OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE. Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho de Porto Alegre

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1 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho de Porto Alegre Termo de Contrato Nº , Fls.: 295 Reg.: Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Prefeitura e DIEESE JULHO DE 2014

2 EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE) JOSÉ FORTUNATI Prefeito do Município LUÍZA NEVES Secretária Municipal do Trabalho e Emprego JOSÉ ALBERTO JONHER Gerente de Qualificação para o Trabalho e Emprego KRISHNA DAUDT Gerente da Área de Informações sobre o Mercado de Trabalho Prefeitura Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Rua Siqueira Campos, º andar Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP Telefone: (51) /

3 Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Patrícia Pelatieri Coordenadora Executiva Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Airton Santos Coordenador de Atendimento Técnico Sindical Angela Schwengber Coordenadora de Estudos e Desenvolvimento Coordenação Geral do Projeto Angela Maria Schwengber Coordenadora de Estudos e Desenvolvimento Patricia Laczynski Supervisora dos Observatórios do Trabalho Cyrus Afshar F. Abdollahyan - Técnico Responsável pelo Projeto Equipe Executora DIEESE DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 Centro São Paulo SP CEP Fone: (11) Fax: (11) institucional@dieese.org.br Site:

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 1 INTRODUÇÃO... 3 NOTA METODOLÓGICA CARACTERÍSTICAS GERAIS DA POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA Distribuição geral da população com deficiência em regiões geográficas selecionadas Indicadores gerais do mercado de trabalho: população em idade ativa e por condição de atividade Distribuição dos ocupados com deficiência na cidade CARACTERÍSTICAS DO EMPREGO FORMAL PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA Brasil, grandes regiões e UFs Características gerais do estoque de empregos para pessoas com deficiência no município de Porto Alegre Perfil dos vínculos de trabalhadores com deficiência em Porto Alegre Tempo de permanência no emprego, jornada de trabalho e rendimento Indicadores dos estabelecimentos que empregam trabalhadores com deficiência CONSIDERAÇÕES FINAIS...38 GLOSSÁRIO DE VARIÁVEIS...40 ANEXOS 45 ANEXO 1 - ANEXO ESTATÍSTICO...46 ANEXO 2 Síntese do seminário de apresentação do estudo Inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho ANEXO 3 - ANEXO DE LEGISLAÇÕES... 50

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6 APRESENTAÇÃO O estudo temático Inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é parte integrante do plano de atividades do Observatório do Trabalho, parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Prefeitura Municipal, e tem como objetivo a realização de diagnóstico acerca do mercado de trabalho para pessoas com deficiência. As fontes estatísticas selecionadas foram o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais). O período temporal abrange os anos de 2000 e 2010, no caso do Censo Demográfico, e os anos de 2010 a 2012 no caso dos dados da RAIS. Este estudo está dividido em duas partes além da introdução, da nota metodológica e das considerações finais. Na primeira apresentam-se as características gerais da população com deficiência e da estrutura do mercado de trabalho no Brasil, na Região Sul, no Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana (RMPA) e no município. Nesta parte, são analisados os dados do Censo Demográfico como População em Idade Ativa (PIA), População Economicamente Ativa (PEA), taxa de participação, taxa de ocupação, entre outros indicadores. Na seção seguinte, caracteriza-se o mercado de trabalho formal, a partir da análise dos dados da RAIS, tais como setor de atividade, tempo de permanência no vínculo, remuneração, tempo de jornada etc. Depois das considerações finais, além de um glossário de variáveis, o estudo traz ainda um anexo estatístico com dados complementares e outro com uma breve compilação da legislação relativa a pessoas com deficiência no mercado de trabalho (nas esferas federal, estadual e municipal). Este estudo conta com uma seção em que é resumido o debate que se deu quando da apresentação deste mesmo trabalho, no seminário de diálogo social com gestores públicos, especialistas, representantes de sindicatos de trabalhadores e empregadores, que aconteceu no auditório da Prefeitura, no dia 17 de julho de Apenas a título de registro, para este estudo, pesquisou-se o banco de dados do Sistema de Acompanhamento de Contratações Coletivas (SACC), ferramenta de acompanhamento das negociações coletivas dos sindicatos assessorados pelo DIEESE, para verificar a existência de acordos referentes a trabalhadores com deficiência em Porto Alegre (cláusulas municipais ou de 1

7 abrangência estadual), para serem analisados em uma terceira seção. Porém, foram encontrados apenas três registros entre 2010 e 2012, todos referentes a dependentes com deficiência e que, portanto, fogem do escopo das questões tratadas neste estudo temático. Essa ausência de cláusulas é um dado importante e sugere indício de desafios para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mas não será discutida em uma seção dedicada, conforme fora planejado inicialmente. 2

