FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DANIELA CLÁUDIA SPERANDIR CARDOSO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DANIELA CLÁUDIA SPERANDIR CARDOSO"

Transcrição

1 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DANIELA CLÁUDIA SPERANDIR CARDOSO HISTORIOGRAFIA E CANGAÇO: UMA ANÁLISE INTRODUTÓRIA ITUVERAVA 2014

2 DABIELA CLÁUDIA SPERANDIR CARDOSO HISTORIOGRAFIA E CANGAÇO: UMA ANÁLISE INTRODUTÓRIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Fundação Educacional de Ituverava, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da para obtenção do título de Licenciatura em História. Orientador: Prof. Ms. Felipe Ziotti Narita ITUVERAVA 2014

3 DANIELA CLÁUDIA SPERANDIR CARDOSO HISTORIOGRAFIA E CANGAÇO: UMA ANÁLISE INTRODUTÓRIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Fundação Educacional de Ituverava, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da para obtenção do título de Licenciatura em História. Ituverava, de de. Orientador (a): Nome do orientador (a) Examinador (a): Nome do examinador (a) Examinador (a): Nome do examinador (a)

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho principalmente aos meus pais Irene e Aparecido, que me deram todo o apoio para que eu conseguisse fazer uma faculdade, a todos da minha família, a todos meus amigos e ao meu namorado Fernando, que sempre estiveram do meu lado me apoiando e ajudando nos momentos difíceis e também nos momentos de vitórias que tive no decorrer do curso. Dedico também aos meus professores, que são os melhores que existem, agradeço pela paciência, pelo dom que têm de ensinar, e pela oportunidade que tive de ter mais conhecimentos a partir de seus ensinamentos, seja educativo ou ensinamentos de vida, que esses grandes mestres tem a oferecer.

5 AGRADECIMENTOS Muito Obrigada, Ao meu orientador, Felipe Ziotti Narita, pela competência e sabedoria, pelo apoio, paciência e pela disponibilidade que teve. Aos professores que, toda vez que pedi alguma orientação, sempre estavam dispostos a me ajudar em tudo que precisei. Ana Maria, que me ajudou na escolha do tema; o professor Felipe, que foi excelente orientador e professor muito sábio e atencioso; o professor Marco Antônio (Marcão), que além de coordenador do curso é um grande professor; os professores Wesley, Sandro, Marcio, Márcia, Aparecida Helena e Célia, que tanto contribuíram e ajudaram para o crescimento educacional e profissional de toda a nossa turma. E a todos que participaram do PIBID, quero aproveitar a oportunidade para agradecer ao professor Antônio Marco que me possibilitou esta maravilhosa experiência, no qual pude ter a certeza que é esta a profissão que escolhi o de ser professora, e obrigada a todos que colaboram com o projeto PIBID, e que sempre continuem dando esta maravilhosa oportunidade para os alunos. Meu muito obrigada a todos os funcionários da instituição, que estão sempre nos auxiliando no que precisarmos. A todos os colegas de sala, que são muito mais que amigos, que me acompanharam nesta linda caminhada de três anos, e os quais me ensinaram grandes aprendizados que levarei para toda a vida. E a todos que de forma direta ou indireta colaboraram por eu estar aqui, concluindo meu trabalho. Enfim, obrigada mãe e pai, por terem me proporcionado uma família linda e por terem me criado sob princípios de ética e moral, me mostrando que sem estudos e sem um objetivo de vida não chegamos a lugar algum. Obrigada a todos que passaram na minha vida e que deixaram grandes aprendizados.

6 O historiador se vale de uma serie de fontes que incluem desde documentos oficiais, até noticias na imprensa ou mesmo coisas aparentemente inesperadas como o rótulo de um remédio. Tudo depende do tipo e do tema de sua pesquisa. Bóris Fausto

7 RESUMO Este trabalho tem por objetivo investigar a forma como o cangaço é discutido por autores e cientistas sociais que estudam e analisam o movimento, visando ressaltar os principais pontos para o entendimento da formação destes grupos. O trabalho destaca e analisa a história do Brasil nos primeiros anos após a queda da monarquia e o início da Primeira República ( República Velha ), momento com vários acontecimentos importantes na vida política, econômica e social. Com a formação de movimentos sociais como Canudos e o cangaço, em contexto de forte influência dos latifundiários, vale ressaltar principalmente o coronelismo na região do nordeste brasileiro, onde tais eventos ocorriam. O presente trabalho analisa e discute algumas interpretações sobre a República Velha à luz do coronelismo e principalmente do cangaço. Os resultados das pesquisas mostraram diversas faces do cangaço, situando o movimento como elemento fundamental para as análises e discussões do Brasil republicano. Palavras-chave: História do Brasil; Historiografia; República Velha; Coronelismo; Cangaço.

8 SUMMARY This work aims to investigate the form of banditry as is discussed by authors and scientists who study and analyze the historiography of the highwaymen, aiming to highlight the points that occurred in the formation of these groups. The paper highlights and analyzes the history of Brazil in the early years after the fall of the monarchy the beginning of the old republic, which had several important events in political, economic and social life. Forming social movements as the war Straws and banditry, which have a strong influence of the landowners, particularly highlighting the Colonels in the Brazilian Northeast region, where the revolt happened Straws and acted the bandits. This paper analyzes and discusses the main works of the old republic, the Colonels, the revolt of straws and especially Cangaço. Research results showed the faces of the highwaymen, and how was the life of these groups, that some authors were considered only groups of banditry, and had not any outcome in social movements, and other authors cangaço was seen as fanaticism and heroism, to the northeastern hinterland. Keywords: History of Brazil; historiography; Old Republic; coronelismo; Cangaço

9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL FIGURA 2 BANDEIRA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL FIGURA 3: MARECHAL DEODORO DA FONSECAERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. FIGURA 4: MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, O MARECHAL DE FERRO FIGURA 5 PRUDENTE DE MORAIS ( PARTIDO REPUBLICANO FEDERAL ) - 15/11/1894 A 15/11/ FIGURA 6: CAMPOS SALES (PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA )- 15/11/1898 A 15/11/ FIGURA 7: LAMPIÃO EM JUAZEIRO DO NORTE VISITA A PADFRE CÍCERO FIGURA 8: LAMPIÃO E MARIA BONITA FIGURA 9: CHEFES DE VOLANTES QUE ENFRENTARAM E MATARAM O BANDO DE LAMPIÃO FIGURA 10: CABEÇAS DE CANGACEIROS DEGOLADOS: EMBAIXO, ISOLADA, A DE LAMPIÃO: LOGO ACIMA, A DE MARIA BONITAERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A QUEDA DA MONARQUIA Contextualização: o governo provisório ( ) A primeira constituição da república (1891) Os governos de Deodoro da Fonseca ( ) e Floriano Peixoto ( ) CORONELISMO E ESTRUTURA POLÍTICA DA PRIMEIRA REPÚBLICA O coronelismo na república oligárquica Revoltas Sociais: Antônio Conselheiro e revolta de Canudos O CANGAÇO COMO BANDITISMO SOCIAL Cangaço: Fanatismo versus Heroísmo Cangaço como revolta social Lampião e Maria Bonita CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS... 55

