O Brasil e a colonização portuguesa (Contestação e a James Bryce) José Pires do Rio. Prefácio e notas de Gondin da Fonseca Livraria São José 1972

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1 O Brasil e a colonização portuguesa (Contestação e a James Bryce) José Pires do Rio Prefácio e notas de Gondin da Fonseca Livraria São José 1972 James Bryce escreveu num livro coisas erradas sobre o Brasil e a este livro respondeu J. Pires do Rio com um ataque violento, embora não fosse homem de caráter agressivo, mas cordato, gentil e acolhedor e sempre humilde diante da Verdade. Alguns traços de sua personalidade lembravam-me Miguel de Unamuno. Certa ocasião, vindo da Alemanha para o Brasil, revoltado contra a ditadura de Hitler, passei por Salamanca (o Sud-Express parava ali, e ainda hoje para) antes de entrar em Vilar Formoso e seguir para Lisboa. Unamuno teve a bondade de me receber. Havia sofrido sérias perseguições do governo de Primo de Rivera, que o exilara para as Canárias. Das Canárias fora para a França e da França regressara a Salamanca depois da queda do ditador. Catedrático de grego, filólogo emérito, ensaísta, poeta, Keyserling considerava-o o espanhol mais importante depois de Goya. Eu pensava encontrar um homem-estátua, algo rígido, pouco sorridente. Nada disso! Nunca vi cérebro tão desarmado. Depois de trocarmos, ele idéias e eu palavras ocas, durante dez minutos, nossa conversa virou monólogo. Unamuno discorreu sobre diversos assuntos parecendo-me (curioso!) um pensador forte, mas terno e humilde. Quando falei no Correio da Manhã, acentuando sua humildade, vários colegas riram. Unamuno humilde? Aquele panfletário? Pois era. Tal qual J. Pires do Rio, por vezes aparentemente eriçado de espinhos. Se concebesse uma opinião firme, arraigada, sobre determinado assunto e, expondo-a a um interlocutor, ele lhe provasse que estava errado, imediatamente J. Pires depunha as armas. Aceitava com humildade a correção. Nada prova melhor a humildade de Unamuno do que as últimas palavras que escreveu em vida, alusivas a esta passagem dos Evangelhos, exposta melhor (bem melhor!) em Marcos (10,13-16) do que em Lucas e Mateus: Traziam (a Jesus) meninos, para que os abençoasse, mas os discípulos repreendiam os que lhos traziam. Jesus, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os meninos e não os embaraceis, porque deles é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira alguma entrará nele. E tomando-os nos braços, abençoou-os impondo-lhes as mãos. São uns versos, muito simples, mas de alta inspiração, os de Unamuno, escritos talvez no dia de sua morte: Agranda la puerta Padre por que no puedo pasar la hicistes para los niños yo he crescido a mi pesar. Si no me agrandas la puerta achícame por piedad vuélveme a la edad aquella em que vivir es somar. Traduzi-os assim: Alarga-me a porta, Pai, porque não posso passar. Fizeste-a para os meninos e eu cresci, a meu pesar. Se não me alargas a porta dá-me a graça de voltar àquela idade da infância em que viver é sonhar. Tanto J. Pires, como Unamuno, Lincoln, Voltaire, Carlyle, Courbet, Pasteur todos os grandes espíritos sempre se curvaram diante da Verdade. Escreve Voltaire na História de Carlos XII : nous aimons la verité; mais l ancien proverbe, toutes verités ne sont pás bonnes à dire, regarde surtout lês verités inutiles. Coubert aconselhava, na pintura, humildade diante do assunto. As provas de humildade de Pasteur transformaram-no, para mim, num santo. James Bryce, todavia, era, além de soberbo, teimoso como um jumento. Se porventura escrevesse uma vez, distraído, que o mar era cor-de-rosa e viesse depois alguém provar-lhe que não era,

