A INFLUÊNCIA DE INDICADORES PERMISSIVOS OU VÍCIOS NA QUALIDADE DE VIDA DE SENHORAS IDOSAS

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1 A INFLUÊNCIA DE INDICADORES PERMISSIVOS OU VÍCIOS NA QUALIDADE DE VIDA DE SENHORAS IDOSAS Angela Maria Ruffo 1, Meyre Eiras de Barros Pinto 2, Vanildo Rodrigues Pereira 3 1 FAFIPA; 2 UEL; 3 UEM RESUMO Observamos que no mundo moderno um grande contingente de pessoas vive em centros urbanos, onde condições mínimas para uma vida saudável são relegadas, proporcionando uma vida repleta de problemas, que avançam com o aumento da idade. Através de uma pesquisa descritiva, objetivou-se levantar dados sobre alguns indicadores de qualidade de vida em senhoras idosas de dois diferentes grupos sócio-econômicos pertencentes ao projeto medidas cinesioterápicas como tratamento e prevenção das patologias da terceira idade na cidade de Maringá-PR. A amostra foi composta por 30 mulheres, entre 60 a 75 anos, sendo 15 pertencentes ao grupo de senhoras do Rotary Clube de Maringá e 15 do Herman Moraes de Barros. Através de um questionário foram coletados dados sobre alguns indicadores permissivos ou vícios na qualidade de vida, sendo analisados através de freqüência e percentual. Constatou-se que das 15 senhoras do Herman, 13 (86,67%) possuem renda familiar de 1 salário mínimo, 11 (73,33%) praticam ginástica 2 vezes por semana, 14 (94,33%) ingerem medicamentos, 12 (80%) sentem algum tipo de dor, enquanto que das 15 senhoras do Rotary, 7 (46,67%) recebem mais de 5 salários mínimos, 5 (33,33%) praticam hidroginástica e ginástica, 3 (20%) ingerem algum tipo de medicamento, 9 (60%) não sentem dores. Porém, ambos os grupos apresentam um grande número de senhoras com mais de uma enfermidade orgânica. Estes dados podem indicar que idosos que apresentam um maior nível sócio-econômico são propensos a terem uma melhor qualidade de vida. Palavras chave: idosos, qualidade de vida. INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo fisiológico lento, que faz parte do desenvolvimento integral do ser humano, mas, é preciso que este processo seja tratado com seriedade, para que haja uma melhor qualidade de vida às pessoas com idade avançada. Os idosos estão sujeitos a diversos problemas de ordem orgânica, psicológica e social, que na maioria das vezes poderiam ser evitados se possuíssem acesso às diversas informações pertinentes a sua faixa etária. Esta população necessita de uma vida social mais ativa, da companhia dos amigos, da compreensão da sociedade, para que possam desfrutar de uma velhice mais saudável. Desta forma, a prática da atividade física proporciona diversos benefícios, principalmente quando se refere aos indivíduos da terceira idade, pois os exercícios físicos oferecem uma melhor qualidade de vida a estas pessoas com idade avançada, seja no plano social, seja no psicológico e orgânico. Guedes & Guedes (1995), Sharkey (1998) e Nahas (2001) relatam que o progresso tecnológico apesar de oferecer diversas comodidades ao ser humano favorece a diminuição de esforços físicos e do desenvolvimento de atividades cotidianas, contribuindo para o surgimento de problemas orgânicos e funcionais. Conforme estes autores, inúmeras evidências científicas têm demonstrado que o hábito de prática de exercícios físicos se constitui como instrumento fundamental em programas voltados à saúde, inibindo o aparecimento de doenças e reabilitando determinadas patologias. Sabemos que uma boa qualidade de vida é uns dos fatores fundamentais para que os idosos tenham uma velhice saudável, sendo assim, este estudo tem como objetivo identificar e analisar alguns indicadores de qualidade de vida em idosas pertencentes a dois diferentes grupos sócio-econômicos e ao projeto medidas cinesioterápicas como tratamento e prevenção das patologias da terceira idade na cidade de Maringá-PR, com idades entre 60 a 70 anos, dentre estes indicadores de qualidade de vida destacam-se nível sócio-econômico, atividade física, doenças degenerativas entre outros. 17

