Apresentação. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam (Leonardo Boff)

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2 Apresentação A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam (Leonardo Boff) Na história do Partido dos Trabalhadores alguns militantes tem marcado sua trajetória por uma experiência que une prática e teoria reflexiva. Assim tem sido a vida militante de Valsoni Celestino (o Lico). Jovem aguerrido que tive o prazer de convidar para participar da Pastoral Operária há quase duas décadas na Comunidade Menino Jesus do Itinguinha. A história do PT tem sido construída, escrita e reescrita há 29 anos. São essas contribuições que enriquecem o nosso jeito democrático de fazer política. O texto que ora apresento enfoca e dá destaque a um viés de nascimento do PT, aquele relacionado às lutas das Comunidades Eclesiais de Base, sem pretender ser o único berço que fomentou uma das experiências mais significativas de organização de esquerda no mundo no século XX. O autor traça rapidamente a trajetória do movimento dos trabalhadores no Brasil para então deter-se na década de 70, momento decisivo para a fundação do Partido. A opção por focar o surgimento do PT no seio de um movimento religioso ocorrido em nosso país, na segunda 2

3 metade da década de 70 do último século, se justifica, como bem reflete Leonardo Boff, pela experiência e pelo lugar onde por muitos anos o Lico realizou importantes projetos e contribuiu para um modo de ação da Igreja Católica junto àqueles que são também o objetivo, a missão e o fim do Partido dos Trabalhadores: os excluídos da sociedade contemporânea. Desejando uma proveitosa leitura, acredito que o texto possa ajudar novos militantes a se apaixonar pela história de lutas dos trabalhadores do Brasil e indicar para os antigos lutadores que os novos conhecimentos e profundas reflexões sobre nossa prática podem nos tornar melhores na ação cotidiana para a mudança. Abraços petistas, Sirlei de Souza Historiadora, Professora e militante do Partido dos Trabalhadores de Joinville. Joinville, 10 de fevereiro de 2008 (28 anos de PT). 3

4 INTRODUÇÃO Com este texto quero apenas apresentar uma visão sobre os diversos atores que deram origem e influenciaram a construção do Partido dos Trabalhadores. Várias outras visões poderão existir, e existirão. Na concepção dialética da sociedade nada surge por acaso tudo se constrói o tempo todo o PT é fruto da construção das lutas dos trabalhadores, dos agentes eclesiais, dos sindicais, dos grupos organizados de esquerda, das associações... enfim, é do movimento destes vários atores que surge um novo ator. E é lá que estão as raízes do PT. PRIMEIROS ENSAIOS O livro Lula um operário na presidência, de autoria de Frei Betto, descreve as primeiras conversas sobre o PT. O ensaio de um partido que aglutinaria vários atores sociais que lutavam contra a ditadura. Ele chama a atenção para um importante detalhe que caracteriza o PT, e que dá o rosto do PT: Em 1978, Fernando Henrique Cardoso convidou-me para uma conversa em São Paulo. Presentes também Plínio de Arruda Sampaio e Almiro Afonso. Convencidos de que a 4

5 ditadura chegava a seus estertores e, em breve a abertura política propiciaria o surgimento de novos partidos, traziam do exílio o projeto de fundação de um partido socialista. Tinham a fôrma e cobiçavam as CEBs como recheio... Em dois encontros e muita discussão, enfatizei que as CEBs não se prestariam a servir de massa de manobra a intelectuais iluminados. Nem se converteriam, como supunha FHC, num novo PCB: o Partido das Comunidades de Base. O prognóstico das CEBs era de que do movimento social irrompido nos anos 70 (luta contra a carestia, oposições sindicais, etc.) brotaria um novo partido de baixo para cima, e não de fora para dentro do país. Relatei tudo isso a Lula num almoço. Ele havia participado da Campanha de FHC ao Senado e, desde então, se perguntava por que trabalhador não elegia trabalhador. Um ano e meio antes, num congresso sindical já tivera a idéia de fundar um partido dos trabalhadores. UM NOVO MODELO DE PARTIDO A proposta do PT criado oficialmente no mês seguinte a nossa conversa vinha ao encontro das expectativas. Nutridas pela Teologia da Libertação, que sistematizavam os princípios norteadores da relação fé e política, elas não se deixaram 5

