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1 Os solos Definição: O solo é um recurso renovável que facilmente se pode perder por mau uso ou gestão deficiente. O solo forma-se a partir da alterabilidade (meteorização química e/ou física) das rochas da superfície terrestre. Conceito e caracterização do solo A pedologia, ciência que estuda os solos, tem por objectivo o conhecimento da génese dos solos, ou pedogénese, e dos processos intervenientes na sua formação. Os solos, pelo ponto de vista físico são caracterizados por uma fase sólida, que à superfície representa uma média de 50%, uma fase líquida constituída por água, com cerca de 25%, e uma fase gasosa com cerca de 25% de ar. Fase sólida do solo A fase sólida de um solo é constituída por mais de 70% de matéria mineral e a restante fracção por matéria orgânica. A fracção mineral inclui minerais primários, como o quartzo, o feldspato, as piroxenas e as anfíbolas; também minerais secundários (que resultam da alteração dos primários) como a argila, óxidos de alumínio (Al), óxidos de ferro (Fe), silicatos e alguns compostos carbonados. Húmus: Fracção orgânica do solo É caracterizado por ter uma baixa densidade, uma grande quantidade de água, carga eléctrica negativa e uma grande capacidade de permuta de iões. Papel do Húmus num solo O húmus promove a agregação das partículas minerais, constitui um reservatório de compostos de azoto, enxofre, fósforo, carbono, nutrientes essenciais das plantas. É também um regulador de ph do solo. Os principais constituintes do húmus são: Ácidos húmicos Ácidos fúlvicos As huminas Ácidos fúlvicos e as huminas

2 Os ácidos fúlvicos e as huminas surgem predominantemente em solos de regiões com climas frios e húmidos e duma cobertura de coníferas (pinheiro). Existem três tipos de Húmus Húmus mor ou bruto É uma acumulação orgânica superficial geralmente caracterizada por uma estrutura laminar de restos de vegetais pouco decomposto. É característico de climas frios e húmidos. Húmus mull É caracterizado pela presença de material completamente humidificado, arejado e misturado com o material inorgânico do solo; onde existe grande actividade biológica de minhocas, bactérias, e fungos. A formação deste húmus ocorre em climas temperados. Húmus moder É uma forma intermediária entre o mor e o mull, o material orgânico encontra-se decomposto e moderadamente misturado com o material inorgânico, o ar contido no solo é por vezes, insuficiente para os seres vivos vegetais. Tem características ecológicas muito variadas; o moder surge quando um factor limita a formação de mull como, por exemplo, a pobreza do meio em argilas, meios ácidos em que predominam os ácidos fúlvicos. Fase gasosa do solo A fase gasosa do solo é condicionada por um lado por processos bioenergéticos (respiração/fermentação), e por outro pelas trocas gasosas solo/atmosfera. De um modo geral, o dióxido de carbono aumenta com a profundidade e o oxigénio diminui, consequência da dificuldade de trocas entre os diversos níveis. A fase gasosa é essencial para as plantas terrestres. A sobrevivência das plantas exige no mínimo 3% de oxigénio, mas para seu desenvolvimento são necessários mais de 10%. Fase líquida Na fase líquida considera-se: a água capilar a água gravítica

3 a água higroscópica Água capilar Circula entre as partículas sólidas, formando um filme (película), ocupando os poros: desloca-se por capilaridade, podendo ser utilizado pelas plantas. Água gravítica Desloca-se por acção da gravidade, sendo pouco utilizada pelas plantas por se escoar rapidamente atravês dos poros de maiores dimensões, após precipitação. Água higroscópica Fixa-se às partículas sólidas de dimensão coloidal, por forças elevadas de tensão superficial. Esta água apenas se desloca por difusão e no estado de vapor, não sendo por isso utilizável pelas plantas. Horizontes do solo O solo encontra-se organizado em camadas de contorno mais ou menos irregular e paralelo á superfície de terreno, resultantes da actuação de processos pedológicos. O conjunto das diversas camadas, denominados horizontes do solo, constitui um perfil de subos horizontes de solo classificam-se em horizontes orgânicos e horizontes minerais. Estrutura e textura de um solo A estrutura de um solo é caracterizada pelo modo como se organizam as partículas (agregadas ou simples), pelas suas dimensões, natureza da matéria, forma e distribuição de vazios entre essas partículas, ou seja, da porosidade. A textura de um solo é caracterizada pelas dimensões das partículas presentes e pelas suas proporções relativas. Assim, de acordo com as dimensões das partículas, estabelecem-se classes. O método manual A textura de um solo pode ser obtida com relativa facilidade pelo método manual, sem ser necessária análise mecânica, a análise mecânica utiliza diversos procedimentos e determinações como, crivagem, velocidade de sedimentação, densimetria e outros. O método manual tem limitações pois pressupõe que o operador tenha uma certa experiência. A avaliação da textura pelo método manual baseia-se no sentido do tacto, evidenciando a diferença entre areia, limo, cilte e argila

