Oficina de Aprimoramento: Revisão nos Benefícios: RGPS. Ester Moreno de Miranda Vieira
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- Laís Amaro Costa
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2 Oficina de Aprimoramento: Revisão nos Benefícios: RGPS Ester Moreno de Miranda Vieira
3 AÇÕES DE REVISÃO REVISIONAIS DE FATO PRAZO DECADENCIAL PROVA PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO REVISIONAIS DE DIREITO ERRO ADMINSTRATIVO INTERPRETAÇÃO DA NORMA DESNECESSIDADE DE PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO PRAZO DECADENCIAL
4 REVISÃO DE FATO 4 Comprovação do aumento do tempo de contribuição Comprovação de salários de contribuição maiores que os considerados pela via administrativa Comprovação de exposição de agente nocivos Comprovação de erro de enquadramento em relação ao tempo especial* (revisão mista parte de fato e parte de direito)
5 TESES REVISIONAIS 5 Questão interpretação da norma Pode ser decorrente de um erro de aplicação Inconstitucionalidade ou Ilegalidade norma Aplicação de norma mais benéfica ao segurado Teses consolidadas: ADMINSTRATIVAMENTE E JUDICIALMENTE Teses consolidadas só JUDICIALMENTE Teses vencidas Teses em desenvolvimento
6 PROFESSOR X FP REsp RS: Relator Ministro Humberto Martins afastava o FP por entender que aposentadoria do professor seria enquadrada como Aposentadoria Especial AgRg REsp RS : Juízo de Retratação do Relator para nova análise
7 7 Teses Revisão do Professor Revisão da Vida inteira Revisão do Fator Proporcional Revisão do Duplo Redutor Revisão Tempo Concomitante
8 8 STJ: REVISÃO PROFESSOR REsp RS O ministro explicou que a atividade de professor não é enquadrada na espécie aposentadoria especial a que se refere o artigo 57 da Lei 8.213/91 (Lei de Benefícios). Portanto, não se aplicam a ela as disposições do inciso II do artigo 29 da mesma lei, que não prevê a utilização do fator previdenciário no cálculo do salário de benefício. O ministro destacou que no parágrafo 9º do artigo 29 da Lei de Benefícios foram estabelecidos acréscimos temporais para minorar o impacto da fórmula de cálculo sobre o regime diferenciado dos professores, o que confirma o entendimento sobre a incidência do fator previdenciário.
9 9 TNU(PEDILEF , JUIZ FEDERAL JOÃO BATISTA LAZZARI, TNU, DOU 10/07/2015 PÁGINAS 193/290.) PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. FATOR PREVIDENCIÁRIO. CONDIÇÕES DIFERENCIADAS ASSEGURADAS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO AO PROFESSOR (ART. 201, 8º). NÃO INCIDÊNCIA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO QUANDO ACARRETAR REDUÇÃO DO VALOR DA RENDA MENSAL INICIAL. PEDIDO CONHECIDO E PROVIDO.
10 10 Diferenças NB:57 DIB: 03/2012 SB = R$ 3.527,89 x 100% = RMI revista RMI anterior R$ 2.274,43 Diferença R$ 1.253,46 Acumulado: 03/2012 a 09/2015 = 42 competências R$ 1.253,46 x 42 = R$ 52,645,00!
