Considerações iniciais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Considerações iniciais"

Transcrição

1 O ROCK NACIONAL NO PERÍODO DO AI-5 BARBOZA, Jaqueline Lima (UNIOESTE, 1 MEURER, Indianara dos Santos (UNIOESTE, 2 Considerações iniciais Objetivamos com este trabalho, realizar um estudo sobre a história do rock, na fase da Ditadura Militar Brasileira, período em que houve extrema censura as diversas formas de manifestação e de expressão, estando inclusas, portanto, a arte e cultura, incluindo dessa maneira as músicas, ao passo que trataremos especificamente do rock nacional. É impossível se referir a arte e a cultura nesse período sem se remeter a censura, método utilizado pelo regime militar com o intuito de conter qualquer objeção ao sistema instaurado. Deste modo, enfatizaremos as repressões ocorridas no período da promulgação do Ato Institucional número 5 (AI-5), quando a censura se institucionaliza e torna-se mais ferrenha. Visando a extinção de qualquer tipo de oposição ao governo militar, o AI-5 é reconhecido pela obscuridade ao tratar as vertentes artísticas. Nesse sentido, identificaremos a conduta de algumas bandas de rock na década de 1970, destacando o grupo O Terço, tanto a conduta, quanto as obras, haja vista que as letras das canções expressam posicionamentos políticos, sociais e culturais. Nesse período muitos artistas ao escreverem uma música utilizavam-se das metáforas como instrumento para escapar da repressão que representava a censura. Durante o período da ditadura militar no Brasil ( ) houve extrema censura as diversas formas de manifestação e de expressão, estando inclusas, portanto, a arte e a cultura. Censura esta que coibiu filmes, editoração de livros, lançamento de inúmeras músicas, peças teatrais entre outros setores. Com isso, constataremos os efeitos da censura no rock produzido no Brasil, no período do AI-5, afetando as práticas exercidas pelos artistas na época. Ao tratar da produção musical 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Campus de Cascavel). 2 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Campus de Cascavel). 1

2 neste período destacamos que arte e política, tornaram-se na maioria das vezes indissociáveis, tendo em vista a intenção política de muitos artistas ao produzirem suas obras, mesmo sob intensa censura, as inúmeras obras pretendiam de alguma forma intervir na realidade da nação brasileira, alertando a população mesmo de forma velada, da real situação em que nosso país se encontrava. A censura musical Segundo Carocha (2006), a música popular no Brasil, mais do que qualquer outra manifestação cultural, foi de fundamental importância na formação de uma identidade nacional. Seu caráter socializador de divulgação por meio da indústria cultural junto a popularização da televisão corroborou com grande difusão da música aos habitantes das grandes cidades, também sendo um instrumento muito utilizado para manifestações. Sendo assim: A introdução do sistema elétrico de gravação, já em 1927, proporcionou um enorme alcance deste tipo de manifestação cultural. Entretanto, foi nos anos 1970, com o processo de consolidação da indústria fonográfica e da televisão, que a música teve seu período de maior crescimento (CAROCHA, 2006, p. 190). Compreendemos, portanto, que o regime militar deteve muita atenção a esta forma de manifestação cultural, por conta da considerável importância da indústria fonográfica e relevante influência da música nas metrópoles brasileiras (CAROCHA, 2006). Na década de 1950, a televisão se manteve como um aparelho extravagante e inacessível a maioria da população das grandes cidades brasileiras, espraiando seu alcance gradativamente. Apenas em 1968, a televisão é considerada veículo de massas, por conta do barateamento dos processos de transmissão, da produção de programas e do baixo custo dos aparelhos televisivos (CAROCHA, 2006). Carocha (2006) afirma que a MPB, o samba e o rock, diante da atenta vigilância do regime militar, formaram uma frente em oposição à ditadura onde cada uma desenvolveu uma forma de atitude e crítica. 2

3 A MPB com suas letras engajadas e elaboradas, o samba com a sua capacidade de expressar uma vertente da cultura popular urbana ameaçada pela modernização conservadora capitalista, e o rock com seu apelo a novos comportamentos e liberdades para o jovem das grandes cidades. Não foi por acaso que ocorreram muitas parcerias, de shows e discos, entre os artistas dos três gêneros (CAROCHA, 2006, p. 191). Diante de tanto controle com as letras das músicas, o que acontecia muito constantemente eram censuras musicais, com composições vetadas integralmente ou cortadas partes. Com isso, muitos compositores utilizavam de mecanismos específicos com fins de escapar da censura, com: O uso de figuras de linguagem, metáforas, invenção de palavras, inserção de barulhos como buzinas, batidas de carros (...) ou a supressão total da melodia no momento em que deveria aparecer a frase ou palavra censurada [...] (CAROCHA, 2006, p. 193). Mas mesmo utilizando tantos recursos, muitos músicos nos anos de 1970 e 1980 moravam fora do país, em exílios de forma voluntária ou forçada. Carocha (2006) afirma que a censura musical pautada na moral e bons costumes regia desde o Estado Novo, mas foi se adaptando as peculiaridades do período em questão. A censura prévia musical, que conferia grande poder de coerção, era um movimento legal do Estado: [...] desde a Constituição de 1934 que introduziu no sistema jurídico a censura prévia aos espetáculos de diversões públicas. A Constituição de 1937 aumentou a área de atuação da censura, incluindo a radiodifusão. A Constituição de 1946 ratificou os ditames acerca da censura que já existiam na Constituição de A partir de 1965, uma nova legislação censória foi sendo construída pelo regime militar, aproveitando muitos artigos já existentes e criando novos mecanismos que melhor atendessem às suas necessidades coercitivas. A ação censória, institucionalizada em códigos e leis, foi orientada no sentido de preservar a moral vigente e o poder constituído (CAROCHA, 2006, p. 195). Assim, a música, o teatro e o cinema foram movimentos frequentemente vigiados e muitas vezes, este processo era tratado como simples rotina policial. Vários instrumentos reguladores conferiam a legitimidade desta atividade coercitiva, acreditando ser normal, portanto, os censores consideravam sua atividade legítima e também garantida por lei. (CAROCHA, 2006). É impossível se referir a arte e a cultura nesse período sem se remeter a censura. Método utilizado pelo regime militar com o intuito de conter qualquer objeção ao sistema 3

