V. 4, N. 1, jan./jun. 2003

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1 1 V. 4, N. 1, jan./jun. 2003

2 2 Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Reitor Paulo Speller Vice-Reitor José Eduardo Aguilar S. do Nascimento Pró-Reitora de Programas de Pós-Graduação Marinêz Isaac Marques Pró-Reitor de Pesquisa Paulo Teixeira de Sousa Júnior Diretora do ICHS Tereza Cristina Cardoso de Souza Higa Chefe do Departamento de História Tereza Marta Presotti Guimarães Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História Maria Adenir Peraro Comissão Editorial João Carlos Barrozo Maria Adenir Peraro Luiza Rios Ricci Volpato Secretaria Executiva Matildes Dias Koike Conselho Consultivo Artur César Isaia UFSC Carlos Alberto Rosa UFMT Fernando A. Novais UNICAMP Hilda Pívaro Standniky UEM Ivan Aparecido Manuel UNESP Janaína Amado UnB Otávio Canavarros UFMT Kátia Abud USP Margarida de Souza Neves PUC/Rio Antônio Torres Montenegro UFPE Nanci Leonzo UFMS Paulo Miceli UNICAMP Regina Beatriz Guimarães Neto UFMT

3 3 ISSN V. 4, N. 1, jan./jun REVISTA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT

4 4 Copyright by Programa de Pós-graduação em História da UFMT, Reservados todos os direitos. Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores. Territórios e Fronteiras Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Mato Grosso, vol. 4 n. 1 jan-jun/2003 Cuiabá-MT. Semestral 158 p. ISSN Projeto Gráfico, Capa e Editoração Eletrônica Carlini & Caniato Revisão Ortográfica Aquiles Lazzarotto (português) Programa de Pós-Graduação em História ICHS Universidade Federal de Mato Grosso Avenida Fernando Corrêa da Costa, s/n Campus Universitário Coxipó da Ponte CEP: Cuiabá MT Telefax: (65) pghist@cpd.ufmt.br

5 5 Sumário Apresentação... 7 ARTIGOS O episódio das invasões holandesas no Brasil: história, memória, mistérios Ronaldo Vainfas Regional vs. national history: rethinking categories from a comparative perspective Barbara Weinstein Fronteiras e Missões coloniais: continuidades e oposições culturais Arno Alvarez Kern Imagens dos índios Paresi no espelho do colonizador ( ) Loiva Canova Rio Sepotuba: ambiente de poaia e de terra fértil Carlos Edinei de Oliveira Manifestações rupestres do Mato Grosso: elementos contextuais dos abrigos Tereza Ramalho de Azevedo Cunha Identidade regional no Sertão do Tocantins Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante Timbre e espaço-tempo musical Roberto Victorio NOTÍCIAS DO PROGRAMA: Resumos de dissertações de mestrado

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7 7 Apresentação Territórios e Fronteiras vai gradativamente conquistando seu espaço como veículo de divulgação dos trabalhos de pesquisa de estudiosos da História. No presente número, além de textos de professores e alunos do Programa de Mestrado da Universidade Federal de Mato Grosso, são publicados artigos originários de outras universidades do Brasil e um da Universidade de Maryland (Estados Unidos). Preservando o eixo de análise da Revista, o número 1 de seu volume 4 mantém o foco em discussões que enfatizam a análise sobre territórios e fronteiras, porém aglutina textos ou recortes diversos, indo do estudo da presença dos holandeses no Nordeste do Brasil Colonial à interpretação sobre o tempo musical, permitindo a aplicação das reflexões sobre espaço e limites. Em O episódio das invasões holandesas no Brasil: história, memória, mistérios, Ronaldo Vainfas revisita a historiografia clássica que versa sobre a presença holandesa no Brasil no século XVI, constatando que a mesma privilegia a análise da insurreição e expulsão dos neerlandeses em detrimento do estudo da invasão em Pernambuco Colonial. Ao refletir sobre os vários significados do referido episódio, Vainfas levanta importantes considerações metodológicas ao longo do texto, com destaque às propostas de análise acerca do tema numa perspectiva da micro-história. Bárbara Weinstein, em Regional vs. National history: rethinking categories from a comparative perspective, promove discussão a respeito da história regional, enfatizando a premência dos estudiosos em rever, elucidar, as categorias regional x nacional, ressaltando como tais categorias foram construídas historicamente na perspectiva positivista e neo-marxista. Para a autora seria importante que historiadores atentassem para esta oposição, buscando descobrir as suposições políticas e culturais que designam uma narrativa histórica como regional e uma outra como nacional. Arno Alvares Kern, por sua vez, em Fronteiras e missões coloniais: continuidades e oposições, analisa a complexidade das fronteiras culturais nos amplos espaços fronteiriços da América do Sul durante o período colonial do século XVI ao XVIII. Em tais espaços, tidos pelo autor como novas realidades, se mesclaram características sociais oriundas das tradições ameríndias e européias, numa síntese nova em contínua transformação. Cooptação, aculturação, dominação e dizimação foram algumas das formas diferenciadas

