Centro universitário UniFMU Curso de Educação Física FORÇA NÃO AFETA O SUBSEQUENTE DESEMPENHO DE POTÊNCIA RODRIGO VITASOVIC GOMES N , 1414C

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Centro universitário UniFMU Curso de Educação Física FORÇA NÃO AFETA O SUBSEQUENTE DESEMPENHO DE POTÊNCIA RODRIGO VITASOVIC GOMES N 35 2003, 1414C"

Transcrição

1 Centro universitário UniFMU Curso de Educação Física SUPLEMENTAÇÃO DE CARBOIDRATO ASSOCIADA AO EXERCÍCIO DE FORÇA NÃO AFETA O SUBSEQUENTE DESEMPENHO DE POTÊNCIA AERÓBIA RODRIGO VITASOVIC GOMES N , 1414C TCC SANDRA MAHECHA MATSUDO VALERIA DOS SANTOS DE ALMEIDA MARCELO SALDANHA AOKI São Paulo

2 Dedicatória Este trabalho é dedicado aos meus pais e irmãos, pelo amor, apoio e compreensão. Além disso, gostaria de dedicar este manuscrito aos meus Guias Espirituais supervisionados por Jesus Cristo, de quem recebo a habilidade, a força e o estímulo para realizar a tarefa de redigir um trabalho como este. 2

3 Agradecimentos Desejo expressar meus agradecimentos especiais ao professor, Prof. Mestre Doutorando Marcelo Saldanha Aoki por seu apoio na realização deste manuscrito, o qual contribuiu de forma significativa na elaboração e execução dos testes e do trabalho, além de auxiliar e engrandecer minha futura vida profissional; As senhoritas Sandra Mahecha Matsudo e Valéria Dos Santos De Almeida por seu auxilio na revisão ao longo da execução do trabalho e do manuscrito final. 3

4 RESUMO Objetivo: inicialmente foi verificar se o exercício de força altera o subseqüente desempenho no teste de 12 minutos (Teste de Cooper), além disto, foi de interesse do mesmo avaliar se a suplementação de carboidrato exerce efeito ergogênico durante o exercício concorrente. Método: foram selecionadas 10 jovens mulheres estudantes de educação física, fisicamente ativas que realizassem no mínimo três sessões de treinamento por semana. As participantes foram submetidas a um exercício prévio de repetição máxima no leg-press 45 de inclinação (3 séries a 60% de 1-RM e 3 séries a 90% de 1-RM, com intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos), seguido imediatamente do teste de 12 minutos, em dois dias distintos, recebendo solução placebo ou solução de carboidrato (60g.1L -1 ). O exercício de força realizado previamente não foi capaz de alterar a potência aeróbica, aferida pela distância percorrida e o Vo 2max atingindo no Teste de Cooper. Resultado: A suplementação de carboidrato não alterou o desempenho no Teste de Cooper (teste inicial sem a execução prévia do exercício de força: 1998 ± 129,7m e Vo 2max, 33,2 ± 2 ml.kg -1.min -1 ; experimento com administração de placebo: 1885 ± 212,9m e Vo 2max 30,7 ± 4,7 ml.kg -1.min -1 ; experimento com administração de carboidrato: 1904 ± 157,3m e Vo 2max 30,9 ± 3,9 ml.kg -1.min -1 ), indicando que a disponibilidade de carboidrato como substrato energético parece não ser determinante nesta situação. Outras variáveis, como o nível de condicionamento-adaptação ao treinamento concorrente e o padrão de recrutamento de fibras parecem ser fatores mais relevantes. Conclusão: Ainda são necessários estudos adicionais para acessar o papel da suplementação de carboidrato durante o exercício concorrente. Outros modelos experimentais com protocolos de exercício de força com maior volume ou manipulações dietéticas com restrição de carboidrato e/ou jejum, que reconhecidamente causam drástica redução no conteúdo de glicogênio, precisam ser testados. 4

5 Sumário I. Introdução Definição do problema Justificativa Objetivo... 3 II. Revisão da literatura Função da suplementação de carboidrato Gasto energético Carboidrato e atividade física Treinamento simultâneo... 8 III. Métodos Amostra Procedimentos Protocolo de teste Protocolo de experimento Protocolo de suplementação Determinação da glicemia Analise estatística V. Resultados V. Discussão VI. Conclusão VII. Referencia Bibliográfica...\20 5

6 I - Introdução: 1.1 Definição do problema: A evolução experimentada nas ultimas décadas, nas áreas de pesquisas relacionadas à nutrição e performance tem trazido contribuições significativas para o desporto de alto rendimento. Como conseqüência, os métodos de diagnostico da performance vem percorrendo caminhos semelhantes neste processo evolutivo. No que se refere ao aspecto nutricional, as pesquisas tem sido direcionadas, de maneira geral, a buscar as relações entre manipulações de nutrientes básicos na dieta e o aumento da performance. Partindo deste pressuposto, surgiu o conceito de se submeter o atleta a uma sobrecarga de carboidratos antes da competição, no intuito de retardar a fadiga, apesar da dieta de supercompensação aumentar, com sucesso, o conteúdo muscular de glicogênio durante a fase de privação de carboidratos, a alta intensidade de treinamento pode ocasionar prejuízos psicológicos e físicos. Todos os esforços para atrasar o início da fadiga conduziram os estudos em promover a oxidação de lipídio, uma vez que, as reservas de glicogênio hepático e muscular são relativamente pequenas, e à depleção destes estoques estão associadas com a instalação da fadiga em exercícios de cargas constantes. Muitos estudos mostraram que as concentrações elevadas de ácidos graxos livres no plasma podem reduzir a utilização de glicogênio muscular durante o exercício e melhora do desempenho Maximo da resistência. Apesar dos ácidos graxos livres serem a principal fonte de combustível para o metabolismo esquelético no descanso e durante exercícios de intensidade sub-máxima, os estudos demonstraram que os resultados obtidos não foram muito condizentes com os desejados. Entretanto, as suplementações de carboidrato durante exercícios de resistência muscular aeróbia, promovem um retardamento da instalação da fadiga, fornecendo uma grande quantidade de glicose, o qual é o principal substrato oxidado nestas atividades. A energia obtida dos carboidratos pode ser liberada no 6

7 interior dos músculos em atividades a uma velocidade até três vezes maior do que a energia derivada da gordura, devido suas características de absorção intestinal. Já está estabelecido na literatura que o consumo de carboidratos antes e durante o exercício físico, em condições especificas, melhora o desempenho de atletas. Entretanto, esta informação deve ser analisada com muito cuidado. Pessoas mal informadas podem interpretar esta informação equivocadamente e lançar mão desta estratégia. Como por exemplo, um indivíduo que tenha como objetivo melhorar seu condicionamento físico e reduzir seu percentual de gordura. Se o mesmo ingerir de uma grande quantidade de CHO antes da atividade física a sua capacidade de queimar gordura será minimizada. Além disto, o desempenho deste indivíduo pode ser prejudicado por uma hipoglicemia. Será que este indivíduo que podemos chamar de fisicamente ativo, e diga se de passagem bem diferente de um atleta, estará se beneficiando desta suplementação. 1.2 Justificativa: Esta falta de informação cientifica sobre os efeitos de tal solução em praticantes regulares de atividade física, levaram-me a tentar esclarecer se o uso de uma suplementação de CHO é capaz de melhorar a capacidade da potência aeróbia mesmo depois de exercícios de força, conscientizando a população fisicamente ativa que se utilizam desta substância e executam exercícios combinados, relatando os reais efeitos de tal solução auxiliando os profissionais da área de educação física, assim como, os nutricionistas em adotarem este tipo de suplemento, além de uma identificação pessoal por essa área do conhecimento. 1.3 O objetivo deste trabalho é de verificar se o exercício de força realizado previamente é capaz de alterar a capacidade aeróbia. Além disto, uma vez que o possível mecanismo relacionado à interferência do treinamento concorrente seja a redução do glicogênio muscular. O presente trabalho visa determinar se a suplementação de carboidratos durante a realização do exercício de força exerce algum efeito ergogênico no subseqüente exercício de aeróbio. 7

