INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO DO COMBUSTÍVEL EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO DO COMBUSTÍVEL EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA"

Transcrição

1 INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO DO COMBUSTÍVEL EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Aluna: Paula Calderón Nunes Orientador: Sérgio Braga Introdução A tecnologia FLEX-FUEL (ou FLEX), nasceu de pesquisas realizadas nos Estados Unidos, Europa e Japão no final da década de 80, incentivada pela necessidade de solucionar o problema da falta de infraestrutura de abastecimento para o uso de metanol e etanol, o que inviabilizava o uso e expansão desses combustíveis. O desenvolvimento dessa tecnologia possibilitou o uso de combustíveis formados por misturas de álcool-gasolina até o limite de 85% de álcool. Com o aumento do preço do petróleo, medidas foram tomadas para descobrir maneiras alternativas de produção de energia e diminuição de gases poluentes. Um programa de redução do consumo de combustível foi adotado nos Estados Unidos em 1975 que impôs regras rígidas aos fabricantes para a produção de veículos mais econômicos. A indústria automobilística brasileira começou a produção de automóveis FLEX- FLUEL com até 100% de etanol. Os veículos nacionais do tipo FLEX possuem um módulo de injeção eletrônica que é capaz de gerenciar o funcionamento do motor para utilizar álcool hidratado e gasolina, misturados em qualquer proporção. O presente trabalho tem por objetivo estudar e analisar os resultados obtidos pela máquina de compressão rápida, MCR, e pelo motor FLEX de combustão interna. Este apresenta um estudo experimental do processo de combustão em uma MCR e em um motor FLEX do ciclo Otto, funcionando com gasolina com diferentes níveis de etanol. Foram obtidos resultados de diversos parâmetros com essa mistura gasolina/etanol, em diferentes condições de operação. A MCR é capaz de simular uma compressão única, incluindo parcialmente o processo de expansão de um motor sob condições termodinâmicas iguais às de um motor real, portanto permitindo um estudo detalhado dos processos de injeção, mistura e combustão. A simplicidade na mudança de alguns parâmetros na MCR, como a taxa de compressão e o tempo de centelha, é outro ponto positivo, considerando que esses fatores são difíceis de serem alterados em uma bancada de testes com motores convencionais. Porém, alguns dados na MCR são diferentes do motor, como o volume. Por isso foi necessária a comparação entre os dois métodos de teste. Com auxílio deste aparato foi possível adquirir e analisar resultados de diversos parâmetros. Objetivos O principal objetivo dos testes realizados foi testar combustíveis com menos porcentagem de líquidos derivados do petróleo e maior quantidade de etanol, o que faz com tal combustível se torne menos poluente. O trabalho investiga experimentalmente as características da combustão de gasolinas com diferentes níveis de etanol numa MCR e em um motor de combustão interna, simulando experimentalmente parte do ciclo Otto (combustão, expansão e expansão parcial). E, com os resultados obtidos pela MCR e pelo motor, realizar um estudo comparativo dos parâmetros do funcionamento do motor como: posição de deslocamento do pistão; taxa de compressão; rendimento; trabalho para diferentes tempos de centelha; taxa de liberação de calor; pressão e temperatura na câmara de combustão entre outros.

2 Materiais e métodos experimentais Para a realização dos testes, foram utilizados a máquina de compressão rápida, MCR, e o motor de combustão interna, além de softwares para análise dos dados. O motor escolhido para a realização dos testes foi o FLEX TU3-1, 4L, da PSA Peugeot-Citroën pela sua simplicidade da câmara de combustão. Trata-se de um motor representativo da frota nacional, que tem ignição por centelha, aspirado, quatro cilindros, utilizado em veículos de passeio. O funcionamento da máquina de compressão rápida está baseado no movimento de dois pistões cilíndricos em direções opostas, montados de forma concêntrica. Isto permite que haja um equilíbrio de massas e conseqüentemente, uma drástica diminuição das vibrações, facilitando a coleta dos dados de forma mais precisa através de diversos sensores da máquina além de facilitar a visualização dos fenômenos que ocorrem no interior da câmara de combustão. A MCR funciona por meio de dois sistemas: hidráulico e pneumático. O sistema hidráulico é responsável pelo acionamento do pistão principal, gerando o shot (movimento do pistão) de ensaio e por garantir vedação entre o cilindro e o cabeçote da MCR. O sistema pneumático fornece pressão para acionamento da MCR além de disponibilizar ar/gases para preparo das misturas de teste. A máquina de compressão rápida é operada através de seu software próprio (CAMAS) que consiste em um programa que permite controlar todos os comandos eletrônicos do equipamento. Tal máquina é capaz de simular uma compressão única, incluindo parcialmente o processo de expansão de um motor sob condições termodinâmicas iguais às de um motor real dentro de um intervalo de ± 40 graus de ângulo de manivela próximos ao ponto morto superior. Permite estudo mais detalhado dos processos de injeção, vaporização das gotas de combustível, mistura ar-combustível, ignição e combustão, incluindo diagnóstico ótico, bem como coleta de dados de deslocamento do pistão e de pressão na câmara de combustão.