2 atravessando, em sua companhia, para o convencer, o Atlântico inteiro, o Pacífico, o Mediterrâneo e o Oceano Índico, perdia o latim... Tenho opinião escrita sobre essa matéria; não posso desmentir-me. A cor dos mares que vi está errada. Erradíssima! Tal o sujeito que atacou o Brasil e que J. Pires desmantelou reduzindo a poeira, a zero, seus pretensiosos conceitos. O BRASIL E A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA 1920 Contestação a James Bryce Por J. Pires do Rio No seu famoso volume South América (obra de observações e impressões de viagem), resume laconicamente James Bryce o que à pressa vislumbrou no Brasil durante rápidas horas de visita. Desembarcado do Rio da Prata, pulou de olhos fechados no cais de Santos, foi a São Paulo, rolou sacolejante na Estrada de Ferro Central com destino à estação D. Pedro II, subiu a serra de Petrópolis num trem especial da Estrada de Ferro Leopoldina, desceu a Entre - Rios, margeou o Paraíba, seguiu pelo ramal do Sumidouro e por Friburgo até Niterói, atravessou a baía de Guanabara e, refestelando-se num Pope, rumou pela Estrada Nova da Tijuca até à Cascatinha, para logo descer esbaforido e se enfiar num paquete da Royal Mail, zarpando para Londres com escalas na Bahia e em Pernambuco. Bryce condensa em breves páginas, conforme assinalamos (cinqüenta e quatro ao todo) os flagrantes dessa rápida excursão, colhidos de chofre, com os minutos cronometrados e de binóculo a girar assestado sobre montes e vales, num vertiginoso trajeto de turista da Agência Cook atacado de delírio ambulatório. Perde muito tempo na evocação poética do cenário contemplado na serra de Santos, no Vale do Paraíba, na Guanabara, na Estrada Nova da Tijuca, na subida de Petrópolis e de Friburgo. A cada passo lamenta não trazer consigo apetrechos de pintor para fixar tanta beleza, tamanha opulência de cores e de formas. Infelizmente, resume numa página escassa toda a geologia do Brasil, revelando ao mundo, estarrecido de tanta sabença, que o nosso planalto central se constitui de terrenos antigos, do clássico arqueano, dos mais velhos da terra. Dito isso, enleva-se na admiração de si mesmo. Viram a minha cultura enciclopédica? Eu sou Bryce o Visconde James Bryce. Ora, qualquer entendido em fatos econômicos do mundo moderno logo deduz que, somente após sério estudo geológico, poderia Bryce compreender o que fizemos e calcular o que fazemos. Na geologia e não no homem brasileiro ou na gente portuguesa iria descobrir as razões do nosso atraso de hoje e as esperanças do nosso futuro. Só a geologia da Inglaterra explica o seu poder atual, o vulto da sua indústria, sua influência na política do mundo, a grandeza do império britânico. Como seria a corte de Londres sem as hulheiras nacionais? Semelhante à corte da Romélia. Que razões dará James Bryce, irlandês de nascimento, para justificar a arrasante superioridade econômica da Inglaterra e do País de Gales sobre a Irlanda? Existe uma só: a ausência, nesta ilha misérrima, de opulentas jazidas carboníferas. Dos males brasileiros, Bryce acusa o português. E dos males da Irlanda? Acusará os celtas? Se os irlandeses fossem ricos de carvão-de-pedra, teriam imitado os americanos que, no século XVIII, se libertaram da metrópole sem qualquer processo de Home Rule. Não culpemos os celtas pela inferioridade industrial do seu país perante a Grã-Bretanha. Esta é, apenas, mais rica. E é porque, na época em que passamos a viver desde a invenção do coque siderúrgico, qualquer nação que possua hulha abundante, boa e barata, produz máquina e, transformando a manufatura em maquinofatura, enriquece, domina, dá leis. Might is right, segundo Carlyle. O inglês não realiza milagres: não é superior ao brasileiro, ao luso ou ao pobre Pat da Irlanda. Entretanto, ainda impera no mundo e não conheceu rival antes de surgirem a Alemanha e os Estados Unidos com os seus colossais altos-fornos. Érin, a paupérrima Érin, pátria de Bryce e de St. Patrick, pouco vale entre as nações, pouco vale na indústria, pouco vale no comércio mundial e nada vale no campo da política internacional. Por quê? Porque lhe falta carvão. Seria justo atribuir aos irlandeses, no Reino Unido, o papel que, no Brasil, Bryce atribui aos colonizadores portugueses? Porventura são os portugueses culpados da ausência de excelentes carvões no Brasil? E será porventura James Bryce, de cujo nascimento a cidade de Belfast se orgulha, o responsável pela pobreza carbonífera da Irlanda? Ele ou os seus patrícios de ontem e de hoje? O grande autor do livro The American