ANAIS ELETRÔNICOS ISSN

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1 A PRESENÇA DE ELEMENTOS MODALIZADORES NO RESUMO ACADÊMICO: UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO Marcos Antônio da SILVA (IFPB) RESUMO Este artigo objetiva apresentar uma análise dos elementos modalizadores em quatro resumos acadêmicos. Especificamente, intentamos analisar o uso de estruturas linguísticas, classificadas como puramente gramaticais, a partir de um olhar semânticoargumentativo, e descrever o funcionamento dessas estruturas, quando do processo de produção e leitura de textos. Tal processo será norteado pela Teoria da Argumentação na Língua, postulada por Ducrot (1988, 1994) e colaboradores. A pesquisa será ainda norteada pelos estudos sobre a Modalização, propostos por Castilho e Castilho (1993), Neves (2010) e Nascimento (2009, 2012). Conforme esses autores pontuam, a modalização pode ser concebida como uma estratégia argumentativa que revela a maneira como o produtor de um texto deseja que o conteúdo exposto seja lido. Quanto à noção de gêneros, nosso texto será guiado pelos trabalhos desenvolvidos por Bakhtin (2000) e Marcuschi (2008). Assim sendo, apoiados em nossas análises, é possível dizer que o gênero resumo acadêmico, ainda que tenha propriedades de um gênero formulaico, e que seja caracterizado como um gênero objetivo, é permeado por marcas de pessoalidade/subjetividade reveladas, pelo locutor responsável pelo texto, por meio de elementos modalizadores. Palavras-chave: Modalização. Resumo Acadêmico. Argumentação. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O conhecimento que se tem de uma língua vai muito além da memorização das regras ou mesmo da classificação de vocábulos. Apreciar uma determinada língua, e utilizá-la adequadamente, é ter conhecimento dos recursos, das estratégias que essa língua dispõe quando do seu uso em contextos reais de utilização. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 1

2 Cotidianamente precisamos usar, seja na modalidade escrita ou na oral, os recursos disponíveis na nossa língua para que possamos alcançar determinados objetivos, com base nas nossas intenções, nos momentos de interação com outros indivíduos. Este artigo será norteado pela Teoria da Argumentação na Língua (TAL), postulada por Jean-Claude Anscombre, Oswald Ducrot e colaboradores (1988, 1994), que percebe a língua como inerentemente argumentativa. A tese central da TAL, conforme esses autores, é a de que determinadas palavras são providas de valores argumentativos que determinarão a possibilidade ou impossibilidade da continuação de um discurso. Os operadores argumentativos, nesse caso, são vistos como algumas dessas palavras e são tidos como elementos responsáveis pela orientação argumentativa capazes de produzir, nos enunciados, certas conclusões. Em relação aos estudos sobre o fenômeno da Modalização, o texto será guiado pelas pesquisas desenvolvidas por Castilho e Castilho (1993), Neves (2010), e Nascimento e Silva (2009, 2012). Para esses estudiosos, a modalização pode ser percebida como uma forma de o locutor/falante deixar registrado no texto a maneira como deseja que seu texto seja lido. Dessa forma, com base nessas duas teorias, e ainda pensando o gênero discursivo/textual a partir das pesquisas empreendidas por Bakhtin (2000) e Marcuschi (2008), como instrumentos de interação entre os indivíduos, constitui objetivo geral nosso, neste texto, apresentar uma análise dos elementos modalizadores presentes no gênero discursivo resumo acadêmico. Percebemos, neste estudo, que a linguagem não é simplesmente um instrumento de comunicação que serve para nomear pessoas e objetos, mas algo que representa e cria realidades, dirige as relações entre indivíduos na sociedade. Logo, a concepção de linguagem adotada nesta pesquisa vai ao encontro do que propõe Koch (2007, p. 7-8) ao perceber a linguagem enquanto atividade, forma de ação, vista também como: Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 2