11 11 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo fazer uma análise introdutória da historiografia produzida sobre o cangaço no contexto da República Velha. Durante o final do século XIX e início do século XX, o Brasil passava por uma transição muito importante representada pela queda da monarquia e pelo início da República. Com esta transição, houve vários acontecimentos que representaram marcos muito importantes na história do Brasil. Proclamada a República no Brasil, o país passou por mudanças na vida política e econômica. Além disso, houve vários movimentos sociais, como a revolta de Canudos e a formação dos grupos de cangaceiros no Nordeste. Movimentos que devem ser situados em um contexto político com forte influência dos coronéis na região. A partir da análise de tais mudanças a partir da Proclamação da República, em 1889, o trabalho tem por objetivo mostrar uma breve apresentação da formação da República Velha, mostrando a influência que os coronéis tiveram na formação de grupos e movimento sociais como a revolta de Canudos e principalmente os grupos de cangaço. Nesse sentido, discutiremos de que forma alguns autores do campo das ciências sociais (sobretudo a historiografia e a sociologia) produziram interpretações que permitem um entendimento e uma contextualização do cangaço. O primeiro capítulo faz uma breve contextualização do que foi a República Velha, que foi formada a partir do golpe republicano de Como analisaremos, a República foi administrada, nos primeiros anos, pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (a chamada República da Espada, entre 1889 e 1894) e posteriormente pela política dos presidentes civis, focalizando maior destaque para Prudente de Morais ( ) e Campos Sales ( ). O segundo capítulo traz questões sobre o coronelismo, os grandes latifundiários, com enfoque para a vida no nordeste brasileiro. Trata-se de uma região que, sob a influência dos coronéis, conheceu diversas revoltas sociais, dentre as quais podemos destacar, por exemplo, a guerra de Canudos e o os grupos do cangaço. Este capítulo oferece uma contextualização do cangaço a partir de parâmetros teóricos apontados pela historiografia.

12 12 O terceiro capítulo discute de forma específica o papel do cangaço na República brasileira. Nesse sentido, discutiremos como era a vida nos grupos do cangaço, exibindo o surgimento daqueles grupos e enfatizando, sobretudo, as visões historiográficas dos autores que os estudam. A justificativa deste trabalho, portanto, é analisar a história do cangaço em três fases: o cangaço como banditismo social, o cangaço como fanatismo e heroísmo e o cangaço como movimento social. O tema do cangaço é discutido para autores como uma certa duvida do que realmente eles buscavam ao aterrorizar a população do Nordeste brasileiro, este trabalho como dito acima mostra o cangaço em três visões diferentes, cada uma ressaltando o que os autores interpretavam o que seria o cangaço. O principal objetivo deste trabalho é focar a visão sobre o cangaço especificando como se deu o surgimento destes grupos e como foi a vida dos cangaceiros, o que influencioos nessa vida nômade que eles levavam e sobretudo as origens destes povos, e ainda o trabalho enfatiza um pouco sobre uns dos grupos que foi grande sucesso inspirando livros, contos de cordéis e até novelas, cantigas e minisséries, que é os cangaceiros Lampião e Maria Bonita. O tema do cangaço é importante para o estudo da República, porque estes grupos eram considerados bandidos, bandoleiros que faziam justiças com as próprias mãos. Além disso, para uma parte da população nordestina os cangaceiros eram vistos como heróis do sertão. Por outro lado, para outros, os bandos eram vistos como malfeitores que aterrorizavam a população nordestina, sem nenhum objetivo, apenas com o intuito de tirar proveito próprio, participando da história como um mero acontecimento que não trouxe frutos significativos. O presente trabalho pode ser classificado como uma pesquisa bibliográfica, que tem por objetivo analisar as interpretações de autores que falam sobre a história do Brasil, situando o cangaço em um contexto traçado por algumas interpretações historiográficas já tradicionais dialogando sempre com as pesquisas mais recentes. Para tanto, vale ressaltar autores como Caio Prado Junior, Bóris Fasto, José Murilo de Carvalho, Raymundo Faoro, Felipe Ziotti Narita, Antônio Marco Ventura Martins, entre outros autores nomes importantes para a compreensão dos temas e conceitos que seguem no decorrer do presente trabalho.

13 13 1 A QUEDA DA MONARQUIA O fim da monarquia se deu por diversos fatores, tais como o movimento republicano, o militarismo, a abolição da escravatura e os conflitos entre Estado imperial e Igreja Católica (COSTA, 1999). A monarquia, assim, entrava em crise por causa da insatisfação de camadas da população e dos movimentos republicanos, que traziam consigo novas mudanças na política além de um novo jeito de governo no país, lutando ainda por um novo regime, a Republica. A abolição da escravatura também agravou ainda mais o regime monárquico, pois os grandes senhores do café na época utilizavam a mão-de-obra escrava, de forma que a abolição dos escravos sem dúvida provocou grande prejuízo para esses senhores. Apesar das questões religiosas e do problema da mão-de-obra, o historiador Boris Fausto (1996) afirma que foi sobretudo o militarismo o principal fator para a queda final da monarquia. No contexto da crise monárquica e da proclamação da República, Oliveira Vianna, analisando a situação a atuação do partido Republicano, conclui que até 15 de novembro de 1889 os centros de propaganda republicana não tinham conseguido dar a seu ideal uma irradiação capaz de precipitar do trono do velho monarca. Foi preciso uma outra força para se chegar à república: e essa força foi o exército (apud COSTA, 1999). Para o autor José Murilo de Carvalho (1995), havia três correntes que disputavam a definição da natureza do novo regime: O liberalismo à Americana (inspirado, sobretudo, nos Estados Unidos e na Revolução Americana de 1776): corrente composta por indivíduos autônomos, cujos interesses eram compatibilizados pela mão invisível do mercado, ou seja, cabia ao governo interferir o menos possível na vida dos cidadãos. O jacobinismo à francesa (1789): havia a idealização da democracia clássica, utilizando a utopia da democracia direta, do governo por intermédio da participação direta de todos os cidadãos na vida política. O positivismo (Auguste Comte) a republica era ai vista dentro de uma perspectiva mais ampla que postulava uma futura idade de ouro em que os seres humanos se realizariam plenamente no seio de uma humanidade mitificada pela ciência e por um Estado forte. Segundo Fausto (1996), o positivismo é uma corrente de pensamento cujos princípios básicos foram formulados por Auguste Comte ( ). Comte considerava ser a ditadura

14 14 republicana a melhor forma de governo para as condições de sua época. Opunha-se assim a Republica liberal, que se baseia na ideia de soberania popular, sendo o poder exercido em nome do povo através de um mandato. Portanto, eram essas as ideias dos pensadores históricos para o fim da monarquia, e o começo de um novo regime a republica que traria consigo novas perspectivas para os cidadãos. Segundo o autor Boris Fausto (1996), O fim do regime monárquico resultou de uma serie de fatores cujo peso não é o mesmo. Duas forças, de características muitos diversas, deveria ser ressaltada em primeiro lugar: O exercito e um setor expressivo da burguesia cafeeira de são Paulo, organizado politicamente no PRP. O episodio de 15 de novembro resultou da iniciativa quase exclusiva do exercito, que deu um pequeno, mas decisivo empurrão para apressar a queda da monarquia. Conforme a citação acima, já havia ocorrendo vários desentendimentos entre governo, estados e oficiais do exército. Um dos mais expressivos atritos ocorreu quando em 1884 o tenente coronel Madureira, oficial de prestigio e amigo do imperador convidou um dos jangadeiros que havia participado da luta pela libertação dos escravos no ceara a visitar a Escola de Tiro no Rio Janeiro, da qual era comandante. O oficial foi punido com a sua transferência para o Rio Grande do Sul. Aí publicou no jornal republicano, A federação, um artigo, narrando o episodio do Ceara que acirrou os ânimos. O ministro de guerra assinou então uma ordem em que proibia militares de discutir pela imprensa questões políticas ou da corporação. Os oficiais sediados no Rio Grande do Sul realizaram uma grande reunião em Porto Alegre, protestando contra a proibição do ministro. Deodoro da Fonseca na presidência da Província do Rio Grande do Sul recusou-se a punir os oficiais, sendo chamado ao Rio de Janeiro. Afinal, surgiu uma formula conciliatória, favorável aos militares. Revogou-se a proibição e o gabinete foi censurado pelo Congresso. Nessa altura em 1887, os oficiais organizaram o Clube Militar como associação permanente para defender seus interesses sendo marechal Deodoro eleito presidente, Deodoro solicitou ao ministro da guerra que o exercito não fosse mais obrigado a caçar escravos fugidos. Isso aconteceu na pratica apesar da recusa do ministro em atender ao pedido. A insatisfação militar e a propaganda republicana cresciam quando, em junho de 1889, o imperador convidou um liberal -o visconde de Ouro Preto- para formar novo gabinete. Ouro Preto propôs uma serie de reformas, mas contribuiu para acender os ânimos ao nomear para a presidência do RS Silveira Martins, inimigo pessoal de Deodoro. A 11 de novembro de 1889, figuras civis e militares como Rui Barbosa, Benjamim Constant, Aristides Lobo e Quintino Bocaiuva, reuniram-se com marechal Deodoro, tratando de convencê-lo a lidera um movimento contra o regime. A participação de Deodoro era importante como figura conservadora e de prestigio no exercito. Ele resistia por ser amigo do imperador e não gostar da presença de paisanos na conspiração. O problema lhe parecia de ordem militar. Mas uma serie de boatos espalhados pelos jovens militares falando da prisão de Deodoro, da redução dos efetivos ou mesmo da extinção do exército, levou