4 Tipos de solo Os solos não evoluídos Os solos não evoluídos ou brutos, apresentam características muito próximas da rocha-mãe, ou seja ainda sem nenhum horizonte definido. Estes solos têm origem em erosão intensa. Ocorrem em climas desérticos, quentes e sem interesse agrícolas. Os solos pouco evoluídos Ocorrem na tundra apresentam um horizonte típico A e C. Considerando os múltiplos factores intervenientes, são possíveis diversas classificações de solo. Uma das classificações clássicas baseia-se no clima e nos materiais presentes, e permite estabelecer os grandes grupos de tipos de solo. O pedalfer é caracterizado por um horizonte B com acumulação de óxidos de ferro e argilas ricas em alumínio. Em regiões com precipitação muito intensa, os sais solúveis, como o carbonato de de cãlcio, são lixiviados e transportados para as águas subterrâneas. Os óxidos de ferro menos solúveis e argilas mudam de horizonte A para o horizonte B, ficando este horizonte com cor castanha-avermelhada. As regiões das estepes marginam os desertos e em condições de seca e rigidez, ocorrem cristas calcárias ou pedocal. Este tipo de solo é caracterizado por pequena lixiviação, escasso húmus e movimento da água do solo para a superfície. A subida da água deve-se é existência de uma sub superfície. A evaporação abaixo da superfície do solo pode provocar a precipitação de sais no interior do solo estes são, geralmente, de carbonato de cálcio. Em regiões de clima árido ou semi-árido podem formar-se, no solo próximo da superfície, uma camada dura resultante da cimentação dos materiais detríticos. O aumento é constituído por carbonato de cálcio e outros sais que se precipitam no solo por evaporação da água. Os solos com estas características denominam-se caliche. Nas regiões tropicais caracterizadas por terem temperaturas altas e pluviosidade abundante, logo nelas formam-se solos lateríticos. Pois surgem condições para o aparecimento de forte lixiviação que remove os materiais solúveis como a calcite e a própria sílica. Os solos lateríticos são, geralmente, vermelhos e compostos inteiramente por óxidos de ferro e alumínio. Estrutura e textura de um solo

5 Designação das classes Dimensão das partículas (mm) Blocos >256 Seixos >64 e <256 Cascalho >2 e <64 Areia Grossa >0,2 <2,0 Areia fina >0,02 e <0,2 Limo >0,002 e <0,02 Argila <0,002 Processos de formação de um solo Os porcessos mais importantes para a formação de um solo são: -Lixiviação -Podzolização -Argiluviação -Rubefacção -Ferratilização -Gleização Lixiviação Consiste na remoção por lavagem de permuta de iões com carácter básico (Na+, K+, Ca+ e Mg+) com o ião H+ das águas de percolação. Podzolização Caracteriza-se pela mobilização do ferro e do alumínio de um determinado horizonte E (eluvial ou de lixiviação) e a sua acumulação num outro horizonte B (iluvial ou de acumulação), quando o seu ph é superior a 4, na escala ácido-base. Argiluviação

6 Em regiões de clima húmido, mas com estação seca bem delimitada, pode ocorrer transporte da argila pela água de percolação de um horizonte E(eluvial) para outro horizonte B(iluvial). Curiosidade: Quase ¼ dos solos portugueses são argiluviados. Rubefacção Em condições de clima mediterrâneo e subtropical, com a precipitação maior que a evapotranspiração e períodos secos bem delimitados, surgem horizontes B de cor avermelhada. Devido à lixiviação e argivulação nos períodos de precipitação, levando á remoção de sílica e de iões com carácter básico. Ferratilização Em regiões tropicais com clima quente e húmido, sem estação seca bem definida, com precipitação abundante e maior que a evapotranspiração, a alteração química é muito grande. Assim, os minerais primários são alterados, lixiviados e libertados de bases de ferro, de alumínio e sílício, levando à formação de solos designados ferralíticos. Gleização Ocorre em regiões de clima temperado húmido. A água está presente e o seu nível subterrâneo oscila todo o ano, condiciona o horizonte B, promovendo fenómenos de oxidação-redução que afectam o ferro e manganês. O excesso de água é resultado da topografia, pela existência de vales e depressões ou pela presença de argila impermeável, num dos horizontes.

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