ESTELA DORIS KURTH A CONTRIBUIÇÃO DAS AFILIADAS NA FORMAÇÃO DAS REDES NACIONAIS DE TELEVISÃO NO BRASIL: O CASO DA RBS/ REDE GLOBO EM SANTA CATARINA

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1 1 ESTELA DORIS KURTH A CONTRIBUIÇÃO DAS AFILIADAS NA FORMAÇÃO DAS REDES NACIONAIS DE TELEVISÃO NO BRASIL: O CASO DA RBS/ REDE GLOBO EM SANTA CATARINA Florianópolis, 2006

2 2 ESTELA DORIS KURTH A CONTRIBUIÇÃO DAS AFILIADAS NA FORMAÇÃO DAS REDES NACIONAIS DE TELEVISÃO NO BRASIL: O CASO DA RBS/ REDE GLOBO EM SANTA CATARINA Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre. Curso de Pós Graduação em História. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Prof. Dr. Ernesto Aníbal Ruiz. Florianópolis, 2006

3 3 ESTELA DORIS KURTH A CONTRIBUIÇÃO DAS AFILIADAS NA FORMAÇÃO DAS REDES NACIONAIS DE TELEVISÃO NO BRASIL: O CASO DA RBS/ REDE GLOBO EM SANTA CATARINA Esta dissertação, apresentada para obtenção de título de mestre, na Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, dentro do programa de Pós-Graduação em História, foi julgada e aprovada pelo orientador e pelos membros da banca examinadora, composta pelos professores: Prof. Dr. Ernesto Aníbal Ruiz Orientador Prof. Dr. Fernando Antônio Crócomo Membro Prof. Dr. Paulo Pinheiro Machado Membro Prof. Dr. Carlos Alberto de Souza Membro Florianópolis, 2006

4 4 AGRADECIMENTOS Muitas pessoas contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização deste trabalho, e por isso sou grata. Meu orientador, professor Ernesto Ruiz, e aos colegas de mestrado, companheiros na travessia. Gostaria de agradecer também a disposição de todos os entrevistados. Alguns, mesmo já envolvidos com outras atividades, dispuseram-se de forma pronta e paciente a colaborar. O apoio dos funcionários da RBS, colocando seu empenho em fornecer dados nem sempre acessíveis. Especialmente às equipes de Programação/Exibição e do Marketing da RBSTV. E ainda, a enorme colaboração de Romeiro Rosa que sempre trouxe auxílio para as questões técnicas. Assim como os funcionários da Embratel, que ajudaram de forma inestimável a resgatar o período histórico tratado. Meus agradecimentos a CAPES, pela bolsa de estudos, que permitiu que eu me dedicasse exclusivamente, na fase de finalização deste trabalho. Finalmente, quero agradecer a minha família, em especial minha mãe, pelo paciente trabalho de revisão gramatical e interlocução. Aos amigos, pela compreensão nas ausências. Pelo apoio que recebi, nas muitas vezes que precisei estar em Porto Alegre, meu agradecimento especial à amiga Rosangela Rímoli. Finalmente, um agradecimento especial ao novo amigo e companheiro de entrevistas, descoberto ao longo da pesquisa, que pelas muitas conversas ajudou a adensá-la, o emérito professor Antunes Severo.

5 5 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01: Cobertura RBSTV Santa Catarina Tabela 02: Cobertura RBSTV Santa Catarina Tabela 03: Audiência Domiciliar e Share Tabela 04: Anúncio Primeiro Mês de Operação Tabela 05: Coluna Zum Zum: Share Florianópolis - Julho/ Tabela 06: Evolução Audiência TV Catarinense Tabela 07: Índices De Audiência e Share- 11 Capitais Agosto De Tabela 08: Audiência Domiciliar e Share - Faixa 12 Horas / Tabela 09: Audiência Domiciliar RBSTV Santa Catarina Tabela 10: RBS Notícias RBSTV SC -Evolução Audiência e Share A Tabela 11: Evolução de Audiência e Share