15 15 Deodoro a decidir-se pelo menos a derrubar Ouro Preto. (FAUSTO, 1996, p ). Carvalho (1995, p. 39), em argumento semelhante ao exposto acima por Boris Fausto, indica o contexto de enfraquecimento do regime monárquico: Exerceram também influência decisiva no desencadeamento do movimento as noticias inventadas no dia pelo major Solón sobre a prisão de Deodoro e Benjamin, e os boatos de que a tropa de São Cristovão seria atacada pela Guarda Nacional, pela Guarda Negra e pela policia. De fato Ouro Preto decidira reorganizar a Guarda Nacional e fortalecer a policia como contrapeso a indisciplina do exercito, mas era certamente falso que pretendesse reduzir o contingente do exercito, ou mesmo extingui-lo, como se disse a Deodoro. A cada noticia dessas trazidas pelos jovens oficiais, Deodoro explodia: Não permitirei isso! Assestaria a artilharia, levaria os sete ministros à praça publica e me entregarei depois ao povo para julgar-me! Até mesmo Floriano Peixoto pode ter sido levado a não defender a Monarquia por razoes corporativas. É conhecida sua resposta a Deodoro quando este o sondou sobre o movimento: Se a coisa é contra os casacas, lá tenho minha espingarda velha. Deodoro menciona também outra manifestação de Floriano em que este, pegando num botão da farda, dissera: Seu Manuel, a monarquia é inimiga disto. Se for para derrubá-la estarei pronto. A partir das análises de Boris Fausto e de José Murilo de Carvalho é possível perceber que o entendimento do golpe republicano de 1889 não deve ficar restrito à figura do marechal Deodoro da Fonseca. É preciso inseri-lo em um contexto mais amplo, em que a ascensão da república brasileira ocorria a partir do próprio desgaste da monarquia. Assim, armado o golpe dos republicanos na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro marchou com sua tropa para o ministério da guerra, onde se encontravam os monarquistas. Deodoro proclamou a republica após a derrubada do Ministério de Ouro Preto ato ocorrido sem a presença dos civis, contando apenas com uma tropa de militares jovens. Num relato que ficou famoso, Aristides da Silveira Lobo, jornalista e ministro do primeiro governo republicano, expressou a ausência popular no dia 15 de novembro de Ele conta que, no dia em que foi proclamada a República, o povo assistiu a tudo bestializado, supondo que estivesse vendo, talvez, uma parada militar. Com a saúde bastante debilitada e com o regime monárquico enfrentando sua pior crise política, D. Pedro II e a Família Imperial, retornando de Petrópolis e sabendo dos acontecimentos na cidade do Rio de Janeiro, partiriam para o exílio na Europa. Segundo Emília Viotti da Costa (1999),

16 16 O movimento de 15 de novembro não tinha inicialmente nenhum intuito republicano, apenas visava a derrubada do ministério. Fora essa a intenção tanto de pelotas quanto de Deodoro. Não estava nos planos destronar o imperador, a quem todos veneravam. A corrente republicana nunca passara de uma minoria no exercito. Constituía-se de uma pequena fração erudita, composta de jovens que gastavam o seu ardor belicioso ganhando batalhas napoleônicas dentro das salas de aula e estratégias e movendo sobre a cartografia da mapoteca da escola e os seus exércitos vigorosos. Os jovens militares eram positivistas e republicanos e sobre eles atuava o fascínio de Benjamim Constant. Portanto, o golpe de 15 de novembro de 1889 foi aceito, sem nenhuma guerra. Estava proclamada a república no Brasil. Ainda segundo Costa (1999), O movimento do golpe republicano resultou da conjugação de três forças: uma parcela do exercito, fazendeiros do Oeste Paulista e representantes das classes medias urbanas que, para a obtenção dos seus desígnios, contaram indiretamente com o desprestígio da monarquia e o enfraquecimento das oligarquias tradicionais. Momentaneamente unidas em torno do ideal republicano, conservavam, entretanto, profundas divergências, que desde logo se evidenciaram na organização do novo regime, quando as contradições eclodiram em numerosos conflitos, abalando a estabilidade dos primeiros anos da república. Os anos seguintes à proclamação da república, apesar das intensas mudanças políticas, não representaram qualquer revolução na vida dos trabalhadores. As condições econômicas do país, por exemplo, pioraram logo de partida, com uma grave crise afetando a nascente República.

17 17 Figura 1: Proclamação da República no Brasil I - A figura feminina empunhando a bandeira representa a nova república brasileira, instaurada através do golpe militar de 15 de novembro. Disponível em: < 1.1 Contextualização: o governo provisório ( ) Depois de proclamada a República, e com a saída do Imperador, formou-se então o Governo Provisório ( ). Este governo era liderado pelos grupos que derrubaram o poder da monarquia. Encabeçado pelo marechal Deodoro da Fonseca (chefe do novo governo), o grupo contava com apoio de militares, cafeicultores e profissionais liberais (CARVALHO, 1995). Os primeiros anos da republica foram conturbados, pois não havia um projeto totalmente claro se como seria conduzido o novo regime. Nesse sentido, Costa (1999, p. 489) afirma que

18 18 Monarquistas não aceitavam a ideia de republica, e criticavam os militares dizendo que a republica foi instaurada sem o conhecimento do povo, e afirmavam que a proclamação da republica não passava de um levante militar alheio à vontade do povo. Uma simples parada militar substituíra esse regime por outro instável, incapaz de garantir a segurança e a ordem ou de promover equilíbrio econômico e financeiro e, que além de tudo, restringia a liberdade individual. Como dizia Rui Barbosa, ministro da fazenda do Governo Provisório, era necessário dar uma forma constitucional ao país para garantir o reconhecimento da República e a obtenção de créditos no exterior para tentar contornar a crise econômica. Dentre as primeiras providências tomadas pelo governo provisório, destacam-se: Instituição do federalismo as províncias imperiais foram transformadas em estadosmembros da federação; com isso, teriam maior autonomia administrativa em relação ao governo federal, cuja sede recebeu o nome de distrito federal, situado no Rio de Janeiro. Separação entre Igreja e Estado foi extinto o regime do padroado, por meio do qual o estado controlava a igreja católica no país, e o catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado. Em consequência, foram criados o registro civil de nascimento e o casamento civil. Até então, só havia a certidão de batismo, e as pessoas casavam-se na igreja. Criação de novos símbolos nacionais para substituir os símbolos da Monarquia foi criada, por exemplo, uma nova bandeira nacional, com o lema Ordem e Progresso (sugerido pelo ministro da Guerra, Benjamim Constant). O lema teve sua origem no pensador francês Auguste Comte ( ), que pregava o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim. Promulgação da lei da grande naturalização com a intenção de amenizar o sentimento antilusitano de boa parte da população brasileira urbana, foi decretada, em dezembro de 1889, uma lei que declarava cidadãos brasileiros os estrangeiros residentes no Brasil. Quem não quisesse ser naturalizado brasileiro deveria manifestar-se no órgão competente. Esse sentimento antilusitano provinha, sobretudo dos brasileiros das camadas mais pobres da população que sentiam explorados pelos imigrantes portugueses, os quais controlavam boa parte do comercio e dos imóveis de aluguel especialmente os cortiços.