11 REVISÃO DA VIDA INTEIRA Evolução da TESE DO DIVISOR MININO Requisito: demonstrar que a regra definitiva é mais vantajosa que regra de transição Análise de todos os salários-de-contribuição Quais os índices de Correção monetária?? OTN/ORTN 06/1977 A 09/1988 INPC 10/1988
12 RECURSO CÍVEL Processo: UF: PR Data da Decisão: 06/11/2013Orgão Julgador: TERCEIRA TURMA RECURSAL DO PR Decisão ACORDAM os Juízes da 3ª Turma Recursal do Paraná, por unanimidade, DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do(a) Relator(a). Ementa RECURSO INOMINADO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. APOSENTADORIA POR IDADE. REQUISITOS IMPLEMENTADOS APÓS O INÍCIO DE VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.876/99. REGRA DE TRANSIÇÃO. DIVISOR MÍNIMO. APLICAÇÃO DA REGRA DEFINITIVA. 1. Implementados os requisitos para obtenção de aposentadoria por idade após o início de vigência da Lei nº 9.876/99, o pedido inicial foi julgado improcedente, por entender que o cálculo efetuado pela autarquia previdenciária está correto ao usar como divisor o correspondente a 60% do período decorrido da competência de julho de 1994 até a data de início do benefício. 2. A regra de transição prevista na Lei nº 9.876/99, no entanto, não pode prevalecer nas situações em que o número de contribuições recolhidas no período básico de cálculo é inferior ao divisor mínimo. Nesses casos, em que a regra de transitória é prejudicial ao segurado, deve ser aplicada a regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação definida pela Lei nº 9.876/ Nesse exato sentido é a orientação jurisprudencial firmada ao interpretar a regra transitória prevista no artigo 9º, da Emenda Constitucional nº 20/98, que estabeleceu, além do tempo de contribuição, idade mínima e "pedágio", para obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição integral, enquanto o texto permanente (art. 201, 7º, inc. I, CF/88) exige tão somente tempo de contribuição. A solução definida pela jurisprudência determina a aplicação da regra definitiva, já que a regra de transição é prejudicial ao segurado, por exigir requisitos (idade mínima e "pedágio") não previstos no texto definitivo. 4. Recurso parcialmente provido, para determinar a aplicação da regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação estabelecida pela Lei nº 9.876/99, ressalvado que, se a RMI revisada for inferior àquela concedida pelo INSS, deverá ser mantido o valor original, nos termos do artigo 122, da Lei nº 8.213/991.
13 RECURSO CÍVEL Processo: Acórdão Classe: - RECURSO CÍVEL Processo: UF : PR Data da Decisão: 06/11/2013Orgão Julgador: TERCEIRA TURMA RECURSAL DO PR Relator FLÁVIA DA SILVA XAVIER Decisão ACORDAM os Juízes da 3ª Turma Recursal do Paraná, por unanimidade, DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do(a) Relator(a). Ementa RECURSO INOMINADO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. APOSENTADORIA POR IDADE. REQUISITOS IMPLEMENTADOS APÓS O INÍCIO DE VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.876/99. REGRA DE TRANSIÇÃO. DIVISOR MÍNIMO. APLICAÇÃO DA REGRA DEFINITIVA. 1. Implementados os requisitos para obtenção de aposentadoria por idade após o início de vigência da Lei nº 9.876/99, o pedido inicial foi julgado improcedente, por entender que o cálculo efetuado pela autarquia previdenciária está correto ao usar como divisor o correspondente a 60% do período decorrido da competência de julho de 1994 até a data de início do benefício. 2. A regra de transição prevista na Lei nº 9.876/99, no entanto, não pode prevalecer nas situações em que o número de contribuições recolhidas no período básico de cálculo é inferior ao divisor mínimo. Nesses casos, em que a regra de transitória é prejudicial ao segurado, deve ser aplicada a regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação definida pela Lei nº 9.876/ Nesse exato sentido é a orientação jurisprudencial firmada ao interpretar a regra transitória prevista no artigo 9º, da Emenda Constitucional nº 20/98, que estabeleceu, além do tempo de contribuição, idade mínima e "pedágio", para obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição integral, enquanto o texto permanente (art. 201, 7º, inc. I, CF/88) exige tão somente tempo de contribuição. A solução definida pela jurisprudência determina a aplicação da regra definitiva, já que a regra de transição é prejudicial ao segurado, por exigir requisitos (idade mínima e "pedágio") não previstos no texto definitivo. 4. Recurso parcialmente provido, para determinar a aplicação da regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação estabelecida pela Lei nº 9.876/99, ressalvado que, se a RMI revisada for inferior àquela concedida pelo INSS, deverá ser mantido o valor original, nos termos do artigo 122, da Lei nº 8.213/991.