8 INTRODUÇÃO O tema da inserção das pessoas com deficiência (Pessoas com deficiências) no mercado de trabalho tem despertado interesse crescente de pesquisadores e gestores públicos nos últimos anos. Uma prova desse aumento de interesse foi a publicação de um volume especial do Censo Demográfico sobre o tema, em O próprio fato de os Observatórios do Trabalho que são parcerias entre poder público e DIEESE terem recebido demandas da parte dos atores envolvidos para a realização de estudos temáticos sobre o assunto no passado recente, também reforça essa ideia: o Observatório do Trabalho de Osasco (2009) e o Observatório da Bahia (2013) já desenvolveram estudos sobre pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Neste ano, o Observatório do Trabalho de Curitiba e, novamente, o Observatório do Trabalho de Osasco realizam estudos sobre o tema, assim como o Observatório do Trabalho. Na capital gaúcha, a escolha do tema foi deliberada de forma consensual durante uma das atividades de diálogo social do projeto Observatório do Trabalho, durante a reunião do Grupo Técnico do projeto, ocorrida no dia 7/04/2014. Assim, este estudo busca atender a essa demanda de gestores, trabalhadores, empregadores e outros atores da sociedade civil, interessados em compreender como as pessoas com deficiência estão sendo incluídas no mercado de trabalho em Porto Alegre nos últimos anos. No Anexo de Legislações, pode-se verificar que houve uma série de avanços normativos nos últimos anos, tanto no âmbito federal, quanto estadual e municipal. As leis de maior impacto são as que promovem ações afirmativas para reservar quotas de vagas em concursos públicos (como a Lei nº 8.112/90 e o Decreto nº /05) e para empresas com mais de 100 funcionários (Lei 8.213/91). Outras políticas buscam a ampliação da participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mediante sua capacitação e qualificação profissional, como o Decreto Estadual nº , de 2012, que institui o Plano Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Outros dispositivos legais buscam incluir as pessoas com deficiência dando-lhes preferência no momento da concessão de licenças de trabalho, como no Decreto Municipal nº , de Este estudo contou com a contribuição dos trabalhos do DIEESE sobre o tema, em particular os estudos do Observatório do Trabalho da Bahia (2013) 1 e de Curitiba (2014, no prelo), no que diz respeito à nota metodológica, o anexo de legislações e o glossário de variáveis. Por meio das bases 1 DIEESE (2009). Inserção da Pessoa Com Deficiência no Mercado de Trabalho da Bahia na Primeira Década dos Anos 2000, Salvador: DIEESE, 127 p.p. Disponível em :

9 de dados do Censo Demográfico e da RAIS, este estudo pretende analisar a inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, e mostrar um panorama sobre o tema para que possa servir de base para diagnósticos futuros a respeito no município e fornecer apoio aos gestores públicos para enfrentar os desafios da inclusão de pessoas com deficiência em um dos aspectos mais importantes da vida cotidiana: o trabalho. 4

10 NOTA METODOLÓGICA A. Utilização dos dados do Censo Demográfico para caracterização geral da população com deficiência. A caracterização mais ampla das pessoas com deficiência, sua distribuição demográfica e inserção no mercado trabalho, será feita com base nos dados de Censo Demográfico, do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). Consta em documento de divulgação dos dados do Censo 2010 que: Além do Censo Demográfico 2010, o tema esteve presente no primeiro levantamento censitário brasileiro, em 1872, e nos Censos Demográficos de 1890, 1900, 1920, 1940, 1991 e 2000, porém, com mudanças nos conceitos utilizados ou na formulação das perguntas, o que não permite a comparabilidade direta entre esses levantamentos. (IBGE, 2010, p. 72). Segundo estudo do DIEESE de , a investigação dessa característica da população segue a metodologia censitária de autodeclaração do entrevistado, exceto para as pessoas com deficiência mental e menores de 10 anos de idade, que tem as questões respondidas por pessoas que estejam relacionadas a elas. No Censo se separou as doenças mentais (esquizofrenia, neurose, psicose e autismo), da deficiência mental permanente 3, investigando-se apenas esse último caso. Assim, apesar da relevância e de ter sido uma demanda de gestores durante as atividades de diálogo social, os transtornos psicossociais não puderam ser incluídos no escopo deste estudo, por conta dessa limitação no acesso a dados. O atributo das pessoas com deficiência vem apresentando mudanças em sua investigação ao longo dos Censos e evoluiu de um modelo estritamente médico para outro, apoiado nas recomendações internacionais da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) 4, divulgada em 2001, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para o IBGE (2010) 5, o sistema da CIF entende que a incapacidade é mais do que um sintoma físico-patológico, porque considera a influência de fatores sociais e ambientais sobre essa limitação. Em consonância com a CIF, a incapacidade permanente foi pesquisada para todos os tipos de deficiência e o grau de severidade da 2 DIEESE (2009). Produto 2 Estudo e análise das pesquisas e dados das fontes secundárias. Setembro de 2009, 66 páginas. Disponível online em 3 Para consultar o que se entende como deficiência mental permanente consultar o glossário de variáveis. 4 Segundo o IBGE, esta estratégia de investigar a existência de deficiência ou incapacidade foi definida com a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência CORDE, do Ministério da Justiça, em trabalho conjunto desde a fase de planejamento do Censo Demográfico IBGE. Censo Demográfico 2010: características gerais da população, religião e pessoas com deficiência (2010). Rio de Janeiro, 2010, 215 páginas. Disponível online em 5