3 Metodologia No estudo experimental, foi utilizado um motor de combustão interna FLEX TU3. Para execução dos ensaios não se adotou nenhum critério rígido na definição dos pares torque x rotação a serem avaliados neste estudo da influência do combustível em motores. Procurou-se selecionar apenas rotações intermediárias entre e rpm, para facilitar a análise comparativa com os resultados da MCR. Sendo assim, foram definidos 15 pontos experimentais, constituídos por três rotações (1.500, e rpm) e cinco condições de torque correspondentes a 10, 25, 50, 75 e 100% do máximo verificado em uma dada rotação. Com o motor aquecido, ou seja, com as temperaturas da água de arrefecimento e do óleo

4 lubrificante estabilizadas em torno de seus valores nominais dava-se início aos ensaios. Durante uma série típica de medidas ajustava-se o dinamômetro para operar o motor, consumindo etanol hidratado, sob um dado par torque x rotação. Aguardava-se algum tempo de modo a obter uma operação em regime permanente e, então, efetuava-se o registro dos parâmetros de interesse, durante três intervalos de 60 segundos. Para cada par de torques e rotações, esses parâmetros eram medidos três vezes. Para cada condição analisada, o sistema de aquisições da pressão foi programado para adquirir 200 ciclos do motor. A curva representativa da pressão para cada par torque x rotações foi selecionada de acordo com a que tinha maior proximidade com a média das 200 aquisições. Entretanto, para os casos em que a covariância da pressão média indicada, Cov (IMEP) era maior do que 10%, era necessário aumentar o número de ciclos para 300 para reduzir os desvios entre os dados de pressão. Através do software INCA, foi possível monitorar diversas variáveis de interesse da central eletrônica do motor, tais como: avanço da ignição, ângulo de injeção, tempo de injeção, pressão no coletor de admissão, abertura da borboleta, entre outras. Com esses dados, foram montadas tabelas com diversos dados capazes de mostrar o desempenho do motor e gráficos ilustrativos. Os ensaios do motor FLEX TU3-1,4L, da PSA Peugeot-Citroën, foram realizados em um dinamômetro de fabricação AVL, modelo START. Este conta com freio elétrico do tipo corrente parasita, modelo ALPHA 240 e pode testar motores com torque máximo de até 550 Nm. Os limites máximos de rotação e potência permitida são de rpm e 240 kw (~320 cv), respectivamente. Na MCR a dosagem do combustível foi originalmente projetada para usar sistemas de injeção direta. Entretanto, as necessidades não são atendidas quando é preciso admitir misturas ar-combustível (líquido vaporizado ou gasoso) no interior da câmara de combustão, como ainda acontece nos motores do ciclo Otto com injeção no pórtico de admissão (PFI). Para atender essa necessidade, foram introduzidas modificações no software e hardware da MCR. Além disso, foi adquirido um sistema misturador de gases combustíveis e desenvolvido um dispositivo vaporizador de combustíveis líquidos, conforme detalhado anteriormente no segundo relatório técnico do presente projeto. Porém, nos testes preliminares na MCR usando o vaporizador de combustível constataram-se falhas continuas na combustão, ocasionados, ao parecer, por certa condensação do combustível nas paredes e pela formação irregular da mistura ar-combustível na câmara de combustão. Devido a essas dificuldades encontradas,

5 optou-se pelo uso de um sistema de injeção direta de combustível líquido, o que garantiria uma adequada vaporização e formação da mistura na MCR. Resultados Os resultados apresentados a seguir contemplam somente a rotação de rpm, devido ao fato de tal rotação ter sido simulada na MCR. Na MCR, a máxima rotação possível simulada na MCR foi de rpm, enquanto a mínima rotação do motor, segundo a matriz de testes selecionada, foi de rpm. Apesar dessa diferença na velocidade, optou-se por realizar certa análise comparativa entre os resultados derivados da MCR e do motor. Por outro lado, nos ensaios da MCR foi simulada uma condição de plena carga, admitindo-se as massas adequadas do ar (a 110 kpa) e do combustível para obter-se uma mistura estequiométrica no cilindro. No caso do motor, a operação em torque máximo (a rpm) foi selecionada para efeitos de comparação. Porém, deve-se frisar que a pressão do ar admitido pelo motor foi de 102 kpa e a mistura empregada foi ligeiramente rica. Destaca-se, ainda, que apesar dos ensaios da MCR e motor terem sido realizadas com valores próximos de y, as respectivas massas de ar e do combustível utilizados por tais equipamentos foram totalmente diferentes entre si. Na MCR, por possuir um curso maior ao do motor, as quantidades do ar e do etanol hidratado foram quase três vezes maiores quando comparado aos respectivos valores consumidos pelo motor (ver valores indicados nas Figuras 6-9). As curvas da pressão no cilindro da MCR e do motor são mostradas na Figura 6. Observa-se que, apesar da MCR ter admitido uma maior quantidade de combustível, sua máxima pressão na combustão foi aproximadamente 15% inferior ao valor obtido no motor. Ainda mais, o perfil da pressão no cilindro na MCR foi notavelmente inferior a partir de 5 após o PMS, o que sem duvida geraria um menor trabalho útil no motor. Por causa da MCR possuir um maior volume e, principalmente, ter admitido uma maior massa de ar e combustível, a temperatura dos gases no cilindro resultaram notoriamente inferiores quando comparados aos respectivos valores no motor (ver Figura 22 e Figura 23). Os picos de temperatura na MCR e no motor foram 944 K e 2105 K respectivamente. As curvas do calor liberado/energia fornecida, Figura 24, confirmaram, posteriormente, a menor quantidade de calor liberado pela queima do H100 na câmara de combustão da MCR.

6 No motor, essa razão, ligada diretamente à eficiência da combustão, alcançou um valor máximo de 0,76, enquanto na MCR atingiu o valor de 0,24.

7

8 Nota-se que, pela figura 6, que o pico de pressão se incrementa conforme aumenta o torque do motor. O avanço da ignição, superior nas baixas cargas, tende a adiantar o ângulo correspondente à pressão máxima. Por outro lado, chama-se a atenção para o fato de que a 90 Nm, a inclinação da curva de pressão, entre o PMS e ângulo correspondente ao pico de pressão, diminui quando comparada á inclinação da curva relativa a 68 Nm. Essa característica estaria associada à alta variabilidade dos dados de pressão nessa condição de plena carga (Cov (IMEP) = 11,14%). Já que, existindo um elevado desvio dos dados, dificulta-se a escolha do ciclo representativo nesse ponto de ensaio. Para exemplificar, as tabelas mostradas a seguir apresentam os resultados obtidos no banco de ensaios do motor utilizando os combustíveis E85 e H81, nos regimes de 1.300, 2500 e 3500 rpm. A menor rotação utilizada foi a de rpm, pelo fato de se igualar à rotação simulada na máquina de compressão rápida, cujos resultados serão comparados a seguir.

