Curso Técnico em Química. Componente Curricular: Processos Industriais. Primeira Edição Tintas MÓDULO II NOME DO ALUNO :...

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1 Curso Técnico em Química Componente Curricular: Processos Industriais Primeira Edição Tintas MÓDULO II NOME DO ALUNO :... TURMA:... NÚMERO:... Produção e digitação: Profº. Marcelo Antunes Gauto. Proibida reprodução total ou parcial desta obra sem autorização prévia do autor. Gravataí, Março de 2007.

2 1. NOÇÕES DE FABRICAÇÃO DE TINTAS INDUSTRIAIS As fábricas de tintas recebem, normalmente, as matérias-primas (veículos, solventes, pigmentos) em condições de efetuar as misturas, de acordo com a formulação desejada. As fases de fabricação são as seguintes: - pesagem das matérias-primas de acordo com a formulação; - pré-mistura: consiste na formação de pastas do veículo e pigmento (dispersão); - moagem: consiste na passagem da pré-mistura em moinhos, em especial moinhos de areia; - completagem: consiste na adição e no ajuste dos constituintes, especialmente solvente, até a proporção desejada; - acertos finais: consiste na adição de aditivos, acertos de cores e outros necessários para definição do produto final. Para execução destas operações, uma fábrica de tintas é, em geral, constituída de tanques de armazenagem de matérias-primas, tanques de mistura, moinhos para dispersão de pigmentos no veículo (moinhos de areia; os de rolos e bola são eventualmente usados), tanques de completagem e ajustes finais e unidade de enlatamento e embalagem. A Figura 1 mostra de forma esquemática a seqüência de operação em uma fábrica de tintas. Figura 1 - Esquema Simplificado das Operações em Fábrica de Tintas. 2

3 2. TINTAS - ESQUEMASDE PINTURA Dentre as técnicas de proteção anticorrosiva existentes, a aplicação de tintas ou esquemas de pintura é uma das mais empregadas. A pintura, como técnica de proteção anticorrosiva, apresenta uma série de propriedades importantes, tais como facilidade de aplicação e de manutenção, relação custo-benefício atraente, e pode proporcionar, além disso, outras propriedades em paralelo como, por exemplo: Finalidade estética - tornar o ambiente agradável; auxílio na segurança industrial; sinalização; identificação de fluidos em tubulações ou reservatórios; impedir a incrustação de microrganismos marinhos em cascos de embarcações; impermeabilização; permitir maior ou menor absorção de calor, através do uso correto das cores; diminuição da rugosidade superficial. Apesar de a pintura ser uma técnica bastante antiga, o grande avanço tecnológico das tintas só ocorreu nos século XX, em decorrência do desenvolvimento de novos polímeros (resinas), conforme mostrado a seguir. Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico neste setor tem sido intenso, não só no que diz respeito a novos tipos de resina e de outras matérias-primas empregadas na fabricação das tintas, mas, também, em relação a novos métodos de aplicação das mesmas. Um outro aspecto importante a ressaltar é que as restrições impostas pelas leis ambientais têm levado os fabricantes a desenvolver novas formulações de tintas com teores mais baixos de compostos orgânicos voláteis que, como conseqüência, possuem teor de sólidos mais alto. Ainda neste campo, pode-se mencionar as tintas em pó que, além de serem isentas de solventes, apresentam excelentes características de proteção anticorrosiva, e as tintas anticorrosivas solúveis em água, já disponíveis no mercado, com baixíssimo índice de toxicidade. Ainda no campo da proteção anticorrosiva, novos equipamentos e métodos de preparação de superfície menos agressivos ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores foram desenvolvidos. Por exemplo, o surgimento de equipamentos para limpeza de superfícies metálicas por meio de hidrojateamento a hiperalta pressão (> 170 MPa, > psi) é um exemplo típico neste sentido. No que diz respeito aos equipamentos de aplicação de tintas, grandes avanços têm sido realizados no sentido de se melhorar a produtividade e a qualidade da película final. Neste campo pode-se mencionar a pintura eletrostática, para a qual foram desenvolvidos 3

4 pistolas e equipamentos especiais que, além de melhorar o rendimento da tinta, permitem obter um recobrimento uniforme da peça, principalmente em regiões difíceis de ser pintadas, como é o caso de arestas ou cantos vivos. No setor automobilístico, a aplicação das tintas por eletrodeposição veio contribuir substancialmente para a melhoria da proteção anticorrosiva dos automóveis. 2.1 CONSTITUINTES DAS TINTAS Os constituintes fundamentais de uma tinta líquida são veículo fixo, pigmentos, solventes (veículo volátil) e aditivos. As tintas em pó contêm todos os constituintes menos, evidentemente, os solventes; o mesmo ocorre com as conhecidas tintas sem sol ventes. Os vernizes, do ponto de vista técnico, possuem todos os constituintes de uma tinta, menos os pigmentos. Na formulação e fabricação de uma tinta, esses constituintes são rigorosamente selecionados, qualitativa e quantitativamente, a fim de que o produto final atenda aos requisitos técnicos desejados Veículo Fixo ou Veículo Não-volátil O veículo fixo ou não-volátil, VNV, é o constituinte ligante ou aglomerante das partículas de pigmento e o responsável direto pela continuidade e formação da película de tinta. Como conseqüência, responde pela maioria das propriedades físico-químicas da mesma. O veículo fixo, de uma forma geral, é constituído por um ou mais tipos de resina, que em sua maioria são de natureza orgânica. Portanto, as características das tintas, em termos de resistência, dependem em muito does) tipo(s) de resina empregado(s) na sua composição. Como exemplos de veículos fixos, podemos citar: óleos vegetais (linhaça, soja, tungue); resinas alquídicas; resinas acrílicas; resinas epoxídicas; resinas poliuretânicas. 4