11 deficiência abrange os tipos visual, auditiva e motora. Com isso, é possível perceber diferentes níveis de dificuldade da população em enxergar, ouvir ou locomover-se. Para a presente análise, não se investigará o grau de severidade das deficiências da população 6, limitando a definição dos grupos segundo tipo de deficiência a aqueles que declararam possuir alguma dificuldade, grande dificuldade ou eram incapazes de enxergar, ouvir e caminhar ou subir escadas. Em todos os indicadores que tiverem como referência os tipos de deficiência citados, constará na tabela uma nota reforçando esta perspectiva metodológica adotada. Para o estudo, observou-se que na comparação entre microdados da amostra dos dois últimos Censos (2000 e 2010) houve a perda da investigação da deficiência física permanente, que no primeiro levantamento permitia mensurar as pessoas que tinham paraplegia, tetraplegia ou hemiplegia permanente 7, falta de membro (perna, braço, mão, pé ou dedo polegar) ou parte dele. Assim, para comparar as informações censitárias uniformizaram-se os tipos de deficiência em visual, auditiva, motora e mental ou intelectual 8. Além destas categorias, o estudo elencará ainda o número de pessoas que declararam possuir pelo menos uma das deficiências pesquisadas. A opção metodológica visa à comparação com o número de pessoas que não apresentavam nenhuma das deficiências pesquisadas, a fim de inferir se existem particularidades de inserção no mercado de trabalho para as pessoas com e sem deficiência. Há que se atentar para o fato de que, no Censo, o número de pessoas com pelo menos uma deficiência não corresponde à soma da população segundo tipos de deficiência (visual, auditiva, motora, e mental), já que as pessoas listadas nesta categoria podem possuir mais de um tipo de deficiência. Estas características de apresentação dos dados tem um impacto direto na análise, já que impossibilitam a investigação de distribuições percentuais em função do tipo de deficiência, pois não há como constituir um total de pessoas com deficiência sem evitar a dupla contagem populacional. Para tanto, sempre que a análise recair sobre os tipos de deficiência pesquisados, a redação adotará a forma tinham pelo menos uma deficiência visual/auditiva/motora/mental a fim de certificar-se que, ainda que a população estudada apresente a deficiência descrita, isto não invalida a possibilidade de que algumas pessoas possuam mais de um tipo de deficiência. 6 Na primeira parte do estudo, constará uma tabela (Tabela 2) que irá trazer o dado das pessoas com o maior grau de severidade, por tipo de deficiência. Ao longo do restante estudo, porém, não será feita essa distinção e as análises incluirão todos as pessoas consideradas com deficiência. 7 Paraplegia = a paralisia permanente das pernas; Tetraplegia = a paralisia permanente total de ambos os braços e pernas (quadriplegia) e, Hemiplegia = a paralisia permanente de um dos lados do corpo. 8 As definições de cada tipo de deficiência do Censo, assim como os seus graus de severidade se encontram detalhadas no glossário de variáveis. 6

12 Por fim, há que se resguardar os aspectos estatísticos que permeiam as estimativas para o plano amostral do Censo Demográfico. Em determinados momentos da análise, a população estimada segundo algumas desagregações propostas pode ser inferior à casa das centenas, principalmente entre os grupos minoritários, como é o caso da população com deficiência mental permanente. Até o presente momento, o DIEESE não desenvolveu um coeficiente de variação que permita inferir qual o limite populacional que pode ser estimado, com base no censo demográfico, com confiabilidade ampla dos dados. Para tanto, em todos os indicadores formulados com base no Censo Demográfico, será anexada à nota "Por se tratar de um dado obtido por amostragem, a desagregação apresentada pode afetar a precisão da estimativa" na tentativa de certificar-se da possibilidade de variação na população estimada. B. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) é um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) cuja instituição se deu por motivos 9 diversos, mas em geral trata-se de uma declaração que deve ser preenchida pelas empresas, contendo elementos destinados a suprir as necessidades de controle, estatística e informações das entidades governamentais da área social. Atualmente, os dados coletados através da RAIS se constituem em insumo para atendimento das necessidades da: legislação de nacionalização do trabalho, de controle dos registros do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), dos sistemas de arrecadação e de concessão e benefícios previdenciários e identificação do trabalhador com direito ao abono salarial (PIS/PASEP). Seu alcance diz respeito aos estabelecimentos do segmento formal do mercado de trabalho e, portanto, dos empregados formais celetistas ou estatutários. Em virtude do amplo alcance da RAIS, este registro passou a ser usada como insumo para elaboração de estatísticas para diagnóstico e monitoramento da evolução da situação no mercado de trabalho formal. Diferentemente do Censo, na RAIS tem-se o registro das pessoas com deficiência física. Além deles, é possível analisar o registro dos trabalhadores formais com deficiência visual, auditiva, mental e com múltiplas deficiências 10. Assim como no Censo, na RAIS é adotada a mesma definição para a deficiência mental. Do ponto de vista aritmético, a análise constituída a partir dos dados da RAIS tem uma diferença marcante em relação aos registros do Censo. Na RAIS, pessoas com mais de uma deficiência é 9 Conforme Decreto de 23 de dezembro de 1975, que instituiu a RAIS. 10 As descrições das definições dos tipos de deficiência na RAIS estarão discriminadas no glossário de variáveis, assim como para a reabilitação. 7

13 registrada em uma categoria chamada deficiência múltipla. Essa forma de organização da informação evita a dupla contagem, o que não ocorre no Censo. Dessa forma foi possível realizar com os dados da RAIS análises de distribuição percentual, pois o total sempre soma 100%. Assim, a redação, na seção que se utiliza dos dados da RAIS, deixará de adotar o formato tinham pelo menos uma deficiência para descrever os grupos analisados segundo sua deficiência. Outra consideração importante diz respeito os dados que a RAIS fornece de pessoas com deficiência segundo faixas de tamanho de estabelecimento. Para o estudo, as Tabelas 18 e 19 foram elaboradas para conterem as faixas de tamanho de estabelecimento as mesmas contidas na lei federal 8.213/91, que determina cotas, isto é, uma certa porcentagem de vagas a deficientes, escalonada segundo o tamanho da empresa (de 2% a 5% de suas vagas, mais detalhes no Anexo de Legislações). A questão que surgiu durante o desenvolvimento do estudo foi a de que os dados disponíveis da RAIS fornecem as faixas segundo tamanho de estabelecimento e a lei fala em empresa, o que são coisas distintas. Uma empresa pode ter mais de um estabelecimento. Assim, não é possível verificar, dispondo apenas de vínculos ocupados por pessoas com deficiência e por faixa de grupo de tamanho de estabelecimento, se as empresas estão ou não respeitando a lei. Uma empresa pode estar cumprindo a sua reserva legal de vagas, mas alguns de seus estabelecimentos, não. Da mesma forma, um estabelecimento por estar reservando uma proporção de vagas determinada em lei, mas a empresa (o grupo), não. Mais: o estabelecimento pode empregar até 99 funcionários e, logo, na faixa de tamanho que não entra na lei de cotas, mas ser parte de um grupo empresarial maior, com mais de 100 funcionários. O caso típico são os bancos. Assim, os dados observados na Tabela 18 não podem servir como base para saber a que ponto a lei está sendo cumprida, mas oferece um indicador importante para entender como as pessoas com deficiência estão sendo incluídas no mercado de trabalho, segundo o tamanho dos estabelecimentos. Por fim, apenas a título de registro, para este estudo, pesquisou-se o banco de dados do Sistema de Acompanhamento de Contratações Coletivas (SACC), ferramenta de acompanhamento das negociações coletivas dos sindicatos assessorados pelo DIEESE, para verificar a existência de acordos referentes a trabalhadores com deficiência em Porto Alegre (cláusulas municipais ou de abrangência estadual), para serem analisados em uma terceira seção. Porém, foram encontrados apenas três registros entre 2010 e 2012, todos referentes a pessoas com deficiência com dependentes e cuja análise foge do escopo das questões tratadas neste estudo temático. Essa ausência de cláusulas é um dado importante e sugere indício de desafios para a inclusão das pessoas 8

