OS CENSOS LINGÜÍSTICOS E as Políticas Lingüísticas no Brasil Meridional

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1 OS CENSOS LINGÜÍSTICOS E as Políticas Lingüísticas no Brasil Meridional Prof. Dr.Gilvan Müller de Oliveira Florianópolis gilvan@ipol.org.br O objetivo desse trabalho é apresentar algumas reflexões sobre os censos lingüísticos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em todo o território nacional brasileiro nos anos de 1940 e 1950, tanto no que diz respeito aos resultados obtidos pelo recenseamento propriamente dito como no que tange aos procedimentos da enquête e sobre as razões pelas quais a questão lingüística despertou interesse naquele momento, para depois passar a ser sistematicamente omitida dos recenseamentos posteriores (os recenseamentos de 1960, 1970, 1980 e 1991). Trata-se de um trabalho preliminar que, em seu desenvolvimento, pretende levantar a questão da necessidade de voltarmos a ter - agora no âmbito do MERCOSUL - censos lingüísticos que nos permitam avaliar variáveis lingüísticas importantes para a formulação de políticas culturais, como o grau e a natureza do bilingüismo da população, a dimensão das minorias lingüísticas, sua localização geográfica nos países associados (por vezes cruzando fronteiras), as tendências encontradas no seio de cada uma para o desenvolvimento de habilidades lingüísticas, etc. Apenas nestes dois censos demográficos questões relativas à língua ou às línguas faladas pelos habitantes do país no lar interessaram ao governo federal do Brasil. Era interessante saber quem não falava o português como língua do lar, que línguas predominavam em quais regiões, se era línguas estrangeiras ou aborígines, se os falantes eram brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros, e ainda como as diferentes faixas etárias estavam representadas no universo de falantes de cada língua.

2 Com referência a isso, cumpre lembrar que o cerne dos interesses era o dos números relativos às línguas classificadas como estrangeiras, isto é, as línguas dos imigrantes, como é possível deduzir dos temas das análises realizadas em diversas publicações do órgão de estatísticas encarregado. Além disso, no que tange às línguas aborígines, o censo não se preocupou em minimamente distinguir as línguas indígenas entre si, mas trata-as em um único grupo, o que aponta para o pouco interesse despertado por esse grupo de idiomas, como mostra o seguinte comentário sobre o Mato Grosso: Na apuração, as diversas línguas aborígines faladas pelas populações indígenas brasileiras constituem um único grupo; mas no caso de Mato Grosso a língua aborígine dominante é o guarani. (Mortara (1950). Línguas faladas no lar pela população do Estado do Mato Grosso, p.94) No mesmo capítulo do qual extraímos a citação acima, encontramos também a seguinte passagem, que discursivamente aponta para esse interesse específico do recenseamento: deduz-se do número total de não-falantes de português os falantes de línguas indígenas e sobre o restante recai a análise, o que demonstra que o ponto central da análise é mesmo o das línguas imigrantes : A apuração das línguas faladas no lar, abrangendo todas as idades, mostrou que presentes em Mato Grosso, ou sejam, 6,66% da população de fato, vivem em lares em que se fala uma língua diversa da portuguesa. Deduzindo-se desse total os habitantes que falam no lar o guarani, correspondendo a 4,81% da população de fato, fica determinado em o número dos habitantes que falam no lar uma língua estrangeira. (idem, ibidem) Os estados da Região Sul do país revestem-se de especial importância para a compreensão das dimensões mapeadas pelos censos e para a compreensão da sua importância política. Três razões nos levam a esta afirmação: Em primeiro lugar, é a região do país com a maior proporção de não-falantes do português no lar naquele momento histórico e, tão importante quanto isso: falantes de línguas estrangeiras e não de línguas aborígines. Considerando apenas os dois estados mais meridionais do país, notamos que Santa Catarina era, em 1940, a unidade da Federação

