III SEMINÁRIO INTERNACIONAL ORGANIZAÇÕES E SOCIEDADE: Inovações e Transformações Contemporâneas. Porto Alegre, 11 a 14 de novembro de 2008.

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1 III SEMINÁRIO INTERNACIONAL ORGANIZAÇÕES E SOCIEDADE: Inovações e Transformações Contemporâneas Porto Alegre, 11 a 14 de novembro de GT Organizações em Rede Coordenação: Hermílio Santos REDE SOCIOAMBIENTAL EM REGIÕES MÍNERO-METALÚRGICAS: UM ESTUDO SOBRE A APA SUL RMBH Denise de Castro Pereira* Doutora em Sociologia dpereira@pucminas.br Miguel Ângelo Andrade* Mestre em Tratamento da Informação Espacial - miguelandrade@pucminas.br Ricardo Ferreira Ribeiro* Doutor em Desenvolvimento Agricultura e Sociedade - ricrib@uai.com.br - Ana Paula Bax** Bióloga, Especialista em Gestão de Projetos Ambientais anabax@hotmail.com *Professores da PUC Minas; ** OSCIP Fundamental

2 2 REDE SOCIOAMBIENTAL EM REGIÕES MÍNERO-METALÚRGICAS: UM ESTUDO SOBRE A APA SUL RMBH Denise de Castro Pereira1 Miguel Ângelo Andrade Ricardo Ferreira Ribeiro Ana Paula Bax 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste artigo é apresentar uma síntese do processo que combina pesquisa e extensão universitária, numa perspectiva de construção conceitual e efetiva de uma rede socioambiental, capaz de promover o fortalecimento das ações no âmbito de uma unidade de conservação de uso sustentável, a Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte APA Sul RMBH. Segundo a Lei Federal n , de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC (BRASIL, 2000), uma Área de Proteção Ambiental é, em geral, extensa, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas. Essas têm como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Por meio do Projeto Estruturante da Rede de Extensão Socioambiental em Regiões Mínero-metalúrgicas: a APA Sul, seu mosaico de unidades de conservação e as comunidades do entorno2, também denominado Rede de Extensão Socioambiental da APA Sul, busca-se articular recursos de tecnologia de informação com a formação de lideranças sob a ótica do desenvolvimento local 1 Os autores são, respectivamente, Doutora em Sociologia <dpereira@pucminas.br>; Mestre em Tratamento da Informação Espacial <miguelandrade@pucminas.br>; Doutor em Desenvolvimento Agricultura e Sociedade <ricrib@uai.com.br>, professores da PUC Minas; Bióloga, Especialista em Gestão de Projetos Ambientais <anabax@hotmail.com> OSCIP Fundamental. 2 Projeto de Pesquisa e Extensão é financiado pela FAPEMIG (CRA 2350/07), tem caráter interdisciplinar, se realiza com a participação de 13 bolsistas, sendo 04 de apoio técnico e 09 de iniciação científica, envolvendo a Pró-reitoria de Extensão, estudantes e professores dos cursos de Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Geografia e Administração da PUC Minas.