5 Outro aspecto a destacar é que o nome da tinta associa-se normalmente ao da resina presente em sua composição, como, por exemplo: tinta alquídica resina alquídica tinta acrílica resina acrílica Solventes Os solventes são substâncias puras empregadas tanto para auxiliar na fabricação das tintas, na solubilização da resina e no controle de viscosidade, como em sua aplicação. Dentre o grande número de solventes utilizados na indústria de tintas, podemos citar: Hidrocarbonetos alifáticos nafta e aguarrás mineral; Hidrocarbonetos aromáticos tolueno e xileno; Ésteres - acetato de etila, acetato de butila e acetato de isopropila; Álcoois - etanol, butanol e álcool isopropílico; Cetonas - acetona, metiletilcetona, metilisobuti1cetona e cicloexanona; Glicóis - etilglicol e butilglicol; Solventes filmógenos - são aqueles que, além de solubilizarem a resina, se incorporam à película por polimerização, como por exemplo, o estireno. Os solventes podem ser classificados em: Solventes verdadeiros - são aqueles que dissolvem, ou são miscíveis, em quaisquer proporções, com uma determinada resina. Tem-se, como exemplo, a aguarrás - solvente para óleos vegetais e resinas modificadas com óleo - e as cetonas solventes para resinas epóxi, poliuretana e acrílica; Solventes auxiliares - são aqueles que sozinhos não solubilizam o veículo, ou resina, mas aumentam o poder de solubilização do solvente verdadeiro; Falso solvente - substância que possui baixo poder de solvência do VNV, usado normalmente para reduzir o custo final das tintas. Os diluentes são compostos elaborados com diferentes solventes utilizados para ajustar a viscosidade de aplicação da tinta, em função do equipamento de aplicação. Normalmente, são fornecidos junto com a tinta. Apesar de os solventes serem substâncias voláteis, portanto não fazem parte da película seca, muitos problemas durante a aplicação da tinta são decorrentes de um balanço inadequado dos mesmos na formulação. Por exemplo, uma tinta que contenha um teor excessivo de solventes de evaporação muito rápida pode ocasionara formação de overspray na película, se aplicada por meio de pistola convencional, e um nivelamento deficiente. Ao contrário, se for utilizada uma quantidade excessiva de solventes de evaporação muito lenta, poderá ocorrer um retardamento na secagem da tinta e a retenção de solventes no revestimento. 5

6 2.1.3 Aditivos São os compostos empregados, em pequenas concentrações, nas formulações das tintas com o objetivo de lhes conferir, ou às películas, determinadas características que sem eles seriam inexistentes. Dentre os aditivos mais comuns empregados nas formulações de tintas, podem-se citar:. secantes - têm como principal finalidade melhorar a secatividade das películas de tinta, ou seja, reduzir seu tempo de secagem. São empregados basicamente nas tintas a óleo, alquídicas e óleo-resinosas em geral, em que o mecanismo deformação da película é por oxidação. Os secantes mais empregados são os naftenatos ou octoatos de cobalto, chumbo, manganês, cálcio e zinco;. anti-sedimentantes - reduzem a tendência de sedimentação dos pigmentos, impedindo assim que se forme um sedimento duro e compacto no fundo do recipiente durante o período de estocagem da tinta;. antinata ou antipele - esse fenômeno costuma ocorrer nas tintas cujo mecanismo de formação da película é por oxidação e pode ser detectado ao se abrir a lata de tinta, quando se observa uma película ou pele cobrindo a superfície da tinta. (Os aditivos empregados para evitar a formação de pele possuem características antioxidantes, sendo os mais comuns à base de cetoximas, p. ex., metiletilcetoxima.);. plastificantes - compostos incorporados às formulações das tintas com o objetivo de melhorar ou conferir flexibilidade adequada às películas. Os plastificantes mais comuns são os óleos vegetais não-secativos, p. ex., óleo de mamona, os ftalatos, (como o dibutil e o dioctil), os fosfatos (como o tricresil e o trifenil) e os hidrocarbonetos clorados (como a parafina clorada);. nivelantes- conferem às películas melhores características de nivelamento ou espalhamento, principalmente na aplicação por meio de trincha, em que há uma redução das marcas deixadas por suas cerdas;. antiespumantes - evitam a formação de espuma, tanto na fabricação como na aplicação das tintas, sendo os mais empregados à base de silicones;. agentestixotrópicos - utilizados principalmente nas tintas de alta espessura, a fim de que possam ser aplicadas na espessura correta, evitando-se escorrimento em superfícies verticais. Entre esses agentes estão silicatos orgânicos e amidas de baixo peso molecular;. antifungos - são empregados para prevenir a deterioração por fungos e/ou bactérias da tinta dentro da embalagem ou da película aplicada. Os aditivos mais comuns são os sais orgânicos de mercúrio como, por exemplo, acetato ou propionato de fenilmercúrioe fenóis clorados em geral Pigmentos Os pigmentos são partículas sólidas, finamente divididas, insolúveis no veículo fixo, utilizados para se obter, entre outros objetivos, proteção anticorrosiva, cor, opacidade, impermeabilidade e melhoria das características físicas da película. De uma forma simples, podem-se classificar os pigmentos em três grupos: 6

7 . anticorrosivos - são os pigmentos que, incorporados à tinta, conferem proteção anticorrosiva ao aço por mecanismos químicos ou eletroquímicos como, por exemplo, zarcão (Pb 3 O 4 ), cromato de zinco, molibdatos de zinco e de zinco e cálcio, fosfato de zinco e pó de zinco;. opacificantes coloridos - conferem cor e opacidade à tinta. É importante não confundir pigmentos opacificantes com corantes ou anilinas, que são solúveis no veículo da tinta, conferem cor, mas não conferem opacidade;.cargas ou extensores - não conferem cor nem opacidade às tintas. Apontam-se diversas razões para seu emprego na composição das tintas, como reduzir o custo final do produto; melhoraras propriedades mecânicas da película,como abrasão pela incorporação de quartzo (SiO 2 )ou óxido de alumínio (α-al 2 O 3 ); obter determinadas propriedades, como por exemplo o fosqueamento de uma tinta; aumentar o teor de sólidos no caso das tintas de alta espessura. Além dos pigmentos citados, existem outros tipos chamados funcionais porque não se enquadram nos grupos anteriores. Como exemplo, podem-se mencionar o óxido cuproso ou óxido de cobre (I), Cu 2 O, empregado nas tintas antiincrustantes, os pigmentos fosforescentes, fluorescentes, perolados, etc., que são empregados para proporcionar efeitos especiais à película de tinta. Os pigmentos podem ser de natureza inorgânica ou orgânica. Os inorgânicos, por sua vez, podem ser naturais ou sintéticos. Os naturais estão disseminados pela crosta do globo terrestre. Apresentam-se, em geral, sob forma microcristalina e por vezes associados à sílica.os sintéticos apresentam-se sob forma mais pura, rede cristalina mais regular e tamanho de partícula mais uniforme. Os pigmentos inorgânicos, forma geral, possuem melhor resistência à radiação solar, em especial aos raios ultravioleta, do que os orgânicos que, por sua vez, para determinadas cores, possuem melhor resistência química do que os inorgânicos. Entre os grupos importantes de pigmentos inorgânicos, podem-se destacar: Dióxido de titânio (TiO 2 )- dentre os pigmentos brancos esse é, sem dúvida alguma, o mais utilizado pela indústria na fabricação de tintas de cor branca e daquelas de tons claros em geral. Possui elevado poder de cobertura ou opacidade, quando comparado a outros pigmentos brancos, decorrente do seu alto índice de refração e do tamanho médio das partículas( 0,3µm). Além disso, possui excelente resistência química, exceto aos ácidos sulfúrico e fluorídrico concentrados. O dióxido de titânio pode ser encontrado sob duas formas de estrutura cristalina: rutilo e anatásio. O rutilo é o mais utilizado na fabricação de tintas, pois possui inúmeras vantagens em relação ao anatásio, como índice de refração mais alto (rutilo = 2,71; anatásio = 2,55), o que lhe confere maior opacidade ou poder de cobertura (30-40%superior), e melhor resistência à radiação solar. Alumínio (Al) - dentre os pigmentos metálicos, o alumínio é um dos mais utilizados na fabricação de tintas, principalmente daquelas destinadas à proteção anticorrosiva de superfícies metálicas. Possui altíssimo poder de cobertura e a sua cor é bem característica do metal. Uma das propriedades mais importantes do alumínio é o formato lamelar (em forma de placas) das partículas. No que diz respeito ao aspecto de proteção anticorrosiva, os pigmentos com estrutura lamelar 7

