A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA NOS TRIBUTOS SUJEITOS AO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA NOS TRIBUTOS SUJEITOS AO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS - CEJURPS CURSO DE DIREITO A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA NOS TRIBUTOS SUJEITOS AO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO GISELE CARDOSO FIAMONCINI Itajaí (SC), junho de 2008.

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS - CEJURPS CURSO DE DIREITO A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA NOS TRIBUTOS SUJEITOS AO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO GISELE CARDOSO FIAMONCINI Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professor MSc. Alexandre Macedo Tavares Itajaí (SC), junho de 2008.

3 ii AGRADECIMENTO Em primeiro lugar a Deus, que me acompanhou em toda esta caminhada. Aos meus pais, Gelásio e Lúcia Fiamoncini, minhas irmãs, Talita e Letícia e a toda família, pelas constantes ajudas e pelos exemplos de vida. Ao Professor ALEXANDRE MACEDO TAVARES, por atender ao convite para ser orientador, pela amizade e ensinamentos e por ter dirigido este trabalho com paciência e maestria. Aos professores e direção do Curso de Direito da Univali, pelas orientações constantes ao longo do caminho. Aos meus amigos Nivia, Viviane, Cleverson, Alexandre, Emanuel e André, amigos inesquecíveis, pelo companheirismo e incentivo e a todos aqueles que participaram da minha via acadêmica.

4 iii DEDICATÓRIA Dedico essa pesquisa monográfica a meus pais Gelásio Celso Fiamoncini e Lúcia Cardoso Fiamoncini, minhas irmãs Talita e Letícia e aos meus amigos que sempre estiveram comigo, pessoas maravilhosas, que me incentivaram a realizar aquilo que sabiam que eu seria capaz. As minhas alegrias também são suas, pois seus estímulos e carinhos foram conseqüência desta vitória.

5 iv TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a Coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Itajaí (SC), 09 junho de Gisele Cardoso Fiamoncini Graduanda

6 v PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pela graduanda Gisele Cardoso Fiamoncini, sob o título A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA NOS TRIBUTOS SUJEITOS AO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO, foi submetida em 09 de 09 de junho de 2008 à banca examinadora composta pelos seguintes professores: MSc. Alexandre Macedo Tavares (Orientador e Presidente da Banca), Gabriela Heckel (Membro da Banca), e aprovada com a nota 9,0 (nove). Itajaí (SC), 09 junho de Prof. MSc. Alexandre Macedo Tavares Orientador e Presidente da Banca Prof. MSc. Antônio Augusto Lapa Coordenador do NPJ

7 vi ROL DE CATEGORIAS Elenca-se abaixo, o rol das categorias consideradas estratégicas à compreensão deste trabalho, juntamente com seus respectivos conceitos operacionais: Tributo: é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade plenamente vinculada 1. Fato Gerador: É o fato que gera a obrigação tributária. Para gerar a obrigação tributária, o fato ocorrido deve enquadrar-se rigorosamente dentro dos termos da lei, fenômeno a que se dá o nome de subsunção 2. Obrigação Tributária: [...] vinculo obrigacional decorrente da relação jurídica de direito público travada entre fisco e contribuinte, em que, face o prévio consentimento legal [obligatio ex lege], nasce infalivelmente ao sujeito ativo [credor] o direito subjetivo de exigir do contribuinte [= sujeito passivo] o cumprimento de seu dever jurídico de entregar dinheiro aos cofres públicos, a título de tributo [obrigação de dar] e /ou de efetuar prestações positivas ou negativas de interesse da arrecadação ou da fiscalização (obrigação de fazer, não fazer ou tolerar) 3. Crédito tributário: [...] vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do particular, o 1 BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Disponível em: < Acesso em 27 de maio de CASSONE, Vitório. Direito tributário. 9. ed. São Paulo: Atlas, p TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de direito tributário. 2. ed. Florianópolis: Momento Atual, p

8 vii contribuinte ou responsável (sujeito passivo), o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da prestação obrigacional) 4. Lançamento: [...] dentro da técnica do Direito Tributário, pode ser entendido como o fato complementar que atua como título jurídico da obrigação tributária. 5 Lançamento de ofício ou direto: O lançamento de ofício é realizado ou independentemente das operações de quantificação do débito pelo sujeito passivo ou quando este o efetua insuficientemente. 6 Lançamento por declaração ou misto: Consiste o procedimento neste tipo de lançamento, onde cabe ao contribuinte declarar e fornecer os elementos necessários e ao Fisco de posse da declaração, fazer a apuração, ratificando ou retificando e lançando o valor do tributo devido. Somente com a notificação deste lançamento é que nasce o dever do contribuinte pagar o valor lançado ou impugnar o lançamento. 7 Lançamento por homologação ou autolançamento: Cuida-se aqui de tributos que, por sua natureza (multiplicidade de fatos geradores, de caráter instantâneo, como tipicamente, se dá com os chamados tributos indiretos e com os tributos sujeitos a retenção na fonte), têm o recolhimento exigido do devedor independentemente de prévia manifestação do sujeito ativo [...]. 8 4 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 10 ed. São Paulo: Malheiros, p FEDERIGHI, Wanderley José. Direito tributário - Parte geral. 3 ed. São Paulo: Atlas, p BORGES, José Souto Maior. Lançamento tributário. 2 ed. São Paulo: Malheiros Editores, p ICHIARA, Yoshiaki. Direito tributário. 14 ed. São Paulo: Atlas, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 3 ed. São Paulo: Saraiva, p. 342.

9 viii SUMÁRIO SUMÁRIO...viii Capítulo LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO NOÇÃO DE TRIBUTO PRESSUPOSTO DO NASCIMENTO VÁLIDO DA OBRIGAÇÃO LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA X LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO MODALIDADES DE LANÇAMENTO LANÇAMENTO DIRETO OU DE OFÍCIO LANÇAMENTO MISTO OU POR DECLARAÇÃO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO...21 Capítulo NOTAS SOBRE OS INSTITUTOS DA DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA NO DIREITO PRIVADO CONCEITO DE PRESCRIÇÃO SUSPENSÃO, INTERRUPÇÃO E IMPEDIMENTO DA PRESCRIÇÃO INICIO DO CÔMPUTO DO PRAZO PRESCRICIONAL RENÚNCIA DA PRESCRIÇÃO ALEGAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA DIFERENÇAS ENTRE PRESCRIÇÂO E DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA COMO CAUSAS EXTINTIVAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DECADÊNCIA NO DIREITO TRIBUTÁRIO...47

10 ix 2.5 PRESCRIÇÃO NO DIREITO TRIBUTÁRIO...51 Capítulo DECADÊNCIA APLICÁVEL AOS TRIBUTOS LANÇADOS POR HOMOLOGAÇÃO O PRAZO DECADENCIAL PREVISTO NO 4º DO ARTIGO 150 DO CTN INÍCIO DO CÔMPUTO DO PRAZO DECADENCIAL DOS TRIBUTOS LANÇADOS POR HOMOLOGAÇÃO HIPÓTESE EM QUE O SUJEITO PASSIVO DECLARA E RECOLHE O INTEGRAL E/OU PARCIALMENTE O TRIBUTO HIPÓTESE EM QUE O SUJEITO PASSIVO DECLARA E NÃO RECOLHE O TRIBUTO HIPÓTESE EM QUE O SUJEITO PASSIVO NÃO DECLARA E NÃO RECOLHE O TRIBUTO DECADÊNCIA E REVISÃO DO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO O ART. 173, II, DO CTN E A INTERRUPÇÃO DO PRAZO DECADENCIAL PRAZO DECADENCIAL QUANDO COMPROVADA A OCORRÊNCIA DE DOLO, FRAUDE OU SIMULAÇÃO A EXEGESE DO ART. 150, 4º, DO CTN E SEU REFLEXO NA CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL DO DIREITO À RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO DOS TRIBUTOS AUTOLAÇADOS (tese dos cinco + cinco) O PRAZO PRESCRICONAL DO DIREITO À RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO DOS TRIBUTOS AUTOLAÇADOS APÓS O ADVENTO DA LEI COMPLEMENTAR 118/ CONCLUSÃO...83 REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS...88