6 absorver pelos núcleos do PT. Nem o PT cedeu à tentação de repetir o erro cometido em pises socialistas, cujos partidos comunistas fizeram de sindicatos e movimentos sociais mera correias de transmissão de seus objetivos políticos. 1 Segundo o discurso de Lula no Encontro de fé e política, na cidade de Santo André, em 2000, Tem gente que pensa que o PT nasceu só do sindicalismo. É verdade que o sindicalismo teve um papel importante, mas se não fossem os milhares de padres, de freiras, de leigos espalhados por este Brasil afora, organizados em comunidades, pastorais da juventude e operária, a gente não teria chegado aonde nós chegamos. Esta é a verdade nua e crua. 2 Neste trabalho não tenho a pretensão de defender a paternidade da criança, mas quero trazer para a discussão os agentes sociais que contribuíram na formação da criança, este partido que em 10 fevereiro de 2007 completou 27 anos de fundação. Se olharmos pela ótica da dialética, uma sociedade em permanente construção, veremos que o PT só chegou ao governo federal, graças ao movimento social articulado nos últimos 40 anos, no qual a pedagogia de Paulo Freire teve mais peso do que as teorias marxistas. Um partido mais freiriano 1 Lula, um operário na presidência Editora Casa Amarela 2 Luís Inácio Lula da Silva Mística da militância (Encontro nacional de fé e política) Editora Rede 6

7 que marxista, o torna um partido singular no mundo, garantindo a manutenção de sua trajetória apesar da crise do socialismo do leste Europeu. OPERARIADO NO BRASIL NO INÍCIO DO SÉCULO XX Em 1900, mais de 90% dos operários que trabalhavam nas fábricas no Brasil eram estrangeiros. A política de luta de classe dos operários era quase que totalmente controlada pelos anarquistas. Com a criação do PCB (Partido Comunista do Brasil) em 1922, os comunistas passam a disputar o controle da luta de classe, quase extinguindo com os anarquistas no final da década de 20. Na década de 30 a Igreja Católica entra na luta pelo controle dos operários, a exemplo do que havia acontecido na Europa, após a primeira guerra mundial, criando os sindicatos amarelos 3. A partir desta década o Estado passa a regular e a intervir nos sindicatos, diminuindo e reprimindo sua liberdade. Os trabalhadores, por sua vez, tentam se organizar como podem. Nas décadas de 30 e 40 a luta de classe no Brasil é basicamente organizada pelo Partido Comunista. Neste período o fascismo europeu influencia a criação de dois grupos políticos no Brasil: os Integralistas de extrema- 3 Sindicatos amarelos, são o que hoje chamamos de sindicatos pelegos 7

8 direita e a Aliança Nacional Libertadora de esquerda. Os comunistas formam a ANL e as lutas de classe passam a se dar entre os dois grupos. O DESPERTAR DE UMA NOVA PRÁTICA Em 1948, a JOC (Juventude Operária Católica) nasce em plano nacional. Era um movimento de jovens trabalhadores, dirigido por jovens trabalhadores. Com isso surge uma nova corrente dentro da Igreja Católica. Ela que era aliada aos governos, ricos e latifundiários, foi enfrentando conflitos internos. Em 1956 eram membros e em mil jocistas pelo Brasil. Aos poucos estes jovens se politizaram e descobriram que seus problemas pessoais eram conseqüências da estrutura injusta da sociedade. No final da década de 50 e início de 60, criam-se outros grupos de jovens católicos: JAC (Juventude Agrária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica), JUC (Juventude Universitária Católica) e a JIC (Juventude Independente Católica). São grupos que vão ter suas lutas mais especificas na sociedade. A partir de 1961, alguns jocistas mais antigos se organizam em núcleos nas favelas e bairros populares, até se transformarem na LOC Liga Operária Católica e se 8

9 direcionam para a luta sindical e para as associações de moradores, e assim se transformam na ACO Ação Operária Católica 4. A JEC tinha uma atuação junto aos estudantes, hoje chamamos de secundaristas. Para muitos a JEC era um passaporte para JUC. A JUC indicou vários presidentes da UNE, Aldo Arantes, Vinicius Caldeira Brant e outros que viraram a casaca como José Serra, por exemplo. Em 1960 um grupo da JUC liderado por Betinho, fundou a AP (Ação Popular). Depois do golpe militar, a AP se transformou num grupo marxista leninista. NOVOS ATORES NOVAS LUTAS Paralelo ao movimento da Igreja e interagindo com ele surgem pelo Brasil os movimentos de favelados, associações de moradores e movimentos de estudantes. Na década de 50, surgem no nordeste, as ligas camponesas, sob influência comunista. Essas ligas se transformam na ULTAB (União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil) que se radicaliza e passa a ocupar terra. Aproximadamente 15 mil pessoas participam do 1º Congresso das Ligas Camponesas em 4 Na década de 90, a ACO mudou seu nome para MTC (Movimento dos Trabalhadores Cristãos) 9