9 Tabela 11.1 Resultados obtidos em banco motor para o combustível E85 E85 PONTO DE FUNCIONAMENTO REGULAÇÃO VAZÃO CONSUMO E POLUENTES ROTAÇÃO POSIÇÃO DO ACELERADOR TORQUE OBSERVADO POTÊNCIA OBSERVADA PRESSÃO MÉDIA EFETIVA TORQUE CORRIGIDO POTÊNCIA CORRIGIDA PRESSÃO MÉDIA EFETIVA CORRIGIDA COEFICIÊNTE DE CORREÇÃO ABERTURA DA BORBOLETA DE AR PRESSÃO DO AR NO COLETOR DE ADMISSÃO AVANÇO DA IGNIÇÃO TEMPO DE INJEÇÃO FRAU_W FRM_W VAZÃO DE COMBUSTÍVEL VAZÃO MÁSSICA DO AR ÚMIDO CONSUMO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEL CONSUMO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEL ISSO CO CO2 THC NOx H2O FATOR LAMBDA MEDIDO PELA SONDA rpm % N.m Kw Mpa N.m kw Mpa - graus hpa graus ms - - kg/h kg/h g/kw.h g/kw.h vol% vol% ppmc ppm vol% , , , , TEMPERATURAS E PRESSÕES DOS GASES FLUIDOS COMBUSTÃO NO CILINDRO 1 ROTAÇÃO POSIÇÃO DO ACELERADOR UMIDADE RELATIVA TEMPERATURA DO AR ATMOSFÉRICO PRESSÃO DO AR SECO PRESSÃO DO VAPOR DE ÁGUA PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO NO COLETOR DE ADMISSÃO TEMP. AR NA ENTRADA DO FILTRO TEMP. AR NO COLETOR DE ADMISSÃO TEMP. EXAUSTÃO (ANTES DO CATALISADOR) TEMP. ÁGUA NA ENTRADA DO MOTOR TEMP. ÁGUA NA SAIDA DO MOTOR TEMP. ÓLEO DO MOTOR TEMP. COMBUSTÍVEL IMEP COV (IMEP) ÂNGULO DA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁX. PRESSÃO MÁX. - MÁX. PRESSÃO MÁX. - MÍN. CA10 MÉDIO CA50 MÉDIO CA90 MÉDIO DURAÇÃO DA COMBUSTÃO rpm % % C mbar mbar psia bar C C C C C C C Mpa % graus bar MPa Mpa graus graus graus graus

10 Tabela 11.2 Resultados obtidos em banco motor para o combustível H81 H"81 PONTO DE FUNCIONAMENTO REGULAÇÃO VAZÃO CONSUMO E POLUENTES ROTAÇÃO POSIÇÃO DO ACELERADOR TORQUE OBSERVADO POTÊNCIA OBSERVADA PRESSÃO MÉDIA EFETIVA TORQUE CORRIGIDO POTÊNCIA CORRIGIDA PRESSÃO MÉDIA EFETIVA CORRIGIDA COEFICIÊNTE DE CORREÇÃO ABERTURA DA BORBOLETA DE AR PRESSÃO DO AR NO COLETOR DE ADMISSÃO AVANÇO DA IGNIÇÃO TEMPO DE INJEÇÃO FRAU_W FRM_W VAZÃO DE COMBUSTÍVEL VAZÃO MÁSSICA DO AR ÚMIDO CONSUMO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEL CONSUMO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEL ISSO CO CO2 THC NOx H2O FATOR LAMBDA MEDIDO PELA SONDA rpm % N.m Kw Mpa N.m kw Mpa - graus hpa graus ms - - kg/h kg/h g/kw.h g/kw.h vol% vol% ppmc ppm vol% TEMPERATURAS E PRESSÕES DOS GASES FLUIDOS COMBUSTÃO NO CILINDRO 1 ROTAÇÃO POSIÇÃO DO ACELERADOR UMIDADE RELATIVA TEMPERATURA DO AR ATMOSFÉRICO PRESSÃO DO AR SECO PRESSÃO DO VAPOR DE ÁGUA PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO NO COLETOR DE ADMISSÃO TEMP. AR NA ENTRADA DO FILTRO TEMP. AR NO COLETOR DE ADMISSÃO TEMP. EXAUSTÃO (ANTES DO CATALISADOR) TEMP. ÁGUA NA ENTRADA DO MOTOR TEMP. ÁGUA NA SAIDA DO MOTOR TEMP. ÓLEO DO MOTOR TEMP. COMBUSTÍVEL IMEP COV (IMEP) ÂNGULO DA PRESSÃO MÁXIMA PRESSÃO MÁX. PRESSÃO MÁX. - MÁX. PRESSÃO MÁX. - MÍN. CA10 MÉDIO CA50 MÉDIO CA90 MÉDIO DURAÇÃO DA COMBUSTÃO rpm % % C mbar mbar psia bar C C C C C C C Mpa % graus bar MPa Mpa graus graus graus graus Foi observado que quanto maior o teor de etanol no combustível, maior seu consumo específico. Desta maneira, o combustível que apresentou o maior consumo especifico foi o H100 enquanto o menor consumo foi observado durante os testes realizados com a gasolina E22. O resultado obtido era esperado, uma vez que o poder calorífico do etanol é inferior ao da gasolina.

