IMPACTOS DA RODADA DOHA SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO clau_pgadm@yahoo.com.br

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1 IMPACTOS DA RODADA DOHA SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO clau_pgadm@yahoo.com.br Apresentação Oral-Comércio Internacional CLÁUDIA MARIA SONAGLIO 1 ; REISOLI BENDER FILHO 2 ; ERLY CARDOSO TEIXEIRA 3. 1,2.UFV, VIÇOSA - MG - BRASIL; 3.UEMS/UFV, PONTA PORA - MS - BRASIL. IMPACTOS DA RODADA DOHA SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Resumo A temática de liberalização comercial vem ganhando destaque nas decisões de políticas nacionais, especialmente com as discussões recentes da Rodada Doha, que visa ampliar o acesso aos mercados por meio da redução dos subsídios à produção agrícolas e eliminação dos subsídios às exportações de produtos agropecuários e, além disso, é objetivado reduções gerais nas tarifas de importação. Nesta Rodada de negociações multilaterais, o Brasil tem tomado posição de líder e se firmado nos fóruns internacionais como defensor dos interesses nacionais e dos países em desenvolvimento. O objetivo deste estudo é a mensuração dos efeitos da liberalização comercial como sugerido pela OMC relativos à redução dos subsídios à produção e exportação e os efeitos da redução tarifária sugerido por Girard na Rodada de Doha sobre a economia brasileira. O modelo de equilíbrio geral do Global Trade Analysis Project (GTAP) foi usado como instrumento metodológico. As principais conclusões são a aumento no crescimento econômico e bem-estar obtido pelo Brasil. Estes resultados são devidos a ganhos obtidos na produção e exportações de produtos agropecuários, especialmente para carnes e alimentos processados. Por outro lado, os produtos manufaturados sofreriam reduções na produção e exportação com a diminuição das barreiras comerciais. Palavras-Chave: produtos agropecuários, liberalização comercial, Rodada de Doha Abstract The issue of trade liberalization is gaining prominence in national policies, especially with the recent discussions of the Doha Round that seeks to enlarge the access to the markets through reductions of the agricultural production subsidies, and elimination of the agriculture export subsidies. Also, reduction in general import tariffs is targeted. In this Round of multilateral negotiations, Brazil has been taking leadership position protecting national interests and that of the developing countries. The objective of this paper is to quantify the effects of trade liberalization as suggested by the WTO, regarding agricultural production and export subsidies, and the proposed tariff reduction criteria suggested by Girard in the Doha Round on the Brazilian economy. The Global Trade Analysis Project (GTAP) general equilibrium model is used as a methodological instrument. The main conclusions are the increase in economic growth rate and welfare obtained by Brazil. 1

2 These results are due to the expressive gains obtained in the agricultural production and exports, especially for the meat and processed food. On the other hand, the manufactured products would face reductions in exports and production with the decrease of the trade barriers. Keywords: agricultural products; trade liberalization; Doha Round Classification JEL: F13, F17, Q17 1 Introdução As discussões sobre a liberalização do comércio vêm tomando, cada vez mais, espaço nas decisões de políticas nacionais, cuja finalidade é promover o acesso e a ampliação da participação de mercado dos países no comércio internacional. Na pauta das discussões, é sobressaltado o excessivo protecionismo dos mercados aos produtos agropecuários, principalmente, pelos países desenvolvidos. As negociações em âmbito multilateral têm objetivado estreitar as diferenças e ampliar as relações comerciais entre os países, mediante redução nos instrumentos que distorções o comércio. A Rodada Doha de negociações multilaterais, ainda em andamento, procura aprofundar os ganhos obtidos na Rodada Uruguai, por meio de melhorias substanciais do acesso a mercado, reduções dos subsídios à produção e às exportações agropecuárias e redução nas tarifas de importação, instrumentos de comércio que têm sido utilizados como barreiras comerciais. Nas negociações da Rodada Doha, o Brasil tem tomado posição de líder e se firmado nos fóruns internacionais como defensor dos interesses nacionais e dos países em desenvolvimento. Esses interesses estão relacionados ao dinamismo nos setores agrícolas e agropecuários o que justifica a posição adotada pelo país. Associado a isso está o acelerado crescimento na produção e exportação de importantes commodities agropecuárias, estando entre os maiores exportadores mundiais. Gurgel (2006) corrobora, o Brasil é um dos países mais interessados na discussão e efetivação de acordos multilaterais que possam reduzir as distorções comerciais sobre produtos do agronegócio. Neste contexto, o objetivo deste estudo é a mensuração dos efeitos da liberalização comercial proposta pela Organização Mundial do Comércio (OMC), como a redução de subsídios à produção e à exportação de produtos do agronegócio e, os efeitos sobre a economia brasileira do método Girard (Fórmula Suíça), no que tange às tarifas de importação. Esta nova configuração comercial visa fornecer mais informações sobre os possíveis efeitos desta liberalização, que são fundamentais para auxiliar os países no processo de negociação, mais especificamente para os setores agropecuários, os quais têm gerado acirradas discussões. Além desta introdução, este estudo está dividido em mais três seções. Na segunda são apresentados o modelo teórico e o analítico da modelagem de equilíbrio geral com a utilização do Global Trade Analysis Project (GTAP). Na terceira seção, são apresentados e 2