3 [...] lugar de interação que possibilita aos membros de uma sociedade a prática dos mais diversos tipos de atos, que vão exigir dos semelhantes reações e/ou comportamentos, levando ao estabelecimento de vínculos e compromissos anteriormente inexistentes. Esse entendimento sobre a linguagem converge com o pensamento de outros estudiosos como Geraldi (2006) e Bakhtin (1999). Assim, teremos como base para nossa pesquisa uma concepção de linguagem que privilegie a interação entre os indivíduos, bem como a intencionalidade inerente à linguagem, quer seja na modalidade escrita, quer seja na oralidade. A TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO NA LÍNGUA: BREVES PALAVRAS A Teoria da Argumentação proposta por Ducrot (1988) e Ducrot e colaboradores (1994) percebe a argumentação como algo inerente à língua. Essa concepção está vinculada ao fato destes linguistas verificarem que a existência de, na significação de determinados enunciados, orientações de natureza argumentativa. De acordo com esses estudiosos, essa teoria tem [...] como principal objetivo se opor à noção tradicional de sentido (1988, p.49). Para tal oposição, foram traçadas algumas considerações a respeito da noção de sentido. De acordo com Ducrot (1988), a noção tradicional de sentido afirma que um enunciado apresenta três indicações de sentido, a saber: objetivas (com a função de descrever algo da realidade); subjetivas (revela a intenção do falante) e intersubjetivas (o efeito provocado pelo falante nos interlocutores). Com o objetivo de explicar sua crítica a essa noção, Ducrot (1988, p. 50) traz o enunciado: Pedro é inteligente. Nesse enunciado, o sentido objetivo é a descrição de uma realidade, no caso Pedro; o subjetivo é a intenção do falante ao mostrar admiração por Pedro e o intersubjetivo é o que o falante espera causar no seu interlocutor, ou seja, que o outro pode confiar em Pedro. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 3

4 Dessa forma, para Ducrot (1988), se a realidade é descrita através da linguagem, essa descrição se dá por meio dos aspectos subjetivos e intersubjetivos. A junção desses aspectos é denominada, por esse autor, como o valor argumentativo de um enunciado. Tendo em vista que, em todas as esferas sociais, precisamos expor nossos pontos de vista, nossas opiniões, argumentar ou discutir sobre fatos do cotidiano, acrescentamos ao nosso estudo o adendo que Espíndola (2004, p.13) faz aos estudos empreendidos por Ducrot (1988), quando a pesquisadora afirma que não só a língua é argumentativa, como propunha Ducrot, mas o uso também é argumentativo. Nessa mesma linha de pensamento, consoante Koch (2007, p. 17), [...] a interação social por intermédio da língua caracteriza-se, fundamentalmente, pela argumentatividade". Essa interação ação verbal é marcada por uma intenção, pois quem fala tem um objetivo para com o outro, seja para prender a atenção do ouvinte/interlocutor, convencer o outro a fazer algo, opor-se ao outro ou impor um ponto de vista, sobre o outro. Deste modo, pode-se dizer que argumentar é orientar o discurso tendo em vista uma conclusão pré-determinada. Ainda para Ducrot (1987), há na estrutura da língua elementos que constituem a ossatura interna dos enunciados. Por conseguinte, se pensarmos que esses elementos podem ser apontados como os adjetivos e os advérbios, por exemplo, é possível dizer que tais elementos revelam a subjetividade existente nos enunciados ou mesmo as intenções pensadas pelos locutores ao apresentarem seus enunciados, seus pontos de vista. Logo, é pertinente dizer que o fenômeno da modalização é, também, um recurso argumentativo utilizado pelos falantes de uma língua. O FENÔMENO DA MODALIZAÇÃO Quando construímos nossos discursos, sinalizamos o sentido que queremos que seja apreendido pelo(s) interlocutor(es). Para isso, oferecemos pistas que orientam o objetivo da nossa ação linguística. A modalização é, nesse sentido, uma Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 4