11 Outra tendência observada nos ensaios foi o aumento do consumo específico de combustível a medida que a carga decresce. Os maiores valores obtidos durantes os ensaios ocorrem a 25% de plena carga para cada rotação. Observou-se também, através da análise dos resultados obtidos em banco motor, que a duração de combustão aumentou com o teor de etanol misturado ao combustível. Apesar da velocidade de propagação de chama do etanol ser ligeiramente mais rápida que a gasolina, a quantidade de combustível injetado na câmara de combustão para as misturas com maior teor de etanol é maior devido a diferença no poder calorífico do combustível. Portanto, como o motor trabalha sempre buscando manter a mistura estequiométrica, a duração de combustão para combustíveis preparados com um maior teor de etanol foi maior. Todos os tempos encontrados para duração de combustão se encontram dentro do encontrado na teoria. Segundo John B. Heywood (1988), estes valores devem se encontrar em uma faixa de 30 a 90. A Figura 12 apresenta as curvas de pressão no interior do cilindro obtidas durante os ensaios realizados na máquina de compressão rápida para a rotação simulada de 1300 rpm e fator lambda igual a 1. 50# MCR' Pressão'(bar)' 40# 30# E22# H36# E50# H80# E85# E100# H100# 20# 10# (50# (40# (30# (20# (10# 0# 10# 20# 30# 40# 50# Ângulo'rela1vo'ao'PMS'(graus)' Figura 12 - Pressão no cilindro versus ângulo simulado na MCR para os sete combustíveis Pode-se notar o aumento de pressão com o aumento do teor de etanol presente na mistura de combustível. A Figura 13, a seguir, apresenta as curvas de pressão no interior do cilindro para os sete combustíveis testados no motor Peugeot TU3.

12 Motor'TU3' 60" 50" Pressão'(bar)' 40" 30" 20" 10" E22" H36" E50" H81" E85" E100" H100" 0" )100" )80" )60" )40" )20" 0" 20" 40" 60" 80" 100" Angulo'rela1vo'ao'PMS'(graus)' Figura 13 - Curvas de pressão por ângulo do virabrequim para os sete combustíveis testados no motor Peugeot TU3 Pode-se observar que o pico de pressão referente ao combustível E22 está atrasado em relação aos outros combustíveis testados. Este fenômeno ocorre devido ao baixo avanço de ignição enviado como comando pela calibração implementada na central eletrônica. Com base nas aquisições de pressão no interior do cilindro, alguns parâmetros foram calculados a fim de facilitar a correlação dos resultados obtidos no motor Peugeot TU3 com os resultados gerados através da MCR. Dentre estes parâmetros estão: pressão máxima no interior do cilindro, ângulo da pressão máxima, trabalho útil, retardo de ignição, fração de massa queimada e IMEP. Conclusões Neste trabalho foram analisados e comparados os resultados finais dos testes realizados da MCR e no motor referentes ao projeto intitulado Influência da composição do combustível em motores de combustão interna. Sete combustíveis foram analisados, em uma posição de avanço da ignição e uma razão de compressão equivalente. Nestas condições de operação, representativas de motores flexíveis, foram obtidas as curvas de pressão no interior do cilindro e feito o acompanhamento da frente de chama através da aquisição direta de imagens por câmara de alta velocidade. O registro das curvas da pressão permitiu evidenciar o aumento progressivo do pico da pressão com o teor de etanol na composição do combustível. Os resultados foram analisados separadamente para cada combustível. Porém, todos eles foram comparados e apresentavam características semelhantes em alguns aspectos. Os parâmetros analisados foram selecionados de acordo com a necessidade da pesquisa.

13 Referências 1 HEYWOOD, J.B. Internal Combustion Engine Fundamentals; McGraw-Hill Book Co.; New York, WYLEN, Van, G.J., SONNTAG, R.E., BOORGGNAKKE, G.. Fundamentos da Termodinâmica; 6ª ed., Edgard Blücher Ltda, CANAKCI, M., OZSEZEN, A.N., ALPTEKIN, E., EYIDOGAN, M.. Impact of alcoholgasoline fuel blends on the exhaust emission of an SI engine, YÜCESU, H., TOPGÜL, T., ÇINAR, C., OKUR, M.. Effect of ethanol-gasoline blends on engine performance and exhaust emissions in different compression ratios, MATEKUNAS, F.A., A Schlieren Study of Combustion in a Rapid Compression Machine Simulating the Spark Ignition Engine, PULBAREK, W.W., Engineering Fundamentals of the Internal Combustion Engine, Prantice-Hall, Upper Saddle river, 2003.

Parâmetros de performance dos motores:

Parâmetros de performance dos motores: Parâmetros de performance dos motores: Os parâmetros práticos de interesse de performance dos motores de combustão interna são: Potência, P Torque,T Consumo específico de combustível. Os dois primeiros

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor.

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Objetivos Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Descrição Neste módulo são abordados os princípios de funcionamento do motor Ciclo Otto,

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

Arquitetura das Unidades de Controle Eletrônico

Arquitetura das Unidades de Controle Eletrônico Arquitetura das Unidades de Controle Eletrônico Antes que a unidade eletrônica de controle (Electronic Control Unit ECU) atue de forma precisa no motor, a ECU deve estimar com a maior de precisão possível

Leia mais

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IT Departamento de Engenharia ÁREA DE MÁQUINAS E ENERGIA NA AGRICULTURA IT 154- MOTORES E TRATORES PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

Leia mais

Métodos Experimentais em Energia e Ambiente

Métodos Experimentais em Energia e Ambiente Métodos Experimentais em Energia e Ambiente Medições para o controle de Motores de Combustão Interna João Miguel Guerra Toscano Bravo Lisboa, 27 de Outubro de 2004 Introdução Tipos de motores Gestão Electrónica

Leia mais

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas.