14 14 TABELAS Reajuste_Beneficio.pdf Tabela de correção monetária do TRF3a Região (benefícios previdenciários)
15 15 Aplicação proporcional do Fator Previdenciário Aposentadoria por tempo de contribuição É opcional na Aposentadoria por Idade Não incide na por Invalidez e na Aposentadoria Especial Segurados: parte do tempo de contribuição com exposição a agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos Incidência do Fator Previdenciário será proporcional
16 Exemplo de cálculo 16 Segurado 47 anos 20 anos de trabalho com exposição a agentes nocivos (20 x 1,40 = 28 anos) 07 anos de trabalho sem exposição a agentes nocivos Contribuição com base teto desde julho/94 DIB: 01/10/2009 Tempo de Contribuição: 35 anos/ 100%
17 FATOR PREVIDENCIÁRIO: 0, DIB: 01/10/2009 TETO MÁXIMO: R$ 3.218,60 MÉDIA SALARIAL: R$ 3.006,44 RENDA MENSAL: R$ 1.650,33
18 PROPOSTA TESE 18 MÉDIA SALARIAL: R$ 3.006,44 TEMPO ESPECIAL: 28/35 R$ 3.006,44 : 35 x 28 = R$ 2.405,15 (sb1) Tempo comum: 07/35 (R$ 3.006,44 : 35 x 7) x 0,54893 = R$ 330,03 (sb2) SOMA: (SB1 + SB2) x 100% = R$ 2.735,21 RENDA MENSAL REVISTA = R$ 2.735,21 RENDA MENSAL ANTERIOR = R$ 1.650,33 DIFERENÇA: 65%
19 VOTO FAVORÁVEL 19 RECURSO CÍVEL Nº /RS RELATOR:SIMONE BARBISAN FORTES RECORRENTE: ALBERI SANTOS DA ROCHA ADVOGADO:ELYTHO ANTONIO CESCON: Mauricio Cescon Niederauer RECORRIDO:iNSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
20 20 FATOR PREVIDENCIÁRIO X TEMPO ESPECIAL RE RG / RS - Ementa: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE RMI. TEMPO DE ATIVIDADE ESPECIAL CONVERTIDO EM TEMPO DE SERVIÇO COMUM. CÁLCULO DE BENEFÍCIO. INCIDÊNCIA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO. AUSÊNCIA DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. Decisão: O Tribunal, por maioria, reconheceu a inexistência de repercussão geral da questão, por não se tratar de matéria constitucional.
21 Revisão Duplo Redutor Incidência do Fator Previdenciário nas Aposentadoria proporcionais TEMA 616 RE Ementa Constitucional. 2. Previdenciário. Aposentadoria proporcional por tempo de contribuição. Fórmula de cálculo do salário de benefício. 3. Benefícios concedidos a segurados filiados ao Regime Geral até Controvérsia. Incidência do fator previdenciário (Lei 9.876/99) ou das regras de transição trazidas pela EC 20/ Cômputo de tempo posterior à Lei 9.876, de Relevância da questão constitucional. Repercussão geral reconhecida.
22 REVISÃO DO DUPLO REDUTOR 22 A partir da EC 20/98 a concessão da Aposentadoria Proporcional passou a ser regrada única exclusivamente pela própria Emenda Constitucional, que com objetivo de extingui-la gradativamente impôs um REDUTOR FIXO através do Coeficiente de Cálculo, um pedágio e uma idade mínima, através de uma regra de transição, cujo conceito, é sempre uma regra mais onerosa em relação ao regime anterior, porém menos onerosa do que o novo regime
23 Sistema Hibrido 23 Ao fazer incidir a Lei 9.876/99 que criou o fator previdenciário o INSS aplicou um duplo redutor e impões um regime Hibrido (regra da emenda + regra do fator), muito mais oneroso para o segurado cujo cálculo considera duas vezes a idade do segurado, resultando no chamado bis in idem de redução
24 Exclusão FATOR PREVIDENCIÁRIO 24 O INSS simplesmente ignora o fato de o segurado ter implementado a idade mínima e o tempo adicional de contribuição o que lhe daria direito a Aposentadoria Integral ou Proporcional sem redutor, impondo a todos a incidência do FATOR PREVIDENCIÁRIO, ou seja, esse segurado não teve respeitado seu direito a uma regra de transição mais benéfica, ainda que prevista Constitucionalmente.