5 estratégia semântico-argumentativa que desempenha o papel de determinar o sentido dos enunciados. Castilho e Castilho (1993, p. 201), sobre a questão da modalização, destacam que muito se tem indagado sobre [...] a importância do modo na estruturação e na interpretação semântica das sentenças. Dessa forma, podemos entender que o interesse pela forma como os discursos são apresentados não é tão recente. Com base nas considerações de Castilho e Castilho (1993), Nascimento (2009) e Koch (2007), teceremos, a seguir, algumas considerações a respeito do fenômeno da Modalização. Nascimento (2009, p. 37) traz um conceito sobre a teoria da modalização: [...] a teoria da modalização se apresenta como uma teoria que explica como um locutor deixa registrado, no seu discurso, marcas de sua subjetividade através de determinados elementos linguísticos e, portanto, imprime um modo como esse discurso deve ser lido. Depreendemos, a partir do conceito citado, que, em nossos eventos comunicativos, toda vez que queremos expressar nossa subjetividade, utilizamo-nos de alguns recursos com o objetivo de fazer o interlocutor entender o sentido do texto proferido. A modalização é, portanto, [...] uma estratégia argumentativa que se materializa linguisticamente (NASCIMENTO, 2009, p. 38). Modalizar é, por assim dizer, argumentar, é deixar claro como o locutor deseja que a informação seja processada. Santos (2000, p. 1), a partir dos estudos empreendidos por Dubois (1973), afirma que [...] a modalização é uma categoria que permite ao falante expressar uma atitude em face do enunciado que produz.. Assim, a modalidade pode ser entendida como um sinônimo de modo e, por sua vez, indica um tipo de relação construída entre os interlocutores envolvidos no processo de interação. Destacamos que alguns autores apontam uma diferença entre modalidade e modalização, porém Castilho e Castilho (1993) não distinguem essas duas formas. Para Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 5

6 esses dois autores, tais termos são considerados sinônimos. Neste nosso empreendimento, também não faremos distinção entre as duas nomenclaturas, isto é, usaremos um termo pelo outro. Segundo Castilho e Castilho (1993), a modalização põe em movimento diversos recursos linguísticos: (1) a prosódia, como nos alongamentos vocálicos e na mudança de tessitura, em trabalhei mui::to, mas muito MESmo ; (2) os modos verbais; (3) os verbos auxiliares; como dever, poder, querer e os verbos que constituem orações parentéticas e matrizes como achar, crer acreditar [...]; (4) adjetivos, sós ou em expressões como é possível, é claro, é desejável ; (5) advérbios como possivelmente, exatamente, obviamente etc; (6) sintagmas preposicionados em função adverbial, como na verdade, em realidade, por certo etc. (2002, p. 202). De acordo com Neves (2010, p. 188), quando trata da modalização possibilitada por meio dos adjetivos, é possível identificar o seguinte exemplo: Pareceu-me o meio mais simples de evitar uma possível crise na família. Para essa autora, o adjetivo possível indica a forma como o ouvinte deve entender o que está sendo apresentado pelo locutor, ou seja, esse elemento recai sobre a expressão crise na família e equivale a um modalizador com valor epistêmico, algo que pode acontecer. Ainda no terreno dos estudos sobre o fenômeno da modalização, Chaves (2007, p.3), ao analisar o sufixo -inho no gênero entrevista, assevera que, quando do uso de modalizadores, [...] o dizer é dito de maneira modalizada com finalidades específicas que dependem de como o contexto comunicativo acontece.. A partir dessa colocação, percebemos, ainda, que o contexto será responsável pelas escolhas lexicais utilizadas na interação, já que entre um possivelmente e um é certo que há diferenças intencionais. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 6

7 Os elementos linguísticos que materializam a modalização, ou seja, os modalizadores, são divididos, conforme Castilho e Castilho (1993) em três grupos: Modalização Epistêmica, Modalização Deôntica e Modalização Afetiva. De forma mais explicitada, porém concisa, teceremos algumas considerações a respeito dos já mencionados tipos de modalização. Nessas considerações, seguiremos a classificação sistematizada por Nascimento (2009), visto que, assim como esse autor, percebemos que na modalização afetiva também há uma avaliação, por parte do interlocutor, do conteúdo proposicional apresentado. Sendo assim, achamos mais produtivo usar a denominação avaliativa no lugar de afetiva. A Modalização epistêmica acontece quando se expressa uma avaliação a respeito do valor e condições de verdade das proposições. Esse tipo de modalização pode ser dividido em três subclasses: a dos modalizadores asseverativos, dos quaseasseverativos e dos delimitadores. Os asseverativos são selecionados para apontar que o falante considera a proposição certa, verdadeira. Ex: Sem dúvida, a reunião será na sala 402. Essa proposição apresentada pelo falante não deixa vestígios de dúvidas, seja ela uma afirmação ou uma negação. Dessa forma, ao se expressar, o falante imprime forte adesão ao conteúdo proposicional. Da lista apresentada por Castilho e Castilho (1993, p ), citamos alguns afirmativos: efetivamente, obviamente, absolutamente, verdadeiramente, indubitavelmente, claro, certo, lógico, pronto, sem dúvida etc. Os quase-asseverativos são selecionados quando o falante considera o conteúdo quase certo ou como uma possibilidade que espera ser confirmada ou não. Ex: Provavelmente, a reunião será na sala 402. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 7