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas. 1 3.0 Descrição do Funcionamento dos Motores O conjunto de processo sofrido pelo fluido ativo que se repete periodicamente é chamado de ciclo. Este ciclo pode acontecer em 2 ou 4 tempos. Figura 3: Nomenclatura

Leia mais

nova geração de motores a gasolina Guia de produtos

nova geração de motores a gasolina Guia de produtos nova geração de motores a gasolina Guia de produtos VOLVO PENTA MOTORES MARÍTIMOS A GASOLINA O futuro está aqui. A Volvo Penta, líder absoluta em inovações náuticas, estabelece o novo padrão em tecnologia

Leia mais

MOBPROG. Manual rápido de utilização

MOBPROG. Manual rápido de utilização MOBPROG Manual rápido de utilização Tempo de injeção e tempo morto.(r) Linha superior: medição do tempo de injeção lido da centralina do carro. Linha inferior: indicação do tempo morto do bico injetor

Leia mais

Componente curricular: Mecanização Agrícola. Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli

Componente curricular: Mecanização Agrícola. Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli Componente curricular: Mecanização Agrícola Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli Mecanização agrícola. 1. Motores agrícola. Agricultura moderna: uso dos tratores agrícolas.

Leia mais

Combustão Industrial

Combustão Industrial Combustão Industrial JOSÉ EDUARDO MAUTONE BARROS Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais Coordenador do Laboratório de Combustíveis e Combustão Doutor em Engenharia Mecânica - Térmica

Leia mais

MF-0584.R-1 - MÉTODO DE MEDIÇÃO DOS GASES EMITIDOS PELO ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO OTTO

MF-0584.R-1 - MÉTODO DE MEDIÇÃO DOS GASES EMITIDOS PELO ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO OTTO MF-0584.R-1 - MÉTODO DE MEDIÇÃO DOS GASES EMITIDOS PELO ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO OTTO Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 4.816, de 17 de abril de 2007. Publicado no DOERJ de

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 GRUPOS MOTOGERADORES GMG - DEFINIÇÃO O Grupo Motogerador consiste de um ou mais motores alternativos de combustão

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM MOTOR CICLO OTTO ALIMENTADO COM ETANOL DE 75 INPM E COM TAXA DE COMPRESSÃO AUMENTADA

ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM MOTOR CICLO OTTO ALIMENTADO COM ETANOL DE 75 INPM E COM TAXA DE COMPRESSÃO AUMENTADA ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM MOTOR CICLO OTTO ALIMENTADO COM ETANOL... 203 ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM MOTOR CICLO OTTO ALIMENTADO COM ETANOL DE 75 INPM E COM TAXA DE COMPRESSÃO AUMENTADA Armando José Dal

Leia mais

CAPITULO 2. Potência e pressões médias de um motor de combustão. Eng. Julio Cesar Lodetti

CAPITULO 2. Potência e pressões médias de um motor de combustão. Eng. Julio Cesar Lodetti CAPITULO 2 Potência e pressões médias de um motor de combustão Eng. Julio Cesar Lodetti Definição de Potência e rendimento A potência, é por definição função do torque fornecido sobre o virabrequim, e

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 MÁQUINAS TÉRMICAS MOTORES A PISTÃO Também conhecido como motor alternativo, por causa do tipo de movimento do pistão.

Leia mais

Motores de Combustão Interna MCI

Motores de Combustão Interna MCI Motores de Combustão Interna MCI Aula 3 - Estudo da Combustão Componentes Básicos dos MCI Combustão Combustão ou queima é uma reação química exotérmica entre um substância (combustível) e um gás (comburente),

Leia mais

Histórico O que é a Sonda Lambda? Por quê medir o nível de oxigênio no escapamento?

Histórico O que é a Sonda Lambda? Por quê medir o nível de oxigênio no escapamento? Histórico O que é a Sonda Lambda? Por quê medir o nível de oxigênio no escapamento? A Sonda Tipos de Sondas Funcionamento Relação Ar-Combustível Tensões Geradas UC-SistemasdeMalhas Interface com a UC Conclusão

Leia mais

Estudo do Desempenho de um Motor Multicombustível Operando Simultaneamente com GNV e Álcool Etílico em Diferentes Proporções

Estudo do Desempenho de um Motor Multicombustível Operando Simultaneamente com GNV e Álcool Etílico em Diferentes Proporções Estudo do Desempenho de um Motor Multicombustível Operando Simultaneamente com GNV e Álcool Etílico em Diferentes Proporções Paulo Roberto Bomfim Burger 1, José Guilherme Coelho Baeta 2, Ramón Molina Valle

Leia mais

ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Luiz Atilio Padovan Prof. Eng. Agrônomo EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO 1 TREM DE FORÇA SISTEMA MECÂNICO Diferencial Motor Câmbio Embreagem FUNCIONAMENTO DO MOTOR Motor

Leia mais

Manual Do Usuário. Monogás Tester. MonoGás Nº. PLANATC Tecnologia Eletrônica Automotiva Ltda Certificado de Garantia.

Manual Do Usuário. Monogás Tester. MonoGás Nº. PLANATC Tecnologia Eletrônica Automotiva Ltda Certificado de Garantia. Certificado de Garantia. Modelo Controle MonoGás Nº A Planatc Tecnologia Eletrônica Automotiva Ltda garante o equipamento adquirido contra possíveis defeitos de fabricação pelo período de 6 meses, a partir

Leia mais

A fórmula que faz esta correção é o Nm³/h ou SCFM, que é dada pelos seguintes fatores:

A fórmula que faz esta correção é o Nm³/h ou SCFM, que é dada pelos seguintes fatores: Ar comprimido. O ar comprimido em muitas empresas é a energia que move a maioria dos equipamentos, pois o consumo de energia elétrica necessária para mover individualmente cada um dos equipamentos, se

Leia mais

DESEMPENHO E EMISSÕES DE UM MOTOR DIESEL OPERANDO COM BAIXAS VAZÕES DE HIDROGÊNIO

DESEMPENHO E EMISSÕES DE UM MOTOR DIESEL OPERANDO COM BAIXAS VAZÕES DE HIDROGÊNIO DESEMPENHO E EMISSÕES DE UM MOTOR DIESEL OPERANDO COM BAIXAS VAZÕES DE HIDROGÊNIO Responsável pelo Projeto Luiz Augusto de Noronha Mendes FPT Industrial RESUMO Este trabalho apresenta um estudo sobre o

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes. Proposta Subgrupo INEA, ABRAGET, PETROBRAS

GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes. Proposta Subgrupo INEA, ABRAGET, PETROBRAS GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes Proposta Subgrupo INEA, ABRAGET, PETROBRAS CONAMA 382 e Turbinas a Gás Abrangência (1): Ficam aqui definidos os limites de emissão para poluentes

Leia mais

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA 14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração

Leia mais

Motores alternativos de combustão interna. Parte 1

Motores alternativos de combustão interna. Parte 1 Motores alternativos de combustão interna Parte 1 Introdução Sistemas de potência utilizando gás: Turbinas a gás Motores alternativos (ICE, ICO) Ciclos a gás modelam estes sist. Embora não trabalhem realmente

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DA COMBUSTÃO DO ETANOL ADITIVADO NA MÁQUINA DE COMPRESSÃO RÁPIDA

ESTUDO EXPERIMENTAL DA COMBUSTÃO DO ETANOL ADITIVADO NA MÁQUINA DE COMPRESSÃO RÁPIDA ESTUDO EXPERIMENTAL DA COMBUSTÃO DO ETANOL ADITIVADO NA MÁQUINA DE COMPRESSÃO RÁPIDA Aluno: Dayana Siqueira de Azevedo Orientador: Carlos Valois Maciel Braga Introdução Hoje em dia, muitas pesquisas estão

Leia mais

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Instituto de Tecnologia - Departamento de Engenharia IT 154 Motores e Tratores PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Carlos Alberto Alves Varella [1] [1] Professor. Universidade

Leia mais

Estudo da combustão de misturas Gasolina-Etanol numa máquina de compressão rápida

Estudo da combustão de misturas Gasolina-Etanol numa máquina de compressão rápida Estudo da combustão de misturas Gasolina-Etanol numa máquina de compressão rápida Aluno: Gabriel Werpel Fernandes Orientador: Carlos Valois Maciel Braga Resumo O presente trabalho apresenta um estudo experimental

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos

Leia mais

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA 1) INTRODUÇÃO Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2015. A equipe desenvolvedora deste projeto conta com: - Prof.

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL A ampla linha de tanques de armazenamento e aquecimento de asfalto da Terex

Leia mais

MOTORES FLEX. Tadeu Cavalcante Cordeiro de Melo, M.Sc. Aluno de doutorado do PEM - COPPE. novembro de 2011 palestra para a UFRJ

MOTORES FLEX. Tadeu Cavalcante Cordeiro de Melo, M.Sc. Aluno de doutorado do PEM - COPPE. novembro de 2011 palestra para a UFRJ MOTORES FLEX Tadeu Cavalcante Cordeiro de Melo, M.Sc. Aluno de doutorado do PEM - COPPE novembro de 2011 palestra para a UFRJ FLEX FUEL BRASILEIRO Etanol hidratado (H100), gasolina (E18-E25) ou qualquer

Leia mais

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO Certificação de Competências

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO Certificação de Competências COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO Certificação de Competências CARGO AGENTE DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS Área de Concentração: Mecânica de Autos 1. Um dos primeiros motores conhecidos foi a máquina a vapor

Leia mais

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores

Leia mais

Sistema de Gerenciamento do Motor EA111 1.6 GOLF 1.6 2009

Sistema de Gerenciamento do Motor EA111 1.6 GOLF 1.6 2009 Sistema de Gerenciamento do Motor EA111 1.6 GOLF 1.6 2009 Golf 1.6-2009 Apresentador Professor SCOPINO Técnico e Administrador da Auto Mecânica Scopino. Professor do Universo do Mecânico (UMEC). Consultor

Leia mais

BOSCH MOTRONIC M2.8-16V

BOSCH MOTRONIC M2.8-16V CAPITULO 56 BOSCH MOTRONIC M2.8-16V APLICATIVOS GM VECTRA GSI CALIBRA 2.0 16V COMO FUNCIONA O SISTEMA MOTRONIC 2.8 DO VECTRA GSI 2.0 E CALIBRA 2.0 16V Como funciona injeção eletrónica de combustível MOTRONIC

Leia mais

ANALISADOR DE MISTURA PARA AUTOMOVEIS KA-063.C

ANALISADOR DE MISTURA PARA AUTOMOVEIS KA-063.C ANALISADOR DE MISTURA PARA AUTOMOVEIS KA-063.C Kitest equipamentos automotivos Ltda. KA-063.C ANALISADOR DE MISTURA INTRODUÇÃO O KA-063.C foi desenvolvido para auxiliar o reparador automotivo a verificar

Leia mais

FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE CILINDROS MÚLTIPLOS

FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE CILINDROS MÚLTIPLOS 5/4/010 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE CILINDROS MÚLTIPLOS IT 154- MOTORES E TRATORES Carlos Alberto Alves Varella 1 FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE CILINDROS MÚLTIPLOS Carlos Alberto

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores

Leia mais

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Considerações Iniciais "PNEUMÁTICA

Leia mais

Sistema de Proporcionamento Bomba dosadora de LGE Fire Dos

Sistema de Proporcionamento Bomba dosadora de LGE Fire Dos Sistema de Proporcionamento Bomba dosadora de LGE Fire Dos Descrição A bomba dosadora de LGE FIRE DOS é o mais versátil sistema de proporcionamento existente no mercado. Este revolucionário sistema de

Leia mais

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO I. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS As bombas podem ser associadas em série e em paralelo dependendo das características do sistema. A associação em série é útil quando se tem

Leia mais

Prof. Mario Eduardo Santos Martins, Phd.

