DOSSIER. Tratar sem riscos. Doenças ocupacionais

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1 Doenças ocupacionais Tratar sem riscos As proteínas contidas no látex podem causar alergias e irritações quando se dá um contacto permanente s pessoas que visitam o consultório do médico A dentista talvez não se apercebam de tudo o que envolve esta actividade. O profissional que lhes trata a boca não actua como a maioria dos outros médicos, ele sujeita-se a uma posição desconfortável durante horas, dias, meses e anos para poder observar e resolver os problemas de saúde oral dos seus pacientes. Debruçando-se sobre os doentes, usando instrumentos que requerem precisão, visão apurada, atenção constante, o médico dentista é um dos profissionais de saúde que está mais exposto a sofrer doenças ocupacionais, desde lesões de esforço a problemas músculo- -esqueléticos. Actualmente, as doenças profissionais, bem como os acidentes de trabalho, atingem uma dimensão tal, que tem levado as autoridades e a própria ciência a tentar encontrar formas de superar o problema. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, ocorrem, anualmente, no mundo, 160 milhões de casos de doenças profissionais e 250 milhões de casos de acidentes em trabalho. Estes números têm levado a que um dos ramos específicos da Medicina se dedique a este tipo de condições, sempre ligadas a factores de risco que diferem de actividade para actividade. Diversas vertentes são consideradas no que respeita aos riscos que um profissional tem que enfrentar no seu local de trabalho. Desde factores de natureza química, biológica ou psicológica, passando por causas motoras, o médico dentista é um agente de saúde bastante exposto e nem sempre consciente da sua vulnerabilidade. Além destes aspectos, os médicos dentistas, no seu exercício quotidiano, expõem-se a níveis de ruído anormais, a radiações ionizantes, a substâncias químicas potencialmente causadoras de alergias, Os médicos dentistas são dos profissionais de saúde que mais doenças sofrem devido à sua actividade. Lesões musculares e esqueléticas, cansaço extremo, alergias várias, infecções, tudo pode acontecer num consultório onde o risco faz parte da vida. Cada vez mais importante, a prevenção é hoje um assunto fundamental para que a Medicina Dentária se torne mais confortável e menos perigosa. irritações ou outros problemas e, naturalmente, estão sempre em risco de contrair infecções que estejam hospedadas num qualquer paciente. Há que juntar a todos estes potenciais motivos de sofrimento o grande mal das sociedades modernas, o stress. Hoje, é praticamente impossível viver sem stress, principalmente nas grandes cidades, onde a azáfama das tarefas diárias se unem os grandes aglomerados de carros e as intermináveis horas passadas nas longas filas de trânsito, as constantes mensagens e sinais que invadem o campo visual, a falta de tempo para fazer tudo o que é preciso fazer, o barulho de carros, aviões, comboios, camiões, trabalhos de construção e reconstrução, e tantos outros factores que retiram qualidade ao dia-a-dia. Os médicos dentistas conhecem o stress, porque lidam com ele constantemente, não só pelo horário e pelos casos que têm que resolver, mas também porque quem se senta na cadeira raramente se encontra descansado, calmo e relaxado. A somar a todos os outros elementos, há ainda o aspecto da qualidade do serviço prestado. Mesmo num dia menos bom, o médico dentista tem que estar presente, para ajudar, para prestar um serviço que esteja à altura, não só dos critérios que regem a profissão, mas das próprias exigências da população. Sem conseguir responder a todos estes condicionalismos, o especialista de Medicina Dentária pode acabar por claudicar, sofrendo aquilo que os psicólogos chamam de "burnout", a última etapa do stress laboral. Novembro-Dezembro