19 19 Segundo o historiador Carvalho (1995), Também houve entre nós batalha de símbolos e alegorias, parte integrante das batalhas ideológicas e politicas. Tratava-se da batalha em torno da imagem de um novo regime, cuja finalidade era atingir o imaginário popular para recria-lo dentro de valores republicanos. A elaboração de um imaginário é parte integrante da legitimação de qualquer regime politico. É por meio do imaginário que se podem atingir não só a cabeça, mas, de modo especial, o coração, isto é as aspirações, os medos e as esperanças de um povo. Além dos atritos políticos, o Governo Provisório tentou lidar com uma grave crise econômica: foi o chamado encilhamento, uma reforma financeira executada pelo ministro da fazenda Rui Barbosa. Esta reforma financeira tinha por objetivo estimular o crescimento econômico, principalmente na área da indústria. Segundo Fausto, encilhamento era o local onde são dados os últimos retoques nos cavalos de corrida antes de disputarem os páreos. Por analogia, a palavra teria sido aplicada à disputa entre as ações das empresas na Bolsa do Rio de Janeiro, trazendo em si a ideia de jogatina. Conforme aponta Ventura (1996, p. 281), A politica financeira dos ministros da Fazenda do marechal Deodoro da Fonseca, Rui Barbosa e Barão de Lucena, provocou uma euforia especulativa, chamada de encilhamento, em analogia à preparação dos cavalos antes da corrida. Rui Barbosa autorizou, em 17 de janeiro de 1890, os bancos privados a emitirem dinheiro, dando inicio a uma serie de decretos que foi modificando ao longo de sua gestão. As medidas trouxeram inflação galopante, desconhecida no pais desde a década de 1820, com desvalorização da moeda, especulação com títulos e papéis, abertura e fechamento de empresas fantasmas. Diversos contemporâneos de Rui criticaram o decreto como um ato escandaloso de favorecimento às empresas do Conselheiro Mayrink, que recebia não só os privilégios bancários como inúmeras facilidades para negócios com terras públicas e contratos de construção. O banco de Mayrink passou a ostentar, a partir do final de 1890, o nome muito significativo de Banco da República... Lima (2000) afirma que Rui Barbosa baixou vários decretos com o objetivo de aumentar a oferta de moeda e facilitar a criação de sociedades anônimas. A medida mais importante foi a que deu a alguns bancos a faculdade de emitir moeda política que, desencadeada sem controle efetivo do Estado republicano, agravaria ainda mais o problema financeiro da República. Dessa forma,

20 20 No episódio, conhecido como "encilhamento", Rui aumentou o volume de dinheiro disponível na praça. Seu intuito, oficialmente, era fortalecer o comércio e a nascente indústria, criando empregos que absorveriam a mão-de-obra recém-liberta da escravidão. Muito pouco desse dinheiro, no entanto, foi canalizado para essas atividades. A maior parte foi para a especulação desenfreada, promovida pelos antigos senhores de escravos. Estes últimos foram os grandes beneficiários da situação. Tiveram acesso fácil ao crédito e ainda lucraram com a desvalorização da moeda, que possibilitou a exportação de seus excedentes agrícolas. Enquanto isso, a economia do país ia para o buraco. O episódio é emblemático da figura de Rui Barbosa. Ele pode ter sido, como quer Lamounier, um homem de idéias brilhantes. O estudo de Murilo de Carvalho demonstra, no entanto, que ele é também precursor de uma estirpe de governantes que perdura até hoje: aqueles que posam de modernos, que embalam suas idéias num discurso encantador, mas que na prática política revelam-se tão arcaicos quanto seus predecessores. Prado Júnior (1998, p. 218) afirma que: Os primeiros anos que seguem imediatamente à proclamação da República serão dos mais graves da história das finanças brasileiras. A implantação do novo regime não encontrou oposição nem resistência aberta sérias. Mas a grande transformação política e administrativa que operou não se estabilizará e normalizará senão depois de muitos anos de lutas e agitações. Do império unitário o Brasil passou bruscamente com a República para uma federação largamente descentralizada que entregou às antigas Províncias, agora Estados, uma considerável autonomia administrativa, financeira e até política. Tais historiadores entram em acordo quando dizem que o encilhamento era uma ideia até boa, pois com a república eles teriam de dar uma posição, ou seja, mostrar que a republica resolveria os problemas econômicos por isso, a monarquia não teria sido derrubada em vão. O encilhamento traria novas perspectivas de vida para os trabalhadores, de mofo que a republica carregaria a ideia de um regime em que a indústria e a prosperidade reinavam. No entanto, o encilhamento teve seu fim pressionado Rui Barbosa, quando este demitiu-se do cargo em Segundo Fausto (1996), veio à crise com a derrubada do preço das ações, a falência de estabelecimentos bancários e empresas. O valor da moeda brasileira cotado em relação à libra inglesa começou a despencar.

21 A primeira Constituição da República (1891) Segundo Fausto (1996), uma comissão de cinco pessoas foi encarregada de redigir um projeto de Constituição, submetido depois a profunda revisão por parte de Rui Barbosa. A seguir, o projeto foi encaminhado para a apreciação da Assembleia Constituinte, que, após muitas discussões e emendas, promulgou o texto a 24 de fevereiro de Figura 2 Bandeira dos Estados Unidos do Brasil Disponível em: < YvZ51TlvUZ8/Tv5gKIMshPI/AAAAAAAABHM/F4xoc0p_d98/s1600/A%20primeira%20Bandeira%20dos%2 0Estados%20Unidos%20do%20Brasil.pngl>. O Brasil então passaria a ser chamado República dos Estados Unidos do Brasil, tendo sua constituição influenciada pela constituição norte-americana. Promulgada em 24 de fevereiro de 1891, 1 a nova Constituição, em alguns dos seus principais pontos, estabelecia: separação entre Igreja e Estado, formação de uma República federativa, voto restrito aos alfabetizados e organização de três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Portanto, conforme o esquema proposto por José Murilo de Carvalho (1987, p ), a Constituição de 1891 estabelecia: Governo e estado o Brasil adotou a forma de governo republicana, com sistema presidencialista. O presidente da republica tornou-se chefe de governo e de estado, auxiliado por ministros. O estado passou a ser federalista, ou seja, 1 Trechos da Constituição de 1891 seguem na seção Anexo deste trabalho.