Commonwealth (escrito aos cinqüenta anos de idade, no pleno vigor das suas faculdades espirituais) não honram essas páginas de pífio repórter, que ora registra as impressões divulgadas sobre a nossa gente, as nossas instituições, a nossa história e o nosso futuro. Das cinqüenta e quatro páginas que o Brasil lhe inspira, quatro são de lágrimas piedosas, trinta de lirismo paisagístico e vinte de crítica histórica, política e econômica, sobre Cabral, os bandeirantes, D. João VI, D. Pedro I, D. Pedro II, a escravatura negra, o 15 de novembro de 1889, o Barão do Rio Branco, etc., etc. Falta a James Bryce, apesar da sua imensa cultura livresca, espírito positivo orientado por sólidos conhecimentos científicos, para poder abarcar de um golpe a face da terra, compreender os diversos países

3 e julgar, sem leviandade, o homem e o meio em que vive. James Bryce não viu (nem deles fala!) os cafezais de São Paulo. Julga os bandeirantes fruto exclusivo do cruzamento de portugueses e de índias e entusiasma-se gratuitamente, ignorando que eles foram, em boa parte, portugueses ou filhos brancos de portugueses. Não alude aos canaviais de Pernambuco e da Bahia, obra de espantoso alcance econômico que devemos ao generoso e incansável braço africano. Turista desatento. Não assistiu à luta titânica do brasileiro nordestino contra a terra ingrata. Fala do futuro da borracha com ares de Isaías, de profeta bíblico, sem a mínima idéia do trabalho extenuante do homem da Amazônia, onde as terras estão todas senhoreadas e afogadas de água, conforme escreve o Padre Antonio Vieira na sua História do Futuro (Segunda Secção, n. 278). Leu algures uma falsa descrição do Brasil árido que supõe existir no interior de Minas, nos confins de São Paulo, no Paraná ou em Santa Catarina... Que Deus lhe perdoe! Viu altas serranias no litoral sem perceber a dificuldade do seu acesso, o mérito do colonizador português e do homem brasileiro na conquista do planalto. Atribui apenas aos ingleses a eficiência da São Paulo Railway, esquecendo-se dos operários dela, que não são ingleses, e dos que suam nos cafezais para o serviço de juro e amortização do capital ali empregado. Não compara o inglês da Great Western e da Estrada de Ferro Leopoldina ao da São Paulo Railway, este aclamado, aquele vituperado. Subindo a serra de Petrópolis, delira banhado de enlevo no deslumbramento da natureza agreste, recitando mentalmente o God save the King, não Erin, oh Erin do seu compatriota Thomas Moore. Observa que só nas várzeas existe agricultura, mas elogia, teimoso, a fertilidade da montanha. Um fato lhe desperta a atenção: na Europa e nos Estados Unidos as matas não são híbridas: constituem-se de árvores de duas ou três espécies quando muito. Isso lhe parece mesquinho, artificial. No Brasil, dentro de um círculo de oitenta jardas de raio, ele vê, pasmado, oitenta e cem árvores diversas, embaralhadas num cipoal impenetrável de ervas, de espinhos, de lianas. Esta circunstância, horrivelmente desvantajosa em matéria de botânica econômica, estonteia-o, maravilha-o. Que riqueza! Cai no ditirambo. E decompõe o colonizador português que não viu aquela opulência, aquele Eldorado. São de poeta violeiro os olhos de James Bryce: não de economista, de observador instruído. Talvez que, examinando o aflitivo atraso da sua Irlanda, ele se revele mais teólogo protestante, mais jurista, político e diplomata, mais John Bull, enfim, do que propriamente Pat, filho de Belfast. Com arroubos de poeta ou de teólogo, não se explicam a metalurgia do ferro, a construção de máquinas a vapor para o movimento de fábricas, de locomotivas e de navios. Bryce renega a Irlanda, sua pátria, para se revelar hidrofobamente inglês. Isso escandaliza, quando se nota o desdém sistemático desse alpinista do monte Ararat, feito visconde pela Rainha Vitória (Visconde de Bryce) ao aludir à colonização portuguesa do Brasil, formidável, insuperável. Pesa-lhe não haverem os ingleses ocupado todas as terras novas. Ainda que o poeta Guerra Junqueiro se conformasse com tal sentimento do Visconde, pensamos que, no Brasil, os portugueses demonstraram