6 6 RESUMO Esta dissertação trata da contribuição das emissoras afiliadas à consolidação do modelo de redes nacionais que se tornou hegemônico no Brasil a partir de Trata-se, mais especificamente, da implantação da Rede Brasil Sul de Comunicação em Santa Catarina, que ocorreu entre 1979 e O estudo teórico sobre o desenvolvimento das redes se baseia nos usos sociais da tecnologia, de Raymond Williams. E ainda, ao aplicar a Teoria Geral da Radiodifusão para o modelo brasileiro, questiona-se a idéia de que a criação da Embratel teria sido motivada pelo interesse do Governo Militar ( ) em unir o Brasil em uma identidade nacional pela televisão. PALAVRAS-CHAVE Televisão redes - Santa Catarina - Rede Brasil Sul

7 7 ABSTRACT This study deals with affiliate stations televisions contribuctions to consolidate a national network model, which became hegemonic in Brazil since This work is focused on the construction of Rede Brasil Sul de Comunicação (RBS), in Santa Catarina, between 1979 and This study is based on the Social Uses of Technology Theory, by Raymond Williams. Since approachs Broadcast General Theory with brazilian television system, this work queries the belief that Embratel was motivated by Military Government interests, known as the intention of include all remotes regions as a part of the same brazilian cultural identity KEY WORDS Television networks Santa Catarina Rede Brasil Sul

8 8 SUMÁRIO Introdução Capítulo I A História da Radiodifusão O Desenvolvimento da Radiodifusão A Era do Rádio A História das Telecomunicações no Brasil A Telefonia e o Código Brasileiro de Telecomunicações A Embratel e as Redes Nacionais de Televisão A Operação Via Satélite Privatizações: novo tempo para as emissoras...42 Capítulo II - A História da Televisão O Desenvolvimento da Televisão no Mundo O Modelo Brasileiro de Televisão A Era de Transição A Formação das Redes Rede Globo TV Tupi Rede Record Rede Bandeirantes Sistema Brasileiro de Televisão Rede Manchete / Rede TV! As Redes de Televisão e Determinismo Político...78 Capítulo III Redes Nacionais: um conceito A Legislação e a Formação das Redes

9 9 2. As Emissoras Associadas Rede Globo Regras de Comercialização e Remuneração Estrutura e Capilaridade Estrutura Operacional As Redes e a Representação Simbólica Local, Nacional e Global: espaço de auto-representação A Nacionalização como Estratégia Local e Nacional: mediação e subjetividade Capítulo IV - A Televisão em Santa Catarina O Desenvolvimento da Televisão A Embratel em Santa Catarina As Emissoras e a Interiorização do Sinal das Redes Nacionais A Infra-Estrutura Técnica Os Aspectos Políticos da Interiorização O Fomento do Mercado Anunciante Regional Capítulo V Programação e Fidelização Programação em Cadeia Nacional Características da Programação Local Identidade, Ancoragem Local, Mediação e Conflitos Programação Local e Fidelização da Audiência Considerações Finais Referências Bibliográficas Anexos

10 10 INTRODUÇÃO O modelo de redes nacionais de televisão no Brasil já foi investigado muitas vezes, mas o que parece um desafio é fazê-lo sem considerar como prioritário o Plano Nacional de Integração do Governo Militar. E demonstrar que o desenvolvimento das redes nacionais de televisão segue uma lógica própria, a da radiodifusão, que se desenvolveu como uma tecnologia mais voltada à transmissão em grande escala do que à produção de conteúdo. Para embasar esta idéia toma-se como referência fundamental a história dos usos sociais da tecnologia proposta por Raymond Williams 1. O segundo propósito deste trabalho, que tem como campo de investigação a Rede Brasil Sul de Televisão (RBS), afiliada da Rede Globo em Santa Catarina, instalada em 1979, é revelar, a partir da análise do contexto histórico das redes nacionais, a contribuição das emissoras afiliadas, demonstrando que estas não foram coadjuvantes, mas agentes reais na construção do projeto que se tornou hegemônico no país. É importante esclarecer que quando se notabiliza a participação da RBS, se faz em nome de todas as emissoras regionais catarinenses e quiçá brasileiras. Se as análises parecem valorizar o desempenho do Grupo RBS, isto ocorre apenas porque dentro da precisão de uma pesquisa científica, as considerações devem se restringir ao objeto de pesquisa. Não cabem generalizações. Dentre as contribuições das afiliadas que se pretende comprovar estão: a criação da infraestrutura de transmissão para levar o sinal das redes aos pontos mais distantes; a negociação com as lideranças municipais para adequar as estruturas de distribuição do sinal aos interesses da comunidade e da Rede Globo; o fomento de mercados anunciantes regionais e a fidelização da audiência para as redes, através da ênfase na programação local. 1 WILLIAMS, Raymond. Television Technology and Cultural Form. 2nd ed. London: Routledge, 1990, p. 13.