4 instaurado, consequentemente, para evitar o desmantelamento da imagem da revolução, justamente porque, a consolidação da censura ocorreu concomitante ao milagre econômico, período em que houve grande injeção de capital estrangeiro e investimentos pesados em infraestrutura. Obviamente que a imagem de um país próspero em pleno desenvolvimento econômico aliado a censura dos meios de comunicação (não transmitiam notícias indesejadas ao regime) e da manifestação artística (não podiam se expressar livremente) garantia certa cumplicidade da população brasileira, pois visualizavam apenas o lado favorável do regime (VIEIRA, 2010). A censura foi uma forma utilizada pelo regime militar, com o intuito de controlar e impedir a liberdade de expressão, informação, opiniões e até certas facetas da arte. A ação censória consistiu em vigiar as vertentes artísticas evitando que a sociedade brasileira tomasse conhecimento das ações massacrantes da ditadura. Censura também serviu como instrumento de controle e de afirmação para os poderes instituídos com o governo de exceção (VIEIRA, 2010, p. 31). entanto: Obviamente que a posição contrária ao regime não era unânime entre os artistas, no [...] a área intelectual e artística representou outro polo de resistência. A música, o cinema, o teatro, a literatura, distintos segmentos da vida cultural brasileira tornaram-se arena de contestação ao regime autoritário, agindo muitas vezes como ousada trincheira que exigia o resgate da liberdade de criação. O setor enfrentou, como represália, períodos de vigorosa censura e mesmo a prisão de grandes expoentes artísticos, em especial as semanas que se seguiram à decretação do AI-5 (BRASIL, 2007, p. 24). Muitos artistas pretendiam fazer política ao mesmo tempo em que faziam arte, se demonstravam engajados na luta contra o regime militar. Para muitos dos artistas da época arte e política estavam intrinsecamente relacionadas. O órgão responsável pela censura de produções artísticas durante o regime militar foi a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), por onde deveriam passar as produções culturais, ou seja, deveriam submeter-se a censura prévia. Os responsáveis pela censura poderiam vetar uma obra alegando ser por motivo político ou em defesa da moral e dos bons costumes. 4

5 Pela DCDP deveriam passar as obras artísticas das diversas naturezas, na qual os censores analisavam e forneciam um parecer constando se a obra podia ser divulgada ou se fora censura, seja parcial ou integralmente. O parecer era um: [...] documento essencial para a ação da censura, pois foi instrumento através do qual os vetos, cortes e liberações eram efetuados, o parecer de censura tinha como principal função motivar a ação censória sobre as expressões artísticas, fundamentando suas atitudes utilizando-se da legislação, dos regulamentos internos da DCDP e, de maneira rotineira, das impressões pessoais dos censores (VIEIRA, 2010, p. 31). Por isso que nesse período muitos artistas ao escreverem uma obra, seja literária ou musical, utilizavam-se das metáforas como instrumento para escapar da repressão que representava a censura. Nestes pareceres os censores detalhavam o motivo pelo qual a obra estava sendo vetada, normalmente alegavam em seus discursos censórios a preservação da moral, primando a não degeneração da juventude. Em outros pareces detalhavam os motivos políticos, mas nestes casos não poderiam reconhecer abertamente, pois estariam revelando sua real função que era extinguir qualquer oposição ao regime militar. Os relatórios anuais da DCDP indicam muitas músicas censuradas no final dos anos 1970 e começo dos anos Em 1973 foram censuradas 159 letras de músicas, em 1976 censuraram 198 músicas e, já no ano de 1980, registrou-se 458 músicas censuradas. Nos anos 1980 foram promovidos alguns seminários para atualizar o pessoal que trabalhava com a censura de diversões públicas. Além disso, foram propostas novas diretrizes e projetos de reformulação da legislação (CAROCHA, 2006, p. 211). Ou seja, mesmo no processo de abertura política, a censura musical agia intensamente. A DCDP funcionou até 1988 com a promulgação da nova Constituição. Rock, comportamento e censura no AI-5 Durante a vigência do período ditatorial no Brasil, foram decretados os Atos Institucionais, entre 1964 a 1969, que no totalizaram 17 atos, no entanto, o mais popular foi o decretado no dia 13 de dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5, o AI-5, caracterizado pelo 5

