COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE DE CAMPINAS E REGIÃO LTDA.

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1 NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Valores expressos em reais R$) 1. Contexto operacional A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 21 de maio de 1993, filiada à Cooperativa Central de Economia e Crédito Mútuo das Unicreds do Estado de São Paulo Unicred Central SP e componente do Sistema Unicred. A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS possui Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: Indaiatuba, Valinhos, Capivari, Sumaré, Amparo, Uniodonto, Itapetininga, Tatuí e Itapeva. A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71, a Lei Complementar 130/2009, normas e instruções do Banco Central do Brasil BACEN, tendo sido aprovadas e formalizadas em ata pelo Conselho de Administração. Página 1 de 16

2 3. Principais práticas contábeis As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis estão definidas a seguir: a) Disponibilidades e Relações Interfinanceiras As disponibilidades e as relações interfinanceiras são avaliadas pelo custo ou valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas. Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez. b) Operações de Crédito As operações de crédito com cláusula de atualização monetária pós-fixada estão registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados estão registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar. A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução do CMN, que determina a classificação das operações por nível de risco. c) Outros Créditos Os valores do grupo Outros Créditos se referem à importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente. d) Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas Correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros. e) Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição. f) Imobilizado de Uso e Diferido Correspondente aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade. São demonstrados pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada. Página 2 de 16

3 A depreciação e a amortização são calculadas pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na nota explicativa de número 09. g) Ativos e Passivos Contingentes Provisão para Riscos Fiscais Os ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa, e os passivos contingentes avaliados como perdas remotas não são provisionados e/ou divulgados. h) Demais Ativos e Passivos Circulantes e Não Circulantes Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. i) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade. Página 3 de 16

4 j) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. k) Alteração da legislação societária brasileira Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº /07 que entrou em vigor a partir do exercício de Essa Lei teve, principalmente, o objetivo de atualizar a lei societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Neste contexto, as seguintes atualizações normativas expedidas pelo CMN em 2008 foram consideradas na elaboração das demonstrações: a) demonstração do fluxo de caixa; em 2008 sem exigência da comparabilidade; b) divisão do ativo permanente em: investimentos, imobilizado, diferido e intangível, com mudanças nos critérios de registro e reconhecimento; c) mudanças relativas aos critérios de avaliação do ativo e do passivo; d) extinção da Reserva de Reavaliação; e) revisão dos conceitos de constituição da Reserva de Capital, Reserva de Lucros e Sobras/Perdas Acumuladas. 4. Títulos e Valores Mobiliários Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos e Demais Profissionais de Nível Superior da Área da Saúde de Campinas e Região Ltda. UNICRED CAMPINAS estavam assim compostas: Cotas em Fundos de Investimentos Bradesco Cotas em Fundos de Investimentos Banco do Brasil Plano Ourocap BB Total Relações Interfinanceiras Referem-se a depósitos efetuados na centralização financeira da Cooperativa Central de Crédito, conforme determinado no artigo 37º da Resolução CMN nº 3.859: Página 4 de 16

5 Relações Interfinanceiras Centralização Financeira Unicred Central SP Total Operações de Crédito a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº de 21/12/1999: I Distribuição das Operações segregadas por tipo de cliente: Pessoa Física Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Adiantamentos a Dep Cheque Especial Pessoa Jurídica Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Adiantamentos a Dep Cheque Especial Sub Total (-) Provisões Total As atividades econômicas das operações realizadas por pessoas jurídicas são caracterizadas por empresários e/ou entidades sem fins lucrativos de acordo com o previsto em estatuto social. Página 5 de 16

6 II Distribuição por faixa de vencimento e nível de risco (normal e vencido): Nível / Percentual de Risco / Situação Empréstimos Títulos Descontados e Financiamentos 31/12/2012 Cheque Especial e Adiantamento Depositantes 31/12/2012 Total em 31/12/2012 Provisões 31/12/2012 Total em 31/12/2011 Provisões 31/12/2011 A 0,50% Normal ( ) ( ) B 1% Normal ( ) ( ) B 1% Vencidas (11.263) (4.183) C 3% Normal ( ) ( ) C 3% Vencidas (96.602) (23.560) D 10% Normal ( ) ( ) D 10% Vencidas (9.160) (33.970) E 30% Normal ( ) ( ) E 30% Vencidas ( ) (77.270) F 50% Normal ( ) ( ) F 50% Vencidas ( ) (88.119) G 70% Normal (33.429) (48.355) G 70% Vencidas ( ) - - H 100% Normal (78.074) (71.166) H 100% Vencidas ( ) ( ) Total Normal ( ) ( ) Total Vencido ( ) ( ) Total Geral ( ) ( ) Provisões ( ) ( ) Total Líquido b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento operações vincendas (dias): Página 6 de 16

