Gestão deempreendimentos Comunitários no Manejo Florestal

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1 Gestão deempreendimentos Comunitários no Manejo Florestal - CURSO BÁSICO - Hélio Silva Pontes Daniel Mendes Pinto Brasília Agosto de

2 Ficha Técnica Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc Secretária-Executiva Izabella Teixeira Diretor-Geral do Serviço Florestal Brasileiro Antonio Carlos Hummel Conselho Diretor do Serviço Florestal Brasileiro Antonio Carlos Hummel Cláudia de Barros e Azevedo-Ramos José Natalino M. Silva Luiz Carlos de Miranda Joels Thaís Linhares Juvenal Realização Gerência Executiva de Florestas Comunitárias Márcia Muchagata Gerente Executiva Autores Hélio Silva Pontes Daniel Mendes Pinto Apoio Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal Cenaflor Cristina Galvão Chefe Cecília Jorge Assessora de Comunicação Brasília, agosto/2009 Desenvolvendo capacidades para o uso da floresta em benefício das gerações presentes e futuras. 2

3 APRESENTAÇÃO Este material didático tem como objetivo geral servir de base teórica do curso Gestão de empreendimentos comunitários no Manejo Florestal- Módulo Básico, um trabalho executado pelo Serviço Florestal Brasileiro que visa capacitar e sensibilizar as comunidades tradicionais e agricultores familiares que manejam, ou pretendem manejar florestas públicas, em princípios, constituição, teoria e práticas de gestão de associações e cooperativas. Seu conteúdo aborda de forma geral, prática e direta os temas associativismo, cooperativismo e gestão de empreendimentos comunitários, que, juntamente com metodologias de dinâmicas de grupo, recursos visuais e exercícios práticos, pretende transferir conhecimentos básicos e necessários para um bom funcionamento dos negócios. Tendo como missão o desenvolvimento de empreendimentos comunitários autônomos, independentes, profissionalmente geridos e capazes de usar os recursos florestais de forma sustentável. 1

4 ASSOCIAÇÃO INTRODUÇÃO: A criação de uma associação ou cooperativa dentro da comunidade é de fundamental para que o grupo saia do anonimato e consiga ter maior expressão política, satisfação das necessidades sociais e aumento da renda. Para criar uma associação e uma cooperativa é necessário reunir um grupo de pessoas da comunidade que queiram alcançar objetivos comuns. Em seguida é preciso: obter o máximo de conhecimento sobre o que é uma organização e que através dela, a associação terá base de sustentação para seu desenvolvimento, pois a prestação de serviços para seus associados deve ser a mais eficiente possível. É através de uma associação bem representada e atuante, que a comunidade se fortalece e suas metas poderão ser alcançadas. A organização comunitária proporciona integração que resulta no maior aproveitamento de sua potencialidade, usando a força da cooperação. Organização Política Administrativa: O Brasil é um pais do tipo federado, como indica seu nome oficial, Republica Federativa do Brasil, isto é, nele, o poder está organizado em três níveis hierárquicos: Federal, Estadual e Municipal. Há um governo central, denominado governo federal, responsável pela União, ou seja, pelo Estado Brasileiro como um todo. Compete a ele zelar pelo bemestar do povo brasileiro, cuidando dos interesses nacionais e do relacionamento do Brasil com os Estados estrangeiros. Para atender os problemas internos, o território nacional esta dividido em regiões políticos-administrativas denominadas Estados. Cada uma delas tem um governo Estadual, que goza de autonomia no que diz respeito aos interesses regionais. De modo semelhante, os Estados são divididos em unidades políticosadministrativas, denominados Municípios. À frente de cada uma está o governo municipal, que goza de certa autonomia, no que diz respeito aos interesses da área municipal. A área municipal é administrada pelo prefeito, auxiliado pelos seus secretários e coordenadores, fiscalizado pelo poder legislativo e pela sociedade civil. Na área rural a população se organiza em vilarejos, distritos e comunidades. As comunidades, geralmente são formadas, com a seguinte estrutura: Igrejas, escolas, clubes e as residências dos comunitários. As comunidades são grupos de pessoas que compartilham dos mesmos recursos naturais e enfrentam as mesmas dificuldades. As comunidades tidas como organizadas, geralmente possuem presidente ou coordenador, o que possui poder de decisão, para representar de maneira informal os interesses da comunidade. Para que essas comunidades passem a existir de direito, precisam ser constituídas como pessoa jurídica. Dessa forma poderão ter acesso a diversas instituições públicas ou privadas, nacionais e estrangeiras. Podendo buscar recursos de varias naturezas com o objetivo de melhorar as condições de vida da comunidade. 2