6 maior grau de repressão causado por ele, assinado pelo então presidente Arthur Costa e Silva, ao contrário dos outros atos, não tinha prazo de validade : a ditadura assumia-se eterna (CHIAVENATO, 2004, p. 112). Conforme esse mesmo autor explicita o AI-5, a repressão e a censura se intensificaram, com vistas a impedir qualquer oposição ao sistema imposto à população brasileira. Chiavenato (2004) reforça que como a aposição real ao sistema, por meio do AI-5, já não eram mais possível, aqueles que quisessem manifestar objeção teriam que lutar de forma clandestina. Com a promulgação do AI-5, a censura a arte se institucionaliza, tornando-a muito mais ferrenha. Este ato institucional até os dias atuais é considerado uma das ferramentas mais antidemocráticas de toda a história brasileira, fazendo este período ser reconhecido pela sua obscuridade, inclusive no tratamento das vertentes artísticas. O AI-5 impôs a censura prévia para livros, músicas, peças de teatro, revistas e jornais. A repressão e a censura a quem manifestasse de alguma forma contrária à ditadura militar, seja por um livro, ou letra de música, tornou-se muito mais punitiva e violenta, caracterizando como anos de chumbo, contemplando desde o período da edição do AI-5 até o final do governo de Emílio Garrastazu Médici, em março de 1974, popularizou-se como o governo mais linha dura da ditadura militar brasileira, possui essa denominação, pois foi o período do auge da repressão e da tortura. Nas palavras de Saggiorato (2009, s/p): O texto que legitima o AI-5, busca pra si os estandartes da dignidade humana, moral e bons costumes cívicos e culturais contra aquilo que considera subversão e às ideologias contrárias às tradições de nosso povo. Justificando a repressão que vai se seguir, o discurso articulado no AI-5 diz que para tentar manter a revolução iniciada em 1964, que trouxe tranquilidade, ordem, segurança e desenvolvimento econômico e cultural, além da harmonia política ao país, o presidente deve ter o poder de decretar recesso do Congresso Nacional, das Assembleias legislativas e das Câmeras de vereadores. Além de todos os direitos políticos e algumas garantias constitucionais serem suspensas às pessoas comuns. Em suma, o regime finalmente poderia agir livremente contra aqueles diversos movimentos que considerava seu inimigo, desde a guerrilha armada a movimentos culturais como o tropicalismo. Instalando assim, uma repreensão ferrenha do campo cultural. 6

7 Contrapor-se ao sistema não era uma tarefa fácil, principalmente aos apreciadores e artistas voltados para o rock, dessa forma [...] a dura tarefa de compor rock, um gênero de música considerado transgressor ao longo da história, foi sentida de certa forma aqui no Brasil durante a década de 70 (SAGGIORATO, 2009, s/p). E ainda toda manifestação contrária ao militarismo tinha que ocorrer de forma velada, a busca pela tão sonhada liberdade de expressão era colocada de forma oculta em várias canções do período (SAGGIORATO, 2009, s/p). Nas décadas de 1960 e 1970, portanto, os campos da cultura e da música, tornam-se extensão dos conflitos político-ideológicos do Estado, bem como das ideologias de esquerda. Assim: As dificuldades encontradas pelos roqueiros de vincular suas músicas, de se manter na mídia e de driblar a censura e a repressão, além de estarem atentos às ideias de esquerda, consolidou a formação dos grupos de rock no Brasil (SAGGIORATO, 2008, p. 83). A ditadura contemplava no rock um perigo que pudesse corromper a juventude e conduzi-los à rebeldia contra a fatalidade histórica que foi o período da ditadura militar, conforme se confirma a seguir: Os roqueiros cabeludos, com suas guitarras nas mãos e figurino nada convencional, traziam aos olhos dos militares aspectos subversivos, e obviamente, havia um desencontro com as ideias do governo ditador. Vários músicos foram presos no período e a impossibilidade de apresentações artísticas ou a proibição de músicas para tocar em shows, programas de rádio ou de TV eram frequentes (SAGGIORATO, 2009, s/p). Saggiorato (2008) afirma que os roqueiros eram taxados de marginais, pois não enquadravam-se a ética social dominante no país, estavam a margem do sistema e dos ideais militares, apresentando atitude comportamental transgressora. Deste modo, muitos artistas não eram considerados extremamente politizados e críticos a política regente do regime militar, pois o que chamava a atenção dos censores e militares era o comportamento dos músicos, que expressavam em suas músicas, capas de discos e nas apresentações. 7

8 O autor supra citado ainda cita como exemplo do grupos os Mutantes, que era despretensioso politicamente, mas com comportamento rebelde e anárquico, o que atraía e incomodava os líderes tanto de esquerda, quanto de direita. A insatisfação e displicência das bandas de rock ao tratar de temas polêmicos em suas músicas, segundo Saggiorato (2008) determinam seu comportamento transgressor, assim como sua afronta aos valores tradicionais militares e dos valores familiares, ao qual os roqueiros estavam transformando: Sob esta tópica circularam os mais variados tópicos, desde a defesa da religião católica até a proibição de assuntos em pauta na época, que foram considerados pela censura como atentatórios à tradição da família brasileira, como, por exemplo, referências ao uso de drogas, ao homossexualismo e à questão do divórcio, muito discutido na década de 1970 (CAROCHA, 2006, p. 206). Por mais que o rock enfrentava o governo e todos os que os perseguia, também detinham ideais da contracultura, de paz e amor, haja vista a incorporação em suas músicas de questões polêmicas, com vistas à revolução de costumes que ocorreu entre 1960 e 197, como o divórcio, utilização de entorpecentes, outras religiões, a insatisfação com o regime, quer dizer, temáticas opostas a ordem militar (SAGGIORATO, 2008). Segundo o mesmo autor, algumas composições feitas na regência do AI-5 diziam de jovens que tentavam fugir de padrões comportamentais estabelecidos, buscando uma sociedade de liberdade de expressão. Este assunto encontra-se na canção Ovelha Negra de 1975 da cantora Rita Lee. O grupo Secos & Molhados eram provocativos e demonstravam sua rebeldia por meio do corpo pintado e usando pouca roupa, também usavam plumas e penas na cabeça, contrastando com a barba e o bigode que utilizavam. Questões relacionadas ao sexo e a homossexualidade ao qual demonstravam, eram questões subversivas (SAGGIORATO, 2008). O grupo era cobrado pela direita, que exercia uma censura moral e a esquerda, que exigia uma posição político-ideológica do grupo, mas por conta de seus discursos e músicas aproximavam-se mais dos ideais de esquerda. Letras que falam sobre a falta de liberdade e 8