3 3 para fortalecer a rede social que se esboça em torno das questões de conservação e defesa do meio ambiente. O interesse mobilizador do projeto tem como tema central o planejamento territorial e ambiental e a necessidade se constituírem condições para a gestão compartilhada das áreas de conservação ambiental, fundamentando-se em duas dimensões: as Unidades de Conservação UC - de Proteção Integral e de Uso Sustentável instituídas e as comunidades residentes no entorno imediato das áreas protegidas no território objeto de estudo. O texto apresenta, inicialmente, o contexto em que se concebeu o projeto e a partir do qual se definem seus objetivos, a justificativa e a estratégia da pesquisa. Em seguida discute o sentido da constituição de uma rede de extensão socioambiental para refletir sobre o percurso e os desafios ao seu desenvolvimento. 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJETO Historicamente, a questão da conservação ambiental se apresenta, científica e politicamente, associada à possibilidade de ampliação das forças capazes promoverem mobilizações e de atuarem de modo a disseminar conhecimentos sobre territórios, seus patrimônios naturais e culturais. O argumento acima está na raiz da criação da APA Sul3, na primeira metade da década de 1990, sob a égide das externalidades geradas pela ECO 92, expressando, sobretudo, interesses da comunidade local juntamente com os de órgãos ambientais do Estado. A motivação partiu do reconhecimento do imenso potencial hídrico, da biodiversidade, dos aspectos sócio-culturais e econômicos ligados às tradições minerárias de ouro, responsáveis pelo surgimento de núcleos populacionais desde o século XVIII, e, posteriormente, de ferro. Os dados sobre concessão de lavras, indicam a intensidade da extração mineral no Estado (IBRAM, 2003). Ademais, trata-se de uma região que sofre fortes pressões da expansão 3 Decreto n , de 08 de junho de Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte; Decreto n , de 08 de maio de Altera dispositivos do Decreto , de 08 de junho de 1994; Lei n , de 26 de julho de Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental Sul da RMBH.

4 4 urbana de parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, principalmente, em direção aos municípios de Nova Lima e Brumadinho, com riscos de comprometimento do equilíbrio natural da região, o que tende a gerar impactos negativos expressivos sobre o meio ambiente. Por se encontrar em território do Quadrilátero Ferrífero e ser espaço disputado pela expansão urbana, a APA Sul concentra potencialidades econômicas distintas e significativas no contexto regional. A demarcação da APA Sul RMBH inclui as bacias hidrográficas do Rio São Francisco e do Rio Doce, com as sub-bacias do Rio das Velhas, do Rio Paraopeba e do Rio Piracicaba, respectivamente. Estas respondem pelo abastecimento de aproximadamente 70% da população de Belo Horizonte e 50% da população de sua região metropolitana. A área engloba seis importantes mananciais de água, responsáveis pelo abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, decretados como Áreas de Proteção Especial pelo governo estadual, que estão sob a responsabilidade da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA. A área possui uma das maiores extensões de cobertura vegetal nativa contínua do estado, abrangendo regiões conhecidas como Gandarela e Caraça. (IBRAM, 2003). Nessa região ocorrem as matas úmidas de fundos de vales e as matas de altitude, consideradas como limite oeste do bioma Mata Atlântica (RIZZINI, 1997). A APA abriga ainda os campos rupestres sobre quartzito e, em especial, os campos rupestres sobre canga, que se caracterizam por afloramentos ferruginosos (VIANA; LOMBARD, 2007). Essas áreas são responsáveis pela ocorrência de alto grau de endemismo de espécies vegetais e animais, e concentram riqueza atrelada à beleza cênica da região. Além do patrimônio natural e paisagístico, uma das maiores riquezas que a APA Sul detém é o seu patrimônio cultural e seus saberes acumulados durante séculos. Os municípios que compõem a APA Sul RMBH são depositários do legado histórico e cultural, ligado às origens das Minas Gerais, ao processo de sua colonização e às mais importantes manifestações do barroco mineiro. Vale destacar o acervo de arte colonial mineira, com obras assinadas por reconhecidos