2 Stress e motivação A síndrome de "burnout" é o resultado de uma evolução nos níveis de stress no local de trabalho. Nos casos mais graves, pode dar lugar a uma incapacidade do paciente de voltar a exercer a sua actividade. Os especialistas referem que, ao chegar a um ponto de grande cansaço, por exemplo devido ao facto de se tratar de um emprego onde o relacionamento interpessoal é constante e importante, a pessoa começa a sentir-se ansiosa, apresentanto sinais depressivos e um sentimento de que vai fracassar nos seus esforços. As principais actividades onde existem mais casos registados são o Ensino, a Medicina e o Comércio. Noutros casos, devido a outro tipo de pressões, existem os jornalistas, com os seus prazos editoriais sempre curtos, os polícias e os militares, cujas decisões envolvem, muitas vezes, a resolução de situações de vida ou morte e os gestores e líderes de equipas, que têm que tomar posições que podem influenciar a vida dos seus colaboradores. Este tipo de problema não é fácil de curar e precisa de acompanhamento especializado. Muitas vezes o profissional pede "baixa" ao empregador e, passados uns tempos, volta ao local de trabalho, convencido de que já descansou o suficiente, mas o problema está lá e tudo volta a acontecer. A principal característica de quem sofre desta síndrome é a perda de motivação para trabalhar. Essa virtude, que nos faz procurar sempre melhorar as performances no emprego, vai- -se apagando e pode mesmo desaparecer por completo. Sendo um problema onde é difícil reconhecer causas muito específicas, este tipo de situações podem ser graves e é preciso estar atento aos sintomas. O primeiro passo para resolver a síndrome de "burnout" é encontrar as situações que estão na origem da falta de motivação, nomeadamente no campo profissional. No caso dos médicos dentistas, onde o contacto com o sofrimento dos doentes, com toda a envolvência e com toda carga negativa que esse sofrimento provoca, pode ser extenuante, a capacidade de reacção a este problema psíquico é essencial, pois a falta de motivação pode levar a menores índices de produtividade e capacidade de concentração, o que se torna perigoso. Assim, quando a análise que cada um faz do seu desempenho revela essa falta de motivação, devem- -se tomar precauções e encontrar novos motivos de interesse profissional. O ser humano habitua-se às condições que o rodeiam, mas só até certo ponto, por vezes é preciso olhar para os sinais de alerta e, antes que se perca a paixão pela actividade exercida, convém relançar objectivos e reavaliar o tipo de organização. Muitas vezes, a carga horária excessiva está na origem de muitos destes problemas. Basta usar novos critérios e definir limites mais realistas para o tempo de trabalho para que a vontade de ir trabalhar recomece. Para os médicos e em especial para o médico dentista, não é fácil estabelecer esses limites, pois ninguém consegue mandar para casa, ao fim do dia, um doente que apresenta terríveis dores de dentes, só porque ele chegou muito tarde à consulta. Ocupação alergénica A postura incorrecta e prolongada faz com que os médicos dentistas sejam uma classe profissional de risco A pele é um órgão muito sensível e, quando está submetida a ambientes pouco naturais, que lhe são estranhos, manifesta-se de várias formas. O eczema de contacto, também denominado dermatite de contacto, é uma dessas respostas, trata-se de uma dermatose de etiologia exógena, causada por agentes externos que, em contacto com a pele, desencadeiam uma reacção inflamatória. Os eczemas de contacto podem classificar-se da seguinte 65 Novembro-Dezembro 2003

3 forma: eczema de contacto por irritação primária; eczema alérgico de contacto; eczema de contacto fototóxico e eczema de contacto foto-alérgico. Durante muito tempo os profissionais de saúde conviveram com vários perigos sem que houvesse uma preocupação institucionalizada com a sua saúde. A actividade que exercem coloca-os perante vários agentes potencialmente perigosos, facto que se verifica também no que concerne a pele. Porque não é só de riscos infecciosos que se trata quando se aborda o problema das doenças ocupacionais no consultório. Uma das situações recorrentes na Medicina Dentária, desde a