14 com deficiência no mercado de trabalho, mas não será discutida em uma seção dedicada, conforme fora planejado inicialmente. 9

15 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA 1.1. Distribuição geral da população com deficiência em regiões geográficas selecionadas Levando em conta as definições do Censo Demográfico do IBGE, o número da população com pelo menos uma deficiência no Brasil passou de , em 2000, para em Em termos relativos, isso significa que a participação de pessoas com deficiência na população brasileira subiu de 14,5% para 23,9%. O aumento da população em termos absolutos e em termos relativos foi verificado em todas as regiões geográficas selecionadas e descritas na Tabela 1. Na Região Sul, o número de pessoas com deficiência quase dobrou entre 2000 e 2010, subindo de para Isso significou um aumento da proporção semelhante ao verificado no plano nacional, passando de 14,3% para 22,5% do total da população sulista. No estado do Rio Grande do Sul, o número de pessoas com deficiência subiu de para , ou, em termos relativos, passou de 15,1% da população em 2000, para 23,8% da população em No mesmo período, na Região Metropolitana, o total de pessoas com deficiência somava e passou para Em Porto Alegre, o número da população com deficiência subiu de para (ou de 14,3% para 23,9% da população da capital). Houve, pois, um aumento expressivo da população com deficiência que se declara com deficiência em todas as regiões analisadas. Esse incremento também se refletiu no mercado de trabalho, com o crescimento da participação da população com deficiência no total da população em idade ativa (PIA) e no total da população ocupada (PO), como será analisado na subseção a seguir. TABELA 1 População total, pessoas com deficiência, participação (em %) da população com deficiência em relação à população total Regiões geográficas selecionadas, 2000 e 2010 Regiões geográficas População total (A) População com deficiência (B) B/A (%) Brasil ,5 23,9 Região Sul ,3 22,5 Rio Grande do Sul ,1 23,8 RMPA ,0 23,4 Porto Alegre ,3 23,9 Fonte: IBGE CENSO Elaboração: DIEESE Nota: a população total é formada pela soma entre as pessoas com deficiência e a população sem nenhuma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental permanente). As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. 10

16 Diante da magnitude do número registrado de pessoas com deficiência pelo Censo, faz-se necessário fazer uma ressalva. Conforme a discussão na Nota Metodológica, este estudo não vai investigar os dados por grau de severidade da deficiência (cujos três graus são alguma dificuldade, grande dificuldade e incapacidade). Porém, quando se analisa os dados selecionando apenas a população total com deficiência com o grau de severidade mais agudo (os que não conseguem de modo algum enxergar, ouvir ou caminhar/subir degraus), o número total dessa população passa a ser bem mais baixo. Observa-se na Tabela 2 que o número de pessoas com deficiência visual que não conseguem enxergar de modo algum foi de em todo o país. Isso significou 1,4% do total de pessoas que se declararam com deficiência, segundo dados do Censo Demográfico. Já o número de pessoas que não conseguem de modo algum caminhar ou subir escadas foi de pessoas (ou 5,5% do total da população com deficiência motora) e, por fim, no caso das pessoas com deficiência auditiva, esse número foi de no Brasil, o equivalente a 3,5% do total das pessoas com deficiência auditiva. No caso, há pessoas com o grau mais agudo de deficiência visual (2,4% do total de pessoas com deficiência visual), pessoas com o grau mais agudo de deficiência auditiva (3,9% do total de pessoas com deficiência auditiva) e pessoas com grau mais agudo de deficiência motora (6,7% do total de pessoas com deficiência motora). TABELA 2 População total com deficiência, população com o grau mais agudo de deficiência, participação (em %) da população com grau mais agudo de deficiência em relação à população total com deficiência Regiões geográficas selecionadas,