muito maior sabedoria política do que os britânicos em qualquer parte do mundo. Criaram com felicidade esta nação de que nos orgulhamos apesar de todas as deficiências dela, filhas do clima e da terra, não da incapacidade dos seus habitantes. Nada mais insensato do que um indivíduo lamentar-se da própria origem. Temos de cumprir nosso destino, de trabalhar dignamente. Nascidos no Brasil, filhos de portugueses, de índios, de negros, de italianos, de alemães, de espanhóis, havemos de ser brasileiros, de formar um grande povo, uma grande nação, que se imporá ao respeito das outras, senão pela sua riqueza (corolário de condições cósmicas) pela sua civilização política, pela moral de seus habitantes, pelo idealismo humanitário de seus dirigentes. A pátria brasileira, filha do caldeamento de portugueses, espanhóis, polacos, sírios, japoneses etc., pagou à humanidade o tributo de haver incorporado à sua civilização elementos aborígines e alguns milhares de bárbaros da África. Negar a valiosa colaboração dos negros e dos índios na formação da nacionalidade brasileira é pensamento que poderia ocorrer ao Visconde: não a nós. Pouco importa que esse observador racista opine haver entre nós mais negros e índios do que há; responderemos que a incorporação de índios e negros à grande família pátria é para nós motivo de orgulho e não de vergonha. Vergonha será pensar o contrário. Esclarece-nos a jactanciosa leviandade com que, em páginas apressadas, James Bryce pretende lecionar o mundo sobre a terra e a gente de uma república de trinta milhões de habitantes, há mais de um século independente, onde o progresso tem sido até hoje, o corolário da ordem. Prostestamos por se arvorar em juiz do trabalho brasileiro este publicista famoso, mas ignorante da nossa geografia, da nossa geologia, dos nossos esforços industriais, da nossa história econômica e das nossas possibilidades de êxito no comércio internacional. Por que não fazem os ingleses, das suas Bahamas, da sua Nova Zelândia ou da sua Austrália, qualquer coisa parecida com os Estados Unidos? Por que não se transforma a Guiana Inglesa numa república semelhante à Bélgica, se tem superfície muito maior? Por que motivo a Irlanda foi país de população decrescente durante toda a segunda metade do século passado, justamente quando a população da Grã-Bretanha aumentava? Apesar de nascido quando a máquina a vapor criava a locomotiva, depois de haver impulsionado navios e fábricas, James Bryce parece não ter percebido que o mérito do progresso metalúrgico inglês não provém do inglês, mas dos recursos de que ele dispõe na sua terra. Não somos nós brasileiros que

4 proclamamos essa verdade, mas um sábio eminente, contemporâneo de Bryce, e mais britânico do que ele, por ser de Liverpool e não de Belfast. Ao tempo em que Bryce folheava cartapácios bolorentos, para escrever The Hole Roman Empire, o genial Stanley Jevons ( ) estudava matemática e história natural para escrever a sua primeira obra: The Principles of Sciences, depois da qual vieram outras, numa sucessão brilhante, que dele fizeram, falecido antes dos cinqüenta anos, vulto bem maior, na história do pensamento humano, do que Bryce jamais conseguirá ser ainda que passe de octogenário a rival de Matusalém... Os simples títulos dos trabalhos de Stanley revelam a orientação positiva de sua cultura: Theory of Political Economy, The State in relation to Labour, Investigations in Currency and Finance, Fragmento f a Treatise on the Industrial Mechanism of Society and other Papers, Primer on Political Economy, The Coal Question, Fall in the value of Gold, Money and Mechanism of Exchange. Do mesmo elevado nível intelectual desses trabalhos econômicos, em que Stanley Jevons revela a grandeza do seu espírito, são as suas obras sobre questões filosóficas: Purê Logic, The substitution of Similars, The Logic of Quality apart from Quantity, Studies in Deductive Logic, além de um sem- número de artigos sobre os assuntos da época, publicados de 1860 em diante pela famosa Contemporany Review, de Londres. O eminente professor de Economia Política da Universidade de