7 Adiantamento a Depositante Cheque Especial Inadimplentes > Inadimplentes até Vincendos até Vincendos 31 a Vincendos 61 a Vincendos 91 a Vincendos 121 a Vincendos 151 a Vincendos 181 a Vincendos 211 a Vincendos 241 a Vincendos 271 a Vincendos 301 a Vincendos 331 a Vincendos 361 a Vincendos 541 a Vincendos 721 a Vincendos 901 a Vincendos 1081 a Vincendos 1261 a Vincendos acima de Sub Total (-) Rendas Apropriar ( ) ( ) Sub Total (-) Provisões ( ) ( ) Total c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito. Saldo Inicial ( ) ( ) Constituições/Reversões no exercício ( ) ( ) Total ( ) ( ) d) Concentração dos Principais Devedores Descrição 31/12/2012 % Carteira Total 31/12/2011 % Carteira Total Maior Devedor ,48% ,30% 10 Maiores Devedores ,61% ,84% 50 Maiores Devedores ,03% ,18% Página 7 de 16

8 e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados: Saldo Inicial - Janeiro 2012/ Valor das Operações Transferidas/Recuperadas no período Total Outros Créditos Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado: Adiantamento e Antecipações Salariais Adiantamento para Pagamento Nossa Conta Adiantamento para Imobilização Cheques a Receber em Trânsito (1) Títulos e Créditos a Receber (2) Depósito Aluguel Sede Devedores Diversos (3) Total (1) (2) (3) Cheques bloqueados de transações de cooperados os quais não foram processados no dia mesmo dia útil da contabilização. Valor a receber de negociação referente à venda de terreno recebido como dação de pagamento, o qual está sendo amortizado mensalmente. Devedores Diversos referem se à valores de cobrança pagas em duplicidade e títulos não identificados além de contestação de pagamento de cartão de crédito. 8. Outros Créditos Depósitos Judiciais Depósitos Judiciais Total Página 8 de 16

9 Depósitos judiciais referentes a questões do PIS e COFINS as quais estão sendo discutidas judicialmente, os mesmos estão sendo atualizados mensalmente pela taxa SELIC. 9. Outros Valores e Bens Em Outros Valores e Bens estão registrados os valores referentes a aplicações de recursos, não estando sujeitos à depreciação e despesas antecipadas cujos benefícios ocorrerão em exercícios futuros. Imóveis (1) Despesas a Apropriar Despesas com seguros a apropriar Aluguéis (2) Outras Despesas Antecipadas Aparelho Claro Total (1) (2) Imóvel recebido como dação de pagamento, o qual está em processo judicial para liberação do bem. Pagamento de aluguel antecipado junto a Uniodonto e Unimed para instalação de PAC. 10. Investimentos O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pela Unicred Central SP, conforme demonstrado: UNICRED CENTRAL SP TOTAL Imobilizado de Uso Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear, com base nas taxas abaixo: Página 9 de 16

10 Descrição Taxa de Depreciação 31/12/ /12/2011 Imobilizações em Curso 0% Instalações 10% Móveis e Equipamentos 10% Sistema de Processamento de Dados Equipamentos 20% Sistema de Processamento de Dados Programas 20% Sistemas de Comunicação 10% Sistemas de Segurança 10% Sistema de Transportes 20% TOTAL (-) Depreciação Acumulada ( ) ( ) TOTAL Diferido Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, menos amortização acumulada. As amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Taxa de Amortização 31/12/ /12/20 11 Benfeitorias 10% Instalação e Adaptação / Outros gastos diferidos 10% TOTAL (-) Amortização Acumulada ( ) ( ) TOTAL Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem os encargos financeiros contratados. Página 10 de 16

