EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DO AR NA REGIÃO NORTE E APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE MELHORIA ( ) SÍNTESE

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1 EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DO AR NA REGIÃO NORTE E APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE MELHORIA ( ) SÍNTESE Setembro de 2011

2 1. Avaliação da Qualidade do Ar entre 2005 e 2010 Da análise efectuada aos resultados obtidos na rede das estações de medida da qualidade do ar que compõem a RMQA RN, no período entre 2005 e 2010, constatou se que os níveis de concentração das partículas (PM10) e de dióxido de azoto (NO 2 ) têm sido superiores aos Valores Limite fixados no Decreto Lei Nº 102/2010, de 23 de Setembro, para as aglomerações Porto Litoral, Vale do Ave, Vale do Sousa e Braga. No que diz respeito ao Ozono (O 3 ) tem se registado na Região Norte todos os anos ultrapassagens aos limiares de informação e de alerta à população. Para os restantes poluentes: monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO 2 ), Benzeno (C 6 H 6 ) e partículas (PM2,5) têm registado valores inferiores aos respectivos Valores Limite, Valores Alvo e Limiares, no período em apreço, com excepção para o CO, que em 2006 registou uma ultrapassagem ao Valor Limite fixado para este poluente na estação de Vila Nova da Telha (Maia). Esta excedência poderá ter sido originada pela influência de vários incêndios florestais que ocorreram pontualmente e no Verão na Aglomeração Porto Litoral. Com vista a simplificar a percepção dos resultados obtidos, entre 2005 e 2010, para os poluentes mais problemáticos na Região Norte (PM10, NO 2 e O 3 ), face aos Valores Limite para Protecção da Saúde Humana, Valores Alvo e Limiares, fixados no Decreto Lei Nº 102/2010, de 23 de Setembro, apresenta se, por poluente, a informação mais relevante: Dióxido de azoto (NO 2 ): Analisando a evolução, ao longo do período de 2005 a 2010 das concentrações de NO 2 na Região Norte, constatou se ultrapassagens do Valor Limite Horário de NO 2 acrescido de margem de tolerãncia, em 2009 e apenas na estação de Ermesinde (28 horas com concentração superior a 210 µg/m 3 ). 1

3 A estação de Ermesinde é do tipo Urbana de Fundo e a sua envolvente caracteriza se por uma zona residencial e comercial. Uma causa provável para a ocorrência das várias excedências do Valor Limite Horário de NO 2 nesta estação pode ter sido as emissões locais provenientes das várias actividades temporárias que tiveram lugar próximo da estação, em conjunto com a existência de condições desfavoráveis à dispersão de poluentes. De facto, durante o ano de 2009 ocorreu, na envolvente próxima desta estação, a construção de um centro comercial, a asfaltagem das ruas próximas e o arranjo do jardim onde a estação está inserida. No que diz respeito ao Valor Limite Anual de NO 2, verificou se desde 2006 excedências em estações de tráfego, localizadas nas Aglomerações Porto Litoral e Braga. A CCDRN elaborou no corrente ano o Plano de Qualidade do Ar para o NO 2, o qual contempla medidas que irão permitir reduzir as ultrapassagens de NO 2 registadas nas Aglomerações Porto Litoral e Braga. Estas medidas irão abranger sobretudo o sector do tráfego. Sublinhe se que o tráfego contribui em 80% paras as concentrações de NO 2, a nível local. Evolução, entre 2005 e 2010, do nº de ultrapassagens ao valor limite anual para protecção da saúde humana de NO2, acrescido da margem de tolerância, nas estações da RMQA RN: Boavista Águas Santas Antas C. sul S. Hora Matosinhos Concentração de NO 2 (µg/m 3 )