3 discutidos os resultados das simulações propostas. Na quarta, são delineadas as principais conclusões do estudo. 2 Metodologia Para atender ao objetivo de avaliar os impactos da redução das barreiras comerciais utiliza-se um Modelo Aplicado de Equilíbrio Geral (MAEG), baseado no modelo do Global Trade Analysis Project (GTAP), criado em 1992 com a finalidade de contribuir para os estudos quantitativos na área de economia internacional (HERTEL e TSIGAS, 1997) A base de dados do GTAP 7 contempla 57 commodities, a exemplo do GTAP 6, contudo traz significativa ampliação no número de regiões, passando de 87 para 113. Essas regiões agregam 226 países conforme a lista de países padrão. 2.1 O modelo GTAP e sua base de dados 1 A facilidade de compreensão da estrutura do modelo GTAP e a ampla base de dados oferecida são fatores determinantes do sucesso no uso do programa para a análise de cenários do comércio internacional. A Figura 1 sintetiza o funcionamento das interrelações de uma economia e o resto do mundo considerando a existências de impostos e subsídios. Figura 1 Economia multiregional aberta Fonte: Hertel e Tsigas, Essa sessão está amplamente baseada em Pereira et al, 2008 e Hertel,

4 Observa-se que a renda regional é obtida pela venda dos fatores primários de produção (terra, capital e trabalho) para as firmas, esta renda corresponde ao fluxo do valor do produto a preços de agente da dotação de commodities (VOA) mais os impostos (TAX) e, esta é alocada em quatro categorias: consumo privado / famílias (PRIVEXP), consumo do governo (GOVEXP), poupança (SAVINGS) e pagamento de impostos, montante representado pela diferença entre o preço de agente e o preço de mercado. A receita das firmas (producers) é gasta na aquisição dos bens de consumo intermediário (VDFA) e no pagamento dos fatores de produção. As firmas podem combinar commodities e bens intermediários para produzir bens que são direcionados à demanda final, parte desta é despendida para o pagamento de importações ao resto do mundo (VIFA) e parte ao pagamento dos impostos (TAXES). Nos modelos de equilíbrio geral de fechamento neoclássico, como o caso do GTAP, assume-se a suposição de lucro zero, considerando que, tudo que é recebido deve ser gasto em fatores intermediários e em serviços dos fatores. Analisando o modelo para duas economias, tem-se que uma representa o resto do mundo e a outra a economia doméstica, assim, em uma economia aberta os agentes gastam parte da sua renda fora do sistema doméstico (VIPA pagamentos feitos pelos agentes privados ao resto do mundo e VIGA representam as importações do governo); os impostos sobre exportação são representados por XTAX e sobre as importações dos países são representados por MTAX. A produção setorial também interage com o restante da economia, representada pelas variáveis VIFA e VXMD Equações comportamentais A árvore tecnológica (Figura 2) é a forma mais conveniente de representar, separadamente, tecnologias com retornos constantes à escala. Cada firma combina insumos, como por exemplo: terra, capital e trabalho; as quantidades são denotadas por qfe(i,j,s) ou em termos percentuais por afe(i,j,s). Estes insumos podem ser produzidos domesticamente [afd] ou serem importados [afe]. 4