8 II - Revisão da Literatura 2.1 Função da suplementação de carboidrato: A busca constante por um melhor desempenho é o objetivo principal de todos os atletas. Independente do esporte praticado. Esse objetivo é alcançado somente com a soma de vários fatores, mas principalmente pela escolha criteriosa dos métodos de treinamento. Apesar da evolução desses métodos e das pesquisas aplicadas em áreas correlatadas que contribuem significativamente para melhorar o desempenho, não é possível minimizar o papel de três variáveis que constituem a base de qualquer programa de treinamento: intensidade, freqüência e duração do exercício JUNIOR et al (2000). Levando-se em consideração essas três variáveis de treinamento e no que se refere ao aspecto nutricional, as pesquisas tem sido direcionadas, de maneira geral, a buscar as relações entre manipulações de nutrientes básicos na dieta com o treinamento físico para melhora da performance MASSICOTE et al (1992). A suplementação de carboidrato antes da competição, tem o intuito de retardar a fadiga, uma vez que as reservas de glicogênio hepático e muscular são relativamente pequenas, e a depleção destes estoques está associada com a instalação da fadiga em exercícios de longa duração e cargas constantes BERNING (1996) & ROY et al (2000). A participação em competições desportivas pela população em geral vem aumentando largamente. Dentre essas competições, as que despertam um maior interesse são as chamadas provas de ultra-resistencia ou de longa duração FERREIRA et al (2001). Segundo COYLE (2002), a cada ano verifica-se um numero maior de inscrições nos, por ele chamado, esportes de desafio, como por exemplo as super e ultramaratona (a partir de 84 KM), o iroman (3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida), provas que duram mais de 24h. Esse grande interesse na participação de provas de longa duração vem ocasionando também maior interesse pela população na nutrição, que de acordo com GOMES & TIRAPEGUI (2000) a suplementação de carboidrato em 8

9 atletas pode reduzir a fadiga, permitindo que o atleta treine mais tempo ou que se recupere melhor entre os treinos, porém pouco se sabe sobre o efeito desta estratégia nos participantes que não são atletas, apesar de possuir uma capacidade física adequada para competir nestas provas extenuantes. 2.2 Gasto energético: o substrato energético utilizado pelo organismo vai depender, segundo JUNIOR (2002) da natureza, intensidade e duração do exercício; do consumo alimentar; do ambiente em que é realizado, e de uma variedade de fatores individuais como idade, sexo, peso e composição corporal, o tipo de fibra muscular predominante, estado de treino e habilidade técnica. As principais fontes de energia para os exercícios prolongados são os carboidratos e as gorduras CAREY et al (2001). No entanto, vem sendo demonstrado que o esforço físico prolongado e a depleção de glicogênio aumentam a parcela de contribuição energética do exercício JEUKENDRUP et al (1995); GALLANI et al (1997); TREUTH et al (1996) & ECKEL et al (1992). Em virtude do grande gasto energético durante competições e rotinas de treinamento, os praticantes de exercícios de longa duração, durante rotinas de treinamento devem consumir 70% ou mais de carboidratos na dieta, principalmente na semana anterior a competição WILLET (1998). Dentre esses recursos os mais viáveis para a população em geral, até mesmo pela praticidade, são os carboidratos, que estão presentes nas sports bars, nos repositores em gel, nas bebidas energéticas e nas estratégias de sobrecarga glicídica, FERREIRA et al (2001). 2.3 Carboidrato e exercício físico: Em um estudo realizado por JEUKENDRUP et al (1996) utilizando sete ciclistas bem treinados, com a finalidade principal de investigar e determinar se uma quantidade tolerável de ingestão de triacilgliceróis de cadeia media (TCM), no fato, reduz a oxidação de glicogênio muscular durante exercício intenso (84% VO2max), e por ventura se a adição de uma refeição de carboidrato a esta solução de TCM aumentaria a glicose plasmática e sua disponibilidade antes e durante o exercício. 9

10 JEUKENDRUP et al (1996) observaram que a adição de TCM a refeição de carboidrato, alterou significativamente a taxa de glicose sanguínea, aumentou o esvaziamento gástrico e a absorção intestinal, entretanto, não alterou a oxidação do substrato durante o exercício de ciclo ergômetro a 84% do VO2max no período de 30 minutos, nem aumentou a concentração de AGL plasmático. Como também, BERGMAN et al (1999) utilizando nove ciclistas masculinos treinados em resistência, os quais submeteram-se a ingestão de 400ml no início do exercício e então 100ml a cada 10min de uma solução de 10% de glicose, 10% de glicose + 1,73% TCM ou 10% glicose + 3,44% TCM, com intuito de examinar os efeitos da ingestão de concentrações crescentes de TCMs com CHO nos sintomas gastrointestinais e na oxidação de CHO durante um ciclo ergométrico de 2h de duração a 63% do consumo máximo de oxigênio. Reportaram que as concentrações de B-hidroxibutarato aumentaram significativamente quando as concentrações elevadas de TCMs eram ingeridas, assim como, elevou as concentrações de ácidos graxos livres, porém não afetaram a oxidação do substrato ou o desempenho dos ciclistas, o que foi explicado pelo índice elevado de CHO pré-experimentação que elevou os níveis de insulina plasmática, o qual pode promover a oxidação de carboidrato, apesar das concentrações elevadas de AGL com a ingestão de TCM. Entretanto, JEUKENDRUP et al (1998) compararam a ingestão de três soluções, contendo 6% de carboidrato(cho), outra 6% de carboidrato (CHO) mais 4,3 de triacilgliceróis de cadeia media (TCM) e uma com placebo doce. Os oitos homens treinados realizaram 100km de corrida num período de 2,5 a 3h, com o intuito de determinar a eficácia destes produtos nas intensidades sustentadas de exercícios similares aos eventos dos competidores de resistência, com aproximadamente 75% do VO2max. Os pesquisadores demonstraram que a ingestão de CHO durante 100km simulados, em atletas bem treinados, o desempenho é realçado, entretanto a adição de TCM a bebida ingerida de CHO, não altera as concentrações de ácidos graxos livre no plasma nem promove um redução adicional nos estoques endógenos de carboidrato. 10

11 Estes estudos mostram que os métodos mais eficientes de se retardar a fadiga em atletas de exercício de longa duração, se dá através da suplementação de carboidrato, a qual não promove aflição gastrointestinal, no contraste do TCM, que além de promover esta não possui nenhum estudo cientifico, que de acordo com AOKI & SEELANDER (1999), mostra o aumento do desempenho de atletas, há não ser pela infusão intravenosa de heparina. CAREY et al (2001) testando o efeito da ingestão de carboidratos em homens treinados, imediatamente antes e durante uma sessão de exercícios de força, em duas series repetidas de extensão das pernas, sendo que, os atletas foram divididos em dois grupos, que ingeriram um polímero de glicose ou placebo, antes e durante as sessões. A resistência muscular foi medida pelo numero de repetições (149 x 129 para carboidrato e placebo, respectivamente) e pelo numero de sessões (17,1 x 14,4 para carboidratos e placebo, respectivamente). Os resultados mostraram uma tendência benéfica da ingestão de carboidratos, mas não foram estatisticamente significativos. Outros estudos foram direcionados para avaliar o efeito ergogênico do consumo de carboidratos antes e durante os exercícios, dentre estes, foram demonstrados prolongamento no tempo de trabalho em 45%, em uma serie de tiros de 1 minuto em bicicleta, com intervalo de 3 minutos entre os tiros RANKIN (2001), os autores acreditam que o aumento no desempenho ocorra devido à manutenção da glicemia pela ingestão de carboidratos entre os tiros, que pode ter reduzido a utilização de glicogênio muscular ou aumentado à síntese deste no intervalo entre os tiros. Uma dieta pobre em carboidratos pode contribuir significativamente para instalação prematura da fadiga, pela redução da capacidade tamponante do organismo. Existem evidencias que a ingestão de uma alimentação com baixo teor de carboidratos promove a acidose metabólica e reduz a capacidade tamponante acida, como já foi demonstrado em diversos estudos, como os de VAN ZYL et al (1996); JEUKENDRUP et al (1995); RANKIN (2001) & BERGMAN et al (1999), estes achados incentivam a curiosidade do efeito da suplementação de carboidrato em indivíduos fisicamente ativos, na tentativa de obter os efeitos 11