10 1962, na cidade de João Pessoa. O PC, perdendo o controle da ULTAB, passa a organizar sindicatos rurais e, a Igrejas Católica, para não perder espaços, também passa a organizar sindicatos. Cada um por seu lado. Em 1963 eram 300 sindicatos e em julho de 1964 já eram 1.500, em novembro de 1963 nasce a CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). ALGUNS BISPOS MUDAM DE POSIÇÃO A luta do povo e o trabalho dos movimentos católicos obrigam os bispos a tomar posição. Em 1956, os bispos se reúnem com técnicos para estudar a situação de miséria do povo e entregam um documento ao governo para a criação da Operação Nordeste, transformada mais tarde na SUDENE. Num segundo encontro em 1959, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, é criado o Movimento de Natal, uma experiência de educação radiofônica, e em seguida se cria a MEB (Movimento de Educação de Base). Em 1961 a Igreja faz um convênio com Jânio Quadros 5 para montar um sistema de educação radiofonia para o Brasil subdesenvolvido do Rio de Janeiro para cima. Queriam com 5 Jânio Quadros assumiu a presidência do Brasil em janeiro de 1961 e renunciou no dia 25 de agosto do mesmo ano 10

11 este convênio alfabetizar o povo, mas estando uma vez na mão do povo, a educação de base passou a ser o grande agente conscientizador do valor do povo. Em 1964, foi apreendido no Rio, o 2º volume de leitura do MEB, chamado Viver é lutar. Carlos Lacerda disse que aqueles livros eram a prova de que o MEB estava infiltrado por comunistas. Nem todos os bispos concordavam com o avanço da linha progressista da Igreja e começou a radicalização com o movimento Tradição, Família e Propriedade (TFP), defendendo assim posições das mais reacionárias possíveis. IGNORANTES A CULTURA DA MUDANÇA Nesse fervilhar de movimentação política, a UNE e muitos intelectuais passam a se interessar em aprender o que era a cultura do povo: a cultura dos ignorantes. Descobriram que o operário e o camponês, mesmo sendo analfabeto, têm uma cultura: a sua cultura. Os professores passam a ouvir mais e falar menos. A ajudar o povo organizar e exprimir a sua sabedoria. Nascem assim os Centros de Cultura Popular da UNE, Movimento de Cultura Popular do Recife, Círculo de Cultura da Campanha de Alfabetização de Paulo Freire. Abandona-se o ensino pelo livro da criança e passa-se a ensinar a partir das experiências dos alfabetizando. Esta reviravolta na 11

12 concepção da cultura vai influenciar também o teatro e a música. AS GREVES AS LUTAS E A REAÇÃO DAS ELITES Neste mesmo período são muitas as greves que estouram pelo Brasil, exigindo melhores salários e condições de trabalho. Aqui seria importante um momento de estudo do controle sindical pelo PC e PTB, bem como a fundação das intersindicais e da CGT, que no início de 1964, controla todos os sindicatos. Vale um estudo aparte. São esses agentes que passam a pressionar e exigir do Jango 6 as Reforma de Base. A elite brasileira apoiada pela CIA 7 prepara o golpe militar que tem seu desfecho em 01 de abril A ala reacionária da Igreja Católica apóia o golpe. A ala progressista da Igreja Católica por meio de seus grupos organizados e os movimentos populares do campo e da cidade não imaginam a possibilidade do golpe, e assim não tiveram 6 Apelido de João Goulart. Jango assumiu a presidência do Brasil após a renuncia de Jânio Quadros, em 1961, foi deposto pelo golpe militar de 64 e exila-se no Uruguai 7 CIA (Agência Central de Informação), organização dos Estados Unidos que tem operado em vários países preparando ou dando suporte a golpes militares 8 Geralmente cita-se o dia 31 de março, como sendo o dia do golpe militar, porque o dia 1º de abril é tido como o dia da mentira. 12