3 com a maior proporção de não-falantes do português: 25,08 %, seguido do Rio Grande do Sul com 22,52 %. Isso implica em uma média regional de 23,8% 1[1], extraordinariamente alta se considerarmos que a média nacional era de 3,94 %. Para além desse fato, a distribuição dos falantes dessas línguas dentro do estado não é homogênea, o que implica em áreas com grandes concentrações de falantes de alemão e italiano. É conveniente lembrar que, nesse momento, o fluxo mais forte de imigração estrangeira já havia cessado: O grande fluxo de imigrantes para o Brasil ocorreu entre 1888 e 1910, coincidindo, portanto, com a abolição da escravatura e a implantação e consolidação do regime republicano. (Seyferth 1990, 10). A maior parte dessa população não-falante de português, portanto - como vemos na tabela seguinte - era formada por cidadãos brasileiros com plenos direitos políticos e não por estrangeiros, aspecto muito importante para a argumentação que tentamos desenvolver. GERAÇÃO NÚMERO DE PESSOAS QUE FALAM HABITUALMENTE Alemão Italiano Japonês Espanhol Primeira Segunda Terceira e seguintes TOTAL [1] Dados relativos a Santa Catarina foram tabulados e analisados pelo assessor-técnico do Conselho Nacional de Estatística, Giorgio Mortara, em Línguas Estrangeiras e Aborígenes faladas no Lar, no Estado de Santa Catarina, estudo publicado na Revista Brasileira dos Municípios, 3 n 11, p , Rio de Janeiro, e que teve, como colaboradores, Guido Mortara, Heloísa Vital, Pedro de Salles Georges, José Távora, Leandro dos Santos e Rêmulo Coelho. V. Ainda sobre esse assunto a coletânea Estudo sobre as Línguas Estrangeiras e Aborígenes Faladas no Brasil (I.B.G.E., 1950), sobretudo o capítulo III.

4 Em segundo lugar, a visão, bastante comum entre as elites luso-descendentes, de que o Sul era uma região de nacionalidade ameaçada ou de ameaça à brasilidade, - evidenciada pela alta proporção de falantes de outras línguas que não o português - teria sido justamente o motivador da inclusão de questões lingüísticas no recenseamento. Nacionalidade ameaçada parece ter significado, concretamente, medo de perda de controle sobre o território: Não se pode deixar de levar em conta a influência do fator político sôbre à conservação da língua de origem, especialmente em alguns casos em que a colonização pela imigração foi concebida pelos governos dos países de emigração, ou pelos grupos que neles exerciam poderosa influência, como o primeiro passo para a conquista dos territórios colonizados. Os imperialistas alemães e japoneses não sabiam sempre dissimular suas ambições relativas ao Brasil, e uma parte dos imigrantes dessas nacionalidades levava a sério seus deveres de vanguarda da futura ocupação armada. (Mortara, 1950a, Introdução, p. 12) O censo, assim, teria sido um instrumento de avaliação para a política de repressão lingüística, também chamada de Campanha de Nacionalização a que esta região esteve submetida no período imediatamente antes e durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente depois de 1942, momento em que o Brasil declarou guerra aos países do Eixo. Essa política, que teve uma lenta gestação com o desenvolvimento de forças nacionalistas e anti-liberais que chegaram ao poder com a Revolução de 1930, foi conduzida na sua fase mais violenta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, regime implantado pelo golpe de 1937 e que perdurou até Este regime, entre outras ações, outorgou ao país uma constituição autoritária, proibiu os partidos políticos, cerceou a autonomia dos estados federados e tentou nacionalizar as minorias étnicas. (..) os pressupostos político-filosóficos no sentido de unidade nacional já estavam estabelecidos, pois, nas palavras de Fernando Azevedo (Azevedo, 1964, ),... a seqüência natural dessa marcha para a unidade que é toda a história da Revolução de 30, teve seu ponto culminante no golpe de Estado e na Constituição de 1937: aglomerar, aproximar, assimilar as unidades federadas, num espírito de comunhão

