diretamente no caixa/banco, ou a prazo, nesse instante teríamos um cliente a receber ou duplicatas a receber (MARION, 2009). O CPC 30 R1 (2012, p.3), define receita, como: Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das atividades ordinárias da entidade que resultam no

22 22 aumento do seu patrimônio líquido, exceto os aumentos de patrimônio líquido relacionados às contribuições dos proprietários. Percebe-se que as receitas ampliam o ativo da entidade, porém, nem todos os aumentos significam que será uma receita, por exemplo: empréstimos bancários e financiamentos, aumentam o ativo da empresa, mas não são receitas (MARION, 2009). As receitas podem ser apuradas tanto pelo regime de competência como pelo regime de caixa. Segundo Marion (2009), o regime de competência além de ser sugerido e aceitável pela Teoria da Contabilidade e pelo Imposto de Renda, ele é universalmente adotado. Esse regime demonstra de maneira correta e completa os resultados apurados da empresa. Acrescenta-se ainda com Marion (2009), que a receita será registrada no período em que for criada, não importando a data de recebimento, pois, essa é uma regra básica quando se utiliza o regime de competência. As receitas são mensuradas com valores íntegros, ou seja, a valor justo das operações realizadas (contraprestações) recebidas ou a receber. O CPC 30 R1 (2012), define da seguinte forma: Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração. Quanto ao regime de caixa é um meio de apurar o resultado de maneira simplificada, geralmente utilizadas por pequenas empresas. Conforme Marion (2009), a receita só será reconhecida no momento do seu recebimento Despesas Segundo a FIPECAFI (2010), as despesas operacionais são compostas de despesas pagas ou incididas para vender produtos e organizar a entidade. Despesa é todo o empenho da empresa para obter receita. Ela é demonstrada no balanço, por meio de redução do ativo da empresa ou aumento do passivo. Exemplos de despesas que podem surgir a partir da redução do ativo são: pagamentos efetuados a vista, maquinas e equipamentos que sofrem depreciações e outros (MARION, 2009).

23 23 Caso a empresa adote o método de regime de competência, conforme Marion (2009), as despesas deverão ser registradas de acordo com o período em que forem incididas, independente da data de pagamento. Se adotar o método de regime de caixa, as despesas serão registradas no ato do pagamento.

24 24 4 A RELAÇÃO ENTRE O CONSERVADORISMO E O DESEMPENHO Conforme Gonzaga e Costa (2009), a literatura traz dois tipos de conservadorismo distintos, que são: de lucro e de balanço. O conservadorismo de lucro pode ser descrito com apoio no reconhecimento assimétrico entre o grau de apuração solicitado por parte do reconhecimento de receitas em detrimento ao reconhecimento de despesas. Desse modo é mais adequado reconhecer as más notícias do que as boas notícias. Lembrando que as notícias mencionadas se referem a retornos econômicos das ações, podendo ser positivo ou negativo. Acrescenta-se ainda com os autores Gonzaga e Costa (2009), que o conservadorismo de balanço é definido como valores abaixo do valor contábil do capital dos acionistas em comparação com o valor de mercado da entidade. Segundo Costa, Lopes e Costa (2006), é visível o uso do conservadorismo no balanço ou resultado. Se a contabilidade usar a definição para qualquer mudança nas contas patrimoniais (ativo e passivo, exceto os dividendos e outras transações com acionistas) teria sua imagem no resultado, ou seja, não haveria diferenças entre o conservadorismo patrimonial com o de resultado, já que o uso do primeiro refletiria no segundo. Em alguns países há o consentimento do uso da prática, cuja imagem não seja no resultado e sim na conta de patrimônio líquido, como por exemplo: no Brasil os ajustes decorrentes de anos anteriores são lançados na conta de patrimônio líquido direto, sem passarem por uma conta de resultado. Para Almeida, Scalzer e Costa (2008), os dados contábeis só existem porque administradores e acionistas não possuem as informações uniformes, cabendo a informação contábil reduzir a assimetria dos dados e o conflito de agência. Na apuração dos resultados existem estímulos da prática conservadora, através do adiantamento de contabilização de perdas, segundo Coelho e Lima (2007), isso diminui o valor presente dos tributos a pagar a longo prazo, podendo resultar um efeito adverso, por causa do reconhecimento das perdas econômicas que podem ser postergadas devido aos abatimentos que ocorrerão na sua realização ou estar relacionado com a receita.