12 positivos semelhantes aos encontrados nas pesquisas com atletas, detalhando o uso desta substância para indivíduos que às utilizam em academias, apesar de não serem atletas. 2.4 Treinamento Simultâneo: Os atletas envolvidos em diferentes modalidades esportivas e indivíduos fisicamente ativos executam freqüentemente o treinamento de força e o treinamento aeróbio simultaneamente. Entretanto, a combinação destes dois estímulos diferentes pode acabar afetando o desenvolvimento destas duas capacidades físicas (força e capacidade aeróbia). Isto se deve à natureza de ambos estímulos induzir diferentes adaptações energéticas, enzimáticas, neurológicas e de recrutamento de fibras (LEVERITT et. al. (1999); HICKSON (1980) & TANAKA e SWENSEN (1998). Durante o exercício simultâneo o músculo tenta adaptar-se a ambos os estímulos. No entanto, isto não é possível porque as adaptações ao treinamento aeróbio são freqüentemente inconsistentes com as observadas durante o treinamento de força. O treinamento de endurance demonstra aumentar a atividade das enzimas envolvidas em processos oxidativos. No entanto, a atividade destas enzimas pode ser diminuída após o treinamento de força ALBERNETHY e BRIAN (1993). O treinamento de força induz pouca ou nenhuma mudança na atividade dos fosfagênios e das enzimas glicolíticas e oxidativas KRAEMER et. al (2001); TANAKA e SWENSEN (1998) & LEVERITT et. al (1999). Assim, o treinamento simultâneo elicia adaptações enzimáticas diferentes no músculo esquelético, no contraste das adaptações observadas normalmente quando cada modalidade é executada isoladamente POEHLMAN & CRISTOPHER. (1998) & HARE et. al (1999). O recrutamento de fibras musculares durante o exercício aeróbio depende da intensidade do exercício BAKER (2001). O recrutamento preferencial pelas fibras do TIPO I (fibras de contração lenta) ocorre durante atividades de intensidade baixa à moderada. Já o treinamento de força é caracterizado geralmente pelas ações musculares próximas aos níveis máximos de força, na quais todas as fibras musculares dentro do pool específico de cada unidade 12

13 motora de movimento são recrutadas durante esta atividade BISHOP et al. (1998). Isto sugere que as alterações no recrutamento de unidades motoras podem ser em parte responsáveis para inibição no desenvolvimento durante o treinamento simultâneo. A perda no desenvolvimento de tensão durante o exercício de força é um fator crítico em produzir um bom desempenho de força no treinamento simultâneo MCCARTHY et al. (2001), uma vez que, a tensão suficiente pode não ser gerada durante o componente de força no treinamento simultâneo, um ótimo desenvolvimento de força e adaptações podem não ocorrer BISHOP et al. (1999). Assim, a hipótese aguda sugere que simplesmente executar o treinamento simultâneo de força e endurance, necessariamente causara danos ao desenvolvimento da força TANAKA e SWENSEN (1998). Quando a sessão de treinamento se encontra invertida, e sessões de treinamento de força precedem imediatamente sessões de treinamento de endurance, o desenvolvimento aeróbico tem se demonstrado prejudicado SALE et al (1990). Conseqüentemente, parece que algum formulário de uma atividade precedente produz fadigas residuais que podem reduzir a qualidade de uma atividade subseqüente do treinamento. Isto então nos conduz que o treinamento induz uma inibição normal as respostas adaptativas associadas a uma segunda atividade LEVERITT et al (1999). Dois estudos foram conduzidos para comparar programas simultâneos de treinamento de força e endurance com organizações de sessões de treinamento diferentes. SALE et al (1990) encontraram que o treinamento simultâneo de força e de endurance conduzidos em dias alternados produz maiores ganhos de força do que o treinamento simultâneo executado no mesmo dia. Os participantes nesta investigação executaram o treinamento simultâneo 2 dias por semana. O treinamento de força precedeu o treinamento de endurance em 1 destes dias. A ordem de treinamento foi invertida então no segundo dia. COLINS e SNOW (1992) também compararam 2 programas de treinamento simultâneo que diferiram na seqüência de treinamento. Um grupo executou o treinamento de endurance antes do treinamento de força. Está 13

14 seqüência foi invertida no outro grupo. No contraste a SALE et al (1990), encontraram que a seqüência do treinamento não teve nenhum efeito no desenvolvimento da força ou do endurance. A freqüência, a intensidade e a duração do treinamento de força e resistência eram iguais para ambos os grupos experimentais neste estudo. No entanto, SALE et al (1990) encontraram que o volume total (peso multiplicado pelo numero de repetições) do treinamento de força executados pelas mesmas condições do dia era menor do que o grupo alternado. Não está claro se as reduções agudas na qualidade do treinamento de força são responsáveis por causar danos no desenvolvimento da força durante o treinamento de força e de endurance TANAKA e SWENSEN (1998); LEVERITT et. al (1999); MCCARTHY et al. (2001) & BISHOP et al. (1998). Algumas causas possíveis de fadiga periférica de forma aguda incluem o acumulo dos metabólicos (fosfato inorgânico, acido lático e amônia) e a depleção dos estoques de energia tais como ATP, creatina fosfato e glicogênio muscular (KRAEMER et. al (2001); LEVERITT et. al (1999); MCCARTHY et al. (2001) & BISHOP et al. (1998). Sugeriu-se que a diminuição do Ph do músculo em conseqüência do acumulo de lactato é a principal causa de fatiga nos exercícios de curta duração ROOKS et al (2002). Os níveis elevados de lactato no plasma são evidentes após o exercício de endurance numa intensidade elevada JUBRIAS et al (2001). O lactato plasmático retorna geralmente aos níveis de repouso aproximadamente 1 hora após a sessão de exercícios POEHLMAN e MELBY (1998). A força se mostrou reduzida após 4h a cessação do exercício de resistência LEVERITT et al (1999). Além disso, a recuperação da força remanesce 25 horas após a atividade de resistência ROOKS et al (2002) & POEHLMAN e MELBY (1998). Assim parece evidente que as reduções da força continuam muito tempo depois que os níveis de Ph retornaram ao normal. Conseqüentemente, é improvável que o acumulo de íons de hidrogênio em conseqüência da produção de acido lático é o mecanismo de fadiga envolvido na hipótese aguda. seria o acúmulo de metabólicos (fosfato inorgânico, acido lático e amônia), no entanto, os níveis de lactato do plasma 14

15 retornam geralmente aos índices de repouso aproximadamente 1 hora após a sessão de exercícios KRAEMER et. al (2001), está hipótese é refutada, uma vez que, foram encontrados níveis de desempenho reduzidos após 25h dos níveis de lactato serem aumentados LEVERITT et al (1999). Já os estoques de glicogênio muscular durante a atividade aeróbia prolongada são reduzidos de forma significativa. O ponto em que um individuo não pode mais continuar a atividade de endurance está associada com a depleção dos estoques intramusculares de glicogênio (CAREY et al & MASSICOTE et al. 1992). Além disso, a capacidade de trabalho durante o exercício de endurance é dependente dos níveis iniciais do glicogênio muscular BERNING (1996). Está parte da importância do glicogênio intramuscular como reserva de energia durante o exercício aeróbio está bem documentada, no entanto, o metabolismo do glicogênio muscular durante a atividade do treinamento de força recebeu pouca atenção na literatura KRAEMER et al (2001) & HICKSON et al. (1988), todavia, o desempenho de força foi potencializado pela ingestão de um suplemento contendo carboidrato durante o exercício CAREY et al. (2001). Assim, seria plausível especular se o exercício de força reduziria os estoques de glicogênio muscular danificando o desempenho do exercício subseqüente de potência aeróbia. 15