9 sobre a violência recorrente no país. Os Mutantes buscavam, segundo Saggiorato (2008, p. 89): [...] os ideais hippies, sob o aspecto de contrapor-se ao regime existente na construção de um mundo utópico, sem fronteiras, semelhante às idéias de John Lennon e Arnaldo Baptista [...]. Saggiorato (2008) ressalta que alguns meios de oposição ao regime não confiavam nos roqueiros e, desta forma, não cobravam um posicionamento deles, isto porque eram considerados alienados de um gênero temporário e estrangeiro. A falta de liberdade sentida pelos músicos também era vista nos festivais. Como depois do AI-5, toda e qualquer manifestação ou concentração de jovens era considerada subversiva, vários shows eram cancelados, ou submetidos à censura antes de serem realizados. Alguns shows tinham de ser feitos previamente. Os grupos passavam por uma verificação horas antes de se apresentarem. Isso ocorria de forma a conseguir liberação de seus espetáculos. Os músicos se sujeitavam a tocar parte ou todo show para uma platéia de censores, o que na visão militar, era ocasionada para não causar danos a moral e aos bons costumes da nação (SAGGIORATO, 2008, p. 91). Um grande seguidor da contracultura brasileira, que pregava uma sociedade e religião alternativa, é o músico, filósofo e compositor Raul Seixas. Foi excessivamente crítico e anárquico nos anos 1970, compôs músicas, como Mosca na sopa, Ouro de tolo, Sapato 36, Rockixe, Eu também vou reclamar, Eu sou egoísta, Cachorro urubu. O cantor foi preso, torturado e expulso do país, mesmo assim, em 1976, lançou o disco Eu nasci há 10 mil anos atrás e em 1980 fez músicas como Mamãe eu não queria, Cowboy fora da lei e Metrô linha 743 (SAGGIORATO, 2008). Banda O Terço O Terço é uma banda criada em 1968 no Rio de Janeiro, fez muito sucesso nos anos 70, a formação inicial era composta por Jorge Amiden (baixo), Sérgio Hinds (guitarra) e Vinícius Cantuária (bateria). O nome da banda faz menção uma terça parte de algo, vindo a calhar com a primeira formação da banda que era composta justamente por um trio. 9

10 De acordo com Saggiorato (2008) essa banda entre outras, representavam a busca pela liberdade, representando o movimento contracultural naquele período. Essa formação da banda gravou o primeiro LP em 1969, com o mesmo nome da banda O Terço. Com o passar do tempo, a banda se firmou em um estilo de rock progressivo e rock rural. As canções da banda sempre demonstravam um caráter político, por meio de metáforas tratavam de canções sobre o medo, a busca pela paz contrapondo-se ao sistema imposto pelos militares (Saggirato, 2009). Em 1974, Flávio Venturini passa a fazer parte da nova formação da banda. Já em 1975, com a formação diferente da inicial contando com Sergio Magrão no baixo e vocal e Luiz Moreno na bateria, a banda lança seu mais conhecido e importante LP Criaturas da Noite. Essa produção até a atualidade é tida como referência do rock progressivo nacional e até mesmo internacional (SAGGIORATO, 2008). Considerações finais Mesmo com a censura provocada pelo regime ditatorial, a cultura brasileira não deixou de criar e se expandir. A arte se tornou um instrumento de denúncia da situação do país. A música presente naquele contexto de repressão, era mais que meras frases, era o sentimento do artista disposto em estrofes e refrãos. Era uma reflexão. Um pedido de socorro. Os artistas tinham o papel que além de escrever, escreviam de forma maquiada, a fim de fintar os militares e propagar uma mensagem política de forma subliminar. Na década de sessenta, o Brasil era assolado por um golpe militar de direita contra o qual toda a intelectualidade ligada à esquerda se mobilizou. No campo artístico, são produzidas músicas que protestam por meio da análise de mensagens subliminares embutidas nas canções de protesto. Essa mesma época foi marcada por efervescência no campo políticosocial do país, pois é despertada nas diversas camadas da sociedade, maior vontade de participar ativamente da política interna. 10