2 METODOLOGIA Esta pesquisa se caracteriza como descritiva, sendo a população composta por 30 mulheres da cidade de Maringá-Paraná, com idade entre 60 a 75 anos, participantes do projeto Medidas Cinesioterápicas como Tratamento e Prevenção das Patologias da Terceira Idade, sendo o critério para seleção da amostra aleatório. A amostra foi composta por 15 mulheres pertencentes ao grupo de senhoras idosas do Rotary Clube de Maringá e 15 mulheres pertencentes ao grupo de senhoras idosas do Bairro Herman Moraes de Barros. Para realização da pesquisa foi construído um questionário contendo 19 questões, sendo 4 questões fechadas, 5 abertas e 10 combinadas. Este instrumento foi avaliado quanto a sua validade e fidedignidade, sendo posteriormente aplicado em estudo piloto. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas tabelas abaixo discutiremos alguns dados levantados sobre os indicadores permissivos ou vícios na qualidade de vida de senhoras. Abaixo (Tabela 1), é possível observar qual o tipo de profissão que as senhoras investigadas possuem. Tabela 1 - Profissões indicadas Do lar 4 26, ,33 Do lar e aposentada ,67 Aposentada 4 26, Aposentada e pensionista ,67 Pensionista ,33 Costureira 4 26,67 1 6,67 f = Freqüência; % = Percentual Verifica-se na tabela acima que das profissões indicadas 6 (40%) das senhoras do Herman são pensionistas, 4 (26,67%) são do lar, 4 (26,67%) aposentadas e outras 4 (26,67%) são costureiras. No Rotary a situação é diferente, 4 (26,67%) das senhoras são do lar e aposentadas, 4 (26,67%) são aposentadas e pensionistas, 3 (20%) delas são apenas aposentadas, 2 (13,33%) do lar, 2 (13,33%) apenas pensionistas e apenas 1 (6,67%) trabalha como costureira. Estudo realizado por Boccio (1996) constatou que 12,5% da população entrevistada praticam algum tipo de trabalho remunerado, 85% praticam serviços do lar e apenas 5% praticam crochê, desta forma os serviços domésticos e atividades manuais obtiveram um grande declínio, o que faz crer que, nos dias atuais, as atividades remuneradas entre os idosos quase inexistem. Na tabela 2 demonstra se as idosas investigadas possuem ou não possuem empregada doméstica. Tabela 2 - Possuem/ não possuem empregada doméstica possuem empregada ,33 não possuem empregada ,67 f = Freqüência; % = Percentual De acordo com a tabela 2 as 15 (100%) senhoras entrevistadas no Herman não possuem empregada doméstica, enquanto que no Rotary 5 (33,33%) senhoras possuem e 10 (66,67%) não possuem. 18

3 Com relação à renda familiar, a tabela 3 demonstra a condição salarial das senhoras analisadas. Tabela 3 - Renda familiar 1 salário mínimo 13 86, ,33 2 salários mínimos 1 6, ,67 3 salários mínimos ,67 4 salários mínimos ,67 Mais de 5 salários mínimos ,67 Menos de 1 salário mínimo 1 6, Constatou-se na tabela 3 que, 13 (86,67%) das senhoras do Herman Moraes de Barros possuem uma renda familiar equivalente a 1 salário mínimo, 1 (6,67%) recebe 2 salários mínimos e apenas 1 (6,67%) recebe menos que 1 salário mínimo. Grande parte das senhoras do Herman ganham em média 1 salário mínimo por mês, enquanto que no Rotary a maior parte recebe mais de 5 salários mínimos por mês. Verificou-se também, que a distribuição salarial das senhoras do Rotary lhes dá condições para pagarem academias de natação e a própria mensalidade do clube (Tabela 4). Tabela 4 - Prática de atividade física por vezes na semana Herman Rotary Respostas 2x +3x f % 2x +3x f % Ginástica , ,67 Hidroginástica ,67 Hidroginástica e ginástica ,33 Ginástica e caminhada , ,33 Hidroginástica, ginástica e caminhada Natação e ginástica ,33 Ginástica e dança 1-1 6, ,67 Coral , Não pratica atividade física , Na tabela 4 verificou-se que, no Herman, 11 (73,33%) senhoras praticam ginástica 2 vezes na semana, 2 (13,33%) fazem ginástica e caminhada 2 vezes na semana, 2 (13,33%) participam de coral 2 vezes na semana e apenas 1 (6,67%) faz ginástica e dança também 2 vezes na semana e, apenas 1, (6,67%) não pratica nenhum tipo de atividade física, porém está presente em todas as atividades. No Rotary, 5 (33,33%) senhoras praticam 3 vezes por semana hidroginástica e ginástica, 3 (20%) fazem hidroginástica, ginástica