5 Para a comunidade criar uma pessoa jurídica, seja ela Associação Sindical, Associação de moradores, associação cooperativista e etc. É necessário discutir qual o tipo de organização que vai melhor atender os anseios da coletividade. As formas mais comuns de pessoas jurídicas são: - Associação Comunitária: são pessoas que se reúnem para resolver problemas de ordem interna da comunidade, como por exemplo, melhoria no atendimento de saúde, estradas, construção de uma sede e etc... - Associação Sindical: são organizações civis com objetivo de defender interesses de classes de profissionais que nele se filiam. - Associação Cooperativista: são as sociedades de caráter econômico que reúnem pessoas para prestar serviços e resolverem problemas sociais através do econômico. Principais Perguntas e Respostas sobre uma Associação O que é um Estatuto? É o conjunto de regras que dizem como vai ser a estrutura e funcionamento da associação com base na lei. Trata-se de um documento legal para a administração de uma organização. Deve haver uma Assembléia com votação formal por parte dos membros para que o estatuto se torne oficial. Uma vez registrado, não pode ser mudado sem que haja nova votação na assembléia. O estatuto ajuda um grupo de pessoas a administrar uma organização com eficiência. Quando surgirem imprevistos no decorrer das atividades, se recorre a ele. O estatuto deve conter e tratar, de modo claro e preciso, o seguinte: A Constituição Federal (onde está a mãe de todas as leis) diz no Artigo 5, Inciso XVII é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; Inciso XVIII a criação de associação e, na forma da lei, a de cooperativas, independe de autorização, sendo vedada a interferência em seu funcionamento. Como estamos falando de associações Civis, elas deveram ser sem fins lucrativos, mas podem ter finalidade econômica. Isso quer dizer que quando ocorrer um resultado positivo nas operações financeiras (lucro) este deve ser aplicado para atividades que visem alcançar seus objetivos sociais, e no caso de cooperativas é distribuído de maneira proporcional a participação de cada cooperado naquele resultado. Os objetivos a serem ser colocados no estatuto, devem corresponder com os anseios dos sócios e da comunidade, prevendo todas as atividades que podem ser executadas pela organização. Em seguida se indica o local onde a associação se localiza. Ou seja, Comunidade, Município e Estado onde ela estará funcionando (sede). 3

6 Quando se funda uma Associação, geralmente, se pretende que ela dure bastante tempo, então se coloca no estatuto que ela terá tempo indeterminado. Uma única pessoa não deve redigir os estatutos, e sim por todos os membros ou por um grupo representativo da organização, e no momento da Assembléia de Constituição, ser inteiramente discutido. E como a associação vai fazer para atingir os seus objetivos? A associação sozinha tem, e deve ter, força para fazer muitas coisas. Mas para certas coisas é necessário buscar apoio de outras pessoas e organizações parceiras. Por isso é importante colocar no Estatuto que a associação poderá fazer convênios, acordos, se associar a outras organizações, para buscar alcançar os seus objetivos. Quem pode e quem não pode ser sócio? É pela área de ação e pela atividade desenvolvida, como extrativismo, pesca, trabalhadores rurais, de moradores ou produtores. É por meio da identificação do objetivo em comum que se define quem poderá se associar. Lembramos que não é bom prever um numero fixo de sócios, devendo deixar claro no estatuto que o número é indeterminado. Quais os direitos e deveres dos sócios? Os direitos e deveres são de livre escolha. Normalmente a cada direito corresponde a um dever. Por exemplo: os direitos de participar, de dar opinião, de ser eleito corresponde aos deveres de comparecer a todas as reuniões e Assembléias e de votar. Abaixo colocamos alguns direitos que devem estar previstos em todas as Associações: Votar e ser votado; Participar de todas as atividades da associação; Ocupar cargos eletivos; Pedir para que se realize Assembléia quando for necessário; Ter livre acesso a todas as informações da contabilidade; Assistir a toda e qualquer reunião da associação; Participar com direito a voto de todas as decisões que forem tomadas na associação. Também vamos lembrar de alguns deveres que deverão estar previstos nos estatutos: Obedecer o estatuto e outras normas da associação; Comparecer às assembléias e outras reuniões para que for convidado; Indenizar a associação por prejuízos que causar; 4

7 Não tomar decisões sozinho, em nome da associação; Zelar pela associação e trabalhar para que ela alcance seus objetivos; Prestar informações quando solicitado. Qual a penalidade para os sócios? Quando se trabalha com pessoas, sempre enfrentamos diferenças e problemas. Isso é normal. Por isso já sabemos que poderemos enfrentar situações difíceis. Se algum associado não cumprir as regras do Estatuto prejudicando o grupo, é preciso tomar uma atitude. É preciso prever como serão punidos estes sócios. Pois se cada um puder fazer e desfazer com a associação, a mesma irá se acabar logo. Mas é necessário ser democrático para decidir essa punição, e prever o direito de defesa. Quais serão os recursos financeiros da associação? O patrimônio nada mais é do que os bens que possua ou venha possuir a associação. Por exemplo: um terreno, uma máquina, um veículo, etc. A associação por ser uma união de pessoas e não uma união de bens, deve ser colocado no estatuto o seguinte: 1. Do que constituirá o patrimônio da associação; 2. No caso de extinção da associação, qual será o destino dos bens. Haverá contribuição dos sócios? Como será? Normalmente, as Associações tem uma contribuição dos sócios para realizar suas atividades. Porém, não é bom que o valor dessa contribuição esteja previsto no Estatuto, pois não se sabe como será a economia do país. Sendo necessário colocar apenas que haverá uma contribuição obrigatória dos sócios, deixando a decisão do valor para a Assembléia Geral. Onde e com quem pode se buscar recursos? A associação é livre para buscar recursos onde quiser. Por isso, se aconselha colocar no Estatuto que se buscará os recursos, tanto junto a Organizações Governamentais, como não governamentais. Podendo estas serem Nacionais e estrangeiras. Quais serão os órgãos dirigentes da Associação? A maioria das associações possui basicamente três órgãos dirigentes: Assembléia Geral; Conselho de Administração; Conselho Fiscal; 5