4 Ozono (O 3 ): O ano de 2010 é o primeiro cujos dados serão utilizados para a avaliação do cumprimento do Valor Alvo de O 3 para Protecção da Saúde Humana (Decreto Lei Nº 102/2010, de 23 de Setembro), com base nas médias dos 3 anos consecutivos seguintes. Em 2013 caso existam situações de incumprimento terá que ser elaborado um Plano de Qualidade do Ar para o O 3, com o objectivo de cumprir o referido Valor Alvo. De acordo com as concentrações de O 3 registadas nos últimos 6 anos, nas estações de Lamas D Olo, Senhora do Minho, Horto e Centro de Lacticínios, verifica se que as mesmas apresentam potencial para futuro incumprimento do Valor Alvo de O 3, prevendo se a necessidade de elaboração de um Plano de Qualidade do Ar para as Zonas Norte Litoral e Norte Interior e para as Aglomerações de Braga e Vale do Sousa. Em particular, a estação de Lamas D Olo registou sempre ultrapassagens a este valor, no período em apreço. O Decreto Lei Nº 102/2010, de 23 de Setembro, fixa ainda para o O 3 dois limiares: o Limiar de Informação e o Limiar de Alerta à População. O primeiro limiar corresponde ao nível acima do qual uma exposição de curta duração acarreta riscos para a saúde humana de grupos particularmente sensíveis da população (pessoas com problemas respiratórios, de alergia ou asmáticos, idosos e crianças) e a partir do qual é necessária a divulgação horária actualizada. O Limiar de Alerta corresponde ao nível acima do qual uma exposição de curta duração apresenta riscos para a saúde humana da população em geral e a partir do qual devem ser tomadas medidas imediatas, mais concretamente devem ser elaborados planos de acção a curto prazo sempre que o limiar de alerta de O 3 seja excedido durante mais de 3 horas consecutivas. Relativamente ao Limiar de Informação de O 3 é notório, após a análise dos últimos 6 anos, que o ano de 2005 se destacou com o maior número de ultrapassagens a este Limiar (710 horas), sendo que a estação de Lamas D Olo registou cerca de 400 horas em incumprimento nesse ano. 3

5 No que se refere ao Limiar de Alerta de O 3, foi também o ano de 2005 aquele em que se registou o maior número de horas de ultrapassagem (105 horas), sendo que a estação de Lamas D Olo registou cerca de 97 horas em incumprimento. O ano de 2008 foi o único em que não se registaram episódios de ultrapassagem do Limiar de Alerta de O 3 na Região Norte. Evolução, entre 2005 e 2010, das ultrapassagens ao valor alvo de O3, nas estações da RMQA RN: 4

6 Partículas (PM10): Verificou se que em todos os anos do período 2005 a 2010 existiram estações que registaram ultrapassagens do Valor Limite Diário de PM10, muito embora se tenha registado um decréscimo significativo do número de ultrapassagens a partir de Assim, entre 2005 e 2007 as Aglomerações Porto Litoral, Vale do Ave, Vale do Sousa e Braga registaram situações de excedência do Valor Limite Diário de PM10 e a partir de 2008 apenas as Aglomerações Porto Litoral e Braga se mantiveram em incumprimento. No que diz respeito ao Valor Limite Anual de PM10, as Aglomerações Porto Litoral e Braga, registaram sistematicamente ultrapassagens deste Valor Limite entre 2005 e Em 2008 e 2009 nenhuma Aglomeração ultrapassou este Valor Limite de PM10 e em 2010 apenas a Aglomeração Porto Litoral registou situações de incumprimento, devido aos níveis de PM10 observados na estação de Vila Nova da Telha, com origem nas obras de saneamento que decorreram junto à estação. É ainda de referir que nos últimos 6 anos, o ano de 2005 destacou se com um elevado número de estações em incumprimento do Valor Limite Diário e Anual de PM10. Este ano registou um elevado número de ocorrências de incêndios florestais, fonte relevante de partículas para a atmosfera. Para além das fontes de emissão de origem antropogénica, as contribuições naturais com maior expressão para a emissão deste poluente, em Portugal, são os eventos naturais de intrusão de massas de ar com partículas em suspensão com origem nos desertos do Norte de África e os incêndios florestais. Para fazer face às situações de incumprimento, no que se refere aos Valores Limite Diário e Anual de PM10, na Região Norte, a CCDRN tem em curso o Programa de Execução do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar de PM10. Este Programa de Execução conta com a participação de 35 entidades e visa a implementação de um conjunto de medidas de redução de PM10 nas Aglomerações Porto Litoral, Vale do Ave e Vale do Sousa. As medidas 5