e caminhada 3 vezes na semana, 2 (13,33%) praticam ginástica e caminhada e outras 2 (13,33%) fazem natação e dança, também 3 vezes por semana. Ainda no Rotary, encontrou-se 1 (6,67%) senhora que faz hidroginástica 3 vezes na semana, 1 (6,67%) faz ginástica e 1 (6,67%) faz ginástica e dança 3 vezes na semana. Desta forma, verifica-se que a prática de atividade física é mais constante nas senhoras que possuem um elevado nível sócio-econômico, além de possuírem também, maior diversidade de atividade física durante a semana. Outro aspecto relevante no que se refere aos indicadores permissivos é o uso regular de medicamento (Tabela 5). 19

4 Tabela 5 - Uso regular de medicamentos ingere medicamentos 14 93, não ingere medicamentos 1 6, De acordo com a tabela 5, 14 (93,33%) das senhoras do Herman Moraes de Barros ingere medicamentos e, apenas 1 (6,67%) não ingere nenhum tipo de medicamentos. No Rotary Clube de Maringá, 12 (80%) das senhoras ingere algum tipo de medicamento, e 3 (20%) não ingere nenhum tipo de medicamentos. Os medicamentos mais citados pelas senhoras de ambos os grupos foram para pressão alta, alergia, osteoporose, diabete, hormônios, colesterol e depressão. Num estudo realizado por Santos (1994), foi constatado que 62,5% da população investigada possuíam algum tipo de doença e que 67,5% dessa mesma população tomavam algum tipo de medicamento. Com relação às idas ao médico, a tabela 6 demonstra a freqüência no qual a população analisada procura este tipo de serviço. Tabela 6 - Idas ao médico Uma vez por mês 1 6,67 1 6,67 Dois em dois meses ,33 Três em três meses 1 6, Seis em seis meses 5 33, ,67 Oito em oito meses ,67 A cada um ano 1 6, A mais de 1 ano não vai ao médico 1 6,67 1 6,67 Vai ao médico quando se sente mal Os resultados da tabela 6 demonstram que 5 (33,33%) senhoras vão ao médico a cada seis meses, 3 (20%) vão de dois em dois meses, 3 (20%) vai ao médico quando se sente mal, 1 (6,67%) vai uma vez por mês, 1 (6,67%) de três em três meses, 1 (6,67%) a cada um ano e 1 (6,67%) a mais de um ano não vai ao médico. No Rotary, 4 (26,67%) das senhoras vão ao médico de seis em seis meses, 3 (20%) de três em três meses, 3 (20%) a cada um ano, 2 (13,33%) dois em dois meses, 1 (6,67%) uma vez por mês, 1 (6,67%) oito em oito meses e 1 (6,67%) a mais de um ano não vai ao médico. Dentre os médicos mais procurados destacam-se: ginecologista, psiquiatra, cardiologista, oculista, ortopedista e geriatra, porém, os mais procurados são os cardiologistas e clínicos gerais. No estudo realizado por Santos (1994), 72,5% da população visita o médico periodicamente e 27,5% não freqüentam o médico periodicamente. Desta forma, percebemos certa diferença entre os dados analisados na tabela acima em relação a estes dados obtidos por Santos, já que a maioria das idosas freqüenta num período muito distante, enquanto outras freqüentam somente quando se sentem mal., ou quando apresentam sintomas de dores (tabela 7). Tabela 7 - Manifestação sobre sentir dores Sentem dor Não sentem dor Pela tabela 7, verificou-se que no Herman, 12 (80%) senhoras sentem algum tipo de dor e apenas 3 (20%) não sentem. Das senhoras entrevistadas no Rotary, 9 (60%) não sentem nenhum tipo 20

5 de dor e 6 (40%) apresentam algum sintoma de dor, sendo os braços, pernas, ossos, ombro, coluna as regiões mais citadas. Nota-se que em relação ao número de senhoras que sentem dores, poucas são as que freqüentam o médico periodicamente, além que as senhoras do Herman apresentam mais sintomas de dores do que as senhoras do Rotary. Segundo Federighi (1995), a prática da atividade física ajuda na prevenção das doenças crônicas degenerativas, devido à diminuição das alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento, além de proporcionar maior disposição física, fortalecimento muscular, bem-estar físico e psíquico, aumentando desta forma a qualidade de vida. Com relação às doenças descritas pelas idosas muitas senhoras manifestaram mais de um tipo de doença. No Herman, 9 (60%) senhoras possuem perda de memória, 8 (53,33%) possuem hipertensão, 