8 Ao selecioná-los, o falante não se responsabiliza pelo valor de verdade ou de falsidade do conteúdo proposicional. Decorre, então, expressar uma baixa adesão à proposição. Castilho e Castilho (1993, p. 207) listam os seguintes modalizadores quaseasseverativos: talvez, assim, possivelmente, provavelmente, eventualmente. Os delimitadores, por sua vez, são selecionados para estabelecer limites dentro dos quais é possível considerar o conteúdo proposicional. Ex: Profissionalmente, Bia é uma ótima pessoa. Quando escolhidos, o falante propõe uma negociação entre os interlocutores com a intenção de manter o diálogo. Dessa forma, constata-se que os delimitadores possuem uma força argumentativa que se sobressai em relação à força argumentativa dos asseverativos e dos quase-asseverativos. Na lista dos delimitadores destacados por Castilho e Castilho (1993), é possível identificar os seguintes elementos modalizadores delimitadores: quase, um tipo de, uma espécie de, em geral, em princípio, fundamentalmente, basicamente, praticamente, do ponto de vista de + adj., geograficamente, biologicamente, historicamente, profissionalmente, pessoalmente. O tipo de modalização deôntica ocorre quando o falante se expressa considerando a obrigatoriedade do conteúdo proposicional, ou seja, o conteúdo deve, precisa ocorrer. Dessa forma, o objetivo do falante é atuar fortemente sobre o interlocutor. Entre outros modalizadores deônticos que podem ser encontrados, quando ocorre a modalização deôntica, destacamos os seguintes: obrigatoriamente, necessariamente etc. Ex: A inscrição deverá ser feita obrigatoriamente pelo site do evento. Já a modalização avaliativa ocorre quando o falante usa modalizadores para expressar uma [...] avaliação ou juízo de valor a respeito do seu conteúdo Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 8

9 proposicional, excetuando-se qualquer avaliação de natureza epistêmica ou deôntica (NASCIMENTO, 2009, p. 47). Ex: Sinceramente, não foi digna a reação de Bia para com Ana. Nos três tipos de modalização que foram apresentados, constata-se um julgamento do falante em função do(s) interlocutor(es). Os julgamentos podem ser sistematizados da seguinte forma: o deôntico - avalia a obrigatoriedade; o epistêmico - avalia a verdade; o avaliativo - todos os julgamentos que não são deônticos nem epistêmicos. Podemos ressaltar também que a modalização é sempre realizada a partir de um princípio duplo, posto que algo é argumentado pelo locutor mas sempre tendo em vista um interlocutor. A partir das ponderações introdutórias realizadas nesse embasamento teórico, como bem afirma Koch (2007, p. 65), [...] fica patente que a argumentatividade permeia todo o uso da linguagem humana, fazendo-se presente em qualquer tipo de texto e não apenas naqueles tradicionalmente classificados como argumentativos. É, portanto, nesse sentido, que perceberemos a modalização como um recurso argumentativo utilizado pelo locutor de um texto, quando apresenta para o seu interlocutor (ouvinte/leitor) seu discurso/texto. SOBRE O GÊNERO RESUMO ACADÊMICO Conforme Bakhtin (2000), os gêneros são construídos nas diversas esferas sociais da comunicação/atividade humana. Pensando dessa forma, é possível dizer que os resumos são produtos que atendem a diversas necessidades presentes em nosso cotidiano. Assim, se alguém solicita que você conte o filme que você acabou de assistir, Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 9