25 REPERCUSÃO GERAL 25 TEMA 616 STF RE PARECER FAVORAVEL DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA.
26 26 Exemplo de Cálculo APOSENTADORIA PRORCIONAL Mulher com 20 anos TC em 15/12/ = 5 anos (tempo que falta) 5 x 40% = 2 ANOS (PEDÁGIO) = 27 anos (TEMPO MINIMO) DIB: 12/2005 CF: 70% - SB: Média 80% maiores sdc x FP* + IDADE MINIMA DE 48 ANOS FP* = 0,5222
27 Revisão INSS: DIB 08/02/ Média = R$ 1.605,73 SB= R$ 1.605,73 x 0,5940 = 953,80 RMI = R$ 953,80 x 70% = R$ 667,66 REVISÃO: MÉDIA = SB = R$ 1.605,73 RMI = R$ 1.605,73 x 70% = R$ 1.124,00 DIFERENÇA = R$ 456,35
28 28 Revisão para atividades concomitantes Revisão do Fator Previdenciário quanto há + 1 vinculo com contribuição previdenciária INSS segue a regra do artigo 32 da Lei 8.231/91 Aplica o Fator Previdenciário para cada uma das parcelas + DIVISOR MINIMO
29 29 Cálculo dos concomitantes Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários-decontribuição das atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes: I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, as condições do benefício requerido, o salário-de-beneficio será calculado com base na soma dos respectivos salários-de-contribuição; II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o salário-debenefício corresponde à soma das seguintes parcelas: a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-contribuição das atividades em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido; b) um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das demais atividades, equivalente à relação entre o número de meses completo de contribuição e os do período de carência do benefício requerido; III - quando se tratar de benefício por tempo de serviço, o percentual da alínea "b" do inciso II será o resultante da relação entre os anos completos de atividade e o número de anos de serviço considerado para a concessão do benefício.
30 Proposta da Tese: 30 Fazer o cálculo da situação mais vantajosa: Somar as contribuições até o limite do teto máximo* Excluir o fator/divisor mínimo do cálculo da 2ª parcela TRF4ª /RS TRF4ª /RS
31 31 BIBLIOGRAFIA ALENCAR, Hermes Arrais. Benefícios Previdenciários. 4ª ed. rev. São Paulo: Liv e Ed. Universitária do Direito, Cálculo de Benefícios Previdenciários Teses Revisionais, 3ª edição Ed. Atlas. BALERA, Wagner. Noções preliminares de direito previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, Sistema de Seguridade Social. 4. ed. São Paulo: LTr, (Coord.). Previdência Social Comentada, Lei n o e Lei n o São Paulo: Quartier Latin, BERBEL, Fábio Lopes Vilela. Teoria geral da previdência social. São Paulo: Quartier Latin, DARTORA, Cleci Maria. Aposentadoria do Professor Aspectos controvertidos. Curitiba: Juruá, FOLMAN, Melissa.SOARES, João Marcelino. Revisões de Benefícios Previdenciários. Curitiba: Juruá, 2011.
32 32 Continuação HORVATH JÚNIOR, Miguel. Direito Previdenciário. 7. ed. São Paulo: Quartier Latin, KRAVCHYCHYN, Gisele Lemos. Prescrição e decadência no direito previdenciário em matéria de benefício. São Paulo, LTr, Da possibilidade interrupção do prazo decadencial para revisão do ato de concessão nos casos de requerimento administrativo. In Revista de Previdência Social LTr São Paulo n.387 fevereiro de 2013, p.101/104 LADETHIN, Adriane Bramante de Castro. Aposentadoria por Idade. Curitiba: Juruá, MIYASAKI, Mario Kendy. OLIVEIRA, Elisangela Cristina. Revisão previdenciária do mínimo divisor. Curitiba: Juruá, 2010 PULINO, Daniel. A aposentadoria por invalidez no direito positivo brasileiro. São Paulo: LTr, 2001.
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