8 A Assembléia Geral é o principal órgão de direção da associação, onde são decididas as ações com a participação de todos os sócios. Se a associação for muito grande, mais de 500 sócios, é necessário organizar núcleos ou grupos para discutir assuntos a serem levados para assembléia (pré-assembléias). São nas assembléias que se fazem as prestações de contas, eleição dos órgãos de direção, planejamentos estratégicos e demais assuntos que poderão refletir na execução dos objetivos gerais da associação, de maneira democrática. Para isso, é necessário prever como serão as votações. Uma coisa é certa, cada voto um membro, cada membro um voto, e definição de numero mínimo de sócios tomar decisões importantes, além de claridade e transparência nas informações necessárias. Tudo que for decidido pela Assembléia tem que ter alguém que encaminhe e garanta que seja realizado. Para isso se escolhe uma Diretoria. Não existe um numero fixo de membros, mas é comum a formatação com três membros para uma bom funcionamento sendo um Presidente, um Secretário e um Tesoureiro. Podendo ainda, quando necessário, ser formado comissões especiais para executar tarefas temporárias. Como é o processo de eleições? É importante prever, de forma bem clara, no Estatuto, como fazer as eleições, e quem pode participar e ser eleito. Isto para evitar mal entendidos e garantir a democracia interna. No caso do prazo de mandato, é necessário que seja nem muito longo, nem muito curto, e que ocorra renovação de pelo menos um terço para haver renovação. Devemos definir as responsabilidades e tarefas de todos os membros da diretoria, para que ocorra uma futura avaliação. Como deverá ser feita a fiscalização da Associação? O Conselho Fiscal é o órgão que acompanha o trabalho da diretoria e encaminha informações para a assembléia geral, através da auditoria contábil, acompanhamento de metas, de modo a estabelecer clareza, honestidade e eficiência dos atos da associação. O que pode acontecer se a associação não der certo? A dissolução (fechamento) de uma associação pode ocorrer por deliberação de seus membros, ou por determinação legal ou judicial. No primeiro caso, é importante que o Estatuto determine que só poderá acontecer em assembléia geral. Deve ser por maioria absoluta de seus membros, ou seja, 50% mais 1. Ocorrendo a extinção da associação, seus bens não ficarão com os sócios, mas serão doados a outra associação que possua fins idênticos ou semelhantes. (Lei 3.071, de 1 de janeiro de 1916). Quem representará a Associação, em qualquer local e assunto? Legalmente, quem representa a Associação é sempre o seu Presidente. E na falta do Presidente o seu substituto diretor. 6

9 Se for preciso mudar o estatuto como se fará? Tendo em vista a importância do Estatuto, sua reforma deverá ser regulada com o máximo de cuidado. O principal cuidado é atribuir essa competência, à Assembléia Geral. O segundo cuidado é exigir, que todos os associados saberão, com antecedência, que o estatuto será reformado. O terceiro cuidado é definir um número (quorum) mínimo. Os cargos da Diretoria serão remunerados? A lei proíbe que uma associação pague salário ou distribua dinheiro aos seus associados. Os diretores poderão receber valores para despesas com viagens, alimentação, hospedagem e outras necessárias para realizar as atividades da associação. Qual será o período para realizar a prestação de contas (ano fiscal)? O ano fiscal da Associação é de livre escolha. Não precisa seguir o período de janeiro a dezembro. Ela deve ser definida de acordo com a sua fundação. Exemplo: se ala foi fundada em 15 de março, seu ano fiscal terminará dia 14 de março do ano seguinte. Recomendações Importantes: No momento em que uma comunidade decide em constituir uma associação, deve estar pronta para funcionar e prestar seus serviços, assumir seus compromissos e responder pelo seus atos, devendo planejar todas as ações para alcançar seus objetivos sociais. É através de uma associação bem representada e atuante, que a comunidade se fortalece e suas metas poderão ser alcançadas. A organização comunitária proporciona integração, a maior aproveitamento de sua potencialidade, através da união. No momento de eleger a diretoria os comunitários devem estar conscientes de sua responsabilidade. A diretoria é o órgão executor da associação. É ele que realiza as ações previstas no estatuto, para cumprir os objetivos de todos os envolvidos. A busca de conhecimento é a maior recurso ou patrimônio que uma associação pode perseguir. Para uma boa organização, a diretoria, antes de sair em busca de recursos, deve reunir e planejar o que pretende realizar, e quanto custa, através de um orçamento. Vale ressaltar que é preciso fazer uma lista de prioridades e sempre iniciar pelo mais importante. Prestar conta dentro do prazo, legalmente estabelecido, deve ser sempre prioridade da diretoria. A participação de toda comunidade é fundamental para um funcionamento adequado da associação, e cabe a diretoria incentivar essa participação. 7

10 Passos para criar uma Associação 1. Reunir pessoas interessadas: a associação deve ser constituída por pessoas interessadas, pois nem sempre todos da comunidade aceitam a idéia. Então se começa com aqueles que manifestam interesse de maneira espontânea, sem forçar seu comportamento, cabe ressaltar que aderir como sair é livre. 2. Discutir o Estatuto: isso não precisa ser explicado, pois já foi detalhado nas paginas anteriores. 3. Assembléia Geral de Constituição: a primeira atividade é nomear uma mesa diretora para coordenar os trabalhos, composta de um Presidente para dirigir a reunião, e um Secretário para fazer as anotações no Livro de Ata e registrar todos os presentes. A primeira discussão será sobre a decisão de criação ou não da associação. Em seguida será apresentada a proposta de Estatuto, para dar inicio à votação de aprovação do Estatuto. Após o termino da votação do estatuto, a mesa deverá dar inicio ao processo de Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal. Todos os passos deverão ser registrados no Livro Ata. O que é e como utilizar o Livro Ata e o Livro de Presença? Livro Ata e o Livro de Presença são os nomes que se dão aos livros que possuem páginas numeradas. A numeração é importante porque permite verificar se foram ou não arrancadas folhas. Estes livros poderão ser adquiridos em qualquer papelaria. Antes de iniciar o livro, é necessário fazer um termo de abertura, na primeira página, e um termo de encerramento, na ultima, de acordo com o modelo a seguir: Termo de Abertura Aos,... dias do mês de... do ano de... eu... (nome do Presidente ou Secretario) abri este livro que possui... páginas, todas numeradas tipograficamente e rubricadas por mim que servirá para registro das Atas de... da Associação (assinatura) Cuidados ao registrar ocorrências no Livro Ata: Anotar o local, a data, o horário, a composição da mesa de trabalho, os temas (pauta do dia), os relatos e nome dos que se manifestaram, o horário do termino da reunião, o nome e assinatura de quem fez os registros. As paginas deverão ser rubricadas pelo Presidente. Não se admite parágrafos e devem-se evitar rasuras, e sempre escrever números por extensos. Procedimentos básicos para Registro da Associação 8