11 O jornalista e escritor Zuenir Ventura apurou que, durante os dez anos de vigência do AI-5 ( ), cerca de 500 filmes, 450 peças, 200 livros e mais de 500 letras de música sofreram veto. Os critérios eram obscuros: cenas de sexo, palavrões e a sugestão de propaganda política eram as justificativas mais comuns, bem como atentado à moral e aos bons costumes e conteúdo subversivo. Portanto, durante o período da ditadura militar e principalmente após a publicação do Ato Institucional número 5 (AI-5) que dava totais poderes ao governo e retirava dos cidadãos todos os direitos, muitos cantores, compositores, atores e jornalistas foram convidados a deixar o Brasil. A repressão a produção cultural perseguia qualquer ideia que pudesse ser interpretada como contrária aos militares, mesmo que não tivesse conteúdo diretamente político. Por conta disso, os militares foram capazes de prender, sequestrar, torturar e exilar artistas e intelectuais. Mesmo verificando as incontáveis atrocidades ocorridas na ditadura militar, seja no âmbito ideológico ou até mesmo físico, por meio das torturas, jamais poderemos mensurar o quão perverso foi esse período. Referências utilizadas BRASIL, Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Comissão especial sobre mortos e desaparecidos políticos. Direito à verdade e à memória: Comissão especial sobre mortos e desaparecidos políticos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, CAROCHA, Maika Lois. A censura musical durante o regime militar ( ). História: Questões & Debates. Editora UFPR: Curitiba, n. 44, p , CHIAVENATO, Júlio José. O golpe de 64 e a ditadura militar. 2ª ed. São Paulo: Moderna, SAGGIORATO, Alexandre. Anos de chumbo: rock e repressão durante o AI-5. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade de Passo Fundo. Passo Fundo: SAGGIORATO, Alexandre. Rock e Repressão. 15 jun Disponível em: < Acesso em: 14 maio

12 VIEIRA, Nayara da Silva. Entre o imoral e o subversivo: a divisão de censura de diversões públicas (DCDP) no regime militar. Dissertação (Mestrado em História Social) - Universidade de Brasília. Brasília:

Getúlio Vargas e a Era Vargas

Getúlio Vargas e a Era Vargas Getúlio Vargas e a Era Vargas http://www.suapesquisa.com/vargas/ AGOSTO RUBEM FONSECA Getúlio Vargas e a Era Vargas: ASPECTOS A RESSALTAR Vida de Getúlio Vargas; Revolução

Leia mais

Arquivo Público do Estado de São Paulo

Arquivo Público do Estado de São Paulo Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina: O(s) Uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Ditadura Militar e Anistia (1964 a 1985). Anos de Chumbo no Brasil. Ieda Maria Galvão dos Santos 2º

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS QUE ESTÃO PRODUZINDO UMA: REPORTAGEM Tipos de Textos Características

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

de 20, à criação do samba no Rio de Janeiro ou ao cinema novo. Ao mesmo tempo procurei levar em conta as aceleradas transformações que ocorriam nesta

de 20, à criação do samba no Rio de Janeiro ou ao cinema novo. Ao mesmo tempo procurei levar em conta as aceleradas transformações que ocorriam nesta 5 Conclusão A década de 70 foi com certeza um período de grande efervescência para a cultura brasileira e em especial para a música popular. Apesar de ser muito difícil mensurar a constituição de um termo

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes.

Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes. Ditadura: É uma forma de governo em que o governante (presidente, rei, primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitar a democracia, ou seja, governa de acordo com suas vontades ou com as do grupo político

Leia mais

Ociosidade Física no Prédio Legislativo X A falta de espaços para Cultura e Lazer que Compromete o futuro dos nossos jovens.

Ociosidade Física no Prédio Legislativo X A falta de espaços para Cultura e Lazer que Compromete o futuro dos nossos jovens. Ociosidade Física no Prédio Legislativo X A falta de espaços para Cultura e Lazer que Compromete o futuro dos nossos jovens....pois desse lado do muro o jogo é tão duro, meu Pai, que só ter piedade de

Leia mais

AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO ÉMILE DURKHEIM

AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO ÉMILE DURKHEIM AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO DE ÉMILE DURKHEIM Prof. Railton Souza OBJETO Na obra As Regras do Método Sociológico, publicada em 1895 Émile Durkheim estabelece um objeto de investigação para a sociologia

Leia mais

Indivíduo e Sociedade

Indivíduo e Sociedade EU Compositor(es): Marcelo Birck / Frank Jorge/Alexandre Birck/Carlo Pianta Eu...queria tanto encontrar Uma pessoa como eu A quem eu possa confessar alguma coisa sobre mim PATO FU Eu...queria tanto encontrar

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO-SEED COLÉGIO ESTADUAL MARCELINO CHAMPAGNAT-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROGRAMA DE

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO-SEED COLÉGIO ESTADUAL MARCELINO CHAMPAGNAT-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROGRAMA DE GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO-SEED COLÉGIO ESTADUAL MARCELINO CHAMPAGNAT-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA-PDE

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

PROJETO FAZENDO ARTE ESPÍRITA

PROJETO FAZENDO ARTE ESPÍRITA 1. IDENTIFICAÇÃO PROJETO FAZENDO ARTE ESPÍRITA Elaborado pelos jovens, participantes da COJEDF de 2004 Executante: Diretoria de Infância e Juventude/DIJ da Federação Espírita do Distrito Federal/FEDF Previsão

Leia mais

Propaganda ideológica. Baseado no livro: O que é Propaganda Ideológica de Nelson Jahr Garcia