5 5 expoentes do barroco mineiro, bem como a presença de prédios, bens e áreas tombadas e de grande relevância histórica, em vários municípios da região, que despertam o interesse de turistas e estudiosos. As bases da economia da APA Sul se concentram tanto em atividades de grandes empresas mineradoras, siderúrgicas, metalúrgicas entre outras como de pequenas e micro empresas. Apesar da disparidade no número de empresas, a mineração se mostra dominante para a economia de muitos dos municípios da região, particularmente, em Nova Lima, Itabirito, Santa Bárbara, Brumadinho e Barão de Cocais (IBRAM, 2003). Observa-se que a mineração, para estes municípios, é bastante importante na composição do produto e da arrecadação de impostos, mas seu impacto na geração de empregos diretos é baixo (CAPTE; IFF, 2004). Sua importância é revelada quando se constata que, nos 12 municípios da APA Sul RMBH, excluindose Belo Horizonte, se concentram 32% do valor da Produção Mineral do Estado, com alta diversidade de substâncias identificadas e produzidas destacando-se Barão de Cocais, Brumadinho, Itabirito, Nova Lima e Santa Bárbara. (DNPM, 2008). Os principais minerais extraídos são o ferro e o ouro. O ferro, com valor de produção de R$ 1,3 bilhão, e o ouro, com valor de R$ 142 milhões, são responsáveis por 99% do valor informado para a mineração nos municípios integrantes da APA Sul RMBH, exceto Belo Horizonte. O restante 1% está distribuído entre 13 outras substâncias minerais produzidas na região (IBRAM, 2003). Segundo o mesmo documento, o diagnóstico socioeconômico aponta que a geologia do Quadrilátero Ferrífero, território no qual se concentra a APA Sul, indica que o potencial para novas descobertas minerais na região ainda é bastante elevado, devendo evoluir na medida em que se desenvolvam novas campanhas exploratórias e prospectivas. Neste complexo contexto, cabe ressaltar a existência de esforços para se consolidar a estratégia de continuidade da estruturação de redes sociais a partir de espaços de conservação da biodiversidade, da cultura e da paisagem, cuja proposta tem como referências três escalas diferenciadas para o planejamento territorial, que são a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço - RBSE, a APA

6 6 Sul RMBH, as Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Especial Estaduais (APEE), conforme mostradas nas Figuras 1 a seguir. - A Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço - RBSE - foi reconhecida pela UNESCO/Programa MaB (Man and Biosphere), em Suas características culturais, biológicas e da paisagem são, sobretudo, relacionadas às bacias hidrográficas dos rios Doce, Jequitinhonha e São Francisco, o que se delineia como área de grande interesse para o desenvolvimento de planos de ação integrados às funções de uma Reserva da Biosfera. Estas Reservas têm como funções prioritárias a conservação da biodiversidade e das paisagens, o desenvolvimento sustentável e o apoio logístico para ações de educação, pesquisa e monitoramento ambiental. - A APA Sul RMBH é uma área de proteção ambiental, de uso sustentável, localizada na parte sul da RMBH. É uma unidade de planejamento ambiental, com uma extensão de 1625,32 km², formada por territórios pertencentes a 13 municípios, a saber: Barão de Cocais, Belo Horizonte, Brumadinho, Caeté, Catas Altas, Ibirité, Itabirito, Mario Campos, Nova Lima, Raposos, Rio Acima, Santa Bárbara, Sarzedo. A APA Sul agrega diversidade de formas de uso e ocupação de solo com pequenos e grandes centros urbanos, povoados e áreas rurais, e iniciativas produtivas que variam da agricultura familiar e do artesanato à exploração mineral e à produção industrial e de serviços em grande escala. - As Unidades de Conservação. Na APA Sul identificam-se duas categorias de unidades de conservação. As de uso sustentável (RPPN) e as de proteção integral (Parques, Áreas de Proteção Especial Estaduais, Estação Ecológica Estadual) destacando-se:. Reserva Particular de Patrimônio Natural - RPPN - da Mata do Jambreiro (Nova Lima), RPPN Santuário do Caraça (Catas Altas e Santa Bárbara), RPPN Mata do Jequitibá (Brumadinho), RPPN Capivari (Santa Bárbara e Itabirito), RPPN Quebra Ossos e RPPN Sobrado (Santa Bárbara), RPPN Vale dos Cristais (Nova Lima), RPPN Mata Samuel de Paula (Nova Lima);