11 x RESUMO Atrelado à constituição do crédito tributário, o lançamento pode ser admitido como um procedimento (art. 142, caput, do CTN), como uma atividade (art. 142, parágrafo único, do CTN), ou como um ato administrativo (art. 150, caput, do CTN). Desta feita, tem-se que sua função é operar a constituição do credito tributário, tornando-o líquido, certo é exigível e, dentre as três modalidades adotadas pelo Código Tributário Brasileiro, encontra-se o lançamento por homologação, aquele que ocorre no âmbito dos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem o prévio exame da autoridade administrativa, operando-se pelo ato da referida autoridade que, assim que toma conhecimento da atividade exercida pelo obrigado, expressamente a homologa (art. 150, do CTN). Mediante a utilização do método indutivo objetivou-se analisar os institutos da prescrição e decadência e a sua aplicabilidade aos tributos autolançados. Através da pesquisa, obtiveram-se os seguintes entendimentos: a) a prescrição extingue a ação protetiva do direito subjetivo, ou seja, consiste num prazo legalmente previsto para que o titular de um direito faça uso dos meios necessários à sua defesa; b) a decadência caracteriza-se na perda de um direito pela falta de seu exercício e, conseqüentemente, da ação que o protege; c) tais institutos são aplicáveis tanto no direito privado como no direito público; e) quando aplicável ao direito tributário, o instituto da decadência só pode ser fixado por lei complementar, podendo os entes tributantes estabelecer, mediante lei ordinária, prazo inferior ao previsto no Código Tributário Brasileiro, resguardando-se os direitos e/ou interesses dos contribuintes; f) quando configurados, a prescrição e a decadência implicam na extinção do crédito tributário (art. 156, V, do CTN); g) quando aplicáveis aos tributos lançados por homologação, torna-se necessária a análise das três situações distintas relacionadas ao contexto do art. 150, 4º, do CTN.

12 INTRODUÇÃO A presente monografia tem por objeto analisar a aplicabilidade dos institutos da prescrição e da decadência nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, suas distinções e efeitos jurídicos, à luz do Código Tributário Nacional, da doutrina nacional e da jurisprudência. O estudo desse tema é de extrema significância na ordem tributária atual, justificando uma pesquisa aprofundada, não somente pele sua importância prática, mas pela necessidade de conhecer as particularidades dos referidos institutos e seus reflexos no âmbito do direito público. Esta pesquisa tem como objetivos: institucional, produzir monografia para obtenção do grau de bacharel em Direito, pela Universidade do Vale do Itajaí Univali; geral, investigar as peculiaridades dos institutos da prescrição e decadência e sua aplicação nos tributos autolançados; específicos, 1) Analisar a constituição do crédito tributário, o lançamento e suas modalidades; 2) Aprofundar o conhecimento acerca dos institutos da prescrição e decadência; e, 3) Estudar a aplicabilidade de tais institutos aos tributos lançados por homologação. Para a investigação do objeto e alcance dos objetivos propostos, adotou-se o método indutivo 9, operacionalizado 9 O método indutivo consiste em pesquisar e identificar as partes de um fenômeno e colecionálas de modo a ter uma percepção ou conclusão geral. [Pasold, 2001, p. 87].

13 2 com as técnicas 10 do referente 11, da categoria 12, dos conceitos operacionais 13 e da pesquisa bibliográfica, em conjunto com as técnicas propostas por Colzani 14, dividindo-se o relatório final em três capítulos. seguintes problemas: A pesquisa foi desenvolvida tendo como base os 1ª Qual o início do cômputo do prazo decadencial quando se trata dos tributos lançados por homologação? 2ª Constatada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, qual a contagem do prazo decadencial? 3ª Após o advento da LC 118/2005, quais os reflexos sofridos no âmbito da restituição/compensação de valores indevidamente recolhidos a título de tributo sujeito a lançamento por homologação? Diretamente relacionadas a cada problema formulado, foram levantadas as seguintes hipóteses: a) Nos termos do 4º do art. 150 do CTN, a fluência do prazo decadencial, para os tributos sujeitos ao lançamento por homologação, tem início na data da ocorrência do fato gerador. 10 Técnica é um conjunto diferenciado de informações reunidas e acionadas em forma instrumental para realizar operações intelectuais ou físicas, sob o comando de uma ou mais bases lógicas investigatórias. [Pasold, 2001, p. 88]. 11 Referente é a explicitação prévia do motivo, objetivo e produto desejado, delimitando o seu alcance temático e de abordagem para uma atividade intelectual, especial-mente para uma pesquisa. [Pasold, 2001, p. 63]. 12 Categoria é a palavra ou expressão estratégica à elaboração e/ou expressão de uma idéia. [Pasold, 2001, p. 37]. 13 Conceito Operacional é a definição para uma palavra e/ou expressão, com o desejo de que tal definição seja aceita para os efeitos das idéias que expomos. [Pasold, 2001, p. 51]. 14 COLZANI, Valdir Francisco. Guia para elaboração do trabalho científico.

14 3 b) se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, o marco inicial da contagem do prazo decadencial desloca-se para o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que poderia ter sido efetuado, nos termos do inciso I do artigo 173 do CTN; c) Com o advento da LC 118/2005 alterou-se a interpretação do inciso I do art. 168 do CTN, eis que referida norma colaciona que a extinção do crédito tributário, para os casos dos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, ocorre no momento do pagamento antecipado de que trata o 1º, do art. 150 do referido diploma. Para uma melhor abordagem das questões que norteiam o estudo em comento, o trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro capítulo tratar-se-á do lançamento tributário, abordando noções de tributo, o pressuposto do nascimento válido da obrigação tributário, suas modalidades de lançamento, o prazo e o objeto da homologação. No segundo capítulo, discorrer-se-á acerca dos institutos da prescrição e decadência, suas peculiaridades e aplicabilidade no âmbito do direito tributário. No terceiro e último capítulo, analisar-se-á a decadência aplicável aos tributos lançados por homologação, abordando-se o início do cômputo do prazo, as situações que são necessárias observar para que se aplique o instituto, sua influência na revisão do lançamento por homologação, a interrupção do prazo na hipótese de um lançamento ser anulado por vício formal, sua relação quando comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, e, por fim, a decadência do direito à restituição/compensação dos tributos

15 4 autolançados em relação a tese dos cinco mais cinco e os reflexos da Lei Complementar 118/05. O presente relatório da pesquisa se encerra com as considerações finais, nas quais são apresentados pontos conclusivos destacados, estabelecendo-se breve síntese de cada capítulo e demonstração sobre as hipóteses básicas da pesquisa, verificando se as mesmas restaram ou não confirmadas.

16 Capítulo 1 LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 1.1 NOÇÃO DE TRIBUTO Inicialmente, acerca do conceito de tributo, cumpre destacar o que dispõe o Código Tributário Nacional: Art. 3 - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 15 No que toca ao tema, argumenta TAVARES: Essa definição foi bem recepcionada pela comunidade jurídica, mormente por encontrar seu fundamento de validade no conceito constitucional implícito de tributo. Em outras palavras, o conceito de tributo estampado no art. 3º do Código Tributário Nacional, segundo qualificaria Sainz de Bujanda, há de ser considerado como mero precepto didactico, vez que sua identidade é verdadeiramente constitucional. 16 Dito isto, importa analisar cada elemento formador do conceito de tributo. Assim dispõe MACHADO 17 : 15 BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Disponível em: < Acesso em 22 de setembro de TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de direito tributário. 2 ed. Florianópolis: Momento Atual, 2005, p MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 27 ed. São Paulo: Malheiros, 2006, p

17 6 Toda prestação pecuniária - Cuida-se de prestação tendente a assegurar ao Estado os meios financeiros de que necessita para a consecução de seus objetivos, por isto que é de natureza pecuniária. Compulsória - Pode parecer desnecessário qualificar-se a prestação tributária como compulsória. Não é assim, todavia. Embora todas as prestações jurídicas sejam, em princípio, obrigatórias, a compulsoriedade da prestação tributária caracteriza-se pela ausência de elemento vontade no suporte fático da incidência da norma de tributação. O dever de pagar tributo nasce independentemente da vontade. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir A prestação tributária é pecuniária, isto é, seu conteúdo é expresso em moeda. Que não constitua sanção de ato ilícito O tributo se distingue da penalidade exatamente porque esta tem como hipótese de incidência um ato ilícito, enquanto a hipótese de incidência do tributo é sempre algo lícito. Instituída em lei - Só a lei pode instituir o tributo. Isto decorre do princípio da legalidade, prevalecente no Estado de Direito. Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada - Em geral os administrativistas preferem dizer poder vinculado, em lugar de atividade vinculada. Em virtude, porém, da terminologia utilizada pelo Código Tributário Nacional, faremos referência, aqui, a atividade, que se classifica evidentemente, de acordo com a natureza do poder de que dispunha a autoridade administrativa. Acerca da atividade plenamente vinculada, MACHADO 18 colaciona o seguinte: Atividade vinculada é aquela cujo desempenho a 18 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p. 82.

