OBRAS LITERÁRIAS SERMÕES DO PADRE VIEIRA (2)

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1 SERMÕES DO PADRE VIEIRA (2) ¼ de Euro: moeda europeia em homenagem ao Padre Antônio Vieira ( ). SELEÇÃO DE TRECHOS A seguir, selecionamos alguns textos de alguns sermões do Padre Antônio Vieira, bem como uma breve apresentação. SERMÃO DA SEXAGÉSIMA Pregado na Capela Real, no ano de 1655 Padre Antônio Vieira está de volta a Portugal, após 3 anos vivendo como missionário jesuíta no Maranhão. A viagem da colônia à metrópole quase lhe custou a vida, pois enfrentou tempestades que quase afundaram a nau em que vinha embarcado, depois saques de piratas e novas tempestades a bordo de uma nau inglesa. Com quase 50 anos, Vieira está no auge como pregador, além de ter grande prestígio junto a d. João IV, já bastante enfermo. Prega repetidas vezes, no período de aproximadamente 60 dias antes da Páscoa, na capela real e na igreja da Misericórdia. Vamos aos trechos mais representativos: Semen est verbum Dei. S. Lucas, VIII, 11 I E se quisesse Deus que este tão ilustre e tão numeroso auditório saísse hoje tão desenganado da pregação, como vem enganado com o pregador! Ouçamos o Evangelho, e ouçamo-lo todo, que todo é do caso que me levou e trouxe de tão longe. Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que saiu o pregador evangélico a semear a palavra divina. Bem parece este texto dos livros de Deus. Não só faz menção do semear, mas também faz caso do sair: Exiit, porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão-nos de contar os passos. O Mundo, aos que lavrais com ele, nem vos satisfaz o que dispendeis, nem vos paga o que andais. Deus não é assim. Para quem lavra com Deus até o sair é semear, porque também das passadas colhe fruto. Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair, são os que se contentam com pregar na Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura e hãolhes de contar os passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais passos: Exiit seminare. V Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos? Um estilo tão empeçado, um estilo tão dificultoso, um estilo tão afectado, um estilo tão encontrado a toda a arte e a toda a natureza? Boa razão é também esta. O estilo há-de ser muito fácil e muito natural. Por isso Cristo comparou o pregar ao semear: Exiit, qui seminat, seminare. Compara Cristo o pregar ao semear, porque o semear é uma arte que tem mais de natureza que de arte. Nas outras artes tudo é arte: na música tudo se faz por compasso, na arquitetura tudo se faz por regra, na aritmética tudo se faz por conta, na geometria tudo se faz por medida. O semear não é assim. É uma arte sem arte, caia onde cair. Vede como semeava o nosso lavrador do Evangelho. Caía o trigo nos espinhos e nascia : Aliud cecidit inter spinas, et simul exortae spinae. Caía o trigo nas pedras e nascia : Aliud cecidit super petram, et ortum. Caía o trigo na terra boa e nascia : Aliud cecidit in terram bonam, et natum. Ia o trigo caindo e ia nascendo. 1

2 X Estamos às portas da Quaresma, que é o tempo em que principalmente se semeia a palavra de Deus na Igreja, e em que ela se arma contra os vícios. Preguemos e armemo-nos todos contra os pecados, contra as soberbas, contra os ódios, contra as ambições, contra as invejas, contra as cobiças, contra as sensualidades. Veja o Céu que ainda tem na terra quem se põe da sua parte. Saiba o Inferno que ainda há na terra quem lhe faça guerra com a palavra de Deus, e saiba a mesma terra que ainda está em estado de reverdecer e dar muito fruto: Et fecit fructum centuplum. SERMÃO PELO BOM SUCESSO DAS ARMAS DE PORTUGAL CONTRA AS DE HOLANDA Pregado na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda na cidade da Bahia (hoje Salvador), em 1640 Aqui, voltamos um pouco no tempo: 1640, Padre Vieira, no Brasil, com um pouco mais de 30 anos. O Brasil Colônia vive um período de turbulência, com a ameaça do domínio holandês por aqui. O púlpito é a arma para combater a protestante Holanda e abrir os olhos e ouvidos dos fiéis para os eventuais riscos de uma conquista holandesa. Eis alguns trechos: Exurge quare obdormis, Domine? Exurge, et ne repellas in finem. Quare faciem tuam avertis, oblivisceris inopiae nostrae et tribulationis