17 Região geográfica Não consegue de modo algum Total Não consegue de modo algum Brasil 1,4 3,5 5,5 Sul 1,5 3,3 5,5 Rio Grande do Sul 1,5 3,0 5,5 RMPA 1,9 3,7 6,0 Porto Alegre 2,4 3,9 6,7 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) A distribuição segundo tipos de deficiência não considera aquelas pessoas que declararam possuir mais de uma deficiência, e para tanto, a soma da população segundo tipos de deficiência ultrapassará o total populacional. (2) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. (3) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de ouvir. (4) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas. (5) No caso da deficiência mental/intelectual, o Censo não fornece dados segundo grau de severidade. Total Não consegue de modo algum Brasil Sul Rio Grande do Sul RMPA Porto Alegre Região geográfica População com deficiência Deficiência Visual (2) Deficiência auditiva (3) Deficiência motora (4) Total Participação (em %) de PcDs com o maior grau de severidade, por tipo de deficiência (5) Deficiência visual Deficiência auditiva Deficiência motora 1.2. Indicadores gerais do mercado de trabalho: população em idade ativa e por condição de atividade No Brasil, a participação da população com deficiência em idade ativa no total da PIA, em 2000 era de 17%, segundo dados do Censo Demográfico. Essa proporção chegou a 27,2% em Aumentos semelhantes na participação aconteceram na Região Sul, cuja população com deficiência representava 16,6% e passou para 25,4%, e no estado do Rio Grande do Sul, com a participação subindo de 17,4% para 26,7%, Na Região Metropolitana foi de 16,4% em 2000, para 26,4% em 2010 e na capital gaúcha de 16,2% para 26,4%. GRÁFICO 1 Participação da população em idade ativa com e sem deficiência no total da PIA Regiões geográficas selecionadas, 2000 e

18 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental permanente). Nesta categoria as pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez (2) com nenhuma das deficiências investigadas. Em números absolutos, segundo o Censo Demográfico, a população em idade ativa com pelo menos uma das deficiências investigadas no estado do Rio Grande do Sul passou de em 2000, para , em 2010, uma elevação de 69,9%. No mesmo período, na RMPA, esse número foi de pessoas para (ou crescimento de 82,0%), enquanto no município de Porto Alegre o patamar foi de para , uma alta de 75,9% (Tabela 3). Uma vez que essas taxas de crescimento foram maiores do que as taxas de crescimento da população sem as deficiências analisadas, houve um aumento da participação da população com deficiência na PIA nas regiões analisadas, conforme mostrado na seção anterior. Ao desagregar a população em idade ativa com deficiência por tipo, é possível verificar que, em todas as localidades analisadas na tabela a seguir, a deficiência mais comum é a visual, seguida por deficiência motora e auditiva, respectivamente. Não é possível, porém, calcular a proporção de pessoas com determinada deficiência em relação ao total de pessoas com deficiência, pois uma pessoa pode apresentar mais de uma deficiência e, portanto, ser incluída em mais de uma categoria, mas apenas uma vez no total de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas, ou seja, a soma do número de pessoas com cada tipo de deficiência é sempre maior que o total de pessoas com pelo menos uma deficiência. 13

19 Entre 2000 e 2010, dentre as pessoas em idade ativa com pelo menos uma das deficiências investigadas, o número de pessoas com deficiência mental foi a que menos cresceu no período, sendo que no estado do Rio Grande do Sul registrou queda de -1,8%, passando de , em 2000, para em Já o número de pessoas com pelo menos deficiência visual em idade ativa mais do que dobrou em todas as localidades analisadas na Tabela 2, sendo o tipo de deficiência que mais cresceu no período. Em Porto Alegre, o número de pessoas em idade ativa com deficiência motora aumentou de , em 2000, para , em 2010, o equivalente a um crescimento de 42,5% no período. No caso do número de pessoas em idade ativa com deficiência visual, o número foi menor, mas a taxa de crescimento foi maior: no mesmo período, o número passou de para , o que significou uma alta de 54,8%. TABELA 3 População em idade ativa sem deficiência e com deficiência, segundo tipos 3 de deficiência Regiões geográficas selecionadas, 2000 e 2010 Regiões geográficas Com pelo menos uma das deficiências investigadas Tipo de deficiência Visual (4) Auditiva (5) Motora (6) Deficiência mental Nenhuma destas deficiências (4) Total (1) (2) Rio Grande do Sul RMPA Porto Alegre Rio Grande do Sul RMPA Porto Alegre Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. (2) Inclusive as pessoas sem declaração destas deficiências. (3) A distribuição segundo tipos de deficiência não considera aquelas pessoas que declararam possuir mais de uma deficiência, e para tanto, a soma da população segundo tipos de deficiência ultrapassará o total populacional. (4) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. (5) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de ouvir. (6) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas. Em termos relativos, a participação da população com deficiência na PIA (Gráfico 1) é maior que a sua participação na PEA (população economicamente ativa). No Brasil, essa população representava 13,5% do total da PEA em 2000, proporção semelhante à verificada na Região Sul (12,8%), no Rio Grande do Sul (13,3%), na RMPA (12,3%) e no município (12,0%). Essa participação aumentou em 2010, sendo que, no Brasil, passou para 23,4%, na Região Sul para 20,7%, no estado do Rio Grande do Sul para 21,8%, na RMSP para 21,4% e no município para 21,2%. Ou seja, em todas as localidades analisadas registou-se aumentos semelhantes (Gráfico 2) 14

20 GRÁFICO 2 Participação da população com e sem deficiência na PEA Regiões geográficas selecionadas, 2000 e 2010 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental permanente). Nesta categoria as pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez (2) com nenhuma das deficiências investigadas. (3) Total inclui os que não declararam possuir alguma destas deficiências, o que impossibilita o fechamento de 100%. A taxa de participação é um importante indicador que mede a pressão exercida sobre o mercado de trabalho. Ela permite avaliar a proporção da população em idade ativa que se encontra economicamente ativa na semana de referência, estando ocupada ou desocupada. Nota-se que, em todas as regiões geográficas, a taxa para pessoas com deficiência foi menor do que a taxa para as pessoas sem as deficiências investigadas tanto no ano 2000 quanto no ano de 2010(Gráfico 3). No Brasil, a taxa de participação da população com deficiência era de 44,9% e subiu para 49,7%, entre 2000 e No mesmo período, a taxa de participação das pessoas sem deficiência subiu em um ritmo menor, de 59,0% para 60,7%, isso significou uma redução da diferença entre a taxa de participação das pessoas com deficiência e sem deficiência. Isso também aconteceu nas demais localidades, na Região Sul, a taxa de participação das pessoas com deficiência aumentou de 46,9% em 2000 para 51,6% em 2010, sendo um aumento de 7,4p.p. No estado do Rio Grande do Sul aumentou em 4,1 p.p, na RMPA e no município, em 4,5 p.p (Gráfico 3). 15