10 naturalmente, você precisará fazer um resumo, bem como precisará fazê-lo caso o professor peça que você resuma um texto lido em determinado site. Silva e Mata (2002) apresentam como as principais formas de resumos produzidas em nossas atividades cotidianas os seguintes tipos: resumo de telenovela, resumo de filme, resumo jornalístico de textos e resumo literário. Já no meio acadêmico, as autoras afirmam que os principais tipos são: o resumo de tese ou dissertação, resumo de trabalhos para congressos e o resumo escolar. De acordo com Motta-Roth e Hendges (2010, p. 152), o resumo de artigo científico tem por objetivo [...] sumarizar, indicar e predizer, em um parágrafo curto, o conteúdo e a estrutura do texto integral que segue. Também seria a função do resumo ajudar o leitor no momento da pesquisa, visto que quanto mais completo for o resumo, mais informações o leitor encontrará sobre o assunto/tema que está pesquisando. Ainda conforme as autoras citadas anteriormente, o resumo possui também a função de persuadir o leitor a ler o restante do texto, ou seja, o texto intergral. Em se tratando do envio de um resumo para avaliação de pareceristas em um evento/congresso, quando da sua produção, aquele que deseja ter seu resumo aceito, deve estar atento a algumas condições/normas dos eventos. Assim, é importante que o produtor do texto saiba que os resumos não podem ser feitos de qualquer forma, mas que apresentam estruturas quase de formulários, a saber: objetivos, marco teórico, metodologia, possíveis resultados/discussão e conclusão (considerações finais ou parciais). Segundo apontamentos de Silva e Mata (2002, p. 127), é possível assinalar em relação ao resumo, levando em consideração o uso e a função social do gênero, que: É um gênero textual produzido e consumido pela comunidade acadêmica. Caracteriza-se como uma das práticas discursivas do mundo acadêmico/científico, cujo fim é o de apresentar, de forma breve, informações de cunho teórico e metodológico, sobre o trabalho que será apresentado em forma de comunicação, oficina, palestra, conferência ou minicurso. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 10

11 Assim, a partir do exposto acima, é função do resumo apresentar pistas ao seu interlocutor, possibilitando, dessa forma, um reconhecimento do assunto que será tratado/abordado no texto intergral. Portanto, poderíamos pensar no resumo de artigo científico como um cartão de visitas, no qual o vendedor, ao entregar ao seu cliente com o objetivo de vender seu produto (ter seu artigo aceite), permite que este veja, em um primeiro momento, as principais qualidades de seu produto (texto/artigo). Dada a imprecisão, de certa forma, no que tange à uma classificação dos tipos de resumos e tendo em vista que tanto os resumos para congressos, como aqueles publicados em revistas e sites especializados circulam no meio acadêmico, iremos denominar, aqui, de resumos acadêmicos todas essas espécies de resumos (excluindo desse grupo os resumos de telenovela e de filmes), tendo em vista sua função comunicativa no contexto em que circulam. Considerando ainda o curto espaço para uma discussão mais ampla sobre tal gênero, passaremos, no próximo tópico, às análises de alguns elementos modalizadores no gênero resumo acadêmico. ELEMENTOS MODALIZADORES NO RESUMO ACADÊMICO: ANÁLISES Com o intuito de não deixar nossas análises cansativas, apresentaremos apenas trechos dos resumos que contenham os elementos modalizadores, seguidos de suas respectivas análises. De acordo com o que já foi apresentado anteriormente no corpo deste texto, realizaremos análises de quatro resumos acadêmicos publicados em anais de eventos/congressos em diferentes áreas. Também não é objetivo nosso quantificar as ocorrências nem mesmo verificar em que áreas há mais usos de determinados elementos modalizadores. Esse seria, acreditamos, um trabalho mais específico e que necessitaria de mais espaços para o estabelecimento de dados comparativos. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 11