8 conferem à película de tinta ou aos revestimentos por pintura uma maior resistência à penetração de umidade e, portanto, contribuem para melhorara proteção anticorrosiva por barreira.a Fig mostra, de forma esquemática, duas películas de tinta com e sem a presença de pigmentos lamelares. Como pode ser observado, no caso daquela com pigmentos lamelares, a água terá que percorrer um caminho muito maior para atingir o substrato, em relação àquela com pigmentos não-lamelares. Em outras palavras, ma estrutura lamelar do pigmento dificulta o acesso do eletrólito ao substrato.. óxidos de ferro - esses pigmentos são largamente utilizados na indústria de tintas. A maioria deles é de origem mineral,n sendo que alguns são obtidos por processos industriais (óxidos de ferro sintéticos). Os mais importantes dentro deste grupo são: - óxido de ferro vermelho (Fe 2 O 3 ): no campo das tintas anticorrosivas, é um dos pigmentos mais utilizados, principalmente, na fabricação de tintas de fundo ("primers") e intermediária. Possui uma cor avermelhada bem característica do óxido, além de excelente poder de cobertura ou opacidade. Também apresenta resistência química bastante satisfatória e um custo relativamente baixo, se comparado ao de outros pigmentos opacificantes. Estes fatores técnicos e econômicos justificam, plenamente, a sua grande utilização na fabricação de tintas; - óxido de ferro micáceo: o óxido de ferro micáceo também possui a fórmula química Fe 2 O 3. Entretanto, ele difere do óxido anterior em vários aspectos.trata-se de um óxido cujas partículas têm formato lamelar, ou seja, em forma de placas. O termo micáceo, inclusive, é utilizado para indicar a sua semelhança com a mica no que diz respeito à estrutura das partículas. Além disso, possui cor cinza-chumbo e com aspecto cintilante. É um pigmento bastante utilizado na fabricação de tintas anticorrosivas, principalmente das intermediárias. A estrutura lamelar das partículas, a exemplo do que já foi descrito no caso do alumínio, é uma propriedade bastante importante, em tintas anticorrosivas, pois confere ao revestimento uma melhor resistência à penetração de eletrólito. Uma outra característica importante deste pigmento é que ele contribui para melhorar a aderência mecânica entre as demãos de tintas, pois, dependendo da concentração utilizada, a película pode apresentar uma certa rugosidade superficial; 8

9 - óxidos de ferro preto e amarelo: os óxidos de ferro preto (Fe 2 O 3 ) e amarelo (Fe 2 O 3. H 2 O) são utilizados como pigmentos opacificantes coloridos nas composições das tintas, visando à obtenção de determinadas cores. Deve-se chamar a atenção para duas relações utilizadas pelos fabricantes de tintas e que expressam a influência que exercem os pigmentos sobre certas propriedades do revestimento de superfície. Essas relações são:.p/b - relação entre quantidade de pigmento e veículo fixo, calculada em volume (pigmentbinder ratio);.pvc (pigment volume concentration), que é a concentração volumétrica do pigmento expressa em porcentagem, em relação ao volume total de película seca. Não se pode encerrar este item sem chamar a atenção para alguns mecanismos que explicam o importante papel desempenhado pelos pigmentos na inibição da corrosão. Esses mecanismos variam de acordo com as propriedades do pigmento, conforme detalhado a seguir. Mesmo que o pigmento tenha solubilidade limitada em água, a concentração de íons formados é suficiente para gerar um mecanismo de inibição acentuado, propriedade comum aos cromatos metálicos dos tipos comerciais cromato de zinco, tetroxicromato de zinco, cromato de estrôncio e cromato básico de chumbo, sendo os mais eficientes os dois primeiros. Vale a pena mencionar que uma solubilidade muito grande do pigmento poderá ocasionar sua extração completa da película do revestimento, possibilitando empolamento. Quando o pigmento é suficientemente alcalino, ao ser moído em conjunto com uma composição que contenha óleos vegetais secativos, forma sabões. Na presença de água e oxigênio, esses sabões podem sofrer auto-oxidação, fornecendo produtos de degradação solúveis em água e com propriedades inibidoras.como exemplo, pode-se citar o zarcão, Pb 3 O 4 (ou 2PbO.PbO 2 ) na presença de óleo de linhaça. Um pigmento metálico poderá ser usado, desde que satisfaça requisitos como ser obtido de um metal que ocupe uma posição menos nobre do que o ferro na escala de potenciais, de forma a poder funcionar como anodo (p.ex., o alumínio, o magnésio e o zinco); as partículas de pigmento devem ter contato entre si, bem como com o ferro a ser protegido (apenas o zinco satisfaz tal condição, pois é o único pó metálico que pode ser incorporado em um veículo orgânico em concentração suficiente, a fim de que a solução de continuidade do fluxo de elétrons não sofra interrupção). Entre os pigmentos inorgânicos mais conhecidos, estão os citados a seguir. O pó de zinco é usado na forma metálica, como partículas esféricas, variando seu diâmetro de 1 a 10 µm. Para ser eficiente, deve estar presente em altas concentrações na película seca das tintas. Admite-se que tintas com teor de zinco abaixo de 85% em peso na 9