21 GRÁFICO 3 Taxa de participação (PEA/PIA) de pessoas com e sem deficiência (em %) Regiões geográficas selecionadas, 2000 e 2010 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental permanente). Nesta categoria as pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez (2) com nenhuma das deficiências investigadas. O gráfico 4, que traz os dados sobre as taxas de participação da população com deficiência divida por tipo de deficiência e a taxa de pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas. Nele é possível verificar que a taxa de participação das pessoas com pelo menos deficiência visual foi a maior entre as pessoas com deficiência: em 2000 era de 49,8% e passou para 53,6% em Já a taxa de participação das pessoas que se declararam com pelo menos deficiência auditiva apresentou uma leve queda nessa comparação, indo de 39,2% para 37,8%; a taxa das pessoas que declaram ter pelo menos deficiência motora manteve-se praticamente estável, oscilando de 28,6% para 28,7% e, por fim, a taxa de participação das pessoas que declararam ter pelo menos deficiência mental permanente caiu de 21,7% para 20,2%. 16

22 GRÁFICO 4 Taxa de participação segundo tipos de deficiência e sem deficiência Porto Alegre, 2000 e 2010 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Com nenhuma das deficiências investigadas.(2) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. (3) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de ouvir. (4) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas 1.3. Distribuição dos ocupados com deficiência na cidade Nesta seção, o analisam-se as condições da população com deficiência ocupada no município de Porto Alegre. De acordo com o gráfico 5, que apresenta a taxa de ocupação segundo tipos de deficiência e sem deficiência no município, a maior taxa de ocupação dentre as pessoas com pelo menos uma deficiência foi dentre as pessoas que se declararam com pelo menos deficiência auditiva em 2000 (86,0%) e, em 2010 foram as pessoas com deficiência motora (95,9%). No período, houve um aumento em todas as categorias quando comparado o ano de 2000 com o ano Em relação às pessoas com pelo menos deficiência visual, a taxa de ocupação subiu de 84,5%, em 2000, para 94,6%, em A taxa de ocupação das pessoas com pelo menos deficiência auditiva apresentou um incremento de 86,0% para 93,8%. No caso das pessoas com deficiência motora a taxa de ocupação foi de 83,9% para 95,9%, no mesmo período. Por sua vez, a categoria de pessoas com deficiência mental permanente apresentou um crescimento da taxa de 78,3% para 94,4%. Por último, a taxa de participação das pessoas sem deficiência cresceu de 85,5% para 94,4%. Nota-se que o maior incremento foi apresentado pela categoria de pessoas com deficiência mental permanente, cuja taxa de participação subiu, de 78,3%, para 94,4%, ou 16,1 p.p. 17

23 GRÁFICO 5 Taxa de ocupação segundo tipos de deficiência e sem deficiência Porto Alegre, 2000 e 2010 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Com nenhuma das deficiências investigadas.( 2) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. (3) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de ouvir. (4) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas O trabalho com carteira assinada foi o tipo de posição na ocupação que mais empregou pessoas com deficiências em Porto Alegre. Em 2010, pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas eram empregadas com carteira de trabalho assinada (Anexo 2). Isso significa 42,8% do total das pessoas com deficiências ocupadas na capital gaúcha. Essa proporção foi menor, porém, que a de pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas com carteira assinada em 2010, em Porto Alegre, que foi de 51,6% (Tabela 4). A segunda posição na ocupação que mais empregou pessoas com deficiências foi a de trabalho por contra própria, com pessoas, ou 24,9% de toda a população com deficiência ocupada. Aqui, essa participação foi maior que a de pessoas sem deficiência ocupadas com carteira assinada, cuja distribuição foi de 20,5% em maio. Já a participação entre as Pessoas com deficiências de empregados sem carteira assinada (10,3%), foi ligeiramente menor que entre as pessoas sem as deficiências investigadas (11,6%). Observa-se que nos dados de posição na ocupação por tipo de deficiência, a proporção de pessoas com deficiência motora que estão trabalhando por conta própria foi de 30,2%, ou seja, maior que a registrada no conjunto de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas em Porto Alegre (24,9%) e do que a registrada entre pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas (20,5%). 18