8 8 de relações sócio-culturais estabelecidas pelas sociedades européias ibéricas com as variadas populações indígenas. Neste universo, o autor dá destaque às experiências históricas dos jesuítas na inserção dos indígenas Guarani. Demonstra o autor como o modus vivendi e os rituais foram sendo substituídos por novas práticas trazidas pelos missionários, assim como foram reinterpretados e reacomodados os novos traços culturais importados. Na busca de entender o sistema de classificação adotado pelos colonizadores sobre os índios Paresi e, inclusive, avaliar de que modo essa classificação serviu às práticas colonizadoras, Loiva Canova, em Imagens dos índios Paresi no espelho do colonizador ( ), buscou analisar, a partir de um conjunto de fontes, tais como crônicas, memórias de sertanistas e de representantes da administração portuguesa do século XVIII, a significação histórica da construção das imagens dos índios. Tidos como gentios de assento, asseados, belos, habilidosos na caça e na confecção de apetrechos de guerra, os Paresi, foram valorizados pelo colonizador, segundo a autora, em razão das muitas semelhanças culturais com o homem branco, o que teria propiciado o seu apresamento. Em Rio Sepotuba: ambiente da poaia e de terra fértil, Carlos Edinei de Oliveira adentra no universo da poaia povoado de relações com a natureza e de histórias registradas na memória coletiva dos poaeiros para observar as representações construídas acerca do Vale do Sepotuba. Relatos orais, recenseamento e registros do expedicionário Nicolau Badariotti permitem ao autor construir uma nova leitura sobre o Vale e o município de Tangará da Serra, espaço de fronteira em que o hibridismo cultural se faz presente. Tereza Ramalho de Azevedo Cunha, em instigante artigo denominado Manifestações rupestres do Mato Grosso: elementos contextuais dos abrigos, apresenta características geográficas e históricas de manifestações rupestres observadas nos abrigos Ferraz Egreja, Vermelhos, Alvorada, complexo dos abrigos Perdida, Santa Elina e Veado Perdido. Tais manifestações encontram-se numa correlação visual com aquelas situadas no painel do sítio arqueológico Veado Perdido, na cidade de Juscimeira, MT, em cuja posterior análise semiótica foram levadas em conta as categorias eidéticas, cromáticas e topológicas propostas por A. J. Greimas, por serem estas advindas do objeto de cunho relacional. Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante, em Identidade Regional no sertão de Tocantins, analisa as trajetórias políticas do norte de Goiás na construção de sua autonomia política e administrativa em Estado do Tocantins, a partir de 1988, e já identificadas em 1821, no governo independencista do

9 9 norte de Goiás. A construção do discurso autonomista foi associada às denúncias do passado de abandono tanto administrativo quanto de segurança pública e a referências às peculiaridades da região norte, diferenciadas das do centro-sul de Goiás. Na análise, a autora indaga a respeito dos valores que foram resgatados na memória do norte goiano para a defesa do discurso autonomista. Por fim, em Timbre e espaço-tempo musical, Roberto Victorio aborda a mudança ocorrida na escrita musical a partir do início do século XX, momento em que o processo criativo teria, segundo o autor, passado a concentrar-se nas inúmeras possibilidades tímbricas, provocando um salto da escrita musical e da notação como um todo. Para o autor, a busca das possibilidades tímbricas teria sido o fator delimitante da escrita musical no universo sonoro que se abriu sobre o mundo da criação musical, possibilitando-nos uma aproximação da verdadeira intenção da obra de arte. Neste aspecto, Roberto Victorio nos brinda com a análise do desvendamento da música ritual Bororo, observando que as representações ocorridas durante o ciclo funerário Bororo acabam por diluir a fronteira entre os planos material e imaterial, percebendo-se que a notação atinge o que o autor denomina de notação ritualística. Denota, ainda, que a música Bororo é não somente a música do tempo que transita na esfera trifásica de concepção, ou do tempo que se (des)materializa em devir musical, mas do tempo que (pré)existe na memória perdida dos homens. Para finalizar, na seção Notícias do Programa, são apresentados resumos de dissertações defendidas no decorrer dos últimos três anos, a exemplo de Misturando Sabores: alimentação na Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá ( ), de autoria de Luzinéia Guimarães Alencar; Entre caminhos e memórias: narrativas e cotidianos de itinerantes rumo a Poxoréu-MT (primeira metade do século XX), de Nileide Souza Dourado; e, por fim, de João Ivo Puhl, O tempo do grilo: posseiros na gleba São Domingos, A história da luta pela terra no Vale do Guaporé- MT, Em seu próximo número, a Territórios e Fronteiras abordará a temática urbana, estando aberta aos estudiosos para a divulgação de suas pesquisas. Esperamos contar com a contribuição de pesquisadores das demais áreas para que possamos continuar estabelecendo o interessante diálogo interdisciplinar presente nas revistas anteriores e no Programa como um todo. A Comissão Editorial