7 7. Parque Estadual da Serra do Rola-Moça (Brumadinho, Ibirité, Sarzedo, Nova Lima e Belo Horizonte),. Parque Municipal das Mangabeiras (Belo Horizonte);. Estação Ecológica Estadual de Fechos (Nova Lima); e. Áreas de Proteção Especial Estadual: Fechos e Mutuca (Nova Lima), Cercadinho e Barreiro (Belo Horizonte), Catarina e Rio Manso (Brumadinho), Taboões (Ibirité e Sarzedo), Rola-Moça e Bálsamo (Ibirité). A Figura 1 a seguir permite observar a localização da APA Sul na parte sul da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e apresenta o mosaico de áreas protegidas, com suas principais unidades de conservação, incluindo áreas de fronteiras. Este conjunto de unidades de conservação, compreendidas como um mosaico, é considerado fundamental para se estabelecer projetos de gestão compartilhada ou co-gestão, segundo preceitos da própria legislação ambiental no Brasil. Toma-se como pressuposto que a formulação da rede socioambiental, combinando interesses comunitários com os do sistema público de gestão ambiental, poderá assumir um caráter demonstrativo para sua replicação em outros espaços ou mosaicos de UCs. É exatamente nesse sentido que a APA Sul RMBH se mostra como referência. Suas características diversificadas quanto aos aspectos culturais, econômicos, políticos e tecnológicos, associadas às estruturas paisagísticas, sua geomorfologia e à sua biodiversidade, compõem um cenário único, tanto em relação às suas potencialidades socioeconômicas como, também, aos conflitos, de várias origens e ordens.

8 8 Figura 1 Mosaico de Unidades de Conservação na APA Sul e na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço FONTE: Projeto Rede de Extensão Socioambiental da APA Sul (CRA 2350/07) No contexto da APA Sul, institucional e politicamente, identificam-se articulações geradoras de oportunidades de fortalecimento da organização em rede. Por um lado, destacam-se a potencialização do Núcleo de Inovação Tecnológica da Cadeia Produtiva Mineral, na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, e o impulso dado pelo governo do estado de Minas Gerais à criação do Pólo de Excelência Mineral e Metalúrgico. Entre os objetivos deste Pólo incluem-se o investimento em desenvolvimento tecnológico e produtivo

9 9 do setor, bem como a atenção ao tratamento das questões socioambientais e aos conflitos sociais presentes em regiões intensivas em mineração. Por outro lado, não menos importantes, destacam-se os interesses do próprio Conselho Gestor da APA Sul, do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, dos Comitês de Bacias Hidrográficas dos rios das Velhas e Paraopeba e da gestão das UCs (Parques Estadual, Municipal e RPPNs) em busca de aprimoramento no tratamento de questões técnicas e para a solução de problemas e conflitos ambientais. Simultaneamente, identificam-se intervenções no contexto socioambiental da área já exercidas pela PUC Minas e por outras instituições de ensino, por meio de iniciativas de pesquisa e extensão. Tais intervenções criam uma perspectiva de fortalecimento institucional e a ampliação de projetos que visem à eficiência das formas de organização e gestão, a partir de ações cooperativas. Um fato significativo exemplifica o sentido da integração de tais interesses. Num trabalho conjunto, entidades da APA Sul, lideradas pela OSCIP Fundamental, com a parceria da PUC Minas (Curso de Ciências Biológicas e Pró-reitoria de Extensão) e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Núcleo de Inovação Tecnológica da Cadeia Produtiva Mineral) promoveram o I Fórum Social da APA Sul, em outubro de Com a participação de cerca de 100 pessoas, representando 55 entidades públicas e da sociedade civil, realizou-se um diagnóstico participativo, em grupos de trabalho que identificaram fraquezas, oportunidades e ameaças, traduzindo, em um primeiro momento, as realidades e as lacunas nos processos de co-gestão da unidade de conservação e de suas adjacências. Nesse evento criou-se a Rede Social da APA Sul, cujo objetivo primário é a otimização dos processos de comunicação, participação e a descentralização dos processos relacionados à temática socioambiental. Em decorrência de tais formulações foi concebido o projeto de estruturação da rede socioambiental, com o objetivo de construir os instrumentos e as reflexões necessárias à sua operacionalização. As Unidades de Conservação e seus