11 Providenciar os seguintes documentos, a ser encaminhado ao cartório: 03 vias do Estatuto, aprovado pela Assembléia, assinados pelo Presidente e Advogado; 02 vias da Ata da Assembléia de Fundação; Livro Ata e Livro de Presença; 02 copias do RG e CPF da Diretoria e Conselho Fiscal; Requerimento ao Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, assinado pelo Presidente, com firma reconhecida; Relação dos Diretores contendo os seguintes dados: Nacionalidade, Naturalidade, Data de Nascimento, Estado Civil, Profissão, RG, Carteira de Trabalho e Endereço. CNPJ da Associação: O local para solicitar o registro da associação perante o governo, definido como CNPJ, é a Receita Federal. Este documento é necessário para a Associação poder abrir contas nos bancos, fazer convênios e financiamentos e Declaração de Isenção do Imposto de Renda. Alvará de licença de funcionamento: Para ter autorização da funcionamento no município, é solicitado na Prefeitura Municipal o Alvará de funcionamento, para que o gestor do município tenha conhecimento da existencia da Associação. Inscrição na Previdência Social: A inscrição é necessária para o caso de contratação de empregados, se for fazer alguma contratação. Observação: A assessoria de um profissional em registrar entidades de personalidade jurídica como um Contador, é importante para obter agilidade e segurança nos procedimentos de registro. COOPERATIVISMO Este é o emblema do cooperativismo: um círculo abraçando dois pinheiros, que indicara união do movimento, a imortalidade de seus princípios, a fecundidade de seus ideais, a vitalidade de seus adeptos. Tudo isto marcado pela trajetória ascendente dos pinheiros que se projetam para o alto, procurando subir cada vez mais. 9

12 COOPERAÇÃO Para poder falar sobre cooperativismo e o funcionamento de cooperativas é importante refletir, inicialmente, porque as pessoas cooperam ou não cooperam. A organização social de qualquer comunidade ou sociedade reflete exatamente o equilíbrio que se processa entre essas os diversos comportamentos que nós temos perante as pessoas que nos relacionamos, esse comportamento vamos chamar de processo social. Estão presentes, em nossas vidas, tanto forças unificadoras como forças divisoras. São elas: a) COOPERAÇÃO Quando os indivíduos trabalham juntos, tendo em vista um objetivo comum. b) OPOSIÇÃO Quando lutam um contra o outro, vontade contrária, conflito. c) ACOMODAÇÃO É uma forma de ajustamento decorrente de situações de conflito não resolvidos. Falta de ambição, de aspiração. d) COMPETIÇÃO É a busca de vantagem, disputa, desafio. É o oposto da cooperação. Exercício: Para ajudar na reflexão vamos fazer um rápido exercício, que envolve uma reflexão sobre as forças presentes na nossa comunidade ou organização através de uma eleição individual, que pode ser secreta para que o participante tenha mais liberdade para expor seu real ponto de vista, siga os seguintes procedimentos: - Pegue tarjetas, desenhe ou escreva no quadro os quatro processos sociais e reserve um espaço ao lado para registrar os votos; - A eleição é por peso onde um traço significa os pontos dados para o nível de força de cada processo social. O peso é o seguinte: 1 traço = fraco; 2 traços = médio; 3 traços = forte. - Peça para cada participante votar, faça a somatória dos votos e discuta com o grupo o resultado do exercício. Tempo: Levantamento: minutos Processamento: minutos Material: tarjetas, folhas de papel, pincéis e quadro. 10

13 ENTÃO O QUE É COOPERAR? É trabalhar junto, é ajudar o outro e ser ajudado para o êxito de um mesmo propósito. Não é um ato irracional, produzido por instinto (como as formigas e as abelhas), mas uma resposta intelectual e criativa do ser humano frente à natureza. Resposta que não veio pronta, mas que está sendo construída e aprendida através da história. COOPERATIVISMO Foi com passar do tempo e a evolução da sociedade que surgiu o cooperativismo como um processo associativo pelo qual indivíduos ou grupos juntam forças de produção, trabalho, capacidade de consumo, poupanças, etc. Para se desenvolverem econômica e socialmente, elevando seu padrão de vida. Para entender o que é o cooperativismo, sua doutrina e funcionamento é necessário entender como surgiu a primeira cooperativa, que se tornou um modelo universal. O PRIMEIRO COOPERATIVISMO DO MUNDO O surgimento do processo de industrialização na Europa (Revolução Industrial), fez com que os artesãos e trabalhadores rurais migrassem para as grandes cidades, atraídos pelas fábricas em busca de melhores condições de vida. A migração desordenada provocou excesso de oferta de mão-de-obra nos centros urbanos e, conseqüentemente, resultou na exploração do trabalhador de forma abusiva e desumana. A vida não era fácil para aqueles cujo trabalho contribuiu para o processo da industrialização. A grande maioria dos operários eram trabalhadores agrícolas recém-chegados às cidades, expulsos da terra. Nas fábricas, encontrava-se trabalho facilmente, mas a jornada era de 15, ou até 17 horas/dia. O ritmo das máquinas, a rotina e as condições perigosas, tornavam o trabalho uma opressão. As fábricas eram escuras, quentes e pouco arejadas. A expectativa de vida da população era de 21 anos. Se as condições de trabalho eram péssimas, as de moradia não ficavam atrás. Os operários moravam em habitações super lotadas e sujas. Os solteiros 11