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11 11 O episódio das invasões holandesas no Brasil: história, memória, mistérios Ronaldo Vainfas* Resumo O artigo traça um panorama geral sobre as invasões holandesas no Brasil no século XVII e analisa, com mais especificidade, alguns processos, a exemplo da comunidade luso-sefardita do Recife e o conflito entre os índios potiguares, bem como o papel de alguns personagens históricos, como Henrique Dias e o jesuíta Manuel de Moraes. Abstract This article offers a general view on the Dutch invasion in Brazil during the seventeenth century and analyses, particullarly, certains processes, like the Recife s luso-sephardic community and the conflict amidst the Potiguares Indians, and also the role of certains historical personages, like Henrique Dias and he Jesuit Manuel de Morais. Palavras-chave: invasões holandesas comunidade luso-sefardita do Recife Índios Potiguares Keywords: Dutch Invasion Recife s luso-sephardic community Potiguares Indians. * Professor Titular de História Moderna da Universidade Federal Fluminense. O presente artigo é, com ligeiras modificações, o texto apresentado na conferência de abertura da II Semana de História, Cuiabá, organizada pela ANPUH-MT em parceria com o Programa de Pós-Graduação, Mestrado em História da Universidade Federal de Mato Grosso, em novembro de REV. TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS PROG. DE PÓS-GRAD. EM HISTÓRIA UFMT V.4 N.1 JAN./JUN. 2003

12 12 As chamadas invasões holandesas no Brasil constituem tema clássico de nossa história e foram durante muito tempo episódio que mereceu enorme atenção de nossos historiadores. Atualmente, pelas lacunas e mistérios que envolve e pelos sentidos que na própria época a presença holandesa deixou na memória social, o tempo dos flamengos tem sido cada vez mais revistado pela historiografia. Se formos buscar a monumentalização deste episódio em nossa historiografia clássica, ninguém menos de que Francisco Adolfo de Varnhagen dedicou um livro inteiro ao assunto, publicado em 1871, a História das lutas com os holandeses no Brasil desde 1624 a Foi neste livro que Varnhagen ao menos uma vez rendeu tributo ao plano de Von Martius, quem, na década de 1840, no seu Como se deve escrever a História do Brasil, disse que a chave da nossa história residia na fusão das raças branca, índia e negra, nesta ordem de importância. Pois Varnhagen, que já tinha rascunhado suas idéias a respeito na História Geral do Brasil, viu exatamente esta prova da brasilidade miscigenada na aliança entre o branco André Vidal de Negreiros, o negro Henrique Dias e o índio Felipe Camarão contra o que chamava de invasor holandês. O vulgarizador desta mitologia foi, porém, Joaquim Manoel de Macedo, autor das Lições de história do Brasil para uso dos alunos do Imperial Colégio de Pedro II, livro publicado em A luta contra os holandeses, entre 1645 e 1654, seria, na verdade, o primeiro episódio de uma história verdadeiramente brasileira, pois foram brasileiros de todas as raças os que lutaram pelo Brasil contra os estrangeiros. Quantos de nós não leram isto ou algo semelhante em manuais didáticos de história do Brasil, antigos e modernos? Em nossa historiografia antiga, nem mesmo mestre Capistrano de Abreu, tão crítico de Varnhagen, escapou desta mitologia, ao dizer, nos seus Capítulos de História Colonial, que Holanda e Olinda representavam o mercantilismo e o nacionalismo. Venceu o espírito nacional. Vencedores dos flamengos, que tinham vencido os espanhóis, os combatentes de Pernambuco sentiamse um povo, e um povo de heróis 1. Nossa historiografia clássica sempre enfatizou e celebrou, portanto, nem tanto a invasão de Pernambuco em 1630, mas a insurreição pernambucana e a expulsão dos flamengos entre 1645 e O episódio da invasão andou sempre por ali, lastimado, como fasto constrangedor. Só o fato de se considerar o episódio holandês como invasão mostra bem o sentido oficial da inter- 1 Abreu, Capistrano de. Capítulos de história colonial. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976, p. 96.