18 7 autoridade administrativa não goza de liberdade para apreciar a conveniência nem a oportunidade de agir. A lei não estabelece apenas um fim a ser alcançado, a forma a ser observada e a competência da autoridade para agir. Estabelece, além disto, o momento, vale dizer, o quando agir, e o conteúdo mesmo da atividade. Não deixa margem à apreciação da autoridade, que fica inteiramente vinculada ao comando legal. Dizendo o CTN que o tributo há de ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, quer significar que a autoridade administrativa não pode preencher com seu juízo pessoal, subjetivo, o campo de indeterminação normativa, buscando realizar em cada caso a finalidade da lei. Desta feita, verifica-se a importância de se analisar cada elemento que compõe o conceito de tributo, eis que, diante de tal análise, consegue-se delimitar sua verdadeira acepção e seu alcance. Ainda à respeito dos elementos que constituem o conceito de tributo, cumpre destacar o que dispõe TAVARES: Toda prestação pecuniária Esse primeiro segmento do referenciado conceito exalta a regra geral de que o tributo, ordinariamente, se satisfaz com a entrega do dinheiro aos cofres públicos. Ressalta, pois, o objeto de toda e qualquer obrigação tributária principal, cuja natureza é eminentemente patrimonial. Compulsória ser compulsório, para fins de disposto do art. 3º do CTN, não quer dizer simplesmente ser obrigatório, até mesmo porque, em princípio, toda prestação jurídica é obrigatória. A compulsoriedade a que se reporta o dispositivo legal em mira, há de ser vista no momento do nascimento da obrigação, e não na etapa subseqüente voltada ao cumprimento desse dever jurídico. Configura-se, pois, no elemento de diferenciação fundamental entre as receitas públicas e

19 8 derivadas. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir [...] uma prestação pecuniária nada mais corresponde do que uma prestação em dinheiro, em moeda. Que não constitua sanção de ato ilícito Este preceptivo legal deixa clara a distinção entre uma penalidade pecuniária e um tributo, de modo que enquanto o primeiro tem como hipótese de incidência um ato ilícito, o segundo jamais pode contemplar uma ilicitude em sua hipótese de incidência. Instituída em lei Somente lei pode instituir tributos. Tratase de exigência que deita raízes no cânone da estrita legalidade tributária, insculpido no art. 150, I, da Carta Magna de 1988, o qual veda a quaisquer das entidades tributantes instituir ou majorar tributos sem lei que o estabeleça. [...] Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada [...] Dizer que o tributo deve ser cobrado mediante uma atividade administrativa plenamente vinculada, consiste em dizer que, [...], a autoridade administrativa tem o dever de apurá-lo, de constituir o crédito tributário através do lançamento, e de exigir o cumprimento da obrigação pelo contribuinte; inexistindo, portanto, qualquer juízo de oportunidade e conveniência a esse respeito. 19 Acerca do conceito de tributo entende ATALIBA que juridicamente é possível defini-lo como obrigação jurídica pecuniária, ex lege que se não constitui em sanção de ato ilícito, cujo sujeito ativo é uma pessoa pública (ou delegado por lei desta), complementa ainda mencionado que cujo sujeito passivo é alguém nessa situação posto pela vontade da lei, obedecidos os desígnios constitucionais (explícitos 19 TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de direito tributário, p

20 9 ou implícitos). 20 Neste prisma, leciona AMARO: Merece destaque, na definição de tributo posta no art. 3º do Código Tributário Nacional, o equívoco traduzido na redundância da expressão prestação pecuniária, em moeda ou em cujo valor nela se possa exprimir. O dispositivo parece supor que o tributo possa ser: a) uma prestação pecuniária em moeda, ou b) uma prestação pecuniária cujo valor se possa exprimir em moeda, o que, aliás, traduz dupla redundância. [...]. Com efeito, Pecuniárias são precisamente as prestações em dinheiro ou em moeda. E a alternativa ou em cujo valor se possa exprimir realmente só faz ecoar a redundância; se a prestação é pecuniária, seu valor só há de poder (ou melhor, ele deverá) expressar-se em moeda, pois inconcebível seria que se exprimisse, por exemplo, em sacos de farinha. Em suma, prestações pecuniárias sempre se expressam em moeda e, portanto, o seu valor é uma expressão monetária. Não bastasse o pleonasmo da expressão prestação pecuniária em moeda, a alternativa ou cujo valor nela se possa exprimir sublinha o dislate do preceito legal. 21 Assim, conclui-se, diante do colacionado, que tributo não caracteriza multa, eis que tem por pressuposto um fato lícito e, ainda, que é de suma importância conhecer a fundo os elementos que constituem seu conceito para que se possa aplicá-lo corretamente. 1.2 PRESSUPOSTO DO NASCIMENTO VÁLIDO DA OBRIGAÇÃO obrigação tributária: Menciona ATALIBA acerca do nascimento da O vínculo obrigacional que corresponde ao conceito de 20 ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 6 ed. São Paulo: Malheiros, 2005, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 3 ed. São Paulo: Saraiva, p

21 10 tributo nasce, por força de lei, da ocorrência de fato imponível. A configuração do fato (aspecto material), sua conexão com alguém (aspecto pessoal), sua localização (aspecto espacial) e sua consumação num momento fático determinado (aspecto temporal), reunidos unitariamente determinam inexoravelmente o efeito jurídico desejado pela lei: criação de uma obrigação jurídica concreta, a cargo de pessoa determinada, num momento preciso. 22 AMARO destaca o seguinte entendimento no que tange a obrigação tributária: [...] a obrigação, no direito tributário, não possui conceituação diferente da que lhe é conferida no direito obrigacional comum. Ela se particulariza, no campo dos tributos, pelo seu objeto, que será sempre uma prestação tributária, portanto um dar, fazer ou não fazer de conteúdo pertinente a tributo. O objeto da obrigação pode ser: dar uma soma pecuniária ao sujeito ativo, fazer algo (por exemplo, emitir nota fiscal, apresentar declaração de rendimento), ou não fazer algo (por exemplo, não embaraçar a fiscalização). É pelo objeto que a obrigação revela sua natureza tributária. 23 Ato contínuo, referido doutrinador colaciona que o nascimento da obrigação tributária independe de manifestação de vontade do sujeito passivo dirigida à sua criação. [...] Por isso, a obrigação tributária diz ex lege. 24 acerca do tema em comento: Transcreve-se o que preceitua o artigo 113, do CTN, Art A obrigação tributária é principal ou acessória. 22 ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p. 246.