Cambridge, Alfred Marshall, autor do compêndio hoje mais lido na Inglaterra, Principles of Economics, obra clássica de autoridade universal, escrevendo sobre o trabalho de Stanley Jevons em matéria de economia política, ensina que ninguém nestes últimos cem anos, exceto David Ricardo ( ) teve igual força construtiva. Pois bem: confiamos a Stanley Jevons, inglês de espírito positivo, o fácil encargo de corrigir James Bryce quando ele afirma a propósito do Brasil: Not even the great North American republic has territory at once so large and so productive. Não nos parece sério que um homem velho, da estatura mundial de Bryce, afirme na Grã- Bretanha que viu na América do Sul um Brasil de terras mais opulentas que as dos Estados Unidos. Então ele ignora sermos país tropical, paupérrimo de carvão, matéria-prima de todas as indústrias? Ignora que os Estados Unidos possuem combustível abundante e ótimo, antracitos na Pensilvânia, hulheiras inesgotáveis ao sul dos Grandes Lagos? Pois não basta o fato de produzirem milhares de vezes mais carvão do que o Brasil e bom carvão para se ver que não pode a nossa capacidade industrial equiparar-se à deles? Eis o que o professor M. B. Hammond, da Universidade de Ohio, publica em The Quarterly Journal of Economics, a propósito de um trabalho de uma comissão federal, nomeada para estudar a situação da indústria carbonífera nos Estados Unidos: It is as nearly sixty years since that acute thinker and brilliant economic writer, Stanley Jevons, called the attention of the British nation to the importance of coal as a basis for Britain s prosperity, and made the Cassandra-like prediction taht the slow but steady exhaustion of her coal supply spelled the down fall of England s primacy among the industrial nations. Since Jevons, the time of the industrial leadership among nations has, indeed, passed from Great Britain to the United States. But the foundation of leadership has not changed. Aí tem o Sr. Bryce, claramente explicada pelo professor M. B. Hammond, da Universidade de Ohio, discípulo de Jevons, a razão da grandeza britânica, da sua influência moral e intelectual no mundo moderno. Mais do que historiador, jurista, político e diplomata, Jevons era um físico, um químico, um economista e um moralista. Diferia grandemente, a sua esclarecida mentalidade, da mentalidade aérea, nebulosa de James Bryce; por isso é que, no Brasil, Bryce tudo procura explicar por não sermos colônia da Inglaterra e por haver, na formação do nosso povo, muito elemento africano. Sobre geologia econômica, o Visconde de Sua Majestade conserva-se em estado de graça. Dele é o reino dos céus! Ouviu dizer que nossos terrenos são muito antigos... E logo deduziu, no escuro, fantasias mirabolantes. Carece de cultura semelhante à de Stanley Jevons para divisar, através de um mapa geológico, o aspecto econômico de um país. Falta-lhe, em ciência positiva, o que lhe sobre em sabedoria de almanaque... Infelizmente, não será James Bryce o último estadista estrangeiro a passar em disparada pelo Brasil, munido de um binóculo e de um guia da Agência Cook, para escrever temerariamente sobre nós coisas desagradáveis e injustas, com profunda ignorância do que somos no terreno dos fatos econômicos. Notas de Gondin da Fonseca J. Pires do Rio 1920 Uma dádiva de amigo Este trabalho de J. Pires do Rio foi escrito em 1920, mas ele guardou-o inédito e sem retoques, porque exercia então o cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas no governo Epitácio. Tendo James Bryce falecido em 1922, pareceu-lhe que melhor seria deixá-lo esquecido. Aconteceu, porém, que, em 1924, Paulo Hasslocher lhe pediu qualquer coisa para a sua revista A, B, C, de pequena tiragem e ele então lhe remeteu (pouco alterando) o que escrevera anos antes sobre Bryce. Tempos mais tarde, em 1949, deu-mo, cuidadosamente revisto, na sua péssima caligrafia, antes de partir para a Índia, onde morreu. Testemunharam esse fato o Dr. Paulo de Faria, secretário de J. Pires do Rio e o seu maior amigo, além de J. Serpa, já falecido. Faça deste meu artigo o que quiser. Ofereço-lho. É seu.

