DANIEL RENGEL RAMOS CONSULTORIA ORGANIZACIONAL EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS DE LAGES

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DANIEL RENGEL RAMOS CONSULTORIA ORGANIZACIONAL EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS DE LAGES FLORIANÓPOLIS 2002

2 Daniel Rengel Ramos CONSULTORIA ORGANIZACIONAL EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS DE LAGES Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Administração. Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Pós-Graduação em Administração. Área de Concentração em Políticas e Gestão Institucional. Orientador: Nelson Colossi, Dr. FLORIANÓPOLIS 2002

3 FICHA CATALOGRÁFICA 658 R175c Ramos, Daniel Rengel. Consultoria organizacional em micro e pequenas empresas: um estudo nas micro e pequenas empresas industriais de Lages. / Daniel Rengel Ramos Florianópolis, f. il. Quadros. Orientador: Nelson Colossi Dissertação (Mestrado em Administração) Programa de Pós- Graduação em Administração. Universidade Federal de Santa Catarina. 1. Consultoria organizacional. 2. Micro e pequenas empresas. 3. Lages. I. Nelson Colossi. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Administração. III. Título. Ficha catalográfica elaborada por Angela Sikorski Santos CRB14/836

4 Daniel Rengel Ramos CONSULTORIA ORGANIZACIONAL EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS DE LAGES Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do Grau de Mestre em Administração na área de concentração em Políticas e Gestão Institucional do Curso de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina e aprovada, em sua forma final, em 23/12/2002. Prof. Dr. NELSON COLOSSI, Coordenador do Curso Apresentada à Comissão Examinadora, integrada pelos professores: Prof. Dr. Nelson Colossi Orientador Prof. Dr. Paulo Cesar da Cunha Maya Membro Prof. Dr. César Augusto Ramos Muniz Membro

5 AGRADECIMENTOS A Deus razão na minha existência, a quem tributo toda e qualquer conquista. A Nara esposa e companheira e aos filhos Daniel Junior, Dayvisson e Deiny pela compreensão, incentivo e apoio para que este trabalho fosse realizado. Agradeço de maneira muito especial o Professor Dr. Nelson Colossi pelos conhecimentos transmitidos e pela segura orientação para realização deste trabalho.

6 RESUMO RAMOS, Daniel Rengel. Consultoria organizacional em micro e pequenas empresas: um estudo nas micro e pequenas empresas industriais de Lages f. Dissertação (Mestrado em Administração) Curso de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Orientador: Prof. Nelson Colossi, Dr. Defesa: 23/12/2002 A eliminação das fronteiras econômicas teve grandes reflexos nas empresas, independente do seu porte, ramo ou localização. Este reflexo é mais acentuado nas micro e pequenas empresas, principalmente pela falta de qualificação e capacitação dos recursos humanos e ausências de recursos financeiros e tecnológicos compatíveis com suas necessidades. A gestão desta mudança é lenta e gradual, pois envolve mudança de cultura de seus empresários e dirigentes. A ausência de qualificação, de capacitação, e de recursos financeiros e tecnológicos tem elevado o grau de mortalidades destas empresas. Este estudo objetivou conhecer a visão destes empresários e dirigentes quanto a importância, utilização e avaliação da Consultoria Organizacional em seus negócios. Decisão de realizar este estudo é resultado da vivência profissional do pesquisador que tem acompanhado a falta de conhecimento por parte dos proprietários e dirigentes das micro e pequenas empresas da importância da utilização de Consultoria como forma de resolver problemas organizacionais. Após a realização da revisão da literatura específica existente sobre o assunto, realizou-se uma pesquisa junto aos associados da Associação Comercial e Industrial de Lages ACIL, utilizando-se um questionário que levantou os dados primários. O dados levantados foram categorizados e analisados em seus pontos mais importantes. Ao final do trabalho, com base na análise dos dados chegou-se a algumas conclusões sobre a visão da Consultoria Organizacional, na perspectiva de seus proprietários e dirigentes. Também se fez algumas recomendações aos consultores, pesquisadores, associações de classe e órgãos públicos e privados para fomentar a utilização da Consultoria Organizacional nas empresas, como uma das formas de resolução de problemas e, também do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde estão instaladas. Palavras-chave: Consultoria organizacional, Micro e pequenas empresas, Lages