7 constantes do Programa de Execução abrangem sobretudo os sectores do tráfego automóvel, indústria, obras e combustão residencial. Relativamente às excedências de PM10 registadas na Aglomeração de Braga, a CCDRN promoveu em 2010, a elaboração do Plano de Qualidade do Ar de PM10 para a Aglomeração de Braga, prevendo se para 2012 a elaboração do respectivo Programa de Execução. Evolução, entre 2005 e 2010, do nº de ultrapassagens ao valor limite diário de PM10, nas estações da RMQA RN: 6

8 2. Aplicação das medidas de melhoria da qualidade do ar 1. Como tem evoluído a qualidade do ar na Região Norte? Pode falar se de uma deterioração? Em que poluentes? Ou, ao invés, têm se sentido melhorias? No período entre 2005 e 2010 verificou se, para os poluentes dióxido de azoto (NO 2 ), partículas (PM10) e ozono (O 3 ), a persistência de incumprimento. De facto, da análise efectuada aos resultados obtidos na rede das estações de medida da qualidade do ar que compõem a RMQA RN, no período em apreço, constatou se que os níveis de concentração de PM10 e de NO 2 têm sido superiores aos Valores Limite fixados no Decreto Lei Nº 102/2010, de 23 de Setembro, para as aglomerações Porto Litoral, Vale do Ave, Vale do Sousa e Braga. No que diz respeito ao O 3 tem se registado na Região Norte, todos os anos, ultrapassagens aos limiares de informação e de alerta à população. Para os restantes poluentes: monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO 2 ), Benzeno (C 6 H 6 ) e partículas (PM2,5), têm se registado valores inferiores aos respectivos Valores Limite, Valores Alvo e Limiares, no período em apreço, com excepção para o CO, que em 2006 registou uma ultrapassagem ao Valor Limite fixado para este poluente na estação de Vila Nova da Telha (Maia). Esta excedência poderá ter sido originada pela influência de vários incêndios florestais que ocorreram pontualmente e no Verão na Aglomeração Porto Litoral. 2. Quais são as principais fontes de poluição atmosférica na Região Norte com impactos relevantes na qualidade do ar que respiramos? Que exemplos com impactos concretos? As principais fontes de poluição atmosférica na Região Norte são essencialmente as emissões com origem nos sectores de tráfego, indústria, construção civil e combustão doméstica. Como exemplos concretos pode se referir a ocorrência das ultrapassagens do Valor Limite Horário de NO 2 acrescido de margem de tolerância, na estação de Ermesinde, em 2009 (28 horas com concentração superior a 210 µg/m 3 ).. 7