25 25 Segundo Castro e Costa (2012), o conservadorismo tem sido um artificio de fiscalização e incentivos para os gestores das entidades onde tem a divisão entre o controle e a propriedade. É acatado como forma de reduzir os custos de agências, custos políticos, assimetria e favorece no acompanhamento dos gerentes, trazendo maior amparo aos acionistas. A capacidade de gerar caixa vem sendo crucial como fonte de recursos para as empresas. Para Castro e Costa (2012), é uma característica de países emergentes como o Brasil, que pode ser justificado devido a estrutura de controle e propriedade no país. A utilização de ações sem direito a voto e as estruturas indiretas de controle, proporciona mais os acionistas controladores do que os minoritários. Um dos grandes problemas no uso do conservadorismo contábil é a utilização em excesso, podendo distorcer as informações contábeis e passando para os acionistas e investidores uma imagem que não convém com os fatos da empresa (COSTA, LOPES e COSTA, 2006). Segundo estudos de Coelho e Lima (2007), afirmam que em países com leis codificadas se tem baixa conexão entre lucro corrente e retorno corrente. Acarretando o reconhecimento dos resultados desfavorável sendo maior que o reconhecimento do retorno de modo geral, demonstrando conservadorismo nos resultados contábeis.

26 26 5 METODOLOGIA APLICADA Visando demonstrar qual a relação do conservadorismo contábil no desempenho das empresas brasileiras no segmento de calçados listadas na BM&F BOVESPA, a metodologia aplicada nessa pesquisa é de forma descritiva, demonstrando as correlações entre as contas escolhidas sobre o lucro. Essas correlações vão ser trabalhadas em cima do coeficiente de correlação que mede a relação entre duas variáveis numéricas. Esses coeficientes vão de -1, sendo uma correlação negativa perfeita até +1, que é uma correlação positiva perfeita. Assim, quando o resultado do coeficiente de correlação for -1 é o mesmo que dizer que a variável x (conta) aumenta e a variável y (conta) consequentemente diminui. Quando o coeficiente de correlação for 0, quer dizer que a medida que a variável x cresce a variável y será indiferente, não tendo relação nenhuma entre elas. E por fim, se o coeficiente correlação for 1, isso significa que y aumentará conforme o aumento de x, sendo de maneira perfeita (LEVINE, et al., 2000). Assim, as empresas selecionadas são todas do setor de consumo cíclico, subsetor que é de tecidos-vestuário e calçados e o segmento é de calçados, que por sua vez, são as empresas Alpargatas S.A, a Grendene S.A, a Cambuci S.A e a Vulcabrás- Azaleia S.A e todos os dados e informações foram coletados no site da BM&F BOVESPA e pode ser visualizado no site das respectivas empresas. Segue fórmula utilizada para medir a relação do conservadorismo contábil no desempenho das empresas brasileiras de segmento de calçados listadas na BM&F BOVESPA: r = n i=1 n i=1 xi x xi x (yi y) 2 n i=1 (yi y)2

27 27 6 RESULTADOS OBTIDOS As empresas que serão tratadas são empresas do segmento de calçados e logo abaixo encontra-se a tabela que busca demonstrar a correlação entre as variáveis escolhidas (contas) referente ao lucro das empresas. Assim temos: Tabela 1 EMPRESA ALPARGATAS S.A VALORES CONSOLIDADOS CONTAS PECLD $ ,00 $ ,00 $ LUCRO $ ,00 $ ,00 $ ,00 CORREL - 0, ESTOQUES $ ,00 $ ,00 $ ,00 LUCRO $ ,00 $ ,00 $ ,00 CORREL - 0, PROVISÃO $ ,00 $ ,00 $ ,00 LUCRO $ ,00 $ ,00 $ ,00 CORREL 0, Fonte: Adaptado pelo autor. Segue abaixo a demonstração dos dados utilizados na representação gráfica:

28 28 Gráfico 1 ALPARGATAS S.A - VALORES CONSOLIDADOS R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00-0, R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 COEFICIENTE CORRELAÇÃO ALPARGATAS S.A -0, R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0, R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 A N O P E C L D L U C R O C O R R E L E S T O Q U E SL U C R O C O R R E L P R O V I S Ã OL U C R O C O R R E L Fonte: Adaptado pelo autor Conforme demonstra a tabela e o gráfico, os resultados obtidos para a empresa Alpargatas S.A, foram as seguintes considerações: Referente a conta PECLD quanto mais ela aumenta o valor do lucro diminui, mesmo que a correlação foi bem menor que -1, acabou interferindo no lucro da empresa. Já a conta Estoques, ocorreu o mesmo do que com a PECLD, pois, o resultado menor que -1, significa que quanto mais aumenta o estoque, menor vai ficando o lucro. E por último, a conta Provisão, ela trouxe um resultado positivo, justificando que quando ela aumenta, automaticamente o lucro também aumentará, pois o resultado não foi +1, porém, se aproxima, ficando nos conforme.

29 29 Tabela 2 EMPRESA GRENDENE S.A VALORES CONSOLIDADOS CONTAS PECLD LUCRO $ ,00 $ ,00 $ ,00 CORREL ESTOQUES $ ,00 $ ,00 $ ,00 LUCRO $ ,00 $ ,00 $ ,00 CORREL 0, PROVISÃO $ 3.003,00 $ 2.444,00 $ 2.327,00 LUCRO $ ,00 $ ,00 $ ,00 CORREL - 0, Fonte: Adaptado pelo autor. Segue abaixo o gráfico que representa com maior clareza as informações:

30 30 Gráfico 2 GRENDENE S.A VALORES CONSOLIDADOS R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 COEFICIENTE CORRELAÇÃO GRENDENE S.A , R$ ,00 R$ 3.003,00 R$ 2.444,00 R$ 2.327,00 R$ ,00 R$ ,00-0, A N O E S T O Q U E S L U C R O C O R R E L A Ç Ã O P R O V I S Ã O L U C R O C O R R E L A Ç Ã O Fonte: Adaptado pelo autor Algumas considerações a fazer nessa empresa, é que não foi possível disponibilizar os valore da conta PECLD, impossibilitando a correlação da mesma. E quanto a conta de Estoques, ela ficou bem próxima do +1, nos mostrando que as duas contas analisadas estão em sintonia, pois, à medida que o os estoques aumentam o lucro também acaba acompanhando conforme demonstra na tabela e no gráfico. Por sua vez, a conta provisão ficou bem perto do resultado -1, sendo um resultado muito próximo da correlação negativa perfeita, apresentando que se a provisão aumenta acaba interferindo no lucro que diminui.

31 31 Tabela 3 EMPRESA CAMBUCI S.A VALORES CONSOLIDADOS CONTAS PECLD LUCRO $ 6.723,00 - $ ,00 $ 331,00 CORREL ESTOQUES $ ,00 $ ,00 $ ,00 LUCRO $ 6.723,00 - $ ,00 $ 331,00 CORREL - 0, PROVISÃO $ 2.946,00 $ 3.095,00 $ 2.708,00 LUCRO $ 6.723,00 - $ ,00 $ 331,00 CORREL - 0, Fonte: Adaptado pelo autor. Segue os dados na forma gráfica para melhor entendimento: Gráfico 3 CAMBUCI S.A VALORES CONSOLIDADOS R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO CAMBUCI S.A -R$ ,00 -R$ ,00 R$ 6.723,00 R$ 331,00-0, R$ 2.946,00 R$ 3.095,00 R$ 2.708,00 R$ 6.723,00 R$ 331,00-0, A N O E S T O Q U E S L U C R O C O R R E L A Ç Ã O P R O V I S Ã O L U C R O C O R R E L A Ç Ã O