22 22 as antigas províncias do Império foram transformadas em estados membros, ganhando autonomia para eleger seu governador e seus deputados estaduais. Cada estado teria uma Constituição própria, que, entretanto, não poderia contrariar as normas da Constituição federal. Divisão dos poderes o Estado brasileiro passou a ter três poderes independentes: Executivo, exercido pelo presidente da republica e pelos ministros do estado; Legislativo, exercido pelo congresso nacional, composto da câmara dos deputados e do senado federal; e Judiciário, cujo órgão máximo é o Supremo Tribunal Federal. Voto o direito de voto foi garantido aos brasileiros maiores de 21 anos, executando-se analfabetos, mendigos, soldados, religiosos. As mulheres também não podiam votar. O voto era aberto, ou seja, os eleitores eram obrigados a revelar publicamente em que candidato votava o que permitia aos grandes fazendeiros pressioná-los na hora da votação. Como analisa o historiador Carvalho (1987, p. 149): Na capital da República, a cidade do Rio de Janeiro, os acontecimentos políticos as representações em que o povo comum aparecia como expectador ou, no máximo, como figurante. Sem os caminhos da participação politica, o povo do Rio de Janeiro concentrou suas atividades social nos bairros, nas associações nas igrejas, nas festas religiosas, nas rodas de capoeira etc. Foram o futebol, o samba e o carnaval que deram ao Rio de Janeiro uma comunidade de sentimentos, por cima e além das grandes diferenças sociais que sobreviveram e ainda sobrevivem. Negros livres, exescravos, imigrantes, proletários e classe media encontram aos poucos um terreno comum de auto-reconhecimento que não lhes eram propiciados pela política. Portanto era esta a forma como foi instaurada a Constituição da República. Muitos dos seus elementos, inclusive, ajudariam a estabilizar o novo regime, tendo validade até os dias de hoje (como a divisão dos três poderes, por exemplo). 1.3 Os governos de Deodoro da Fonseca ( ) e Floriano Peixoto ( ) Elaborada a constituição de 1891, o Congresso nacional teria de eleger o primeiro presidente e o vice-presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Com o apoio dos

23 23 militares, Deodoro da Fonseca se candidatou à presidência, tendo como vice o almirante Eduardo Wanden Kolk, enfrentando a oligarquia cafeeira de São Paulo, com Prudente de Morais, e o vice Marechal Floriano Peixoto. Deodoro da Fonseca vence as eleições para presidente, e Floriano Peixoto vence para o cargo de vice. Figura 3: Marechal Deodoro da Fonseca Disponível em: < Segundo Fausto (1996), a vitória de Deodoro se deu pela margem de 129 votos contra 97, atribuídos ao paulista Prudente de Morais, que contou não só com os votos de congressistas dos grandes Estados, como também dos florianistas. O governo constitucional de Deodoro da Fonseca foi muito conflituoso, lidando com um clima de total instabilidade para governar. Sem o apoio dos cafeicultores de São Paulo, que tinham vários representantes no Congresso Nacional, Deodoro possuía vários atritos com o poder Legislativo. Assim, não conseguindo lidar com a forte oposição do Congresso, Deodoro decide fechá-lo e prender seus principais líderes, em um ato de autoritarismo e de claro desrespeito pela Constituição. Conforme Fausto (1996) Deodoro entrou em choque com o Congresso e atraiu suspeitas ao substituir o ministério, que vinha do governo provisório, por outro sob o comando de um tradicional político monárquico o barão de Lucena. Juntos tentaram reforçar o Poder Executivo, tendo como modelo o extinto Poder Moderador. A 3 de novembro de 1891, Deodoro fechou o Congresso, prometendo para o futuro novas eleições e uma revisão da Constituição. Deodoro sofreu forte opressão do congresso em razão de seu grande autoritarismo: frente a isso, as Forças Armadas e alguns membros da Marinha organizaram um golpe que

24 24 ficou conhecido como Primeira Revolta da Armada, explodindo quando trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil entraram em greve e a marinha, liderados por Custódio José de Melo, ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro. Isto implicou a renúncia de Deodoro da presidência no dia 23 de novembro de 1891, assumindo o cargo o vice Floriano Peixoto. Afirma Ventura (1991): Após a vitória do contragolpe, Floriano enviou o então coronel Solon a São Paulo para depor o governo estadual que apoiara o golpe de Deodoro. Floriano chegou a convidar Euclides para ocupar cargo politico, mas este recusou a oferta, pedindo apenas o que a lei previa para os recém formados da escola superior de guerra: um estagio na estrada de ferro central do Brasil. Figura 4: Marechal Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro. Disponível em: < O governo de Floriano Peixoto ( ), com a ajuda das forças políticas paulistas e das Forças Armadas, foi marcado por um período autoritário que ficou conhecido por sua firmeza e habilidade políticas. Além disso, a própria figura de Floriano Peixoto despertava certo apelo popular, representando uma espécie de nacionalismo ( florianismo ). Segundo Fausto (1996), Floriano tinha em mente construir um governo estável, centralizado, vagamente nacionalista, baseado, sobretudo no exercito e na mocidade das escolas civis e militares. Seu governo foi muito popular, voltado sobretudo para agradar o povo, de modo que Floriano reduziu a taxa de impostos, criou moradias populares a isto podemos chamar de certo paternalismo, já que encarava a política como uma espécie de presente do governo para as necessidades da população.

25 25 O governo de Floriano também foi conturbado, pois grupos opositores a seu mandato defendiam a convocação de novas eleições presidenciais. Com a deposição dos políticos que apoiavam Deodoro da Fonseca, acontecia um impasse político, sendo que Deodoro renunciara após nove meses de governo e o vice só poderia assumir se o presidente governasse por dois anos. No entanto, Floriano resistia às oposições com grande poder e autonomia: ficaria conhecido, portanto, como Marechal de Ferro. Contudo, os generais revoltados enviaram ao presidente uma carta manifesto, onde eles questionam a legitimidade do governo de Floriano. Tal reação fez com que Floriano punisse os militares, pondo-os na reserva da Força Armada. Essa reação fez com que os militares liderassem a Segunda Revolta da Armada, ameaçando novamente um bombardeio sobre a cidade do Rio de Janeiro, caso não houvesse novas eleições. Enquanto isso, no Rio grande do Sul surgiu um violento conflito entre dois grupos políticos: era a chamada Revolução Federalista, opondo o Partido Republicano Rio- Grandense (PRR) e o Partido Federalista. Boris Fausto (1996, p. 255) explica que Opunham-se de um lado, os republicanos históricos adeptos do positivismo, organizados no PRR, e de outro lado, os liberais. Em março de 1892, estes fundaram o Partido Federalista, aclamando seu Líder Silveira Martins, prestigiosa figura do Partido Liberal no império. O partido defendia a revogação da Constituição estadual baseada nas ideias positivistas e a instauração de um governo parlamentar. A constituição previa a concentração de poderes no Executivo, ficando o Legislativo encarregado apenas de aprova a legislação financeira. Afirma ainda que a Guerra civil entre os dois grupos, conhecida como Revolução Federalista, começou em fevereiro de 1893 e só terminou mais de dois anos e meio depois, já na presidência de Prudente de Morais. A luta foi implacável, dela resultando milhares de mortos. Esta revolução terminou em agosto de 1895, com a vitória dos republicanos positivistas, durante o governo de Prudente de Morais, que foi eleito a presidente em março de O governo dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto ficou conhecido como Republica da Espada ( ), pois foi um período em que a República foi governada de forma autoritária por militares. 2. CORONELISMO E ESTRUTURA POLÍTICA DA PRIMEIRA REPÚBLICA O termo coronelismo surgiu no Brasil na época do Império, a partir da deposição de D. Pedro I, em 1831, e a formação da Guarda Nacional, criada em 1831 no Período Regencial,