5 Figura 2 Estrutura de produção Fonte: Hertel, 1997 A forma como as firmas combinam os recursos para a produção depende largamente da suposição que se faz sobre a separabilidade da produção. Caso as firmas escolham o nível ótimo de fatores primários independentemente dos preços dos insumos intermediários, restam como argumento na equação de demanda condicional das firmas os preços relativos de terra, capital e trabalho, uma vez que o nível de produto é irrelevante devido à suposição de retornos constantes a escala. Isso permite a construção da árvore tecnológica, dado a elasticidade comum entre fatores primários e intermediários. Os insumos domésticos são assumidos separados daqueles produzidos externamente. Dentro do grupo de fatores primários, as possibilidades de substituição reduzem-se a um único parâmetro, ou seja, admite-se uma função do tipo Constant Elasticity of Substitution (CES) representada por: δ δ ρ ρ 1/ ρ Q = A[ K + (1 ) L ] (1) sendo, A>0; 0<δ<1; ρ>-1; e, Q é quantidade produzida, K o capital, L o trabalho, A é um parâmetro de eficiência que pode ser entendido como um indicador do estado da tecnologia; δ é o parâmetro de distribuição que mostra a participação relativa de cada fator de produção; e, ρ é um parâmetro de substituição que determina o valor constante da elasticidade para este tipo de função. Assim, em funções de produção com elasticidades de substituição constantes e diferentes da unidade, mudanças percentuais nas relações de preço, independentemente de suas magnitudes, refletem sempre a mesma proporção, na substitubilidade dos bens ou fatores, de modo que a elasticidade de substituição será sempre igual a: σ = 1/(1 + ρ) (2) 5

6 Para a inclusão do fator terra, um terceiro fator de produção, deve-se considerar que todas as elasticidades de substituição entre os pares de fatores sejam iguais. O fator terra é empregado apenas na agricultura é não tem mobilidade entre os setores, por sua vez, capital e trabalho, são considerados perfeitamente móveis dentro de uma região particular e empregados em todos os setores. Em cada ramificação da árvore tecnológica tem-se um conjunto de equações, estas se dividem em dois tipos, sendo que a primeira descreve a substituição entre os insumos e a segunda é a equação de preço composta que determina o custo unitário para os bens produzidos em cada ramificação. O comportamento do consumo regional é determinado por uma função utilidade agregada que depende do consumo privado, das despesas do governo e da poupança, de modo que a renda regional é disposta de acordo com a função de utilidade per capita do tipo Cobb-Douglas, especificadas por três formas de demanda final: consumo privado, gastos do governo e poupança, pela seguinte expressão: U θcp θcg θs = K * CP * CG * S (3) em que, U é o nível de utilidade em cada região, K e θ são os parâmetros da função. A maximização da função utilidade acima determina a alocação da renda em cada região entre as três formas de demanda. Observando a equação (3) verifica-se que o padrão de fechamento do GTAP considera constante a participação de cada área da demanda final na renda total Fechamento macroeconômico Assim como muitos modelos MAEG de estática comparativa, o GTAP não leva em conta os fenômenos monetários e políticos da macroeconomia, que são, por sua vez, utilizados para explicar o investimento agregado. O modelo concentra-se na simulação dos efeitos de políticas de comércio e de choques relacionados aos recursos, no termo médio padrão da produção e comércio global. Por não ser um modelo dinâmico (intertemporal ou seqüenciado no tempo) o investimento não é capaz de afetar a capacidade produtiva das indústrias/regiões no modelo, entretanto, a realocação dos investimentos entre as regiões irá afetar a produção e o comércio por meio dos seus efeitos sobre a demanda final. Isto justifica a atenção que deve ser destinada a relação poupança/investimento para o fechamento de um modelo global, assegurando consistência entre as contas. O problema do fechamento macroeconômico consiste na ausência de um mecanismo intertemporal para a determinação do investimento, há quatro soluções comumente aceitas, sendo três destas regras de fechamento neoclássico, no qual o investimento é simplesmente fixado e outra fonte de ajustamento é permitida pelo modelo. A quarta regra de fechamento macroeconômico permite o investimento se ajustar, entretanto, apenas mudanças na poupança acomodam o ajuste e não há nenhuma relação de investimento independente. 6

