O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, na reunião do dia 24 de maio de 2011, considerando
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- Pedro Lucas Sabala de Oliveira
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1 0 RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Aprova o Regimento Interno da Coordenadoria de Controle Interno na Universidade Estadual de Ponta Grossa. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, na reunião do dia 24 de maio de 2011, considerando a aprovação do Conselho de Administração, na reunião do dia 28 de fevereiro de 2011; a Resolução UNIV n o 6, de 24 de maio de 2011; e, considerando mais, os termos do expediente no Protocolo Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde se consubstanciou no Processo n o /2009, aprovou e eu, Reitor, sanciono a seguinte Resolução: Art. 1 o Fica aprovado, na forma do Anexo que passa a integrar este ato legal, o Regimento Interno da Coordenadoria de Controle Interno na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Art. 2 o Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa. João Carlos Gomes, Reitor.
2 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7DE 24 DE MAIO DE Fl. 1 de 9 COORDENADORIA DE CONTROLE INTERNO Regimento Interno CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o As atividades da Coordenadoria de Controle Interno, exercidas em todos os níveis e em todos os órgãos da estrutura organizacional da Universidade Estadual de Ponta Grossa compreenderão: I - o controle exercido diretamente pelos diversos níveis de chefia, objetivando o cumprimento das diretrizes, dos programas, metas e orçamentos que orientam a atividade específica da unidade controlada; II - o controle, pelas diversas unidades da estrutura organizacional, da observância à legislação e às normas gerais que regulam o exercício das atividades; Estado; III - o controle sobre o uso e guarda dos bens pertencentes ao IV - o controle orçamentário e financeiro sobre as receitas e as aplicações dos recursos; V - o controle exercido em todos os níveis, órgãos e chefias para a avaliar a economia, a eficiência e a eficácia das ações da unidade e impedir a ocorrência de fraudes e desperdícios. Art. 2 o O órgão central da coordenadoria será a Coordenação Geral de Controle Interno.
3 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 2 de 9 Art. 3 o A Coordenação Geral de Controle Interno da Universidade Estadual de Ponta Grossa tem como objetivo geral o estabelecimento de um plano organizacional de métodos e procedimentos, de forma ordenada, para salvaguardar os ativos, implantar mecanismos de controle que possibilitem informações oportunas e confiáveis aos gestores, à comunidade e ao controle externo e permitam a identificação de possíveis fraudes e desperdícios; atendendo aos princípios da eficiência, da eficácia, da economicidade e da efetividade e assegurando o cumprimento das leis e resoluções internas. Interno: Art. 4 o São objetivos específicos da Coordenação Geral de Controle I - comprovar a legalidade dos atos; II - preservar a integridade patrimonial da instituição; III - prevenir e identificar erros, fraudes, desvios e apontar os agentes causadores quando for o caso; IV - subsidiar os gestores para proceder as correções necessárias; V - fornecer informações para tomada de decisões; VI - verificar se as operações estão sendo efetuadas de acordo com as normas inerentes, com as políticas e diretrizes traçadas e de forma adequada propiciar os melhores resultados, permitindo que o órgão possa atingir seus objetivos a contento; VII - avaliar os resultados da gestão dos órgãos e da estrutura geral da instituição como um todo; VIII - assegurar que todas as transações sejam válidas, registradas, autorizadas, valorizadas, classificadas, lançadas e totalizadas corretamente analisando o controle dos processos e avaliação dos efeitos dessas realizações; IX - promover a fiscalização e conferir a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros, operacionais e patrimoniais; X - salvaguardar o ativo e assegurar a legitimidade do passivo; XI - estimular a adesão às políticas internas.