13 forças para reagir no primeiro momento, quando seria possível rechaçar os militares. O GOLPE E A RESISTÊNCIA Nos primeiros meses depois do golpe mais de 50 mil pessoas foram presas no Brasil. Sindicatos foram invadidos, diretorias cassadas, 90% dos sindicatos rurais organizados entre 1963 e 1964 foram fechados. A UNE foi fechada e teve a sede incendiada. Universidades foram invadidas e vasculhadas. Monitores da MEB foram perseguidos e alguns presos. Já no ano seguinte o descontentamento da população é grande, inclusive daqueles que apoiaram o golpe. Em outubro de 1965, o regime perde as eleições nos quatro estados mais importantes e o governo baixou o Ato Institucional nº 2, que criou o bipartidarismo. No início de 1968 os estudantes começam a fazer grandes passeatas nas principais cidades, principalmente no Rio. O assassinato do estudante Edson Luis, leva mais de 50 mil pessoas ao cemitério e milhares de alunos gritam: Neste luto, a luta começou. Mais de 30 mil pessoas acompanham a missa de sétimo dia na Candelária. A polícia reprime violentamente a multidão. desta vez a juventude recebeu apoio da Igreja, da 13

14 imprensa e da classe média do Rio. A população aumenta a pressão contra a ditadura. No dia 25 de junho, mais de 100 mil pessoas fazem passeatas no centro da cidade do Rio de Janeiro. O governo de Costa e Silva investe na criação dos sindicatos fantasmas para maquiar a situação. Entre 1967 e 1968 foram criados 854 sindicatos urbanos e 564 sindicatos rurais pelo Ministério do Trabalho. Alguns sindicatos de esquerda se articulam em torno do arrocho salarial e começa-se a esboçar os primeiros sinais de oposições sindicais a partir de 64. Em 68 acontecem duas grandes greves em Contagem/MG e Osasco/SP. No dia 15 de dezembro de 1968 o governo decreta o AI- 5. Fecha-se o Congresso, as pessoas podem ser presas sem mandatos, qualquer político ou militar pode ser cassado ou expulso sem recurso. O meio de comunicação social que não estava alinhado à ditadura ficou sob censura, o governo deu a si próprio todo o poder das leis, de fazê-las e de executá-las. Abriu-se assim um longo período de escuridão. A confusão, o medo e o desânimo deixaram o povo em silêncio. 14

15 AS GUERRILHAS E OUTROS GRUPOS Frente à situação imposta pela ditadura, a partir de 1965 formaram-se grupos de guerrilhas, espalhadas pelo Brasil, que foram sendo derrotados pelo aparato militar da ditadura. As mais famosas foram às guerrilhas do Araguaia organizada pelo PCdoB e do Vale do Ribeira organizada por Lamarca. Vale um estudo aparte sobre as guerrilhas no Brasil. Neste período há um grande fracionamento nas organizações de esquerda. Havia um grande número de organizações que queriam derrubar a ditadura pela guerrilha ou pela consciência e organização de classe, mas a falta de unidade e entendimento entre as organizações e as rupturas dentro de uma própria organização impedia e dificultava o avanço nas lutas. Destes grupos destacaremos: a) a Convergência Socialista, que entrou para o PT na sua fundação em 1980 e foram expulsos do partido em Hoje formam o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado); b) um grupo que rompeu com a OSI (Organização Socialista Internacional), formou a TTB (Tendência Trotskista do Brasil) e entrou para o PT em 1980 se denominando Causa Operária. Foram expulsos do PT em 1991 e hoje formam o PCO; 15

16 c) outro grupo foi a união de uma parte do FBT (Frente Bolchevique Trotskista) com o Primeiro de Maio que se unificaram sob o nome de OSI (Organização Socialista Internacional) mais conhecido por seu braço estudantil, LIBELU (Liberdade e Luta). Entrou para o PT em 1980 e hoje se denomina Corrente O Trabalho. RECONSTRUINDO A RESISTÊNCIA Na década 70, enquanto as guerrilhas sofriam derrotas, os sindicatos estavam sob intervenção, os movimentos populares eram reprimidos, lideranças e intelectuais eram presos ou exilados. As organizações de esquerda estavam fracionadas. Se inicia a resistência clandestina nas fábricas. A JOC e a ACO continuam seus trabalhos a partir da Igreja e as CEBs Comunidades Eclesiais de Base, que surgiram nos anos 60 deram um novo rosto para a Igreja Católica chegando a partir de 1970 a 100 mil grupos. Os membros mais ativos da CEBs se tornam militantes responsáveis na luta sindical, na luta pela terra e nas associações de moradores. Para atender setores mais específicos da sociedade a Igreja criou o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), em 1973; a CPT (Comissão Pastoral da Terra), em 1975 e a CPO (Comissão Pastoral Operária), em Nos anos abafados da 16