5 Foram as últimas palavras que ouvi de J. Pires. Cheio de afazeres nessa época, limitei-me a lê-lo e a guardá-lo. A 22 de julho de 1951, Paulo de Faria publicou um belo artigo no Jornal do Comércio, transcrevendo parte deste trabalho sobre o livro de James Bryce, South América, que adquirira êxito mundial mas cingindo-se ao texto infiel publicado em 1924 no A.B.C.. Só agora dou o texto revisto penitenciando-me do atraso com que o faço. Mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Julgo preciocíssimos os conceitos de J. Pires do Rio, porque explicam o derrotismo de Eça de Queiroz, de Ramalho Ortigão, de Guerra Junqueiro, de Oliveira Martins, de Fialho de Almeida e mais ou menos de todos os escritores latinos da Europa de , que não compreendiam o motivo de prosperidade da Inglaterra e da Alemanha, atribuindo aos homens o que era devido à geologia. Holandeses e portugueses Para os que pensam que a colonização holandesa seria mais proveitosa ao Brasil do que a de Portugal, aconselho a leitura de um trabalho de Raymond Guillard Le riz éternelle faim de l Asie, publicado em janeiro de 1969 no conhecido mensário francês de cultura histórica Miroir de l Histoire. Escreve o famoso ensaísta: Na Indonésia, podem ligar-se à história do arroz certos aspectos da ocupação holandesa, tais como as medidas que, nos meados do século XIX, ali tomou Van den Bosch, delegado do governo de Haia. Constituem tais medidas o mais nítido exemplo de exploração de um povo colonizado por um país europeu. Enquanto as populações autóctones eram metodicamente dizimadas pela fome (graças às exações dos potentatos nativos e das calamidades naturais) Van den Bosch decretava que cada aldeia cedesse ao governo holandês a quinta parte das suas terras baixas (as melhores) e que cada homem adulto lhe fornecesse gratuitamente a quinta parte do seu trabalho (de 60 a 70 dias por ano). Nas terras expropriadas, o arroz foi substituído por culturas de exportação, culturas essas de propriedade integral da potência colonizadora. Assim, passou a Holanda a receber, de graça, carregamentos de café, de açúcar, de anil, de fumo o que lhe permitiu amortizar a dívida pública e organizar o país. As conseqüências deste sistema desumano atingiram o inconcebível. Sucederam-se fomes devastadoras, tanto mais que a falta de arroz coincidia com forte expansão demográfica, pois os povos sub-alimentados são prolíficos. Manteve-se durante cinqüenta anos o sistema de Van den Bosch, que só progressivamente decaiu, sob pressão de dois fatores atuantes no mesmo sentido: o desenvolvimento da navegação a vapor que aproximou a Indonésia da Europa e as corajosas campanhas de informação de um pastor protestante e de um funcionário holandês da própria Indonésia. Em nossa terra, a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais veio atraída pelo pau-brasil e pelas plantações de fumo e açúcar, disposta igualmente a matar o povo à fome para se enriquecer no comércio exportador. Aconteceu, porém, que já havia, entre nós, no século XVII, um sentido de nacionalidade, de pátria, fomentado pelos portugueses. Vendo-nos espoliados, incendiamos tudo. Por toda a parte surgiam os bandos, e exatamente onde menos se supunha que aparecessem. A sua passagem era assinalada por fazendas arrasadas, engenhos de açúcar e canaviais lançados em chamas. Queixa-se um dos saqueadores: Como uma caudal de fogo, atravessa precipitadamente a