7 ABSTRACT RAMOS, Daniel Rengel. Consultoria organizacional em micro e pequenas empresas: um estudo nas micro e pequenas empresas industriais de Lages f. Dissertação (Mestrado em Administração) Curso de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Orientador: Prof. Nelson Colossi, Dr. Defesa: 23/12/2002 The removal of the economic frontiers was responsible for great reflexes in the enterprises, independently of their size, branch or localization. Such reflexes are more widespread in micro and little enterprises, mainly because of the lack of qualification and improvement of the human resources and the absence of compatible financial and technological resources with their necessities. The management of this change is slow and gradual, since it involves the changing of their entrepreneurs and directors culture as well. The absence of qualification, improvement, and financial and technological resources has been responsible for the high degree of death rate of such enterprises. This study aimed at getting to know the point of view of these entrepreneurs and directors concerning the importance, employment, and evaluation of the Organizational Counsellorship in their companies. The decision of undertaking this research was due to the professional dealings of the researcher, who has noticed the lack of knowledge of the entrepreneurs and directors of both micro and little enterprises on the importance of the employment of Counsellorship as a way of solving organizational problems. After reviewing the specific literature on the subject at hand, a second step was given under the form of research among the members of the Commercial and Industrial Association of Lages ACIL, by making use of a questionnaire to point out the primary data. The data were distributed in categories and analysed according to their distributed most important points. At the end of the work, after a strict analysis of the data, some conclusions were drawn about the role of the Organization Counsellorship, under the point of view of both entrepreneurs and directors. Some advice was also given to the counsellors, researchers, class associations, and to both public and private departments so as to favor the employment of the Organizational Counsellorship in the enterprises, as one of the ways of solving problems and, as a consequence, of giving vent to the economic and social improvement of the communities where such enterprises are located. Key-words: Organizational Counsellorship, Micro and little enterprises, Lages

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Hierarquia dos Objetivos da Consultoria...51 Figura 2 Questão 1.1: Área Administração Geral...74 Figura 3 Questão 2.1: Área de Recursos Humanos e Comportamental Figura 4 Questão 3.1: Área de Produção e Serviço...77 Figura 5 Questão 4.1: Área Administrativa e Financeira...79 Figura 6 Questão 5.1: Área de Marketing e Vendas...81 Figura 7 Questão 6.1: Área de Tecnologia e Sistemas de Informação...83 Figura 8 Questão 1.2: Área de Administração Geral...85 Figura 9 Questão 2.2: Área de Recursos Humanos e Comportamental...87 Figura 10 - Questão 3.2: Área de Produção e Serviços...89 Figura 11 Questão 4.2: Área Administrativa e Financeira...91 Figura 12 Questão 5.2: Área Marketing e Vendas Figura 13 Questão 6.2: Área de Tecnologia e Sistemas de Informação...95 Figura 14 Questão 1.3: Área de Administração Geral...97 Figura 15 Questão 2.3: Área de Recursos Humanos e Comportamental...99 Figura 16 Questão 3.3: Área de Produção e Serviços Figura 17 Questão 4.3: Área Administrativa e Financeira Figura 18 Questão 5.3: Área de Marketing e Vendas Figura 19 - Questão 6.3: Área de Tecnologia e Sistemas de Informação Figura 20 Questão 7.1: Grau de Sucesso Figura 21 - Questão 7.2: Consultores (Assessores) Consultados...110