Propaganda ideológica. Baseado no livro: O que é Propaganda Ideológica de Nelson Jahr Garcia Propaganda ideológica Baseado no livro: O que é Propaganda Ideológica de Nelson Jahr Garcia Propagandas: comerciais e eleitorais Estão em todo parte: televisão, rádio, cartazes; veículos; objetos... As

Leia mais

Manual de Mídia. Escrevendo notícias. Volume 1. Equipe Regional de Imagem e Comunicação - RS. www.escoteirosrs.org.br

Manual de Mídia. Escrevendo notícias. Volume 1. Equipe Regional de Imagem e Comunicação - RS. www.escoteirosrs.org.br Manual de Mídia Volume 1 Escrevendo notícias Equipe Regional de Imagem e Comunicação - RS www.escoteirosrs.org.br MANUAL DE MÍDIA Volume 1 ESCREVENDO NOTÍCIAS 1ª Edição 2013 ELABORAÇÃO DE TEXTOS Rodrigo

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

DE SUSTENTABILIDADE ÁGUA/LIXO ÁGUA/LIXO E CONSUMO E CONSUMO CONSCIENTE CONSCIENTE

DE SUSTENTABILIDADE ÁGUA/LIXO ÁGUA/LIXO E CONSUMO E CONSUMO CONSCIENTE CONSCIENTE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NASNAS ESCOLAS PÚBLICAS ESCOLAS PÚBLICAS ÁGUA/LIXO ÁGUA/LIXO E CONSUMO E CONSUMO CONSCIENTE CONSCIENTE O PROJETO O PROJETO O programa de sustentabilidade

Leia mais

TÍTULO: VÁRIAS VARIÁVEIS: O BRASIL DOS ANOS 80 PELAS MÚSICAS DO ENGENHEIROS DO HAWAII

TÍTULO: VÁRIAS VARIÁVEIS: O BRASIL DOS ANOS 80 PELAS MÚSICAS DO ENGENHEIROS DO HAWAII Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: VÁRIAS VARIÁVEIS: O BRASIL DOS ANOS 80 PELAS MÚSICAS DO ENGENHEIROS DO HAWAII CATEGORIA: EM

Leia mais

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde Nas séries iniciais do ensino fundamental, o currículo enfatiza a assimilação de conceitos e busca desenvolver as estruturas cognitivas. Ele procura fornecer aos alunos condições necessárias para aprendizagens

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

História da cidadania europeia

História da cidadania europeia História da cidadania europeia Introdução A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados Membros pelo Tratado da União Europeia (TUE), destina se a tornar o processo de integração europeia

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Quem faz a diferença? E.E.E.I. Olímpio Catão Sala 10 - Sessão 1

Quem faz a diferença? E.E.E.I. Olímpio Catão Sala 10 - Sessão 1 Quem faz a diferença? E.E.E.I. Olímpio Catão Sala 10 - Sessão 1 Professor(es) Apresentador(es): responsável: Simone da Silva de Paula corresponsável: Lucilene Fernandes Realização: Foco O Projeto Quem

Leia mais

Currículo Referência em Música Ensino Médio

Currículo Referência em Música Ensino Médio Currículo Referência em Música Ensino Médio 1º ANO - ENSINO MÉDIO Objetivos Conteúdos Expectativas - Conhecer a área de abrangência profissional da arte e suas características; - Reconhecer e valorizar

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ:

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: Quando Sérgio Arouca assumiu a Secretaria Municipal de Saúde do RJ, publicou um decreto colocando o sistema funerário para controle dos assistentes sociais.

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

PRAIEIRO. Lili Araujo

PRAIEIRO. Lili Araujo PRAIEIRO Lili Araujo APRESENTAÇÃO: "PRAIEIRO" será o terceiro trabalho fonográfico solo da cantora e compositora carioca Lili Araujo. Haverá a produção de uma tiragem mínima do CD em formato físico (1.000

Leia mais

Aula 14 Regime Militar Prof. Dawison Sampaio

Aula 14 Regime Militar Prof. Dawison Sampaio Aula 14 Regime Militar 1 Contexto do Regime Militar Contexto interno: Colapso do Populismo (polêmica das Ref. de Base) Contexto externo: Guerra Fria e os interesses dos EUA (risco de cubanização do Brasil

Leia mais

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados? Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde Voluntário em Pesquisa: O que é uma pesquisa, afinal de contas? Eu, um sujeito de pesquisa? Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Leia mais

A Sociologia Compreensiva. De Max Weber

A Sociologia Compreensiva. De Max Weber A Sociologia Compreensiva De Max Weber Problematização O comportamento social é espontâneo, individual e descolado do passado? Max Weber Maximillian Carl Emil Weber Nasceu em 1864 na cidade de Erfurt (Alemanha),

Leia mais

SONHO BRASILEIRO // O JOVEM BOX 1824 JOVENS-PONTE

SONHO BRASILEIRO // O JOVEM BOX 1824 JOVENS-PONTE JOVENS-PONTE QUEM ESTÁ AGINDO PELO SONHO COLETIVO? Fomos em busca de jovens que estivessem de fato agindo e realizando pelo coletivo. Encontramos jovens já t r a n s f o r m a n d o, c o t i d i a n a

Leia mais

SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL

SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL FABRICIO DOS SANTOS RESUMO A sociedade virtual, com suas relações próprias vem se tornando uma nova realidade para a responsabilidade

Leia mais

Direito Humano à Alimentação Adequada: um tema fora de pauta no Parlamento?