10 película seca não são tão eficientes (exceção para silicato de etila, que funciona bem a partir de 75% de zinco).as tintas de fundo ricas em zinco mais utilizadas nos esquemas de pintura para atmosferas agressivas são à base de resinas epóxi e de silicatos (inorgânicos alcalinos e de etila). O zarcão (Pb 3 O 4 ou 2PbO.PbO 2 ) é um dos pigmentos anticorrosivos mais antigos e eficientes, dentre aqueles utilizados pela indústria de tintas. Trata-se de um pigmento que, na presença de ácidos graxos de óleos vegetais, em especial o óleo de linhaça, confere proteção anticorrosiva ao aço pelo mecanismo de passivação ou inibição anódica. Possui cor laranja e uma massa específica bastante alta (~ 8,1g/cm 3 ).Apesar das suas excelentes propriedades anticorrosivas, o zarcão está sendo abandonado na fabricação de tintas, em função de ser um pigmento tóxico e bastante pernicioso à saúde. O cromato de zinco (4ZnO.K 2 O.4CrO 3.3H 2 O) é um dos pigmentos mais eficientes na proteção anticorrosiva do aço. O mecanismo básico de proteção é o de passivação ou inibição anódica, devido à sua solubilidade limitada em água (1,1g de CrO/L), da qual resulta a liberação do íon cromato (CrO 4 2- ;), que é um excelente inibidor anódico. O tetroxicromato de zinco (4,5ZnO.CrO 3 ) possui solubilidade menor que o anterior e é mais utilizado na fabricação das tintas chamadas wash-primers, que atuam como condicionadoras de aderência em superfícies de aço galvanizado e de alumínio. Os cromatos de zinco possuem uma coloração amarela e, apesar de suas excelentes propriedades anticorrosivas, estão, praticamente, fora de uso na fabricação de tintas por serem materiais extremamente nocivos à saúde humana. O fosfato de zinco (Zn 3 (PO 4 ) 2.2H 2 O) é um pigmento anticorrosivo atóxico relativamente novo na indústria de tintas. O seu desenvolvimento foi substancialmente influenciado pela necessidade de substituição dos pigmentos tóxicos como os cromatos de zinco e o zarcão. O seu mecanismo de proteção anticorrosiva é ode passivação ou inibição anódica. É importante destacar que as empresas de pigmentos esforçaram-se e vêm se esforçando ainda mais no sentido de melhorar a eficiência anticorrosiva do fosfato de zinco. Como resultado, já existem no mercado fosfatos de zinco modificados capazes de proporcionarem às tintas boas propriedades anticorrosivas. O fosfato de zinco é um pó branco que não possui opacidade. Portanto, nas composições das tintas ele sempre estará associado a pigmentos opacificantes, como óxido de ferro vermelho, dióxido de titânio, etc. A cor pode não ser a mais importante propriedade do pigmento, mas sem dúvida é a que mais chama a atenção. Os pigmentos que oferecem as propriedades tintoriais são de várias cores e, para se obter uma determinada cor, quase sempre, são usadas 1nisturas de pigmentos. Além disso, outra propriedade a ser oferecida por um pigmento tintorial é o seu poder de cobertura ou opacidade, o que significa que a película por ele formada, ao ser aplicada sobre uma superfície, mascare-a bem, mesmo sendo a mais fina possível. Outra qualidade do pigmento tintorial é a retenção de cor, de modo a que seja mantida por longo período. Os pigmentos de maior uso são: branco - di óxido de titânio (rutilo e anatase) e óxido de zinco; 10

11 preto- negro de fumo, óxido de ferro preto; amarelo- amarelo Hansa, amarelo de cromo; laranja - cromatos e molibdatos de chumbo, laranja azo; vermelho- óxido de ferro, vermelho toluidina, vermelho cinquásia, vermelho molibdato; violeta- violeta cinquásia; verde- verde de cromo, verde ftalocianina; azul- azul da Prússia, azul ftalocianina; metálico- pó de alumínio, com folheamento (leafing) e sem folheamento (nonleafing). Como descrito anteriormente, as cargas são pigmentos que não conferem cor nem opacidade às tintas, sendo empregadas tanto por motivos técnicos como econômicos. Em sua maioria, são de origem mineral e dentre as mais importantes podem-se destacar: 2.3 PELÍCULAS DE TINTAS A película que se forma sobre a base ou substrato (superfície na qual a tinta foi aplicada) deve ser considerada de grande importância, pois, em razão de suas características, um sistema de pintura anticorrosiva pode ou não apresentar desempenho satisfatório. Chama-se pintura a um conjunto de operações que visam a depositar, sobre uma superfície, metálica ou não, uma película de viscosidade moderada, que tende a endurecer com o tempo ou com a aplicação de meios auxiliares (p. ex., aquecimento).essa película é formada por vários constituintes, que podem ser orgânicos ou inorgânicos Princípios de Formação da Película A formação de uma película depende fundamentalmente de dois fatores- coesão entre os constituintes do revestimento e adesão do revestimento ao substrato - antagônicos, ainda que isso pareça paradoxal. Dessa forma, caso a coesão entre os diversos constituintes seja máxima, a adesão será nula. Assim, para que uma tinta esteja bem formulada, é necessário obter-se grande aderência, sem prejuízo da sua coesão molecular, para resultar em películas resistentes e flexíveis. 11