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Questão 1.1: Área de Administração Geral...74 Gráfico 2 - Questão 2.1: Área de Recursos Humanos e Comportamental...76 Gráfico 3 Questão 3.1: Área de Produção e Serviço...78 Gráfico 4 Questão 5.1: Área de Marketing e Vendas...80 Gráfico 5 Questão 5.1: Área de Marketing e Vendas...82 Gráfico 6 - Questão 6.1: Área de Tecnologia e Sistemas de Informação...84 Gráfico 7 - Questão 1.2: Área de Administração Geral...86 Gráfico 8 Questão 2.2: Área de Recursos Humanos e Comportamental...88 Gráfico 9 - Questão 3.2: Área de Produção e Serviços...90 Gráfico 10 Questão 4.2: Área Administrativa e Financeira...92 Gráfico 11 Questão 5.2: Área Marketing e Vendas...94 Gráfico 12 Questão 6.2: Área de Tecnologia e Sistemas de Informação...96 Gráfico 13 - Questão 1.3: Área de Administração Geral...98 Gráfico 14 - Questão 2.3: Área de Recursos Humanos e Comportamental Gráfico 15 Questão 3.3: Área de Produção e Serviços Gráfico 16 - Questão 4.3: Área Administrativa e Financeira Gráfico 17 Questão 5.3: Área de Marketing e Vendas Gráfico 18 Questão 6.3: Área de Tecnologia e Sistemas de Informação Gráfico 19 Questão 7.1: Grau de Sucesso Gráfico 20 - Questão 7.2: Consultores (Assessores) Consultados...110

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivos Justificativa e Delimitação Visão Geral do estudo FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-EMPÍRICA Visão Organizacional Considerações Gerais e Perspectivas sobre as Micros, Pequenas e Médias Empresas Classificação das Micros, Pequenas e Médias Empresas Brasileiras O Papel das Micros, Pequenas e Médias Empresas na Economia Brasileira Estímulos as Micro, Pequenas e Médias Empresas Mudança Organizacional Necessidade de Mudanças nas Organizações Resistências às Mudanças Aspectos Humanos da Mudança Organizacional Consultoria Organizacional O que é Consultoria Tipos de Consultoria Empresarial Histórico e Importância da Consultoria Objetivos da Consultoria Consultoria nas Micros, Pequenas e Médias Empresas O Papel do Consultor O Papel do Empresário METODOLOGIA Delimitação da Pesquisa População e Amostra Coleta e Análise dos Dados RESULTADO DA PESQUISA CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Conclusões Recomendações REFERÊNCIAS APÊNDICE...119

11 10 1 INTRODUÇÃO Consultoria Organizacional é um serviço especializado, realizado por expert, cujo objetivo é contribuir para a melhoria dos níveis de eficiência e eficácia das organizações. A necessidade de Consultoria no contexto do mundo empresarial contemporâneo é uma questão de sobrevivência, tendo em vista a complexidade crescente nos negócios. Especialmente as micro e pequenas empresas, cada vez mais recente-se de Consultoria Especializada. Seus proprietários, embora tenham elevado espírito empreendedor, muitas vezes carecem de contribuições ou mesmo informações específicas para gerir e alavancar seus negócios. Assim a realização de Consultoria nas micro e pequenas empresas é uma realidade Esta pesquisa procura levantar as contribuições e necessidades dos serviços de consultoria organizacional nas micro e pequenas empresas industriais localizadas na cidade de Lages estado de Santa Catarina. Procura-se também conhecera visão e perspectivas destes empresários, buscando oferecer contribuições para a utilização de Consultoria de forma mais efetiva. 1.1 Objetivos Em termos gerais esta pesquisa tem como objetivo analisar a experiência de Consultoria Organizacional nas micro e pequenas empresas industriais da cidade de Lages estado de Santa Catarina, na perspectiva de seus proprietários e dirigentes. Em termos específicos, este estudo objetiva:

12 11 a) Analisar a importância, a utilizações e a avaliação dos serviços de Consultoria Organizacional prestados na área de Administração Geral; b) Analisar a importância, a utilizações e a avaliação dos serviços de Consultoria Organizacional prestados na área de Recursos Humanos e Comportamento; c) Analisar a importância, a utilizações e a avaliação dos serviços de Consultoria Organizacional prestados na área de Produção e Serviços; d) Analisar a importância, a utilizações e a avaliação dos serviços de Consultoria Organizacional prestados na área Administrativa e Financeira; e) Analisar a importância, a utilizações e a avaliação dos serviços de Consultoria Organizacional prestados na área de Marketing e Vendas; f) Analisar a importância, a utilizações e a avaliação dos serviços de Consultoria Organizacional prestados na área de Tecnologia e Sistemas de Informação. 1.2 Justificativa e Delimitação Este estudo justifica-se por sua relevância às micro e pequenas empresas industriais de Lages, pois esta categoria empresarial predomina na região e, portanto, seus aspectos econômicos e sociais são altamente relevantes e significativos para o desenvolvimento da cidade e da serra catarinense. Na realidade, a ausência de estudos específicos sobre as micro e pequenas empresa torna esta pesquisa uma contribuição para a área. Por outro lado, a utilizações de serviços de consultoria organizacional ainda é recente no Brasil, muito mais ainda em se tratando de micro e pequenas empresas localizadas em cidades do interior. Assim, estudar os aspectos da importância, da utilização e da avaliação dos serviços de consultoria justifica esta investigação. O resultado desta pesquisa interessa

13 12 especificamente os prestadores de serviços de consultoria que poderão melhor conhecer a visão e perspectivas dos empresários e dirigentes destas empresas. Sendo assim, os proprietários e dirigentes terão a oportunidade de ter uma visão mais abrangente das potencialidades e contribuições que os serviços de Consultoria Organizacional poderão trazer para a gestão de suas empresas. Este estudo é também útil para os pesquisadores e outros estudiosos da área empresarial, como subsídios para o desenvolvimento de projetos que atendam as necessidades de e aspirações detectadas na pesquisa. Em termos pessoais este estudo justifica-se pelo envolvimento do pesquisador como consultor financeiro e contábil na área organizacional. A pesquisa está delimitada em sua abrangência e no que se refere à população pesquisada, aos proprietários e dirigentes das micro e pequenas empresas industriais de Lages, não sendo considerado a opinião de consultores que prestam serviços de consultoria organizacional a esta população. 1.3 Visão Geral do Estudo Este capitulo apresenta o tema pesquisado, seus objetivos e justificativa. O segundo capitulo apresenta uma revisão da literatura, explorando especificamente a Visão Organizacional, a questão da Mudança Organizacional e os principais aspectos da Consultoria organizacional.

14 13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-EMPIRICA 2.1 Visão Organizacional A organização administrativa clássica começou como uma área separada de estudo da administração científica. Essa teoria tende a ser dedutiva e não indutiva e seu foco de ação mantém-se sobre a empresa como um todo e não sobre a produção somente. Na visão de Maximiano (1996, p. 25) uma organização é uma confirmação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Além de pessoas, as organizações utilizam outros recursos como: máquinas e equipamentos, dinheiro, tempo, espaço e conhecimentos. Os autores Montana e Charnov (1998, p. 153), definem organização como sendo [...] uma entidade que faz com que seja possível aos integrantes de um grupo ou equipe trabalharem juntos, em busca de metas com mais eficácia do que se estivessem sozinhos. Corroborando com o mesmo pensamento, Maximiano (1996), analisa a organização como um sistema técnico e social, que se mostra como dois sistemas que se influenciam mutuamente. O sistema técnico, do qual fazem parte os componentes não humanos e que, em certa medida, independem das pessoas: propósito, divisão do trabalho, coordenação, tecnologia e burocracia. O outro sistema é o sistema social, do qual fazem parte todas as manifestações do comportamento dos indivíduos e dos grupos. Considerando as organizações como sistemas de cooperação, Barnard (1979), define a organização como um sistema impessoal de coordenação de esforços humanos, independente do nível de complexidade. Portanto, organização é um sistema composto por atividades de seres humanos, e o que faz dela um sistema é o fato dos esforços de diferentes pessoas serem