11 Descrição 31/12/2012 % Carteira % Carteira 31/12/2011 Total Total Maior Depositante ,08% ,05% 10 Maiores Depositantes ,09% ,50% 50 Maiores Depositantes ,83% ,73% a) Composição das operações segregadas por tipo de depósito e clientes Pessoa Física Depósito à Vista Depósito a Prazo Pessoa Jurídica Depósito à Vista Depósito a Prazo Total Os depósitos, até o limite de R$ ,00, por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor de Depósitos (FGD), o qual é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas filiadas a Unicred Central SP que aderiram ao respectivo fundo. 14. Obrigações Sociais e Estatutárias FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES - Atos com Não Associados Cotas de Capital a Pagar Total O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperativos e 5% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do Banco Central do Brasil, denominado COSIF. Página 11 de 16

12 15. Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias Impostos e Contr. a Recolher s/serviços de Terceiros Impostos e Contribuições sobre Salários (1) Impostos e Contribuições a Recolher (2) Impostos e Contribuições a Recolher s/ Lucro Total (1) Referem se a Impostos apurados na folha de pagamento da data-base dezembro de 2012 e sobre o 13 salário os quais são pagos em janeiro de (2) Imposto de renda e IOF sobre aplicações financeiras referentes ao 3 decêndio de dezembro de Outras Obrigações - Diversas Provisão para Despesa com Pessoal Credores Diversos (1) Total (1) Refere-se a valores de fornecedores a pagar, valores de cheques administrativos de cooperados não compensados, e movimentação bancária em processo de regularização. 17. Outras Obrigações Diversas - Provisões para Riscos Tributários Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a Cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: Processo Judicial PIS e COFINS Total A Secretaria da Receita Federal vem manifestando que determinadas receitas financeiras obtidas pelas cooperativas de crédito, se caracterizam como atos não Página 12 de 16

13 cooperativos e, assim, exigindo a apuração e os recolhimentos dos correspondentes tributos e contribuições, materializados nos autos de infração. A Cooperativa questiona administrativamente e judicialmente os autos emitidos entre 2000 e 2006 questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperativos na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de 2000 a Também, para garantir o andamento dos processos, efetuou depósitos judiciais classificados em outros créditos, nos montantes de R$ , demonstrado na nota nº 8. Os autos estão assim resumidos: COFINS - Lei - n 9718/98 Favorável Unicred Campinas X INSS Previdenciária sobre Cédula de Presença Possível PIS/COFINS - Ato Cooperativa Possível Unicred Regional Sul X União Federal PIS/COFINS - Ato Cooperativa Possível COFINS Favorável PIS Favorável CSLL Favorável COFINS Favorável COFINS Favorável IRPJ - Juros ao capital Favorável IRPJ - Aplicação Financeira Possível Página 13 de 16

14 18. Instrumentos Financeiros A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR DA ÁREA DA SAÚDE DE CAMPINAS E REGIÃO LTDA. opera com aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. 19. Patrimônio Líquido a) Capital Social O Capital Social é representado por cotas no valor nominal de R$ 1,00 cada. Capital Número de Associados b) Destinações Legais A Reserva Legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos, quando positivo são destinados ao FATES, não podendo ser objeto de rateio entre os cooperados. Quando negativo deve ser levado a Reserva Legal e se insuficiente sua cobertura, será rateado entre os associados. Conforme previsto no Estatuto Social, as sobras do exercício, deduzidas das parcelas destinadas a reserva legal e ao FATES, serão restituídas aos cooperados na proporção de suas operações, salvo deliberação contrária da Assembléia Geral Ordinária. Página 14 de 16

15 20. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da Cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. a) Montante das operações ativas e passivas do exercício de 2012: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ ,9% MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ ,84% Página 15 de 16

16 21. Cobertura de Seguros Em 31 de dezembro de 2012, os seguros contratados são considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais sinistros relacionados à garantia de valores e veículos de propriedade da cooperativa. Campinas SP, 31 de dezembro de PEDRO ANTUNES NEGRÃO DIRETOR PRESIDENTE FREDERICO KOLAR DE MARCO DIRETOR FINANCEIRO EDMIR DEBERALDINI DIRETOR ADMINISTRATIVO NILSO CANDIDO DE CARVALHO CONTADOR CRC n.º 1SP146712/O-8 Página 16 de 16