24 TABELA 4 Distribuição percentual dos ocupados segundo posição na ocupação e tipo de deficiência Porto Alegre, 2010 Com pelo Tipo de deficiência menos uma das Posição na ocupação deficiências Visual (4) Auditiva (5) Motora (6) investigadas Deficiência mental permanente Nenhuma destas deficiências (4) Total (1) (2) Empregados com carteira de trabalho assinada 42,8 43,2 40,0 34,0 41,3 51,6 49,7 Trab. domésticos com carteira de trabalho assinada 4,3 4,4 3,9 5,8 2,2 2,6 3,0 Militares e funcionários públicos estatutários 8,8 8,8 8,4 7,6 6,5 6,9 7,3 Empregados sem carteira de trabalho assinada 10,3 10,4 11,4 9,3 12,0 11,6 11,3 Trabalhadores dom. sem carteira de trabalho assinada 3,6 3,6 3,5 6,2 5,3 2,0 2,4 Conta própria 24,9 24,5 27,1 30,2 27,2 20,5 21,4 Empregadores 3,5 3,3 3,8 3,2 1,5 3,7 3,7 Não remunerados 1,5 1,4 1,0 2,9 3,8 0,9 1,0 Trabalhadores na produção para o próprio consumo 0,4 0,3 0,9 0,8 0,0 0,1 0,2 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE. Nota: (1) As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. (2) Inclusive as pessoas sem declaração destas deficiências. (3) A distribuição segundo tipos de deficiência não considera aquelas pessoas que declararam possuir mais de uma deficiência, e para tanto, a soma da população segundo tipos de deficiência ultrapassará o total populacional. (4) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. (5) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de ouvir. (6) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas. Na analise da distribuição da população ocupada por faixa etária, verificou-se que, nas faixas etárias maiores (a partir de 45 anos), a proporção da população com deficiência foi maior do que a das pessoas sem deficiência, pois a idade pode ser condição para a existência de algumas deficiências. (Tabela 5). Ao cruzar os tipos de deficiência com a faixa etária, notou-se que, as faixas que obtiveram as maiores proporções de pessoas são distintas para cada tipo de deficiência: entre as pessoas com deficiência visual, a faixa com o maior contingente (17,3%) foi a de 50 a 54 anos; entre as pessoas com pelo menos deficiência auditiva, a maior proporção (16,1%) de ocupados esteve na faixa de 60 a 69 anos; na mesma faixa também ficou a maior proporção de pessoas ocupadas com pelo menos deficiência motora (18,2%). Já entre as pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas, a maior participação está na faixa de ocupados entre 25 e 29 anos (16,0%). 19

25 TABELA 5 Distribuição da população ocupada segundo faixa etária e tipo de deficiência Porto Alegre, 2000 e 2010 Faixa Etária (em anos) Com deficiência (1) Visual (2) Tipo de deficiência Auditiva (3) Motora (4) Deficiência mental permanente Sem deficiência (5) Total 10 a 14 0,1 0,1 0,1 0,2 0,0 0,4 0,4 15 a 19 2,5 2,4 1,9 1,2 4,0 5,1 4,6 20 a 24 5,1 4,8 4,5 2,7 9,5 12,5 11,0 25 a 29 8,2 8,7 6,7 3,5 8,3 16,0 14,3 30 a 34 7,2 6,9 5,7 5,3 12,4 15,1 13,4 35 a 39 7,6 7,1 7,8 5,3 8,5 12,1 11,2 40 a 44 9,7 9,8 8,6 8,3 9,8 10,7 10,5 45 a 49 15,5 16,4 12,0 13,8 7,2 9,5 10,8 50 a 54 16,5 17,3 13,9 16,5 14,7 7,8 9,7 55 a 59 12,1 12,4 12,6 14,8 10,1 5,4 6,8 60 a 69 11,3 10,7 16,1 18,2 10,3 4,4 5,8 70 ou mais 4,2 3,2 10,0 10,0 5,4 0,9 1,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE Nota: (1) Pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental permanente). Nesta categoria as pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. (2) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. (3) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de ouvir. (4) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas. (5) Com nenhuma das deficiências investigadas. Entre 2000 e 2010, houve avanço no que se refere ao nível de instrução da população ocupada em Porto Alegre. Se em 2000, a proporção de pessoas ocupadas sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto era de 27,9%, em 2010 esse percentual caiu para 19,8% (Tabela 6). Essa redução se deu de uma maneira mais intensa entre as pessoas com deficiências do que entre as pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas. Entre as pessoas com deficiências, a proporção de pessoas ocupadas sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto instrução foi de 42,0% para 27,5%. Já a proporção de pessoas sem deficiência com mesmo grau de instrução foi de 25,9% para 17,7%. Outro dado relevante se refere às pessoas com deficiências com nível de instrução superior completo, cuja proporção subiu de 14,8% para 23,8% na capital gaúcha, enquanto entre a população sem deficiência essas proporções foram de 21,9% e 28,2%, em 2000 e 2010, respectivamente. 20

26 TABELA 6 Distribuição da população ocupada segundo nível de instrução e tipo de deficiência Porto Alegre, 2000 e 2010 Nível de instrução Com pelo menos uma das deficiências investigadas (1) Tipo de deficiência Visual (3) Auditiva (4) Motora (5) Deficiênc ia mental permane Nenhuma destas deficiências (2) Sem instrução e fundamental incompleto 42,0 41,6 44,3 54,0 40,1 25,9 27,9 Fundamental completo e médio incompleto 16,7 17,2 15,6 16,2 14,6 17,2 17,2 Médio completo e superior incompleto 25,8 25,9 24,1 19,1 28,6 34,3 33,3 Superior completo 14,8 14,5 15,5 10,6 15,7 21,9 21,1 Não determinado 0,7 0,8 0,5 0,2 1,0 0,6 0,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Sem instrução e fundamental incompleto 27,5 26,8 34,9 42,5 37,2 17,7 19,8 Fundamental completo e médio incompleto 16,3 15,9 17,7 17,2 15,7 16,3 16,3 Médio completo e superior incompleto 31,8 31,7 27,6 26,1 32,0 37,3 36,1 Superior completo 23,8 24,9 19,5 13,7 14,1 28,2 27,2 Não determinado 0,5 0,6 0,3 0,4 1,0 0,6 0,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: IBGE, microdados dos Censos 2000 e Elaboração: DIEESE Nota: (1) Na coluna com pelo menos uma das deficiências as pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. (2) Com nenhuma das deficiências investigadas. (3) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. (4) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de ouvir. (5) Incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas. Total 21