8 (53,33%) depressão, 7 (46,67%) possuem osteoporose, 7 (46,67%) problemas de coluna, 5 (33,33%) artrose, 4 (26,67%) têm problemas emocionais, 3 (33,33%) colesterol, 3 (33,33%) possuem outros problemas como, por exemplo, sinusite alérgica, epilepsia e labirintite, 2 (13,33%) diabetes, 2 (13,33%) gastrite e 1 (6,67%) possui reumatismo. Das senhoras entrevistadas no Rotary, 6 (40%) possuem colesterol, 5 (33,33%) problemas de coluna, 4 (26,67%) possuem reumatismo, 4 (26,67%) perda de memória, 4 (26,67%) possuem outros problemas como renite alérgica, artrite, esporão e bursite, e problemas de intestino, 3 (20%) têm hipertensão, 3 (20%) depressão, 2 (13,33%) osteoporose, 2 (13,33%) artrose, 2 (13,33%) problemas cardíacos, 2 (13,33%) gastrite, 1 (6,67%) possui úlcera, e 1 (6,67%) possui problemas emocionais. Santos (1994) apresenta alguns dados em relação aos problemas de saúde apresentados pelos idosos, onde 62,5% apresentavam problemas de saúde e 37,5% não apresentavam. Porém com os dados descritos acima constatou-se que todas as senhoras possuem algum tipo de doença, sendo que várias delas apresentaram mais que um tipo de problema. Estes dados demonstram o quanto esta população necessita de cuidados especiais e tratamento médico-hospitalar, principalmente gratuito, pois a maioria dos idosos não possui condições para freqüentar o médico periodicamente e cuidar de sua saúde, prevenindo e tratando a maioria das doenças. Um aspecto que chama atenção é a questão da depressão na terceira idade que vem aumentado significativamente. Observou-se que dentre as senhoras entrevistadas, 8 delas apresentavam a doença. Torna-se então importante salientar que de acordo com Nieman (1999), a atividade física produz modificações no estado emocional da pessoa, diminuindo desta forma o risco de se ter depressão. Na tabela 8, é possível verificar qual a importância da atividade física para as senhoras investigadas. Tabela 8 - Importância da atividade física Fugiram da resposta 1 6, Benefício para o Corpo ,33 Bem estar físico e psicológico 2 13, Disposição 1 6, Melhora a forma física ,33 Bom para a saúde 1 6,67 1 6,67 Diminuição das dores ,67 Descontração 7 46, Indicação médica ,33 Obs.: algumas pessoas manifestaram mais que uma resposta referente à atividade física. Verificou-se na tabela 8, que no Herman 7 (46,67%) das senhoras vêem a atividade física como um meio de descontração, 6 (40%) como um meio de beneficiar o próprio corpo, 2 (13,33%) disseram que a atividade física traz bem estar físico e psicológico, 1 (6,67%) acha que a atividade física 21

6 proporciona a ela uma melhor disposição, 1 (6,67%) disse que faz bem para a saúde praticar exercícios e 1 (6,67%) fugiu da resposta. Nas senhoras do Rotary, encontramos que 6 (40%) pessoas que acreditam que a atividade física proporciona bem estar físico e psicológico, 3 (20%) disseram que a atividade física traz disposição, 2 (13,33%) disseram que a prática da atividade física traz benefícios para o corpo, 2 (13,33%) responderam que traz disposição, 2 (13,33%) praticam a atividade física somente porque o médico recomendou, 1 (6,67%) disse que faz bem para a saúde, 1 (6,67%) disse que diminui as dores e 3 (20%) senhoras fugiram da resposta. Das senhoras que fugiram da resposta, pode-se destacar algumas frases ditas por elas: - Eu só faço porque o médico manda, se não eu não faço (Senhora do Rotary, 68 anos); - Graças a atividade física acho que estou viva e trabalhando (Senhora do Rotary, 69 anos); - Antes era bom fazer, mas agora com a dor no braço é difícil (Senhora do Herman, 76 anos); - A gente tem que tomar conta do nosso corpo se não ele toma conta da gente (Senhora do Rotary, 68 anos). Ressaltam-se ainda algumas respostas ditas pelas senhoras, nas quais elas se referem à importância da atividade física: - É bom para a saúde, é bom para a cabeça, a gente não fica parado e atrofiado, não dá depressão (Senhora do Rotary, 69 anos); A gente se sente bem quando faz, mantém o corpo mais em forma (Senhora do Rotary, 73 anos); A gente se sente melhor, o corpo fica mais disposto, eu