12 Os textos serão identificados, aqui, por R1 (Resumo 1), R2 (Resumo 2) e assim sucessivamente. Ressaltamos que foram excluídos dos textos títulos e nomes dos produtores efetivos dos resumos, com o objetivo de preservar a integridade dos locutores. Resumo 01: O uso cada vez maior das redes de computadores vem quebrando as barreiras geográficas da comunicação, possibilitando o compartilhamento dos mais diversos tipos de informações. No entanto, apenas a disponibilização das informações não é garantia de facilidade de uso e nem do acesso universal à informação. O acesso à informação deve ser universal e participativo, tendo em vista que o usuário não é apenas um mero espectador, mas sim um participante na construção do conhecimento. Este artigo tem o objetivo de demonstrar a modelagem de um ambiente educacional mediado por computador baseado na Web Semântica, que contenha ferramentas e mecanismos de aprendizado adaptativas e colaborativas. No resumo 01, temos a presença de três expressões que indicam modalização. Com a presença do verbo dever no trecho deve ser universal e participativo, identificamos a modalização deôntica, visto que o locutor do texto apresenta o acesso à informação como algo obrigatório/necessário a todas as pessoas. Nos trechos o usuário não é apenas um mero espectador e também em mas sim um participante na construção do conhecimento temos a presença de uma modalização avaliativa, considerando a forma como o locutor do texto avalia o usuário das redes de computadores. É possível considerar ainda que a expressão mero espectador é um ponto de vista do locutor, isto é, uma avaliação sobre o conteúdo apresentado e a palavra Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 12

13 apenas pode ser interpretada como um modalizador delimitador, no sentido de somente, exclusivamente. Dessa forma, o elemento modalizador mero espectador qualifica o usuário e o apenas delimita e retifica. Resumo 02: Neste estudo são descritas aplicações práticas envolvendo a utilização de diferentes critérios propostos na bibliografia para a priorização de intervenções de manutenção em redes pavimentadas. Os propósitos principais que motivaram a investigação efetuada são a insuficiência dos recursos financeiros disponíveis para manter os pavimentos em condições aceitáveis e a ausência de procedimentos racionais adequados para priorização dos investimentos a serem realizados numa dada rede pavimentada. Apresenta-se, ainda, uma discussão acerca dos resultados obtidos quando da aplicação de critérios de priorização os quais contemplam metodologias distintas para identificação das prioridades das intervenções de manutenção a serem realizadas ao longo do tempo em estruturas de pavimentos. Tal análise foi realizada em uma rede pavimentada do Estado do Rio Grande do Sul, denominada Lote 01 e que possui 378,116 quilômetros distribuídos em 31 trechos rodoviários. Através deste estudo, concluiu-se que os critérios de priorização, embora bastante úteis, necessitam ser aprimorados com a inclusão de modelos de previsão de desempenho na sua formulação original. No resumo 02, identificamos a presença de quatro expressões modalizadoras. Com a presença da expressão Neste estudo iniciando todo o primeiro período do resumo: Neste estudo são descritas aplicações práticas envolvendo a utilização de diferentes critérios propostos na bibliografia para a priorização de intervenções de manutenção em redes pavimentadas, percebemos a existência da modalização Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 13

14 delimitadora, uma vez que neste estudo delimita o espaço a partir do qual a informação apresentada pelo locutor deve ser lida e analisada. Com o trecho em uma rede pavimentada do Estado do Rio Grande do Sul, denominada Lote 01 e que possui 378,116 quilômetros distribuídos em 31 trechos rodoviários temos mais uma expressão delimitadora, pois revela ao leitor o espaço que deve ser considerado, quando da leitura das análises. Ainda nesse segundo resumo, com a expressão embora bastante úteis temos uma modalização do tipo avaliativa, quando o locutor apresenta ao seu leitor uma avaliação, útil, em relação aos critérios de priorização e ainda a modalização deôntica com o verbo necessitar, em necessitam ser aprimorados com a inclusão de modelos de previsão de desempenho na sua formulação original. Assim, o locutor coloca em cena o entendimento de que os critérios de priorização podem e devem ser utilizados, desde que sejam reajustados. E, dessa forma, deseja que o seu leitor entenda o seu texto/discurso. Resumo 03: Este trabalho investigativo consiste numa análise quanti-qualitativa sobre fóruns de discussão em comunidades de aprendizagem. As leituras de Losada (1999), bem como Araújo e Lucena (2005) instigaram-nos a procurar uma relação entre o nível de cordialidade entre os grupos e a construção de conhecimento em suas discussões. Com base na teoria sócio-histórica temos que o desenvolvimento cognitivo dos sujeitos se dá a partir das suas atividades inter-relacionais em seus grupos de convívio. Contudo, a simples interação não é suficiente para que o sujeito se aproprie de novas habilidades cognitivas. Nossos fóruns mostraram que interações com alta taxa de positividade nem sempre resultam numa construção coletiva de conhecimento. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 14