22 11 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Levando em conta o texto disposto no dispositivo legal, cumpre destacar o que se entende por obrigação principal e obrigação acessória. AMARO ampara o entendimento de que será principal a obrigação que tiver como objeto uma prestação de dar dinheiro (a título de tributo ou de penalidade pecuniária). 25 que segue: Já no tocante a obrigação acessória, vislumbra o A acessoriedade da obrigação dita acessória não significa (como se poderia supor, à vista do principio geral de que o acessório segue o principal) que a obrigação tributária assim qualificada dependa da existência de uma obrigação principal à qual necessariamente se subordine. As obrigações tributárias acessórias (ou formais ou, ainda, instrumentais) objetivam dar meios à fiscalização tributária para que esta investigue e controle o recolhimento de tributos (obrigação principal) a que o próprio sujeito passivo da obrigação acessória, ou outra pessoa, esteja, ou possa estar submetido AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p. 249.

23 12 Neste liame, aduz MACHADO: O objeto da obrigação tributária principal, vale dizer, a prestação à qual se obriga o sujeito passivo, é de natureza patrimonial. É sempre uma quantia em dinheiro. [...] O objeto da obrigação acessória é sempre não patrimonial. [...] decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 27 Atenta-se, neste momento, ao disposto nos artigos 114 e 115, do CTN: Art Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. Neste contexto, destaca AMARO que tanto a obrigação principal quanto a obrigação acessória decorrem da legislação tributária, e ambas supõem, para nascerem, que ocorra o pressuposto de fato legalmente definido (fato gerador). Ato contínuo, complementa seu entendimento dispondo que em ambos os casos, requer-se a ocorrência de um fato (legalmente qualificado) para surgir o dever jurídico (do sujeito passivo) de prestar algo (dar, fazer ou não fazer) em proveito do sujeito ativo [...] LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 27 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28 ed. São Paulo: Malheiros, 2007, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p. 250.

24 13 no artigo 142, do CNT: A definição de lançamento encontra-se prescrita Art Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 29 Acerca desta definição MACHADO menciona haver duas impropriedades: A primeira consiste em dizer que no lançamento se tem de calcular o montante do tributo devido. É sabido que existem os denominados tributos fixos, cujo montante independe de cálculo. É sabido que no crédito tributário se incluem as penalidades pecuniárias. Por isto, preferimos dizer que no lançamento se tem de calcular ou por outra forma definir o crédito tributário. Por outro lado, a expressão literal do art. 142 do CTN expressa uma contradição em seus próprios termos. Se o lançamento constitui o crédito tributário, tornando líquida e certa a obrigação correspondente, não se compreende que apenas proponha a aplicação da penalidade cabível, conforme o caso. O que na verdade a autoridade administrativa faz, com o lançamento, é aplicar a penalidade. 30 Neste contexto, conceitua o referido autor: Lançamento tributário, portanto, é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, identificar o seu sujeito passivo, determinar a matéria tributável e calcular 29 BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Acesso em 30 de setembro de MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p. 191.

25 14 ou por outra forma definir o montante do crédito tributário, aplicando, se for o caso, a penalidade cabível. 31 CARVALHO também expõe seu entendimento: Lançamento é ato jurídico administrativo, da categoria dos simples, modificativos ou assecuratórios e vinculados, mediante o qual se declara o acontecimento do fato jurídico tributário, se identifica o sujeito passivo da obrigação correspondente, se determina a base de cálculo e a alíquota aplicável, formalizando o crédito e estipulando os termos da sua exigibilidade. 32 Já TAVARES define o lançamento como um ato jurídico plenamente vinculado e obrigatório, constitutivo do crédito tributário, que compete privativamente à autoridade administrativa realizar, [...] [inteligência do art. 142 do CTN]. 33 MACHADO: A fim de elucidar a matéria em comento, pontua A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória sob pena de responsabilidade funcional (CTN, art. 142, parágrafo único). Tomando conhecimento do fato gerador da obrigação tributária principal, ou do descumprimento de uma obrigação tributária acessória, que a este equivale porque faz nascer também uma obrigação tributária principal, no que concerne à penalidade pecuniária respectiva, a autoridade administrativa tem o dever indeclinável de proceder ao lançamento tributário. O Estado, como sujeito ativo da obrigação tributária, tem um direito ao tributo, expresso no direito potestativo de criar o crédito tributário, fazendo o lançamento. [...] O lançamento, portanto, é constitutivo 31 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p TAVARES, Alexandre Macedo. Fundamentos de direito tributário, p

26 15 do crédito tributário, e apenas declaratório da obrigação correspondente. 34 aplica ao lançamento: Por fim, MACHADO exibe sinteticamente o que se a) no que diz respeito à parte substancial, isto é, a definição da hipótese de incidência, da base de cálculo, da alíquota, ou de outro critério de determinação do valor do tributo, e quanto à identificação do sujeito passivo, a lei em vigor na data em que se consumou a ocorrência do fato gerador da obrigação respectiva; b) relativamente a penalidades, a lei mais favorável ao sujeito passivo; c) quanto aos aspectos formais, vale dizer, quanto à parte simplesmente procedimental, a lei em vigor na data do lançamento. 35 Destarte, tem-se que a constituição do crédito tributário é de competência exclusiva da autoridade administrativa, que tem por fim verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível, conforme previsto no art. 142, do CTN. 1.4 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA X LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO nascimento à obrigação tributária. 36 Para AMARO a ocorrência do fato gerador dá O autor destaca ainda, que: 34 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 333.

27 16 Em diversas situações, porém, embora ocorrido o fato gerador, a lei tributária não requer do sujeito passivo nenhum pagamento se e enquanto não houver, por parte do sujeito passivo, a prática de um específico ato jurídico, que se reflete num escrito formal (isto é, um documento escrito, na forma prevista em lei), do qual se deve dar ciência ao sujeito passivo, a fim de que este fique adstrito a, no prazo assinalado (no próprio documento ou na lei), satisfazer o direito do credor, sob pena de serem desencadeados os procedimentos tendentes à cobrança via constrição judicial. 37 Adiante, AMARO complementa mencionando o seguinte: Nesses casos, não obstante se tenha tido o nascimento da obrigação tributária, com a realização do fato gerador (por exemplo, alguém deter a propriedade de certo imóvel construído), o individuo só será compelível ao pagamento do tributo pertinente (IPTU) se (e a partir de quando) o sujeito ativo (Município) efetivar o ato formal previsto em lei, para a determinação do valor do tributo, dele cientificando o sujeito passivo. Antes da consecução desse ato, embora nascida a obrigação tributária, ela está desprovida de exigibilidade. 38 AMARO menciona ainda a necessidade de se praticar o lançamento assim que ocorrido o faro gerador, para que se tenha a exigibilidade da obrigação tributária: A dissociação temporal entre o momento do nascimento do direito do sujeito ativo da obrigação tributária (com a ocorrência do fato gerador) e o momento em que a obrigação se torna exigível (com a pratica do ato de lançamento, e sua comunicação formal ao devedor) decorre do preceito legal que, em determinadas situações, prevê o lançamento como ato a ser 37 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p

28 17 necessariamente praticado, após a realização do fato gerador, para que se tenha a exigibilidade da obrigação tributária. 39 Neste contexto, quando o sujeito passivo deixa de cumprir seu dever legal de recolher o tributo, frisa AMARO: Se o devedor se omitir quanto à sua obrigação de apurar e recolher o tributo (ou se o fizer em valor menor do que o legalmente devido), o sujeito ativo é obrigado à prática do ato de lançamento para poder exigir o cumprimento da obrigação tributária; nessa eventualidade, a lei comina penalidade aplicável ao sujeito passivo, em razão do descumprimento de seu dever legal de (antes da prática de qualquer ato pelo credor) recolher o tributo devido. 40 Por fim, caso não atendida a exigência imposta, realiza-se a inscrição do débito em dívida ativa, de forma a executar o crédito tributário MODALIDADES DE LANÇAMENTO LANÇAMENTO DIRETO OU DE OFÍCIO Inicialmente, cumpre mencionar que tal modalidade de lançamento encontra-se disciplinada do artigo 149, do CTN, juntamente com a revisão de lançamento: Art O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine; II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; 39 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p. 335.