faculdade até à prática profissional, é o uso de equipamento feito em látex. Esta substância é produzida pela árvores da borracha, cujo nome científico é Hevea braziliensis. O líquido, que é aproveitado para processamento industrial, contém proteínas, polisopreno, lipídeos e fosfolípidos. O látex dá origem a vários produtos que, durante o processo de fabrico, são "enriquecidos" com vários químicos que potenciam a durabilidade do material. Muitos destes aditivos colocados na borracha estão na base de várias reacções alérgicas. O amónio, os aceleradores do endurecimento como os carbamatos e os benzotiaizóis e os anti-oxidantes, por exemplo derivados do etanol, podem provocar dermatites no contacto com a pele. Segundo estudos feitos nesta área, as proteínas presentes no látex de borracha natural são os principais agentes alergénicos, embora ainda não seja claro quais dessas proteínas são mais ofensivas e que quantidades são perigosas. Ao generalizar-se a utilização de luvas, devido a uma maior sensibilidade e informação sobre as doenças infecciosas, nos vários serviços de prestação de cuidados de saúde, o consumo aumentou exponencialmente, levando alguns fabricantes a encontrar formas de produzir este tipo de equipamento com baixos custos e em grande quantidade. Por isso, aparecem no mercado luvas cuja fabricação não foi alvo de grandes preocupações quanto à existência de elementos irritantes. Os procedimentos industriais para retirar as proteínas do látex natural são muito dispendiosos e a maior parte dos fabricantes prefere não tratar o látex dessa forma. Além disso, a sua remoção completa ainda não é tecnologicamente possível. Os perigos da profissão médica dentária estendem-se às infecções por vírus causadores de doenças como a sida ou a hepatite B Se é verdade que as luvas de látex hipo-alergénicas não reduzem o risco de alergia, também é verdade que elas reduzem as dermatites alérgicas de contacto. Felizmente, nem todo o tipo de látex provoca reacções alérgicas. Actualmente há vários tipos de borracha sintética que, podendo ser designados de látex, não libertam as proteínas responsáveis pelas reacções alérgicas. Manifestação cutânea As reacções ao látex podem assumir três tipos, que se podem verificar isolada ou simultaneamente. Por um lado, pode acontecer uma dermatite irritante de contacto, isto é, uma reacção inflamatória da pele. Esta condição acontece a qualquer pessoa, pois não está relacionada com alergias. Normalmente associada ao uso de antisépticos e secagem incorrecta das mãos, esta reacção apresenta sintomas como a pele sêca e avermelhada, fissuras, escamação e prurido. Por outro lado, pode dar-se o caso de dermatite de contacto alérgica, também chamada de eczema de contacto alérgico. É a patologia frequente, que resulta da reacção de hipersensibilidade retardada a substâncias que entram em contacto com a pele e surge principalmente nas mãos, por reacção aos aditivos da borracha, podendo surgir noutras superfícies do corpo onde existiu o contacto. Estes dois tipos de dermatites apresentam sintomas muito semelhantes, pelo que podem Novembro-Dezembro

4 Certas tarefas que não envolvem grande risco devem ser executadas recorrendo a luvas de outros materiais que não o látex ser confundidas pelos médicos dentistas. No caso da dermatite alérgica, esses sintomas começam 24 a 48 horas após o contacto com o látex e progridem para bolhas cutâneas, que dão lugar a eritema associado a edema. Os referidos sinais espalham-se pelas zonas circundantes do contacto e podem durar várias semanas. A terceira possibilidade é dar-se uma hipersensibilidade imediata do Tipo I. Aqui trata-se de uma reacção sistémica pela acção de imunoglobulina E às proteínas do látex, sendo necessária uma sensibilização prévia. Este tipo de reacções são a forma mais grave de resposta alérgica ao látex. Os sintomas variam dependendo da sensibilidade do indivíduo. Neste caso, a pele pode apresentar urticária localizada. A hipersensibilidade imediata pode ocorrer através do contacto com a pele