15 14 coordenados. Na abordagem de Montana e Charnov (1998), uma empresa existe com o propósito de servir às necessidades e desejos do cliente. Para isso, a administração desenvolve um molde organizado e planejado de reunir os recursos físicos e humanos, fatores essenciais à realização das metas da empresa, com vistas aos planos e estratégias da organização. Os autores chamam a atenção para o fato de que: Os conceitos básicos de organização são analisar, identificar e definir o trabalho a ser feito para realizar os objetivos da empresa. Se esse processo for feito de forma correta, resultará em algum agrupamento lógico de trabalho e em um meio para que as pessoas cooperem com eficácia em atingir os objetivos (p. 154). Na visão de Robbins (2000), as organizações apresentam, características e propósitos distintos, normalmente expressos em termos e metas. Por serem constituídas de pessoas, desenvolvem uma estrutura sistemática, que define papéis formais e delimitam o comportamento de seus membros. Nesse enfoque, o autor explicita que a organização é um arranjo sistemático de duas ou mais pessoas que desempenham papéis formais e compartilham um propósito comum. (p. 31). Complementando a discussão, Etzione (1974), propõe classificar as organizações em três tipos, com base no padrão predominante de obediência, sendo: a) Organizações Coercitivas: na qual o principal meio de controle sobre seus membros é a coerção ou força física. Essas organizações se mantêm a disciplina ou padrão esperado de comportando, pela ameaça ou uso da força física. b) Organizações Utilitárias: nessas organizações, o envolvimento calculista caracteriza a recompensa para a grande maioria dos membros, sejam operacionais ou de elite, pela remuneração, satisfação intrínseca, prestígio e relações sociais. c) Organizações Normativas: de forma geral, elas dependem muito mais do

16 15 comprometimento de seus participantes operacionais do que de recompensas. Uma tipologia diferente foi apresentada anteriormente por Blau e Scott (1970), onde as organizações existem para proporcionar benefícios. Duas constatações constituem a base de sua proposta: em primeiro lugar, as organizações não existem de per se, mas estão inseridas em comunidades e sociedades; em segundo lugar, para a existência das organizações, é indispensável considerar as relações entre a organização e seus membros, seu público e entre outras organizações. Deste modo, os autores propõem uma tipologia baseada no beneficiário principal, a quem se destina a própria existência da organização, cujos componentes são: a) Associações de Benefícios Mútuos; b) Firmas Comerciais; c) Organizações de Serviços; d) Organizações de Bem estar Público Complementando essa afirmação, para Maximiano (1996), as organizações podem ser divididas quanto a sua natureza, como burocráticas e, como grupos de pessoas. O autor destaca que todas as organizações formais são burocráticas e têm características como a formalidade, onde o comportamento esperado de cada indivíduo está subordinado a normas racionais, a impessoalidade, conseqüência da formalidade, cujas relações entre os integrantes são governadas pelos cargos que ocupam, já o profissionalismo, significa que as organizações são sistemas de trabalho que fornecem a seus integrantes um meio de subsistência. O enfoque dado nas organizações como grupo de pessoas é o comportamental e tem como objetivo detectar o que acontece com as pessoas que nelas trabalham Considerações Gerais e Perspectivas sobre as Micros, Pequenas e Médias Empresas

17 16 Embora este tema não tenha o cunho de pesquisa estatística, em que seria mister uma definição operacional de Micro, Pequena e Média empresa. Todavia, é necessário fazer algumas considerações e determinar os critérios de classificação. Presente desde os primórdios da industrialização brasileira é na década de 50, contudo, que as micros, pequenas e médias empresas definem e consolidam o papel basicamente de complementaridade que hoje desempenham na estrutura industrial, número de estabelecimentos, empregos e valor da produção. Essa foi à época na qual, valendo-se de vários instrumentos de política econômica financeira (crédito, tarifas, isenções e outros), o governo Kubistchek praticamente logrou implantar e consolidar no país, até então incipiente, a indústria de bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos, etc.) que, por sua vez, iria se constituir num poderoso estímulo à produção de insumos básico (borracha, plástico, química, metalúrgica, papel e celulose) e bens de capital (máquinas e equipamentos). Tratava-se, pois, de uma nova fase de processo de industrialização, combinando-se o lançamento de novos produtos (via de regra, substitutivos aos importados) com profundas mudanças de processos (via importação de tecnologia), o que gerou acentuada diversificação na pauta industrial brasileira, notadamente nos já mencionados setores de bens de capital, de consumo durável e insumos. Como se sabe, a diversificação industrial sempre traz consigo novas exigências técnicas que engendram, entre outros fatores, novas formas de organização do mercado de trabalho. Nesse sentido, os anos 50 constituem o marco de um processo de concentração técnica definida pelo aumento do número médio de trabalhadores por estabelecimentos, observado em quase toda a indústria de transformação nos anos subseqüentes, ocorrendo, simultaneamente, intensa proliferação de pequenas e médias unidades produtiva, particularmente no bloco do metal mecânica. Em outras palavras, o desenvolvimento