7 É necessário considerar, além da relação de investimento, as mudanças na conta corrente. Muitos modelos de comércio multiregional têm sido considerados como um conjunto de modelos região-única relacionados por mecanismos de comercio bilateral, embora não exista nenhuma regra de fechamento entre investimento e poupança, este artifício impõe fechamento para o nível regional. O artifício comumente utilizado para forçar a poupança e o investimento doméstico a se moverem na mesma direção, ocorre pela fixação do balanço de conta corrente, como segue: S I X + R M (4) em que, S é poupança, I investimento, X as exportações, M as importações e R as transferências internacionais recebidas (no GTAP não se observa R, o que o torna igual a zero e S é derivado como um resíduo). Ao fixar o balanço de conta corrente em (4) para uma base regional fixa-se também a diferença entre a poupança nacional e o investimento (poupança líquida global) para cada região e deste modo o equilíbrio é garantido mesmo sem a presença de uma instituição global para realizar a intermediação entre a poupança e o investimento, o que também é um fechamento neoclássico, dado que o investimento é forçado a se ajustar, em alinhamento, com as mudanças na poupança regional. Em alguns estudos almeja-se que ambos os lados da equação sejam endógenos o que requer mecanismos (instituições) que assegurem a igualdade entre a demanda global de poupança e a demanda global de investimento, que no caso do GTAP é o banco global, conduzindo ao um fechamento neoclássico. Além do banco global, as atividades de transportes globais requerem uma instituição para intermediar a oferta e a demanda por estes serviços. Estes serviços são providos por uma função de produção do tipo Cobb-Douglas, que demanda como inputs, serviços de exportação de cada região. Devido à deficiência de dados de serviços de exportação com rotas específicas, é feita simplificação para uma única composição internacional de transportes de bens Fechamento microeconômico A modelagem de equilíbrio geral do GTAP, da mesma forma que assume condições ao fechamento macroeconômico, assume certas condições microeconômicas para sua implementação. Dentre elas, o modelo assume pleno emprego dos fatores primários, que são mantidos em quantidades fixas. Assume também, retornos constantes a escala (RCE), portanto a produção crescerá na mesma proporção do crescimento dos fatores de produção tendo-se apenas preços relativos dos fatores primários (fatores intermediários) nas funções de demanda condicionada das firmas. Assume-se ainda, que as firmas maximizam lucro e atuam em competição perfeita com condição de lucro zero. 2.2 Agregações regionais e setoriais 7

8 A partir das informações disponíveis no banco de dados do Global Trade Analysis Project (GTAP), em sua versão 7, foi realizada uma agregação de forma a representar a conjuntura comercial global, enfatizando os fluxos comerciais de produtos do agronegócio. Nas Tabelas 1 e 2 são apresentadas as agregações utilizadas no referido estudo para regiões e setores, respectivamente. Tabela 1 Agregações das regiões analisadas Regiões Reg. Composição 1 Brasil BRA Brasil 2 Resto do MERCOSUL RMERC Argentina, Paraguai e Uruguai 3 Estados Unidos EUA Estados Unidos 4 Resto do NAFTA RNAFT Canadá e México 5 União Européia (25) UE(25) Áustria, Bélgica, Ciprus, Rep. Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Látvia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal, Slovaquia, Slovenia, Espanha, Suécia e Reino Unido 6 Oceania OCE Austrália e Nova Zelândia 7 China CHI China 8 Índia IND Índia 9 Resto do Mundo RM Países que não entraram nas agregações acima Fonte: Elaborada pelos autores. Ressalta-se a incorporação na base de dados do Paraguai, ausente na versão anterior, versão 6, do GTAP. A presença deste país permite analisar cenários para o MERCOSUL em sua composição atual. Ainda, merece destaque a composição do bloco econômico da União Européia com 25 países, diferente da versão anterior que contemplava apenas 15 países-membro. Tabela 2 Agregações dos setores analisados Setores Composição 1 Arroz Arroz em casca e processado 2 Trigo Trigo 3 Milho Milho (Cereal grians nec) 4 Soja Soja, Óleos de soja e vegetais (derivados) 5 Outros Produtos Vegetais e frutas, cana de açúcar, açúcar, fibras (algodão) e outros cereais 6 Carnes Carnes, Bovinos, carneiros, cabras, cavalos e derivados 7 Alimentos Processados Laticínios, alimentos processados, bebidas e cigarros 8 Manufaturados Manufaturados leves e pesados, têxteis, couros e extração 9 Outros Serviços Outros serviços e administração pública Fonte: Elaborada pelos autores. 2.3 Reduções de subsídios à produção e exportação e de tarifas de importação propostas na Rodada Doha A redução nos subsídios à produção agropecuária segue a proposta da Organização Mundial do Comercio (OMC). Esta sugere a redução dos subsídios de acordo com o valor 8