terra essa gente brutal (Hermann Waetjen in O Domínio Colonial Holandês no Brasil, cap. II). Desenvolvemos com eletrônica eficiência a guerra de guerrilhas e, unindo-nos todos (mazombos, índios, pretos, caribocas, portugueses), acabamos derrotando os invasores, definitivamente, na segunda batalha dos Guararapes, onde, com dois mil homens armados, matamos mais de dois mil e quinhentos holandeses (ver nota de Rodolfo Garcia à última edição da História do Brasil de Varnhagen, 3. vol., pág. 135/8). Sobre Calabar, é esta a opinião insuspeitável de Barleaus: Dominico Calabari, qui Lusitanus, cum a Regiis partibus ad nos descivissit, in arce captus, strangulatusque, jugulo defectionem expiavit, & dissectus artus infidelitatis ac miseriae suae testis ad spectaculum reliquit ( Rerum per octennium in Brasília, Amsterdam, 1670, pág. 62). Que os calabaristas contestem Barlaeus (Caspar von Baerle), historiador contemporâneo do governo de Maurício de Nassau. Mas que diz ele no seu latinório? Estou em jejum! Traduza-o no seu caçange. Traduzirei, leitor, Barleus ( ) vem-se referindo com mágua a Sebastião do Souto, espia nosso, muito argucioso e bravo, que se misturou aos holandeses e os ludibriou causando-lhes danos tremendos. Mais tarde Matias de Albuquerque o promoveu a alferes, depois a capitão, e a corte de Lisboa, ainda sob Filipe IV, o nobilitou concedendo-lhe foro de fidalgo. A seguir o historiador alude a Calabar, dando-o como português (embora mameluco) porque o Brasil era português. Nunca mais o cita na sua extensa obra. Consultei a edição de 1670, mas a primeira é de Pondo-lhe o latim em ordem mais ou menos direta, temos isto: Quanto a Domingos Calabar, português, que traiu a nosso favor contra o partido do Rei, aprisionado numa fortaleza, expiou a deserção enforcado e estrangulado e, cortando-se-lhe os

6 membros (esquartejado), ficou exposto (reliquit ad spetaculum) em testemunho das suas infidelidades e misérias. Retrocesso holandês Francisco Adolfo de Varnhagen escreveu com pena de pato mal aparada um cronicão a que deu o nome excessivo de História Geral do Brasil. Homem trabalhador, mas pouco favorecido de inteligência, nunca soube, na verdade, o que era história. Em 1810, seu pai, o alemão Frederico Luís Guilherme de Varnhagen foi, em má hora, designado pelo Conde de Linhares para dirigir a fábrica de ferro de Ipanema, em Sorocaba. Transcorreram dez anos. Tudo ali era balbúrdia... Aconselhado,então, pediu pelo seu primeiro ministro Tomás Antonio de Vila Nova Portugal, D. João VI mandou José Bonifácio fiscalizar tal fábrica, pois o sabia competente na matéria. José Bonifácio foi e, depois de investigar aquele caos minuciosamente (como sempre fazia) redigiu uma longa Memória que enviou ao Rei e que só apareceu publicada em 1936 pelo Rodolfo Garcia no tomo V da História Geral do Brasil, de Varnhagen, reeditada pela Companhia Melhoramentos de São Paulo. Conservou-se inédita (esclarece Rodolfo Garcia) na Biblioteca Nacional, secção de Manuscritos, Cod. I-28, 25, 13. Que falta grave! Uma patifaria histórica imperdoável! Calógeras escreveu sobre tal Memória, porém não a viu. ( Suas palavras seriam, talvez de Capistrano de Abreu, que lhe servia de mentor literário.) Nessa catilinária que não encontro transcrita pelo benemérito Edgard de Cerqueira Falcão nas Obras científicas, políticas e sociais de José Bonifácio de Andrada e Silva ( sem colofon) o Patriarca põe