10 10 entornos foram eleitas como referências, tendo em vista a ênfase dada às linhas de pesquisa associadas à conservação da biodiversidade e ao tratamento de questões socioambientais em áreas de intensivas em mineração com alto potencial de conflito. Busca-se, para tanto, dar prioridade aos processos históricos de uso e ocupação do solo e à eficiência nos processos de gestão locais, a partir da identificação dos níveis de participação das comunidades do entorno das UCs e de outras esferas responsáveis pela administração destes espaços. Outros fatores justificam o formato dado do projeto. Em primeiro lugar, a constatação de que há grande volume de dados sobre a APA Sul, produzidos a partir de órgãos públicos, pesquisas e projetos sociais, mas dispersos e pouco disponíveis. Isso implica a necessidade de sistematização e consolidação dos mesmos, em sistemas integrados de informações. Esse processo exigiria o investimento em pesquisa para identificar, reorganizar e atualizar dados de modo que pudessem ser úteis para orientarem ações diversas como: a capacitação de agentes locais; a definição de corredores ecológicos; a integração de ecossistemas; a conformação de tendências e a projeção de cenários sobre uso e ocupação do solo pela mineração e pela expansão urbana e, também, sobre a distribuição da diversidade cultural e seu potencial. Tais referências são consideradas, ainda, como demonstrativos para a estruturação da rede em outras áreas, especialmente, as áreas adjacentes e/ou que compõem a RBSE. Estrategicamente, se concebe o que um mosaico de unidades de conservação, para além dos limites da APA Sul, ao norte e a leste, na RBSE, representa também uma política prioritária para a conservação no estado de Minas Gerais. Assim sendo, em síntese, o projeto se propõe a gerar como resultado um modelo de gestão, na medida em que por meio de instrumentos de apoio à gestão ambiental, possibilitar identificar, interpretar e contribuir para a mitigação de problemas socioambientais, no âmbito das UCs e das comunidades em seu entorno, com o fortalecimento da participação de agentes locais. A proposta, então, se baseia no mapeamento dos aspectos ambientais, sob o ponto de vista da complexidade socioambiental, com vistas à implementação da Rede de Extensão

11 11 Socioambiental em Regiões Mínero-metalúrgicas, agregando quatro subprojetos: I) o Sistema de Informação Socioambiental da APA Sul; II) a formação de Agentes de Desenvolvimento Local (ADLs); III) o Portal APA Sul; e IV) a consolidação da Rede Sociambiental e do Fórum Socioambiental Permanente das Comunidades da APA Sul RMBH. A seguir, apresenta-se o resumo dos subprojetos destacando-se seus objetivos e a metodologia de cada um. SUBPROJETO Subprojeto 1 Criação e manutenção do Sistema de Informação Socioambiental da APA Sul Subprojeto 2 FUNÇÕES/OBJETIVOS ESPECÍFICOS Formação de Agentes de Desenvolvimento Local Subprojeto 3 Criação do Portal da Rede APA Sul RMBH Subprojeto 4 Objetivos - Coletar, consolidar e organizar os dados, privilegiando os atributos cultura, biodiversidade, tecnologias e água já existentes sobre a APA Sul RMBH visando à orientação de ações. Metodologia - Levantamento de dados secundários e construção do Sistema de Informação Socioambiental da APA Sul Objetivos - Permitir o auto-conhecimento das comunidades do entorno de três unidades de conservação da APA Sul em sua relação com o ambiente, através de processos participativos de mobilização para a discussão e busca de soluções sustentáveis visando à melhoria da sua qualidade de vida. Metodologia - Diagnóstico Rápido Participativo como estratégia de capacitação e empoderamento das comunidades envolvidas, pela produção do auto-conhecimento, projeção de resultados e construção de soluções para necessidades locais. Objetivos Apresentar o processo de criação e gestão, bem como criar canal de divulgação de informações, estudos, conhecimentos científicos e saberes tradicionais da APA Sul; explorar as características que possam gerar benefícios para a APA Sul; apoiar a implementação da rede social e do Fórum Socioambiental Permanente das Comunidades da APA Sul RMBH; apoiar as ações desenvolvidas pelos demais subprojetos. Metodologia Utilização de TI para construção, alimentação e atualização do Portal. Objetivos Interconectar ações e projetos científicos, comunitários, do setor produtivo e governamental de modo a Implementação da Rede potencializar conhecimentos e ações em favor da sustentabilidade Socioambiental da APA Sul e da Área; estabelecer espaço permanente de compartilhamento de do Fórum Socioambiental idéias, conhecimentos, saberes, ações, aprendizados e debate e Permanente APA Sul. reflexão acerca da realidade e políticas públicas; possibilitar e facilitar a circulação de informações acerca da APA Sul. Metodologia - Formulação da missão e das linhas de ação específicas da Rede; definição de atribuições e responsabilidades dos integrantes e atualização das atribuições; mobilização social, ampliação da participação. Quadro 1 Síntese das Linhas de Atuação dos Subprojetos FONTE: Projeto Rede de Extensão Socioambiental da APA Sul (CRA 2350/07)