14 deixavam suas famílias no campo e viviam em barracões com outros membros do outro sexo. Se perdessem o emprego, também perdiam o abrigo. Como o sistema do transporte público era praticamente inexistente, o trabalhador ficava restrito a morar, por piores que fossem as condições, a um raio de distância que possibilitasse ir a pé ao trabalho. Londres, Manchester ou Lancashire, não comportavam o acúmulo de gente que para lá se deslocava em busca de trabalho. O abastecimento de água era precário, faltavam sistemas de esgoto e aquecimento. Rochdale era uma cidade de tecelãos auto-educados, orgulhosos de suas tradições e confiantes no seu valor, buscaram, através da educação, a ferramenta para romper sistema industrial de relação do trabalho. Assim, com maior capacidade de entender e questionar o mundo em sua volta, e influenciados por experiências já realizadas naquela época por teóricos do socialismo e grupos alternativos que tentaram se organizar em comunidades autogestionadas, tiveram a atitude de se mobilizar e constituir uma sociedade de consumo, baseada na ajuda mútua, em 21 de dezembro de 1844, fundaram a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale, composta por 28 trabalhadores, onde cada cooperado investiu uma libra que foi levantada durante um ano. Em 1848, já possuía 140 membros. E, em 1849, com a falência do principal banco da região, passou a ter 390 enquanto o capital da cooperativa subiu de 30 libras para livras. No primeiro ano, o total de retiradas foi de 710 libras. Em 1860, com sócios, o capital era de libras. Seus objetivos iniciais iam além da simples criação de uma empresa de consumo. Almejavam abrir a loja, construir casas para seus sócios e fábricas para dar trabalhos aos desempregados. Conseguiram fazer tudo isso. Mas, seus terrenos e a construtora tiveram problemas porque os inquilinos não puderam arcar com as prestações e as empresas, que adotavam princípios de autogestão e de divisão de lucros, foram compradas por outros acionistas. O insucesso do projeto fez com que posteriormente os pioneiros se restringissem a incentivar as cooperativas de consumo. Assim nasceu a primeira cooperativa de consumo da história. Idealizada para oferecer aos seus associados artigos de primeira necessidade, a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale transformou-se na semente do movimento cooperativista. Os tecelões aperfeiçoaram o sistema e desenvolveram um conjunto de princípios, conhecidos mais tarde como Princípios Básicos do Cooperativismo. Tais princípios foram adotados posteriormente por cooperativas surgidas em diversos países do mundo, definidos através dos seguintes princípios básicos: 1. CONTROLE DEMOCRÁTICO, UM SÓCIO, UM VOTO. 2. ADESÃO ABERTA DE NOVOS MEMBROS NO MESMO PÉ DE IGUALDADE DOS ANTIGOS. 3. JUROS LIMITADOS OU FIXADOS SOBRE O CAPITAL SUBSCRITO. 4. DISTRIBUIÇÃO DE PARTE DO EXCEDENTE PROPORCIONAL ÀS COMPRAS. 5. VENDAS À VISTA, SEM CREDIÁRIO. 6. VENDAS SÓ DE PRODUTOS PUROS, NÃO ADULTERADOS. 7. NEUTRALIDADE POLÍTICA RELIGIOSA. As primeiras cooperativas constituídas no Brasil foram de consumo: - Ouro Preto/MG, em 1889 Sociedade Econômica Cooperativa dos funcionários Públicos de Minas Gerais. - Limeira/SP, em 1891 Funcionários da Companhia Telefônica. - Rio de Janeiro/RJ, em 1894 Dos militares. 12

15 Em seguida surgiram as de crédito, em 1902, em Nova Petrópolis/RS (Caixa Rural do tipo Raiffeisen); e as de produção agropecuária, também no Rio Grande do Sul em Exercício: Linha de vida Este exercício tem como objetivo levantar informações objetivas e subjetivas sobre a história da organização ou comunidade. Após estudar a historio do cooperativismo os participantes podem fazer o seguinte questionamentos sobre as história de suas organizações: Quais foram as etapas ou os acontecimentos importantes na vida (história) da sua organização? Desenhem uma linha que vai simbolizar o tempo. Nesta linha vocês vão marcar as etapas históricas, os dados e acontecimentos importantes na vida da organização. Para registrar os fatos podem desenhar, escrever, colar fotos ou usar qualquer outra forma que vocês achem válida. Informações importantes: Quem fundou a organização, quando, por que, e como foi o processo de fundação? Quais as mudanças mais importantes na história da organização? Quais as mudanças mais importantes que aconteceram com/na organização nos últimos tempos? Quem iniciou as mudanças, participou no processo de mudança? Quais os impactos dessas mudanças? Quais os resultados positivos e negativos, na estrutura, nos procedimentos, nas tarefas, para os sócios, para os clientes ou parceiros? O grupo de trabalho apresenta o resultado do seu trabalho na plenária. Para facilitar o processamento das informações, o/a instrutor/a faz algumas perguntas orientadoras: Como foi o processo de trabalho? O que vocês descobriram sobre a sua organização? O que vocês acham que são os fatos mais importantes de tudo que vocês revelaram? Revendo a história da sua organização, o que vocês acham que são/foram os pontos mais fortes, o que vocês sabem fazer bem? Têm experiência? O que isso significa para a situação atual? Tempo: Levantamento: minutos Processamento: minutos Material: folhas de papel, pincéis, revistas, fotos, etc. 13

