Modernização das Tarifas e Medição de Energia. Carlos César Barioni de Oliveira

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1 Modernização das Tarifas e Medição de Energia Carlos César Barioni de Oliveira barioni@daimon.com.br 1

2 DAIMON Engenharia e Sistemas Empresa especializada em serviços de regulação, estudos técnicos e desenvolvimento de software para o setor elétrico. 2

3 Sumário 1. Histórico 2. A evolução tecnológica e as formas de tarifação 3. Experiência Internacional 4. Modernização das Tarifas no Brasil 5. Conclusões 3

4 Histórico Caracterização do Problema No passado: - Mercado consumidor inflexível / inelástico. - Tarifas simples: monômia e volumétrica ($/kwh). - Medição: energia mensal. Avanços tecnológicos: - Mini e micro geração. - Veículos elétricos. - Redes e medidores inteligentes. - Novas demandas dos consumidores. - Impactos no sistema elétrico. - Necessidade de alterações na tarifação e medição. 4

5 A evolução tecnológica e as formas de tarifação Inflexão tecnológica: - Micro e mini GD - Veículos elétricos - Medição e redes inteligentes Tarifas monômias Tarifas multi-partes Tarifas locacionais Simplicidade Ineficiência alocativa Receita dependente da variação do mercado Desestímulo GLD Maior complexidade Maiores custos medição Eficiência alocativa Receita menos dependente da variação do mercado Maior estabilidade tarifária Redução subsídios cruzados Tarifas dinâmicas Tarifas por utilidade 5

6 Experiência Internacional Tarifas multi-partes: componentes fixa, volumétrica e de capacidade, aplicáveis por tempo de uso (Time of Use - TOU) ou por dia crítico (Critical Peak Pricing - CPP), com possibilidade de diferenciação de preços também em função do período do ano. Tarifas dinâmicas: Estabelecidas em base horária. Tarifas locacionais: Estabelecidas conforme ponto de conexão e injeção de potência no sistema elétrico (pode ser uma opção para tarifação de GD). 6

7 Experiência Internacional Tarifas por utilidade: Aplicáveis a regiões turísticas e que buscam diferenciar a tarifação e clientes residentes no local dos outros com utilização específica nos meses de férias e de maior concentração de consumidores. Tarifas de natureza social: Destinadas a eventual proteção de consumidores menos favorecidos, a partir de descontos na fatura. Outra modalidade que tem sido aplicada em alguns países em desenvolvimento é a tarifa pré-paga. 7

8 Tarifas no Mundo Custo fixo por Consumidor Cobrança por Capacidade / Demanda (kw) Tarifa de acesso para prossumidor Faturamento da energia total, e não do valor líquido Tarifas Multipartes (1) Fonte: CEPA & TNEI Alternativas não excludentes, podem ser utilizadas de forma combinada. 8

9 Tarifas multi-partes País Componente Fixa Componente Volumétrica Componente Capacidade (Potência) (Energia) Chile S S S Inglaterra S S N Portugal S S S Holanda S N N Espanha S S N Itália S S S Canadá S S N Suécia S N S Arizona/EUA S S S 9

10 Mercado de baixa tensão e medição - Exemplos Item Reino Unido Califórnia Chile Liberalização do mercado de 100% desde 2002 Parcial Não baixa tensão Atividades da distribuidora Medidores inteligentes Cobrança dos medidores Só distribuição (fio) Perspectiva de mais de 30 milhões de unidades até 2020 Não é cobrado separadamente dos clientes. Não se aplica uma taxa extra para troca e instalação Distribuição, medição e faturamento Há forte estímulo para instalação A distribuidora SCE cobra taxa de instalação e componente fixa nas faturas dos consumidores que não instalarem. Distribuição, medição e faturamento Processo em curso, de forma voluntária entre consumidores Não é cobrado separadamente dos clientes. Não se aplica uma taxa extra para troca e instalação 10

11 Modernização das Tarifas no Brasil Ministério das Minas e Energia: CP 33 / Aprimoramento do marco legal do setor elétrico. Assunto: Proposta de medidas legais que viabilizem o futuro do setor elétrico com sustentabilidade a longo prazo. ANEEL: CP 002/2018: Obter subsídios relativos à necessidade de aperfeiçoamentos na estrutura tarifária aplicada às unidades consumidoras do Grupo B (Baixa Tensão) e os impactos associados à sua aplicação. ANELL: CP 010/2018: Obter subsídios ao aprimoramento das regras aplicáveis à micro e minigeração distribuída, estabelecidas pela Resolução Normativa nº 482/

12 Modernização das Tarifas no Brasil Ministério das Minas e Energia: CP 33 / 2017 Alguns aprimoramentos propostos para as tarifas: - abertura dos componentes da tarifa na fatura; - ampliação do mercado livre para consumidores AT / MT; - possibilidade de tarifas diferenciadas por horário; - tarifa pelo uso da rede não poderá ser cobrada em Reais por unidade de energia elétrica consumida, exceto perdas e encargos setoriais (para consumidores com GD); - utilizar, quando viável técnica e economicamente, o sinal locacional no sistema de distribuição. 12

13 Modernização das Tarifas no Brasil CP 002/2018: Tarifas do Grupo B A Agenda Regulatória da ANEEL para o biênio , traz o tema: Realizar estudo e propor regulamentação de Tarifa Binômia. Algumas questões importantes (NT 46/2018-SGT/ANEEL): Quais componentes tarifárias a serem cobradas em demanda? Como definir a demanda a ser faturada de um consumidor BT? 13

14 Modernização das Tarifas no Brasil Componentes das tarifas no Brasil Tarifas de Uso Tarifas de Energia 14

15 Modernização das Tarifas no Brasil Faturamento Tarifa Binômia Uma possibilidade Fat BT monômia = E TUSD en(transp+per+enc) Fat BT binômia = D máx TUSD dem(transp) +E TUSD en(per+enc) 15

16 Modernização das Tarifas no Brasil Definição da demanda máxima: Capacidade do disjuntor. Contrato. Estimativa por curvas de carga típicas. Medição. 16

17 Modernização das Tarifas no Brasil CP 010/2018: Aprimoramento das regras aplicáveis à micro e minigeração distribuída. Objetivo principal: apresentar proposta de metodologia de Análise de Impacto Regulatório AIR sobre a forma de compensação da energia gerada pela GD. A Agenda Regulatória prevê a publicação de novo regulamento até o final de

18 Modernização das Tarifas no Brasil Alternativas regulatórias para tratamento da forma de compensação: Alternativa 0 (atual): a compensação da energia injetada na rede se dá por todas as componentes da TUSD e da TE. Alternativa 1 Incide Fio B: a componente Transporte Fio B incidiria sobre toda a energia consumida da rede. As demais componentes tarifárias continuariam incidindo sobre a diferença entre a energia consumida e a energia injetada na rede. 18

19 Modernização das Tarifas no Brasil 19

20 Modernização das Tarifas no Brasil (pay back) 20

21 Conclusões A evolução tecnológica impõe e possibilita a alteração na forma de uso da energia elétrica. Novas formas de tarifação e de medição são necessárias. A experiência internacional aponta para a aplicação de tarifas multipartes, de várias formas possíveis, e o avanço dos medidores inteligentes. O Brasil está desenvolvendo estudos e grandes alterações deverão ocorrer nos próximos anos. 21

22 Daimon Engenharia e Sistemas Av. Paulista, 1776 cj 22B contato@daimon.com.br Carlos César Barioni de Oliveira barioni@daimon.com.br 22

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