13 pretação predominante. Um sentido que atribuía aos portugueses o direito legítimo de possuir o Brasil e, mais ainda, uma visão da história brasileira como seguidora fiel da portuguesa. Os holandeses eram, pois, estrangeiros, e os que os ajudaram nesta empresa não poderiam ser senão traidores. Embora muitos, na verdade, tivessem se passado para o lado holandês nas guerras pernambucanas, o emblema da traição foi o célebre Calabar Domingos Fernandes Calabar desertor das tropas portuguesas, em 1632, que se bandeou para o lado flamengo até ser recapturado, garroteado e esquartejado por ordens de Matias de Albuquerque. Traidor dos portugueses, viraria uma espécie de anti-herói na belíssima peça de Chico Buarque e Ruy Guerra, intitulada com este mesmo nome sonoro: Calabar. Se abandonarmos, porém, o espírito nacionalista que a história oficial emprestou ao episódio holandês, eivada das mitologias construídas na memória pernambucana seiscentista, veremos que a teia do fato é aí muito complexa. O episódio da conquista de Pernambuco pelos holandeses possuiu vários significados, na própria época, segundo os atores envolvidos, suas perspectivas e interesses. A invasão holandesa do Brasil foi, em primeiro lugar, um capítulo da história das Províncias Unidas dos Países Baixos, o que dele faz um capítulo da história moderna da Europa. De maneira muito geral, podemos dizer que a guerra pernambucana é um capítulo menor das Guerra dos Trinta Anos na Europa ( ), na qual holandeses e espanhóis obviamente combateram em lados opostos. Mas foi também, mais particularmente, um desdobramento da própria independência dos Países Baixos calvinistas contra a dominação dos Habsburgo, que reinavam na Espanha e no Santo Império. Neste caso, os conflitos se deram contra a Espanha de Felipe II, que herdara os domínios flamengos de seu pai, Carlos V. Zeloso em defender o catolicismo contra o calvinismo, bem como em manter o controle econômico da região, Felipe II enviou o Duque de Alba à frente de poderoso exército, em 1565, responsável pela dura repressão dos calvinistas. Milhares deles foram condenados à morte, 60 mil ao desterro. Isto provocou, não um recuo, mas o acirramento da resistência flamenga nas províncias do norte, que proclamaram sua independência, ao derrotarem os espanhóis na década de No início do século XVII, sob a liderança do Príncipe Guilherme de Orange, fundaram a República das Províncias Unidas dos Países Baixos, da qual a Holanda era a mais poderosa e mais rica. Foram estas províncias calvinistas, lideradas pela holandesa, que urdiram o plano de conquistar o Brasil. Mas por que o Brasil dos portugueses? Isto 13