nostrae? Exurge, Domine, adjuva nos et redime nos propter nomen tuum. (Salmo XLIII) I Com estas palavras piedosamente resolutas, mais protestando, que orando, dá fim o Profeta Rei ao Salmo quarenta e três. Salmo, que desde o princípio até o fim, não parece senão cortado para os tempos e ocasião presente. O Doutor Máximo S. Jerônimo, e depois dele os outros expositores, dizem que se entende à letra de qualquer reino ou província católica, destruída e assolada por inimigos da Fé. Mas entre todos os reinos do Mundo a nenhum lhe quadra melhor que ao nosso Reino de Portugal; e entre todas as províncias de Portugal a nenhuma vem mais ao justo que à miserável província do Brasil. Vamos lendo todo o Salmo, e em todas as cláusulas dele veremos retratadas as da nossa fortuna: o que fomos e o que somos. Deus, auribus nostris audivimus, Patres nostri annuntiaverunt nobis, opus, quod operatus es in diebus eorum, et in diebus antiquis. Ouvimos (começa o profeta) a nossos pais, lemos nas nossas histórias e ainda os mais velhos viram, em parte, com seus olhos as obras maravilhosas, as proezas, as vitórias, as conquistas, que por meio dos portugueses obrou em tempos passados vossa onipotência, Senhor. Manus tua gentes disperdit, et plantasti eos; afflixisti populos et expulisti eos. Vossa mão foi a que venceu e sujeitou tantas nações bárbaras, belicosas e indômitas, e as despojou do domínio de suas próprias terras para nelas os plantar, como plantou com tão bem fundadas raízes; e para nelas os dilatar, como dilatou e estendeu em todas as partes do Mundo, na África, na Ásia, na América. Nec enim in gládio suo possederunt terram, et brachium eorum non salvavit eos, sed dextera tua et brachium tuum et illuminatio vultus tui, quoniam complacuisti in eis. Porque não foi a força do seu braço, nem a da sua espada a que lhes sujeitou as terras que possuíram e as gentes e reis que avassalaram, senão a virtude de vossa destra onipotente e a luz e o prêmio supremo de vosso beneplácito, com que neles vos agradastes e deles vos servistes. Até aqui a relação ou memória das felicidades passadas, com que passa o Profeta aos tempos e desgraças presentes. III Considerai, Deus meu e perdoai-me, se falo inconsideradamente considerai a quem tirais as terras do Brasil e a quem as dais. Tirais estas terras aos portugueses a quem nos princípios as destes; e bastava dizer a quem as dais, para perigar o crédito de vosso nome, que não podem dar nome de liberal mercês com arrependimento. Para que nos disse S. Paulo, que vós, Senhor, "quando dais, não vos arrependeis": Sine paenitentia enim sunt dona Dei? Mas deixado isto à parte: tirais estas terras àqueles mesmos portugueses a quem escolhestes entre todas as nações do Mundo para conquistadores da vossa Fé, e a quem destes por armas como insígnia e divisa singular vossas próprias chagas. E será bem, Supremo Senhor e Governador do Universo, que às sagradas quinas de Portugal e às armas e chagas de Cristo, sucedam as heréticas listas de Holanda, rebeldes a seu rei e a Deus? Será bem que estas se vejam tremular ao vento vitoriosas, e aquelas abatidas, arrastadas e ignominiosamente rendidas? E que fareis (como dizia Josué) ou que será feito de vosso glorioso nome em casos de tanta afronta? Tirais também o Brasil aos portugueses, que assim estas terras vastíssimas, como as remotíssimas do Oriente, as conquistaram à custa de tantas vidas e tanto sangue, mais por dilatar vosso nome e vossa Fé (que esse era o zelo daqueles cristianíssimos reis) que por amplificar e estender seu império. 2

3 V Chegado a este ponto, de que não sei nem se pode passar, parece-me que nos está dizendo vossa divina e humana bondade, Senhor, que o fizéreis assim facilmente, e vos deixaríeis persuadir, e convencer destas nossas razões, senão que está clamando por outra parte vossa divina justiça; e como sois igualmente justo e misericordioso, que não podeis deixar de castigar, sendo os pecados do Brasil tantos e tão grandes. Confesso, Deus meu, que assim é, e todos confessamos que somos grandíssimos pecadores. Mas tão longe estou de me aquietar com esta resposta, que antes esses mesmos pecados muitos e grandes são um novo e poderoso motivo dado por vós mesmo para mais convencer vossa bondade. SERMÃO DO BOM LADRÃO