18 17 econômico gerou tanto a concentração do capital como a diversificação das atividades produtivas, abrindo-se aqui, o espaço para micros, pequenos e médios empreendimentos. A concentração, resultante da reinversão da mesma unidade produtiva, dos lucros por ela produzidos, e a centralização, resultante da aglutinação de capitais individuais diversos, são duas tendências fundamentais na acumulação capitalista. Ambos os processos se desenvolvem ao mesmo tempo e reagem reciprocamente de modo continuado (IANNI, 1965, p. 22). O processo de concentração pode se dar através da maior produção, pela utilização crescente de mão de obra, pelo aumento do capital aplicado, por uma crescente utilização de força motriz, entre outros. Tal processo, aparentemente paradoxal, só pode ser compreendido se considerado o padrão de articulação entre estabelecimentos industriais de diferentes tamanhos. Descrevendo este processo, Labini (1983, p. 3) observa que: Durante o período moderno, a concentração das empresas vem acompanhada, por uma parte, de progressivo desaparecimento de pequenas empresas que produzem bens que competem com os de grandes empresas, e, por outra parte, do desenvolvimento de muitas pequenas empresas subsidiárias e satélites, seja em atividades industriais, seja nas comerciais. Em síntese, o modelo de industrialização eleito na década de 50 e progressivamente reforçado nas décadas seguinte, particularmente no período 1968/73 os anos do milagre brasileiro definiu a atual estrutura da indústria nacional em termos de pequenas e grandes empresas, bem como o padrão que as articula e as obriga a conviver com as grandes para sobreviver. Sob este enfoque, a micro, pequena e média empresa, se coloca no processo de industrialização brasileira, não como resquício do arcaico, mas sim como expressão do moderno estágio do desenvolvimento industrial. Nessa perspectiva é que se pode discutir o futuro da pequena e média empresa, tema quase obrigatório diante do quadro recessivo já esboçado em 1979 e constantemente reafirmado em Por outro lado, a análise histórica demonstra que, em tais períodos, efetivamente se

19 18 reduz o espaço econômico das micros, pequenas e médias empresas, contribuindo para elevar sua mortalidade ou então seu grau de dependência, direta ou indireta. Se por um lado a pequena empresa é mais vulnerável às crises, dado o seu baixo poder em termos de capital e competição de mercado, o que pode levar ao seu desaparecimento, também é bom lembrar que por outro lado deve-se levar em conta um montante de capital bem mais baixo e por isso acessível a um número maior de capitalistas, o que justifica a rotatividade das pequenas empresas, em uma determinada indústria, ser mais alta do que a das médias e grandes. O seu número estaria diretamente relacionado com os momentos de expansão, diversificação e integração da grande empresa na estrutura industrial global Classificação das Micro, Pequenas e Médias Empresas Brasileiras Não se pretende aqui determinar uma conceituação final e absoluta, pois a tentativa de diversos autores em conceituar Micros, Pequenas e Médias Empresas demonstra esta dificuldade, onde o conceito sofre variações de país para país, de uma época para outra. Desta forma Teixeira (1979, p. 15) classifica como, algo é pequeno apenas quando contraposto a outras coisas consideradas maiores, e as delimitações são sempre arbitrárias em algum sentido seria difícil estabelecer um critério universal. A publicação Desenvolvimento e Conjuntura Anônimo (1967, p. 67), menciona que para definir a pequena indústria, a maioria dos países latino americanos têm utilizado como indicadores o número de pessoas ocupadas por estabelecimento e o capital da empresa, embora, às vezes, se tenha empregado também o valor das vendas. Tal variedade de critério não é patrimônio latino americano. Geralmente obedece às condições do país de que se trata, por exemplo, indústrias consideradas como pequenas em países altamente desenvolvidos, podem aparecer como médias ou ainda como grandes indústrias em países pequenos,