12 As forças coesivas e adesivas podem apresentar-se, distintamente, como forças mecânicas e forças moleculares. Forças mecânicas Partindo da pressuposição de que as superfícies a serem revestidas não possuam áreas de repelência, o revestimento penetra nas suas irregularidades e endurece, formando um elo que permite uma boa aderência da tinta ao substrato. Forças moleculares Todos os sistemas fechados tendem para uma desordem molecular cada vez maior, isto é, um aumento de entropia. Qualquer processo antagônico requer energia, que pode ser traduzida pelas forças que se desenvolvem entre as moléculas. Tais forças, que têm função definida na formação de película e influenciam o equilíbrio coesão-adesão, são:! eletrostáticas, Van der Waals e London, metálicas e iônicas. Forças eletrostáticas. Todos os metais são cobertos por uma película de óxido de maior ou menor espessura. Essas películas podem variar desde acidorresistentes, aderentes e transparentes nos metais preciosos, passando por películas de óxido de alta resistência à tensão como no alumínio, às películas de óxido solúveis em água como nos metais alcalinos. Portanto, a adesão deve ocorrer entre uma película de revestimento e uma película de óxido, e se pressupõe que se passa através de grupos polares. Na prática, esse mosaico de óxido, que se estende ao longo da superfície dos metais, adsorve gases (ar e vapor d'água). A eficiência com que um revestimento de superfície desloca esses gases adsorvidos está diretamente relacionada a uma formulação bem equilibrada à base de matérias-primas adequadas. Forças de van der Waals e London. A atração ocorre entre as moléculas ao se aproximarem uma das outras. Num revestimento de superfície, com a gradual evaporação do sistema solvente, as moléculas vão se aproximando (o fenômeno é traduzido por aumento gradual de viscosidade) e, quanto mais próximas e ordenadas se acomodarem, tanto maior será a interação entre as mesmas. Forças metálicas e iônicas. Quase não têm importância em revestimentos de superfície Mecanismos de Formação da Película Entende-se como mecanismo de formação da película a forma pela qual um filme úmido de tinta se converte num filme sólido com as propriedades desejadas. A formação da película pode ocorrer por diversos mecanismos filmógenos, alguns dos quais são apresentados a seguir. 12

13 Evaporação de solventes Processos Industriais - Tintas Utilizam-se produtos já polimerizados e solubilizados com auxílio de solventes. Quando a solução é aplicada sobre uma superfície, os solventes se evaporam, deixando sobre a superfície uma película sólida, adesiva e contínua, desde que haja equilíbrio entre as forças adesivas e coesivas. Como veículos típicos desse mecanismo têm-se as resinas acrílica, vinílica, borracha clorada e acetato de celulose, bem como asfalto e alcatrão. As tintas, cujo mecanismo de formação da película é pela simples evaporação de solventes, apresentam algumas vantagens como o fato de serem monocomponentes e apresentarem boa aderência entre demãos (o intervalo máximo para repintura não é crítico). Como desvantagem apresentam fraca resistência a solventes. Oxidação Neste tipo de mecanismo, a formação da película ocorre através da evaporação dos solventes e da reação da resina com o oxigênio do ar, através das duplas ligações existentes nas moléculas dos óleos vegetais normalmente empregados, como os desidratados de linhaça, tungue, soja, oiticica, coco e mamona. Como se observa, neste mecanismo o veículo fixo contém óleos vegetais e, portanto, duplas ligações. O mecanismo de formação de película por oxidação é discutível, havendo várias hipóteses, como:. formação de um peróxido que reagiria com outra dupla ligação de uma molécula próxima, dando início ao processo de polimerização. Assim:.formação de hidroperóxido não-adjacente à dupla ligação,mas sim ao carbono vizinho da dupla ligação, que se acredita tenha sido ativado, assim: 13

14 A fim de explicar como a polimerização se inicia a partir deste ponto, adotou-se a teoria do radical livre. Este radical livre é formado pela decomposição de hidroperóxido, que pode ser da forma que se segue: ROOH! RO' + 'OH Outra molécula de ácido graxo pode ser ativada: RH + RO' ---+ ROH + R' E da mesma forma RH + 'OH! R' + H 2 O Têm-se agora presentes três radicais livres: RO', R' e OH' que podem reagir entre si para formar novos produtos, que podem apresentar os seguintes tipos de moléculas: RO' + RO'! R- O - O R... ligação peróxido RO' + R'! R- O R... ligação éter R' + R'! R- R... ligaçãocarbono-carbono R' + OH'! R- OH... éster hidroxilado. E de fato todos esses produtos de oxidação foram identificados em películas polimerizadas. Como se observa, para que este mecanismo aconteça, há necessidade da presença de duplas ligações no veículo fixo da tinta. Realmente, as resinas que fornecem esse tipo de película são óleos ou derivados de óleos. As mais usuais são: óleos secativos, resinas alquídicas oleomodificadas, ésteres de epóxi e oleofenólicas. Ativação térmica Existem resinas nas quais a polimerização se processa com auxílio de energia de ativação, geralmente térmica. Aplica-se um pré-polímero, dissolvido em solventes apropriados, sobre um substrato, seguido de aquecimento: ocorre polimerização por condensação e formação de película. Resinas desse tipo são fenólicas, epóxi-fenólicas, alquídicas-melaminas, silicones, etc. 14

15 Polimerização à temperatura ambiente condensação As tintas, cujas películas são formadas por este mecanismo, são normalmente fornecidas em dois ou mais componentes, tendo-se a resina e o agente de cura ou endurecedor, que também é uma resina. No momento do uso, os componentes são misturados em proporções adequadas, começando, então, a reagir quimicamente entre si. A cura completa da película, em geral, ocorre dentro de sete a dez dias. As tintas cujas resinas formam a película por este mecanismo são as epoxídicas e as poliuretânicas, sendo os endurecedores mais usuais as poliaminas e poliamidas para as primeiras e os poliisocianatos para as segundas. Hidrólise A formação da película ocorre através da reação da resina da tinta com a umidade do ar. Uma das resinas que formam a película por este mecanismo é a de silicato de etila, amplamente empregada na fabricação de tintas de fundo ricas em zinco. Existem ainda certas resinas uretânicas, utilizadas na fabricação de tintas de poliuretano monocomponente, que reagem com a umidade do ar para formar a película. Coalescência Nesse caso, as partículas de resina, geralmente de forma esférica, ficam dispersas no solvente (na realidade dispersante). Com a evaporação desse, as partículas aglomeram-se, vindo a formar películas coesas e, geralmente, bastante plásticas. As resinas mais importantes dessa classe são a emulsão aquosa de acetato de polivinila (PVA) e as emulsões acrílicas. Solvente como fator de formação da película Os mais importantes revestimentos dessa classe são os poliésteres. Esses são polímeros de condensação entre um ácido polibásico e um glicol. O éster assim formado pode ser entrecruzado por um solvente não-saturado como o monômero estireno. O entrecruzamento processa-se pelo mecanismo do radical livre, usando peróxidos orgânicos e naftenato de cobaito como iniciadores. Fusão térmica ou com aquecimento Este tipo de formação de película ocorre com as resinas empregadas na fabricação das tintas em pó. As resinas mais empregadas atualmente são epóxi, poliéster e epóxipoliéster (híbrido). As tintas em pó são aplicadas por meio de pistolas eletrostáticas. As partículas de tinta, carregadas negativamente, são atraídas para a peça metálica. Após ser totalmente recoberta, a peça é levada para uma estufa a aproximadamente 230 C, dentro da qual ocorre a fusão do pó e a conseqüente formação da película. Em geral obtêm-se películas com excelentes propriedades mecânicas, anticorrosivas e estéticas. 15