26 26 com objetivo de garantir a segurança, manter a ordem do país, defender a constituição, a liberdade, a independência e a integridade do império (MARTINS, 2004). Somente poderiam usufruir da Guarda Nacional os cidadãos com renda anual superior a 200 mil réis nas zonas urbanas e 100 mil réis nas zonas rurais. Com isso somente quem tinha posses e recursos para assumir custos como uniformes e armas utilizadas poderia ser integrante da Guarda Nacional. Martins (2004, p. 121) afirma que há pelo menos três posições distintas sobre os motivos da criação das milícias no Brasil e o papel por ela desempenhado: A primeira entende a Guarda Nacional como instrumento político-militar das classes dominantes. A milícia é apresentada como força anti-exercito, para sustentar militarmente a estrutura econômica do país, fundada no latifúndio e na mão de obra escrava. A segunda posição enfatizou a estreita relação existente no processo de força civil paramilitar para milícia eleiçoeira, a serviço do conservadorismo político brasileiro. A terceira posição interpretou a Guarda como elemento reforçador do poder local. Este aspecto não está totalmente ausente nas interpretações anteriores. No entanto, a ênfase com que é tratada pelos autores indica uma contradição entre os fins para os quais foi criada e reorganizada a milícia e a forma como se apresentou nos municípios. O controle da guarda nos municípios, apesar de todo o empenho centralizador do governo, permanecia nas mãos das autoridades locais, o mesmo ocorrendo para a qualificação do serviço da ativa e da reserva, e principalmente para uma qualificação política. Os governos das Regências ( ) colocaram então os postos militares a venda e os proprietários adquiriram os títulos de tenente, capitão, tenente-coronel e coronel da Guarda Nacional. No entanto, o coronel, que tinha esse posto por ter posses e recursos, passou a ser visto como um homem poderoso, de distinta posição social, de forma que os representantes desta dominação social eram os coronéis e os seus subordinados estavam junto à população mais pobre. Tinha mais poderes os que se beneficiavam de grandes extensões de terras, conforme Martins (2004). Assim, segundo este historiador, é corrente na historiografia brasileira que as elites nacionais desenvolveram estratégias de poder local, seja pela presença nos quadros administrativos do governo, e por casamentos consanguíneos, prole numerosa, e poder econômico. Esses fatores permitiram a construção de uma rede de poder que atuou efetivamente nas comunidades. Portanto, foi assim que surgiram os poderes locais na estrutura política brasileira desde a época do Império. Com a formação da Guarda Nacional, os mandões locais (base do coronelismo do período republicano) estavam espalhados por várias províncias e regiões: contudo, foi apenas durante a Primeira República ( República Velha ), com a dominação

27 27 política das oligarquias (governo nas mãos de poucos) e o sistema representativo (votos), que o coronelismo ganhou muita força, atuando principalmente sobre as camadas mais pobres da população. Segundo o Dicionário de Conceitos Históricos, o conceito de oligarquia remete aos filósofos gregos, especialmente Platão e Sócrates: A palavra oligarquia indica, em primeiro lugar, uma forma de governo. O termo vem do grego e significa o governo de poucos. Em sua obra A republica, Platão definiu a oligarquia como uma forma de governo que se opunha ao bom governo. A oligarquia era para Platão, o governo dos ricos, ávidos por poder e dinheiro. Mas, dessa definição a palavra foi gradativamente ganhando conotação mais social e passou a designar também um grupo, uma elite detentora do poder politico e econômico. Ainda para Aristóteles definiu a oligarquia como uma das três formas de governos possíveis, com a monarquia o governo de um e a democracia o governo de muitos (2010, p. 316). O poder dos coronéis não se estabelecia apenas na concessão de patentes pela Guarda Nacional: apenas se consolidava, conforme salienta Rêgo (2008, p. 70): O coronelismo e a Guarda Nacional são geralmente apresentados como faces da mesma moeda, em razão da intensidade de suas relações. O fato de pertencer a essa instituição era assim uma forma de legitimação formal do prestígio do coronel, mas não se constituía na origem de seu poder. Nesse sentido, sua extinção em 1918 foi de pouca relevância para o coronelismo como fenômeno sociopolítico, já que, a partir de então, os coronéis tornaram-se chefes de fato e não somente de direito, autoproclamados ou aclamados pela comunidade. notamos que Na visão historiográfica do autor Leal, em seu livro Coronelismo, enxada e voto, O vocábulo coronelismo, introduzido desde muito em nossa língua com acepção particular, de que resultou ser registrado como brasileirismo nos léxicos aparecidos do lado de cá do Atlântico, deve incontestavelmente a remota origem do seu sentido translato aos autênticos ou falsos coronéis da extinta Guarda Nacional. Com efeito, além dos que realmente ocupava nela tal posto, o tratamento de coronel começou desde logo a ser dado pelos sertanejos a todo e qualquer chefe político, a todo e qualquer potentado (LEAL, 1997, p.289). Mesmo com a extinção da Guarda Nacional em 1918, o título de coronel passou a ser atribuído aos grandes proprietários de terras. Afirma Oliveira que

28 28 A origem do coronelismo remonta ao inicio da republica e sua correspondente ampliação do direito de voto previsto na Constituição de Subitamente, as massas rurais, que ainda então compunha a quase totalidade da população brasileira, passaram a formalmente ter o direito de escolher, através do voto, todos os ocupantes de cargos eletivo do país. Contudo, sua subordinação e dependência face aos grandes proprietários de terra significaria um enorme aumento do poder politico destes, na medida em que podiam controlar mediante uma serie de práticas repressivas e paternalistas o destino desses votos para os candidatos identificados com o pacto de poder estabelecido a partir da República (OLIVEIRA, 2012, p. 68). O período de 1894 até 1930 é marcado pelo governo dos cafeicultores, contando também com grande força dos coronéis, que abusavam do uso do poder sobre as populações mais pobres. O primeiro presidente civil foi o Prudente de Morais, que governou entre 1894 e Seu governo ilustrou a forte presença de latifundiários. Logo de início herdou m governo com grandes crises econômicas e revoltas de florianistas contra a oligarquia civil cafeeira. Prudente de Morais procurava atender aos anseios da classe oligárquica cafeeira, que apoiavam o seu governo. Por isso, seu governo foi um marco para a consolidação da ordem oligárquica, com um governo de civis na jovem República. Conforme Carvalho (2011, p. 156), o presidente civil Prudente de Morais teve seu governo perturbado por conflitos com diversos partidos e com o Congresso. Processo tumultuado, também, por revoltas militares e populares, de modo que o presidente sofreu uma tentativa de assassinato. Deixou o país à beira da falência financeira. Figura 5: Prudente de Morais ( Partido Republicano Federal ) - 15/11/1894 a 15/11/1998 Disponível em <

29 29 Logo depois, com a ajuda de Morais assume a presidência Manuel Ferraz de Campos Sales, que governou no período de Para Carvalho (2011, p. 156), Campos Sales, partidário do republicanismo do manifesto, seu objetivo era anular a influencia, para ele deletéria dos dissidentes republicanos, a quem se referia como puritanos. O paulista Campos Sales, eleito presidente em 1898, fez um governo impopular, durante o qual consertou as finanças e montou um sistema politico que nada tinha a ver com os sonhos da propaganda, mas que estabilizou o regime e lhe deu mais trinta anos de vida. O autor ressalta ainda que ele criou um engenhoso mecanismo, a que chamou politica dos estados, pelo qual o presidente da republica se entendia com os governadores no sentido de formar um congresso governista. A ideia era simples e realista. Ele sabia que no Brasil o governo do povo, pelo povoe para o povo era uma utopia (CARVALHO, 2011). Logo de início o seu governo foi marcado por crises econômicas acumuladas desde os governos anteriores: nesse contexto, a alta da inflação e a queda nos preços do café, que era principal atividade econômica, obrigaram o governo a negociar auxílios econômicas externos por meio do chamado funding loan. Segundo Arnaldo Fazolli Filho (1977), funding loan era um acordo através do qual foi realizado um empréstimo no valor de dez milhões de libras, tendo como garantia a renda das alfandegas do Rio de Janeiro e as outras alfandegas nacionais como possíveis subsidiarias. Ou seja, o governo brasileiro deveria começar a retirar uma grande quantia de papel moeda de circulação, iniciando assim um drástico processo de desinflação. Ficaram suspensas as cobranças de juros sobre o novo empréstimo por um período de três anos e amortização da divida propriamente dita só processaria a partir de 1911, num prazo de 63 anos, contando da data do acordo que foi Afirma ainda Fazolli Filho (1977, 243) que esta política de valorização retirou de circulação a quantidade de papel moeda estipulada pelo funding loan e depositou-a em bancos alemães e ingleses do Rio de Janeiro. Posteriormente, este dinheiro foi queimado. Os impostos foram elevados e então foram criados o imposto de renda e os impostos de selo e consumo. Porém Campos Sales investiu nas exportações de mercadorias como café, borracha, e algodão, e em seu governo foi consolidada a política dos governadores, sistema que era baseado na troca de favores, no qual os governadores de estados davam seu apoio ao governo federal, ajudando a eleger deputados e senadores de plena confiança do presidente, que dava em retribuição verbas para o seus estados e apoio aos aliados políticos. Esta política estava baseada na ligação de coronéis aos governadores, com um grande sistema de fraudes. Seu