11 11 Uma análise do modelo brasileiro de televisão baseado em redes nacionais, contrapondose aos determinismos tecnológicos e políticos, parece oportuna e relevante por três motivos fundamentais: - Lançar uma nova luz sobre os estudos do modelo brasileiro de redes de televisão e suas implicações no âmbito econômico, político e cultural, uma vez que este tema despertou grande interesse dos pesquisadores na década de 1980, mas tem suscitado poucos estudos a partir da década de 1990; - Compreender o cenário atual, de convergência tecnológica, no qual as disputas sobre a produção de conteúdo e distribuição dividem empresas de comunicação e telecomunicações. A regulamentação, por sua vez, não acompanha na mesma velocidade as inovações tecnológicas, ao mesmo tempo em que sofre influências de diferentes interesses, econômicos e políticos. O resultado é um quadro semelhante ao surgimento da radiodifusão no mundo: de um lado, forte pressão da indústria para uma desregulamentação, e, do outro, tentativas de estabelecer limites baseados no interesse público; - Finalmente tenta-se, com uma análise das redes nacionais de televisão que não parta do Sudeste, resgatar uma dívida com as emissoras regionais. De acordo com números oficiais do Ministério das Comunicações, existiam em 2002, 416 canais de televisão em operação, 43 em trâmite e 98 passavam pela análise do Legislativo. Apesar do uso de subterfúgios para burlar os impedimentos legais, em todas as redes o número de estações próprias não atingia 15% do total de estações 2. A grande maioria das emissoras que davam sustentação às redes nacionais eram afiliadas. 2 BRASIL.Ministério das Comunicações. Radiodifusão. dez Disponível em: < >. Acesso em 30 de nov. de 2005.

12 12 Para dar conta dos objetivos principais, percorre-se três períodos históricos: o surgimento da radiodifusão (do século XIX até metade do século XX); a implantação da televisão no Brasil, com a formação das redes ( ) e a consolidação da Rede Globo em Santa Catarina ( ). Tratar deste período tão próximo ( ) implica para o historiador, como salienta Jean-Pierre Rioux, uma relação de reciprocidade entre memória e acontecimento. Este processo resulta em uma estranha sensação para o pesquisador, entre o papel do historiador e do jornalista, que trata, sem pretensão, da história imediata 3. Ao superar o obstáculo da proximidade, da ausência de fontes completas e de documentos confiáveis, o que se revela é a possibilidade de realizar uma história atenta ao presente, que será contada, ainda com o calor da emoção, por seus próprios atores. A história do presente, de acordo com Jean-Pierre Rioux, nasceu mais de uma impaciência social do que de um imperativo historiográfico. Em fins de 1970, na França, foi criado o Institut d Historie du Temps Présent, provocando uma reflexão sobre a atividade de investigação deste período tão pouco distante cronologicamente, mas que se impõe pela vontade dos homens de entenderem seu ambiente 4. Contra o argumento da falta de recuo, os historiadores do presente apresentam os instrumentos metodológicos e a ambição científica, que deve ser capaz de estabelecer processos de investigação sólidos tanto para o passado como para o presente 5. 3 RIOUX, Jean-Pierre. Pode-se Fazer uma História do Presente?. In: Questões para a História do Presente. Bauru, SP: EDUSC, 1999, p Ibidem, p Ibidem, p. 47.