16 Valores do Cooperativismo As cooperativas se baseiam em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Na tradição dos seus fundadores. Os membros das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante. PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO Os princípios cooperativos são as linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática. Após os Pioneiros de Rochdale terem firmado as primeiras regras para o funcionamento de sua cooperativa, o modelo se espalhou por todo o mundo. Com a criação da Aliança Cooperativa Internacional ACI, foram realizados várias discussões que resultaram no aperfeiçoamento dos fatores que definem o modelo universal de uma cooperativa, até que em 1995, em Londres, Inglaterra, foram revistos e estabelecidos os seguintes princípios, e que até hoje norteiam o a doutrina, legislação e a prático do cooperativismo, são eles: 1 Adesão voluntária e livre As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas. Alguns pontos importantes a serem interpretados: O caráter voluntário corresponde ao ideal de os membros envolvidos estejam dispostos a participar por livre e espontânea vontade; A adesão acarreta responsabilidades ao cooperado, que deve conhecer a doutrina, filosofia, princípios cooperativistas, os objetivos da organização e, principalmente, o estatuto onde se encontra os direitos e deveres do cooperado; As cooperativas devem agir de maneira adequada perante a diversidade social onde está inserida. 2 Gestão democrática e livre As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática. 3 Participação Econômica Os membros contribuem eqüitativamente para a formação do capital das cooperativas, que é controlado democraticamente. Parte desse capital é, 14

17 normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, decorrente de sua participação. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades, de acordo com a decisão democrática nas Assembléias Gerais: Desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível. Beneficio aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; Apoio a outras atividades aprovadas pelos membros. 4 Autonomia e independência As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem à capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa. 5 Educação, formação e informação As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. 6 Intercooperação As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. Os empreendimentos conjuntos podem impulsionar os resultados a serem alcançados e fortalecer as bases de distribuição de benefícios que as cooperativas se propõem a realizar. 7 Interesse pela comunidade As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros. A responsabilidade social e ambiental está no centro política de funcionamento de uma cooperativa, desde os Pioneiros de Rochdale. O Cooperativismo é a esperança dos que sabem que há sempre um problema a resolver e uma revolução a evitar. Charles Gide 15

18 A COOPERATIVA Após estudar os princípios do cooperativismo fica mais fácil entender o que é uma cooperativa definido pela Aliança Cooperativa Internacional. Tendo o seguinte conceito: Uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerido. ACI/Manchester/1995. A cooperativa é ao mesmo tempo, uma associação de pessoas (projeto social) e um empreendimento econômico (projeto econômico). Por isso se diz que ela tem dupla natureza sendo considerada uma das formas mais avançadas e modernas de organizações da sociedade. A Lei Cooperativista no de , assim define as cooperativas: Art. 4º É uma sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, não sujeita a falência, constituída para prestar serviços aos associados. Art. 3º Os associados são as pessoas que celebram contrato de sociedade cooperativa e reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum sem objetivo de lucro. Para a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB: Cooperativa é uma organização de, pelo menos, vinte pessoas físicas unidas pela cooperação e ajuda mútua, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns, cujos aspectos legais e doutrinários são distintos de outras sociedades. Fundamenta-se na economia solidária e se propõe a obter um desempenho econômico eficiente, através da qualidade e da confiabilidade dos serviços que presta aos próprios associados e aos usuários - X CBC/Brasília/1988. A Constituição Brasileira, promulgada em 5 de Outubro de 1988, diz em seu Artigo 5 item XVIII: A criação de associações e, na forma da Lei, a de cooperativas, independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. 16

19 Principais Características que definem uma cooperativa: Sociedade de pessoas e não de capital: o objetivo é prestar serviços aos seus associados, e a cooperativa representa os interesses comuns de quem as integram e não o simples capital que eles investiram; Autogestão: a cooperativa é gerida democraticamente pelos seus associados; Dupla natureza: a cooperativa tem uma natureza social e econômica. O cooperado é ao mesmo tempo dono da cooperativa e usuário dos serviços; Propriedade comum: significa que a cooperativa é de propriedade conjunta de todos os associados, seus bens e recursos financeiros e materiais, e que aceitam assumir de forma igualitária os benefícios e riscos do empreendimento. Outras Características das Sociedades Cooperativas contidas na Lei nº 5.764/71: Adesão Voluntária, com número limitado de associados... Variabilidade do Capital Social, representado por quotas-partes. Limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado (menos de 1/3 do capital total da cooperativa)... Inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranho à sociedade cooperativa; Singularidade do voto (cada associado um voto); Número mínimo de pessoas (Quorum) para funcionamento e deliberação da Assembléia Geral, fundado no número de sócios presentes à reunião; Retorno das Sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado com a cooperativa... Indivisibilidade das reservas obrigatórias em caso de sobras (Reserva Legal e Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social - RATES). Neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social. Prestação de assistência aos associados e, quando prevista nos estatutos, aos empregados da cooperativa. Área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços. Os direitos e deveres de todos os associados são os mesmos (nas decisões, nos compromissos e nos serviços prestados pela cooperativa). Aumentam os rendimentos dos associados. O associado participa da administração. Possibilita melhorias sociais e econômicas a associados e comunidade. Afasta ou disciplina a ação dos intermediários. Pode prestar Assistência Técnica, educacional e social aos associados e familiares. Defende o preço justo dos produtos e serviços no mercado. 17