9 total de subsídios concedidos pelos países/regiões. Desta forma, divide-se a economia mundial em três grupos, conforme Tabela 3. Tabela 3 Proposta da OMC para redução dos subsídios à produção agrícola Grupo Gastos em US$ bilhões Redução proposta % % 3 > 60 70% Fonte: OMC, No Grupo 1, encontram-se os países que concedem subsídios até US$ 10 bilhões de dólares anuais, para este grupo a proposta de redução é de 31%. No Grupo 2, encontramse os países com gastos em subsídios à produção entre US$ 10 e 60 bilhões de dólares anuais, para estes a proposta de redução chega a 53%. No grupo 3, estão os países com gastos superiores a US$ 60 bilhões de dólares ao ano, a redução proposta para os países integrantes deste grupo é de 70%. No Grupo 2 destacam-se os Estados Unidos e no grupo 3, a União Européia, os demais países/regiões analisadas encontram-se no Grupo 1. Em relação aos subsídios a exportação de produtos agropecuários a proposta da OMC é mais enfática, uma vez que propõe à eliminação completa deste tipo de barreira de comércio. Para as tarifas de importação, as reduções valem para os produtos agrícolas e manufaturados, sendo que as simulações observaram o método de Girard ou fórmula suíça, conforme Tabela 4. Tabela 4 Proposta de redução de tarifa por produtos (Método de Girard) Grupo Tarifas Atuais Redução proposta /30% 20% - 65% 2 20/30% - 40/60% 30% - 75% 3 40/60% - 60/90% 35% - 85% 4 > 60/90% 42% - 90% Fonte: OMC, Este método recomenda cortes maiores sobre tarifas de importação mais elevadas e estabelece um nível máximo de tarifas. Neste estudo aplicou-se o limite inferior de cada grupo, isto é, redução de 20% para países do Grupo 1, 30% para o Grupo 2, para países com tarifas nos níveis do Grupo 3 aplicou-se redução de 35% e redução de 42% para países com tarifas atuais superiores à 60%, Grupo 4. A redução proposta para os instrumentos comerciais apresentados acima, compõem o cenário I. O cenário proposto por Girard estende os cortes tarifários à redução mais elevada de tarifas sobre produtos manufaturados (NAMA Non-Agricultural Market Acess), pela média das categorias anteriores, porém com outros níveis, conforme apresentado na Tabela 5. Assim, o cenário II contempla a proposta da OMC para redução de subsídios à produção agrícola, eliminação de subsídios a exportação de produtos da agropecuária, e redução de 9

10 tarifas para agropecuários conforme Tabela 4 e, para os produtos manufaturados, conforme Tabela 5. Tabela 5 Proposta de redução de tarifa de manufaturados NAMA Grupo Tarifas Atuais Redução proposta % 42,5% 2 20% - 40% 52% 3 40% - 60% 60% 4 >60% 66% Fonte: OMC, A fim de melhorar a compreensão dos resultados, o Quadro 1 sumariza as reduções propostas no estudo em dois cenários distintos. Grupo Subsídios à Produção Subsídios à Exportação Redução de Tarifas de Importação Proposta da OMC (Tabela 3) Cenário I X Cenário II Eliminação (OMC) X X Método Girard por Produto (Tabela 4) Método Girard para Agropecuários (Tabela 4) e para Manufaturados (Tabela 5) Quadro 1 Especificações dos Cenários propostos para a Rodada de Doha X X X 4 Resultados e discussão Os resultados obtidos pelas simulações para produção, preços, bem-estar, produto interno bruto e fluxos comerciais internacionais, decorrente do cenário I, para produtos agrícolas e industrializados, estão apresentados na Tabela 6. Serão discutidos os principais resultados, enfatizando as implicações desse cenário para o Brasil e suas atividades agropecuárias. Em termos de variações na produção das regiões analisadas, pode-se verificar que a implementação dos acordos propostos na Rodada Doha de negociações multilaterais e pelo método de Girard, indica mudanças mais acentuadas na quantidade produzida brasileira de carnes e derivados, que se elevam em cerca de 15%. Da mesma forma, trigo e milho têm suas quantidades produzidas aumentadas em 13% e 5%, respectivamente. Por outro lado, a maior liberalização comercial indica efeitos negativos apenas sobre a produção de manufaturados nacional, que registraria uma redução equivalente a 2,35%. Este resultado indica a tendência dos países em desenvolvimento, os quais ampliariam a produção de produtos agropecuários e, em contrapartida, os setores de bens manufaturados perderiam competitividade e participação no comércio internacional. 10