Direito Humano à Alimentação Adequada: um tema fora de pauta no Parlamento? ANA LÚCIA ALVES Direito Humano à Alimentação Adequada: um tema fora de pauta no Parlamento? Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação do Cefor como parte das exigências do curso de Especialização

Leia mais

Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental

Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental Documento Interno Texto base: Leoni Fuerst Preocupações referentes às questões relativas ao meio ambiente e a ecologia vêm se tornando crescentes

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia Área de Comunicação Produção Multimídia Curta Duração Produção Multimídia Carreira em Produção Multimídia O curso superior de Produção Multimídia da FIAM FAAM forma profissionais preparados para o mercado

Leia mais

Exacerbado, atual nacionalismo é pregado por quem veste Prada

Exacerbado, atual nacionalismo é pregado por quem veste Prada Para Ana Maria Dietrich, professora da Federal do ABC, grupos que levantam bandeiras do ódio e do preconceito não possuem fundamento e são regidos pela elite brasileira São Bernardo do Campo Professora

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária Área de Comunicação Tecnologia em Produção Publicitária Curta Duração Tecnologia em Produção Publicitária CARREIRA EM PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA Nos últimos anos, a globalização da economia e a estabilização

Leia mais

Período Democrático e o Golpe de 64

Período Democrático e o Golpe de 64 Período Democrático e o Golpe de 64 GUERRA FRIA (1945 1990) Estados Unidos X União Soviética Capitalismo X Socialismo Governo de Eurico Gaspar Dutra (1946 1950) Período do início da Guerra Fria Rompimento

Leia mais

A atuação da Anistia Internacional durante o regime militar brasileiro

A atuação da Anistia Internacional durante o regime militar brasileiro A atuação da Anistia Internacional durante o regime militar brasileiro Durante o regime militar brasileiro, a organização Anistia Internacional (AI), trabalhou na defesa de presos políticos e na divulgação

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ZERO Instruções REDAÇÃO Você deve desenvolver seu texto em um dos gêneros apresentados nas propostas de redação. O tema é único para as três propostas. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do tema

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR

CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR A INFLUÊNCIA DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA FORMULÇÃO DA LEI nº 11.096/2005 PROUNI

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL JOANA DE FREITAS BARBOSA GRÊMIO ESTUDANTIL 11 DE AGOSTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2004

COLÉGIO ESTADUAL JOANA DE FREITAS BARBOSA GRÊMIO ESTUDANTIL 11 DE AGOSTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2004 COLÉGIO ESTADUAL JOANA DE FREITAS BARBOSA GRÊMIO ESTUDANTIL 11 DE AGOSTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2004 EMENTA: Cria o Sistema de Comunicação Interna do Colégio Estadual Joana de Freitas Barbosa (Polivalente)

Leia mais

Mapa Musical da Bahia 2014 FAQ

Mapa Musical da Bahia 2014 FAQ Mapa Musical da Bahia 2014 FAQ 1. O que é o Mapa Musical da Bahia? O Mapa Musical da Bahia é uma ação da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) para mapear, reconhecer e promover a difusão da música

Leia mais

Jornalismo Interativo

Jornalismo Interativo Jornalismo Interativo Antes da invenção da WWW, a rede era utilizada para divulgação de informações direcionados a públicos muito específicos e funcionavam através da distribuição de e-mails e boletins.

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

PREFEITURA DE PORTEIRINHA DIRETORIA MUNICIPAL DE CULTURA REGULAMENTO FESTIVAL DE MÚSICA EDIÇÃO 2013

PREFEITURA DE PORTEIRINHA DIRETORIA MUNICIPAL DE CULTURA REGULAMENTO FESTIVAL DE MÚSICA EDIÇÃO 2013 A PREFEITURA DE PORTEIRINHA POR MEIO DA DIRETORIA DE CULTURA faz saber, para conhecimento dos artistas da música do município de Porteirinha, que estão abertas as inscrições para o FESTIVAL DE MÚSICA EDIÇÃO

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

Mulheres Periféricas

Mulheres Periféricas PROGRAMA PARA A VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS CULTURAIS VAI SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA São Paulo, fevereiro de 2011 Mulheres Periféricas Proponente RG: CPF: Rua Fone: E-mail: 1 Índice Dados do Projeto

Leia mais

Projeto Festival Clube da Viola. Resumo do Projeto

Projeto Festival Clube da Viola. Resumo do Projeto Projeto Festival Clube da Viola Resumo do Projeto A música brasileira é um dos elementos culturais que contribuem para a criação e o fortalecimento de uma idéia de pertencimento nacional, promovendo uma

Leia mais

APRESENTAÇÃO. www.radiomisturebaonline.com.br

APRESENTAÇÃO. www.radiomisturebaonline.com.br APRESENTAÇÃO www.radiomisturebaonline.com.br O que é a rádio MISTUREBA on-line? A rádio MISTUREBA on-line é voltada para divulgação sócio-cultural, musical e esportiva. cultural. A rádio MISTUREBA on-line

Leia mais

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa Câmpus Restinga Junho, 2013 Desenvolvimento Institucional APRESENTAÇÃO O presente relatório deve ser considerado como um Anexo ao Diagnóstico das Prioridades

Leia mais

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos:

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I 3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: Elaboração de cenas e improvisação teatral de textos jornalísticos.

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

Trabalho submetido ao XVIII Prêmio Expocom 2011, na Categoria Cartaz Avulso, modalidade cartaz avulso.