30 30 governo terminou com grande estima por parte da elite cafeeira. A respeito da politica dos gvernadores, o historiador Francisco Iglésias (1985, p. 32) escreveu: O presidente da republica entende-se com os dos estados; autoridade federal apoia as dos estados, nomeando os funcionários federais ante a indicação ou aprovação dos estados; estes apoiam o governo central, através do voto de suas bancadas do senado e na câmara. O resultado é a conciliação pelo alto, sem audiência do povo, fato comum na pratica de então com leis eleitorais impróprias e com fraude. Em contrapartida, afirma Lopez (1983, p. 47): Durante o mandato de Campos Sales, o governo federal, para fazer face ao extremo federalismo vigente, (...) resolveu estabelecer acordos políticos com os governos estaduais, a fim de garantir a formação de Congressos dóceis às diretrizes presidenciais (...). Esta foi a chamada Politica dos Governadores : os governadores se responsabilizariam pela escolha de bons deputados e bons senadores nas eleições, a partir de acordos om chefes políticos locais, isto é, os coronéis- latifundiários, manipuladores do voto e da frágil vontade do povo camponês. Figura 6: Campos Sales (Partido Republicano Paulista )- 15/11/1898 a 15/11/1902 Disponível em: < Como discutimos em capítulo anterior, a proclamação da República em 1889 foi seguida por um contexto de grande instabilidade econômica, social e política. Golpes de Estado, guerras civis e crises políticas marcaram os primeiros governos da República. Com a

Mas, um golpe de Estado militar instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889.

Mas, um golpe de Estado militar instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889. Brasil no período de transição: Império para República. Éramos governados por um dos ramos da Casa de Bragança, conhecido como família imperial brasileira que constituía o 11º maior império da história

Leia mais

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA Os últimos anos da República Velha Década de 1920 Brasil - as cidades cresciam e desenvolviam * Nos grandes centros urbanos, as ruas eram bem movimentadas, as pessoas

Leia mais

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO.

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO. APRESENTAÇÃO Aula 08 3B REVOLUÇÃO FRANCESA Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra

Leia mais

Brasil Império. Sétima Série Professora Carina História

Brasil Império. Sétima Série Professora Carina História Brasil Império Sétima Série Professora Carina História Confederação do Equador Local: Províncias do Nordeste. Época: 1824. Líderes da revolta: Manuel Paes de Andrade, frei Caneca e Cipriano Barata. Causas:

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Revolução de 1930. Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições.

Revolução de 1930. Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições. Revolução de 1930 Revolução de 1930 Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições. Revolução de 1930 Responsável pelo fim da chamada Política café com leite Política café com leite

Leia mais

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA Unidade 2, Tema 2 e 3. Págs. 50 53 Personagem. Pág. 55 e 64 Ampliando Conhecimentos. Págs. 60-61 Conceitos Históricos. Pág. 65 Em foco. Págs. 66-71 GUERRA DE CANUDOS

Leia mais

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 )

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 ) Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON -Após a derrota de Napoleão Bonaparte, restaurou-se a Dinastia Bourbon subiu ao trono o rei Luís XVIII DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

A INSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

A INSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA A INSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA A PROCLAMAÇÃO Proclamada em 15 de novembro de 1889, a República nascia no Brasil como resultado de um movimento de cúpula, como uma espécie de revolução pelo alto controlada

Leia mais

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. Fabiola Silva dos Santos INTRODUÇÃO: A ocupação da periferia das cidades,

Leia mais

Período pré-colonial

Período pré-colonial CHILE Período pré-colonial O navegador português Fernão de Magalhães, a serviço do rei da Espanha, foi o primeiro europeu a visitar a região que hoje é chamada de Chile. Os mapuches, grande tribo indígena

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Influência dos valores iluministas Superação do Absolutismo monárquico e da sociedade estratificada Serviu de inspiração para outras revoluções,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO)

QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO) QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO) NOME...Constituição dos Estados Unidos do Brasil DATA...10 de Novembro de 1937 ORIGEM...Outorgada DURAÇÃO...9 anos PREÂMBULO O Presidente da República

Leia mais

problemas ligados a construção de uma estrada de ferro. Esta estrada de ferro acabou desalojando parte da população local, além de gerar desemprego e

problemas ligados a construção de uma estrada de ferro. Esta estrada de ferro acabou desalojando parte da população local, além de gerar desemprego e Movimentos sociais * A República Oligárquica foi um período turbulento. Várias revoltadas sacudiram o país. * No geral, estas revoltas mostravam insatisfação diante de um sistema de governo que alterava

Leia mais

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais

XIII. A República dos Marechais

XIII. A República dos Marechais XIII. A República dos Marechais Governo (Provisório) de Deodoro Primeiras medidas: - Federalismo - Separação entre Igreja e Estado (registro civil de nascimento e casamento civil) - Novos símbolos nacionais

Leia mais

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO GEORGE DE CERQUEIRA LEITE ZARUR Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais,

Leia mais

Getúlio Vargas e a Era Vargas

Getúlio Vargas e a Era Vargas Getúlio Vargas e a Era Vargas http://www.suapesquisa.com/vargas/ AGOSTO RUBEM FONSECA Getúlio Vargas e a Era Vargas: ASPECTOS A RESSALTAR Vida de Getúlio Vargas; Revolução

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 DISCURSO DO MINISTRO NELSON BARBOSA POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE TRANSMISSÃO DE CARGO Senhoras e Senhores, Em primeiro

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

HISTÓRIA DO LEGISLATIVO

HISTÓRIA DO LEGISLATIVO HISTÓRIA DO LEGISLATIVO Maurício Barbosa Paranaguá Seção de Projetos Especiais Goiânia - 2015 Origem do Poder Legislativo Assinatura da Magna Carta inglesa em 1215 Considerada a primeira Constituição dos

Leia mais

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul Vera Maria Vidal Peroni PPGEDU UFRGS Este trabalho é parte da pesquisa intitulada: PROGRAMA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL BERTA DE MELO CABRAL 7º EIN Simpósio Internacional Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede Lisboa, Academia Militar,

Leia mais

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI, AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 Excelentíssimo Senhor Enrique Ig lesias, Presidente do Banco

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos

25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos 25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos Intervenção da Deputada Municipal do PSD Célia Sousa Martins Senhora Presidente da Assembleia Municipal, Senhor Presidente da Câmara

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Apresentação. Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional.

Apresentação. Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional. Apresentação Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional. Ao longo dos últimos anos, tem aumentado o interesse em redor das apostas. A imprensa tem-se interessado pelo meu trabalho pelo

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

PROFESSOR: JORGE AUGUSTO MATÉRIA: HISTÓRIA 6º ANO

PROFESSOR: JORGE AUGUSTO MATÉRIA: HISTÓRIA 6º ANO PROFESSOR: JORGE AUGUSTO MATÉRIA: HISTÓRIA 6º ANO ASSUNTO: GRÉCIA ANTIGA VIDEOAULA: 15 POLÍTICA Politicamente, Esparta era baseada na oligarquia. Diarquia: formada por dois reis, com autoridade religiosa

Leia mais

ALUNO DO IE IE em greve desde segunda. Paralisação do instituto bem produtiva, pois proporcionou a participação de vários alunos e foi bem proveitosa.