16 2.4 MECANISMOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO Os mecanismos de proteção anticorrosiva, conferidos por uma tinta ou sistema de pintura, são definidos tomando-se o aço como substrato de referência. Nesse sentido, existem basicamente três mecanismos de proteção: barreira, inibição (passivação anódica) e eletroquímico (proteção catódica) Barreira Colocação, entre o substrato e o meio corrosivo, de uma película, a mais impermeável possível, introduzindo-se no sistema substrato-meio corrosivo uma altíssima resistência, que abaixe a corrente de corrosão a níveis desprezíveis. Sabe-se, porém, como exemplificado na Tabela 24.1, que todas as películas são parcialmente permeáveis. Desse modo, com o tempo, o eletrólito alcança a base, e o processo corrosivo tem início. Neste tipo de mecanismo, a eficiência da proteção depende da espessura do revestimento e da resistência das tintas ao meio corrosivo Inibição - Passivação Anódica. Neste tipo de mecanismo, as tintas de fundo contêm determinados pigmentos inibidores que dão origem à formação de uma camada passiva sobre a superfície do metal, impedindo a sua passagem para a forma iônica, isto é, que sofra corrosão. Os pigmentos mais comuns são o zarcão, os cromatos de zinco e os fosfatos de zinco. A passivação conferida pelo cromato de zinco é atribuída à sua solubilidade, limitada em água, na qual ocorre a liberação de íon cromato (CrO 4 2- ) que é excelente inibidor anódico. A passivação conferida pelo zarcão deve-se às suas características básicas ou alcalinas. Na reação com os óleos vegetais (p.ex., óleo de linhaça) ocorre a formação de sabões metálicos que, na presença de água e oxigênio que podem penetrar pela película de tinta, liberam inibidores de corrosão como, por exemplo, o azelato de chumbo Eletroquímico - Proteção Catódica Sabe-se que, para proteger catodicamente um metal, a ele deve-se ligar um outro que lhe seja anódico, sendo o circuito completado pela presença do eletrólito. Como, industrialmente, o metal que mais se procura proteger é o ferro (aço), pode-se supor que tintas formuladas com altos teores de zinco, alumínio ou magnésio confiram proteção 16

17 catódica ao aço. Na prática, entretanto, apenas o zinco se mostra eficaz, quando disperso em resina, geralmente epóxi, ou em silicatos inorgânicos ou orgânicos. As tintas ricas em zinco são assim chamadas devido aos elevados teores desse metal nas películas secas das mesmas.um alto teor de zinco metálico na película seca possibilita a continuidade elétrica entre as partículas de zinco e o aço, bem como proporciona a proteção desejada, pois quanto maior o teor de zinco melhor a proteção anticorrosiva. Por outro lado, se a quantidade de zinco for excessiva, a tinta pode não ter a coesão adequada. Os valores mais adequados se situam entre 80-93% em peso. As tintas ricas em zinco além da proteção por barreira conferem também a proteção catódica. Admite-se, ainda, a formação de sais básicos de zinco, pouco solúveis, como carbonato de zinco, que tendem a bloquear os poros do revestimento. 2.5 CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS FIXOS OU NÃO-VOLÁTEIS CONSTITUINTES DAS TINTAS Como já vimos, o veículo fixo é um dos principais constituintes das tintas, já que é o responsável pela formação da película e, portanto, pela maioria das propriedades físicoquímicas da mesma. Como ele é formado por um ou mais tipos de resinas, as propriedades finais da película dependem basicamente do tipo de resina empregada na formulação da tinta. A seguir são apresentadas, em função do mecanismo de formação da película, as características das principais resinas empregadas na fabricação de tintas Resinas que Formam a Película por Evaporação de Solventes Vinílicas Do ponto de vista químico, as resinas vinílicas são aquelas que contêm na sua estrutura o grupamento vinil (H 2 C=CH 2 ). No campo da proteção anticorrosiva, as resinas vinílicas de maior interesse são os copolímeros obtidos a partir dos monômeros cloreto e acetato de vinila. As tintas vinílicas fabricadas com esses copolímeros destacam-se por sua elevada resistência química a ácidos, álcalis e sais. Em atmosferas agressivas (marinha e industrial) essas tintas têm-se constituído num dos principais revestimentos anticorrosivos. Como desvantagem, elas apresentam baixa resistência térmica. Não é recomendável aplicálas em estruturas que ficarão sujeitas a temperaturas superiores a 70 C, sob risco de se ter a degradação da resina com a liberação de ácido clorídrico. Quando expostas ao exterior apresentam tendência ao gizamento (chalking). No grupo das resinas vinílicas pode-se destacar ainda a resina de polivinilbutiral, que é empregada na fabricação das chamadas tintas wash-primers. Essas tintas têm a função de promover a aderência de sistemas de pintura sobre superfícies de aço galvanizado e de alumínio. Elas são normalmente fornecidas em dois componentes (A e B): o componente A contém a resina polivinilbutiral, tetroxicromato de zinco e álcoois e o componente B, uma solução alcoólica com cerca de 3,5% de ácido fosfórico. Esses dois componentes são misturados, por ocasião da aplicação, em proporções indicadas pelo fabricante. O mecanismo de aderência dessa tinta, sobre os substratos de aço galvanizado, envolve a reação entre o ácido fosfórico, o tetroxicromato de zinco e o zinco da superfície 17