ou mucosas, de partículas de proteínas do látex, presentes quer nas luvas quer no ambiente. As respostas do organismo a uma nova exposição ao agente patogénico podem dar lugar a prurido, inflamação cutânea, espirros, dificuldades respiratórias, tosse, rinite, conjuntivite, espasmos brônquicos, asma brônquica ou, nos casos mais sérios, hipotensão. Embora não seja vulgar, pode acontecer que a resposta do organismo seja tão forte que causa problemas respiratórios graves, diminuição da pressão arterial e choque anafilático. Sem o auxílio médico, este tipo de reacções graves pode constituir um risco fatal. Estudos indicam que as áreas húmidas do corpo, nomeadamenteas mucosas, apresentam maior sensibilidade a estas proteínas agressoras, devido à sua elevada capacidade de absorção. Prevenir o risco Devido à presença do mesmo tipo de proteínas alérgicas do látex, é possível associar outro tipo de alergias, nomeadamente alimentares, ao risco de sofrer do mesmo problema, por exemplo, com o uso de luvas feitas da borracha natural. Assim, reacções à ingestão de alimentos como a batata, a banana, o tomate, o kiwi ou as castanhas podem ser reveladoras de potencial risco de alergia ao látex. Para os profissionais que desenvolvem alergias ao látex, evitar a exposição ao material é a única solução, que deve ser levada muito a sério nos casos de hipersensibilidade do tipo I. Então, é possível encontrar luvas feitas com base em materiais sintéticos, como o vinil, que reduzem ou afastam as reacções alérgicas e as irritações. Também é importante evitar a utilização de luvas que contenham talco. Existe ainda a possibilidade de usar luvas de látex de síntese, que, sendo mais caras, podem também ser usadas em cirurgia, o que é essencial para o médico dentista. Novembro-Dezembro

5 Se a reacção ao látex não for muito acentuada, então basta ao profissional fazer uma racionalização do uso deste tipo de luvas, colocando-as em contacto com o corpo apenas por breves períodos. Tendo em consideração que, geralmente, as reacções ao látex se vão agravando com o tempo e com a quantidade de exposição, convém procurar soluções assim que se encontram os primeiros sintomas. Assim, devem-se usar luvas de outras borrachas para tarefas que não envolvam contacto com materiais infecciosos. Além de desenvolver alguns cuidados como a lavagem das mãos com sabão anti-séptico e sua secagem correcta após a utilização das luvas de látex. Ter em atenção que as partículas de látex não se confinam às luvas, podendo espalhar-se pelo ambiente, pelo que os especialistas aconselham a um controlo e eliminação dos materiais feitos com essa substância, diminuindo assim a exposição aos agentes alérgicos. Quando existem casos de alergia no consultório, deve-se proteger o indivíduo, seja o médico, o assistente ou o doente, através da descontaminação e da criação de um espaço sem materiais irritantes. Conhecer os sinais de alergia ao látex e familiarizar-se com as práticas correctas de prevenção desse problema é a melhor forma de evitar complicações. Quem mais sofre As alergias, que podem acontecer no consultório não só no caso do látex mas também noutro tipo de contactos, como por exemplo perante a grande arma humana contra as infecções, chamada penicilina, atacam principalmente indivíduos que estão expostos aos agentes de forma continuada e prolongada. Nessa situação, o organismo desenvolve uma hipersensibilidade, neste caso ao látex, e torna-se mais susceptível de responder ao agressor, adquirindo uma predisposição para o desenvolvimento de uma resposta do tipo imediato. Quando se repete a exposição ao material, os sintomas de reacção alérgica voltam a aparecer e, a cada novo contacto, reforçam-se. Os grupos que mais risco correm de sofrer respostas verdadeiramente sérias são os indivíduos atópicos, ou seja, pessoas com tendência hereditária para o desenvolvimento de alergias múltiplas e reacções alérgicas imediatas. Estas pessoas têm maior predisposição para desenvolver alergia ao látex, bem como outras alergias em geral. Também