32 32 Fonte: Adaptado pelo autor Nessa empresa os dados para PECLD não foi possível, ficando sem a correlação, pois, dependemos de duas variáveis para encontrar a correlação entre ambas. Tanto a conta de Estoques e a de Provisão, foram resultados negativos, nos confirmando que quanto mais os estoques ou a provisão aumente o lucro se distanciará, ou seja, será reduzido conforme a correlação de coeficiente. Na empresa VULCABRÁS S.A, não foi possível fazer correlação de nenhuma das contas referente ao lucro, pois, todo o período que escolhemos que foi de 12/2011 a 12/2013, a empresa obteve prejuízo. Uma observação a se fazer nos dados dessas empresas é que a conta provisão utilizada foi a provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas, foram inclusos tantos valores do passivo circulante quanto do passivo não circulante, obtendo o somatório dos dois.

33 33 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O mundo da contabilidade sofre alterações constantemente em busca de padronização com as normas internacionais e com intuito de não haver divergências entre os princípios adotados com os Comitês de Pronunciamentos Contábeis. Essas mudanças para área contábil é de extrema relevância, fazendo com que o profissional de contabilidade busque se atualizar e colocar em prática os seus conhecimentos adquiridos sempre com base nos princípios adotados pelo seu país ou até mesmo pelas características qualitativas que cada princípio menciona. Como o agir do profissional contábil está alicerçado aos princípios contábeis, visando demonstrar de forma neutra sua posição e até mesmo sendo providencial, esses profissionais adotam medidas como o conservadorismo contábil para emitir relatórios contábeis com alto grau de relevância para os acionistas, gerentes e principalmente os interessados, que na maioria das vezes é o investidor, dando suporte na hora de tomar a decisão. Com esses relatórios é possível demonstrar o espelho da empresa conforme a necessidade dos interessados, sendo que ao adotar o conservadorismo contábil é possível, ter cautela e ao avaliar o patrimônio é necessário adotar menores valores para ativos e receitas e maiores valores para passivos e despesas, justificando assim, uma certa precaução ao repassar as informações para os interessados. Logo, quando tratamos de conservadorismo consequentemente pensamos em quais contas poderíamos visualizar essa qualidade da informação. Assim nesta pesquisa demonstramos contas como as perdas estimadas de créditos de liquidação duvidosa, os estoques e as provisões que fazem parte de uma série de discussões relevantes para o nosso tema. Apresentamos um método de coeficiente de correlação que demonstra como as contas provisões, PECL e a de estoques têm relação com o lucro das empresas Alpargatas S.A, Grendene S.A e Cambuci S.A, sempre oscilando no próximo a -1 e próximo a +1, correspondendo ao método utilizado e mais, conforme os resultados obtidos, concluímos que esse método nos possibilitou encontrar relações dessas contas já mencionada com o lucro das empresas pesquisadas, apresentando

34 34 correlações bem próximas, fazendo com que o lucro de cada uma oscilassem para mais ou menos, ou seja, o conservadorismo contábil tem relação com o desempenho das empresas apresentadas.

35 35 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade: Introdução à Metodologia da Contabilidade, Contabilidade Básica. 4.ed. São Paulo: Atlas, ALMEIDA, Juan Carlos Goes de; SCALZER, Rodrigo Simonassi; COSTA, Fabio Moraes da. Níveis diferenciados de Governança Corporativa e Grau de Conservadorismo: Estudo empírico em Companhias Abertas Listadas na BOVESPA. Revista de Contabilidade e Organizações FEARP/USP, V. 2, N. 2, P Jan. /abr BRASIL. DELIBERAÇÃO CVM Nº de 14 de março de Dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível em < > Acesso em: 22 nov CASTRO, Elizangela Lourdes; COSTA, Fabio Moraes da. Os Incentivos dos diferentes tipos de Dupla Listagem ao Conservadorismo Contábil Disponível em < > Acesso em: 25 nov COELHO, Antônio Carlos; LIMA, Iran Siqueira. Qualidade Informacional e Conservadorismo nos Resultados Contábeis Publicados no Brasil Revista Contabilidade & Finanças, USP, São Paulo, v.18, n 45, p COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (Brasil). Pronunciamento Conceitual Básico (R1) 00: Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro Disponível em: < >. Acesso em: 19 nov COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (Brasil). Pronunciamento Técnico 25: Provisões, Passivos Contigentes e Ativos contigentes. IAS Disponível em: < Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=56 >. Acesso em: 13 nov COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (Brasil). Pronunciamento Técnico 30 (R1) : Receitas IAS Disponível em: < >. Acesso em: 13 nov COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (Brasil). Pronunciamento Técnico 38: Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Correlação às Normas internacionais de Contabilidade IAS Disponível em: < >. Acesso em: 13 nov CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE: Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade/ Conselho Federal de Contabilidade. 3. ed. Brasília : CFC, Disponível em: < Acesso em: 24, agos