Pregado na Igreja da Misericórdia (Lisboa), em 1655 Novamente, estamos em 1655, em Portugal, quando Vieira estava em seu auge como pregador, conselheiro do Rei e diplomata. A ironia, a agudeza e a visão crítica do padreorador escancaram as injustiças, omissões e roubos disseminados na sociedade, cometidos exatamente por quem deveria coibir tais práticas. A atualidade deste sermão é impressionante, pois Vieira traça um quadro de corrupção que se vê facilmente nos dias de hoje, tanto no cenário nacional quanto no cenário internacional. Eis alguns trechos: Domine, memento mei, cum veneris in regnum tuum: Hodie mecum eris in Paradiso. (S. Lucas: 23) I Este sermão, que hoje se prega na Misericórdia de Lisboa, e não se prega na Capela Real, parecia-me a mim que lá se havia de pregar, e não aqui. Daquela pauta havia de ser, e não desta. E por quê? Porque o texto em que se funda o mesmo sermão, todo pertence à majestade daquele lugar, e nada à piedade deste. Uma das coisas que diz o texto é que foram sentenciados em Jerusalém dois ladrões, e ambos condenados, ambos executados, ambos crucificados e mortos, sem lhes valer procurador nem embargos. Permite isto a misericórdia de Lisboa? Não. A primeira diligência que faz é eleger por procurador das cadeias um irmão de grande autoridade, poder e indústria, e o primeiro timbre deste procurador é fazer honra de que nenhum malfeitor seja justiçado em seu tempo. Logo esta parte da história não pertence à Misericórdia de Lisboa. A outra parte que é a que tomei por tema toda pertence ao Paço e à Capela Real. Nela se fala com o rei: Domine; nela se trata do seu reino: cum veneris in regnum tuum; nela se lhe presentam memoriais: memento mei; e nela os despacha o mesmo rei logo, e sem remissão, a outros tribunais: Hodie mecum eris in Paradiso. O que me podia retrair de pregar sobre esta matéria, era não dizer a doutrina com o lugar. Mas deste escrúpulo, em que muitos pregadores não reparam, me livrou a pregação de Jonas. Não pregou Jonas no paço, senão pelas ruas de Nínive, cidade de mais longes que esta nossa, e diz o texto sagrado que logo a sua pregação chegou aos ouvidos do rei: Pervenit verbum ad regem (Jon. 3,6). Bem quisera eu que o que hoje determino pregar chegara a todos os reis, e mais ainda aos estrangeiros que aos nossos. Todos devem imitar ao Rei dos reis, e todos têm muito que aprender nesta última ação de sua vida. Pediu o Bom Ladrão a Cristo que se lembrasse dele no seu reino: Domine, memento mei, cum veneris in regnum tuum. E a lembrança que o Senhor teve dele foi que ambos se vissem juntos no Paraíso: Hodie mecum eris in Paradiso. Esta é a lembrança que devem ter todos os reis, e a que eu quisera lhes persuadissem os que são ouvidos de mais perto. Que se lembrem não só de levar os ladrões ao Paraíso, senão de os levar consigo: Mecum. Nem os reis podem ir ao paraíso sem levar consigo os ladrões, nem os ladrões podem ir ao inferno sem levar consigo os reis. Isto é o que hei de pregar. Ave Maria. II Levarem os reis consigo ao Paraíso ladrões não só não é companhia indecente, mas ação tão gloriosa e verdadeiramente real, que com ela coroou e provou o mesmo Cristo a verdade do seu reinado, tanto que admitiu na cruz o título de rei. Mas o que vemos praticar em todos os reinos do mundo é tanto pelo contrário que, em vez de os reis levarem consigo os ladrões ao Paraíso, os ladrões são os que levam consigo os reis ao inferno. E se isto é assim, como logo mostrarei com evidência, ninguém me pode estranhar a clareza ou publicidade com que falo e falarei, em matéria que envolve tão soberanos respeitos, antes admirar o silêncio, e condenar a desatenção com que os pregadores dissimulam uma tão necessária doutrina, sendo a que devera ser mais ouvida e declamada nos púlpitos. Seja, pois, novo hoje o assunto, que devera ser muito antigo e mui frequente, o qual eu prosseguirei tanto com maior esperança de produzir algum fruto, quanto vejo enobrecido o auditório presente com a autoridade de tantos ministros de todos os maiores tribunais, sobre cujo conselho e consciência se costumam descarregar as dos reis. 3