17 ditadura a Igreja era um dos únicos espaços onde se podia organizar a resistência contra a repressão com alguma liberdade. E de lá se começa a discutir o novo sindicalismo. RETOMANDO A LUTA OPERÁRIA Dois fatos fazem a luta operária voltar a carga toda. A campanha salarial lançada pelos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em 1977 que denunciava a manipulação dos índices inflacionários de três anos antes. E o Congresso dos Trabalhadores Industriais em junho Em maio de 1978, cem operários da SAAB-SCANIA, foram para o trabalho, bateram o cartão, sentaram em frente à máquina e cruzaram os braços. Em uma semana todos os trabalhadores da SAAB e mais 23 empresas estavam parados. Na segunda semana a greve atinge 80 mil operários do ABCD 9. Em nove semanas 250 mil trabalhadores do Estado de São Paulo estavam paralisados. Ao todo, mais de 500 mil trabalhadores pararam: metalúrgicos, portuários, têxteis, químicos, bancários e professores. Além do meio milhão de trabalhadores em greve, outros milhões se envolveram nos fundos de greves, nos piquetes, na 9 ABCD, sigla dos municípios paulista (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema) 17

18 luta contra a polícia, nas discussões, nos apoios. Estava rompida a barreira da ditadura. A partir daí começou a surgir o Novo Sindicalismo por todo o Brasil. Em 1978 o Congresso votou pelo fim do AI-5 e permitiu o regresso de 120 exilados políticos e em 1979, já no governo Figueiredo, o Congresso votou a Lei de Anistia. Em novembro de 1979, o Congresso aprova um novo projeto do governo que extingue o bipartidarismo (ARENA e MDB), possibilitando o surgimento de novos partidos políticos. A FUNDAÇÃO DO PT Foi neste fervor da luta operária que os exilados retornaram ao Brasil. Fernando Henrique Cardoso, Plínio de Arruda Sampaio e Almiro Afonso tentaram aproveitar para forjar um novo partido nos velhos moldes socialistas. Mas a experiência dos trabalhadores já havia mostrado que era necessário um novo partido, com novo molde socialista, onde os trabalhadores e suas lutas não seriam meras correias de transmissão, mas sujeitos do processo e da direção. Sobre esta matriz foi forjado o PT. A formação do PT aconteceu num momento histórico do país. Não foi criado sob nenhuma cartilha doutrinária marxista, mas sob as experiências dos trabalhadores vindo das igrejas, 18

19 dos sindicatos, dos estudantes, dos grupos organizados. Dos que ousaram romper com o velho e criar o novo. Uma amostra clara é que nenhum grupo ligado ao partido comunista ou agrupamento trotskista, conseguiu canalizar e nem conduzir a luta dos trabalhadores na década de 70 e 80. Concluo que as raízes do PT estão mais firmadas no método Paulo Freire do que nas práticas marxistas tradicionais. É esta a matriz brasileira que possibilitou seu crescimento, tornando-se o maior partido de esquerda do mundo num regime democrático. Capaz de sobreviver às crises externas e os conflitos internos sem se dissolver. O Partido dos Trabalhadores surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e política do país para transformá-la. A mais importante lição que o trabalhador brasileiro aprendeu em suas lutas é a de que a democracia é uma conquista que, finalmente, ou se constrói pelas suas mãos ou não virá. (Manifesto de fundação do PT, 10 de fevereiro 1980) O socialismo, para o PT, ou será radicalmente democrático, ou não será socialismo. (O Socialismo Petista, junho de 1990) 19

20 BIBLIOGRAFIA Ação Católica Operária História da classe operária no Brasil, volumes I, II, III, IV e V; Alexis Cavicchini Radiografia do poder; Antônio Gramsci Concepção dialética da história; Chico Alencar, Marcus V Ribeiro e Claudius Ceccon Brasil Vivo, volume II; Edgar Rodrigues Socialismo e sindicalismo no Brasil; Frei Betto Lula, um operário na presidência; José Murilo de Carvalho Cidadania no Brasil O longo caminho; Luiz Alberto Moniz Bandeira O ano vermelho a revolução russa e seus reflexos no Brasil; Movimento Fé e Política Mística e política. Texto Valsoni Celestino (Lico) Educador popular e Membro do Diretório do PT de Joinville Revisão ortográfica Fabiana Aparecida Vieira 20

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