ALUNO DO IE IE em greve desde segunda. Paralisação do instituto bem produtiva, pois proporcionou a participação de vários alunos e foi bem proveitosa. ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DOS ALUNOS DA COMPUTAÇÃO MESA DA ASSEMBLEIA Expõem a proposta da assembleia e explica o funcionamento da mesma. (INFORMES) ALUNO DO IE IE em greve desde segunda. Paralisação do

Leia mais

Exerc ícios de Revisão Aluno(a): Nº:

Exerc ícios de Revisão Aluno(a): Nº: Exerc íciosde Revisão Aluno(a): Nº: Disciplina:HistóriadoBrasil Prof(a).:Cidney Data: deagostode2009 2ªSériedoEnsinoMédio Turma: Unidade:Nilópolis 01. QuerPortugallivreser, EmferrosqueroBrasil; promoveaguerracivil,

Leia mais

CURSO e COLÉGIO ESPECÍFICO Ltda

CURSO e COLÉGIO ESPECÍFICO Ltda CURSO e COLÉGIO ESPECÍFICO Ltda www.especifico.com.br DISCIPLINA : Sociologia PROF: Waldenir do Prado DATA:06/02/2012 O que é Sociologia? Estudo objetivo das relações que surgem e se reproduzem, especificamente,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 11 Discurso na cerimónia de assinatura

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA DOLOROSA: O NAZISMO ALEMÃO A ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha colocou em ação a política de expansão territorial do país e o preparou para a Segunda Guerra Mundial. O saldo

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 40 Discurso na solenidade de sanção

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA. MOVIMENTO BURGUÊS França antes da revolução TEVE APOIO DO POVO Monarquia absolutista Economia capitalista.(costumes feudais) sociedade estamental. 1º Estado-

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 21 Discurso na cerimónia de instalação

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos QUESTÃO 01 (1,0 ponto) A Segunda Grande Guerra (1939-1945), a partir de 7 de dezembro de 1941, adquire um caráter mundial quando os a) ( ) russos tomam a iniciativa

Leia mais

Reconhecimento: Resolução nº CEE - 1464/85 - D.O. 04/05/85 Ent. Mantenedora: Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso

Reconhecimento: Resolução nº CEE - 1464/85 - D.O. 04/05/85 Ent. Mantenedora: Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso COLÉGIO SETE DE SETEMBRO Reconhecimento: Resolução nº CEE - 1464/85 - D.O. 04/05/85 Ent. Mantenedora: Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso CNPJ: 13.911.052/0001-61 e Inscrição Municipal

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca II. POLÍTICA INTERNACIONAL RIO DE

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

A perspectiva de reforma política no Governo Dilma Rousseff

A perspectiva de reforma política no Governo Dilma Rousseff A perspectiva de reforma política no Governo Dilma Rousseff Homero de Oliveira Costa Revista Jurídica Consulex, Ano XV n. 335, 01/Janeiro/2011 Brasília DF A reforma política, entendida como o conjunto

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADO FEDERAL RAFAEL MOTTA

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADO FEDERAL RAFAEL MOTTA PROJETO DE LEI Nº 2015 _, DE (Do Senhor Rafael Motta) Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB), para dispor sobre educação em tempo integral. O CONGRESSO

Leia mais

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I história Unidade 1 A vinda da família real portuguesa para o Brasil Os desdobramentos sociais, políticos e econômicos da independência do Brasil Os aspectos históricos do início do Império brasileiro O

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. Eu quero não parar coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - de consigo.o usar que eu drogas f o? aç e Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Cap. 12- Independência dos EUA

Cap. 12- Independência dos EUA Cap. 12- Independência dos EUA 1. Situação das 13 Colônias até meados do séc. XVIII A. As colônias inglesas da América do Norte (especialmente as do centro e norte) desfrutavam da negligência salutar.

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ:

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: Quando Sérgio Arouca assumiu a Secretaria Municipal de Saúde do RJ, publicou um decreto colocando o sistema funerário para controle dos assistentes sociais.

Leia mais

Lutas, Vitórias, Avanços e Novos Desafios

Lutas, Vitórias, Avanços e Novos Desafios Lutas, Vitórias, Avanços e Novos Desafios 10 Anos de ProUni A Educafro parabeniza o Congresso Nacional (Deputados e Senadores) e todos os protagonistas desta conquista, por transformar o Programa Universidade

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca ANUNCIO DE MUDANÇAS NO SISTEMA FINANCEIRO

Leia mais

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas Escola Bilíngüe É uma escola unique Diana Mandelert Diana Cerdeira Apresentação O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas informações obtidas na página da escola na Internet,

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE 1891

CONSTITUIÇÃO DE 1891 CONSTITUIÇÃO DE 1891 Porto Alegre, dezembro de 2014. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DE 1891 INFLUÊNCIA E CONTEXTO HISTÓRICO A constituição de 1891 foi fortemente inspirada na constituição

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

O IMPÉRIO DO BRASIL: PRIMEIRO REINADO 1822-1831. Professor Eric Assis Colégio Pedro II

O IMPÉRIO DO BRASIL: PRIMEIRO REINADO 1822-1831. Professor Eric Assis Colégio Pedro II O IMPÉRIO DO BRASIL: PRIMEIRO REINADO 1822-1831 Professor Eric Assis Colégio Pedro II OS DESAFIOS APÓS A INDEPENDÊNCIA I- Manter a unidade territorial do Brasil. II- Construir o Estado Nacional Brasileiro.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 82 Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Cartilha do Orçamento Público

Cartilha do Orçamento Público Cartilha do Orçamento Público O QUE É O ORÇAMENTO? Nós cidadãos comuns, ganhamos e também gastamos dinheiro. Podemos receber dinheiro de uma ou várias fontes: salário, aluguel de imóveis, prestação de

Leia mais

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 1 o Bimestre 5 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: 1. Leia o texto a seguir e responda Na

Leia mais

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP)

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) Pretendemos apresentar aqui os dados de um estudo exploratório, que é a primeira fase de

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA ENSINO MÉDIO ÁREA CURRICULAR: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS DISCIPLINA: HISTÓRIA SÉRIE 1.ª CH 68 ANO 2012 COMPETÊNCIAS:. Compreender

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI Bíblia para crianças apresenta O SÁBIO REI SALOMÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê?

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? DÍVIDA SOCIAL ESCRAVIDÃO E IMIGRAÇÃO FALTA DE ESTRUTURA SOCIAL

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação População conhece pouco a atual lei de cotas, mas acha que os partidos que não cumprem a lei deveriam ser punidos A maioria da população

Leia mais

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE Roberto de Paula Alvarenga RANGEL 1 Claudio José Palma SANCHEZ 2 RESUMO: O presente trabalho busca abordar um breve

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 17 Discurso após a cerimónia de assinatura

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO

O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO Republicanismo português As raízes ideológicas remontavam à Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. Liberdade de pensamento, igualdade

Leia mais

Amigos, amigos, negócios à parte!

Amigos, amigos, negócios à parte! Reforço escolar M ate mática Amigos, amigos, negócios à parte! Dinâmica 4 2º Série 2º Bimestre Aluno DISCIPLINA Ano CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Médio 2ª Numérico Aritmético Matemática Financeira Primeira

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLITICO

CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLITICO HQ se lga! i CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLITICO CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLITICO Defender a CONSTITUINTE é um erro! Erro, por que? A direita vai aproveitar uma Constituinte

Leia mais

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA ESCRAVIDÃO ANTIGA A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Na Antiguidade, o código

Leia mais