as pessoas com spina bifida (espinha bífida), um problema congénito do desenvolvimento, correm riscos acrescido de alergia por exposição ao látex e suas proteínas, referem especialistas. Não sendo um problema muito comum, são ainda poucos os estudos que demonstram a prevalência da hipersensibilidade imediata ao látex, ou do Tipo I, na população. Uma pesquisa norte-americana, realizada em 1996, encontrou uma prevalência de IgE anti-látex de 6,4%, em amostras de soro retiradas de 1000 doadores de sangue. Para todos aqueles cuja actividade quotidiana obriga ao As situações diárias, como o trânsito e a perda de tempo em filas, são impulsionadoras de stress contacto com produtos fabricados com esse material, por exemplo em trabalhadores na área da saúde ou mesmo outras profissões em que é exigido o uso e contacto com luvas de látex, estudos apontam para um risco de cerca de 10% de vir a sofrer de alergia. Nos trabalhadores da área da saúde (laboratório, dentistas, enfermagem, médicos) a prevalência varia de 3% a 17%. No grupo de pacientes com espinha bífida, a prevalência encontra-se entre os 18% e os 68%. Nos pacientes atópicos (asma, rinite, eczema), a prevalência é de 6,8%. Um outro grupo, o dos pacientes que sofreram vários procedimentos cirúrgicos, também existe um acréscimo do perigo, face ao resto da população saudável, com a prevalência a enquadrar nos 6,5%. Por último, há ainda dados que apontam para que os trabalhadores da indústria da borracha tenham uma prevalência de 11% de alergias. Apesar de começar a ser um problema estudado pela ciência, ainda se desconhece a quantidade total de exposição necessária para que se desenvolva a sensibilidade ou reacção alérgica. Contudo, estudos efectuados durante a década de 90 parecem apontar para que, com a redução da exposição às proteínas do látex, se diminua também a susceptibilidade e os sintomas apresentados. Novembro-Dezembro

6 Doenças músculo- -esqueléticas Ao passar largas horas por dia numa posição pouco natural, o médico dentista acaba por sofrer lesões que, ao longo dos anos, se podem tornar verdadeiros pesadelos. Em termos músculo-esqueléticos, não só a dinâmica dos membros superiores é muita durante a actividade, sem que haja um apoio físico que permita o descanso, como também a posição da coluna é prejudicial à saúde do médico. Outro factor relevante que é preciso ter em conta na profissão é o facto de o médico dentista passar muitas horas sentado, o que dificulta a irrigação sanguínea e torna mais rápida a chegada da fadiga muscular. Para a coluna, o stress que sofrem determinadas zonas, muito pela necessidade que o médico tem de se debruçar sobre a boca do doente e pelo tempo que passa sentado, podem vir a dar lugar a lesões dolorosas. Segundo especialistas neste tipo de situações, a pressão sobre os discos da coluna é superior quando o indivíduo está sentado face à posição erecta. Saber que posição assumir quando se está sentado, tentando endireitar as costas o máximo tempo possível e de forma descontraída, é importante para chegar ao fim do dia sem dores. Os médicos dentistas podem também procurar fazer alguns tipos de tratamento de pé, usando a cadeira durante menos horas seguidas. Para complicar as coisas aos profissionais desta área, há que ter em atenção os movimentos repetitivos e as suas consequências para os músculos, articulações e ossos. Passando o dia a trabalhar com instrumentos delicados, que envolvem movimentos rotativos dos pulsos e determinado tipo de deslocamentos repetitivos, o médico dentista tem ainda que fazer força em posições delicadas, pouco harmoniosas para todo o esqueleto, onde se torna difícil haver um equilíbrio entre os músculos das costas, dos braços, do pescoço e do resto do corpo. Como resultado, podem surgir lesões musculares nessas zonas. Com o avanço tecnológico, muitas empresas têm investido bastante para inovar os seus equipamentos e técnicas. Contudo, e porque essa inovação se baseia em medidas standarizadas, cada caso é um caso e cabe ao especialista tomar