29 18 III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. 41 Para CHIMENTI e PIERRE o lançamento direto (de ofício) é aquele feito pela autoridade administrativa sem qualquer colaboração do contribuinte. 42 Desta forma, tem-se que: o lançamento de ofício é adequado aos tributos que têm 41 BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Acesso em 14 de outubro de CHIMENTI, Ricardo Cunha & PIERRE, Andréa de Toledo. Teoria e prática de direito tributário. São Paulo: 2005, p. 85.

30 19 como fato gerador uma situação permanente (como a propriedade imobiliária, por exemplo), cujos dados constam dos cadastros fiscais, de modo que basta à autoridade administrativa a consulta àqueles registros para que tenha à mão os dados fáticos necessários à realização do lançamento. 43 Para MACHADO, diz-se lançamento de ofício quando é feito por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo. 44 Complementa ainda, mencionando que qualquer tributo pode ser lançado de ofício, desde que não tenha sido lançado regularmente na outra modalidade. 45 Para CARNEIRO, aplica-se o entendimento de que no lançamento direito ou de ofício o fisco é quem possui o encargo de formalizar o crédito tributário, não necessitando da participação do sujeito passivo (contribuinte) LANÇAMENTO MISTO OU POR DECLARAÇÃO disciplinado no CTN, no seu artigo 147: O lançamento misto ou por declaração está Art O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de 43 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p CARNEIRO, Cláudio. Manual de direito tributário: teoria e prática com mais de 650 exercícios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 172.

31 20 fato, indispensáveis à sua efetivação. 47 Para AMARO, a declaração configura uma obrigação formal ou instrumental (obrigação acessória, nos termos do CTN, art. 133, 2º) do sujeito passivo (ou de terceiro). 48 mencionado que: Referido autor complementa seu posicionamento Essa declaração destina-se a registrar os dados fáticos que, de acordo com a lei do tributo, sejam relevantes para a consecução, pela autoridade administrativa, do ato de lançamento. 49 Acerca deste contexto, CHIMENTI e PIERRE relatam que o lançamento por declaração é aquele feito em face de declaração prestada pelo contribuinte ou por terceiro (art. 147 do CTN), sem a obrigação do pagamento antecipado. 50 modalidade em comento: CARNEIRO destaca o seguinte acerca da O lançamento por declaração é assim denominado porque o fisco só toma conhecimento da ocorrência do fato gerador, ou das circunstâncias específicas com ele relacionadas, se informado pelo contribuinte ou por terceiro. 51 No entanto, é válido destacar que cabe ao contribuinte a retificação de sua declaração, nos termos do artigo 147, 47 BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Acesso em 14 de outubro de AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p CHIMENTI, Ricardo Cunha & PIERRE, Andréa de Toledo. Teoria e prática de direito tributário, p CARNEIRO, Cláudio. Manual de direito tributário: teoria e prática com mais de 650 exercícios, p. 173.

32 21 1º, do CTN: 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. 52 Acerca do disposto, menciona AMARO: Se a retificação implicar redução ou exclusão do tributo [...], ela só é cabível se acompanhada da demonstração do erro em que se funde e se apresentada antes da notificação do lançamento. [...] O problema é que, após a notificação, a retificação a ser requerida não será mais da declaração, mas sim do lançamento (mediante a impugnação a que se refere o CTN, art. 145, I). Salienta-se que cabe ao sujeito passivo pleitear a restituição do tributo quando recolhido indevidamente, nos termos do art. 165, do CTN. Neste prisma, aduz AMARO que a retificação feita pelo contribuinte, quando implicar aumento do valor do tributo devido, pode ser feita antes ou depois da notificação de lançamento, adiante complementa mencionando que neste caso ou a autoridade já efetivará o lançamento de acordo com os dados corretos, ou realizará um lançamento complementar LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO Cuida-se aqui de tributos que, por sua natureza [...], 52 BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Acesso em 14 de outubro de AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p. 359.

33 22 têm o recolhimento exigido do devedor independentemente de prévia manifestação do sujeito ativo [...]. 54 caput, do CTN: Destacada modalidade é definida pelo artigo 150, Art O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 55 CHIMENTI e PIERRI conceituam da seguinte forma o lançamento por homologação: É aquele feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo e antecipar o seu pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. É uma forma de pagamento antecipado sujeito à condição posterior da homologação (art. 150, 1º, do CTN). Praticada a homologação, extingue-se o crédito tributário (art. 156, VII, do CTN). 56 MACHADO dispõe o entendimento abaixo: Por homologação é o lançamento feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa no que concerne à sua determinação. Opera-se pelo ato em que a autoridade, tomando conhecimento da determinação feita pelo sujeito passivo, expressamente a homologa (CTN, art. 54 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Acesso em 14 de outubro de CHIMENTI, Ricardo Cunha & PIERRE, Andréa de Toledo. Teoria e prática de direito tributário, p. 85.

34 23 150). 57 Já CARNEIRO, sinteticamente, menciona que, é a hipótese em que o contribuinte apresenta ao Fisco a matéria em que incidirá a tributação. 58 Dito isto, tem-se que o lançamento por homologação acontece quando, através de previsão em lei, o devedor efetua o prévio pagamento sem a necessidade de provocação do sujeito ativo PRAZO DA HOMOLOGAÇÃO TÁCITA OU EXPRESSA Neste ponto, cabe salientar que o prazo estipulado para que se ocorra o lançamento por homologação está previsto no CTN, no 4º, do art. 150: 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 59 É válido transcrever o posicionamento de AMARO: Com a homologação expressa (na hipótese do caput) ou tácita (no caso deste 4º), o pagamento passa a gerar (de modo puro e simples, e não mais sujeito a condição) o efeito de extinguir a obrigação tributária (ou o crédito tributário, se preferir). [...] 57 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p CARNEIRO, Cláudio. Manual de direito tributário: teoria e prática com mais de 650 exercícios, p BRASIL, Lei nº , de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Acesso em 15 de outubro de 2007.

35 24 O prazo dentro do qual a autoridade administrativa deve manifestar-se (no sentido de homologar expressamente o pagamento feito), sob pena de homologação tácita (pelo decurso do prazo, aliado ao silêncio da autoridade) é de cinco anos, se outro prazo não for fixado pela lei. 60 Diante da matéria em destaque, elenca-se o lecionado por MACHADO: Tendo sido prestadas as informações e não efetuando o pagamento antecipado não se opera a homologação tácita, porque esta tem apenas a finalidade de afirmar a exatidão do valor apurado, para emprestar ao pagamento antecipado o efeito extintivo do crédito. 61 CHIMENTI e PIERRI colacionam o seguinte entendimento a respeito do prazo para a homologação: Na hipótese de autolançamento, não fixando a lei prazo diverso para a homologação, será ele de cinco anos, contados do fato gerador. Expirado o prazo sem que a Fazenda se tenha manifestado, considera-se homologado o lançamento e extinto o crédito tributário, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação (art. 150, 4º, do CTN). 62 Dito isto, tem-se que a homologação tácita decorre do silêncio da autoridade administrativa, diante do prazo previsto, seja de cinco anos ou outro disposto em lei. Já a homologação expressa, como o próprio nome já diz, acontece quando a autoridade, através do conhecimento da atividade exercida pelo sujeito passivo, a homologa expressamente OBJETO DA HOMOLOGAÇÃO 60 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, p MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p CHIMENTI, Ricardo Cunha & PIERRE, Andréa de Toledo. Teoria e prática de direito tributário, p. 86.