5 nacional brasileira, tal foi a tarefa principal do governo que se instituiu (...); alargar as fronteiras, abolir as distinções locais e fundir, numa Nação, os Estados e as comunidades rurais e urbanas.(fiori, ) Em terceiro lugar, é a região do país na qual a assimilação, isto é, o abandono da língua materna em prol do português, de uma geração a outra, se processou de forma mais lenta, conforme as tabelas apresentadas adiante2[2]. Atentemos para as diferenças entre o alemão e o italiano neste particular: ESTADO Rio Grande do Sul São Paulo IMIGRADOS, NACIONAIS OU EX- NACIONAIS DA ALEMANHA E DA ÁUSTRIA, PRESENTES NO ESTADO Em total Que falam habitualmente alemão Sobre 100 imigrados, falam habitualmente alemão 97,59 55,10 ESTADO Rio Grande do Sul São Paulo IMIGRADOS, NACIONAIS OU EX- NACIONAIS DA ITÁLIA, PRESENTES NO ESTADO Em total Que falam habitualmente Italiano Sobre 100 imigrados, falam habitualmente Italiano 54,26 12,90 Enquanto que no Sul, onde se constituiu um campesinato de origem européia, a preservação da língua é alta, em São Paulo, em um contexto de maior heterogeneidade, mais urbanidade e de imigração para o trabalho assalariado, rapidamente o uso da língua 2[2] Todas as tabelas apresentadas neste artigo são de Mortara, Giorgio. Algumas observações sôbre a assimilação lingüística dos imigrados para o Brasil e de seus descendentes. In Estudos sôbre as línguas estrangeiras e aborígines faladas no Brasil, Rio de Janeiro, IBGE, 1950, p. 7-12

6 imigrante entra em queda. O fenômeno é bastante mais notável para o italiano que para o alemão. Isso significa a manutenção, em áreas geográficas bem determinadas, de características lingüístico-culturais que permitem, ainda hoje, esforços no sentido de constituição de uma política cultural de manutenção, como de fato está ocorrendo, já há cerca de quinze anos, ainda que muito modestamente. São sinais dessa mudança a crescente procura de cursos de alemão e italiano nas cidades do Sul3[3], a fundação de círculos vênetos, trentinos e alemães, a retomada do ensino dessas línguas nas escolas como L2 [o alemão, por exemplo, foi reintroduzido como matéria facultativa no ensino escolar público em Santa Catarina (1984), no Paraná (1987) e no Rio Grande do Sul (1988)], com a subseqüente política de formação de professores necessários para esta nova demanda, [caso, entre outros, do Projeto Magister em Santa Catarina], o movimento dos professores indígenas bilíngües Kaingáng e Guarani4[4], entre outros. Os dados levantados por esses censos permitem diversos tipos de análise. No entanto, convém lembrar que nem mesmo as análises realizadas pelos estatísticos do IBGE passaram por uma análise lingüística mais detalhada, o que bem mostra o divórcio entre a pesquisa realizada na universidade e aquela realizada por órgãos associados mais diretamente ao Governo, como é o caso do IBGE. É o caso dos estudos nomeados a seguir, referentes ao censo de 1940 realizados pelo IBGE, e que nunca contaram com a apreciação e o comentário mais detalhado dos lingüistas acadêmicos. Estudos semelhantes - é interessante frisar - nunca foram realizados, que seja do nosso conhecimento, sobre os dados de 1950, de modo que uma perspectiva comparada nesse âmbito está por enquanto ainda por fazer. Estudos sobre as línguas estrangeiras e aborígines faladas no Brasil (doravante apenas Estudos), publicado em 1950 pelo IBGE na Série Estatística Cultural n 2 é uma 3[3] Vide Born, Joachim. Minorités germanophones au Brésil: Effortes de maintien linguistique et enseignement de lállemand langue étrangère au Rio Grande do Sul. In Labrie, Normand (ed.) Etudes récentes en linguistique de contact. Dümler, Bonn, 1997, p [4] Vide Oliveira, G.M. e Oliveira, S.M. Formação de Professores Indígenas: Um caso de política lingüística nas comunidades Kaingáng. Anais do I Encontro de Variação Lingüística do Cone Sul, Porto Alegre, 2 a 4 de setembro de 1996 (no prelo).