a melhor decisão, adaptando, se for necessário, o seu equipamento, de forma a conseguir ter uma prática eficaz, segura e também saudável. Desde cedo que os estudantes de Medicina Dentária devem aprender a usar uma posição correcta na sua abordagem ao doente Assim, no contexto deste tipo de preocupações, têm surgido nos últimos tempos, por parte de entidades ligadas à profissão como a Ordem dos Médicos Dentistas, apresentações em jornadas e outras acções do género, sobre esta temática. Falar de lesões de esforço é falar de condições debilitantes, cuja não compreensão pode acabar com a carreira de qualquer profissional, pelo que é uma área que não deve ser esquecida. Ergonomia recomendada Os diversos esforços para entender as razões que levam os médicos dentistas a sofrer mais lesões de esforço e problemas associados à sua prática do que outros especialistas têm dado lugar a uma opinião generalizada de que a culpa se encontra nos padrões repetitivos do seu exercício profissional quotidiano ao tratar os doentes. Um pequeno inquérito realizado nos Estados Unidos, ligado ao estudo do tempo de trabalho dos médicos dentistas, revelou que estes passam cerca de dois terços de cada dia de trabalho a tratar de dentes. Naturalmente, existe uma relação entre as horas de trabalho e a incidência das doenças profissionais e das queixas apresentadas. A observação dos músculos das costas destes profissionais e do esforço que essa zona corporal tem que efectuar diariamente reflecte a intensidade do problema e as consequências que acabam por chegar. A posição mais comum entre os Novembro-Dezembro

7 médicos dentistas destros é ligeiramente inclinada para a frente e para a direita e, nestes casos, são relatados problemas musculo-esqueléticos nos braços, pescoço e ombros, assim como problemas nos olhos, nas mãos e na coluna, ao nível da bacia. Outra questão importante é que, à medida que as queixas nesses locais vão surgindo, o médico dentista tende a encontrar posições novas, que lhe permitam manter a sua produtividade de forma mais confortável, só que essas mesmas posições, normalmente rotações que resultam em novas amplitudes, repetidas diariamente, acabam por piorar a sua situação. Estudos feitos sobre a postura do médico dentista durante os tratamentos mais comuns demonstraram, com o auxílio de electromiografias aos ombros e ao pescoço, que estes profissionais trabalham com elevados níveis de actividade estática muscular nas zonas em análise. Outras investigações sugerem que o trabalho que envolve flexões do pescoço superiores a 15 graus, durante mais de 75% do tempo de actividade, pode constituir um perigo para a saúde. Estes estudos revelam ainda que são os médicos dentistas que mais tempo passam com os seus pacientes que sofrem maiores problemas físicos. Como os diversos trabalhos de pesquisa nesta área parecem indicar, a prevalência de lesões de esforço e doenças ocupacionais é grande nos médicos dentistas e fica a dever- -se, na sua maioria, a posturas de trabalho incorrectas, assim como a equipamentos ergonomicamente pouco desenvolvidos e à própria duração que o tipo de intervenções em Medicina Dentária requer. Por isso, também se podem apontar algumas medidas para diminuir os riscos de sofrer problemas, nomeadamente ao nível das costas. Alterar a postura, alternando o tempo sentado e alguns trabalhos efectuados de pé. Desta forma evita-se o prolongar de situações de actividade estática que podem ser prejudiciais. Os apoios são bastante importantes quando é preciso inclinar o corpo ou a sua parte superior. Quando o médico dentista tem que passar muitas horas inclinado para a frente, deve procurar um apoio sobre o qual recai o peso. Manter os braços e os cotovelos junto ao corpo é uma ajuda para minorar o esforço destas áreas, bem como ter os ombros descontraídos e pouco elevados. Também é preciso ter em atenção as mãos, procurando que a execução dos trabalhos não leve a grandes deslocamentos, para não causar problemas nos pulsos. O uso de equipamento adequado e confortável, bem