4 01. Assinale o que for correto: 01) (UEM PR / inverno de 2013) A produção literária do padre Antônio Vieira marca o ponto culminante do Classicismo brasileiro. Embora apresente traços maneiristas e mesmo algumas antecipações barrocas em sua obra épica, sua lírica se mostra modelar em termos de procedimentos e de temas clássicos. a) (UEM PR / inverno de 2007) A literatura produzida no período barroco foi influenciada pela visão humanista (gosto pelas coisas terrenas) e ligou-se à idéia de reconduzir o homem à Igreja (Contrarreforma), resultando, assim, em uma união de valores opostos: racionalismo e fé. As obras de Gregório de Matos e Padre Antonio Vieira expressam essa união de contrários por uma linguagem repleta de metáforas, antíteses, paradoxos. Gregório é o autor de Caramuru e Vieira escreveu longos poemas religiosos, expressando esse conflito entre fé e religião. e) (UEM PR / verão ) Pertencem ao Barroco brasileiro Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira. O primeiro é autor de sátiras contundentes sobre a situação social da Bahia e sobre os chamados caramurus. O segundo escreveu sermões. O barroco brasileiro apresenta também um fenômeno coletivo, as Academias, algumas delas da Bahia. 02. (UEM PR / verão ) Assinale o que for correto sobre os sermões Da sexagésima, Pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda e Do bom ladrão, bem como sobre seu autor, o Padre Antônio Vieira: 01) O Padre Vieira, por meio de seus sermões, representou um dos aspectos mais emblemáticos do Barroco na literatura: a tentativa, a partir da doutrina católica, de colocar o homem no centro de todas as coisas, defendendo o antropocentrismo em consonância com o pensamento do século XIV. 02) No Sermão do bom ladrão, no qual se encontra a célebre passagem do encontro de Alexandre Magno com um pirata, Vieira leva a cabo uma contundente crítica àqueles que tiram proveito de uma posição de influência para enriquecer de maneira desonesta, como no caso do roubo. TESTES 04) O Sermão da sexagésima, cujo título faz referência à sexagésima capela fundada no Brasil (local onde o sermão foi pregado pela primeira vez), constitui um dos raros momentos de euforia na produção de Vieira, uma vez que destaca o caráter promissor da Igreja na colônia, tendo em vista sua disseminação no território brasileiro. 08) No Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, obra da maturidade de Vieira, percebe-se, pelo tom ameno e conciliatório que se traduz no tom harmonioso do sermão (no qual qualquer impulso belicoso surge atenuado por uma defesa do diálogo entre as nações), uma antecipação das tendências do Arcadismo. 16) A meticulosa construção dos sermões de Vieira, com um raciocínio cuidadosamente desenvolvido por meio de figuras de linguagem como metáforas, analogias ou hipérboles, capaz de seduzir por meio de sua elaboração intelectual e de seu conteúdo, representa uma das principais correntes do Barroco: o conceptismo. 03. (UFMG / 2013) Um dos recursos utilizados pelo padre Antônio Vieira em seus sermões consiste na agudeza maneira de conduzir o pensamento que aproxima objetos e/ou ideias distantes, diferentes, por meio de um discurso artificioso,que se costuma chamar de discurso engenhoso. Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito do Sermão da Sexagésima, o autor utiliza esse recurso: a) Lede as histórias eclesiásticas, e achá-las-eis todas cheias de admiráveis efeitos da pregação da palavra de Deus. Tantos pecadores convertidos, tanta mudança de vida, tanta reformação de costumes;os grandes desprezando as riquezas e vaidades do Mundo; os reis renunciando os cetros e as coroas; as mocidades e as gentilezas metendo-se pelos desertos e pelas covas [...] b) Miseráveis de nós, e miseráveis de nossos tempos, pois neles se veio a cumprir a profecia de S. Paulo: [...] Virá tempo, diz S. Paulo, em que os homens não sofrerão a doutrina sã. [...] Mas para seu apetite terão grande número de pregadores feitos a montão e sem escolha,os quais não façam mais que adular-lhes as orelhas. 4