consigo fazer mais atividades (Senhora do Rotary, 68 anos); As dores desaparece, assim como a depressão. Se eu ficar dois ou três dias em casa a depressão me pega (Senhora do Rotary, 67 anos); Com a atividade física a gente consegue se movimentar, sem ela, eu acho que na minha idade não conseguiria movimentar (Senhora do Rotary, 69 anos); Ajuda a melhorar os movimentos das mãos, dos ombros, faz se sentir bem (Senhora do Herman, 63 anos); A pessoa fica com o corpo melhor, desenvolve tudo e porque quanto mais atividade a gente faz melhor é a saúde, desenvolve até a mente (Senhora do Herman, 64 anos); A atividade física faz bem para a pressão arterial, joelho e músculos (Senhora do Herman, 74 anos); É importante porque a gente cria vida nova, se distrai, conversa com os outros e eu fico muito contente (Senhora do Herman, 74 anos). Vários autores como ACSM (1994); Pollock & Wilmore (1993); Mcardle, Katch & Katch (1998); Weineck (1991); Barbanti (1990); Havas (1987) e Kannel, Mcgee, Gordon (1976) afirmam que a inatividade física é considerada como um dos fatores de risco que provocam o aparecimento de doenças crônico-degenerativas. É por isso, que vários estudos estão sendo realizados para provar que a prática de exercícios físicos se constitui como um meio fundamental na promoção da saúde, diminuindo o risco do indivíduo adquirir várias doenças, dentre elas as ligadas ao sistema cardiovascular. Em se tratando dos benefícios que a atividade física e a prática de exercícios físicos podem oferecer destacamos a reeducação postural, o fortalecimento da musculatura, mobilidade articular, equilíbrio, coordenação, desenvolvimento aeróbico, melhora na respiração, e até mesmo a conscientização corporal e alívio das tensões. Ramos (1997), afirma que a prática regular de atividade física pode propiciar melhoras na estabilidade articular, aumentar massa óssea, força, flexibilidade, resistência aeróbica e anaeróbica, bem como colesterol HDL. Além disso, os exercícios físicos auxiliam no controle da obesidade diminuindo o risco de arteriosclerose e aterosclerose, de acidente vascular cerebral, e ainda, diminui a freqüência cardíaca em repouso e a pressão arterial, entre outros. Novaes (1995) complementa dizendo que a atividade física melhora a auto-estima, a produtividade, a concentração, reduz a depressão e ansiedade, melhora o humor, auxilia a redução do tabaco e de alguns medicamentos etc. Em relação a prevenção de doenças coronarianas Okuma (1998) descreve que o exercício físico aeróbico contribui na melhoria da função cardiovascular, pois, durante a atividade ocorre um aumento na densidade capilar nos músculos cardíacos, há redução de lesões arteroscleróticas, aumento ventricular, 22

7 diminuição da contração do miocárdio, melhorando por conseqüência o eletrocardiograma, além de diminuir a freqüência cardíaca de esforço e aumentar o VO 2 máx.. Oliveira (1987) afirma que o exercício físico melhora a circulação no miocárdio, reduz os níveis de triglicérides, do colesterol, da pressão arterial, do estresse, contribuindo assim para a diminuição dos riscos de aparecimento de doenças coronarianas. Pessoas que praticam atividades físicas desde a juventude não sofrem tanto com as mudanças provenientes do envelhecimento. A atividade física exerce uma função preventiva de muitas doenças, e em muitos casos ela propicia a reabilitação e em alguns casos a cura de muitas patologias. CONCLUSÃO Pode-se verificar através desta investigação que a maioria dos idosos avaliados apresenta grande quantidade de doenças degenerativas, apesar de estarem praticando atividade física. Estas doenças podem estar relacionadas não só ao aumento da idade, mas também aos hábitos de vida. Dentre as doenças verificadas, percebeu-se uma grande incidência de pessoas com depressão, o que faz refletir sobre a importância da atividade física para esses indivíduos acometidos por tais sintomas. A grande maioria dos idosos sobrevive com míseros salários, o que implica a falta de atendimento médico-hospitalar. Muitos deles passam meses sem atendimento, por não