36 25 acerca do objeto da homologação: MACHADO expõe o seguinte posicionamento Objeto da homologação não é o pagamento, como alguns têm afirmado. É a apuração do montante devido, de sorte que é possível a homologação mesmo que não tenha havido pagamento. 63 Complementa seu pensamento, destacando: [...] se o contribuinte praticou a atividade de apuração, prestou à autoridade administrativa as informações relativas aos valores a serem pagos (DCTF, GIA, etc), e não efetuou o pagamento, pode a autoridade homologar a apuração de tais valores e intimar o contribuinte a fazer o pagamento, com a multa decorrente do inadimplemento do dever de pagar antecipadamente, sob pena de inscrição do crédito tributário então constituído em Dívida Ativa. [...] O que caracteriza essa modalidade de lançamento é a exigência legal de pagamento antecipado. Não é o efetivo pagamento antecipado. 64 No que tange a matéria em destaque, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: TRIBUTÁRIO. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA INFORMADA EM DECLARAÇÃO. DÉBITO DECLARADO E NÃO PAGO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. TERMO INICIAL. VENCIMENTO DA OBRIGAÇÃO. 1. Em se tratando de tributos lançados por homologação, ocorrendo a declaração do contribuinte por GIA e na falta de pagamento da exação no vencimento, mostrase incabível aguardar o decurso do prazo decadencial para o lançamento. Tal declaração elide a necessidade da constituição formal do débito pelo Fisco, podendo este ser imediatamente inscrito em dívida ativa, 63 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário, p. 195.

37 26 tornando-se exigível, independentemente de qualquer procedimento administrativo ou de notificação ao contribuinte. 2. O termo inicial do lustro prescricional, em caso de tributo declarado e não pago, não se inicia da declaração, mas da data estabelecida como vencimento para o pagamento da obrigação tributária constante da declaração. No interregno que medeia a declaração e o vencimento, o valor declarado a título de tributo não pode ser exigido pela Fazenda Pública, razão pela qual não corre o prazo prescricional da pretensão de cobrança nesse período. [...] (Processo REsp /SP, Relator Ministro CASTRO MEIRA, Data do Julgamento 04/10/2005, DJ , p. 227). TRIBUTÁRIO. ART. 535 DO CPC. OMISSÃO INEXISTÊNCIA. FISCAL. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS INFORMADAS EM DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS. DÉBITO DECLARADO E NÃO PAGO. PRESCRIÇÃO. OCORRÊNCIA. 1. Em se tratando de tributo lançado por homologação, ocorrendo a declaração do contribuinte e na falta de pagamento da exação no vencimento, mostra-se incabível aguardar o decurso do prazo decadencial para o lançamento. Tal declaração elide a necessidade da constituição formal do débito pelo Fisco, podendo este ser imediatamente inscrito em dívida ativa, tornando-se exigível, independentemente de qualquer procedimento administrativo ou de notificação ao contribuinte. 2. Sendo possível a inscrição do débito em dívida ativa para a cobrança executiva no caso de não haver o pagamento na data de vencimento, deve ser considerado como marco inicial para a contagem do prazo prescricional de cinco anos a data estabelecida como vencimento do tributo constante da declaração (art. 174 do CTN). 3. No interregno que medeia a declaração e o vencimento, o valor declarado a título de tributo não pode ser exigido pela Fazenda Pública, razão pela qual

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR QUESTÃO: 22 22- Assinale a alternativa correta: (A) O direito do contribuinte em pleitear a repetição de tributos sujeitos a lançamento por homologação, indevidamente recolhidos, extingue-se em cinco anos,

Leia mais

Decadência e Prescrição em Matéria Tributária

Decadência e Prescrição em Matéria Tributária CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Decadência e Prescrição em Matéria Tributária F A B I A N A D E L P A D R E T O M É G O I Â N I A, 1 1 / 0 4 / 2 0 1 5 CICLO DE POSITIVAÇÃO DO DIREITO CONSTITUIÇÃO

Leia mais

DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS Elaborado em 11.2007. José Hable Auditor tributário da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, graduado em Agronomia pela UFPR, Administração de Empresas

Leia mais

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira Olá pessoal! Sabemos que se aproxima a prova do concurso destinado a selecionar candidatos para provimento de vagas no cargo de Fiscal de Rendas de 3ª Categoria, do quadro da Secretaria de Estado de Fazenda

Leia mais

CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE TRIBUTÁRIO FCC

CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE TRIBUTÁRIO FCC CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE TRIBUTÁRIO FCC Lançamento 1-(FCC - 2012 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal do Município) Um contribuinte do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU possuía

Leia mais

lançamento A cada (notificação) 5 anos 5 anos 1º de janeiro 1º/01

lançamento A cada (notificação) 5 anos 5 anos 1º de janeiro 1º/01 DIREITO TRIBUTÁRIO Jurisprudência do STJ Prescrição e Decadência Ministra Eliana Calmon 1. GENERALIDADES - Fato Gerador obrigação gç lançamento crédito tributário - Lançamento (art. 142 do CTN) - Tipos

Leia mais

MATERIAL DE APOIO MONITORIA

MATERIAL DE APOIO MONITORIA Delegado Federal Disciplina: Direito Tributário Prof. Eduardo Sabbag Data: 13.01.2010 Aula n.º 08 MATERIAL DE APOIO MONITORIA Índice 1. Artigos Correlatos 1.1 Lançamento por homologação 2. Jurisprudência

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL QUESTÃO Nº 13 Gabarito divulgado: D Mantemos o gabarito apresentado na alternativa D. A candidata indicou a alternativa correta, ou seja a alternativa D. Recurso improcedente.

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

AULA 1 08/02/2010 CRÉDITO TRIBUTÁRIO LANÇAMENTO

AULA 1 08/02/2010 CRÉDITO TRIBUTÁRIO LANÇAMENTO AULA 1 08/02/2010 CRÉDITO TRIBUTÁRIO LANÇAMENTO Direito Tributário Ramo do Direito que se ocupa das relações entre o fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, limitando

Leia mais

FATO GERADOR = TEORIA / ANÁLISE

FATO GERADOR = TEORIA / ANÁLISE FATO GERADOR = TEORIA / ANÁLISE 1 Fato gerador (terminologia do Código Tributário Nacional) - é a descrição normativa de um evento que, concretizado no nível das realidades materiais, fará irromper o vínculo

Leia mais

constitucional dos Estados e Municípios d) supletiva da legislação dos Estados e Municípios e) concorrente com os Estados e os Municípios

constitucional dos Estados e Municípios d) supletiva da legislação dos Estados e Municípios e) concorrente com os Estados e os Municípios 01- O estabelecimento de normas gerais em matéria de legislação tributária sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários, deverá fazer-se, segundo norma contida na Constituição,

Leia mais

Página 1 de 5 IPI - Avarias, deterioração e outros danos em produtos tributados 9 de Novembro de 2012 Em face da publicação do Ato Declaratório Executivo RFB nº 9/2012 - DOU 1 de 08.11.2012, este procedimento

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

Direito Tributário. Módulo IV: Obrigação Tributária e Crédito Tributário.

Direito Tributário. Módulo IV: Obrigação Tributária e Crédito Tributário. Direito Tributário Módulo IV: Obrigação Tributária e Crédito Tributário. Obrigação Tributária Relação obrigacional entre Poder Público e Contribuinte. Obrigação Tributária Espécies: 1. Principal (obrigação

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 01 - (ESAF/2012) Analise as proposições a seguir e

Leia mais

FATO GERADOR. Conceito - É o fato, o conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo determinado.

FATO GERADOR. Conceito - É o fato, o conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo determinado. Instituições de Direito Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 14 FATO GERADOR Conceito - É o fato, o conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo

Leia mais

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. FATO GERADOR e OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. Curso Online Intensivo OAB/FGV - V Exame Unificado

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. FATO GERADOR e OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. Curso Online Intensivo OAB/FGV - V Exame Unificado Curso Online Intensivo OAB/FGV - V Exame Unificado Direito Tributário Aula 07 Professor Claudio Carneiro Fato Gerador Classificação do Fato Gerador Elementos do Fato Gerador Integral Relação Jurídica Tributária

Leia mais

1º O acesso ao Sistema deverá ser feito por meio de Senha Web ou certificado digital.