4 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 3 de 9 CAPÍTULO II DA ESTRUTURA DA COORDENAÇÃO GERAL DE CONTROLE INTERNO estrutura: Art. 5 o A Coordenação Geral de Controle Interno terá a seguinte I - 1 (um) Coordenador Geral de Controle Interno designado pelo Reitor, servidor integrante de uma das carreiras efetivas, ocupante de cargo de nível superior, preferencialmente com graduação em administração, contabilidade ou direito e remuneração de cargo em comissão com simbologia equivalente aos Pró-Reitores. II - 1 (um) Colegiado Consultivo, presidido pelo Coordenador Geral de Controle Interno, constituído pelos ocupantes das seguintes funções: a) Chefe da Divisão Financeira; b) Chefe da Divisão de Material e Patrimônio; c) Chefe da Divisão de Planejamento Institucional; d) Chefe da Divisão de Carreiras, Salários e Benefícios; e) Chefe da Divisão de Projetos e Convênios. III - 1 (um) Grupo Operacional constituído por 3 (três) servidores ocupantes de cargo de nível superior com formação em uma das áreas: Administração, Ciências Contábeis ou Direito; IV - Um servidor técnico para exercer a função de secretaria. 1 o Na ausência ou impedimento do Coordenador Geral de Controle Interno por período superior a 30 (trinta) dias, o Reitor designará outro servidor para a função; 2 o Até o prazo de 30 (trinta) dias de ausência responde pela Coordenação um dos membros integrantes do Colegiado Consultivo por escolha do Reitor.
5 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 4 de 9 CAPÍTULO III DO COLEGIADO CONSULTIVO dias. Art. 6 o O Colegiado Consultivo reunir-se-á uma vez a cada trinta (30) Art. 7 o São atribuições do Colegiado Consultivo: I - avaliar e definir, com base em relatórios e sistemas de informações, um conjunto de diretrizes norteadoras para subsidiar as ações da Coordenação Geral de Controle Interno. II - assessorar a Coordenação Geral de Controle Interno no atingimento da sua missão; III - avaliar os planos de ação de controle interno, emergencial e anual, apresentados pela Coordenação Geral de Controle Interno e sugerir se necessário alterações. IV - tomar ciência dos relatórios finais de auditoria. CAPÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR GERAL DE CONTROLE INTERNO Art. 8 o São competências do Coordenador Geral de Controle Interno: I - assinar juntamente com o Ordenador de Despesas, o relatório de Prestação de Contas Anual; II - dar ciência ao Tribunal de Contas de qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada sob pena de responsabilidade solidária; III - presidir o Colegiado Consultivo; IV - dar apoio aos órgãos de Controle Externo no exercício de sua missão institucional;
6 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 5 de 9 Interno; V - administrar e representar a Coordenação Geral de Controle VI - coordenar e orientar todas as atividades da Coordenação Geral de Controle Interno; VII - emitir parecer em assuntos de sua competência; VIII - elaborar o plano emergencial e anual de diagnóstico institucional da Coordenação Geral de Controle Interno submetendo-o à apreciação do Colegiado Consultivo; IX - acompanhar a implementação das recomendações e determinações de medidas saneadoras apontadas pela Coordenação Geral de Controle Interno e pelos órgãos de Controle Externo; X - solicitar à Reitoria a nomeação de profissionais especializados para compor comissão de auditoria, destinada a realização de trabalhos que requeiram conhecimentos técnicos especializados sobre o objeto ou unidade a ser auditada; realizado; XI - analisar o relatório preliminar de cada trabalho de auditoria XII - reunir-se com o responsável do órgão auditado para apresentar e discutir o relatório de diagnóstico; XIII - analisar o relatório final de cada trabalho de auditoria, encaminhando-o ao Colegiado Consultivo e à Reitoria; XIV - representar a Coordenação Geral de Controle Interno nos Conselhos de Administração e Universitário. CAPÍTULO IV DAS ATIVIDADES DA COORDENAÇÃO GERAL DE CONTROLE INTERNO Interno: Art. 9 o Constituem atribuições da Coordenação Geral de Controle
7 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 6 de 9 I - assessorar, orientar, acompanhar e avaliar os atos de natureza administrativa, contábil, orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, acadêmica e de pessoal, objetivando a eficiência, a eficácia, a efetividade e o cumprimento da legislação pertinente; II - examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da instituição; III - verificar a correta aplicação das normas e procedimentos definidos e implantados; IV - acompanhar a implementação das recomendações e determinações de medidas saneadoras apontadas pelos órgãos do controle externo; V - elaborar o plano anual de atividades de controle interno, submetendo-o ao colegiado consultivo; VI - elaborar o relatório anual de atividades do controle interno, encaminhá-lo ao colegiado consultivo e para Reitoria; VII - realizar as auditorias