11 A produção no bloco da União Européia apresentaria reduções significativas em praticamente todos os seus produtos agropecuários, sobretudo, em soja e carnes e derivados, os quais reduzem sua quantidade em aproximadamente 7% e 2%, respectivamente. O bloco europeu é um dos principais produtores e consumidores de produtos a base de soja e carnes, porém esses mercados são altamente protegidos. A redução do protecionismo beneficiaria os consumidores, pela ampliação da oferta mundial desses produtos. Para os países da Oceania, os resultados significativos estão relacionados à quantidade produzida de carnes e derivados, os quais ampliariam a produção em 4,73%. Na economia dos Estados Unidos, o maior crescimento ocorreria na produção de arroz, cujo incremento seria superior a 30%. Nas demais regiões, os efeitos da maior liberalização comercial teriam efeitos menos significativos, resultados de ajustamentos nas quantidades produzidas. Em termos de exportações, as variações mais expressivas para o Brasil estão relacionadas ao crescimento da quantidade exportada de carnes e derivados e de alimentos processados, crescimentos na ordem de 54,74% e 13,58%, respectivamente. Nos últimos anos, o Brasil tem consolidado sua participação no comércio internacional de produtos cárneos, sendo um dos principais exportadores mundiais. Igualmente, ocorre com os produtos processados, mercado para os quais o país em ampliado seu espaço. O efeito nas exportações de manufaturados segue a mesma tendência de redução apresentada na quantidade produzida dessas, as quais caem aproximadamente 2,54%. Os resultados vão ao encontro do exposto por Souza e Burnquist (2006), que enfatizam a possibilidade de verificar que o resultado da liberalização proposto pela Rodada Doha indicaria que a maioria dos setores que compõem o chamado agronegócio brasileiro seria beneficiada. Esta resposta positiva em termos de produção e exportação mostra as vantagens comparativas do Brasil nestes setores. Tabela 6 Mudanças na quantidade produzida (qo*), exportações (vxwfob**), importações (viwcif***) e preços domésticos (pm****) para o cenário I em variações percentuais (%). Variação na quantidade produzida (qo) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT UE(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho Soja Out. Produtos Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços Variação no valor das exportações (vxwfob) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT EU(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho

12 Soja Out. Produtos Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços Variação no valor das importações (viwcif) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT EU(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho Soja Out. Produtos Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços Variação nos preços domésticos (pm) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT EU(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho Soja Out. Produtos Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços * industry output of commodity i in region r; ** value of merchandise regional exports, by commodity, FOB; *** value of merchandise regional imports, by commodity, CIF; **** market price commodities i in region r. Fonte: Resultados da pesquisa No contexto global, as exportações de produtos agropecuários que apresentariam variações mais significativas seriam as exportações de carnes da Oceania, cujo crescimento atingiria 12,14% e as exportações de arroz da China, que incrementariam em 256,76%. Já para os produtos manufaturados, as variações mais expressivas ocorreriam na quantidade exportada indiana que registraria crescimento equivalente a 7,71%. Para a economia brasileira, os efeitos sobre as importações seriam mais acentuados no setor de produtos manufaturados que aumentaria sua quantidade importada em aproximadamente 5%. Este resultado é a contrapartida dos resultados da produção e exportação, uma vez que o país aumentaria sua competitividade em produtos agropecuários, entretanto, o setor de produtos manufaturados tornar-se-ia mais vulnerável a competição internacional. Com as reduções das barreiras comerciais propostas, os efeitos sobre as importações mundiais, indicam a elevação nos volumes importados pela Índia para alimentos processados, em aproximadamente 41% e de soja e derivados em 53%. Para a economia chinesa, as mudanças mais substanciais ocorreriam nas importações de carnes e derivados que aumentariam mais de 11% e nos alimentos processados e produtos manufaturados, cujas importações aumentariam em 5,48% e 3,55%, respectivamente. 12