14 14 nos leva ao segundo significado do episódio da invasão, que dele faz um capítulo também da chamada União Ibérica. Morto D. Sebastião em Alcácer- Quibir, em 1578, Felipe II assumiria o trono português em 1580, após o interregno do Cardeal D. Henrique, dando início ao longo período de dominação espanhola em Portugal e nos seus domínios ultramarinos. Entre eles, o Brasil, mas não só o Brasil, pois os holandeses se lançaram contra diversos domínios hispano-portugueses do planeta. Piratearam no Caribe as frotas das Índias carregadas de ouro e prata, quando estas se preparavam para regressar a Sevilha ou Cádiz. Conquistaram diversas praças no Oriente: Ormuz foi conquistada pelos persas com apoio holandês, em 1622; em 1630, os próprios holandeses tomaram pela primeira vez o Ceilão. Mesmo depois da restauração portuguesa a ofensiva holandesa prosseguiu: Malaca, em 1641; outra vez o Ceilão, em 1656; Malabar, em 1663, que era o nó do comércio dos tecidos do Guazarate. No caso do Brasil, a ofensiva partiu de uma companhia comercial, que na época era também militar: a Companhia das Índias Ocidentais, fundada em Sua ambição maior: conquistar a Bahia, capitania rica na produção de açúcar e ainda por cima sede do governo hispano-português no Brasil. Tentaram, mas não conseguiram, em 1624, conquistar a Bahia, o que os fez mudar de planos e tentar a invasão de Pernambuco, seis anos depois. Deixaram de lado o aspecto político da invasão, mas não abriram mão do açúcar. O terceiro grande significado da conquista holandesa de 1630 reside, assim, no que disse Evaldo Cabral de Mello, no seu Olinda restaurada (1975): foram guerras do açúcar, guerras pelo controle das regiões produtoras de açúcar e sua distribuição na Europa. Neste sentido, a disputa pelo açúcar, também ela, integra um quadro geral de disputas pelos monopólios e possessões coloniais que marcaram as relações européias no século XVII: disputa pelo açúcar do Brasil, pelos tecidos do Guazarate, no Malabar, pelas sedas e especiarias da Índia, pelo ouro e prata da América. Disputas na terra e no mar, entre o ribombar de canhões, cercos a fortalezas, assalto a frotas e galeões. Os grandes oponentes desta primeira metade do século XVII: os holandeses calvinistas, de um lado, os espanhóis católicos, de outro. No fundo do quadro, os portugueses, aliados e, ao mesmo tempo, submetidos aos espanhóis até Temos aí um quadro muito geral sobre as diversas faces do episódio da conquista de Pernambuco pelos holandeses. Um episódio cuja inteligibilidade se encontra no cenário europeu: nas guerras de religião entre católicos e calvinistas; nas guerras econômicas de tipo mercantilista entre as potências européias; na guerra particular das Províncias calvinistas pela independência contra a Espanha dos Habsburgo, da qual o Brasil então fazia parte como

15 domínio ultramarino. Tais conflitos envolveriam a Europa, a Ásia e a América, e dizer isto significa tentar retirar o episódio das mitologias proto-nacionalistas que o monumentalizaram entre nossos historiadores oitocentistas. O único tipo de nacionalismo presente na invasão holandesa de Pernambuco foi o que confrontou a Holanda e a Espanha. Mesmo aí, com muitas reservas. Do lado espanhol, antes de se tratar de um moderno nacionalismo empunhado por alguma espécie de Estado Nacional, o que sobressaía eram os intereses da Coroa Habsburgo em Espanha, sua identidade católica, suas perspectivas imperiais. Do lado holandês, antes de uma nação moderna, pontificava a união da nobreza e da burguesia flamengas, unidas pelo calvinismo e pelos interesses comerciais. Afinal, foi a Companhia das Índias Ocidentais que arquitetou, financiou e decidiu todas as operações obra de grandes acionistas, portanto, e não apenas de estadistas no sentido mais estrito. Muitas decisões militares foram tomadas, na realidade, na assembléia de acionistas flamengos, sediada em Amsterdam. A guerra pernambucana, que era filha das guerras européias e prima das guerras asiáticas, seria irmã gêmea das guerras africanas. Melhor dizendo, das guerras angolanas, pois em 1641 Luanda seria conquistada pelos holandeses. A Companhia das Índias Ocidentais, após muito relutar, chegou à conclusão de que não seria possível manter a lucratividade dos negócios açucareiros em Pernambuco sem conquistar a fonte principal de abastecimento de escravos negros e assim Angola passou a integrar o império comercial holandês no Atlântico Sul. Fato muito importante foi esta conquista de Angola, à qual poucos prestaram atenção ao tratar do período holandês. Sem Angola, a dominação holandesa em Pernambuco estaria condenada. Conquistada em 1641, Angola seria o esteio dos holandeses em Pernambuco; reconquistada pelos portugueses, depois da própria Restauração portuguesa, em 1648, sua perda sinalizaria a derrota de A razão é óbvia: sem Angola os escravos ficaram mais caros, aumentando o endividamento dos senhores escravistas que permaneceram em Pernambuco, daí sua insatisfação crescente, prelúdio da insurreição. De modo que o episódio holandês no Brasil também constituiu um importante capítulo da história da África, e disso trataram o grande Charles Boxer em vários livros, e mais recentemente Luis Felipe Alencastro em seu O trato dos viventes (2000). Até aqui a macro-história, o jogo das potências européias, os grandes conflitos religiosos, um cenário envolvendo quatro continentes e muitos interesses econômicos. Mas o episódio holandês tem muito a nos ensinar no 15