18 metálica. Algumas hipóteses propostas para explicar a função de cada um dos componentes do wash-primer quando aplicado sobre aço são: reação do ácido fosfórico com a superfície metálica; formação de película de fosfato à semelhança dos processos convencionais de fosfatização; uma película sobreposta de polivinilbutiral que protege e age como adesivo das películas inorgânicas formadas, servindo ainda de base para aplicação das demãos subseqüentes. Dentre as resinas vinílicas amplamente empregadas pelas indústrias de tintas, porém de pouca importância no campo da proteção anticorrosiva, estão aquelas à base de acetato de polivinila, PVA, empregadas na fabricação de tintas para a construção civil com finalidades decorativas. Acrílicas São resinas obtidas a partir dos ácidos acrílico e metacrílico, através de esterificação. São resinas versáteis, podendo ter elevada elasticidade, ou então certos tipos podem ser tão rígidos que admitem usinagem. Essas resinas são desenvolvidas em dois grupos: as termoestáveis (termorrígidas), que curam com auxílio de energia térmica; as termoplásticas, que formam a película por evaporação de solventes. Podem também apresentar mecanismo filmógeno por coalescência. Sua principal característica é a excelente retenção de cor, não amarelando quando exposta às intempéries. Os tipos termoplásticos não resistem obviamente a solventes, em função do mecanismo de formação da película. As resinas acrílicas, devido a sua grande resistência à decomposição pelos raios ultravioleta, bem como resistência a óleos e graxas, quando incorporadas em formulações com outras resinas, conferem ao conjunto todas essas propriedades.tintas acrílicas e epóxi, solúveis em água vêm sendo empregadas quando existe problema de poluição ambiental, como na pintura em ambientes confinados ou com baixa ventilação. Essas tintas, chamadas tintas de emulsão aquosa, usam água como uma das fases. Com a evaporação da água, ocorre a coalescência e conseqüente interligação das partículas dos constituintes das tintas e formação de película contínua, uniforme e protetora. Foram desenvolvidas, também, tintas de emulsão aquosa de poli (acetato de vinila) (PVA), de estirenobutadieno, de ésteres acrílicos e de epóxi. Na formulação das tintas de fundo acrílicas solúveis em água, é importante a adição de pigmentos inibidores para evitar o flashrust, isto é, a corrosão superficial do aço devida à presença de água. Na realidade essas tintas de emulsão aquosa deveriam ser chamadas de tintas de dispersão aquosa, pois não se tem realmente uma emulsão, e sim uma dispersão. As tintas acrílicas solúveis em água também são usadas com bom desempenho na pintura 18

19 de concreto, pois apresentam aderência sobre substrato alcalino, como é o caso de concreto, e não são saponificáveis. Apresentam ainda a propriedade de permitir a passagem de vapor d' água, mas não de água no estado líquido, possibilitando a saída de umidade interna do concreto sem que haja empolamento da película de tinta. Borracha clorada A borracha clorada é uma resina obtida por cloração da borracha natural Apresenta um teor de cloro de cerca de 67% e é obtida em pó granular branco: A borracha clorada é solúvel em hidrocarbonetos aromáticos, ésteres, cetonas e solventes clorados. Como é dotada de alta força de coesão entre as moléculas, há necessidade da incorporação de um plastificante compatível a fim de melhorar a adesão da película. Sob a ação da radiação UV, ela possui a natural tendência de se decompor, com liberação de ácido clorídrico, HCI. Assim sendo, estabilizadores como epicloridrina e óxido de zinco são adicionados às tintas. O contato com superfícies ferrosas e de estanho acelera a decomposição. Outro fator que provoca a decomposição é a temperatura. Dessa maneira, uma película de borracha clorada, exposta a temperaturas elevadas, começa a se decompor liberando HCI que pode, inclusive, atacar a chapa de aço sobre a qual a película está aplicada. Na prática, não se recomenda a utilização de tintas de borracha clorada para superfícies com temperatura acima de 65 C. Vários casos de falhas prematura sem sistemas de pintura à base de borracha clorada já foram detectados, havendo formação de ácido clorídrico proveniente da decomposição da resina. Hoje em dia, é prática comum não aplicar essas tintas diretamente sobre superfícies ferros as, e sim sobre uma tinta de fundo epóxi, a fim de se evitar o contato direto da borracha clorada com o aço. As tintas de borracha clorada têm sido utilizadas em vários segmentos industriais e a elas são creditadas propriedades importantes, tais como: boa resistência a produtos químicos; boa resistência à umidade; baixa permeabilidade ao vapor d' água; não são inflamáveis (película seca). A película é extremamente impermeável, sendo aconselhado o seu uso para revestimentos de equipamentos que trabalhem em imersão constante, mesmo em água salgada. É também resistente às soluções de ácidos e bases, assim como aos óleos minerais.os óleos animais e vegetais, entretanto, amolecem a película. As tintas de borracha clorada são utilizadas em atmosferas industriais, revestimento de concreto, demarcação de tráfego e revestimento de piscinas. 19

20 Os plastificantes devem ser insaponificáveis. As parafinas cloradas são as mais empregadas para essa finalidade. A combinação de borracha clorada com resinas alquídicas melhora a aderência da tinta, as características de aplicação e a resistência aos raios ultravioleta. Entretanto, reduz a resistência química da película Resinas que Formam a Película por Oxidação Óleos vegetais Os óleos vegetais têm se destacado ao longo de toda a história da indústria de tintas. Nas chamadas tintas a óleo são empregados como veículo fixo único na formulação de tintas. Entretanto, devido a sua secagem lenta e tendência ao amarelecimento da película, essas tintas estão sendo cada vez menos empregadas. A combinação de óleos vegetais com resinas sintéticas resulta em veículos fixos com melhores propriedades para a fabricação de tintas para os diversos setores da indústria. As tintas a óleo, apesar dos inconvenientes citados, são produtos que conferem uma boa proteção anticorrosiva ao aço em atmosferas não muito agressivas, pois a sua resistência química não é elevada. Nesse sentido, cabe ressaltar a importância das tintas à base de zarcão e óleo de linhaça, que são produtos amplamente conhecidos em termos de eficiência anticorrosiva para superfícies ferrosas. Os óleos de maior uso na indústria de tintas são o óleo de linhaça, óleo de tungue, óleo de soja, óleo de oiticica, óleo de coco e óleo de mamona. Eles podem ser classificados em secativos, semi-secativos e não-secativos, de acordo com o grau de insaturação (presença de duplas ligações, -C=C-) que pode ser avaliado pelo índice de iodo. Resinas alquídicas modificadas com óleos vegetais As resinas alquídicas são poliésteres resultantes da reação entre álcoois poliídricos (glicerol, pentaeritritol) com poliácidos ou seus anidridos (anidrido ftálico) modificados com ácidos graxos livres ou contidos em óleos vegetais. Atualmente, esses últimos são os mais utilizados como fonte de ácidos graxos. As resinas alquídicas podem ser classificadas com base nos seguintes parâmetros:.secatividade - secativas e não-secativas, sendo definidas pelo tipo de óleo empregado;.teor ou comprimento em óleo - nesse caso, elas podem ser curta, média curta, média, média longa, longa e muito longa, conforme teores mostrados a seguir: 20