5 c) Para um homem se ver a si mesmo são necessárias três coisas:olhos, espelho e luz. [...] Que coisa é a conversão de uma alma,senão entrar um homem dentro de si e ver-se a si mesmo? Para esta vista são necessários olhos, é necessária luz e é necessário espelho.o pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é o conhecimento. d) Quando Davi saiu a campo com o gigante, ofereceu-lhe Saul as suas armas, mas ele não as quis aceitar. Com as armas alheias ninguém pode vencer, ainda que seja Davi. As armas de Saul só servem a Saul,e as de Davi a Davi, e mais aproveita um cajado e uma funda própria,que a espada e a lança alheia. 04. (UCS RS / inverno 2102) Leia o fragmento do Sermão do bom ladrão, de Padre Antônio Vieira: (...) Quantas vezes se viu em Roma ir a enforcar um ladrão por ter roubado um carneiro; e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, ou ditador, por ter roubado uma província. E quantos ladrões teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes? TUFANO, D. Estudos de literatura brasileira. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, p. 71 As afirmações seguintes referem-se ao fragmento acima: I. Nesse sermão, padre Antônio Vieira denuncia a hipocrisia da sociedade e o valor conferido ao poder. II. Pelo viés da crítica à impunidade, é possível fazer uma aproximação das palavras do padre, no século XVII, com a realidade brasileira de hoje. III. A metonímia, utilizada para construir o raciocínio nesse fragmento, é uma das características da linguagem rebuscada do Barroco. Das afirmações acima, a) apenas I está correta. b) apenas II está correta. c) apenas III está correta. d) apenas I e II estão corretas. e) I, II e III estão corretas. 05. (UNICURITIBA PR / verão 2006) Leia atentamente o texto a seguir: SERMÃO DA QUINTA DOMINGA DA QUARESMA NA IGREJA MAIOR DA CIDADE DE SÃO LUÍS NO MARANHÃO. ANO DE 1654 A verdade e a mentira: a verdade do pregador e a mentira dos ouvintes. As três espécies de mentiras com que os escribas e fariseus hoje contradisseram, caluniaram e quiseram afrontar e desonrar o Filho de Deus. Temos juntamente hoje no Evangelho duas coisas que nunca podem andar juntas: a verdade e a mentira. E por que não podem andar juntas, por isso as temos divididas; a verdade no pregador, a mentira nos ouvintes; o pregador muito verdadeiro, o auditório muito mentiroso. Uma e outra coisa disse Cristo aos escribas e fariseus, com quem falava. [...] De três modos que há muitos modos de mentir mentiram hoje estes maus ouvintes. Mentiram, porque não creram a verdade; mentiram, porque impugnaram a verdade; mentiram, porque afirmaram a mentira. Não crer a verdade é mentir com o pensamento; impugnar a verdade é mentir com a obra; afirmar a mentira é mentir com a palavra. [...] Mas, posto que a Sabedoria eterna fosse caluniada e injuriada por semelhante gente, nem por isto ficou afrontado nem desonrado Cristo, porque tudo o que disseram dele e lhe fizeram foi por inveja, por ódio, por raiva, por vingança, e quando as causas são estas, as injúrias não injuriam, as afrontas desafrontam, as desonras honram. Não está muito honrado Cristo? Dizei-o vós. [...] Ora eu, que pregarei neste dia, hei também de dizer-vos uma grande injúria, uma grande afronta e uma grande desonra da vossa terra. Contudo, ainda que as verdades causem ódio, espero que não haveis de ficar mal comigo, porque hei de afrontar todos para desafrontar a cada um. [...] Por me não sair, contudo, do que hoje todos esperam, estive considerando comigo que verdades vos diria, e, segundo as notícias que vou tendo desta nossa terra, resolvi-me a vos dizer uma só verdade. A verdade que vos digo é que no Maranhão não há verdade. Se as letras do abecedário se repartissem pelos estados de Portugal, que letra tocaria ao nosso Maranhão? Não há dúvida que o M. M Maranhão, M murmurar, M motejar, M maldizer, M malsinar, M mexericar, e, sobretudo, M mentir: mentir com as palavras, mentir com as obras, mentir com os pensamentos, que de todos e por todos os modos aqui se mente. Novelas e novelos são as duas moedas correntes desta terra, mas têm uma diferença, que as novelas armam-se sobre nada, e os novelos armam-se sobre muito, para tudo ser moeda falsa. 5