15 Nesse caso do resumo 03, temos a presença da modalização delimitadora, quando o locutor apresenta a expressão quanti-qualitativa, uma vez que é a partir dessa forma de pesquisa que o leitor deve realizar a leitura do texto exposto. Além dessa forma de modalização, há ainda a modalização avaliativa com a utilização da expressão trabalho investigativo, pois o próprio locutor responsável pelo texto já avalia o seu texto e dessa forma quer que tal material seja lido por seu interlocutor. Há ainda a ocorrência da modalização avaliativa na expressão não é suficiente, que faz com que o leitor entenda que ainda que não seja suficiente, há uma ajuda. Assim, conforme a avaliação do locutor, a interação por si só não é totalmente suficiente, uma vez que é necessária a presença de outros elementos para que o desenvolvimento cognitivo dos sujeitos se dê de forma completa. Destarte, por meio dessa escolha teórica, o locutor do texto justifica, também, o lugar de onde ele se pronuncia e a importância de sua pesquisa. Resumo 04: O letramento escolar, enquanto fenômeno das práticas de leitura e de escrita desenvolvidas nas escolas, pode delinear um novo quadro no ensino brasileiro, tendo como apoio materiais didáticos que auxiliem, embora não substituam, o trabalho do professor nas escolas. O êxito do alunado na produção textual escrita, no Ensino Fundamental II, bem como em outros níveis escolares, depende do processo empreendido pelas estratégias pedagógicas e dinâmicas escolares no ensino da escrita. Partindo-se do pressuposto de que a escrita é responsabilidade de todas as áreas, esta pesquisa analisou os tipos de atividades propostas para a produção escrita nos livros didáticos de geografia. Para tanto, foram analisadas duas coleções de livros didáticos entre as mais usadas na escola pública estadual pernambucana, em Foi observado, além da presença significativa de representações gráficas e textos não verbais, como mapas e fotografias, variados gêneros textuais. Apesar de haver, no que tange às atividades de leitura, o uso das representações e dos gêneros para a Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 15

16 compreensão textual, não se observou o trabalho exploratório da escrita envolvendo principalmente a produção de gêneros textuais. A análise apontou ainda para a falta de clareza nas escassas propostas de produção escrita, uma vez que essas não surgem como produtos de didatização envolvendo planejamento, produção e revisão dos textos. Podemos pontuar, no resumo 04, a presença do elemento modalizador pode, marca da modalização do tipo quase-asseverativa, no sentido de possibilidade, em pode delinear um novo quadro no ensino brasileiro. Ainda nesse resumo, há uma modalização do tipo avaliativa, quando o locutor apresenta a informação, a partir de suas análises, de que não se observou o trabalho exploratório da escrita envolvendo principalmente a produção de gêneros textuais. Além disso, percebemos a ocorrência da modalização epistêmica asseverativa no trecho A análise apontou ainda para a falta de clareza nas escassas propostas de produção escrita, uma vez que o locutor apresenta tal ação como verdadeira. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS A partir de uma breve apreciação das nossas análises, é pertinente mencionar que muito além do que é proposto pelas gramáticas tradicionais, elementos como adjetivos, advérbios, e mesmo os verbos, são utilizados cotidianamente pelos indivíduos como uma forma de orientar os seus interlocutores e, nesse caso, há sempre uma intenção para tal atitude, para a forma como se deseja que os textos sejam lidos. Logo, é possível dizer que a presença de elementos modalizadores no gênero resumo acadêmico, aqui analisado, constitui um recurso argumentativo, através do qual os falantes/produtores textuais se utilizam das formas presentes na própria Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 16