16 III Métodos 3.1 Amostra: foram selecionadas 10jovens mulheres de anos (19,6 ± 0,7; peso: 61 ± 7,3 e altura 165,5 ± 8,2) estudantes de educação física do Centro universitário UniFMU, com experiência prévia em treinamento de força por mais de 1 ano. Foi estabelecido como critério de seleção, praticar exercícios de resistência muscular pelo menos três vezes por semana, assim como, exercícios aeróbios com pelo menos 30 minutos de duração a 60% do VO 2max, em dias alternos ou simultâneos. A seleção da amostra foi realizada através de um questionário, no qual foi avaliado o consumo de outros suplementos nutricionais e substâncias controladas. Os experimentos foram conduzidos segundo a resolução específica do Conselho Nacional de Saúde (n o 196/96). Todos indivíduos foram informados detalhadamente sobre os procedimentos utilizados e concordaram em participar de maneira voluntária do estudo, assinando um termo de consentimento informado e proteção da privacidade. 3.2 Procedimentos: os testes foram padronizados tanto para o grupo placebo como para o grupo suplementado com carboidrato. Sendo constituídos de dois exercícios, (1) teste de Cooper e (2) resistência muscular localizada dos membros inferiores (leg-press, 45 de inclinação) realizados em dias diferentes Protocolo de teste: Os sujeitos realizaram o teste de Cooper no primeiro dia do experimento, que consistiu de 12 minutos num local demarcado de 50 em 50 metros onde os sujeitos deveriam percorrer a maior distância possível em 12 minutos, com o ritmo constante das passadas durante todo o teste, tendo seu início sob a voz de comando atenção já, acionando-se o cronômetro concomitantemente e o término do teste marcado por um apito, (MATSUDO, V.K 1998) para determinarmos a distância percorrida pelo grupo controle. Após um dia de descanso, a carga máxima foi determinada através de 3 tentativas crescentes no leg-press 45 de inclinação, descrito por DOLEZAL & POTTEIGER (1998). 16

17 Posteriormente foi calculado o valor percentual equivalente a 60% e 90% da carga máxima para execução das séries de repetição máxima Protocolo do experimento: Neste experimento foram realizados exercícios de repetição máxima (executando-se 3 series a 60 % e 3 series a 90% de 1 RM, com intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos), seguidos do teste de 12 minutos, em dois dias distintos, recebendo placebo ou carboidrato Protocolo de suplementação: a suplementação de carboidrato foi conduzida conforme o modelo duplo-cego. Durante o experimento foram ministradas uma solução placebo (aromatizada com sabor limão) e uma de CHO (6% de maltodextrina) de forma aguda, sendo 500ml de CHO ou placebo, 2 horas antes do experimento e 500ml de solução durante a realização do exercício de resistência muscular localizada Determinação da glicemia: a mensuração da glicemia foi realizada antes e depois do exercício de resistência muscular localizada e ao final do teste de Cooper, através do aparelho (Accu-Check Adantage II glicose). Após a preparação do lancetador, pela troca da lanceta a cada teste, obtivemos uma gota de sangue da região lateral da polpa digital, colocando a mesma na curva da tira (tiras de teste Accu-Check Adantage II), obtendo-se o resultado da glicemia em mg/dl, ofertados pelo monitor do aparelho. 3.3 Análise estatística: os dados serão analisados estatisticamente utilizando teste de análise de variância seguido pos teste de Tukey para comparação entre as diferentes condições experimentais (Software GraphPAD). Os resultados estão expressos em média e desvio padrão. 17

18 IV Resultados Conforme demonstrado na Tabela 1, o número de repetições máximas realizadas nas seis séries do exercício de força (leg-press 45 de inclinação) não foi alterado pela suplementação de carboidrato. Apesar de não significativa, houve uma discreta tendência de aumento na capacidade de repetição máxima (2 a a 5 a séries) durante a ingestão da solução placebo. TABELA 1. Número de repetições máximas em cada uma das series a 60 e 90% - 1RM em ambas condições experimentais (suplementação de carboidrato ou placebo). Variáveis CHO Placebo 1 série (60% - 1RM) 24,2 ± 8,1 23,5 ± 8,73 2 série (60% - 1RM) 17,6 ± 5,9 21,8 ± 7,8 3 série (60% - 1RM) 14,1 ± 3,4 19 ± 6,9 4 série (90% - 1RM) 2,9 ± 2,85 3,9 ± 3,1 5 série (90% - 1RM) 2,4 ± 2,3 3,4 ± 2,6 6 série (90% - 1RM) 3,1 ± 3,6 2,6 ± 2,2 À distância percorrida no teste de Cooper, usada como parâmetro de performance aeróbia, também não sofreu alteração em ambas situações experimentais (ingestão de carboidrato ou placebo) em comparação com o teste 18

19 inicial de referência, no qual não houve a seção prévia do exercício de forca (Tabela 2). TABELA 2. Distância percorrida no teste de Cooper e valor estimado do Vo 2max obtidos no teste inicial e em ambas condições experimentais (suplementação de carboidratos ou placebo). Variáveis Teste inicial Grupo CHO Grupo placebo Distância teste de Cooper (m) 1938,3 ± ,6 ± 3,3 1767,3 ± 263,7 VO 2max (ml/kg/min) 31,9 ± 3,2 29 ± 4,5 28,1 ± 5,9 Este resultado indica que o protocolo do exercício de força adotado não foi capaz promover alterações significativas que comprometam o desempenho aeróbio. Ao comparar o resultado obtido no experimento realizado com a ingestão de placebo versus a de ingestão de carboidrato, pode-se notar que a suplementação não exerceu efeito ergogênico sobre o desempenho aeróbio subseqüente ao exercício de força. A glicemia aferida em diferentes momentos do protocolo experimental (antes do exercício de força, durante o exercício de força e depois do teste de Cooper) (Tabela 3), em ambas condições experimentais não foi alterada. TABELA 3. Concentração de glicose no sangue em diferentes momentos do protocolo experimental durante a suplementação de carboidrato ou placebo. 19

20 Concentração de glicose CHO Placebo (mg/dl) Antes do exercício de força 88,5 ± 14,1 86 ± 5,7 Depois do exercício de força 92,4 ± 18 79,1 ± 7,8 Depois do teste de Cooper 88,9 ± 6,4 84,6 ± 13,4 20

21 V Discussão A principal finalidade deste experimento foi verificar se o exercício de força realizado previamente era capaz de alterar a potência aeróbia e ainda determinar se a suplementação de carboidrato exerceria efeito ergogênico durante a realização de uma sessão aguda de treino concorrente. Os resultados obtidos são condizentes com as fortes evidências da literatura que sugerem que durante o treinamento concorrente o desempenho da capacidade aeróbia não é prejudicado pela realização prévia do exercício de força (LEVERITT et al (1999); HICKSON (1980); KRAEMER et al (2001) & TANAKA e SWENSEN (1998). O recrutamento preferencial pelas fibras do tipo I (fibras de contração lenta) ocorre durante a atividade aeróbia de intensidade baixa-moderada (BAKER (2001). Já o treinamento de força é caracterizado geralmente pelas contrações musculares próximas ao nível máximo de força, no qual todas as fibras musculares dentro dos pools específicos de cada unidade motora são recrutadas durante esta atividade, especialmente as fibras do tipo IIa e IIb (BAKER (2001) e KRAEMER (2001), isto sugere que as alterações no recrutamento de unidade s motoras podem ser em parte responsáveis para inibição no desenvolvimento da força observado durante o treinamento simultâneo. Contudo, o desgaste é menor nas fibras do tipo I, justificando a manutenção do desempenho na atividade aeróbia BAKER (2001). A atividade precedente produz fadiga residual que pode reduzir a qualidade de uma atividade subseqüente do treinamento. Isto então, reforçam o raciocínio que o treinamento promove uma inibição normal as respostas adaptativas associadas a uma segunda atividade LEVERITT et al (1999). Dois estudos foram conduzidos para comparar programas simultâneos de treinamento de força e endurance com organizações de sessões de treinamento diferentes. Os participantes na investigação de SALE et al (1990) executaram o treinamento simultâneo 2 dias por semana. O treinamento de força precedeu o treinamento de endurance em 1 destes dias. A ordem de treinamento foi invertida 21