como uma gestão do tempo de trabalho que contemple curtas e frequentes pausas, são outros elementos que tornam menos perigosa esta actividade. As radiações também devem ser consideradas um perigo para a saúde, não só do doente mas de todos os que trabalham no consultório Exposição a radiações Nos consultórios dentários não há só o perigo da infecção viral com agentes de doenças como a sida ou a hepatite B, há ainda outro tipo de preocupação que nem sempre é tida em conta: a exposição a radiações. Segundo um estudo de 2003, realizado pelo Centro Regional de Saúde Pública do Norte, cerca de 30% das 832 instalações de radiodiagnóstico que os técnicos visitaram apresentam falhas na protecção de trabalhadores e dos próprios pacientes. Estes dados, referidos no jornal "Diário de Notícias", de 3 de Março passado, indicam ainda que três quartos dos trabalhadores dessas instituições desconhecem quais os níveis de radiação ionizante, normalmente chamada de raio-x, a que estão submetidos. Este tipo de radiação é perigosa para a saúde, pois tem efeitos cumulativos e está relacionada com doenças de pele, perda de cabelo, destruição de glóbulos vermelhos e alguns tipos de cancro. Na mesma notícia, podia ler-se que os consultórios de Medicina Dentária eram uma parte preocupante do estudo, pois apenas 3% dispunham dos dosímetros obrigatórios para a medição dos níveis de radiação. Também ao nível das protecções vários consultórios não apresentaram o cenário ideal, até porque, no que se refere aos pacientes, e tendo em conta radiografias a um só dente ou em maior escala, deve- -se proteger sempre a tiróide. Neste estudo ficou demonstrado que, de um total de 2287 trabalhadores de várias unidades de saúde, desde hospitais a centros de diagnóstico pneumológico, passando pelos consultórios dentários, somente 553 faziam a monitorização diária dos níveis de radiação a que estavam expostos. Desde então, tanto a OMD Novembro-Dezembro

8 Também os doentes podem desenvolver uma síndrome alérgica aguda quando se verifica o contacto com o látex Número de acidentes ( ) Anos /Acidentes (*) Não mortais Mortais Total Fonte: Departamento de Estatística do MTS (*) Dados relativos ao último trimestre de 1997 não incluídos. SO33 Tipos de doença Tipos de doença incapacitante Número total de trabalhadores com incapacidades permanentes ** Intoxicações Dermatoses Pneumatoses Surdez profissional Outras Não codificadas Acidentes de trabalho TOTAL * Fonte: Anuários estatísticos da Segurança Social-Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social do MTS ** Fonte: Estatísticas da Segurança Social do MTS, como os profissionais têm feito vários esforços e investimentos para que áreas tão importantes como a da segurança, da higiene e da saúde no trabalho tenham a sua quota parte nas medidas tomadas nos consultórios. As consequências da exposição continuada à radiação por raios-x não são apenas doenças profissionais debilitantes, podem ser doenças mortais. Em Março de 2003, 635 centros equipados com radiodiagnóstico mencionados no trabalho do Centro Regional de Saúde Pública do Norte eram consultórios dentários e, nesse grupo, apenas 20 possuíam dosímetros. O processo de licenciamento deste tipo de instrumentos passa por uma autorização do Instituto de Tecnologia Nuclear e pelo pedido de licenciamento feito à Direcção-Geral de Saúde. Tanta burocracia levou mesmo João Braga, por ocasião da apresentação do estudo, a referir ao "DN" a excessiva burocracia do processo, tendo em conta que o exame radiológico não é a principal actividade exercida pelos profissionais de Medicina Dentária nos seus consultórios. O que fazer Os médicos dentistas são dos profissionais de saúde que sofrem mais doenças relacionadas com o trabalho. A razão principal encontra-se nos esforços musculares repetitivos feitos em regiões localizadas, como os braços, o pescoço e as costas, devido à postura e à necessidade de trabalhar de um dos lados do doente. É raro encontrar uma pessoa que tenha um plano de contingência para algo como a sua indisponibilidade para trabalhar. Normalmente assumimos que Novembro-Dezembro