9 A estação de Ermesinde é do tipo Urbana de Fundo e a sua envolvente caracteriza se por uma zona residencial e comercial. Uma causa provável para a ocorrência das várias excedências do Valor Limite Horário de NO 2 nesta estação pode ter sido as emissões locais provenientes das várias actividades temporárias que tiveram lugar próximo da estação, em conjunto com a existência de condições desfavoráveis à dispersão de poluentes. De facto, durante o ano de 2009 ocorreu, na envolvente próxima desta estação, a construção de um centro comercial, a asfaltagem das ruas próximas e o arranjo do jardim onde a estação está inserida. 3. Quais as áreas geográficas em análise? Quais os principais problemas ou factores críticos detectados em cada uma delas? A análise da evolução da qualidade do ar entre 2005 e 2010 recaiu sobre a Região Norte. Em concreto identificaram se os seguintes problemas: Partículas (PM10): Verificou se que, em todos os anos do período 2005 a 2010, existiram estações que registaram ultrapassagens do Valor Limite Diário de PM10, muito embora se tenha registado um decréscimo significativo do número de ultrapassagens a partir de Assim, entre 2005 e 2007 as Aglomerações Porto Litoral, Vale do Ave, Vale do Sousa e Braga registaram situações de excedência do Valor Limite Diário de PM10 e a partir de 2008 apenas as Aglomerações Porto Litoral e Braga se mantiveram em incumprimento. No que diz respeito ao Valor Limite Anual de PM10, as Aglomerações Porto Litoral e Braga, registaram sistematicamente ultrapassagens deste Valor Limite entre 2005 e Em 2008 e 2009 nenhuma Aglomeração ultrapassou este Valor Limite de PM10 e em 2010 apenas a Aglomeração Porto Litoral registou situações de incumprimento, devido aos níveis de PM10 observados na estação de Vila Nova da Telha, com origem nas obras de saneamento que decorreram junto à estação. Dióxido de azoto (NO 2 ): Em 2009 ocorreram ultrapassagens do Valor Limite Horário de NO 2 acrescido de margem de tolerância e apenas na estação de Ermesinde da Aglomeração Porto Litoral (28 horas 8

10 com concentração superior a 210 µg/m 3 ). As razões para esta situação já foram explicadas na questão nº 1. No que diz respeito ao Valor Limite Anual de NO 2, verificou se, desde 2006, excedências em estações de tráfego, localizadas nas Aglomerações Porto Litoral e Braga. Ozono (O 3 ): O ano de 2010 é o primeiro cujos dados serão utilizados para a avaliação do cumprimento do Valor Alvo de O 3 para Protecção da Saúde Humana (Decreto Lei Nº 102/2010, de 23 de Setembro), com base nas médias de 3 anos. Em 2013, caso existam situações de incumprimento, terá que ser elaborado um Plano de Qualidade do Ar para o O 3, com o objectivo de cumprir o referido Valor Alvo. De acordo com as concentrações de O 3 registadas nos últimos 6 anos, nas Aglomerações de Braga e Vale do Sousa e nas Zonas Norte Litoral e Norte Interior verifica se que as mesmas apresentam potencial para futuro incumprimento do Valor Alvo de O Qual é o ponto de situação da implementação do Programa de Melhoria da Qualidade do Ar na Região? Qual o nível de execução das principais medidas? Que exemplos? O Programa de Execução da Região Norte, está em curso com a cooperação de 35 Entidades que celebraram Protocolos, tendo em vista a implementação de um conjunto de medidas (17 medidas no total), sendo que no seu todo foram propostas 443 acções. No que se refere às medidas levadas a cabo pelos municípios, é possível efectuar o seguinte balanço: O grau de execução por parte dos municípios, na implementação das medidas, varia entre os %; Dos 22 municípios protocolados, 15 apresentam uma taxa de execução das medidas, superior a 50%; Não obstante o grau de execução, refira se que, quase todas as medidas protocoladas devem ser executadas até final de 2011 (data protocolada para implementação das medidas); 9

11 Das 245 iniciativas protocoladas com os Municípios, 175 foram concretizadas à data de Setembro de 2011 (71,4%). Como principais exemplos de medidas destacam se aquelas com incidência no sector industrial, nas obras de construção civil e numa gestão mais eficiente dos transportes e da mobilidade. 5. Que medidas (boas práticas) devem ser continuadas, replicadas, intensificadas ou adoptadas no futuro próximo? Para quando um novo ciclo de programas? De todas as medidas de minimização das emissões de PM10 que estão a ser implementadas na Região Norte, destacam se, pelo seu grau de eficácia, as seguintes: Renovação das frotas de veículos de recolha de sólidos urbanos; Varrimento e lavagem de ruas; Redução das emissões de poeiras das obras de construção civil (manual de boas práticas em obra); Sensibilização, com vista à implementação de boas práticas no domínio da qualidade do ar por parte de segmentos de público específicos, tais como: Comunidade escolar, Sector industrial, Sector comercial, Sector da construção civil e População em geral (Plano de comunicação da CCDRN). Um Programa de Execução tem por objectivo a efectiva implementação de medidas de redução das emissões de um determinado poluente, cujos níveis se encontrem acima dos valores legislados. Por esta razão, está previsto, para 2012, a elaboração de um Programa de Execução para o poluente NO 2, que, tal como foi mencionado no ponto 1, tem vindo a registar níveis superiores aos respectivos Valores Limite. 10

12 ANEXOS 1 Composição da Rede de Medida da Região Norte A definição das linhas de orientação da política de gestão da qualidade do ar, a nível nacional, foi efectuada pelo Decreto Lei n.º 276/99, de 23 de Julho, e por força deste a Região Norte, para efeitos de avaliação da qualidade do ar, foi dividida em quatro aglomerações e duas zonas. Este diploma foi revogado pelo Decreto Lei 102/2010, de 23 de Setembro, mantendo estas directrizes. Por definição legal, uma zona corresponde a uma área geográfica de características homogéneas, em termos de qualidade do ar, ocupação do solo e densidade populacional e Aglomeração é uma zona caracterizada por um número de habitantes superior a ou em que a população seja igual ou fique aquém de tal número de habitantes, desde que não inferior a , sendo a densidade populacional superior a 500 hab.km 2. De acordo com estes pressupostos, a Rede de Medida da Qualidade do Ar da Região Norte (RMQA RN) é constituída pelas aglomerações Porto Litoral, Vale do Ave, Vale do Sousa e Braga e pelas zonas Norte Litoral e Norte Interior. A RMQA RN é composta por 24 estações de monitorização da qualidade do ar, distribuídas por 17 Concelhos: Porto, Maia, Matosinhos, Valongo, Gondomar, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Espinho, Paredes, Paços de Ferreira, Braga, Vila Nova de Famalicão, Guimarães, Santo Tirso, Vila Real e Viana do Castelo. Em consequência do estudo de Reavaliação de Zonas e Aglomerações da Região Norte promovido em 2009 pela CCDRN e realizado pela FCT UNL, foram identificadas 5 estações (Matosinhos Centro, Espinho, Boavista, Santo Tirso e Vila do Conde) como estando em incumprimento no que diz respeito aos critérios de localização de micro e macro escala definidos no Decreto Lei Nº 102/2010, de 23 de Setembro. Por esta razão, estas estações 11

13 foram transferidas, no decorrer de 2009 e 2010, para novos locais de forma a cumprirem os requisitos atrás referidos. Durante o ano de 2009, mais concretamente em Dezembro, as estações localizadas em Vila do Conde e Santo Tirso foram transferidas para novos locais, dentro dos mesmos Concelhos. No decorrer de 2010, ocorreram ainda mais 3 transferências de estações, nomeadamente: Em Junho de 2010 a estação localizada na Boavista foi transferida para o Concelho de Vila Nova de Gaia, para a Freguesia de Avintes, mais concretamente para as instalações do Parque Biológico; No decorrer do mês de Novembro, a estação localizada em Espinho foi desactivada e instalada noutro local, dentro do mesmo Concelho, mais concretamente na Freguesia de Anta, no exterior das instalações da Nave Desportiva; A estação de Matosinhos Centro foi relocalizada para a Rua da Seara, dentro do mesmo Concelho e passará a ser do tipo industrial, dadas as características da sua localização e da envolvente próxima. Por outro lado, em 2009, foram também efectuadas alterações no que diz respeito aos poluentes medidos nas estações de Custóias, Sobreiras, Perafita e Centro de Lacticínios, nomeadamente: Custóias: passou a ser do tipo de fundo. Por esta razão deixou de monitorizar os poluentes CO e BTX; Sobreiras: passou a monitorizar PM10, e PM2,5, passando assim a fazer parte das estações que vão contribuir para a avaliação, a nível Nacional, do Indicador de Exposição Média (IEM) de PM2.5; Perafita: iniciou a monitorização do poluente BTX, permitindo à CCDRN efectuar uma avaliação da contribuição das emissões deste poluente, por parte da Refinaria de Matosinhos; 12

14 Centro de Lacticínios: iniciou a medição de PM2,5, passando assim a fazer parte das estações que vão contribuir para a avaliação, a nível Nacional, do Indicador de Exposição Média (IEM) deste poluente. Na Figura 1 representa se a distribuição actual das estações que compõem a Rede de Medida da Qualidade do Ar da Região Norte. 13

15 AGLOMERAÇÕES Porto Litoral Braga Vale do Ave Vale do Sousa Figura 1 Rede de medida da qualidade do ar da Região Norte 14

16 1.2 As estações de Monitorização da Qualidade do Ar Analisadores e Métodos de Medição As estações estão equipadas com analisadores automáticos (Figura 2) que medem em contínuo os poluentes: CO, NOx, SO 2, O 3, PM10, PM2,5 e BTX e armazenam as respectivas concentrações em médias de 15 minutos. Os métodos de medição utilizados, para a monitorização em contínuo, são os descritos na Tabela 1. A recolha diária dos dados de qualidade do ar e o seu armazenamento numa base de dados é igualmente efectuada de forma automática. Estes dados, após a validação diária, são enviados para uma base de dados de qualidade do ar Nacional on line ( onde podem ser consultados pelo público em geral. Analisador de NOx e de CO Analisador de PM10 15

17 Figura 2 Equipamento de medição utilizado na monitorização em contínuo 16

18 Tabela 1 Métodos de medição em contínuo utilizado nas estações da RMQA RN Poluente Método de Medição Óxidos de Azoto (NOx) Dióxido de Enxofre (SO2) Partículas (PM10) Ozono (O3) Monóxido de Carbono (CO) Benzeno, Tolueno e Xileno (BTX) Quimiluminescência Fluorescência Pulsada Atenuação de Radiação Beta Fotometria de ultravioleta Fotometria de infravermelhos Cromatografia na fase gasosa Tipos de Estação As estações podem ser classificadas em três tipos, consoante o ambiente em que se inserem, e em três tipos consoante a influência que sofrem: Ambiente: Urbana (localizada em ambiente urbano cidades); Suburbana (localizada na periferia das cidades); Rural (localizada em ambiente rural). Influência: Tráfego (monitorizam a qualidade do ar resultante das emissões directas do tráfego automóvel); Industrial (monitorizam a qualidade do ar resultante das emissões directas da indústria); Fundo (não monitorizam a qualidade do ar resultante das emissões directas de nenhuma fonte em particular; representam a poluição a que qualquer cidadão, mesmo que viva longe de fontes de emissão, está sujeita). 17

19 Estas classificações interligam se entre si, existindo estações urbanas de fundo, rurais de fundo, suburbanas de fundo, urbanas de tráfego, suburbanas de tráfego e suburbanas industriais na Região Norte. A área de representatividade de cada estação é diferente consoante o tipo e a sua localização. De um modo geral, pode afirmar se que uma estação de tráfego é representativa de uma área pequena ao seu redor, ao contrário de uma estação de fundo, que pode ser representativa de vários km 2. Para calcular o Índice de Qualidade do Ar de uma determinada área (aglomeração, zona ou cidade) é feita a comparação das médias aritméticas calculadas para cada um dos poluentes medidos em todas as estações da rede dessa área. O índice varia para cada poluente entre muito bom e mau, de acordo com a seguinte quadro: 18

20 Efeitos na Saúde 19

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