20 Características contidas no novo Código Civil, Título II, Subtítulo II, Capítulo VII: Viriabilidade, ou dispensa do capital social; Concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; Limitação do valor da soma de quotas-parte que cada sócio poderá tomar; Intransferibilidade das quotas-partes a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; Indivisibilidade da reserva legal entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. O ato cooperativo É fundamental o entendimento do ato cooperativo e seus reflexos no tratamento que a cooperativa recebi da entidades oficiais de fiscalização, controle e tributação. A Lei nº 5.764/71, em seu art. 79, define ato cooperativo: Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associadas, para a consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único: O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria. O resultado econômicos desses atos cooperativos resultam em sobras ou perdas. No caso da cooperativa realizar operações econômicas com terceiros ou transações que não são necessárias para a realização dos atos cooperativos ou que não estão previsto nos objetivos sociais, configuram-se como ato não cooperativo, que resultará em lucro ou prejuízo e tratado como se trata em qualquer empresa mercantil, inclusive com incidência de diversos impostos que sobrecaem nos lucros, como o imposto de renda pessoa jurídica. Exemplo: Ato cooperativo: Quando uma cooperativa de manejadores florestais da comunidade XYZ compra 100 litros de óleo de copaíba de seu associado. Ato não cooperativo: A cooperativa de manejadores florestais da comunidade XYZ aluga seu próprio barco para o Serviço Florestal Brasileiro visitar outra comunidade fora da área de ação da cooperativa. Diferenças entre Sociedade Cooperativa e Sociedade Mercantil e Associação O que determina de forma clara as diferenças da cooperativas com outros tipos de sociedade é a legislação brasileira. Cada forma de organização possui sua legislação específica que na prática são extremamente distintas. O Ministério do Trabalho aponta 5 elementos que diferenciam as cooperativas das demais sociedades, são eles: 18

21 1) Formação do Quadro Social: Toda sociedade, por definição, deverá ser constituída por um número determinado de sócios participantes. As sociedades limitadas, por exemplo, devem ser constituídas por no mínimo 2 sócios. Já as cooperativas, quando singulares, devem ser constituídas por no mínimo, 20 pessoas físicas, podendo haver pessoas jurídicas, desde que suas atividades sejam correlatas às da cooperativa, a adesão é livre e voluntária e não existe número máximo de associados, desde que a cooperativa comporte a participação e a prestação de serviço a todos os sócios. 2) Capital Social: O capital social total da cooperativa aumenta ou diminui na proporção do número de associados, sendo desnecessário a alteração do Estatuto Social. 3) Representatividade: As tomadas de decisão nas cooperativas são tomadas de forma democrática durantes as Assembléias Gerais, onde se reúnem todos os cooperados com direito a um voto cada, independente do capital investido. Já nas sociedades mercantis, a decisão cabe a quem possuir o maior parte do capital investido. 4) Sobras Líquidas Resultantes das Operações Comerciais com Cooperados: A sobra líquida é a diferença entre os ingressos (que corresponde as receitas em uma sociedade mercantil) e os dispêndios (que corresponde às despesas em uma sociedade mercantil). Como a cooperativas não possui objetivo de lucro, e sim prestar serviços econômicos aos associados, essa sobra retorna para o cooperado de forma proporcional ao que ele contribuiu. 5) Objetivo Social: A cooperativa possui como missão maior a prestação direta de serviços aos associados e, para tanto, poderá desempenhar qualquer gênero de serviço, operação ou atividade que viabilize, da melhor forma possível, a atuação profissional de seus associados. A seguir segue um quadro resumo que demonstra as principais diferenças entre cooperativas, associação e sociedade mercantil: Sociedade Cooperativa Associação Sociedade Mercantil É uma sociedade de pessoas É uma sociedade de pessoas É uma sociedade de capital Objetivo principal é a prestação de serviços econômicos ou financeiros Número ilimitado de cooperados Controle democrático = uma pessoa tem apenas um voto Assembléias: quorum é baseado no número de cooperados Não é permitida a transferência das quotaspartes a terceiros, estranhos à sociedade Retorno dos excedentes proporcional ao valor das operações. Objetivo principal é realizar atividades assistenciais, culturais, esportivas etc. Número ilimitado de associados Cada pessoa tem um voto Assembléias: quorum é baseado no número de associados Não tem quotas-partes Objetivo principal é o lucro Número ilimitado de acionistas Cada ação representa um voto Assembléias: quorum é baseado no capital Transferência das ações a terceiros Não gera excedentes Lucro proporcional ao número de ações. 19

22 Segmentos do Cooperativismo Brasileiro A Lei nº 5.764/71, em seu art. 5º, diz que as cooperativas poderão adotar como objeto qualquer gênero de serviço, operação ou atividade, sendo que em todos os casos, as atividades respeitem as legislações do setor. A Organização das Cooperativas Brasileiras reconhece a criou de 13 ramos de cooperativas, pelas peculiaridades e destaque perante o setor que atuam, são eles: Agropecuário - Este segmento tem como principal objetivo principal comercializar os produtos agrícolas de seus cooperados e fornecer insumos para a atividade agropecuária, cujos meios de produção pertençam ao associado, ou seja, o associado produz na sua propriedade ou fornece o produto a ser comercializado, de forma individual e a cooperativas disponibiliza os serviços necessários para que produtor seja melhor remunerado. Este ramo, também, busca diminuir o custo de produção e melhorar a produtividade de seus associados usando estruturas mistas que incluem serviços de consumo, crédito e assistência técnica. Produção - Este segmento se caracteriza pela transformação que o cooperado impõe à matéria-prima, sendo que os meios de produção (Ex: área de produção, utensílio, máquinas e equipamentos) são de propriedade coletiva, e que, depois de ser beneficiada, o grupo de cooperados coloca o produto à disposição da administração da cooperativa, para que seja ofertado os serviços de transporte, armazenagem e comercialização. Trabalho - Este tipo de segmento de cooperativismo é o que mais cresce hoje no Brasil e vem assumindo uma importância muito grande, devido ao crescente número de cooperativas constituídas de trabalhadores de diversos ofícios e profissões. A característica principal deste segmento é a união de profissionais do mesmo ramo ou que em seu conjunto prestam serviços profissionais, e oferecem ao mercado. Crédito - O cooperativismo de crédito se desenvolve na base de uma contribuição de um valor mensal fixado em assembléia, com a finalidade de se formarem um fundo comum, para que no futuro cada um deles possa ter acesso via empréstimos a este fundo, com reduzida parcela de juros. Este segmento muitas vezes é responsável pela expansão de diversas atividades empresariais de seus associados e em alguns países este segmento comanda um significativo movimento financeiro, chegando a emprestar dinheiro para outras atividades empresariais fora do segmento cooperativo. Consumo - A primeira cooperativa de consumo foi concebida pelos Pioneiros de Rochdale. A finalidade deste tipo de cooperativa é a prestação de serviços ao seu quadro social através da compra em comum, para eliminar atravessadores e conseguir desconto através da compras em grande quantidade, e até mesmo, reduzir custo de transporte e armazenagem, com objetivo de fornecer melhores preços. Habitacional - Este tipo de segmento é destinado a construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para o conjunto de seus cooperados a um preço justo. 20