16 16 miúdo, numa perspectiva que, reduzindo a escala de observação, resvala para a micro-análise. Uma micro-análise que, no entanto, oferece excelentes possibilidades para se compreender a história geral. E assim, vale dizer que o episódio holandês foi, em vários sentidos, um capítulo da história dos índios no Brasil. E falar de índios é falar muito pouco ou quase nada, pois foi grande a complexidade das alianças e cisões ali envolvidas. Cisões entre potiguares, de um lado, e os ditos tapuias, de outro, a maior parte dos quais auxiliou os holandeses desde 1630 até Cisões no próprio interior dos potiguares. Vale contar em breves palavras a história de três índios potiguares que protagonizaram esses eventos. Em primeiro lugar, Pedro Poti, guerreiro potiguar, parente de Felipe Camarão, líder indígena que chefiaria parte dos índios desta nação contra os holandeses na Insurreição Pernambucana. Mas Pedro Poti seguiu caminho oposto: converteu-se ao calvinismo e lutou ao lado dos holandeses. Ainda em 1625, parte dos potiguares havia se aproximado dos holandeses na Paraíba, onde estes desembarcaram fugidos da Bahia, após o fracasso da conquista da Bahia, tentada um ano antes. Pedro Poti seguiu para a Holanda junto a um grupo de seis índios de sua nação. Passou anos em Amsterdam, onde aprendeu holandês e foi instruído na fé calvinista. Ainda na Holanda, redigiria uma Declaração, em 1628, exortando Felipe Camarão para que aderisse aos holandeses contra os perversos portugueses, que escravizavam e matavam os de sua nação. É documento raríssimo que figura entre os primeiros registros etno-históricos dos índios do nordeste, publicado nos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, em Com o sucesso da invasão holandesa em Pernambuco, em 1630, Pedro Poti tornou-se regedor dos índios potiguares na Paraíba e foi mobilizado em campanhas militares contra os portugueses e seus aliados indígenas. Na segunda batalha dos Guararapes, em 19 de fevereiro de 1649, foi aprisionado e posto a ferros pelos portugueses numa enxovia localizada no Cabo de Santo Agostinho, onde permaneceu meses a pão e água. Consta que sofreu torturas alternadas com promessas de honrarias caso passasse para o lado português, abjurando do calvinismo. Mas Pero Poti resistiu e morreu a bordo do navio que o conduzia preso para Lisboa, em O segundo, Antônio Paraupaba, também potiguar, companheiro de Pedro Poti no exílio holandês, também se converteu ao calvinismo e lutou com bravura pelos holandeses contra os portugueses. Com o sucesso da invasão holandesa em Pernambuco, em 1630, Antônio Paraupaba adquiriu posto de comando, sendo também elevado a regedor dos índios potiguares, no Rio

17 17 Grande do Norte, e mobilizado em campanhas militares. A derrota dos holandeses, em 1654, deixou Paraupaba e seus liderados em situação dificílima. Refugiou-se na serra do Ibiapaba, no Ceará, e conseguiu fugir para a Holanda num navio corsário. Ali redigiu suas curtas memórias em holandês, solicitando auxílio para os potiguares do Brasil que havia liderado, ou seja, os súditos bons e firmes do Estado e Religião Reformada de Cristo. É um dos raríssimos documentos escritos por um índio do Brasil Colonial, ora depositado na Biblioteca de Haia 2. Em terceiro lugar, o herói oficial, Felipe Camarão. Antônio Felipe Camarão era índio potiguar nascido no Rio Grande do Norte, em Foi elevado por Varnhagen à categoria de herói nacional por ter lutado bravamente ao lado dos portugueses contra os holandeses, e por isso transformado em mito pelo papel desempenhado na guerra que teria esboçado a nacionalidade brasileira. A história real é, porém, mais complexa. Felipe Camarão era uma das principais lideranças potiguares do nordeste. Havia estudado com os jesuítas, conhecia um pouco de latim e também aprendeu o holandês. Felipe Camarão manteve-se fiel aos portugueses desde o início. Lutou nas guerras de resistência após a vitória holandesa em 1630, prestando valioso auxílio às tropas de Matias de Albuquerque. Em 1636 salvou as tropas portuguesas de completa derrota em batalha. Em 1637 participou da famosa batalha de Porto Calvo ao lado dos terços de Henrique Dias, enfrentando tropas comandadas pelo próprio Maurício de Nassau. Nesta fase da guerra teve reconhecida sua lealdade pelo rei Felipe III, que lhe concedeu o hábito de Cavaleiro da Ordem de Cristo, o direito de usar o título de Dom e brasão de armas, com soldo de capitão-mor dos índios e tença de 40 mil réis. Com o início da Insurreição Pernambucana sua atuação atingiu o apogeu, sobretudo pelo auxílio prestado a André Vidal de Negreiros na primeira batalha dos Guararapes, em A longa guerra seria vencida pelos portugueses, em 1654, e os potiguares do partido holandês sucumbiriam, como disse, junto com os flamengos. Pedro Poti, apriosionado e morto, em Antônio Paraupeba, exilado na Holanda, morreria em Mas o próprio Felipe Camarão, chefe da facção brasiliana dos índios, morreria antes deles, não chegando a ver a vitória final portuguesa. Acometido de febre maligna, faleceria em Arraial Novo, Pernambuco, em O documento foi traduzido por P. Souto Maior e publicado na Revista do Instituto do Ceará, v. XXVI, p , 1912.