7 coletânea que analisa os resultados do censo de 1 de setembro de Trata-se de um livro com 11 artigos e uma interessante introdução do assessor técnico do IBGE por mais de 30 anos, Giorgio Mortara, um dos grandes responsáveis pela construção de um sistema eficiente de censos no Brasil e que produziu centenas de artigos a partir dos números apresentados nos recenseamentos. Línguas Estrangeiras e Aborígines faladas no Lar, no Estado de Santa Catarina de Giorgio Mortara, que focaliza o estado com maior proporção de falantes de línguas outras que não o português, utilizando também os dados de Trata-se de artigo publicado na Revista Brasileira dos Municípios, 3, n 11, no Rio de Janeiro, em Essa assimetria entre os estudos realizados sobre os dados de 1940 e os de 1950 é explicável, por um lado, pelo caráter altamente particular do censo de 1940, que dá início, no país, à série dos modernos recenseamentos brasileiros, realizados com a adoção de princípios técnicos e critérios metodológicos atualizados, que dão aos censos brasileiros uma situação de relevo no continente americano (Azevedo, 1990, 118). Diz ainda o mesmo Azevedo: O censo de 1940, em vista da sensível falta de informações relativas à população e à economia, resultante do grande lapso de tempo decorrido do último levantamento censitário [1920], teve o seu programa concebido em termos ambiciosos, contemplando um extenso elenco de pesquisas. Além disso, a situação existente naquele momento, relacionada com a deflagração da II Guerra Mundial, terá contribuído certamente para a tendência de se aprofundarem as pesquisas, no sentido de um melhor conhecimento da realidade nacional [grifo meu] (Azevedo, 1990, 118). Além disso, é interessante apontar a questão de que o censo de 1940, ao contrário do de 1950, captou uma realidade sem os medos e as falsificações mais tardes introduzidas: Na época desse levantamento, o Brasil mantinha-se ainda neutral no conflito internacional, e a arrogância nazi-fascista se aproximava de seu apogeu, de maneira que as respostas a estas perguntas foram dadas, em geral, com sinceridade completa e, em casos bem numerosos, quase com ostentação, sem qualquer indício de reticências ou dissimulações que sem dúvida se encontrariam se a pesquisa fosse realizada dois ou três anos mais tarde. (Mortara, 1950, p.7)

8 O censo de 1950, é de se esperar, foi expressão do efeito contrário, isto é: desmoralizados pela derrota da Alemanha, Itália e Japão na II Guerra Mundial e humilhados pela Campanha de Nacionalização conduzida dentro do país, os falantes das línguas minoritárias passaram a negar, no inquérito do censo, que falavam outra língua que não o português no lar. Nesse sentido, devemos estar diante de um duplo efeito: Por um lado as instituições que reproduziam as línguas minoritárias (e que reproduziam seu prestígio) foram destruídas e com isso de fato iniciou-se um período de retrocesso no seu uso, principalmente público, mas também privado. O âmbito mais atingido foi o urbano, o que deu início a um processo de ruralização dos idiomas em questão; Por outro lado, mesmo nos meios nos quais o seu uso, do ponto de vista do número de falantes, tenha se mantido, ou até, em raros casos, aumentado - a população da área dita colonial continuou crescendo em taxas maiores que a média do país nos dez anos que separam os dois censos - as condições políticas (isto é, o medo de represálias) não permitiam que esses dados fossem dados ao conhecimento das autoridades. As análises apresentadas foram estruturadas a partir das duas perguntas seguintes, relativas às línguas, e que figuram nos boletins do censo demográfico de 1940: 18. O recenseado fala correntemente o português? 19. Que língua fala habitualmente no lar? O seguinte trecho, entretanto, extraído da introdução aos volumes estaduais do censo de 1940, mostra alguns objetivos e também alguns efeitos inesperados das perguntas realizadas: Língua - A condição de falar, ou não, correntemente o Português, de par com a de usar habitualmente essa língua ou outra, no lar, indagada no questionário do Censo Demográfico, associa-se, em vários quadros desta publicação, a classificações segundo nacionalidades e países de naturalidade, oferecendo dados bastante expressivos sobre as condições de assimilação da população de origem estrangeira fixada no Brasil e seus descendentes diretos. Houve, sem dúvida, certa precariedade nas respostas dadas a um dos quesitos em apreço, confundindo-se a condição de falar, ou não, correntemente o Português, com a de falar, ou não, corretamente essa língua, o que levou a declarações negativas em relação a crianças incapazes ainda do uso desembaraçado de qualquer espécie de linguagem. Com o destaque da população menor de 5 anos de idade,