Prof. Mario Eduardo Santos Martins, Phd. Seminário Internacional de Energia da AUGM Prof. Mario Eduardo Santos Martins, Phd. Universidade Federal de Santa Maria Grupo de Pesquisa em Motores, Combustíveis e Emissões Necessidade de energia Iluminação

Leia mais

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado) Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor

Leia mais

BOSCH MOTRONIC 1.5.1 E 1.5.2

BOSCH MOTRONIC 1.5.1 E 1.5.2 CAPÍTULO 52 BOSCH MOTRONIC 1.5.1 E 1.5.2 APLICATIVO DA GM OMEGA 2.0 SUPREMA 2.0 OMEGA 3.0 SUPREMA 3.0 VECTRA 2.0 COMO FUNCIONA O SISTEMA MOTRONIC 1.5 Omega 2.0 e 3.0 Vectra 2.0 Como funciona injeção eletrónica

Leia mais

Secador de Ar por Refrigeração CPX. Produtos de Alta Performance. Desenvolvidos para você!

Secador de Ar por Refrigeração CPX. Produtos de Alta Performance. Desenvolvidos para você! Secador de Ar por Refrigeração CPX 2011 Produtos de Alta Performance. Desenvolvidos para você! Secador de Ar CPX 2. Condensados O ar comprimido produzido pelos compressores contém vapor de água que poderá

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Veneno no Carburador

Veneno no Carburador Veneno no Carburador Hoje em dia com a toda a tecnologia e eletrônica embarcada nos carros, reduziu-se drasticamente a gama de opções de preparação. Entretanto, para aqueles que ainda possuem um carro

Leia mais

M a n u a l d o M e c â n i c o

M a n u a l d o M e c â n i c o M a n u a l d o M e c â n i c o folder2.indd 1 20/11/2009 14 12 35 Manual do Mecânico GNV GÁS NATURAL VEICULAR Entenda o GNV e saiba quais os cuidados necessários para a manutenção de veículos que utilizam

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

APLICATIVOS GM BOSCH MOTRONIC M1.5.4 P

APLICATIVOS GM BOSCH MOTRONIC M1.5.4 P CAPITULO 64 APLICATIVOS GM BOSCH MOTRONIC M1.5.4 P VECTRA 2.0-8V - 97 VECTRA 2.0-16V - 97 KADETT 2.0-97 S10 2.2 VECTRA 2.2 COMO FUNCIONA O SISTEMA. Este sistema de injeção eletrônica é um sistema digital

Leia mais

AVALIAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE CONTROLE DE UMA CENTRAL DE GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA REFINARIA

AVALIAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE CONTROLE DE UMA CENTRAL DE GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA REFINARIA AVALIAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE CONTROLE DE UMA CENTRAL DE GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA REFINARIA Cristine Kayser cristine@trisolutions.com.br Simone Maria Marcon simone@trisolutions.com.br Augusto dos Santos

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

http://www.envenenado.com.br/preparacao/ POLIAS AJUSTÁVEIS

http://www.envenenado.com.br/preparacao/ POLIAS AJUSTÁVEIS http://www.envenenado.com.br/preparacao/ POLIAS AJUSTÁVEIS Aqueles que vêm acompanhando a nossa série de artigos sobre preparação devem ter notado que estamos em uma escala crescente de receitas e conceitos

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

METROLOGIA APLICADA AOS CENTROS DE INSPEÇÃO E CONCESSIONÁRIOS AUTOMÓVEL

METROLOGIA APLICADA AOS CENTROS DE INSPEÇÃO E CONCESSIONÁRIOS AUTOMÓVEL SEMINÁRIO: A ENGENHARIA MECÂNICA E OS DESAFIOS DA MEDIÇÃO METROLOGIA APLICADA AOS CENTROS DE INSPEÇÃO E CONCESSIONÁRIOS AUTOMÓVEL PEDRO GOMES RESPONSÁVEL DO DEPARTAMENTO DE METROLOGIA FÍSICA TECNOLÓGICA

Leia mais

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO CONSUMO DE ENERGIA E AR COMPRIMIDO NA INDÚSTRIA Consumo de Energia 20% 50% 30% Fornec.de ar Refrigeração Outros Consumo de Ar Comprimido 10%

Leia mais

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Prof. Roberto Leal Sensores Dispositivo capaz de detectar sinais ou de receber estímulos de natureza física (tais como calor, pressão, vibração, velocidade, etc.),

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 APLICADO EM ACIONAMENTO DE TRANSPORTADORES DE CORREIA TMPM SÃO LUÍS - MA SAT 1260 Localidade,

Leia mais

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE MECÂNICA

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE MECÂNICA A quilometragem percorrida pelo veículo é indicada pelo: 1 velocímetro. 2 hodômetro. 3 manômetro. 4 conta-giros. O termômetro é utilizado para indicar a temperatura: 1 do motor. 2 do combustível. 3 no

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

Solução EF-ENERGY + Solução WEG para Armazenagem de Grãos

Solução EF-ENERGY + Solução WEG para Armazenagem de Grãos ECONOMIA DE ENERGIA GARANTIDA Solução EF-ENERGY + Solução WEG para Armazenagem de Grãos Destinado a gerar economia de energia na aeração de grãos, a solução de eficiência energética EF-ENERGY regula automaticamente

Leia mais

Sistema de Partida a Frio Eletrônico Auto-Controlável para Veículos Flex

Sistema de Partida a Frio Eletrônico Auto-Controlável para Veículos Flex Prêmio AEA 2015 - Projetos de Meio Ambiente Sistema de Partida a Frio Eletrônico Auto-Controlável para Veículos Flex Tadeu Amaral, Fábio Moreira, Fernando Yoshino, Heitor Cavalhieri, Roberta Cruz Centro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE ENGENHARIA AUTOMOTIVA SEMESTRE 2015.1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE ENGENHARIA AUTOMOTIVA SEMESTRE 2015.1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE ENGENHARIA AUTOMOTIVA SEMESTRE 2015.1 I. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Código: EMB 5304 Nome: Motores de Combustão

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO UNIDADES DEFINIÇÕES

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO UNIDADES DEFINIÇÕES CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO UNIDADES DEFINIÇÕES INTRODUÇÃO Os motores de combustão podem ser classificados como do tipo de COMBUSTÃO EXTERNA, no qual o fluido de trabalho está completamente separado da mistura

Leia mais

Princípios de combate ao fogo

Princípios de combate ao fogo Princípios de combate ao fogo Mauricio Vidal de Carvalho Entende-se por fogo o efeito da reação química de um material combustível com desprendimento de luz e calor em forma de chama. Grande parte das

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

APLICATIVOS RENAULT. Siemens/Fênix 5

APLICATIVOS RENAULT. Siemens/Fênix 5 CAPÍTULO 13 APLICATIVOS RENAULT Siemens/Fênix 5 MEGANE 1.6 K7M 702/703/720 1995 em diante COMO FUNCIONA ESTE SISTEMA Este sistema é multiponto seqüencial, com 4 válvulas injetoras que possui autodiagnose

Leia mais

2º Para os veículos leves do ciclo Otto ficam estabelecidos os limites máximos de Co, HC, diluição e velocidade angular do motor do Anexo I.