12 12 Os objetivos, metas e funções estabelecidas para a estruturação da Rede de Extensão Socioambiental em Regiões Mínero-metalúrgicas, pressupõem ações de pesquisa, de intervenção e de sistematização de resultados, que impulsionam estratégias de ação, conforme apresentadas na Figura 2. Construção de canais de comunicação e divulgação de tecnologias e produtos da APA Sul (PORTAL) Promoção de pesquisas e transposição do conhecimento Cooperação interinstitucional Fomento à pesquisa e Projetos na APA-Sul Viabilidade econômica e sustentabilidade no uso e conservação dos aspectos e recursos naturais, bem como a manutenção das culturas locais Apoio à gestão do Conselho da APA Sul Formatação de banco de dados socioambientais Reconhecimento e formação de agentes locais Potencial de replicação e intercâmbios Fortalecimento de outras unidades de planejamento territorial (Bacias hidrográficas e RBSE) Conectividade e Ampliação das Unidades de conservação. Apoio às políticas para preservação: Corredores Ecológicos e Mosaicos Definição e divulgação de parâmetros de uso comum e compatibilização de destinação do uso do solo para exploração dos recursos naturais. Figura 2: Linhas de Ação para Estruturação da Rede Socioambiental da APA Sul FONTE: Projeto Rede de Extensão Socioambiental da APA Sul (CRA 2350/07) As unidades de conservação selecionadas como objeto de estudo são o Parque Estadual do Rola Moça - PERM, o Parque Municipal das Mangabeiras

13 13 PMM, e a RPPN Santuário do Caraça. Os principais indicadores dessa escolha foram decorrentes de três tipos de argumentos. O primeiro, associado ao significado e à extensão de seus territórios no contexto local, e à complexidade e diversidade de condições socioeconômicas em seu entorno. Os parques, ainda que em tamanho muito distintos são expressivos da busca pela conservação em ambientes urbanos ou peri-urbanos; a RPPN congrega patrimônio histórico e religioso e também se insere em área rural. Todas essas UCs, encontram-se em áreas intensivas em mineração. O segundo argumento, diz respeito à combinação de instâncias de gestão estadual, municipal e particular. O terceiro, não menos importante, justifica-se pela possibilidade de mesclar áreas intensivas em estudos e projetos de extensão com áreas em cujas comunidades não se registram tais iniciativas. A identificação das comunidades para a pesquisa se faz, então, a partir de levantamentos capazes de demonstrar o significado das UCs para as comunidades e o interesse local pelo desenvolvimento sustentável tomando como referência o tratamento das questões socioambientais. O mapa abaixo mostra a localização da APA Sul no contexto da Região Metropolitana de Belo Horizonte, destacando os municípios que a compõem, as unidades de conservação objeto da pesquisa e parte da hidrografia das sub-bacias dos rios Piracicaba (Bacia do Doce), Velhas e Paraopeba (Bacia do São Francisco).