13 O medievalista Jacques Le Goff ressalta a necessidade de um espírito crítico e conhecimento profundo da História por parte dos historiadores do presente, mas admite a importância deste trabalho para se estabelecer conexões entre o passado e o presente: Houve na Idade Média fenômenos históricos que esclarecem o presente imediato, ou o que se passa hoje permite melhor compreender o que aconteceu na idade Média? Estas duas questões complementares constituem para mim uma espécie de leitura instintiva da história imediata e de minha reflexão sobre ela 6. Por sua vez, Jean-François Sirinelli, afirma que qualquer que seja o período cronológico do historiador, este bebe de seu presente, porque passado e presente não estão desconectados 7. Por muito tempo os historiadores concederam supremacia às fontes escritas. A geração conhecida como a École des Annales que transformou o estudo da História no século XX não incorporou as fontes orais. A subjetividade e individualidade impediam a representatividade dos depoimentos pessoais, alegavam os Annales. Contudo, a história oral nunca desapareceu e nas décadas de 1960 e 1970 ganhou um novo estatuto, especialmente nos Estados Unidos, com a multiplicação de centros de pesquisa. Nas décadas que se seguiram a pesquisa histórica deslocou seu interesse, das estruturas para as redes, dos sistemas de posições para as situações vividas. Algumas transformações foram significativas como a incorporação dos temas contemporâneos, a revalorização das análises quantitativas e a importância das experiências pessoais 8. Além disso, o desenvolvimento tecnológico permitiu mudanças metodológicas, com a introdução da gravação como ferramenta para a história oral. Do ponto de vista do tratamento das fontes, o século XX trouxe uma série de desafios para os historiadores, a convivência com o Cinema, o Rádio e a Televisão contribuiu para o questionamento do papel das fontes históricas e da supremacia dos 13 6 LE GOFF, Jacques. A Visão dos Outros: Um medievalista Diante do Presente.In: TÉTARD, PH:CHAUVEAU, A. (org.). Questões para a História do Presente. Bauru, SP: EDUSC, 1999, p SIRINELLI, Jean François. Ideologia, Tempo e História.In: In: TÉTARD, PH:CHAUVEAU, A. (org.). Questões para a História do Presente. Bauru, SP: EDUSC, 1999, p FERREIRA, Marieta de Moraes. História Oral: um inventário das diferenças. In: FERREIRA, Marieta de Moraes (coord.). Entre-vistas: Abordagens e uso da História Oral. Rio de janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1994, p

14 14 registros escritos. No contexto da história do presente, a utilização de fontes orais passou a ocupar um lugar de destaque, tendo em vista a singularidade dos testemunhos vivos. Outro desafio deste trabalho é o fato de tratar de um tema que não pode ser desconectado da evolução tecnológica, exigindo muitas vezes explicações e considerações técnicas, e assim situando-se na história da tecnologia. Esta trata-se de um ramo da História da Ciência que se dedica a múltiplos aspectos dos processos científicos, desde a aplicação pura da ciência até os processos industriais e comerciais da tecnologia. A história da tecnologia se consagraria como um campo específico de conhecimento com a criação da Sociedade para a História da Tecnologia (Society for the History of Technology SHOT), em 1958, nos Estados Unidos 9. A perspectiva histórica que se dedica à tecnologia compreende o processo científico por três linhas básicas de pesquisa, denominadas internalista, contextualista e externalista 10. Os internalistas se preocupam com as questões, tanto técnicas como materiais, decorrentes da aplicação de uma determinada tecnologia. Os contextualistas investigam as questões de interação entre o desenvolvimento de determinada tecnologia com o ambiente sócio-econômico e cultural, bem como as implicações históricas que motivaram as mudanças. Os externalistas, por sua vez, dão ênfase aos aspectos culturais que originaram as tecnologias, desconsiderando os aspectos tecnológicos e científicos propriamente ditos. Este trabalho situa-se dentro da linha de pesquisa contextualista, uma vez que faz uma aproximação com o pensamento de Raymond Williams que descarta o determinismo tecnológico sobre a sociedade, assumindo um processo consciente de escolhas por determinadas tecnologias. Raymond Williams defende que as bases para o desenvolvimento da tecnologia da radiodifusão já existiam muito antes do seu desenvolvimento. A expansão industrial e comercial 9 RUIZ, Ernesto Aníbal. Computadores Pessoais e História: Uma Perspectiva de sua Evolução. Trabalho apresentado na Universidade Federal de Santa Catarina para concurso de professor titular, STAUDENMAIER apud RUIZ, op. cit. p. 2.