22 então no segundo dia. COLLINS e SNOW (1992) também compararam 2 programas de treinamento simultâneo que diferiram na seqüência de treinamento. Um grupo executou o treinamento de endurance antes do treinamento de força. Está seqüência foi invertida no outro grupo. Em contraste ao estudo de SALE et al (1990), COLLINS e SNOW (1992) observaram que a seqüência do treinamento não teve nenhum efeito no desenvolvimento da força ou da potência aeróbia. A freqüência, a intensidade e a duração do treinamento de força e resistência eram iguais para ambos os grupos experimentais neste estudo, o que condiz com os resultados encontrados no nosso experimento. Não está claro se as reduções agudas na qualidade do treinamento de força são responsáveis por causar danos no desenvolvimento do treinamento aeróbio LEVERITT et al (1999). Mesmo porque o metabolismo do glicogênio muscular durante a atividade do treinamento de força recebeu pouca atenção na literatura (POEHMAN e MELBY (1998) & LEVERITT et al (1999), entretanto a depleção do glicogênio muscular nas diferentes fibras musculares afeta o desempenho das atividades aeróbias, principalmente as de longa duração (CAREY et al (2001) & MASSICOTE et al (1992). Estes dados suportam a hipótese que o protocolo de exercício de força utilizado em nosso estudo não foi capaz de debilitar o estoque intramuscular de glicogênio. Logo, a disponibilidade de CHO como substrato energético não constituiria um fator limitante para a atividade. Isto explicaria a ausência de alteração de desempenho de potência aeróbia pelo consumo de CHO. Outra variável que interfere na realização do treinamento simultâneo e possivelmente a mais importante para explicar a depreciação do desempenho aeróbio pelos participantes não condicionados a estas duas situações, é a capacidade neuro muscular de ativação das unidades motoras MACCARTHY et al (2002). Diversos estudos (LEVERITT et. al. (1999); HICKSON (1980); TANAKA e SWENSEN (1998); COLINS e SNOW (1992); SALE et al (1990) investigaram a interação entre estes dois tipos adversos de treinamento simultâneo de força e endurance, relataram que o treinamento de endurance é o 22

23 principal fator que interfere com a habilidade neuro muscular do sistema para gerar a força máxima. O treinamento de força promove adaptações no sistema nervoso relacionadas com o desenvolvimento de força. Uma das principais áreas de investigação do treinamento de força focaliza as adaptações na ativação das unidades motoras. Foi sugerido que a danificação do desenvolvimento da força com o treinamento simultâneo, em comparação com o treinamento de força sozinho pode ser relacionada ao alterar a ativação neural associada com as contrações voluntárias máximas (HICKSON (1980); TANAKA e SWENSEN (1998); COLINS e SNOW (1992); SALE et al (1990). Baseado nestes dados da literatura, o possível mecanismo que explicaria a interferência do exercício de força sobre a potência aeróbia em indivíduos não condicionados seria a precoce instalação da fadiga do sistema nervoso, oriunda do exaustivo exercício de força de repetições voluntárias máximas. Embora a maioria das evidências indique que o exercício de força não danifica o desempenho do exercício aeróbio de forma aguda, BAKER (2001) verificou em seu estudo que os indivíduos acostumados a executar o treinamento simultâneo são capazes de se adaptar a tais variáveis de forma simultânea, não as afetando significativamente. Nossos resultados reforçam esta teoria. Provavelmente pelo fato de que alguns dos participantes estavam acostumados a realizar o treinamento concorrente no mesmo dia, não apresentando diferenças de desempenho durante a realização do teste Cooper. Os indivíduos que realizam ambos os treinamentos em dias alternos (conforme verificado pelo questionário) apresentaram uma redução de 22% no subseqüente desempenho de potência aeróbia. 23

24 VI Conclusão O exercício de força realizado previamente não é capaz de alterar a capacidade aeróbia, apesar de ambos estímulos induzirem diferentes adaptações fisiológicas. Embora este fato esteja descrito na literatura se faz necessários novos estudos que investiguem o nível de condicionamento dos participantes de atividades concorrentes, pois os grupos acostumados a realizar o treinamento simultâneo parecem não apresentar prejuízo de desempenho para o exercício subseqüente. No presente estudo, a suplementação de CHO não foi capaz de aumentar o desempenho no exercício aeróbio subseqüente ao exercício de força. É de extremo interesse investigar o metabolismo do glicogênio muscular durante o treinamento concorrente realizado de forma aguda. Ainda são necessários estudos adicionais para acessar o papel da suplementação de CHO durante o exercício concorrente. Outros modelos experimentais com protocolos de exercício de força com maior volume ou manipulações dietéticas com restrição de CHO, que causam drástica redução no conteúdo de glicogênio, precisam ser testadas. 24

25 VII Referências Bibliográficas 1) ABERNETHY, P.J & QUIGLEY, B.M. Concurrent strength and endurance training of the elbow extensors. J Strength Cond Res. 1993; 7: ) AOKI, M.S & SEELAENDER, M.C.L. Suplementação lipídica para atividades de endurance. Rev Paul Edu Fís. 1999; 13: ) BAKER, D. The effects of an in-season of concurrent training on the maintenance of maximal strength and power in professional and college-aged rugby league football players. J. Strength Cond. Res. 2001; 15: ) BERGMAN, B.C; BUTTERFIELD, G.E; WOLFEL, E.E; CASAZZA, G.A; LOPASCHUK, G.D & BROOKS, G.A. Evaluation of exercise and training on muscle lipid metabolism. Am J Physio. 1999; 39: E ) BERNING, J.R. The role of medium-chain triglycerides in exercise. International J Sport Nut. 1996; 6: ) BISHOP, D. The effects of strength training on endurance performance and muscle characteristics. Med Sci Sports Exerc. 1999; 31: ) CAREY, A.L; STAUDACHER, H.M; CUMMINGS, N.K; STEPTO, N.K; NIKOLOPOULOS, V; BURKE, L.M & HAWLEY, J.A. Effects of fat adaptation and carbohydrate restoration on prolonged endurance exercise. J Appl Physiol. 2001; 91: ) COLLINS, M.A. e SNOW, T.K. Are adaptation to combined endurance and strength training affected by the sequence of training? J Sports 25

26 Sci. 1993; 11: ) COYLE, E.F. Carboidratos e desempenho atlético. Gatorade sports science institute. 2001; 1: ) DOLEZAL, B.A & POTTEIGER, J.A. Concurrent resistance and endurance training influence basal metabolic rate in nondieting individuals. J Appl Physiol. 1998; 85: ) ECKEL, R.H; HANSON, A.S; CHEN, A.Y; BERMAN, J.N; YOST, T.J & BRASS, E.P. Dietary substitution of medium chain triglycerides improves insulin-mediated glucose metabolism in NIDDM subjects. Diabetes 1992; 41: ) FERREIRA, A.M.D; RIBEIRO, B.G & SOARES, E.A. Consumo de carboidratos e lipídios no desempenho em exercícios de ultra-resistência. Rev Bras Méd Esporte. 2001; 7: ) GALLANI, M.C.B.J; AZEVEDO, J.R.M; SAMPAIO BARROS, M.M & MACIEL, R.E. Interação entre exercício físico e suplementação de acido ascórbico sobre a histamina tecidual do músculo esquelético e cardíaco de cobaias sedentárias e treinadas. Rev. Paul. Educ Fis. 1997; 11: ) GOMES, M.R & TIRAPEGUI, J. Relação DE alguns suplementos nutricionais e o desempenho físico. Org. ofic. soc. Lat. Nut. 2000; 50: ) HARE, D.L; RYAN, T.M; SELIG, S.E; PELLIZZER, A.M; WRIGLEY, T.V & KRUM, H. Resistance exercise training increases muscle strength, endurance and blood flow in patients with chornic heart failure. Am J Cardiology. 1999; 83:

27 16) HICKSON, R.C; DVORAK, B.A & GOROSTIAGA, E.M. Potenctial for strength and endurance training to amplify endurance performance. J Appl Physiol. 1980; 45: ) JEUKENDRUP, A.E; SARIS, W.H.M; BROUNS, F; HALLIDAY, D & WAGENMAKERS, A.J.M. Effects of carbohydrate and fat supplementation on carbohydrate metabolism during prolonged exercise. Metabolism 1996; 45: ) JEUKENDRUP, A.E; SARIS, W.H.M; SCHRAUWEN, P; BROUNS, F & WAGENMAKERS, A.J.M. Metabolic availability of medium-chain triglycerides coingested with carbohydrates during prolonged exercise. J Appl Physiol. 1995; 79: ) JEUKENDRUP, A.E; THIELEN, J.J.H.C; WAGENMAKERS, A.J.M; BROUNS, F & SARIS, W.H.M. Effect of medium-chain triacylglycerol and carbohydrate ingestion during exercise on substrate utilization and subsequent cycling performance. Am J Clin Nutr. 1998; 67: ) JUBRIAS, S.A; ESSELMAN, P.C; PRICE, L.B; CRESS, M.E & CONLEY, K.E. large energetic adaptation of elderly muscle to resistance and endurance training. J Appl Physiol. 2001; 90: ) JUNIOR, J.R.G. Queimando as reservas de gordura durante o exercício físico. Nutrição em pauta. 2002; 1: ) JUNIOR, J.R.G; PITHON-CURI, T.C & CURI, R. Consequencias do exercício para o metabolismo da glutamina e função imune. Rer Bras Méd Esporte. 2000; 6: ) KRAEMER, W.J. Effect of resistance training on women s 27

28 strength/power and occupational performances. Med Sci. Sports Exerc. 2001; 33: ) LEVERITT, M. Concurrent strength and endurance training, A Review. Sports med. 1999; 28: ) MACCARTHY, J.P.; POZNIAK, M.A e AGRE, J.C. Neuromuscular adaptations to concurrent strength and endurance training. Med Sci. Sports Exerc. 2002; 34: ) MASSICOTE, D; PERONNET, F; BRISSON, G.R & HILLAIRE- MARCEL, C. Oxidation of exogenous medium-chain free fatty acids during prolonged exercise: Comparison with glucose. J Appl Physio. 1992; 73: ) MATSUDO, V.K.C. Teste em Ciências do Esporte. 4 a ed., São Caetano do Sul SP, CELAFISCS, ) POEHLMAN, E.T & MELBY, C. Resistance training and energy balance. Int J Sport Nutr. 1998; 8: ) RANKIN, J.W. Efeito da ingestão de carboidratos no desempenho de atletas em exercícios de alta intensidade. Gatorade sports science institute. 2001; 13: ) ROOKS, D.S; SILVERMAN, C.B & KANTROWITZ, F.G. The effects of progressive strength training and aerobic exercise on muscle strength and cardiovascular fitness in women with fibromyalgia: A pilot study. Arthritis & Rheumatism. 2002; 47: ) ROY, B.D; FOWLES, J.R; HILL, R & TARNOPOLSKY, M.A. macronutrient intake and whole body protein metabolism following resistance 28

29 exercise. Med Sci Sports Exerc. 2000; 32: ) SALE, D.G. Comparison of two regimens of concurrent strength and endurance training. Med Sci. Sports Exerc. 1990; 22 (3): ) TANAKA, H. e SWENSEN, T. Impact of resistance training on endurance performance: A new form of cross-training? Sports medicine. 1998; 25: ) TREUTH, M.S; HUNTER, G.R & WILLIAMS, M. Effects of exercise intensity on 24-h energy expenditure and substrate oxidation. Med Sci Sports Exerc. 1996; 28: ) WILLETT, W.C. Is dietary fat a major determinant of body fat? Am J Clin Nutr. 1998: 67(suppl): 556S ) VANZYL, C.G; LAMBERT, E.V; HAWLEY, J.A; NOAKES, T.D & DENNIS, S.C. Effects of medium-chain triglyceride ingestion on fuel metabolism and cycling performance. J Appl Physiol. 1996; 80:

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Necessidades Nutricionais Antes, Durante e Depois do Exercício

Necessidades Nutricionais Antes, Durante e Depois do Exercício Nut. Cláudia Dornelles Schneider Prof. Adj. Depto. de Nutrição Necessidades Nutricionais Antes, Durante e Depois do Exercício Porto Alegre, RS, Brasil Janeiro de 2013 Nutrição Esportiva últimas 2 décadas

Leia mais

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza Treinamento de Força e Diabetes Ms. Sandro de Souza Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus Período: 2009 Relevância Diagnóstico de DIABETES MELLITUS Diabetes Care. 2007;30:S4 41. Resistência a Insulina

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS

BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS Tendo em conta o que foi descrito no artigo anterior, vamos então pôr em prática os conceitos necessários para tornar reais as adaptações benéficas ao treino e sobretudo

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO RESUMO Mari Uyeda Larissa Fabiane da Silva Toledo Este trabalho apresenta como objetivo demonstrar o comportamento

Leia mais

MÉTODOS DE TREINAMENTO INTERVALADOS 2 COMPONENTES DO MÉTODO DE TREINO INTERVALADO

MÉTODOS DE TREINAMENTO INTERVALADOS 2 COMPONENTES DO MÉTODO DE TREINO INTERVALADO MÉTODOS DE TREINAMENTO INTERVALADOS 1 INTRODUÇÃO O método de treino por intervalos caracteriza-se por exercícios onde o organismo é submetido a períodos curtos, regulares e repetidos de trabalho com períodos

Leia mais

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL NECESSIDADE DO MELHOR CONHECIMENTO EM ÁREAS COMO: CRESCIMENTO NORMAL, DESENVOLVIMENTO, EFEITOS DO EXERCÍCIO EM CRIANÇAS

Leia mais

Período de Preparação Período de Competição Período de Transição

Período de Preparação Período de Competição Período de Transição PERIODIZAÇÃO Desde que a chamada "Ciência do Esporte" passou a sistematizar e metodizar o Treinamento Desportivo, a periodização passou a ser a única forma de se organizar todo o trabalho realizado durante

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

Treinamento Concorrente

Treinamento Concorrente Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Educação Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional Especialização em Treinamento de Força e Musculação Treinamento Concorrente Aluno: Marcelo Vidigal Coscarelli

Leia mais

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina

Leia mais

PREPARAÇÃO FÍSICA ARBITRAGEM FPF Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

PREPARAÇÃO FÍSICA ARBITRAGEM FPF Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte PREPARAÇÃO FÍSICA ARBITRAGEM FPF Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Antonio Carlos Fedato Filho Guilherme Augusto de Melo Rodrigues O Futebol está em uma constante evolução. Quando falamos

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Dr. Milton Mizumoto Diretor Médico da Corpore

Dr. Milton Mizumoto Diretor Médico da Corpore Manual do corredor n Este manual tem como objetivo orientar o corredor iniciante que pretende praticar corridas em busca de bem estar e condicionamento físico. n São dicas aprendidas em livros e observações

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt

EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a realização de dois treinamentos