14 14 Figura 3 - APA Sul RMBH FONTE: Projeto Rede de Extensão Socioambiental da APA Sul (CRA 2350/07) 3 METODOLOGIA Metodologicamente, o projeto se pauta pela perspectiva da pesquisa-ação, considerando-se, de modo especial, o caráter de intervenção social que se conjuga, também, como atividade extensionista. A pesquisa qualitativa se desenvolve em dois caminhos essenciais. Um associado ao levantamento, análise de dados e organização de secundários sobre as múltiplas dimensões da APA Sul RMBH. Este trabalho pressupõe a re-fundação da rede socioambiental, no que se refere à formalização de parcerias e contribuições interinstitucionais para a manutenção e atualização contínua do banco de dados. O outro caminho consolida-se pela via da participação direta de pesquisadores-bolsistas e membros das comunidades locais na construção do

15 15 processo de pesquisa e formação concomitante dos Agentes de Desenvolvimento Local ADLs. Ressalta-se aqui, a importância das metodologias de sensibilização e mobilização comunitária, para a conquista de resultados qualitativos, ou seja, de processos de construção de conhecimentos sobre a própria APA e da aprendizagem sobre ações e papéis dos ADLs. Particularmente, busca-se permitir o auto-conhecimento de comunidades do entorno de unidades de conservação da APA Sul em sua relação com o ambiente, através de processos participativos de mobilização para a discussão e busca de soluções sustentáveis visando a melhoria da sua qualidade de vida. Esse auto-conhecimento será promovido por meio de diagnósticos rápidos participativos (DRPs), cujas informações deverão abastecer o Sistema de Informação Socioambiental da APA Sul proposto no Subprojeto I e alimentar o portal da APA Sul. O processo de realização e os resultados do DRP constituem uma estratégia de capacitação e empoderamento das comunidades envolvidas, que deverão ter nos agentes de desenvolvimento local (ADLs), escolhidos entre os seus moradores, os responsáveis pela mobilização e continuidade do projeto. Levantados os principais problemas das comunidades na sua relação com o ambiente, este projeto deverá se desdobrar na elaboração de vários outros que proponham ações de melhoria na qualidade de vida dos seus moradores. Tais comunidades, urbanas e rurais, vivem, muitas vezes, os impasses entre o convívio, de um lado, com as unidades de conservação e, de outro, com os impactos de grandes empreendimentos urbanos, minerários, industriais e outros. Esta convivência não resulta, em vários casos, em benefícios imediatos para estas comunidades, mas, ao contrário, traz novas dificuldades para o seu cotidiano, marcado por problemas estruturais como ausência de políticas públicas de educação, saúde, saneamento, geração de trabalho e renda, segurança, etc. O debate da sua inserção ambiental permite avaliar melhor as dificuldades dessa convivência e as perspectivas de sua solução formuladas pelo diálogo entre as comunidades e a contribuição acadêmica. Estas soluções deverão ser criativas e contemplar o desenvolvimento de tecnologias apropriadas à realidade de cada

16 16 comunidade, constituindo um acervo técnico-científico e cultural a ser disponibilizado para o uso de outras comunidades e, sempre que possível, contribuindo para o surgimento de alternativas sustentáveis de geração de trabalho e renda. Ao mesmo tempo, os ADLs deverão atuar como multiplicadores, promovendo práticas de conexões entre as comunidades da APA Sul. Essas dimensões demonstram as possibilidades de fortalecimento da rede social e levam à proposição de instrumentos informativos e promotores da comunicação focada nas questões locais. As desigualdades sociais e tecnológicas para o acesso aos instrumentos e sistemas de informação e apoio à gestão territorial, podem ser, desde já, identificadas como objetos de estudos e projetos posteriores, decorrentes da aprendizagem no processo de formação de ADL. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O que denominamos como rede de extensão socioambiental busca conectar atores sociais distintos como universidades, órgãos públicos, entidades da sociedade civil, órgãos gestores de áreas protegidas e unidades de conservação, empresas. Mais do que centrar-se na representação de tais organizações a rede se conecta por meio de sujeitos produtores de conhecimentos transdisciplinares. (MORIN, 2000). O sentido prioritário da extensão ancora-se na relação ensino/aprendizagem que extrapola os muros da universidade e seus laboratórios, indo além da visão funcionalista que subdivide a educação superior em atividades distintas de ensino, pesquisa e extensão. (ROCHA, 2003). Nessa dimensão conceitual, a extensão prima pelos processos de produção de conhecimento, na medida em que suscita novos projetos, construídos em conjunto, a partir da adoção de metodologias participativas (THIOLLENT, 2000). Ademais, deve representar, como assinala Rocha (2003), um compromisso em maiores ou menores proporções, da universidade com a sociedade civil, com os movimentos sociais, e assim sendo, é