15 15 do século XIX teria motivado um reordenamento social ao qual as tradicionais instituições de educação e controle - tais como escolas, igrejas, associações, não eram mais capazes de satisfazer. As necessidades de novas formas de comunicação, bem como a centralidade e o distanciamento do poder político, influenciaram o surgimento de uma tecnologia capaz de emitir mensagens de um único centro para grande número de receptores. A predileção por uma tecnologia de mensagens controladas, de acordo com Williams, justificaria o crescimento superior da radiodifusão em relação ao telefone, que, ao contrário daquela, permite interatividade. A aplicação da teoria geral da radiodifusão ao modelo brasileiro de redes nacionais de televisão ajuda a compreender vários aspectos históricos sobre o desenvolvimento desta. Ao mesmo tempo em que permite o questionamento da crença no determinismo político, especialmente no papel dos interesses específicos do Governo Militar ( ), na formação das redes de televisão. Esta visão tem influenciado os estudos sobre a história da televisão desde a década de 1980, tendo como principal conseqüência a concepção de que a Embratel foi criada para atender os interesses de formação de uma identidade brasileira através de uma programação televisiva homogeneizadora. Esta tese é discutida a partir da história das telecomunicações no Brasil, que confere a criação da Embratel ao Código Nacional de Telecomunicações, aprovado em 1963, com o objetivo específico de acabar com os graves problemas da telefonia no país. A Embratel foi apenas uma parte do desenvolvimento de uma ampla política nacional de comunicação. A intenção não é negar a influência de fatores políticos sobre a radiodifusão brasileira, mesmo porque, como será demonstrado, esta é um fato. O propósito deste trabalho é apresentar novas perspectivas que ajudem a provocar reflexões sobre a consolidação do modelo de televisão

16 16 que se tornou hegemônico no país, o das redes nacionais. Como também avaliar, na unidade constantemente reforçada dentro da estrutura de rede, as conseqüências para a auto-representação de cada Estado brasileiro, e para a diversidade cultural. Para tratar dos aspectos de representação cultural, este trabalho apóia-se em estudos de vários autores com obras relevantes. Entretanto, três deles se aproximam especialmente da temática abordada. Nilda Jacks ajuda a fugir da armadilha folclorizante que freqüentemente atinge os estudos de culturas regionais, tentando diminuir a relevância destas nas sociedades modernas 11. Pierre Bordieu é uma referência constante, principalmente para demonstrar a função dos discursos regionalistas de conferir autoridade a quem fala, e assim conseguir o reconhecimento do outro 12. E Jesús Martín-Barbero, sem o qual um estudo que se propõe contrapor nacional e local não poderia ser cogitado 13. A partir dos objetivos principais formulou-se a hipótese de que a expansão da televisão e o modelo de redes nacionais no Brasil não são resultado do interesse do Governo Militar, nem foi a Embratel criada para alcançar este objetivo. Estes fatores interagiram, assim como outros, dentro da lógica de operação da radiodifusão. De acordo com esta perspectiva, as redes se desenvolveram no Brasil quando a tecnologia tornou isto possível, daí ser falsa a idéia de que a Embratel foi a razão da sua existência. De qualquer forma, mais cedo ou mais tarde, as redes teriam se espalhado e se interiorizado em todo o país. Tanto assim que um impedimento legal concreto para a expansão, o Código Nacional de Telecomunicações, não representou grande empecilho diante da solução encontrada: o sistema de afiliadas. 11 JACKS, Nilda. Querência: cultura regional como Mediação Simbólica.Porto Alegre: UFRGS, 1999, p BORDIEU, Pierre. A Economia das Trocas lingüísticas: O que Falar QuerDizer.São Paulo: Universidade de São Paulo, 1996, p MARTÍN- BARBERO, Jesús, 1987, 2003, 2004.