terem condições de pagar por um atendimento particular. Apesar do número de senhoras entrevistadas ser pequeno, foi possível constatar através de uma comparação em dois grupos (Herman e Rotary) que pessoas com melhor nível sócio-econonômico pode apresentar uma melhor qualidade de vida. No grupo de senhoras do Rotary Clube de Maringá, percebe um grande indício de senhoras que praticam atividade física com mais freqüência (de duas a três vezes por semana), enquanto que no grupo do Herman Moraes de Barros, as senhoras praticam atividade física de duas a uma vez na semana. Esse fato pode talvez se explicado pelo nível sócio-econômico que possibilita às senhoras do Rotary condições mais favoráveis para realizarem atividade física em alguma academia, além de que o Rotary oferece às senhoras uma ampla programação de atividades. Em relação às doenças, contatou-se que em ambos os grupos apresentam diversos tipos de problemas, porém no grupo do Herman Moraes de Barros as senhoras apresentam maiores sintomas de dor. Verifica-se também a necessidade de programas de conscientização em relação à importância da atividade física na prevenção e tratamento de problemas de ordem psicológica, social e orgânica. Faz-se necessária implantação de outros projetos de extensão às pessoas que possuam uma menor condição social para que estas possam desfrutar de outras práticas esportivas e desportivas, e assim minimizar os problemas decorridos com o avanço da idade, garantindo uma melhor qualidade de vida. Ressaltamos ainda, que devido ao aumento da longevidade, o profissional de Educação Física deve estar atento a todas e quaisquer questões que se referem ao idoso. É notável que os profissionais desta área, tenham conhecimento não só dos problemas degenerativos, mas também dos de ordem psicológica e social, decorridos com avanço da idade. Esse conhecimento possibilitará um melhor entendimento de quem seja o idoso, e desta forma a prática de atividade física poderá ser oferecida de tal maneira que o idoso encontre nela um outro sentido para a sua vida. BIBLIOGRAFIA ACSM American College of Sports Medicine. Prova de esforço e prescrição de exercício. Rio de Janeiro: Revinter, BARBANTI, V.J. Aptidão física: um convite à saúde. São Paulo: Manole, BOCCIO, C. B. Motivos que levam os indivíduos da terceira idade a praticarem atividades de lazer no SESC de Maringá (Monografia de conclusão de curso da Universidade Estadual de Maringá). 23

8 FEDERIGHI, Álvaro José. Exercício Físico no Idoso. Revista Âmbito Medicina Desportiva. 5 (1), 1995, p GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P.. Atividade Física, aptidão física e saúde. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 1 (1), p 18-35, HAVAS, S. Prevención de las cardiopatias, el cáncer y los accidentes cerebrovasculares: la base científica. Foro Mundial de la Salud. v.03 p , KANNEL, W.B.; McGEE D.; GORDON, T. A general cardiovascular risk profile: the Framingham study. The American Journal of Cardiology. v.38, p , McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, NIEMAN, D. C.. Exercício e saúde: como prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole NOVAES, E. V. Qualidade de Vida atividade física, saúde e doença. In: Cultura, atividade física e esporte. Organização Sebastião Josué Votre et al. Rio de Janeiro: Ed. Central da Universidade Gama Filho. p , 1995 OLIVEIRA, O. de. O atleta moderno: dicas e verdades para o esportista. São Paulo: CeteC, OKUMA, S. S. O idoso e a atividade física: fundamentos e pesquisa. Campinas, São Paulo: Papirus, POLLOCK, M.L.; WILMORE, J.H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. 2 ed. Rio de Janeiro, Medsi., RAMOS, A. T. Atividade física: diabéticos, gestantes, 3ª idade, crianças e obesos. Rio de Janeiro: Sprint, SANTOS, S. O. de. O não sedentarismo em indivíduos adultos de Maringá (Monografia de conclusão de curso da Universidade Estadual de Maringá). SHARKEY, B. J. Condicionamento Físico e Saúde. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo. Manole,

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