13 Na União Européia, por sua vez, o impacto seria maior na importação de soja e produtos derivados, os quais se elevariam na ordem 5%. Enquanto nos Estados Unidos, o setor mais afetado seria o de produtos cárneos, com crescimento de 2%. Os preços domésticos resultantes da efetivação dos acordos propostos no cenário I apresentariam, em geral, variações pouco expressivas. No mercado brasileiro, todos os preços se elevariam, sendo trigo, milho e carnes e derivados os setores com maiores variações, as quais atingiriam 2,92%, 2,52%, e 2,29%, respectivamente. Nos Estados Unidos, se verificariam variações pouco acima das demais, especificamente, para milho e arroz, atingindo aumento de 5,84% e 3,07%. No mercado doméstico europeu, a redução das barreiras comerciais tenderia a elevar o preço da soja e derivados, em 4,43%. Estas variações, para ambas as regiões, podem estar ligadas a um possível aumento da demanda interna superior a oferta destes produtos. Considerando a redução das barreiras comerciais propostas no cenário II, os resultados em termos de quantidades produzidas são semelhantes aos apresentados no cenário I, como pode ser verificado na Tabela 7. Para as exportações, as reduções propostas pelo método de Girard para produtos não agropecuários (cenário II) apresentariam mudanças mais significativas. O Brasil comparativamente ao cenário I eliminaria o efeito negativo em suas exportações de produtos manufaturados, registrando uma pequena queda de 0,04%. As variações nas exportações da China e Índia mostrariam aumentos expressivos dos produtos manufaturados, evoluindo de 7,71% para 15,18% no caso da Índia e, de 2,75% para 6,16% na China. De acordo com Bezerra (2007), países como China e Índia possuem, em sua maioria, indústrias intensivas em mão-de-obra, estando seu interesse fortemente atrelado a maior liberalização dos produtos manufaturados, de acordo com a proposta de Doha que visa promover o desenvolvimento por meio do comércio agrícola e de manufaturados intensivos em mão-de-obra. Tabela 7 Mudanças na quantidade produzida (qo*), exportações (vxwfob**), importações (viwcif***) e preços domésticos (pm****) para o cenário II em variações percentuais (%). Variação na quantidade produzida (qo) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT UE(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho Soja Out. Cereais Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços Variação nas exportações (vxwfob) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT EU(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho

14 Soja Out. Cereais Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços Variação nas importações (viwcif) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT EU(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho Soja Out. Cereais Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços Variação nos preços domésticos (pm) Set. / Reg. BRA RMER EUA RNAFT EU(25) OCE CHI IND RM Arroz Trigo Milho Soja Out. Produtos Carnes Alim. Proces Manufaturado Out. Serviços * industry output of commodity i in region r; ** value of merchandise regional exports, by commodity, FOB; *** value of merchandise regional imports, by commodity, CIF; **** market price commodities i in region r. Fonte: Resultados da pesquisa Os efeitos do cenário II para as importações registrariam variações mais expressivas para o Brasil, China e Índia, fato que pode ser justificado, ainda que em parte, pela importação de bens intensivos em capital. Em termos de preços domésticos, observase o mesmo comportamento do cenário anterior. O Gráfico 1, apresenta as variações do Produto Interno Bruto (GDP) nas regiões analisadas. Os resultados indicam tendência de crescimento, em ambos os cenários, para as economias do Brasil, Resto do MERCOSUL e China, ao passo que nas economias dos Estados Unidos, Resto do NAFTA, União Européia, Índia e do Resto do Mundo, sinalizam quedas do Produto Interno Bruto nos cenários simulados. A Oceania registra uma inversão da tendência de crescimento com a aplicação das reduções propostas no cenário II. A queda verificada nos Estados Unidos, conforme Pereira et al. (2008), pode ser explicada pela importância da economia americana, sendo que ela representou em 2007, 30% da economia e 14% das exportações mundiais. Dado sua representatividade, caso esta enfrente um ciclo recessivo, a economia mundial tenderá à mesma direção, esses efeitos devem ser considerados nas negociações multilaterais de comércio, entretanto essa seria uma queda provocada pela Rodada, mas outros elementos da economia poderiam compensar esses efeitos. 14

15 Gráfico 1 Mudanças no Produto Interno Bruto (vgdp*) nas regiões analisadas com a formalização dos acordos da Rodada Doha (%). * - change in value of GDP. Fonte: Resultados da pesquisa. No Gráfico 2, são apresentados os resultados da variação equivalente, expressos em milhões de dólares, obtidos pela multiplicação da mudança percentual na utilidade per capita pelo Produto Interno Bruto do equilíbrio inicial. Este indicador considera o tamanho da área econômica geográfica e simula a mudança do bem-estar, permitindo a comparação entre países/regiões distintas. Gráfico 2 Mudanças no bem-estar dos consumidores (ev*) nas regiões analisadas com a formalização dos acordos da Rodada Doha (milhões US$) 15