17 17 Dadas as características do objeto de estudo, a metodologia empregada para comprovação da hipótese utilizou dois instrumentos de pesquisa: a) levantamento documental, fontes escritas ou não; b) entrevistas com as fontes que estão, ou estiveram, diretamente envolvidas no processo, foram uma alternativa fundamental por tratar-se de uma história viva, em processo de construção. Dentre as fontes de documentação escrita estão: a) órgãos públicos como o IBGE, associações de classe como ACAERT e ABERT, Ministério das Comunicações, Anatel e instituições particulares como o IBOPE. E ainda documentos internos da RBS, especialmente informações técnicas e sobre a performance de audiência; b) endereços da Web, tanto de bancos de dados como os sites oficiais das emissoras brasileiras. Entre eles devem ser citados: TV Memória, TELECO, Embratel, Globo, SBT, Bandeirantes, Record, RedeTV; c) jornais e revistas, tanto impressos como em meio eletrônico. Entre os impressos, especialmente aqueles de veiculação diária e semanal do Estado de Santa Catarina. Também foram consultadas revistas especializadas veiculadas entre as décadas de 1950 e 1970, como Clube de Rádio e TV e Revista do Rádio, ambas publicadas no Rio de Janeiro. E em meio eletrônico a Revista Tela Viva, Meio & Mensagem e El Diplô. d) a pesquisa bibliográfica ocupou-se em traçar um quadro teórico, bem como do levantamento histórico. Para tanto pesquisou-se em fontes secundárias, como livros e trabalhos acadêmicos, aspectos tangentes ao tema.

18 18 As entrevistas tiveram um papel preponderante dentro do processo de pesquisa. Inicialmente listou-se uma relação a partir do levantamento histórico e de um quadro de conhecimento da pesquisadora, somando 18 pessoas. A partir daí, os entrevistados sugeriram ou indicaram outras fontes. No total foram 30 depoimentos (duas pessoas não quiseram ser identificadas), colhidos entre as cidades de Florianópolis e Porto Alegre. Duas fontes não estavam acessíveis pessoalmente, por encontrarem-se no Rio de Janeiro e São Paulo, e por isso uma entrevista foi feita através de contato telefônico e outra por correio eletrônico. O resultado da pesquisa foi organizado em cinco capítulos. O primeiro trata dos aspectos teóricos da história dos usos sociais da tecnologia e da teoria geral da radiodifusão. Abarca ainda aspectos históricos sobre a radiodifusão no mundo e no Brasil, bem como a história das telecomunicações. O segundo capítulo se dedica a analisar a televisão, desde sua origem no mundo, até a formação das principais redes nacionais, a partir de Também busca as origens que levaram ao determinismo político. Um conceito de rede será apresentado no terceiro capítulo, sob duas linhas de análise: as questões legais e materiais que regulam a operação, com regras definidas entre as partes, tratando-se mais especificamente da Rede Globo/RBS; e os reflexos desta estrutura para as culturas regionais, do ponto de vista das competências culturais e das possibilidades de autorepresentação dos Estados brasileiros no espaço nacional, partindo-se de exemplos e fatos catarinenses. O quarto capítulo se dedica ao processo de infra-estrutura para interiorizar a programação da Rede Globo, através da RBS, no território catarinense, tratando de verificar as implicações econômicas, técnicas, políticas e comerciais.

19 19 Finalmente o quinto e último capítulo vai tratar dos aspectos relativos à programação televisiva, e como o conteúdo local insere a audiência na programação nacional, criando um quadro de identificação e, gerando um processo de fidelidade à programação nacional.

20 20 CAPÍTULO I A HISTÓRIA DA RADIODIFUSÃO Neste capítulo serão descritos fatos e suas implicações sociais, políticas e econômicas para a radiodifusão, a fim de perceber o papel desempenhado pelas redes. Está dividido em duas seções: a) a contextualização sócio-econômica na qual se deu o desenvolvimento da radiodifusão, inclusive no Brasil, dentro da perspectiva da história dos usos sociais da tecnologia, bem como da teoria geral da radiodifusão proposta por Raymond Williams 14 ; b) o processo que culminou com a estatização da telefonia pelo Estado, com a criação de uma lei básica para as comunicações no Brasil e a Embratel, na década de A subdivisão foi feita para aproximar, tanto quanto possível, as relações entre radiodifusão, telecomunicações e a consolidação das redes de televisão no Brasil. Sempre com a finalidade de verificar evidências de que este modelo integra a lógica da radiodifusão. Em meio ao espaço que as tecnologias de comunicação ocupam no cotidiano social do século XXI, fica difícil perceber os limites e contornos da influência da radiodifusão. Mas é fato que muitas das características da sociedade contemporânea foram traçadas pela radiodifusão. Esta tecnologia se baseia em um único centro emissor, irradiando mensagens em sentido único para milhares de receptores individuais, não permitindo interatividade como o telefone ou a internet, por exemplo. Dentro das características intrínsecas desta tecnologia, a estrutura de distribuição ampla e hierarquizada é muito mais do que uma conseqüência das facilidades tecnológicas. O fluxograma das redes, com a produção em centros desenvolvidos para exibição simultânea em centros de menor desenvolvimento, em uma operação conjunta, é seu próprio fundamento. Na radiodifusão, 14 WILLIAMS, p. 9.