36 36 COSTA, Fábio Moraes da; SANTOS, Luis Sérgio Ribeiro dos; NETO, Alfredo Sarlo; BARBOSA, Eduardo Lira. Conservadorismo Contábil e Timeliness: Evidências Empíricas nos Demonstrativos Contábeis nas Empresas Brasileiras com ADRs Negociados na Bolsa de Nova Iorque. 30º Encontro da ANPAD, Salvador/Bahia, Brasil, COSTA, Fábio Moraes; LOPES, Alexandro Broedel; COSTA, Alessandra Cristina de Oliveira. Conservadorismo em cinco Países da América do Sul Revista Contabilidade & Finanças, USP, São Paulo, n 41, p FAVERO, Luiz Hamilton; LONARDONI, Mário; SOUZA, Clóvis de; TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. ed.1, São Paulo: Atlas, FOLSTER, André; ALBERTON, Luiz; FERREIRA, Luiz Felipe. Análise da Observação Do CPC 38 em Relação às Provisões com os Créditos de Liquidação Duvidosa. Congresso UFSC de Controladoria e Finanças & Iniciação Científica e Contabilidade, Santa Catarina. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, GONZAGA, Rosimeire Pimentel; COSTA, Fábio Moraes. A relação entre o Conservadorismo contábil e os conflitos entre acionistas controladores e minoritários sobre as políticas de dividendos nas empresa brasileiras listadas na Bovespa Revista Contabilidade & Finanças, USP, São Paulo, v.20, n 50, p IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 7. ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 10. ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, FEA/USP. Manual de Contabilidade das Societária: Aplicável a todas as Sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC. FIPECAFI. 1. ed. São Paulo: Atlas, KRONBAUER, Clóvis Antônio; MARQUEZAN, Luiz Henrique Figueira; BARBOSA, Marco Aurélio; DIEHL, Carlos Alberto. Análise dos Efeitos do Conservadorismo na Informação Contábil após a Alteração de 2011 no Pronunciamento Conceitual Básico Encontro da ANPAD, RJ. LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David; KREHBIEL, Timothy. Estatística Teoria e Aplicações Usando o Microsoft Excel em Português. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

37 37 LOPES, Alexandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da Contabilidade: Uma nova abordagem. 1. ed. São Paulo: Atlas, MACIEL, Márcia Cristina. Convergência Contábil e o Impacto no Grau de Conservadorismo das Companhias Abertas Brasileiras com Alta e Baixa influência tributária. 36º Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro/RJ, Brasil, MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial: A contabilidade como Instrumento de Análise, Gerência e Decisão. As Demonstrações Contábeis: Origens e finalidades. Os Aspectos Fiscais e Contábeis das Leis em Vigor. 15. ed. São Paulo: Atlas, RODRIGUES JUNIOR, José Ribamar Nery et al. Princípios contábeis europeus e brasileiros uma abordagem comparativa. Contabilidade, Gestão e Governança [online], v.2, n.1, Disponível em: < Acesso em: 06 nov ROSA, Paulo Moreira da. A Contabilidade no Mercosul. 1. ed. São Paulo: Atlas, SÁ, Antônio Lopes de. Princípios Fundamentais de Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisas em Administração.14. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

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