1º O acesso ao Sistema deverá ser feito por meio de Senha Web ou certificado digital. ÍNTEGRA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto nos artigos 113 e 114 do Decreto n 53.151, de 17 de maio de 2012, RESOLVE:

Leia mais

PARTE I INTRODUÇÃO REGRA GERAL

PARTE I INTRODUÇÃO REGRA GERAL PARTE I INTRODUÇÃO Este guia tratará dos prazos de guarda e manutenção de livros e documentos fiscais, seja de competência federal, estadual ou municipal, bem como das multas decorrentes da falta, atraso

Leia mais

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Ordenamento Jurídico- Tributário 1.Constituição Federal, Título

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

PRAZO DE DECADÊNCIA PARA TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO DE OFÍCIO, POR HOMOLOGAÇÃO E POR DECLARAÇÃO

PRAZO DE DECADÊNCIA PARA TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO DE OFÍCIO, POR HOMOLOGAÇÃO E POR DECLARAÇÃO PRAZO DE DECADÊNCIA PARA TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO DE OFÍCIO, POR HOMOLOGAÇÃO E POR DECLARAÇÃO Celso Duarte de MEDEIROS Júnior 1 Claudete Martins dos SANTOS 2 João Aparecido de FREITA 3 PRAZO DE DECADÊNCIA

Leia mais

Prof. Alexandre Lugon

Prof. Alexandre Lugon DIREITO TRIBUTÁRIO ROTEIRO DAS AULAS Assistente Técnico Administrativo do Ministério da Fazenda PARTE III Prof. Alexandre Lugon OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI FATO GERADOR SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO DEVER

Leia mais

Carlos Roberto Occaso Subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal do Brasil

Carlos Roberto Occaso Subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal do Brasil Ofício nº. 071/2014 PRE Brasília, 29 de maio de 2014. Ilmo. Sr. Carlos Roberto Occaso Subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal do Brasil Marcelo de Melo Souza Subsecretário de Gestão

Leia mais

Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança da Contribuição Sindical Rural. Proposta de sua extinção

Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança da Contribuição Sindical Rural. Proposta de sua extinção Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança da Contribuição Sindical Rural. Proposta de sua extinção Kiyoshi Harada* É pacífico na doutrina e na jurisprudência que o crédito tributário resulta do ato

Leia mais

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Acórdão: 21.722/15/3ª Rito: Sumário PTA/AI: 15.000025988-07 Impugnação: 40.

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Acórdão: 21.722/15/3ª Rito: Sumário PTA/AI: 15.000025988-07 Impugnação: 40. Acórdão: 21.722/15/3ª Rito: Sumário PTA/AI: 15.000025988-07 Impugnação: 40.010137950-31 Impugnante: Coobrigado: Proc. S. Passivo: Origem: EMENTA Tarcísio Resende Júnior CPF: 960.571.736-00 Tarcísio Resende

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SUJEIÇÃO PASSIVA EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. HELCONIO ALMEIDA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SUJEIÇÃO PASSIVA EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. HELCONIO ALMEIDA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SUJEIÇÃO PASSIVA EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. HELCONIO ALMEIDA 1- Substituição tributária e antecipação do fato gerador (ST/AFG) Objetivos: Revisão e crítica sobre a SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 Define as regras e os prestadores de serviços e substitutos tributários do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza obrigados a efetuar a Declaração Eletrônica Mensal

Leia mais

URGENTE. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER

URGENTE. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER URGENTE De: Departamento Jurídico do SINDIFISCO/MG Belo Horizonte, 23 de abril de 2009. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER Trata-se

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU Nº 02/2014 Versão: 01 Data da Aprovação: 31/03/2014 Ato de Aprovação: Decreto Municipal Nº 075/2014 Unidade Responsável: Procuradoria Geral. I - FINALIDADE: A presente Instrução

Leia mais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação

Leia mais

A atividade contábil e o ISS

A atividade contábil e o ISS A atividade contábil e o ISS Janeiro de 2014. A prática da atividade de contabilista pode ser exercida por profissional autônomo, sociedade empresária e sociedade simples. Para tanto, o responsável tem

Leia mais

Controladoria MANUAL DO Estratégica

Controladoria MANUAL DO Estratégica Controladoria MANUAL DO Estratégica ALUNO 2010 Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br Unidade: Planejamento Tributário (Parte I) MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Daniel

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ TRADIÇÃO, EXPERIÊNCIA E OUSADIA DE QUEM É PIONEIRO Data: 23/03/2010 Estudo dirigido Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II Professora: ILZA MARIA

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia DECRETO Nº 3857, de 29 de setembro de 2015. "Institui e Regulamenta a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS e) no Município de Ibirataia e dá outras providências." O Prefeito do Município de Ibirataia,,

Leia mais

LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO: A REAL NATUREZA JURÍDICA DO LANÇAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO: A REAL NATUREZA JURÍDICA DO LANÇAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO: A REAL NATUREZA JURÍDICA DO LANÇAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA THAISE APARECIDA SUZUKI SOUSA WANDERSON FERREIRA SANTOS Pós-graduando em Direito e Processo Tributário pela PUC GO tattysuzi@hotmail.com

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 5 Decreto nº 6.260, de 20 de novembro de 2007 DOU de 20.11.2007 Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE MATHEUS BRITO MEIRA GUIA DE ESTUDOS Aracaju 2013 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIREITO TRIBUTÁRIO. INTRODUÇÃO À DISCIPLINA 1 Matheus Brito Meira

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

Luiz Eduardo de Almeida

Luiz Eduardo de Almeida Luiz Eduardo de Almeida Apresentação elaborada para o curso de atualização do Instituo Brasileiro de Direito Tributário IBDT Maio de 2011 Atividade da Administração Pública: ato administrativo Em regra

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº 14.105.704/0001-33 Praça Cel. Zeca Leite, nº 415 Centro CEP: 46100-000 Brumado-BA

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº 14.105.704/0001-33 Praça Cel. Zeca Leite, nº 415 Centro CEP: 46100-000 Brumado-BA DECRETO Nº 4.496, DE 22 DE JULHO DE 2011 Regulamenta os procedimentos para Escrituração Fiscal e Recolhimento de Tributos Municipais de forma Eletrônica no Município de Brumado, e dá outras providências.

Leia mais

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC 1 INTRODUÇÃO Em 15 de dezembro de 2011 a Presidente da República SANCIONOU a Lei nº 12.546/2011 (decorrente

Leia mais

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO Secretaria de Políticas Públicas de Emprego Departamento de Emprego e Salário Coordenação-Geral do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e Identificação Profissional SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL NOVAS

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Juros e multa da dívida ativa tributária e a sua inclusão na base de cálculo do repasse ao legislativo municipal Alberto Jatene I - Relatório Trata-se de questionamento acerca da

Leia mais

Questão 3. A analogia constitui elemento de

Questão 3. A analogia constitui elemento de (AFCE.ESAF.2006.44) As limitações constitucionais ao poder de tributar constituem garantias aos contribuintes de que não serão submetidos à tributação sem a estrita observância de tais princípios. Sobre

Leia mais

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO Comissão criada pela Portaria nº 030/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP 2004 1. MINUTA DE LEI

Leia mais

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL P 2

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL P 2 PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL P 2 Na peça profissional que vale cinco pontos e nas cinco questões a seguir que valem um ponto cada uma, faça o que se pede, usando os espaços indicados no presente caderno

Leia mais

A empresa formalizou consulta acerca da utilização de créditos relacionados à entrada de combustíveis, aos seguintes termos, em síntese:

A empresa formalizou consulta acerca da utilização de créditos relacionados à entrada de combustíveis, aos seguintes termos, em síntese: Assunto : Consulta utilização de créditos de combustíveis. EMENTA: CONSULTA EMPRESA TRANSPORTADORA - CRÉDITOS DE COMBUSTÍVEIS. ANÁLISE. 1. RELATÓRIO: A empresa formalizou consulta acerca da utilização

Leia mais

UARDO SA PIUIS =gsndevrl Relator

UARDO SA PIUIS =gsndevrl Relator TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO 28 a Câmara SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 1138257-0/0 J Comarca de SANTOS Processo 30647/97 8.V.CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO

Leia mais

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias

Leia mais

Página 1 de 5 Portaria Cat 00115, de 07-11-2014 (DOE 08-11-2014) Disciplina o controle de qualidade antecedente à lavratura de Auto de Infração e Imposição de Multa O Coordenador da Administração Tributária,

Leia mais

1.3. Em quais casos é possível solicitar o parcelamento? 1.4. Como saberei se minha empresa possui débitos junto à Anvisa?