21 21 tanto no rádio como na televisão, o termo rede não se aplica apenas ao entrelaçamento propriamente dito, ainda que ele ocorra muitas vezes, mas se refere principalmente a uma estrutura funcional entre a cabeça-de-rede e suas afiliadas. Por isso este trabalho não pode preterir, no estudo das redes, do entendimento sobre a radiodifusão. 1. O DESENVOLVIMENTO DA RADIODIFUSÃO A definição formal do conceito de radiodifusão explica apenas as características técnicas. São considerados serviços de radiodifusão, desde a transmissão de sons (via rádios) e de sons e imagens (televisão) que vão ser recebidos pela população de forma livre e direta. Aí se incluem os serviços prestados pela televisão, dos canais 2 ao 6, e do 7 ao 13 em VHF 15, e a transmissão de rádio em FM (Freqüência Modulada) e AM (Amplitude Modulada) 16. O que esta definição técnica não revela é o aspecto político da radiodifusão e seus agenciamentos no mundo. O modelo teórico geral da radiodifusão de Raymond Williams questiona a visão dominante de que há um determinismo tecnológico sobre a sociedade, bem como sobre o surgimento da televisão. De acordo com Raymond Williams a escolha de determinada ferramenta técnica na satisfação de uma demanda social diz muito mais sobre a posição que tal necessidade ocupa na estrutura social, e sobre o poder de influência de seus defensores, do que 15 O serviço de radiodifusão de Televisão transmite os sinais da estação geradora (emissora de TV) para a recepção livre e gratuita pelo público, em VHF (Very High Frequency). Nesta freqüência estão os canais de 2 a 13, situados na faixa de 30 a 300 MHz do espectro. (TELECO: banco de dados. Disponível em: Acesso em 02 ago Ondas Médias ou AM - é a modulação em amplitude, cuja portadora está compreendida na faixa de freqüência de 535 khz até khz. FM ou Modulação em Freqüência - é o tipo de modulação que modifica a freqüência da onda portadora. Ministério das Comunicações. Disponível em:< >. Acessado em 15 de julho de 2005.

22 22 sobre a necessidade em si mesma. Para Raymond Williams, se não existisse a televisão a sociedade contemporânea seria da mesma forma dominada por uma outra tecnologia qualquer, com características de controle e homogeneização. Isto é, não se pode tomar o poder da radiodifusão como um efeito, pois este é um produto da sociedade 17. Para Raymond Williams, a transformação de uma técnica em tecnologia social depende da capacidade de grupos sociais de influência de atrair investimentos e apoios oficiais para suas prioridades, em detrimento dos interesses de outros grupos 18. Problematizar o desenvolvimento das redes brasileiras de televisão apenas pelos aspectos políticos e interesses de um Governo Militar na década de 1960 levaria a uma obliteração de muitos outros agenciamentos, como o desenvolvimento da tecnologia da radiodifusão e seu potencial econômico. O essencial na proposta de Raymond Williams é que as bases reais do desenvolvimento da radiodifusão no mundo precederam o surgimento da tecnologia 19. As expansões militar e comercial do século XIX causaram um re-ordenamento social, para o qual as instituições tradicionais de educação e controle, como escolas, igrejas e assembléias, já não estavam preparadas, isto é, não correspondiam às necessidades de comunicação. A centralidade do poder político exigia novas formas de comunicação para emitir mensagens do centro para os extremos. A questão de fundo do desenvolvimento da radiodifusão é a predileção por uma tecnologia que possibilitava apenas a emissão em um único sentido, de forma a unificar as mensagens. Entre as razões está o ritmo da industrialização experimentada no século XIX, só desacelerado com a Primeira Grande Guerra. Após 1913, a produção industrial mundial cresceu em 25 anos o equivalente à metade da taxa de crescimento de apenas um quarto do século 17 WILLIAMS, op. cit., p WILLIAMS, op. cit., p WILLIAMS, op. cit., p.21.

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