20 19 considerados em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. Com tanta diversidade na classificação das micros, pequenas e médias empresas é necessário utilizar os dois tipos apresentados pela legislação. Na coleção Informe (2000, p. 3) a Micro-Empresa é considerada [...] a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00. Neste mesmo sentido existe concordância na classificação de microempresa, o SEBRAE (1998, p. 9) apresenta: MICROEMPRESA As sociedades ou firmas individuais com Receita Bruta anual de até R$ ,00. No entanto no mesmo documento (Informe, 2000) ressalta que a legislação prevê o enquadramento das empresas de acordo com o número de empregados: ME (Microempresa): na indústria até 19 empregados e no comércio/serviço até 09 empregados; PE (Pequena Empresa): na indústria de 20 a 99 empregados e no comércio/serviço de 10 a 49 empregados; MDE (Média Empresa): na indústria de 100 a 499 empregados e no comércio/serviço de 50 a 99 empregados; GE (Grande Empresa): na industria acima de 499 empregados e no comércio/serviço mais de 99 empregados. No caso da concessão de crédito à exportação, segundo Brasil (2002), o empresário deve saber que a classificação do porte de sua empresa. Fica o estabelecido pelo critério definido no âmbito do Mercosul, em que microempresa é aquela que tem receita bruta anual até US$ 400 mil e pequena empresa a que tem receita bruta anual acima de US$ 400 mil e inferior a US$ mil. Com base nestes valores o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES adotou como classificação de microempresa a que tem receita bruta anual de até R$ 700 mil e de pequena empresa aquela cuja receita bruta anual esteja acima deste valor (R$ 700 mil) e abaixo de R$ milhões.

21 O Papel das Micro, Pequenas e Médias Empresas na Economia Brasileira As microempresas e as empresas de pequeno porte exercem um papel importantíssimo dentro da estrutura produtiva da economia brasileira, em função do grande número de firmas existentes e do expressivo volume de pessoal ocupado. Donde se atribui a estas empresas, grande influência para a criação de novas oportunidades de negócios, geração de emprego e aumento da renda interna. Para se ter uma visão melhor da magnitude dos dados relativos ao setor, segundo Brasil (2002), de 1990 a 1998 foram enquadradas na categoria de microempresa pelas Juntas Comerciais de Registro aproximadamente 2,4 milhões de empresas; enquanto que neste mesmo período, quando se observa o critério de enquadramento junto com constituição, o total de microempreendimentos sobe para quase 3,2 milhões. Quanto à distribuição total por porte das empresas no Brasil, as estatísticas concernentes a 1994 mostram que cerca de um pouco mais de 98% era formada por micro e pequenas empresas, as quais absorviam aproximadamente 44% do pessoal ocupado na indústria, comércio e serviços. Embora apresentem uma participação substantiva no setor industrial, é junto às atividades comerciais e de serviços que as micros e as empresas de pequeno porte revelam uma participação bem próxima do universo de firmas. Para Brasil (2002) ao desagregar estes dois últimos setores pelo critério de classificação por faixa de receita bruta anual, tem-se que o comércio era decomposto em 85,8% por microempresas e em 11% por pequenas empresas; enquanto a produção de serviços advinha de 89% das microempresas e de 8,3% das pequenas empresas. Apesar de haver enorme peso das micros e pequenas empresas no setor de serviços, é justamente na atividade de intermediação entre a produção de bens e o consumo final que a participação deste tipo de empresa merece amplo destaque.

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