1.3. Em quais casos é possível solicitar o parcelamento? 1.4. Como saberei se minha empresa possui débitos junto à Anvisa? Atualizado: 07 / 10 / 2011 - FAQ AI 1. Parcelamento de débitos em cobrança administrativa não inscritos em dívida ativa 1.1. Tipos de parcelamento de débito 1.2. Parcelamento de débito de AFE / AE 1.3.

Leia mais

Fiscal Online Disciplina: Direito Tributário Prof. Eduardo Sabbag Data: 13.07.2012 MATERIAL DE APOIO MONITORIA. Índice 1.

Fiscal Online Disciplina: Direito Tributário Prof. Eduardo Sabbag Data: 13.07.2012 MATERIAL DE APOIO MONITORIA. Índice 1. Fiscal Online Disciplina: Direito Tributário Prof. Eduardo Sabbag Data: 13.07.2012 MATERIAL DE APOIO MONITORIA Índice 1. Anotações de Aula 1. ANOTAÇÕES DE AULA DIREITO TRIBUTARIO NO CTN Art. 155-A CTN.

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA E O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DO ICMS

PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA E O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DO ICMS UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA PROPPEC CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CEJURPS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 179 - Data 25 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONSTRUÇÃO CIVIL. GRUPOS 412,

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.

Leia mais

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Dívida Ativa. Cartilha aos Órgãos de Origem 8/3/2013

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Dívida Ativa. Cartilha aos Órgãos de Origem 8/3/2013 2013 Procuradoria Geral da Fazenda Nacional Dívida Ativa Cartilha aos Órgãos de Origem Esta cartilha tem por fim informar e explicar o que é a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN, quais créditos

Leia mais

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores

Leia mais

Convém ressaltar, de início, que o benefício do diferimento não se confunde com a isenção ou com a suspensão do imposto.

Convém ressaltar, de início, que o benefício do diferimento não se confunde com a isenção ou com a suspensão do imposto. ICMS/SP - Diferimento - Tratamento fiscal 6 de Abril de 2010 Em face da publicação do Decreto nº 55.305/2009 - DOE SP de 31.12.2009, este procedimento foi atualizado (tópico 9 - bens do ativo imobilizado

Leia mais

Prefeitura Municipal de Belém Secretaria Municipal de Finanças

Prefeitura Municipal de Belém Secretaria Municipal de Finanças INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/2009 GABS/SEFIN Disciplina a emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) e dá outras providências. O Secretário de Finanças do Município de Belém, no uso das atribuições

Leia mais

ICMS/SP - Principais operações - Venda para entrega futura

ICMS/SP - Principais operações - Venda para entrega futura ICMS/SP - Principais operações - Venda para entrega futura Sumário 1. Introdução... 2 2. Caracterização da venda para entrega futura... 3 3. Procedimentos fiscais perante o ICMS... 4 3.1 Emissão de nota

Leia mais

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social 1.4.7.3. Contribuições do art.195 CF Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social (previdência, saúde e assistência social), espécies de contribuições sociais, como

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA DECRETO N.15964, DE 14 DE JUNHO DE 2011. DIÁRIO N 1754 PUBLICADO EM 15 DE JUNHO DE 2011. Dispõe sobre a Regulamentação da Concessão de Diárias, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007 Publicada no DOE(Pa) de 19.09.07. Retificação no DOE(Pa) de 25.09.07. Institui a Declaração de Bens e Direitos, relativa ao Imposto sobre Transmissão

Leia mais

Fiscal - quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado.

Fiscal - quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado. TRIBUTO Conceito: É toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa se exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa

Leia mais

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei.

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei. Legislação Societária / Direito Comercial Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 27 DIREITO CAMBIÁRIO Títulos de Crédito São documentos representativos de obrigações pecuniárias, deve ser escrito, assinado

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011.

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO 2 HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA 2.1

Leia mais

Atualizado em Maio/2014 Página 1 de 10

Atualizado em Maio/2014 Página 1 de 10 Perguntas e Respostas sobre o parcelamento do Simples Nacional 1. Quem pode parcelar? Todos os contribuintes que tenham débitos de ICMS declarados e apurados (DASN) no período de 07/2007 a 12/2011 e no

Leia mais

GETRI PARECER Nº. 565/2014/GETRI/CRE/SEFIN

GETRI PARECER Nº. 565/2014/GETRI/CRE/SEFIN EMENTA: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS NA INCORPORAÇÃO DE EMPRESAS INCORPORADORA ASSUME TODAS AS OBRIGAÇÕES DA INCORPORADA. I. RELATÓRIO: O contribuinte, acima qualificado, nos termos do Capítulo VII do Título

Leia mais

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL Matéria São Paulo SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL SUMÁRIO 1. Introdução 2. Devolução Conceito 3. Crédito do Imposto no Recebimento de Mercadorias em Devolução ICMS e IPI 4.

Leia mais

Direito Tributário. Aula 05. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Tributário. Aula 05. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Tributário Aula 05 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

Atos administrativos Parte 1

Atos administrativos Parte 1 Parte 1 Todos os direitos reservados. A comercialização não autorizada desta obra, por qualquer meio, eletrônico ou reprográfico, ainda que parcial, constitui ato ilícito, respondendo os infratores nos

Leia mais

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO ASSUNTO: Consulta Operações personalizadas de vendas que realiza. PARECER Nº 097/06/GETRI/CRE/SEFIN SÚMULA: OPERAÇÕES DE VENDAS PERSONALIZADAS PELO SENAC-RO À EXCEÇÃO DAS VENDAS DE LIVROS, QUE GOZAM DE

Leia mais

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências.

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. EMENTA: Concede parcelamento de débitos fiscais com anistia

Leia mais

SUMÁRIO. 5- Certificação Digital e Procuração para a RFB

SUMÁRIO. 5- Certificação Digital e Procuração para a RFB 2 SUMÁRIO I- INTRODUÇÃO II- BREVE HISTÓRICO III- PRINCIPAIS ASPECTOS LEGAIS ( IN 1177/11) 1- Obrigatoriedade da apresentação 2- Dispensa da Apresentação 3- Forma e lugar da apresentação 4- Prazo de entrega

Leia mais

Para acessar diretamente o texto referente a cada um desses temas, clique:

Para acessar diretamente o texto referente a cada um desses temas, clique: Prezados Leitores: A publicação Nota Tributária # Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo tem por objetivo atualizar nossos clientes e demais interessados sobre os principais assuntos que estão

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A Construtora Segura Ltda. está sendo executada pela Fazenda Pública Municipal. Entretanto, a empresa havia proposto uma ação de consignação em pagamento, com relação

Leia mais

ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG

ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre o Plano de Contribuição da CASFAM O Governo Federal, através

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Seguro Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá outras providências. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA

Leia mais

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Anne Karoline ÁVILA 1 RESUMO: A autora visa no presente trabalho analisar o instituto da consignação em pagamento e sua eficácia. Desta

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 ÍNDICE

PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 ÍNDICE PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 (Versão 2.0-21/09/2015) ÍNDICE 1. AUTORREGULARIZAÇÃO, CONCEITO. O que é autorregularização? 2. BASE LEGAL. Qual a base

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608-A, DE 2013 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 14 DE 2013 Dispõe sobre crédito presumido apurado com base em créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA Cachoeira, março de 2011 REGULAMENTO DE MONITORIA ACADÊMICA DO CURSO DE PEDAGOGIA Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 Recolhimento Espontâneo 001 Quais os acréscimos legais que incidirão no caso de pagamento espontâneo de imposto ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita

Leia mais

PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO

PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO Depósitos Judiciais (REsp. 1.251.513/PR) e a conversão do depósito pela Fazenda Pública José Umberto Braccini Bastos umberto.bastos@bvc.com.br CTN ART. 151 o depósito é uma das

Leia mais