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS

O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS PEDRO MAIA FITNESS & CYCLING BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS PLANEAMENTO OS PRINCÍPIOS DE TREINO Quando treinamos, temos como principal objetivo melhorar alguns dos aspetos das nossas

Leia mais

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11 Existem alguns conceitos sobre alimentação e boa forma que, por osmose, já estão dentro da cabeça das pessoas: comer de três em três horas faz bem; exercícios aeróbicos ajudam a queimar gordura; beber

Leia mais

Orientações para montagem

Orientações para montagem Orientações para montagem das aulas de condicionamento CONCEITO CORAÇÃO RELAXAMENTO ESTRUTURA Finalidade do treinamento disponibilização de mais energia química aos músculos em velocidades maiores reposição

Leia mais

Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício CEFE UNIFESP / EPM

Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício CEFE UNIFESP / EPM Prof a. Ms. Carolina Rivolta Ackel Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício CEFE UNIFESP / EPM DEFINIÇÃO Acúmulo de estresse provocado pelo treinamento resultando em queda persistente da capacidade

Leia mais

António Graça Quantificação do Limiar anaeróbio Controlo Através da Lactatémia

António Graça Quantificação do Limiar anaeróbio Controlo Através da Lactatémia António Graça Quantificação do Limiar anaeróbio Controlo Através da Lactatémia 1. Introdução Organizar e colocar em prática o planeamento do treino requer a sua confirmação através de meios de avaliação.

Leia mais

Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora?

Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora? ATENÇÃO! A informação contida neste material é fornecida somente para finalidades informativas e não é um substituto do aconselhamento por profissionais da área da saúde como médicos, professores de educação

Leia mais

Teoria e Prática do Treinamento Aplicada na Corrida de Rua

Teoria e Prática do Treinamento Aplicada na Corrida de Rua Teoria e Prática do Treinamento Aplicada na Corrida de Rua Prof. Ricardo Freitas M.Sc. CREF 008822-G/MG. Formação Acadêmica Atuação Profissional Linha de Pesquisa E-mail: ricardo.dias@upe.pe.gov.br www.lifegroup.com.br

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ Ana Paula Sampaio Valera Damaris Lima de Oliveira.. RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Santo André Novembro/2011 CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO

Leia mais

A importância da alimentação no desempenho esportivo e competitivo

A importância da alimentação no desempenho esportivo e competitivo A importância da alimentação no desempenho esportivo e competitivo A alimentação adequada e nutricionalmente equilibrada é um dos fatores importantes e essenciais para a otimização do desempenho, sendo

Leia mais

Programa de Controle de Peso Corporal

Programa de Controle de Peso Corporal 15 Programa de Controle de Peso Corporal Denis Marcelo Modeneze Mestre em Educação Física na Área de Atividade Física, Adaptação e Saúde na UNICAMP principal objetivo de desenvolver este tema com os alunos

Leia mais

Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício

Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício O exercício é uma atividade ativa, portanto, demanda muita energia. Durante o exercício, a demanda energética do muculo esquelético aumenta consumindo uma

Leia mais

O Treino no BTT. COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano

O Treino no BTT. COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano O Treino no BTT Para todos aqueles que se iniciam no BTT, e até no caso de alguns veteranos, existe a tendência natural para copiar esquemas e métodos

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS AUTOR(ES):

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Organização das Aulas Uma aula de Educação Física é composta por três partes sequenciais, cada uma com objetivos específicos. 1.1 Parte Inicial A parte inicial

Leia mais

GUIA DE MUSCULAÇÃO PARA INICIANTES

GUIA DE MUSCULAÇÃO PARA INICIANTES GUIA DE MUSCULAÇÃO PARA INICIANTES O QUE É MUSCULAÇÃO? A musculação é um exercício de contra-resistência utilizado para o desenvolvimento dos músculos esqueléticos. A partir de aparelhos, halteres, barras,

Leia mais

MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio.

MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio. MÉTODO ADAPTATIVO Em todos os métodos anteriores buscava-se a adaptação do organismo (supercompensação) através de uma estimulação por meio do stress físico. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Treinamento e nutrição.

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Treinamento e nutrição. Conteúdo: Treinamento e nutrição. Habilidades: Relacionar a alimentação saudável com a prática de exercícios físicos. X Nutrientes macronutrientes micronutrientes Micronutrientes Macronutrientes A importância

Leia mais

Beta-alanina. GAMMA COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO LTDA. Avenida Santa Catarina, 66 - Aeroporto- 04635-000 - São Paulo SP - Brasil

Beta-alanina. GAMMA COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO LTDA. Avenida Santa Catarina, 66 - Aeroporto- 04635-000 - São Paulo SP - Brasil Beta-alanina Fórmula Estrutural: Fórmula Molecular: C3H7NO2 / NH 2 CH 2 CH 2 COOH Peso Molecular: 89.09 g/mol CAS: 107-95-9 Sinonímia: β-ala; AI3-18470; beta-aminopropionic acid; 3-Aminopropanoic acid;

Leia mais

Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento. Flávia Porto RELEMBRANDO...

Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento. Flávia Porto RELEMBRANDO... Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento Flávia Porto RELEMBRANDO... A mais importante característica do treinamento é sua divisão em fases e sua contínua adequação e periodização dos estímulos.

Leia mais

A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota

A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota INTRODUÇÃO Este documento foi elaborado segundo uma adaptação da obra de Gilles Cometti, que nos propõe uma matriz inovadora

Leia mais

A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística.

A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística. A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística. Moreira, R. S. T. ¹ ² Silva, J.A. ¹. INTRODUÇÃO A aprendizagem motora

Leia mais

Alexandre Sérgio Silva Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e Saúde (LETFADS) ass974@yahoo.com.br

Alexandre Sérgio Silva Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e Saúde (LETFADS) ass974@yahoo.com.br Alexandre Sérgio Silva Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e Saúde (LETFADS) ass974@yahoo.com.br Cognitiva, emocional, Motivacional, lolitiva Tarefas realizadas Tarefas

Leia mais

PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO PARA EMAGRECIMENTO. obesa envolve um plano de ação muito mais complexo, sendo prescrito de acordo com a condição

PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO PARA EMAGRECIMENTO. obesa envolve um plano de ação muito mais complexo, sendo prescrito de acordo com a condição PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO PARA EMAGRECIMENTO Em condições normais a obesidade deveria ser prevenida, porem o tratamento da pessoa obesa envolve um plano de ação muito mais complexo, sendo prescrito de

Leia mais

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21 Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Introdução ; O que é a obesidade? ; Índice de massa corporal

Leia mais

Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão

Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão por Mestre Francisco Batista Escola Superior de Educação de Almeida Garrett - Lic. Educação Física 1 Introdução Como sabemos uma

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Coach Marcelo Ruas Relatório Grátis do Programa 10 Semanas para Barriga Tanquinho

Coach Marcelo Ruas Relatório Grátis do Programa 10 Semanas para Barriga Tanquinho Coach Marcelo Ruas Relatório Grátis do Programa 10 Semanas para Barriga Tanquinho Alimento I Toranja A dieta da Toranja já vem sendo discutida por algum tempo, mas não se sabia ao certo porque a Toranja

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado.

CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado. CIRCUITO TREINO * O CT é um método polivalente adequado a realizar tanto a preparação cardiopulmonar como a neuromuscular. É, por isto, largamente empregado no treinamento desportivo pela economia de tempo

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O QUE É DIABETES? Trata-se de uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina ou quando o corpo não consegue utilizar

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

5 Alimentos que Queimam Gordura www.mmn-global.com/aumenteseumetabolismo IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA

5 Alimentos que Queimam Gordura www.mmn-global.com/aumenteseumetabolismo IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA ÍNDICE Alimentos que Queimam Gordura TORANJA CHA VERDE E CHA VERMELHO AVEIA BROCOLOS SALMÃO TORANJA A dieta da Toranja já vem sendo discutida por algum tempo, mas

Leia mais

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Ana Júlia Câmara, Ana Paula da Silva Prado, Dário Alves da Silva Costa, Michelle Cristiane Silva e Ilka Afonso Reis Departamento de Estatística

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Disciplina: Estatística II LISTA DE EXERCÍCIOS 3 1. Testes de resistência à tensão foram feitas em duas estruturas

Leia mais

Que tipos de Diabetes existem?