6 Agora avalie as afirmativas: a) O advérbio hoje, nos parágrafos iniciais do texto, eleva o significado de uma ocorrência histórica a um sentido supra-histórico, que vale tanto no episódio protagonizado por Cristo quanto no momento em que o pregador faz o sermão. b) Para Vieira, a vida política (das relações comunitárias) só tem legitimidade se subordinada ao diálogo, ao engajamento dos indivíduos e agremiações, à conciliação dos interesses em nome do bem social, conforme pregou Cristo ao acusar o egoísmo dos fariseus. c) Mesmo que os meios sejam a calúnia, a mentira no pensar, no fazer e no falar, o homem atingirá a redenção, se os fins forem um compromisso com a verdade, livre dos sentimentos do ódio e da inveja. d) Uma das características dos sermões de Vieira é a aplicação das parábolas sagradas, referências das verdades eternas, à realidade concreta na qual pregava, como se observa no paralelo entre o episódio do Cristo e o do pregador, que assume os mesmos riscos no Maranhão. e) Segundo Vieira, o caráter dos indivíduos e o bem das comunidades depende, diretamente, da coragem para assumir e honrar a verdade em pensamento, em obras e em palavras, sem o que toda ação humana perde a legitimidade. 06. (UNICURITIBA PR / verão 2006) Avalie mais algumas afirmativas sobre o texto e a literatura no Brasil colonial: a) No Barroco ocorre o conflito entre os vetores da modernidade política, científica, mercantil, e os da tradição espiritual religiosa, representada no contexto pela Contrarreforma. b) O texto de Vieira ilustra o estilo conceptista, marcado pelo excesso de repetições, exemplos, reformulações argumentativas, traços de um excesso verbal que denuncia a corrosão das estruturas religiosas e espirituais apregoadas pelo autor. c) O século seguinte, dominado pela poesia árcade, mantém as referências teológicas da Contrarreforma, procurando adequá-las às necessidades da luta política e ideológica numa colônia que já ansiava por liberdade e autonomia. d) A estética neoclássica será paralela a outro fundamento ideológico, que substitui os princípios religiosos da Igreja por premissas racionalistas, ancoradas nas leis do mundo natural e na moderna pesquisa científica. No Brasil, essa influência ecoa, em termos políticos, na Inconfidência Mineira. e) Foi também o Iluminismo e sua ação revolucionária na França que influenciou a independência dos Estados Unidos e a do Brasil, vindo por isso a influenciar diretamente a produção literária da 1ª geração romântica. 07. (UEM PR / inverno de 2012) Sobre o Sermão da Sexagésima e seu autor, o padre Antônio Vieira, assinale o que for correto: 01) A produção sermonística de Vieira marca um dos pontos mais altos não apenas da produção barroca brasileira, mas também da de Portugal, devido à posição particular do autor, que faz parte do cânone literário dos dois países. 02) O Sermão da Sexagésima tece reflexões a respeito da própria estrutura dos sermões, apresentando uma engenhosa metáfora do gênero como uma árvore para ilustrar sua organização. Contudo, não apresenta exórdio ou peroração, afastando-se, assim, da estrutura usual dos sermões do século XVII. 04) Do ponto de vista temático, o Sermão da Sexagésima aponta para o fato de que determinados excessos formais e de enfeite de linguagem prejudicavam a transmissão das ideias propostas pelos sermões. Contudo, a escola barroca cultivou tanto o uso rebuscado da linguagem quanto o jogo de ideias, de modo que podemos ver na crítica do Sermão da Sexagésima uma crítica aos próprios excessos do barroco. 08) A natureza crítica de sermões como o da Sexagésima, que pode ser notada em outros, tais como o Sermão do bom ladrão, foi uma constante na obra e na vida de Vieira, o que o levou, inclusive, à atuação como conselheiro real, diplomata e negociador. Essa postura ativa levou-o a ter problemas com o tribunal do Santo Ofício. 16) Considerando-se o contexto da literatura barroca brasileira, os sermões de Vieira não constituíram exceção, de modo que a sermonística encontrou em autores como Gregório de Matos expressão destacada. Em função da forte influência religiosa e da repressão contrarreformista, a lírica praticamente inexistiu, não restando registros de poetas relevantes. 6

7 GABARITO COMENTÁRIOS SOBRE AS QUESTÕES 01 E 02 DA AULA PASSADA: Apesar de reproduzirmos os gabaritos oficiais das duas questões, a rigor, ambas estão sem resposta apropriada, principalmente pelo fato de que os dois textos selecionados (fragmentos) não possibilitavam a interpretação proposta pelas alternativas ) F; a) F; e) V; (02,16) 03. c 04. d 05. C E C C C 06. C C C C E (01, 04, 08) 7

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