9 fornecida concomitantemente, pode-se, entretanto, em grande parte, obviar a precariedade resultante da confusão assinalada. (Censo Demográfico de 1940, Introdução, p. XVII)

10 Censos Lingüísticos no contexto político-cultural do ano Como instrumentos inseridos no contexto histórico da sua época que são, os censos lingüísticos foram feitos no Brasil para permitir a avaliação da possível ameaça representada pelos imigrantes (ou, como demonstramos, descendentes de imigrantes, já cidadãos brasileiros com plenos direitos políticos) à integridade do território nacional, através de uma possível ligação com políticas expansionistas do país de origem dos seus pais. O Sul, nesse sentido, pela sua colonização com imigrantes europeus e que constituíam a população majoritária em algumas áreas, teria sido a verdadeira causa da produção desse instrumento político-lingüístico. O estudo das relações sócio-políticas e político-culturais desta região, portanto, são essenciais para lançar luzes sobre a introdução e o abandono do interesse pela questão das línguas no Órgão Oficial de estatística do governo brasileiro: o desinteresse pelas enquêtes lingüísticas depois de 1950 deve ter sido causado pelos resultados do censo, que provavelmente5[5] mostra um quadro de redução do uso de línguas minoritárias tranqüilizador para o governo federal. Além disso, é claro, a situação política de pós-guerra, com a derrota do Eixo, tornou descabida a compreensão dos descendentes de imigrantes como cabeça-de-ponte de uma possível invasão estrangeira. No contexto sócio-político vivido atualmente pelo país, acompanhando tendência mundial, as minorias étnicas adquiriram um novo papel e adquiriram sobretudo visibilidade: Fiori denomina o processo de a explosão das diferenças. Especialmente as populações indígenas e, em menor grau os imigrantes (assim chamados mesmo constituindo, por exemplo, brasileiros de quinta ou mais gerações) deixaram de ser vistos, por alguns setores importantes das elites culturais e políticas do país, como populações condenadas à assimilação mais ou menos rápida a uma homogeneidade chamada nação, o que dá ensejo, a médio prazo, à redefinição do conceito de nacionalidade e de cidadania. Seu direito à existência diferenciada deu passos importantes a partir da Constituição de 1988, 5[5] Usamos o termo provavelmente neste contexto porque não temos conhecimento de análises feitas tais quais as realizadas sobre os dados de 1940 que tenham vindo a público. Por outro lado, reconhecemos que a utilização do dado pelos órgãos executivos do governo não depende de ele estar formalmente apresentado em uma publicação: os primeiros resultados do censo de 1940 estavam disponíveis em 1943, mas as análises só foram publicadas dez anos depois da coleta, em 1950.