18 18 Morto, porém herói e enobrecido, além de celebrizado na historiografia brasileira tradicional. Quantos estudantes de história pelo menos não ouviram falar de Felipe Camarão? Desafio qualquer um a abrir a página de qualquer livro didático de qualquer época, no capítulo das guerras pernambucanas, e ali verão o nome de Felipe Camarão. E de Pedro Poti ou de Antônio Paraupaba, quantos terão ouvido falar? Episódios celebrizados, episódios esquecidos, assim se contrói uma certa memória que a história deve enfrentar. Passando dos índios aos negros, entra em cena Henrique Dias. Durante a guerra contra os holandeses, no meado do século XVII, Henrique Dias, negro forro, ofereceu auxílio a Matias de Albuquerque para combater os inimigos. Comandando um exército de negros libertos, participou de forma decisiva de várias frentes, contribuindo para libertar Pernambuco, em Era natural de Pernambuco, nascido em data incerta, possivelmente entre 1575 e início do século XVII, não se sabe se escravo ou livre. Depois de 1635, tendo os holandeses ocupado o território, Henrique Dias permaneceu em Pernambuco, sendo nomeado, por Carta Régia de 21 de junho de 1636, governador dos negros com a missão de queimar canaviais e fustigar os holandeses. Reconvocado em 1645, Henrique Dias e Felipe Camarão, o chefe potiguar, retornaram ao campo de batalha. Na oportunidade, Dias prometeu não ostentar o Hábito de Cristo oferecido pelo rei antes de ver a restauração de Pernambuco. No mesmo ano, tomou a casa de um flamengo que possuía uma torre alta, próxima à cidade Maurícia. O arraial dos pretos, como ficou conhecido, tornou-se um baluarte que repelia, diariamente, as ofensivas holandesas. Depois da vitória final dos luso-brasileiros, em 1654, recebeu comenda de D. João IV, o hábito da Ordem de Cristo, além da repartição de algumas fazendas e propriedades em Pernambuco e dois mil cruzados em dinheiro para serem repartidos entre seus soldados. Em março de 1656 viajou a Portugal para requerer satisfação por serviços prestados, visto que o prêmio era muito inferior ao recebido pelos demais restauradores. Pediu foros de fidalgo para si e seus genros, além da alforria para os soldados e oficiais escravos que haviam lutado sob o seu comando. A questão foi resolvida pelo Conselho Ultramarino que, alforriando os negros combatentes, indenizou, modestamente, os proprietários menores e obteve a manumissão dos senhores ricos. Um negro, portanto, conseguiu, por serviços prestados, a alforria de seus parentes e companheiros de luta, e ainda alcançou a nobilitação, num tempo em que vigiam os férreos estatutos de pureza de sangue. Tornou-se um dos mitos da restauração pernambucana, celebrizado por historiadores antigos como símbolo da presença da raça negra na brasilidade irrompida