a nu a péssima administração do teutônico Varnhagen, sua ignorância maciça, acusa-o de escravocrata (pecado que não perdoava a ninguém) e termina: Tenho concluído esta pequena Memória, e queira o Céu que ela possa concorrer para se evitarem erros para o futuro e se por um freio forte a tantos abusos e ladroeiras. Tais palavras candentes, mas justas, é que levaram o cronista Francisco Adolfo de Varnhagen a depreciar, sempre, a figura excelsa, homérica, de José Bonifácio. Não lhe perdoou a demissão do pai ocorrida em Como o caipira de São Paulo, muito patriota e destemido, sempre se manifestou contra o domínio holandês no Brasil, o remisso Varnhagen sempre se manifestou a favor de tal domínio. Achava um sistema de governo de virtudes insuperáveis, o de Maurício de Nassau. Na sua esteira, proclamaram-se pró-holandeses Joaquim Nabuco, Oliveira Lima, João Ribeiro, Gilberto Freire, etc. Recentemente, porém, o culto e distinto professor Mário Neme desabou essa lenda, de maneira definitiva, com seu belo trabalho Fórmulas Políticas do Brasil Holandês, editado pela Universidade de São Paulo. Depois de analisar com sabedoria e método a administração batava no Brasil, em livro de 257 páginas de clara exposição e vasta cultura, profere Neme esta sentença inapelável: Os portugueses de Pernambuco apresentavam sobre os invasores a vantagem da nacionalidade; a vantagem de estarem integrados numa sociedade regulada por leis institucionais e leis codificadas, como o eram as Ordenações do Reino: a vantagem de terem os seus direitos individuais e coletivos resguardados por já antiga tradição legalista e defendidos por tribunais de várias instâncias, entrosados numa hierarquia de funções e competências realmente notável, para a época, como organização judiciária; a vantagem de gozarem de liberdade de comércio, de tráfego, de locomoção, de comunicação, tão ampla quanto o poderia ser no caso de uma colônia: a vantagem de serem súditos de uma monarquia que muito se distinguia como pessoa moral da Companhia de capitalistas que assumira as funções de Estado. Por todos esses aspectos, e ainda por outros igualmente decisivos, os holandeses representavam um retrocesso, um passo atrás na marcha das conquistas liberais dos povos do Ocidente no século XVII. Quem era meiro James Bryce nasceu em Belfast, na Irlanda, em 1838 e morreu em 1922, quando eu já completara 23 anos. Estudou, como todo o vitoriano rico desses tempos longínquos, numa daquelas universidades famosas, de onde geralmente (ainda hoje) o aluno sai pedante e analfabeto: Cambridge e Oxford. Ele cursou o Trinity College, de Oxford. Escreveu em 1864 um livro que pouco vale, The Holy Roman Empire, mas que se leu. Já em 1922 ninguém o compraria nem a peso, como papel velho. Sua melhor obra The American Commonwealth apareceu em Publicou, ainda, Studies in History and Jurisprudence uma droga e também subiu ao monte Ararat, isto em 1876, para ver se ali encontrava algum vestígio das sandálias de Noé. Que ca-pa-ci-da-de! No ano seguinte saiu-se com um livro: Transcaucasia and Ararat. Diante de tanta sabedoria, Sua Graciosa Majestade, a Rainha Vitória, fé-lo visconde. Uma injustiça. Devia fazê-lo marquês, pelo menos... Acredito que sua última obra tenha sido esta a que J. Pires se refere: South América. Bryce morreu pouco depois. Lá está, no limbo, onde repousam os inocentes...

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