Trabalho submetido ao XVIII Prêmio Expocom 2011, na Categoria Cartaz Avulso, modalidade cartaz avulso. RESUMO Email Marketing: Pós-Graduação em Arquitetura Contemporânea 1 Silvia Fernanda Santos de SENA 2 Thiago Jerohan Albuquerque da Cruz 3 Fernando Israel FONTANELLA 4 Universidade Católica de Pernambuco,

Leia mais

Usos e Costumes. Nos Dias Atuais TIAGO SANTOS

Usos e Costumes. Nos Dias Atuais TIAGO SANTOS Usos e Costumes Nos Dias Atuais TIAGO SANTOS [ 2 ] Prefácio Nos dias atuais temos visto muitas mudanças de paradigmas nos regulamentos internos de nossas instituições. Isso tem ocorrido pela demanda de

Leia mais

10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO

10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO 10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO 10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO Todo cuidado é pouco quando se esta nas redes sociais. A sensação que a

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

cidade, envolvemos os cidadãos nas questões que afetam a vida de todos nós. Incentivamos a não

cidade, envolvemos os cidadãos nas questões que afetam a vida de todos nós. Incentivamos a não Eu pratico, e você? APRESENTAÇÃO Desde 2009, a RÁDIO ITATIAIA realiza, em parceria com empresas, um importante convite à sociedade mineira. Mais do que um projeto, o PRATIQUE GENTILEZA é uma convocação

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012 PROJETO DE LEI Nº 128/2012 Altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, com a finalidade de incluir no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo o Dia Municipal de Combate a Homofobia, a

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate )

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate ) 1 Roteiro de Áudio Episódio 1 A língua, a ciência e a produção de efeitos de verdade Programa Hora de Debate. Campanhas de prevenção contra DST: Linguagem em alerta SOM: abertura (Vinheta de abertura do

Leia mais

Dia Nacional da Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra Dia Nacional da Consciência Negra Sobre a EBC Criada em 007 para instituir o Sistema Público de Comunicação, a Empresa Brasil de Comunicação é formada pela TV Brasil, TV Brasil Internacional, Agência Brasil,

Leia mais

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE Roberto de Paula Alvarenga RANGEL 1 Claudio José Palma SANCHEZ 2 RESUMO: O presente trabalho busca abordar um breve

Leia mais

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu.

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? A culpa é da sociedade que o transformou Quem sabe faz a hora,

Leia mais

EXPEDIÇÕES FOTOGRÁFICAS: UM NOVO OLHAR SOBRE O BAIRRO

EXPEDIÇÕES FOTOGRÁFICAS: UM NOVO OLHAR SOBRE O BAIRRO EXPEDIÇÕES FOTOGRÁFICAS: UM NOVO OLHAR SOBRE O BAIRRO Com passos apressados, paisagens se transformam em borrão. Estamos atrasados, com pressa, em cima da hora, ou ainda mesmo com tempo, mas o hábito e

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Organizando Voluntariado na Escola Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Objetivos 1 Entender a importância de fazer um planejamento. 2 Aprender como planejar o projeto de voluntariado. 3 Conhecer ferramentas

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Colégio Cenecista Dr. José Ferreira MATEMÁTICA E MÚSICA ESTRUTURA MUSICAL EM ESCALA MATEMÁTICA Área de Concentração: Matemática, Ciências Naturais e Teoria Musical Disciplina de Concentração: Matemática

Leia mais

um novo foco para as mudanças

um novo foco para as mudanças reforma da previdência um novo foco para as mudanças Durante o Fórum Técnico Reforma da Previdência, a professora Eli Iola, em sua exposição, retoma a história da implantação do sistema previdenciário

Leia mais

LEITURAS DO MEDO: As notícias sobre violência e sua relação com o aumento do sentimento de insegurança.

LEITURAS DO MEDO: As notícias sobre violência e sua relação com o aumento do sentimento de insegurança. LEITURAS DO MEDO: As notícias sobre violência e sua relação com o aumento do sentimento de insegurança. Jaquelaine SOUSA 1 Dalva Borges de SOUZA 2 Programa de Pós-Graduação em Sociologia/Faculdade de Ciências

Leia mais

Fabyanne Nabofarzan Rodrigues

Fabyanne Nabofarzan Rodrigues Fabyanne Nabofarzan Rodrigues A relação entre o Poder Legislativo e a imprensa O papel da assessoria de imprensa na relação entre o Legislativo e a imprensa Projeto de pesquisa apresentado ao Programa

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. Fabiola Silva dos Santos INTRODUÇÃO: A ocupação da periferia das cidades,

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

A Educação a Distância como ferramenta para estimular e melhorar o desempenho dos alunos da E.E.E.F.M. Advogado Nobel Vita em Coremas - PB

A Educação a Distância como ferramenta para estimular e melhorar o desempenho dos alunos da E.E.E.F.M. Advogado Nobel Vita em Coremas - PB A Educação a Distância como ferramenta para estimular e melhorar o desempenho dos alunos da E.E.E.F.M. Advogado Nobel Vita em Coremas - PB MSc. Robson Silva Cavalcanti Coremas, 13 Outubro de 2011 Objetivo

Leia mais

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER Área Temática: Saúde Adriane de Castro Martinez Martins 1 (Coordenadora) Claudecir Delfino Verli 2 Aline Maria de Almeida Lara 3 Modalidade: Comunicação

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais