Palavras-Chave: atmosfera anóxia; agentes de biodeterioração; controle integrado de pragas.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-Chave: atmosfera anóxia; agentes de biodeterioração; controle integrado de pragas."

Transcrição

1 O MÉTODO DE ATMOSFERA ANÓXIA Tratamento atóxico para a desinfestação de acervos bibliográficos. Especialista Jandira Helena Fernandes Flaeschen Resumo: O artigo apresenta o estudo realizado dos métodos atóxicos de desinfestação para tratamento de acervos bibliográficos. Aponta os insetos como um dos principais agentes de biodeterioração destes acervos e faz considerações sobre os tratamentos químicos utilizados para conter as infestações. Os métodos atóxicos de tratamento mostram-se mais seguros e a metodologia da atmosfera anóxia é apresentada como alternativa de tratamento que não oferece riscos de contaminação. Um programa de controle integrado de pragas é sugerido como medida preventiva de conservação. Palavras-Chave: atmosfera anóxia; agentes de biodeterioração; controle integrado de pragas. Abstract/Résumé/Resumen: The article presents the carried through study of the no toxics methods of disinfestation for treatment of bibliographical quantities. It points the insects as one of the main agents of biodeterioration of these quantities and makes considerations on the chemical treatments used to contain the infestations. The no toxics methods of treatment reveal safer and the methodology of the anoxic atmosphere is presented one as alternative of treatment that does not offer contamination risks. A program of integrated control of plagues is suggested as writ of prevention of conservation. Keyword/Clemoins/Palabraschave: anoxic atmosphere; agents of biodeterioration; integrated control of plagues. Introdução O estudo apresentado neste artigo foi realizado para a elaboração da monografia de especialização, submetida ao corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Preservação de Acervos de Ciência e Tecnologia do Museu de Astronomia e Ciências Afins, em novembro de O objetivo deste estudo foi analisar os métodos de tratamento por atmosfera modificada, como meios atóxicos para tratar infestações causadas por insetos. A pesquisa também identificou os agentes de biodeterioração mais encontrados nos acervos, verificou porque os tratamentos químicos podem ser prejudiciais aos itens e às pessoas e compreendeu como funciona um sistema integrado de pragas. O interesse pelo tema justificou-se pela tendência atual da utilização de métodos não tóxicos para o tratamento de infestações, visando não contaminar os acervos, o meio ambiente e os seres humanos. Além disto, os métodos atóxicos vêm mostrando-se alternativas eficazes de tratamento, de acordo com as pesquisas de vários especialistas e, somados aos programas de controle integrado de pragas, compõem uma sistemática preventiva e curativa a ser implantada pelas instituições culturais.

2 A metodologia utilizada para o estudo foi a revisão bibliográfica de publicações de instituições e especialistas brasileiros e de outros países e, o estudo de caso do Projeto de Conservação da Biblioteca Barbosa Rodrigues, realizado em 2008, no qual a sistemática foi aplicada. Conservação de acervos bibliográficos e biodeterioração Os acervos bibliográficos podem sofrer com os danos causados por vários fatores. Os principais agentes de deterioração que os afetam são: umidade relativa, temperatura, poluição ambiental, iluminação e agentes biológicos. Os agentes de biodeterioração podem causar grandes danos aos acervos bibliográficos, principalmente em conjunto com os citados acima. Temos como agentes de biodeterioração os microorganismos (fungos e bactérias), os macroorganismos (roedores mamíferos) e os insetos. Neste estudo enfatizamos as principais características do grupo dos insetos. Os materiais orgânicos que constituem os acervos bibliográficos são fonte de alimentação para estes seres vivos. As condições ambientais dos países de clima tropical apresentam-se ideais para o seu rápido desenvolvimento. Somando estes fatores à falta de medidas de conservação preventiva e mau estado de conservação dos prédios das bibliotecas temos todas as condições favoráveis para sua proliferação. Destacamos algumas características gerais dos insetos, de acordo com Carrera (1980): são seres invertebrados que estão presentes em todos os ambientes e pertencem a Classe mais numerosa (Classe Insecta), com cerca de 1 milhão de espécies. Eles necessitam do aquecimento do ambiente para ativar seu metabolismo porque são incapazes de regular sua temperatura corporal. A sua reprodução, de modo geral, ocorre rapidamente acima de 25 0 C. A temperatura e a umidade relativa altas contribuem para as condições de crescimento e o aumento da taxa de metabolismo dos insetos, por este motivo, em países tropicais eles atacam mais os materiais, porque se alimentam mais rapidamente. Sua grande maioria possui hábitos noturnos, sendo mais ativos à noite. Preferem ambientes úmidos, escuros, empoeirados, onde haja pouca ação do homem e oferta de alimento e abrigo. De acordo com Luccas e Seripierri (1995), os principais insetos que atacam os acervos bibliográficos e documentais são: - os insetos roedores de superfície que atacam os itens externamente: baratas, traças e piolhos de livro; - os insetos roedores internos que atacam o interior dos volumes: cupins e brocas. Enumeramos a seguir algumas das principais características destes insetos, pois conhecendo sua biologia, saberemos que alguns deles, como as traças e os piolhos de livros, funcionam

3 como alarmes biológicos, indicando que as condições ambientais não estão adequadas e que outros insetos logo poderão infestar os itens também. Baratas As espécies mais comuns são a francesinha e a barata de esgoto. Vivem em regiões tropicais. Alimentos: amido (carboidratos) e proteínas. Bens que atacam: couro, papéis de parede, papéis em geral, selos, tecidos e qualquer matéria orgânica em decomposição. Sinais do ataque: deixam marcas semelhantes a arranhões ou trilhas disformes, causam danos nas superfícies e margens dos documentos e encadernações, manchas e odor característico. Ambientes propícios: têm hábitos noturnos, preferem ambientes úmidos, quentes e pouco iluminados. Ciclo de vida: metamorfose incompleta vão da fase de ovo para ninfa e depois, adulta. Vivem em grandes grupos. Blatella germanica barata francesinha e Periplaneta americana barata de esgoto Fonte: Traças Encontramos duas Ordens destes insetos nos acervos: Ordem Lepidóptera traça das roupas e tapeceira comum; Ordem Thysanura traça dos livros, peixinho de prata (silverfish). Alimentos: proteínas, amido e açúcar. Bens que atacam: tecidos, tapetes, papéis (de preferência os que contenham cola), couro, fibras sintéticas, papelão. Sinais de ataque: desbaste da superfície, resultando em um aspecto de renda, com áreas altas e baixas e locais com furos. Ambientes propícios: locais escuros, aquecidos, úmidos e empoeirados. Ciclo de vida: Ordem Lepidóptera ovo, larvas que se abrigam em casulos, mariposa (fase adulta); Ordem Thysanura não sofrem metamorfose, do ovo sai uma forma jovem que evolui até atingir a fase adulta. Não vivem em grupo.

4 Casulo e mariposa da traça de roupa da espécie Tineola uterella Fonte: Exemplar de Tisanuro (silverfish) Fonte: CD-ROM Safeguarding our documentary heritage, UNESCO, Piolhos de livros São insetos minúsculos de cor amarelo-avermelhada. Alimentos: amido, fungos e restos de outros insetos. Bens que atacam: podem não atacar diretamente os livros e documentos, são encontrados entre as folhas, atraídos por matéria orgânica que lhes serve de alimento. Nos livros podem roer as encadernações, colas e capas. Sinais de ataque: pequenos orifícios de contorno irregular. Ambientes propícios: locais úmidos, empoeirados, com danos de outros insetos e desenvolvimento de fungos. Acúmulo de caixas de papelão, livros e papéis atraem estes insetos. Ciclo de vida: de ovo a fase adulta leva aproximadamente três semanas. Exemplar de Liposcelis sp. Fonte: Cupins Também conhecidos como térmites. São encontrados em regiões de clima tropical, subtropical e temperado. As principais espécies que atacam os bens culturais são: cupim de solo ou subterrâneo e cupim de madeira seca. Alimentos: celulose e outros materiais que não contenham celulose.

5 Bens que atacam: mobiliário em madeira, portas, janelas, pisos, rodapés, vigas de telhado, tecidos, papéis, livros, gesso, plástico, couros, tijolos, argamassa. Alguns bens servem de passagem para que eles alcancem os materiais de sua predileção ou na construção de galerias para seus ninhos. Sinais de ataque: grânulos fecais secos que são encontrados sob os móveis ou objetos infestados, orifício de entrada (pequeno furo na superfície). Muitas vezes os danos não ficam aparentes na superfície, percebendo-se muito tempo depois. Ambientes propícios: locais úmidos e com pouca luminosidade; segundo Beck (1991), em locais de guarda de acervo documental e bibliográfico, foi observado que possuem preferência por papéis úmidos e infestados por microorganismos. Ciclo de vida: metamorfose incompleta ovos, larvas e insetos adultos que se dividem em castas (rei, rainha, operários, soldados e reprodutores). Cupins de Solo ou Subterrâneo: formam grandes ninhos subterrâneos. Vivem em sociedades bem organizadas. Atacam principalmente árvores e edificações, formando galerias subterrâneas e atingindo o interior do ambiente. São o tipo mais destrutivo de cupim. Cupins de Madeira Seca: formam colônias no interior de estruturas e objetos de madeira, cavam galerias para fazer ninhos. Gostam de madeira seca com umidade inferior a 30%. Têm preferência por materiais constituídos de celulose macia. Seus reprodutores primários se transformam em reprodutores alados e deixam a colônia a procura de parceiros para a formação de novas colônias. Isto geralmente ocorre entre os meses de setembro a dezembro. Anatomia e ciclo de desenvolvimento dos cupins. Fonte: Baseado em ilustração disponível em LEPAGE, E.S. (Ed.) Manual de Preservação de Madeiras, Vol. 1, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São Paulo. Disponível em: acessado em 16/10/2009.

6 Brocas Conhecidas como carunchos, besouros ou gorgulhos. São os insetos com maior número de espécies, não só na Classe Insecta, como no Reino Animália. Apresentam características diversas na morfologia e dimensões. São abundantes nas regiões tropicais, porém podem ser encontrados em quase todo tipo de ambiente, por se adaptarem às diversidades climáticas. Alimentos: grãos e madeiras (amido, proteínas e celulose). Bens que atacam: mobiliário em madeira, livros, papéis, tecidos, pelos, lãs, couros, estofamento de móveis, espécimes de herbário, como plantas secas e frutos. Sinais de ataque: resíduo semelhante à serragem muita fina, chamado de pó de broca, sob os materiais ou no seu interior e pequenas perfurações. Ambientes propícios: locais com pouca luminosidade, com temperatura e umidade elevadas, com pouca movimentação ou itens com pouco manuseio. Ciclo de vida: metamorfose completa ovo, larva, pupa e inseto adulto. Sendo que a fase de larva é a mais longa e a mais destrutiva, quando ataca vorazmente os materiais para se alimentarem e evoluírem para a próxima fase. Não são insetos sociais. As principais espécies encontradas nos bens culturais são: Anobium punctatum (encontrada na Europa e Estados Unidos); Lasioderma serricorne (besouro do tabaco) e Stegobium paniceum (besouro da farinha ou do biscoito) que são muito encontrados no Brasil, infestando acervos bibliográficos. Essas espécies possuem o hábito de voar com frequência e atacam uma grande variedade de materiais, produtos alimentares ou não. Lasioderma serricorne Fonte: Stegobium paniceum Fonte:

7 Os danos causados por esses insetos xilófagos e bibliófagos (cupins e brocas) são, muitas vezes, irremediáveis e a infestação dos acervos bibliográficos apresenta-se como uma grande ameaça para o patrimônio e um desafio para os conservadores. Métodos de tratamento A fim de tratar e conter as infestações, já foram largamente utilizados produtos químicos tóxicos, porém estes oferecem graves riscos de contaminação ao acervo, à saúde humana e ao meio ambiente. Os produtos tóxicos possuem poder residual temporário e podem causar danos físicos e químicos aos acervos. Desse modo, os métodos atóxicos são os mais recomendados, pois eles irão tratar as infestações sem oferecerem riscos de contaminação. Entretanto, é preciso reconhecer que o uso destes métodos também não impede que novas infestações possam ocorrer, exigindo monitoramento e controle pontual contínuo. Os métodos atóxicos mais conhecidos e promissores são o congelamento e as atmosferas modificadas por oxigênio rarefeito. O método de atmosfera modificada vem sendo estudado, testado e aplicado por vários especialistas, como Rust e Kenedy (1993), Selwitz e Maekawa (1998), Valentín (2001), Elert e Maekawa (2003), Schäefer (s.d.), Gonçalves (2006) e Beck (2009). Seus resultados mostram que são técnicas eficazes, desde que sigam protocolos específicos. O tratamento é considerado seguro, ecológico, atóxico e totalmente inerte aos artefatos de origem orgânica, como papel, couro, madeira, tecido, associados ou não a materiais inorgânicos. Sua metodologia emprega materiais e equipamentos específicos para garantir os parâmetros de eficácia. Oferece menos riscos à saúde humana e aos objetos porque não utiliza produtos químicos que causam efeitos colaterais nocivos, oxidação dos materiais, corrosão em metais e mudanças físico-químicas de certos pigmentos (escurecimento ou esmaecimento), além de não deixarem resíduos reativos. O método de atmosfera modificada consiste basicamente na retirada do oxigênio do interior de um espaço estanque onde o objeto fica isolado durante o tratamento. Pode ser realizado com três variações de seu sistema: dinâmico com a aplicação de dióxido de carbono ou um gás inerte (nitrogênio, argônio ou hélio); estático com absorvedores de oxigênio ou dinâmico-estático com os dois processos simultaneamente. Todos resultam na mortalidade das pragas em qualquer um de seus estágios evolutivos (ovo, larva, pupa e adulto). O sistema dinâmico consiste no insuflamento da câmara ou bolsa de alta barreira com um gás, vindo de cilindros ou de geradores, por meio de fluxo constante. Este processo resulta na remoção do oxigênio interno existente (na bolsa), até que seja atingida uma concentração de menos de 0,3 %, que será mantida durante o tratamento. Para controlar o efeito letal é

8 necessário o monitoramento constante dos índices de umidade, temperatura e do nível de oxigênio, através de equipamentos. Os gases mais utilizados são o nitrogênio e o argônio. Estudos realizados por Elert e Maekawa (2003) mostram que, sob condições controladas de umidade relativa, temperatura e tempo de exposição, várias espécies de insetos comuns em museus apresentam 100% de mortalidade. No Brasil o uso de nitrogênio é mais amplo devido seu baixo custo. Segundo Elert e Maekawa (2003), o oxigênio deve ser mantido em uma concentração abaixo de 0,3 % por um período de 14 dias para garantir a mortalidade dos insetos em todos os seus estágios, conforme a espécie em questão. A temperatura recomendada no interior do sistema deve ser em torno de 25 0 a 30 0 C e a umidade relativa, igual ou inferior a 50%. Segundo Beck (2009), a umidade do ar elevada exige um tempo de exposição de 15 a 22 dias. Exemplo de tratamento com gases: equipamentos de controle ligados à câmara de armazenamento dos livros. Tratamento do acervo da Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo, Fonte: O sistema estático é mais básico e menos custoso do que o anterior, de acordo com Elert e Maekawa (2003). Ele utiliza absorvedores de oxigênio em quantidades suficientes para garantir o nível abaixo de 0,3 % durante o tratamento. Uma cartela de indicação de oxigênio residual ou um monitor eletrônico deve ser inserido para monitorar a concentração. Inclui-se também uma cartela indicadora de umidade ou um monitor eletrônico de umidade e temperatura e absorvedores de umidade, em forma de sachês de sílica gel, conforme a necessidade. A quantidade de absorvedores de oxigênio será calculada de acordo com o volume dos itens que serão colocados na bolsa de plástico de alta barreira. Esta bolsa deve ser selada para que as embalagens fiquem bem vedadas e garantir que não haja penetração de oxigênio exterior, criando um ambiente controlado. O cálculo do volume é feito em cm 3, multiplicando: largura x profundidade x altura dos itens. Dividimos o resultado por 5, que corresponde a 1/5 ou 20% do oxigênio do ar. De acordo com a capacidade de absorção de cada pacote de absorvedor, iremos calcular quantos serão precisos para a bolsa, lembrando que cada cm 3 corresponde a 1 ml.

9 Exemplo de absorvedor de oxigênio. A maioria contem pó de óxido de ferro que reage com o oxigênio. Fonte: ELERT e MAEKAWA, 2003, plate 3. A terceira variação do protocolo ocorre com o sistema dinâmico-estático, quando é feito o insuflamento de nitrogênio e a colocação de absorvedores de oxigênio na bolsa para acelerar o processo de tratamento e manter reduzida a quantidade de oxigênio. Esta variação segue os mesmos protocolos dos sistemas anteriores para sua execução. Analisando a metodologia da atmosfera anóxia, observamos que os principais fatores que assegurarão a sua eficácia são: - a manutenção da concentração de oxigênio abaixo de 0,3 %; - o tempo de exposição do item ao microambiente criado com o oxigênio reduzido; - a manutenção da umidade relativa em torno de 50 % dentro das bolsas. Respeitando-se esses protocolos durante o processo, iremos levar os insetos à desidratação e produzir o efeito letal desejado. Controle integrado de pragas O programa de controle integrado de pragas (CIP) deverá ser implantado após um tratamento de desinfestação, ou antes, mas sempre como um programa sistemático de prevenção de infestações e reinfestações. Ogden frisa que: Os profissionais da preservação recomendam com insistência cada vez maior a estratégia de controle integrado de pragas (CIP). Esta abordagem utiliza primeiramente meios não-químicos (como controle do clima, das fontes de alimentação e dos pontos de entrada do prédio) para prevenir e controlar a infestação dessas pragas. (OGDEN, 2001, p. 7, grifo da autora) Sua metodologia envolve medidas preventivas e monitoramento regular. Podemos destacar algumas medidas importantes a serem empregadas, segundo Ogden (2001): - limpeza e conservação do ambiente de guarda dos acervos devem fazer parte da rotina das instituições;

10 - monitorar e controlar as condições ambientais para manter as pragas afastadas ou prevenir novas infestações; - monitorar as pragas através de vistorias e quarentena para detectar sua entrada nos acervos, observando sinais de infestação. Estudo de caso A pesquisa apresentou o estudo de caso do Projeto de conservação da Biblioteca Barbosa Rodrigues do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro para validar o uso do método. O projeto realizou os procedimentos de higienização e desinfestação do acervo. O método de atmosfera anóxia utilizado foi o sistema estático, ou seja, com absorvedores de oxigênio. A opção mostrou-se viável para o tratamento do acervo, atacado por uma significativa infestação de insetos coleópteros (brocas). O programa de controle integrado de pragas foi implantado, o que permitiu uma ação pontual sobre novos sinais de infestações. De acordo com as características do acervo, da infestação e com os resultados obtidos, concluímos que a metodologia foi eficaz no tratamento, controlando a atividade dos insetos e viabilizando a preservação do acervo, já o método de atmosfera anóxia teve um caráter curativo e o CIP, um caráter preventivo. Pó encontrado sob as lombadas durante a inspeção visual, no diagnóstico do acervo. Fonte: BECK, 2009, figura 7. Bolsa com livros em tratamento: observa-se o indicador de oxigênio na parte superior à esquerda e os absorvedores na parte da frente da bolsa. Fonte: BECK (2009).

11 Grande volume de itens em tratamento para reduzir rapidamente a infestação. Fonte: BECK, 2007/2008, figura 13. Considerações finais Os métodos de atmosfera modificada têm apresentado bons resultados no tratamento de infestações em diversos tipos de acervos, conforme verificamos neste estudo. Sua metodologia exige o conhecimento de seus procedimentos, de seus protocolos e o uso de equipamentos específicos, seguindo parâmetros científicos. Por meio de estudos e treinamento adequado é possível aplicá-los nos acervos bibliográficos infestados. O método de atmosfera anóxia com o sistema estático pode ser empregado tanto em tratamentos massivos como pontuais. Requer uma infraestrutura menos complexa do que os outros sistemas. Através da análise do estudo de caso, verificamos que é uma metodologia viável e sustentável em uma sistemática de tratamentos curativos, de grandes proporções, e em uma sistemática de controle, realizada em pequenos focos de infestação. Constamos que por meio de ações integradas de preservação, envolvendo a higienização, a desinfestação atóxica, o controle ambiental e a implementação de medidas preventivas, podemos promover a salvaguarda dos acervos bibliográficos. Sugerimos ainda que a metodologia seja aplicada paralelamente a projetos de pesquisa, considerando nossas condições climáticas e nossas espécies de insetos, em prol da preservação do patrimônio brasileiro. Referências BECK, Ingrid. (Coord.) Manual de preservação de documentos. Publicações Técnicas 46. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, Relatório técnico final de atividades do Projeto de Conservação do acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, junho/2007 a setembro/2008.

12 . Desinfestação do acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. In: CONGRESSO ABRACOR, 2009, Porto Alegre, Anais... ABRACOR, p CARRERA, Messias. Entomologia para você. São Paulo: Nobel, ELERT, Kerstin; MAEKAWA, Shin. The Use of Oxygen-Free Environments in the Control of Museum Insect Pests. Los Angeles: The Getty Conservation Institute, GONÇALVES, Edmar M. Uso de Gás Inerte em Câmera Hermética de Fumigação: Tratamento de acervos atacados por pragas. Um estudo de Caso. In: CONGRESSO ABRACOR, 2006, Fortaleza, Anais... ABRACOR, p LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para não restaurar: uma proposta para preservação de documentos em bibliotecas. Brasília: Thesaurus, OGDEN, Sherelyn. Controle integrado de pragas. In: Emergências com pragas e arquivos e bibliotecas. BECK, Ingrid (Coord.); trad. Elizabeth Larkin Nascimento e Francisco de C. Azevedo. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos/ Arquivo Nacional, RUST, Michael K., KENNEDY, Janice M. The feasibility of using modified atmospheres to control insect pests in museums. California: GCI Scientific Program Report, SCHÄEFER, Stephan. Desinfestação com métodos alternativos, atóxicos e manejo integrado de pragas (MIP) em museus, arquivos e acervos & armazenamento de objetos em atmosfera modificada. Disponível em < Acesso em 01 jul SELWITZ, Charles; MAEKAWA, Shin. Inert Gases in the Control of Museum Insect Pests. Los Angeles: The Getty Conservation Institute, VALENTÍN, Nieves R.; PREUSSER, Frank. Controle de insetos por gases inertes em museus, arquivos e bibliotecas. In: Emergências com pragas em arquivos e bibliotecas. BECK, Ingrid (Coord.); trad. Elizabeth Larkin Nascimento e Francisco de C. Azevedo. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos/ Arquivo Nacional, 2001.

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos DEDETIZAÇÃO Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos TRATAMENTO DOMISSANITARIO: MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Carlos Massaru Watanabe Engenheiro Agrônomo Pragas Interesse Agrícola Interesse

Leia mais

Emergência com Pragas em Arquivos e Bibliotecas

Emergência com Pragas em Arquivos e Bibliotecas Emergência com Pragas em Arquivos e Bibliotecas Universidade de Brasília Faculdade d de Economia, Administração, Contabilidade bld d e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação

Leia mais

Preservação Documental

Preservação Documental Preservação Documental O acesso e a preservação são duas funções vitais dos Centros de Documentação, mas muitas vezes são antagônicas. A primeira, entendida aqui como a possibilidade de consulta, como

Leia mais

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Atividade de Aprendizagem 19 Broca da madeira Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Tema Interações entre os seres vivos / características e diversidade dos seres vivos / manutenção da vida e integração

Leia mais

Cupins Subterrâneos: Métodos de Controle

Cupins Subterrâneos: Métodos de Controle Cupins Subterrâneos: Métodos de Controle Introdução As principais estratégias de controle de cupins serão apresentadas a seguir. É interessante frisar, neste momento, que os dados apresentados a seguir

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO.

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. Gracielle Rodrigues da Costa 1 ; Edy Eime Pereira Baraúna 2 ; Renato da Silva Vieira 3 1 Aluno do Curso de

Leia mais

ATMOSFERA ANÓXIA: UM MÉTODO ATÓXICO DE DESINFESTAÇÃO DE PRAGAS E DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DOCUMENTAL

ATMOSFERA ANÓXIA: UM MÉTODO ATÓXICO DE DESINFESTAÇÃO DE PRAGAS E DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DOCUMENTAL III SBA Simpósio Baiano de Arquivologia 26 a 28 de outubro de 2011 Salvador Bahia Políticas arquivísticas na Bahia e no Brasil ATMOSFERA ANÓXIA: UM MÉTODO ATÓXICO DE DESINFESTAÇÃO DE PRAGAS E DE PRESERVAÇÃO

Leia mais

Tratamento atóxico para a desinfestação de acervos bibliográficos

Tratamento atóxico para a desinfestação de acervos bibliográficos Museu de Astronomia e Ciências Afins MAST / MCT Curso de Pós Graduação em Preservação de Acervos de C&T PPACT O MÉTODO DE ATMOSFERA ANÓXIA: Tratamento atóxico para a desinfestação de acervos bibliográficos

Leia mais

PRESERVAÇÃO PAPEL: Introdução

PRESERVAÇÃO PAPEL: Introdução PRESERVAÇÃO PAPEL: Introdução 94% da informação escrita pelo Homem está em papel. Principal motivo para a má qualidade do papel, foi a introdução de produtos químicos para branquear e aumentar a produção.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Madeiras

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Madeiras UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções Patologia das Madeiras Estrutura da Madeira Estrutura da Madeira cerne (2) Porção mais clara, na parte externa, que corresponde

Leia mais

GESTÃO DE DOCUMENTOS: ASPECTOS LEGAIS E PRÁTICOS GESTÃO DE ARQUIVOS HOSPITALARES REPOSITÓRIOS DIGITAIS CONFIÁVEIS PARA DOCUMENTOS ARQUIVISTICOS

GESTÃO DE DOCUMENTOS: ASPECTOS LEGAIS E PRÁTICOS GESTÃO DE ARQUIVOS HOSPITALARES REPOSITÓRIOS DIGITAIS CONFIÁVEIS PARA DOCUMENTOS ARQUIVISTICOS GESTÃO DE DOCUMENTOS: ASPECTOS LEGAIS E PRÁTICOS GESTÃO DE ARQUIVOS HOSPITALARES INTRODUÇÃO AO MODELO DE REQUISITOS PARA SISTEMAS INFORMATIZADOS DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS E-ARQ BRASIL REPOSITÓRIOS

Leia mais

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer até larvas. O tipo de alimento

Leia mais

Recomendação Técnica da ABCVP Prazos de Assistência Técnica

Recomendação Técnica da ABCVP Prazos de Assistência Técnica Recomendação Técnica da ABCVP Prazos de Assistência Técnica A ABCVP (Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas) é uma entidade que congrega como associados representantes de empresas privadas

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Cupins subterrâneos Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Os cupins são insetos da ordem Isoptera, também conhecidos por térmitas, siriris ou aleluias. Estes insetos são espécies

Leia mais

1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS. Eu um ser no ambiente

1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS. Eu um ser no ambiente 1º ANO MATRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS Eu um ser no ambiente Higiene Corporal Os cinco sentidos Corpo humano Perceber a importância do cuidado com o corpo, da vacinação e da prevenção de acidentes.

Leia mais

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR 1. DESCRIÇÃO DA PRAGA Eles ocorrem em todas as regiões do Brasil e são divididos em rei, rainha, soldados e operários, cada um com um trabalho a fazer. São insetos sociais, operários

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS AULA 11

LISTA DE EXERCÍCIOS AULA 11 LISTA DE EXERCÍCIOS AULA 11 1. (CESPE / TRE GO / 2009 - adaptada) A teoria das três idades é aquela que afirma que os documentos passam por diferentes fases, determinadas, por um lado, pela frequência

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Romeu Garbin Filho - Expoprag 2010

Romeu Garbin Filho - Expoprag 2010 CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS Meta Busca a eficiência do controle com o menor risco de reinfestações e contaminações através de ações múltiplas e conjuntas sempre com o menor uso de pesticidas Por ser

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS)

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) 1. INTRODUÇÃO Uma outra praga que vem assumindo um certo grau de importância é conhecida como o bicudo da cana-de-açúcar de ocorrência restrita no Estado de São Paulo,

Leia mais

TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE?

TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE? TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE? A sujidade é um residual físico, químico ou biológico considerado estranho ao produto original, que pode ser capaz de provocar efeitos deterioráveis, detectados visualmente

Leia mais

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013 NATAL/RN NOV/2013 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RSS Documento que aponta e descreve ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos nos estabelecimentos assistenciais de saúde Considerando as Características

Leia mais

Os microrganismos e suas funções

Os microrganismos e suas funções ós na ala de Aula - Ciências 6º ao 9º ano - unidade 3 essa unidade, as atividades propostas visam colaborar para desenvolver novas perspectivas sobre a fermentação, processo realizado por fungos e bactérias.

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D Ensino Fundamental Ciências da Natureza II Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 01 Propriedades e aplicação dos materiais H55/H56 02 Propriedades específicas, físicas

Leia mais

PRODUTOS ELABORADOS MADEIRA PLÁSTICA

PRODUTOS ELABORADOS MADEIRA PLÁSTICA MADEIRA PLÁSTICA A Madeira Plástica é uma opção sustentável para quem se preocupa com a causa ambiental. O grande diferencial deste produto é que sua fabricação dá-se a partir da reciclagem de toneladas

Leia mais

QUALIDADE DO AR INTERIOR

QUALIDADE DO AR INTERIOR QUALIDADE DO AR INTERIOR POR DIA OS NOSSOS PULMÕES FILTRAM CERCA DE 13. 000 LITROS DE AR! A POLUIÇÃO EM AMBIENTES FECHADOS É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS A maior parte das nossas

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Mateco UCP - Civil. Comparação entre Propriedades mecânicas

Mateco UCP - Civil. Comparação entre Propriedades mecânicas Mateco - UCP - Civil Madeiras na Construção Civil: Aplicações estruturais; Telhados; Sustentação (vigas, colunas e pisos) Aplicações em revestimentos; Aplicação em esquadrias; Aplicações no mobiliário;

Leia mais

Agentes biológicos. Texto extraído e adaptado do "Manual de Preservação de Documentos", coordenação de Ingrid Beck, Arquivo Nacional, 1991.

Agentes biológicos. Texto extraído e adaptado do Manual de Preservação de Documentos, coordenação de Ingrid Beck, Arquivo Nacional, 1991. Agentes biológicos Texto extraído e adaptado do "Manual de Preservação de Documentos", coordenação de Ingrid Beck, Arquivo Nacional, 1991. Os ambientes úmidos, quentes, escuros e de pouca ventilação são

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano Projeto 1 Onde existe Vida? Tempo Previsto: 4 quinzenas (do 1ºPeríodo) Ciências Naturais A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO MATERIAIS TERRESTRES 1.ª Fase: Terra um planeta com vida 2.ª Fase: A importância

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho O que é APPCC? O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Portaria N 46, de 10 de fevereiro de 1998 Art. 1 O que motivou

Leia mais

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) 9.1. Do objeto e campo de aplicação. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Dicas de uso - Render Up

Dicas de uso - Render Up Dicas de uso - Render Up (versão 3.6.7 ou superior) Desenvolvido por: Promob Software Solutions Rua dos Cinamomos - 517 - Cinquentenário CEP 95012-140 - Caxias do Sul - RS Brasil Fone/Fax: 54 3209 9200

Leia mais

ÁGUA. Reciclagem das águas residuais

ÁGUA. Reciclagem das águas residuais Reciclagem das águas residuais ÁGUA A da água in situ (no local) oferece muitas oportunidades para racionalizar o consumo de água em nossas casas. Infelizmente, toda a água que utilizamos em casa e jardins

Leia mais

Matéria e energia nos ecossistemas

Matéria e energia nos ecossistemas Aula de hoje Matéria e energia nos ecossistemas Matéria e energia nos ecossistemas A forma e funcionamento dos organismos vivos evoluiu parcialmente il em respostas às condições prevalecentes no mundo

Leia mais

Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS

Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS Documento que aponta e descreve ações a relativas ao manejo dos resíduos sólidos, s observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins-

A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins- UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Faculdade de Ciências Agrárias Departamento de Ciências Florestais A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins- Francisco Tarcísio Moraes Mady Introdução

Leia mais

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características

Leia mais

ATMOSFERA ANÓXIA: UM MÉTODO ATÓXICO PARA A DESINFESTAÇÃO DE PRAGAS E DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DOCUMENTAL

ATMOSFERA ANÓXIA: UM MÉTODO ATÓXICO PARA A DESINFESTAÇÃO DE PRAGAS E DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DOCUMENTAL ATMOSFERA ANÓXIA: UM MÉTODO ATÓXICO PARA A DESINFESTAÇÃO DE PRAGAS E DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DOCUMENTAL Eduardo de Araújo Fróes Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia-MGRB Introdução A preservação

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos;

a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos; Os 32 itens da NR-32 a serem trabalhados nesta primeira etapa do projeto 32 para implantação nos estabelecimentos de saúde até 2009 foram selecionados e estudados pela diretoria do Sinsaúde por serem os

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XXXI Trabalhos com segurança em telhados um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído

Leia mais

L C F 5 8 1. Recursos Florestais TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS

L C F 5 8 1. Recursos Florestais TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS 1990-177.400m³ L C F 5 8 1 CONSTRUÇÃO 0,1 5,3 MOIRÕES 16,9 ESTACAS CRUZETAS OUTROS 24,5 DORMENTES 53,2 POSTES CONSTRUÇÃO 15,0% 2010-1.300.000m³

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO 1- Com a finalidade de diminuir a dependência de energia elétrica fornecida pelas usinas hidroelétricas no Brasil, têm surgido experiências bem sucedidas no uso de

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

POP 04 (Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas) RESTAURANTE...

POP 04 (Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas) RESTAURANTE... Página 1 POP 04 (Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas) RESTAURANTE... Modelo sugerido por Márcia M M Paranaguá,, em conformidade com as leis da ANVISA Página 2 1. OBJETIVOS - Assegurar um controle

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL Thiago Silva Pereira José Aparecido Sorratini PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Domingo é dia de macarronada

Domingo é dia de macarronada Domingo é dia de macarronada Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / ser humano e saúde Tema Interações entre os seres vivos / o caminho cíclico dos materiais no ambiente / interação entre os seres vivos

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

Realização: Aquecimento Global. Parceiros: Apoiadores:

Realização: Aquecimento Global. Parceiros: Apoiadores: Realização: Parceiros: Aquecimento Global Apoiadores: O que é o efeito estufa? É um fenômeno natural, provocado por alguns gases da atmosfera, que mantêm o nosso planeta aquecido. Esse processo acontece

Leia mais

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto Item a ser atendido Exigência de norma Conforme / Não Conforme Área Impacto

Leia mais

Nesse sistema de aquecimento,

Nesse sistema de aquecimento, Enem 2007 1- Ao beber uma solução de glicose (C 6 H 12 O 6 ), um corta-cana ingere uma substância: (A) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. (B)

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: -destruir os microrganismos; -retardar a germinação de certos legumes; -destruir os

Leia mais

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local;

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; A Vida no Solo A Vida no Solo A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; O solo é constituído por alguns componentes: os minerais, o húmus, o ar, a água e os seres