17 estrutura da língua e, dessa forma, agem sobre os outros, com base em determinados objetivos. No caso do resumo acadêmico que passará pelo crivo de uma banca parecerista, podemos considerar ainda que a aprovação, ou não, do texto enviado dependerá da forma como o locutor apresenta os seus argumentos, ou seja, da estruturação do seu discurso. Além disso, como vimos, a ideia de um gênero tão objetivo parece não se sustentar quando percebemos a modalização como um recurso argumentativo, visto que a subjetividade fica demarcada nas nossas falas em todo e qualquer texto. Assim, pensamos que não faz sentido perceber a língua apenas enquanto estrutura, mas saber que, nos usos reais, alguns elementos funcionam de maneira diferente daquela que é proposta pelas regras normativas, ou seja, que nos usos concretos que fazemos da língua, há palavras que, de alguma forma, orientam argumentativamente os enunciados. Isso significa dizer que um elemento como o adjetivo, por exemplo, exerce não apenas a função de caracterizar um substantivo, como é comumente apresentado nas gramáticas e nos livros didáticos, mas funciona como modalizador avaliativo. Dessa forma, a teoria da modalização nos faz refletir sobre o trabalho na sala de aula e o ensino de língua portuguesa no tocante à produção e leitura dos mais diversos textos que circulam na nossa sociedade. REFERÊNCIAS ANSCOMBRE, Jean-Claude; DUCROT, Oswald. La argumentación en la lengua. Versión española de Julia Sevilha e Marta Tordesillas. Madrid: Editora Gredos, BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 9 ed. São Paulo: HUCITEC, Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, CASTILHO, A. T.; CASTILHO, C. M. M. de. Advérbios modalizadores. In: Ilari, Rodolfo (org.) Gramática do Português Falado. Vol. II: Níveis de Análise Linguística. 2ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 17

18 CHAVES, Anna Libia Araújo. O sufixo inho no gênero textual entrevista elemento modalizador-discursivo. In: Anais do I Simpósio Nacional de Linguagem e Gêneros Textuais. João Pessoa: Editora Universitária/EDUFPB, DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. Revisão Técnica da Tradução Eduardo Guimarães. Campinas, SP: Pontes, Polifonia e argumentação: Conferencía del Seminário Teoria de la Argumentación y Analisis del Discurso. Cali, Universidad del Valle, ESPÍNDOLA, Lucienne C. A entrevista: um olhar argumentativo. João Pessoa: Editora Universitária, GERALDI, J. W. (Org.) O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, KOCH, I. G. V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, MACHADO, Anna Rachel Resumo. São Paulo: Editora Parábola, (Org.) Revisitando o conceito de resumos. In: DIONÍSIO, Ângela e outros (Org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção de Texto na Universidade. São Paulo: Parábola Editorial, NASCIMENTO, Erivaldo P. Jogando com as vozes do outro: argumentação na notícia jornalística. João Pessoa: Editora Universitária/EDUFPB, O fenômeno da modalização: estratégia semântico-argumentativa e pragmática. In: NASCIMENTO. E. P. (Org.) A Argumentação na redação comercial e oficial: estratégias semântico-discursivas em gêneros formulaicos. João Pessoa: Editora Universitária, NEVES, M. H. M. Texto e gramática. 1 ed. São Paulo: Contexto, PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: A nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, SANTOS, Maria Francisca de Oliveira. A modalidade no discurso de sala de aula, em contexto universitário. In: Revista do GELNE, Vol. 2, N.2, SILVA, J. Q. G.; MATA, M. A. Proposta tipológica de resumos: um estudo exploratório das práticas de ensino da leitura e da produção de textos acadêmicos. In. Revista Scripta, v.6 n.11, p Belo Horizonte: PUC Minas, SILVA, Marcos Antônio da. Os operadores de contraposição no gênero resumo acadêmico: perspectiva linguístico-discursiva. Tese (Doutorado em Linguística). Universidade Federal da Paraíba/PROLING, João Pessoa, Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 18

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