21 As tintas com resinas alquídicas curtas em óleo possuem secatividade mais rápida. Quanto maior o teor em óleo na resina, mais lenta será a secagem da tinta e tanto menor será a qualidade do produto em termos de resistência a agentes químicos. As tintas alquídicas, também conhecidas no mercado como tintas sintéticas, apesar de possuírem resistência química superior à das tintas a óleo, também são passíveis de serem saponificadas. Não são indicadas para atmosferas muito agressivas quimicamente. Entretanto, em atmosferas rural, urbana, industrial leve, etc., são produtos que apresentam bom desempenho, além de possuírem custo inferior ao das outras tintas anticorrosivas, e de serem de fácil aplicação. São muito utilizadas em manutenção industrial, construção civil, indústria mecânica pesada e pintura doméstica. Resinas fenólicas modificadas com óleos vegetais São as resinas obtidas da reação de condensação de um fenol com um aldeído, como, por exemplo: As resinas fenólicas, modificadas com óleos vegetais, são resultantes da reação entre uma resina fenólica propriamente dita e óleos vegetais como linhaça, tungue e oiticica. As tintas formuladas com esse tipo de resina apresentam resistência química, térmica e a água, superior à das tintas alquídicas. Atualmente, essas resinas são empregadas na fabricação de tintas pigmentadas com alumínio, obtendo-se as chamadas tintas de alumínio fenólicas. Não se produzem tintas de cores claras com essa resina pelo fato de amarelecerem rapidamente ao exterior, principalmente devido à alta reatividade do óleo de tungue. 21

22 2.5.3 Resinas que Formam a Película por Polimerização à Temperatura Ambiente Resinas epoxídicas ou epóxi As resinas epóxi ou epoxídicas são, sem dúvida alguma, dos mais importantes veículos com que se conta atualmente para um efetivo combate aos problemas de corrosão. Essa importância é derivada de suas boas propriedades de aderência e de resistência química. Além disso, apresentam alta resistência à abrasão e ao impacto. As resinas epóxi são polímeros obtidos por condensação e podem ser preparadas com estrutura e pesos moleculares predeterminados, obtendo-se resinas sólidas (pesos moleculares acima de 900) e líquidas (pesos moleculares da ordem de 380).Elas possuem o característico grupamento epoxídico: As matérias-primas ou monômeros normalmente usados são a epicloridrina e o difenilolpropano (ou bisfenol-a): Os revestimentos à base de resina epóxi podem apresentar-se de várias formas, como visto a seguir. Sistemas de estufa. Nesses sistemas, a formação de polímero entrecruzado é induzida por calor. Em geral, as resinas co-reagentes (fenólicas, amínicas, alquídicas, etc.) possuem oxidrilas que reagem com o grupamento terminal epóxi, dando lugar à formação de ligações cuja estabilidade química é conhecida. Entre esses sistemas, podem-se destacar: sistema de três componentes- é uma composição de resinas epóxi, alquídica e melamina-formaldeído numa proporção aproximada de 1:2:1, respectivamente. Além de excelente adesão, essas composições têm excelente resistência a água, álcalis e detergentes; epóxi/uréia-formaldeído e epóxi/melamina-formaldeído esses sistemas são apresentados de uma forma geral na proporção de 70:30 - resina epóxi/resinas amínicas. Esses sistemas, de custo muito alto, apresentam excelente resistência 22

23 química, flexibilidade e adesão, sendo usados em primers para aparelhos eletrodomésticos, onde o máximo de qualidade é necessário;.epóxi/fenólica - também são apresentados de uma forma geral numa proporção de 70:30 - resina epóxi/resina fenólica, e com este sistema alcança-se o máximo em resistência química. (A única desvantagem é que com eles não se podem fazer revestimentos de cor clara, devido à resina fenólica ser escura). Sistemas de dois componentes. Nesses sistemas, a formação do polímero entrecruzado é devida à reação entre a resina epóxi e um agente endurecedor ou agente de cura que também é uma resina. A reação pode-se dar à temperatura ambiente e os endurecedores mais empregados são as poliaminas e as poliamidas. São as chamadas tintas a dois componentes, nas quais a resina e o endurecedor ou agente de cura são misturados pouco antes da aplicação. Depois da mistura, a tinta tem um tempo durante o qual a sua aplicação pode ser feita e, após esse tempo, a tinta endurece, não mais permitindo sua utilização. Esse tempo é chamado de pot-life da tinta. As tintas epoxídicas curadas com aminas ou poliaminas (aduto epóxi-amina alifática) são, em geral, produtos que apresentam melhor resistência a substâncias químicas (álcalis, ácidos, solventes) do que aquelas curadas com poliamidas. Já as tintas epoxídicas curadas com poliamidas apresentam melhor resistência a água e ambientes úmidos do que aquelas curadas com poliaminas, além de serem mais flexíveis. As tintas epoxídicas curadas com poliisocianatos são produtos de elevada resistência química. Uma das tintas indicadas como condicionadora de aderência de sistemas de pintura em superfícies de aço galvanizado é formada pelo sistema de resina epóxi e poliisocianato alifático. Como características gerais, as tintas epoxídicas de dois ou mais componentes apresentam excelentes propriedades mecânicas, como dureza, resistência à abrasão e ao impacto. Podem ser empregadas como tintas de fundo, intermediária e de acabamento quando se deseja alta resistência à corrosão em meios agressivos. Vale, entretanto, destacar que as tintas epoxídicas, quando expostas ao intemperismo natural (ao exterior), apresentam fraca resistência aos raios ultravioleta, presentes no espectro solar, e, como conseqüência, perdem brilho e cor muito rapidamente. Além disso, apresentam a formação de gizamento (chalking), fenômeno que corresponde a uma degradação superficial da resina pelos raios ultravioleta, fazendo com que o pigmento fique solto na superfície. Em princípio, o gizamento altera basicamente as propriedades estéticas da película. Limpandose a superfície empoada (pó esbranquiçado), nota-se que o sistema retém a sua cor natural e não se observam falhas na película do revestimento. Entretanto, tem sido observado em certas regiões, onde chove muito, que a redução de espessura da película, devido a este fenômeno, é bastante considerável e, portanto, podendo reduzir a proteção anticorrosiva. A adição de resina acrílica nas formulações aumenta a resistência ao empoamento. Quando necessário maior resistência aos raios ultravioleta são indicadas as tintas de poliuretano alifático. As resinas epóxi apresentam ainda um campo de aplicação acentuado na fabricação de tintas de fundo ricas em zinco, para sistemas de pintura de alto desempenho em atmosferas de alta agressividade. O teor de zinco metálico na película seca dessas tintas é superior a 88%. 23

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