9 Exemplos de produtos de látex usados em ambiente doméstico e clínico: Produtos quotidianos: - Óculos de natação; pegas de raquetes; botijas de água quente; balões de encher; elásticos; borrachas (para apagar); preservativos; luvas domésticas; luvas usadas na restauração e preparação de comidas; outros objectos comuns na limpeza; borracha dos biberões; chuchas; partes de borracha de brinquedos. Equipamentos médicos e hospitalares: - Mangas de medição da pressão arterial; estetoscópio; luvas descartáveis; tubos de ventilação oral e nasal; tubos endotraqueais; torniquetes; tubos intravenosos; seringas; almofadas dos eléctrodos; luvas de látex; máscaras cirúrgicas; protectores respiratórios; protectores faciais; aventais de borracha; óculos usados em cirurgias/autópsias; máscaras de anestesia, cárteres; tubos de escoamento de ferimentos; topos de frascos multi-doses em borracha. O excesso de tempo passado em posições incorrectas sente-se, principalmente, ao nível dos membros superiores, do pescoço e das costas vamos estar sempre prontos e com saúde para concluir as nossas tarefas, mas isso nem sempre acontece e, por vezes, surgem problemas como as lesões ou doenças profissionais, que necessitam de um tempo de recuperação longo e podem impedir o regresso do médico dentista às consultas durante um período alargado. A existência de um plano de contingência para esse caso é o garante de que, por um lado, o atendimento irá continuar a ser feito e, por outro, de que os pacientes não vão recorrer a outros especialistas, inclusivamente alguns que sejam menos habilitados, para resolver as suas afecções na boca. Numa situação de crise, em que o médico dentista tem que abandonar o consultório ou a clínica devido a problemas de saúde, convém deixar algumas instruções escritas para o pessoal da clínica. É preciso actuar depressa, porque os doentes não podem esperar e encontrar soluções que permitam manter o consultório activo. O primeiro passo consiste em encontrar um substituto à altura, para que o consultório não tenha que fechar. A escolha deve fazer-se tendo em atenção as competências e a disponibilidade, como é natural, embora seja também relativamente importante que esse novo dentista tenha alguma prática, para que os seus doentes não fiquem desapontados. Quando está assegurada a presença de um médico dentista substituto, devem-se contactar os pacientes que já têm consulta marcada para as próximas semanas, informando-os que serão tratados por um dentista diferente. Sabendo como as visitas ao consultório podem ser problemáticas, já que muitos doentes preferem adiar ou esquivar- -se em vez de marcar novas Características da Síndrome de Burnout - Crises de ansiedade e angústia. - Atitude de cansaço, debilidade, fadiga, esgotamento. - Hipersensibilidade. - Insónia. - Desordens metabólicas e desequilíbrios na pressão arterial. - Sentimentos persecutórios. - Perda de concentração no emprego. - Diminuição dos desejos. consultas ou comparecer à consulta marcada, é preciso abordar esta mudança de profissional com alguma subtileza, de forma a não assustar os doentes nem a dar-lhes a justificação de que precisam para desmarcar o procedimento. Assim, um telefonema a confirmar que o médico habitual sofreu um acidente ou está a recuperar e vai estar ausente durante uns tempos, assegurando o doente de que o consultório continua a funcionar e que foi encontrado um médico com as mesmas características de qualidade do médico habitual pode ser o ideal. A referência ao pessoal que normalmente auxilia o especialista, e que se mantém ao serviço, pode ajudar a que o doente se sinta mais confortável com o novo profissional. O mesmo tipo de mensagem deve constar no atendedor de chamadas do consultório. Os doentes devem ficar a saber que o consultório existe para eles, independentemente do médico que aí se encontra a exercer a sua actividade. Novembro-Dezembro

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