27 2. CARACTERÍSTICAS DO EMPREGO FORMAL PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA 2.1 Brasil, grandes regiões e UFs Segundo dados da RAIS, no ano de 2010 estavam ativos, no Brasil, vínculos ocupados por trabalhadores com pelo menos um tipo de deficiência. Esse número caiu em 2011, para e voltou a subir em 2012, para , sendo 1,5% maior que em Essa variação, no entanto, foi menor que a dos vínculos ocupados por pessoas sem deficiência (3,9%) (Tabela 7). Já o estoque de vínculos formais no Sul, no Rio Grande do Sul e no município aumentou em um ritmo maior entre os vínculos ocupados por pessoas com deficiência do que para os demais. Na Região Sul, em 2010, eram vínculos ocupados por pessoas com deficiência, número que subiu para em 2011 e em Isso significa que o estoque de vínculos de pessoas com deficiências em 2012 foi 12,0% maior que em Da mesma forma, o estoque de vínculos também subiu ano a ano, entre 2010 e 2012, no estado do Rio Grande do Sul foi de para alta de 17,8%. Por fim, no município de Porto Alegre, o estoque de vínculos ocupados por pessoas com deficiências foi de em 2010, e de em 2012, o que representou uma variação de 10,9% no período. TABELA 7 Estoque de empregos formais com e sem deficiência, e variação, segundo regiões geográficas selecionadas Regiões geográficas selecionadas, 2010 a 2012 Região geográfica Brasil Sul Rio Grande do Sul Porto Alegre Característica do vínculo Variação Com deficiência (1) ,5 Sem deficiência (2) ,9 Total de vínculos ,5 Com deficiência (1) ,0 Sem deficiência (2) ,5 Total de vínculos ,6 Com deficiência (1) ,8 Sem deficiência (2) ,6 Total de vínculos ,7 Com deficiência (1) ,9 Sem deficiência (2) ,6 Total de vínculos ,7 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Vínculos ocupados por pessoas que tinham uma deficiência física, auditiva, visual, intelectual (mental), múltipla ou eram reabilitados. (2) Vínculos ocupados por pessoas sem nenhuma deficiência Já a participação de pessoas com deficiências no total de vínculos formais entre 2010 e 2012 variou pouco nas localidades selecionadas: em 2012, 0,7% dos vínculos foram preenchidos por pessoas 22

28 com deficiências no Brasil; na região Sul e em Porto Alegre, essa proporção foi de 0,8%; e em 0,9% no estado do Rio Grande do Sul (Anexo 4). 2.2 Características gerais do estoque de empregos para pessoas com deficiência no município A maioria dos vínculos de trabalho formal ocupados por pessoas com deficiência foi preenchida por trabalhadores com deficiência física, seguido por vínculos ocupados por pessoas com deficiência auditiva. Em 2010, o número de vínculos ocupados por pessoas com deficiência física foi de e passou para em 2012, correspondente a 41,2% a distribuição de vínculos ocupados por pessoas com deficiências no período. Essa participação de pessoas com deficiência física foi menor que a registrada em 2011, quando a participação era de 44,4% e do que a de 2010 (42,5%), embora em termos absolutos tenha havido aumento do número de vínculos entre 2010 e 2010, da ordem de 7,5% (Tabela 8). Por sua vez, o número de vínculos ocupados por pessoas com deficiência auditiva caiu tanto em termos de participação no total do estoque de vínculos de pessoas com deficiências quanto em números absolutos. O estoque de vínculos formais ocupados por trabalhadores com esse tipo de deficiência era de em 2010, e caiu para em 2012, o que significa uma variação de - 9,5%. Essa queda foi acompanhada por uma redução da participação dos vínculos ocupados por pessoas com deficiência auditiva no total de pessoas com deficiência, de 27,8% para 22,6% no mesmo período. Por outro lado, o número de vínculos ocupados por trabalhadores reabilitados aumentou de 672 para 1.045, ou seja, crescimento de 55,5%, no mesmo período. A participação dessas pessoas no total aumentou 4,7 p.p., de 11,6% para 16,3% entre 2010 e

29 TABELA 8 Estoque de vínculos formais, distribuição segundo tipos de deficiência e variação Porto Alegre, 2010 a 2012 Tipo de deficiência Estoque de empregos Var Distribuição de vínculos de PcDs (em %) (em %) Física ,5 42,5 44,4 41,2 Auditiva ,5 27,8 23,9 22,6 Visual ,5 8,0 8,3 9,0 Intelectual (mental) ,4 8,8 10,0 9,8 Múltipla ,2 1,3 1,1 1,0 Reabilitado ,5 11,6 12,3 16,3 Total com deficiência ,9 100,0 100,0 100,0 Sem deficiência (1) , Total de vínculos formais , Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Vínculos ocupados por pessoas sem nenhuma deficiência Entre as pessoas com deficiências, o tipo de vínculo formal predominante em Porto Alegre foi o de trabalhadores celetistas, representando 97,3% do total em Já para as pessoas sem deficiência esse tipo de vínculo representou 71,6% do total. A proporção de vínculos estatutários no total da população com deficiência foi de 4,1%. Essa proporção para as pessoas sem deficiência foi de 26,5%. Ao analisar por tipo de deficiência, é possível notar que as pessoas com deficiência física (6,8%) e visual (7,1%) têm as maiores participações como trabalhadores estatutários, em relação ao total das respectivas deficiências. GRÁFICO 6 Participação percentual dos tipos de vínculo segundo tipos de deficiência Porto Alegre, 2012 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. 24

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