2º Para os veículos leves do ciclo Otto ficam estabelecidos os limites máximos de Co, HC, diluição e velocidade angular do motor do Anexo I. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 007, de 31 de agosto de 1993 O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições previstas na Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, alterada pelas Leis nº 7.804,

Leia mais

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos 1 Concepção O que é a bancada de testes da Valeq? Esta bancada foi desenvolvia com a intenção de agilizar os testes de campo e de bancada que envolvem pressão.

Leia mais

Resultados dos testes de Uso Experimental e Específico. Óleo diesel com teor de biodiesel superior ao disposto em lei

Resultados dos testes de Uso Experimental e Específico. Óleo diesel com teor de biodiesel superior ao disposto em lei Resultados dos testes de Uso Experimental e Específico Óleo diesel com teor de biodiesel superior ao disposto em lei Agenda Regulamentação; Resultados dos testes de uso experimental e específico; Companhia

Leia mais

$#+!# %", #0$ $ Alessandro Otto Pereira Izalis Simão Marcelo Siqueira Bueno Silvio Gemaque. Em 2007 o sistema transportou 10.424.

$#+!# %, #0$ $ Alessandro Otto Pereira Izalis Simão Marcelo Siqueira Bueno Silvio Gemaque. Em 2007 o sistema transportou 10.424. "#$ Alessandro Otto Pereira Izalis Simão Marcelo Siqueira Bueno Silvio Gemaque "%&'()% O litoral paulista possui sete ligações marítimas: Santos/Guarujá Guarujá/Bertioga São Sebastião/Ilhabela Iguape/Juréia

Leia mais

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM 1 INTRODUÇÃO: A principal forma

Leia mais

PROCONVE. As Fases Passadas e Futuras

PROCONVE. As Fases Passadas e Futuras PROCONVE (PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES) As Fases Passadas e Futuras Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente ANFAVEA Seminário sobre Emissões de Veículos Diesel

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA. Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA. Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores SISTEMA DE UBRIFICAÇÃO CENTRAIZADA Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores SISTEMA DE UBRIFICAÇÃO CENTRAIZADA 1 - OBJETIVO Este manual objetiva fornecer instruções técnicas para

Leia mais

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Sistemas de aquecimento Sistemas industriais Sistemas de refrigeração Directiva ErP A directiva ErP introduz a etiquetagem

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

INDICADORES GERENCIAIS PRÓ-ATIVOS DE SEGURANÇA E SAÚDE. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE UTILIZAÇÃO NOS VEÍCULOS DO GRUPO CEEE.

INDICADORES GERENCIAIS PRÓ-ATIVOS DE SEGURANÇA E SAÚDE. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE UTILIZAÇÃO NOS VEÍCULOS DO GRUPO CEEE. INDICADORES GERENCIAIS PRÓ-ATIVOS DE SEGURANÇA E SAÚDE. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE UTILIZAÇÃO NOS VEÍCULOS DO GRUPO CEEE. Autores João Carlos Lindau Roberto de Azevedo Ferreira GRUPO CEEE RESUMO Cada

Leia mais

DESCRIÇÃO VALOR UNIDADE Comprimento máximo

DESCRIÇÃO VALOR UNIDADE Comprimento máximo CAPA Na capa da Ficha Técnica devem estar claramente as informações para identificação da equipe, escola, número do carro, semelhante às capas utilizadas nos relatórios de projeto da competição nacional.

Leia mais

SIMULAÇÃO TERMODINÂMICA DE MOTORES DIESEL UTILIZANDO ÓLEO DIESEL E BIODIESEL PARA VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO E EMISSÕES

SIMULAÇÃO TERMODINÂMICA DE MOTORES DIESEL UTILIZANDO ÓLEO DIESEL E BIODIESEL PARA VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO E EMISSÕES SIMULAÇÃO TERMODINÂMICA DE MOTORES DIESEL UTILIZANDO ÓLEO DIESEL E BIODIESEL PARA VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO E EMISSÕES Gelson Carneiro de Souza Junior Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro

Leia mais

3 Bancada Experimental

3 Bancada Experimental Capítulo 3. Bancada Experimental -------------------------------------------------------------------- 29 3 Bancada Experimental Foi projetado e construído um aparato experimental para avaliar o desempenho

Leia mais

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010)

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010) Santa Catarina Em 21, no estado de Santa Catarina (SC), moravam 6,3 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,9%, 43,7 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 293 municípios,

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO 1 Introdução A destilação como opção de um processo unitário de separação, vem sendo utilizado pela humanidade

Leia mais

Medidor de Fluxo de Ar MAF

Medidor de Fluxo de Ar MAF Medidor de Fluxo de Ar MAF O medidor de massa de ar - MAF (Mass Air Flow) mede diretamente a massa do ar admitido. Está localizado na entrada da tubulação de admissão junto ao suporte do filtro de ar.

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL

E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL E-BOOK 15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL Veja 15 dicas para economizar combustível no carro Da maneira de dirigir à escolha da gasolina, saiba o que pode trazer economia de consumo. Não existe mágica.

Leia mais