Que tipos de Diabetes existem? Que tipos de Diabetes existem? -Diabetes Tipo 1 -também conhecida como Diabetes Insulinodependente -Diabetes Tipo 2 - Diabetes Gestacional -Outros tipos de Diabetes Organismo Saudável As células utilizam

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes.

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Atividade Física A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver

Leia mais

Metabolismo Basal. Julia do Valle Bargieri

Metabolismo Basal. Julia do Valle Bargieri Metabolismo Basal Julia do Valle Bargieri Complicações da obesidade mórbida Obesidade traz prejuízos à saúde, como: Dificuldades respiratórias; Problemas dermatológicos; Distúrbios do aparelho locomotor;

Leia mais

SAÚDE. Apresentação do tema: Saúde. É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade.

SAÚDE. Apresentação do tema: Saúde. É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade. Apresentação do tema: Saúde É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade. 1.Desenvolvimento das Capacidades Motoras - Resistência - Força - Velocidade

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 9: Sistema Nervoso Autônomo Prof. Carlos Castilho de Barros Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sensorial Motor Somático Autônomo Glândulas,

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS DIABETES MELLITUS Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem atualmente cerca de 171 milhões de indivíduos diabéticos no mundo.

Leia mais

FISIOLOGIA DA HIDRATAÇÃO:

FISIOLOGIA DA HIDRATAÇÃO: FISIOLOGIA DA HIDRATAÇÃO: Ed Burke, Phd. Fisiologista do Esporte da Universidade do Colorado (USA). DEFINIÇÃO: Causas de fadiga muscular: - Desidratação: Transpiração, respiração, produção de urina. -

Leia mais

Perder Gordura e Preservar o Músculo. Michelle Castro

Perder Gordura e Preservar o Músculo. Michelle Castro Perder Gordura e Preservar o Músculo Michelle Castro 25 de Novembro de 2012 Principais Tópicos 1. Processos catabólicos associados a dietas hipocalóricas. 2. Contextualização/compreensão do porquê da existências

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI ATUALIZAÇÃO DE CARGAS EM TREINAMENTO DE HIPERTROFIA DE MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO Pablo Rebouças Marcelino 1 Filipe Antonio de Barros Sousa 1 Anielle Chaves de Araujo 1 Alexandre Sérgio Silva 2

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

7Testes de hipótese. Prof. Dr. Paulo Picchetti M.Sc. Erick Y. Mizuno. H 0 : 2,5 peças / hora

7Testes de hipótese. Prof. Dr. Paulo Picchetti M.Sc. Erick Y. Mizuno. H 0 : 2,5 peças / hora 7Testes de hipótese Prof. Dr. Paulo Picchetti M.Sc. Erick Y. Mizuno COMENTÁRIOS INICIAIS Uma hipótese estatística é uma afirmativa a respeito de um parâmetro de uma distribuição de probabilidade. Por exemplo,

Leia mais

O ATLETA VEGETARIANO Priscila Di Ciero - Nutricionista

O ATLETA VEGETARIANO Priscila Di Ciero - Nutricionista O ATLETA VEGETARIANO Priscila Di Ciero - Nutricionista O consumo de dietas vegetarianas tem sido associado a muitos benefícios à saúde, incluindo menores taxas de mortes por doenças cardiovasculares, diabetes

Leia mais

A patroa quer emagrecer

A patroa quer emagrecer A patroa quer emagrecer A UU L AL A Andando pela rua, você passa em frente a uma farmácia e resolve entrar para conferir seu peso na balança. E aí vem aquela surpresa: uns quilinhos a mais, ou, em outros

Leia mais

Treino em Circuito. O que é?

Treino em Circuito. O que é? Circuitando O que é? O trabalho em circuito foi idealizado por R.E.Morgan e G.T. Adamson em 1953, na Universidade de Leeds, na Inglaterra, como ofrma de manter os seus atletas em trabalho físico num espaço

Leia mais

Promoção para a Saúde

Promoção para a Saúde COLÉGIO RAINHA SANTA ISABEL ANO LETIVO 2013/2014 PROJETO Promoção para a Saúde - Estilos de Vida Saudável Organização: Departamento de Educação Física INTRODUÇÃO As Orientações da União Europeia para a

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Quais os três principais fatores para promover o crescimento muscular?... 5 Qual o Número de repetições ideal?... 6 Qual a melhor forma

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

TRABALHO DE FISIOLOGIA

TRABALHO DE FISIOLOGIA TRABALHO DE FISIOLOGIA ALUNOS: WELLINGTON LUIZ ALEX BEZERA EDUCAÇÃO FÍSICA UFC / FACED INTRODUÇÃO Os carboidratos cnstituem uma importante fonte de enerfia para o metabolismo dos seres humanos. O glicogênio

Leia mais

MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR

MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR Revisando conceitos... Músculo-esquelética Força Resistência Flexibilidade Motora Agilidade Equilíbrio Potência Velocidade Revisando conceitos... Isométricas (estática)

Leia mais

A criança, o adolescente e a prática de atividades físicas

A criança, o adolescente e a prática de atividades físicas Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira A criança, o adolescente e a prática de atividades físicas A juventude americana não participa de

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Pesquisador: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP Título da Pesquisa: IMPACTO DE EXERCÍCIOS BASEADOS NO PILATES SOLO VERSUS EXERCÍCIO AERÓBICO NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA,

Leia mais

Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência

Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência Liga Desportiva de Taekwon-do do Estado de Minas Gerais - LDTEMG Mestre Ronaldo Avelino Xavier Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência Belo Horizonte, 06 de Fevereiro de 2013. Mestre

Leia mais

Prescrição Dietética

Prescrição Dietética Prescrição Dietética Quantitativo Cálculo de Dietas Cálculo de dietas estimar as necessidades energéticas de um indivíduo (atividade física, estágio da vida e composição corporal) Necessidades energéticas

Leia mais

Desenvolvimento da criança e o Desporto

Desenvolvimento da criança e o Desporto Desenvolvimento da criança e o Desporto Desenvolvimento da criança e o Desporto DESPORTO ENSINO TREINO CRIANÇAS E JOVENS I - O QUÊ? II - QUANDO? III - COMO? Desenvolvimento da criança e o Desporto I Capacidades

Leia mais

Força e Resistência Muscular

Força e Resistência Muscular Força e Resistência Muscular Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos do Treinamento com Pesos Aumento da massa muscular Força Potência Velocidade Resistência Muscular Localizada Equilibro Coordenação

Leia mais

Modalidade Franqueado

Modalidade Franqueado PRÊMIO o cumprimento ABF DESTAQUE de todos os critérios FRANCHISING deste Categoria regulamento, selecionando Sustentabilidade os melhores trabalhos. Modalidade Franqueado REGULAMENTO Objetivos O Prêmio

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

6 Análise de necessidades

6 Análise de necessidades 55 6 Análise de necessidades Este capítulo apresenta os dados obtidos através do questionário mencionado no capítulo 5. Discuto o propósito de utilizá-lo para identificar as necessidades dos alunos. Em

Leia mais

A Proposta da IAAF 03. Campeonato para 13-15 anos de idade 03. Formato da Competição 04. Organização da Competição 05.

A Proposta da IAAF 03. Campeonato para 13-15 anos de idade 03. Formato da Competição 04. Organização da Competição 05. Índice: A Proposta da IAAF 03 Campeonato para 3-5 anos de idade 03 Formato da Competição 04 Organização da Competição 05 Resultados 06 Arbitragem necessária para o Evento 07 Preparação do Equipamento Necessário

Leia mais