SEGURANÇA DO APLICADOR DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA SEMINÁRIO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA I SEGURANÇA DO APLICADOR DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS BRENO LEONAN DE CARVALHO LIMA Mestrando em Engenharia Agrícola (Irrigação e Drenagem) UFC Engenheiro Agrônomo UFERSA FORTALEZA CE 2012 CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA Doutor em Fisiologia Vegetal UFV Professor Associado UFC

2 INTRODUÇÃO HISTÓRICO: O trabalho agrícola é uma das atividades laborais mais antigas que se tem registro; Trabalho agrícola é um dos três setores mais perigosos do mundo em matéria de segurança e saúde do trabalhador (GONÇALVES, 2004);

3 INTRODUÇÃO Na década de 1960, países industrializados impuseram aos países da América Latina a chamada Revolução Verde; A entrada dos agrotóxicos no Brasil a partir da década de 1960 colocou-os definitivamente no cotidiano dos trabalhadores rurais, aumentando, assim, os riscos de adoecer e morrer, aos quais já estavam expostos (MOREIRA, JACOB, PERES, 2002).

4 OBJETIVO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Reduzir os riscos inerentes ao trabalho na sua origem, por meios de normas de saúde, higiene e segurança.

5 NORMA REGULAMENTADORA 31

6 TIPOS DE EXPOSIÇÃO DIRETA Os que manipulam os produtos fitossanitários e afins, em qualquer uma das etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação, destinação e descontaminação de equipamentos e vestimentas.

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8 TIPOS DE EXPOSIÇÃO INDIRETA Os que não manipulam diretamente os produtos fitossanitários, adjuvantes e produtos afins, mas circulam e desempenham suas atividades de trabalho em áreas vizinhas aos locais onde se faz a manipulação dos produtos em qualquer uma das etapas...

9 FORMAS DE EXPOSIÇÃO Ocular pelos olhos Respiratória nariz e pulmões Dérmica pela pele Oral pela boca Fonte: ANDEF, 2010

10 CONTEÚDO MÍNIMO PARA CAPACITAÇÃO Conhecimento das formas de exposição direta e indireta aos agrotóxicos; Conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e medidas de primeiros socorros; Rotulagem e sinalização de segurança; Medidas higiênicas durante e após o trabalho; Uso de vestimentas e equipamentos de proteção pessoal; Limpeza e manutenção das roupas, vestimentas e equipamentos de proteção pessoal.

11 DADOS DE PESQUISA

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15 RISCO O Risco é uma função da toxicidade do produto e da exposição. Risco = f (toxicidade x exposição) A única maneira concreta de reduzir o risco é através da diminuição da exposição.

16 INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA A regra fundamental de segurança é ler o rótulo e seguir as instruções da bula. Fonte: ANDEF, 2010

17 Cuidados: Meio ambiente Armazenamento Transporte Rótulo RÓTULO Dados do Fabricante Cuidados: Precauções de uso Primeiros socorros Tratamento Pictogramas para o preparo da calda Faixa de classificação toxicológica Pictogramas para a aplicação Fonte: ANDEF, 2010

18 PICTOGRAMAS Fonte: ANDEF, 2010

19 BULA Possui informações importantes sobre cuidados no manuseio e na aplicação de defensivos agrícolas, tais como: Instruções de uso Armazenamento Transporte Modo e época de aplicação Intervalo de segurança Telefone de emergência das empresas Fonte: ANDEF, 2010

20 INFORMAÇÕES AOS TRABALHADORES Área tratada: descrição das características gerais da área, da localização e do tipo de aplicação a ser feita, incluindo o equipamento a ser utilizado; Nome comercial do produto utilizado; Classificação toxicológica; Data e hora da aplicação; Intervalo de reentrada; Intervalo de segurança/período de carência; Medidas de proteção necessárias aos trabalhadores em exposição direta e indireta; Medidas a serem adotadas em caso de intoxicação. Fonte: ANDEF, 2010

21 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA A área tratada deve ser sinalizada, informando o período de reentrada. Fonte: ANDEF, 2010

22 INTERVALO DE SEGURANÇA OU PERÍODO DE CARÊNCIA Fonte: ANDEF, 2010

23 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Deveres do empregador rural ou equiparado Fornecer EPI e vestimentas adequadas aos riscos, que não propiciem desconforto térmico prejudicial ao trabalhador; Fornecer os EPI e vestimentas de trabalho em perfeitas condições de uso e devidamente higienizados, responsabilizando-se pela descontaminação dos mesmos ao final de cada jornada de trabalho e substituindo-os sempre que necessário; Orientar quanto ao uso correto dos dispositivos de proteção. Exigir que os trabalhadores utilizem EPI. Deveres do trabalhador Usar os EPI e seguir as regras de segurança. Fonte: ANDEF, 2010

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25 COMPONENTES DO EPI Fonte: ANDEF, 2010

26 COMO VESTIR E RETIRAR O EPI s Fonte: ANDEF, 2010

27 Fonte: ANDEF, 2010

28 CONSIDERAÇÕES FINAIS

29 CONSIDERAÇÕES FINAIS Fonte: ANDEF, 2010

30 CONSIDERAÇÕES FINAIS A falta de orientação e controle sobre o uso de agrotóxico, além da carência de informações sobre outras técnicas de manejo fitossanitário, que reduzam a necessidade do produto, têm impacto direto na saúde e segurança dos trabalhadores rurais, no meio ambiente e na qualidade dos alimentos que são levados à mesa do consumidor. (FUNDACENTRO, 1993)

31 AGRADECIMENTOS

32 Se todo dinheiro gasto nas guerras fosse utilizado para acabar com a pobreza...para achar soluções para os problemas ambientais...que lugar maravilhoso a Terra seria Seven Suzuki (12 anos) Representante da Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente, ECO 92.

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34 OBRIGADO! BRENO LEONAN DE CARVALHO LIMA Mestrando em Engenharia Agrícola (Irrigação e Drenagem) UFC Engenheiro Agrônomo UFERSA breno.lclima@gmail.com