19 19 nesta guerra, como nos conta Gonsalves de Mello em seu Henrique Dias: governador dos crioulos, negros e mulatos do Brasil (1988). Celebrizado no século XIX, acabaria execrado pela historiografia do século XX, inspirada no movimento negro, como traidor da raça: uma espécie de anti-zumbi. Neste vai-e-vem de lealdades e infidelidades históricas, imaginárias ou mitológicas, um caso fantástico é o do jesuíta Manuel de Morais. Nascido em São Paulo, por volta de 1596, falava fluentemente o tupi, estudou no Colégio dos Jesuítas na Bahia e fez todos os votos da Companhia. No final da década de 1620 atuou como superior da aldeia inaciana de São Miguel, em Pernambuco, ao que parece com máxima eficiência. Após a invasão holandesa, em 1630, permeneceu firme no seu posto e chegou a pegar em armas com destaque. Foi capitão geral dos índios e comandante de Felipe Camarão até ser destituído do posto por tramas de eclesiásticos e outros capitães. Continuou, porém, na luta de resistência na Paraíba, até cair prisioneiro dos holandeses, em 1635, fato que mudou radicalmente o curso de sua vida. Abandonou, então, o catolicismo, aderiu ao calvinismo e prestou inúmeros serviços aos holandeses, trajando-se como leigo, escarnecendo dos prisioneiros portugueses. Não fez nenhuma questão, vale dizer, de seguir o voto de castidade e teve vida dissoluta, segundo diziam. Foi por isso expulso da Companhia e processado pela Inquisição, à revelia, que o condenou à fogueira, sendo queimado simbolicamente em efígie, em auto-de-fé realizado em Lisboa, em Era tido pelos católicos como o maior herege e apóstata que a Igreja de Deus possuía naqueles dias. Condenado pela Inquisição de Lisboa, Manuel de Morais viveu algum tempo no Recife holandês, sendo depois enviado para a Holanda. Casou-se ali duas vezes, em ambas com esposa calvinista, tendo ao todo três filhos. Enviuvou da primeira e abandonou a segunda esposa uma das mais lindas do país, regressando a Pernambuco. Dedicou-se, então, ao comércio do pau-brasil com os holandeses, levando a madeira do interior para o Recife à custa do trabalho indígena. Estourando a Insurreição Pernambucana, em 1645, caiu prisioneiro dos portugueses e aí mudou novamente de lado e serviu como capelão dos portugueses em várias batalhas. Mas acabou preso e enviado a Lisboa para ser outra vez julgado no Santo Ofício por suas heresias passadas. Abjurou de todas as culpas, mas foi sentenciado ao cárcere. Doente, teve a pena suspensa, em 1648, falecendo em O processo do Padre Manuel de Morais encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Inquisição de Lisboa, Apartados, processo Foi publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1908.

20 20 O caso de Manuel de Morais, que passou de jesuíta a calvinista, sinaliza a tremenda complexidade do episódio holandês em matéria de religião. Assim como o padre largou o catolicismo em favor do calvinismo, como, aliás, o fizeram alguns índios, houve holandeses que se converteram ao catolicismo para casar com mulheres católicas, mulheres bem dotadas da nobreza da terra, filhas dos senhores do açúcar, inclusive muitos oportunistas que haviam comprado em leilão as terras dos que fugiram para a Bahia depois de Mas nada ilustra melhor a verdadeira Babel religiosa do Pernambuco holandês do que a trajetória dos cristãos-novos e dos judeus do Recife; quer dizer, o renascimento do judaísmo que havia sido erradicado do mundo ibérico desde o final do século XV. Vale dizer que cristãos-novos portugueses que se haviam refugiado em Amsterdam no início do século XVII retornaram ao judaísmo ali e não só ajudaram a financiar a invasão de Pernambuco como atuaram decisivamente no domínio holandês. Possuíam cerca de 10% do capital inicial da Companhia flamenga e muitos deles migraram para Pernambuco depois de Afinal, não custa lembrar, eles eram portugueses ou filhos de portugueses. Foram ativos comerciantes no Recife, a ponto de uma das principais ruas da cidade ficar conhecida como rua dos judeus (Jodenstraat), depois rebatizada ironicamente como Rua do Bom Jesus. Falantes de português e holandês, foram importantíssimos para o governo flamengo e ainda mais no tráfico de escravos, sobretudo depois da conquista de Luanda, em 1641, alcançando o número de 1450 pessoas em No campo religioso, transferiram para o Recife duas congregações judaicoportuguesas de Amsterdam, a Kabal Kadosh Zur Israel e a Kabal Kadosh Maghen Abraham, sendo que a primeira, conhecida como Sagrada Congregação Arrecife de Israel fundou a primeira sinagoga das Américas, em O primeiro rabino do Novo Mundo foi um judeu português, Isac Aboab da Fonseca, que chegou ao Recife em Foi o primeiro escritor judeu nas Américas, autor de Levantei um monumento aos milagres de Deus, e foi um dos maiores responsáveis pelas conversões de inúmeros cristãos-novos do Brasil ao judaísmo. Inúmeros cristãos-novos, que antes da dominação holandesa eram suspeitos de judaizar, porém mal conheciam o judaísmo, de repente viram de perto os autênticos judeus. Judeus que falavam português como eles, eram também de origem sefardita, mas conheciam hebraico, liam o Talmud, freqüentavam sinagogas públicas. Se tem razão Anita Novinsky ao dizer que o cristão-novo era um homem dividido em sua identidade 4, nunca isto foi mais 4 Novinsky, Anita. Cristãos-novos na Bahia. São Paulo: Perspectiva, 1972, p. 162.

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