11 embora, como demonstramos em outro lugar6[6], o direito à diferença tenha sido estendido até o momento apenas às populações indígenas e não às minorias étnicas alóctones. Nesse sentido, vemos esse trabalho uma contribuição à discussão sobre a necessidade de reimplantação dos censos lingüísticos no Brasil. Elaborado e conduzido sobre novas bases, viria apoiar uma nova política do Estado Brasileiro frente às minorias étnicas, cujos direitos são hoje reconhecidos por lei e ancorados em diversos instrumentos legais. O censo lingüístico, conduzido no âmbito do Recenseamento do Ano 2.000, poderia ser a demonstração da boa vontade do governo brasileiro frente às minorias étnicas do país no século vindouro, quando comemoraremos os 500 anos do contato europeu com as populações indígenas e os 200 anos da chegada, ao então Império do Brasil, dos primeiros imigrantes não-ibéricos. O censo pode ser concebido no marco de outra política lingüística do que aquela que dominou sua primeira edição nos anos de 1940 e 1950: é um instrumento valioso para o planejamento de políticas culturais de modo geral e de políticas educacionais em particular. A integração dos países platinos, por outro lado, ocorrida pelo desenvolvimento do Mercosul l, estende desde já o âmbito deste planejamento e destas políticas culturais para todo o Cone Sul, já que muitas dessas políticas referem-se à situação cultural de dois ou mais países. Isso nos leva à equação ideal desta argumentação: a edição de um Censo Lingüístico do Mercosul, como diagnóstico dos números e da natureza da problemática lingüística na região, empreendimento de longo alcance político, econômico e social. Bibliografia AZEVEDO, Fernando de (1990). A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura nobrasil. São Paulo, Editora Melhoramentos. BORN, Joachim (1997). Minorités germanophones au Brésil: Effortes de maintien 6[6] Oliveira, G.M. de - Política Lingüística no Brasil: algumas questões para reflexão. Comunicação no II Encontro do GT de Políticas Lingüísticas do Grupo Montevidéu (AUGM). Montevidéu, maio de 1997 (a ser publicado nos anais do encontro).

12 linguistique et enseignement de l allemand langue étrangére au Rio Grande do Sul. In Labrie, Normand (ed.). Etudes récentes en linguistique de contact.bonn, Dümler, p FIORI, Neide Almeida (1993). Rumos do Nacionalismo Brasileiro nos Tempos da Segunda Guerra Mundial: o Nacional e as Minorias Étnicas Inimigas (I). In Número Especial dos Cadernos de Sociologia. Programa de Pós-Graduação em Sociologia / Sociedade Brasileira de Sociologia. Vol. IV, Porto Alegre, Editora da UFRGS. FIORI, Neide Almeida (1995). Homogeneidade Cultural Brasileira: Estratégias Governamentais sob o Estado Novo. In Número Especial dos Cadernos de Sociologia. Programa de Pós-Graduação em Sociologia / Sociedade Brasileira de Sociologia. Porto Alegre, Editora da UFRGS. MORTARA, Giorgio (1950a). Estudo sobre as Línguas Estrangeiras e Aborígenes Faladas no Brasil. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Estatística Cultural n 2 MORTARA, Giorgio (1950b). Línguas Estrangeiras e Aborígenes faladas no Lar, no Estado de Santa Catarina. In Revista Brasileira dos Municípios, 3, n 11, Rio de Janeiro, p MORTARA, Giorgio (1950). Línguas faladas no lar pela população do Estado do Mato Grosso. In Estudos sobre as Línguas Estrangeiras e Aborígenes Faladas no Brasil. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Estatística Cultural n 2, p OLIVEIRA, Gilvan M. de e OLIVEIRA, Silvia M. de. Formação de Professores Indígenas: um caso de política lingüística nas comunidades Kaingáng. In Anais do I. Encontro de Variação Lingüística do Cone Sul, Porto Alegre, 2 a 4 de setembro de 1996 (no prelo).

13 OLIVEIRA, Gilvan M. de. Política Lingüística no Brasil: algumas questões para reflexão. In Anais do II. Encontro do GT de Políticas Lingüísticas do Grupo Montevidéu (AUGM), Montevidéu, maio de 1997 (no prelo). SEYFERTH, Gyralda (1981). Nacionalismo e identidade étnica: a ideologia germanista numa comunidade do Vale do Itajaí. Florianópolis, Fundação Catarinense de Cultura. SEYFERTH, Gyralda (1990). Imigração e cultura no Brasil. Brasília, Editora da UnB. Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística Rua Lauro Linhares, Torre A - Sala 713 Trindade Florianópolis/SC - Brasil Fone/Fax: ipol@ipol.org.br

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