23 Mineração O ramo mineração se caracteriza pela extração, manufatura e comercialização de minérios e exploração de jazidas que pertença a cooperativa. Educação Composto por cooperativas de professores, por cooperativas de alunos de escola agrícola, por pais de alunos para solucionar problemas de qualidade e custo na educação formal. Especial - Este segmento do cooperativismo identifica as cooperativas, cujo quadro social é formada por pessoas portadoras de deficiência, por menores ou de pessoas ou de grupos de pessoas que necessitem de tutela. Saúde - Este novo tipo de segmento do cooperativismo é integrado por todos os profissionais da área de saúde tais como médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, etc. Infra-Estrutura: abrange as cooperativas que ofertam serviços de infraestrutura ao seu quadro social. As mais expressivas são as de eletrificação rural e telefonia rural. Turismo e lazer: composto por cooperativas que prestam serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de esportes e de hotelaria, onde os cooperados trabalham nas estruturas de propriedade coletiva e fornece os serviços à terceiros. Transporte: pertence as cooperativas que atuam no transporte de cargas e passageiros. O cooperado possui seu transporte e a cooperativa fornece serviços de comercialização para oferta dos serviços ao mercado, manutenção dos veículos, fornecimento de combustível (consumo) a até mesmo dos próprios veículos. Cooperativas no Manejo Florestal Comunitário Após estudar todos os ramos acima, é importante pararmos para refletir como as atividades que envolvem o Manejo Florestal Comunitário podem influenciar na definição da missão, objetivos e funcionamento da cooperativa. A atividade florestal executada de forma coletiva por comunidades (conjunto de manejadores florestais) pode ser resumida em duas formas de trabalho que podem se adequar aos seguintes ramos: O produtor trabalha de forma individual, utiliza seus próprios meios de produção e utiliza os serviços de transporte, armazenamento e comercialização da cooperativa. O produtor executa a atividade de forma coletiva, ocupa um posto de trabalho no processo de produção, os meios de produção são de propriedade coletiva e elege uma diretoria que irá comercializar a produção e ofertar outros serviços necessários para o desenvolvimento da atividade e demais necessidades do quadro social. Cooperativa Agropecuária, onde se utiliza o nome Agroextrativista. Cooperativa de Produção (definição da OCB) ou Cooperativa autogestionada (definição da Economia Solidária). 21

24 O SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO Para que o sistema cooperativista mantenha uma referencia para sua evolução, aprimoramento e promoção, foi organizado o seguinte sistema de representação: Nos cinco continentes: ACI Aliança Cooperativa Internacional; No âmbito do continente americano: OCA Organização das Cooperativas das Américas; No âmbito Brasileiro: - OCB Organização das Cooperativas Brasileiras, conforme a Lei 5764/71. Constituída no dia 02 de Dezembro de 1969, durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo, sediado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Está sediada em Brasília-DF, e congrega todas as unidades da federação através das organizações das cooperativas estaduais e uma de suas competências é atuar como órgão técnico-consultivo do cooperativismo. O cooperativismo brasileiro vive atualmente uma divisão ideológica entre duas vertentes. A partir da década de 1990, começa a se configurar uma nova vertente a da Economia Solidária - que traz a reivindicação da urgente democratização das relações de trabalho. Com esse postulado, contrapõe-se ao sistema da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), fundado em 1970, que defende uma concepção de cooperativismo focada na eficiência econômica. O embate encontra também sua tradução no plano associativo no qual o monopólio de representação da OCB é contestado de fato pelo surgimento de entidades de representação de cooperativas solidárias como a União e Solidariedade das Cooperativas e Empreendimentos de Economia Social do Brasil (UNISOL/Brasil), da Economia Solidária, e a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária - UNICAFES, constituída no Primeiro Congresso da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária, realizado nos dias 20, 21 e 22 de junho de 2005, na cidade de Luziânia - Goiás com o objetivo de representar nacionalmente e desenvolver ações de apoio, às cooperativas e organizações a ela associadas. SISTEMA BRASILEIRO DE ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS: Pela Lei 5.764/71, vinte ou mais pessoas podem constituir uma cooperativa singular, em qualquer ramo da atividade humana, sendo considerada uma cooperativa de primeiro grau. Três ou mais cooperativas singulares podem formar uma central ou uma federação de cooperativas, considerada de segundo grau. 22

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