16 * - equivalent variation. Fonte: Elaborada pelos autores, resultados da pesquisa. A exceção da região dos Estados Unidos e do resto do NAFTA, que tem perdas de bem-estar em ambos os cenários, em maior magnitude no segundo, as demais regiões obteriam ganhos em termos de variação equivalente. A perda de bem-estar destas regiões pode estar relacionada à queda no produto nacional, como já discutido anteriormente, e na utilidade per capita e, podem sinalizar que aumento no grau de liberalização comercial tende a ampliar as perdas. Na economia brasileira, os ganhos atingiriam aproximadamente US$ 1,0 bilhão; da mesma forma, China e Índia teriam ganhos em ambos os cenários. Essas variações podem ser explicadas, ainda que em parte, pelo efeito da maior liberalização comercial, que implicaria em maior acesso aos produtos, especialmente nas regiões onde as barreiras são mais elevadas, que resultariam em preços domésticos menores, aumento na receita real o que implicaria em maior consumo. A região da União Européia obteria expressivos ganhos de bem-estar, superiores a US$ 5 bilhões em ambos os cenários. Isto pode estar ligado ao fato de a abertura comercial ampliar o consumo na região. 5 Considerações finais Neste estudo buscou-se averiguar os impactos da formalização dos acordos comerciais preconizados pela Organização Mundial de Comércio (OMC) para a Rodada Doha, sobre os produtos do agronegócio brasileiro. A ênfase dada no agronegócio nos acordos comerciais deve-se ao fato que, em média, estes possuem barreiras mais elevadas 16

17 do que os demais setores, e pelo fato de ser o único setor no qual os subsídios à produção e às exportações ainda são permitidos. Associado a isso, o agronegócio é o conjunto de atividades mais dinâmico para os países em desenvolvimento. Os acordos multilaterais de comércio enfatizam a redução dos subsídios a produção, a eliminação dos subsídios a exportação e, sobretudo, a redução por faixas para tarifas de importação, de acordo com a tarifa atual, para maiores tarifas maiores reduções são propostas (método de Girard). Esse método diferencia também a redução tarifária para produtos agropecuários e manufaturados, como discutido nos cenários I e II. A análise realizada, baseada no modelo Global Trade Analysis Project (GTAP), permite, a partir da simulação de cenários, quantificar os efeitos decorrentes de um novo contexto econômico-comercial, com um maior grau de liberalização. As simulações mostram situações diferenciadas em ambos os cenários, entretanto, evidenciando os mesmos efeitos. Para o Brasil, os ganhos são expressivos em termos de bem-estar, quantidade produzida e exportações de produtos agropecuários, sobretudo, para os produtos cárneos e alimentos processados, como também ganhos menores para os demais produtos do agronegócio. Por outro lado, os produtos manufaturados teriam reduções, em maior magnitude no cenário I. A partir destas constatações, torna-se possível discutir políticas governamentais direcionadas aos setores do agronegócio e de manufaturas, com objetivo de ampliar as condições de comércio e competitividade em âmbito internacional. Assim, diante do analisado pode-se verificar que a implementação da Rodada Doha trará benefícios à economia brasileira, e por outro lado, caso não seja efetivado nenhum tipo de acordo multilateral com base nas proposições analisadas, o agronegócio brasileiro necessitará, para continuar crescendo, buscar mercados alternativos por meio de acordos comerciais em âmbito regional e bilateral. 6 Referências bibliográficas BEZERRA, H.. Desdobramentos da Rodada Doha e suas implicações para o agronegócio brasileiro. Instituto Interamericano de cooperação para a agricultura, Acesso em: 25/mar/08. Disponível em: GURGEL, A. C.. Impactos da Liberalização Comercial de Produtos do Agronegócio na Rodada de Doha. Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Economia, v. 60 (2), p , jan./mar, HERTEL, T. W.; TSIGAS, M. E.. Structure of GTAP. In: HERTEL, T. W. (Ed.). Global trade analysis: modeling and applications. New York: Cambridge University Press, p. IMF. Finance & Development. Washington DC, USA, March,.44(1):14 15,

18 NARAYANAN G. B. et al. Guide to the GTAP Data Base. Acesso em: 14/mar/09. Disponível em: PEREIRA, M. W. G.; TEIXEIRA, E. C.; SKORBIANSKY, S. R.. Impacts of Doha Round on the Agribusiness of Brazil, China and India. Acesso em: 26/mar/08. Disponível em: RODRIGUES, T. S. F.; PAULA, N. M. de. A agricultura nas negociações multilaterais da Rodada Doha e suas implicações para o Brasil. Curitiba: Editora UFPR. Revista de Economia, v. 34, n. 2, p , maio/ago, SOUZA, M. J. P.; BURNQUIST, H. L.. A Rodada do Milênio: Impactos sobre o Agronegócio Brasileiro. Anais do XLIV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. 23 a 27 de julho de Fortaleza, CE. CD-ROM. 18

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