17 17 importante que se lembre não só de levar a instituição de ensino superior ao seu meio, mas de trazer a instituição universitária para um diálogo mais profundo e permanente, os atores sociais que com ela interagem. (p. 23). (Grifos do autor). A par dessas considerações sobre o a dimensão participativa e dialógica da extensão, pode-se concluir que, a constituição de uma rede socioambiental em regiões intensivas em conflitos decorrentes de atividades mineradoras, industriais, em complexos urbanos e áreas rurais, implica em desafios de caráter estratégico e operacionais. Estrategicamente, os desafios dizem respeito à efetiva consolidação e mobilização da rede em processos permanentes de construção e apropriação de conhecimentos científicos e populares, para a solução de problemas locais e para a continuidade das soluções, capazes de levar à inclusão social para a conservação de cultura, da biodiversidade e de paisagens. Como orientação política torna-se premissa o respeito ao espaço democrático, não partidário, com a manutenção de fóruns de discussão entre atores sociais. Em termos operacionais ou instrumentais, destacam-se: as tarefas de animação e mobilização social contínua para o entendimento dos propósitos da rede; o tratamento das informações, a geração e o reconhecimento de saberes científicos e comunitários; a disponibilização de dados e socialização das informações; a valorização e intercâmbio de ações socioambientais; a qualificação de agentes para participação nos processos de gestão de conflitos socioambientais; a garantia da promoção de intercâmbio presencial no âmbito do Fórum Socioambiental da APA Sul. No contexto da universidade, o desafio se traduz ainda, no necessário estímulo à reorientação de atividades acadêmicas para as questões de extensão sejam elas originárias da pesquisa, das práticas investigativas ou das práticas de ensino, tanto na graduação quanto na pós-graduação.

18 18 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Federal n , de 18 de julho de Dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília, CAPTE Consultores Associados; INSTITUTO FLORESTAN FERNANDES. Diagnóstico Socioeconômico da Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte APA Sul RMBH. Volume I. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais SEMAD/MG, DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL DNPM. Disponível em Acesso em 15 Ago INSTITUTO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO IBRAM. Contribuição do IBRAM para o Zoneamento Ecológico-Econômico e o Planejamento Ambiental de Municípios Integrantes da APA-SUL RMBH. V. I, Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Decreto n , de 08 de junho de Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte APA Sul RMBH. Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Decreto n , de 08 de maio de Altera dispositivos do Decreto , de 8 de junho de Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Lei n , de 26 de julho de Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte APA Sul RMBH. Belo Horizonte, MORIN, E. Os setes saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez/UNESCO, RIZZINI, C. T. Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural Edições LTDA, ROCHA, R. M. G. Extensão universitária: momento de aplicação do conhecimento e de intercâmbio de saberes na relação universidade sociedade? In: THIOLLENT, M. et al. (Orgs.) Extensão universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro: UFRJ, SEMAD. Documento de Criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço Fase I, Minas Gerais. Belo Horizonte. 133p. (não publicado)

19 19 THIOLLENT, M. Metodologias e experiências em projetos de extensão. Niterói: EDUFF, VIANA, P. L.; LOMBARDI, J. A. Florística e caracterização dos campos rupestres sobre canga na Serra da Calçada, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 58:

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