Leia mais

Instrumentais Técnicos da Gestão de Documentos: o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo

Instrumentais Técnicos da Gestão de Documentos: o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo I CICLO DE PALESTRAS SOBRE A GESTÃO ARQUIVÍSTICAS DE DOCUMENTOS NO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Instrumentais Técnicos da Gestão de Documentos: o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES MUITO MAIS TECNOLOGIA E VERSATILIDADE PARA CUIDAR DA ÁGUA A FORTLEV é a maior empresa produtora de soluções para armazenamento de água do Brasil. Campeã em

Leia mais

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados: Nota Técnica ARMAZENAGEM DE ÓLEOS USADOS Para efeitos do presente documento, considera-se a definição de óleos usados constante na alínea b) do artigo 2.º do Decreto-lei n.º 153/2003. Define-se reservatório

Leia mais

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Preservação e Conservação A preservação é o esforço para proteger um ecossistema e evitar que ele seja modificado. Depende também da presença e ação do homem sobre

Leia mais

Projeto Laboratório de Ensino de Genética Jogo Memorizando a Genética

Projeto Laboratório de Ensino de Genética Jogo Memorizando a Genética Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Instituto de Ciências Biológicas ICB Projeto Laboratório de Ensino de Genética Jogo Memorizando a Genética Alunos: Bárbara Luiza Júlia Miranda Marina Amaral Priscilla

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Aula 03 Teoria Geral dos Sistemas: Dados x Informação x Conhecimento

Aula 03 Teoria Geral dos Sistemas: Dados x Informação x Conhecimento Curso de Sistemas de Informação Aula 03 Teoria Geral dos Sistemas: Dados x Informação x Conhecimento Professora: Germana Rolim Semestre 2010.2 Agenda 1. Sistemas de Informação 2. Conceitos de Dados, Informação

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

OS INSETOS E OS DOCUMENTOS

OS INSETOS E OS DOCUMENTOS OS INSETOS E OS DOCUMENTOS A presença de insetos são um dos maiores problemas enfrentados pelas instituições que guardam documentos. Só recentemente em Portugal é que se começou a tomar medidas adequadas

Leia mais

Maxillaria silvana Campacci

Maxillaria silvana Campacci Ecologia Aula 1 Habitat É o lugar que reúne as melhores condições de vida para uma espécie. Temperatura, quantidade de água, intensidade da luz solar e tipo de solo determinam se o habitat é adequado ao

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa Do lixo ao valor O caminho da Logística Reversa O problema do lixo A sociedade, hoje, vive com um grande desafio: o lixo. Calcula-se que, por dia, no Brasil, são gerados 1 Kg de resíduos por habitante.

Leia mais

TEORIA GERAL DOS SISTEMAS

TEORIA GERAL DOS SISTEMAS TEORIA GERAL DOS SISTEMAS 2 HISTÓRICO Gottfried Leibniz (1646-1716) chamava de Sistema: Repertório de conhecimentos que não se limitasse a ser um simples inventário, mas que contivesse suas razões ou provas

Leia mais

Boas Práticas de Fabricação

Boas Práticas de Fabricação Embrapa Hortaliças II Encontro Nacional do Agronegócio Pimentas (Capsicum spp.) Boas Práticas de Fabricação Fernando Teixeira Silva Embrapa Agroindústria de Alimentos I- Introdução As Boas Práticas de

Leia mais

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU Felipe Garcia de Camargo¹ ¹ Zooparque Itatiba, Rodovia Dom Pedro I, Km 95,5.

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário 1 Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da

Leia mais

1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio

1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Programa úmero de Ações 8 1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Objetivo Indicador(es) Incrementar a base de conhecimentos científicos e tecnológicos

Leia mais

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados Melhorar A Eclodibilidade MELHORAR A ECLODIBILIDADE USANDO PERÍODOS DE INCUBAÇÃO CURTOS DURANTE A ARMAZENAGEM DE OVOS (SPIDES) 09 Ovos armazenados por longos períodos não eclodem tão bem quanto os ovos

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

Cobertura com telhas asfálticas. Cobertura com telhas asfálticas

Cobertura com telhas asfálticas. Cobertura com telhas asfálticas Cobertura com telhas asfálticas Cobertura com telhas asfálticas A cobertura conhecida como shingle é uma manta asfáltica composta por elementos descontínuos. A telha possui, na composição, camadas à base

Leia mais

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente 3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente Este capítulo introduz um modelo evolucionário para a otimização dos parâmetros de uma construção de modo a minimizar o impacto da mesma sobre os

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB OBJETIVO GERAL Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB Marisol de Andrade Maués Como objetivo geral, buscou-se avaliar a qualidade de produtos Web, tendo como base o processo de avaliação de qualidade descrito

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

Reportagem Gestão de Resíduos

Reportagem Gestão de Resíduos 22 Reportagem Gestão de Resíduos Conexão 32 Setembro/Outubro 2010 23 Enfermagem na gestão de resíduos Uma das etapas mais complexas da segurança e da limpeza hospitalar está relacionada à gestão dos Resíduos

Leia mais

2. Resíduos sólidos: definição e características

2. Resíduos sólidos: definição e características 2. Resíduos sólidos: definição e características Definição e tipologia Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas,

Leia mais