programadas no plano anual de atividades e as auditorias extemporâneas; VIII - requisitar dos órgãos universitários, a qualquer tempo, a remessa de documentos, relatórios e informações pertinentes à área; IX - comunicar, formalmente, com antecedência de no mínimo 5 (cinco) dias, à direção do órgão, da realização dos trabalhos do controle interno no plano anual de atividades, informando data, objetivo do trabalho, modo de realização, equipe e informações adicionais julgadas necessárias; X - elaborar relatório preliminar de cada trabalho de auditoria, contendo os objetivos, os critérios de seleção, os assuntos examinados e os resultados, contemplando os aspectos positivos observados e as oportunidades de melhorias, adaptações e adequações identificadas e respectivas recomendações, quando couberem;
8 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 7 de 9 XI - reunir-se com os responsáveis pelo órgão, para a apresentação e discussão do relatório preliminar; XII - elaborar relatório final de cada trabalho de auditoria encaminhá-lo ao colegiado consultivo e à Reitoria. e XIII - sugerir providências visando evitar desperdícios, a simplificação de tarefas e procedimentos, a redução de custos e a eliminação de duplicidades e superposições; XIV - executar outras atividades inerentes à área que venham a ser necessárias pelo controle interno; XV - executar, por ordem expressa da Reitoria, em caráter extraordinário e preventivo, auditoria em qualquer órgão da instituição, sem prévia comunicação. CAPÍTULO V DAS ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO Art. 10. A implantação do plano de controle interno, pela Coordenação Geral, deverá observar as seguintes etapas: 1 a etapa desenvolvimento de estudos e estabelecimento pelo Colegiado Consultivo, das diretrizes gerais para elaboração de plano de ação; 2 a etapa elaboração pela Coordenação Geral de Controle Interno de planos de diagnóstico, emergencial e anual de ações em toda a estrutura organizacional da UEPG; 3 a etapa levantamento de informações e relatórios, aplicação de questionários e realização de entrevistas nas unidades administrativas ou pedagógicas definidas nos planos;
9 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 8 de 9 4 a etapa elaboração pela Coordenação Geral de Controle Interno, de relatório de diagnóstico da unidade avaliada com apontamento da existência de possíveis falhas, ineficiências, desperdícios, ausência de documentação ou formalização das ações e proposição de recomendações de mudanças, definição dos atos oficiais de formalização e competências da unidade, procedimentos para documentação das ações, sugestão de métodos e procedimentos de trabalho, sistemas de informações e fixação de prazo para as providências e encaminhamento para a unidade avaliada; 5 a etapa auditoria pela Coordenação Geral de Controle Interno, na unidade avaliada, para verificação se as recomendações e providências foram colocadas em prática; 6 a etapa elaboração de relatório final de auditoria e encaminhamento para a Reitoria e conhecimento do Colegiado Consultivo. Art. 11. No exercício de atividades de diagnóstico das unidades administrativas e pedagógicas o controle interno utilizará as seguintes técnicas: I - observação pessoal (direta); II - entrevistas; III - questionários; VI - exame de documentação (regimentos, resoluções, portarias, instruções, organograma, fluxograma, mapas de processos, manuais, regulamentos etc..); V - exame dos trabalhos de auditoria interna; VI - prova de cumprimento e aplicação de testes de verificação e confirmação de dados. CAPÍTULO VI DOS DEVERES DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS AUDITADOS Art. 12. São deveres dos titulares dos órgãos auditados:
10 ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV N o 7 DE 24 DE MAIO DE Fl. 9 de 9 I fornecer, a qualquer tempo à Coordenação Geral de Controle Interno, as informações solicitadas; II dar ciência da comunicação que informa a realização da auditoria aos servidores das áreas envolvidas; III facilitar o trabalho da Coordenação Geral de Controle Interno, proporcionando amplo acesso às informações, documentos, dados, relatórios, equipamentos de informática e processos; IV conceder e facilitar as entrevistas necessárias aos trabalhos da auditoria e aos testes a serem realizados; V validar os dados contidos no relatório preliminar e inserir os comentários que julgar pertinentes, no ato de sua apresentação; VI desenvolver plano de ação local para a implementação das recomendações do relatório de auditoria; VII documentar a evolução dos tópicos ou setores de gestão examinados, para remessa à Coordenação de Controle Interno, evidenciando o cumprimento de recomendações. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 13. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Administração, com a posterior homologação do Conselho Universitário.
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