XX Encontro. Entrevista. mesas redondas

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1 Ano X - Nº 34 - Julho / Agosto / Setembro de 2009 x Impressa em papel reciclado XX Encontro Técnico AESabesp Fenasan 2009 Tecnologia de ponta em saneamento ambiental Palestras sobre os grandes temas do momento Público assíduo, qualificado e interessado no setor Expositores satisfeitos e formadores da elite do mercado Entrevista Com a Superintendente Nacional de Serviços Sanitários do Governo do Chile, Magaly Espinosa Sarria mesas redondas Importantes pronunciamentos, como o de Rogério de Paula Tavares (Sup. Nacional de Saneamento da CEF). Troféu AESabesp pág. 31 pág. 11 pág. 27 Grandes surpresas marcaram a entrega do troféu AESabesp, durante a cerimônia de encerramento.

2 Válvula redutora de pressão Válvula de alívio Válvula de altitude Válvula controladora de bomba Válvula de retenção para esgoto com portinhola flexível Válvula de retenção de fechamento rápido com obturador em poliuretano Ventosa de alto desempenho Ventosa para esgoto Válvula borboleta padrão AWWA Bi-Excêntrica TECNOLOGIA EM VÁLVULAS DE CONTROLE E RETENÇÃO VALLOY - Ind. Com. Válvulas e Acessórios Ltda. Rua Macedônia, Cumbica - CEP Guarulhos - SP - Fone/Fax: (11) Site: valloy.com.br - valloy@valloy.com.br

3 Editorial XX Encontro Técnico - Fenasan 2009: Sustentabilidade com consciência e alta tecnologia em saneamento A AESabesp dedica esta edição da Revista Saneas à realização do seu XX Encontro Técnico Fenasan 2009, a começar pelo agradecimento aos seus participantes: congressistas; visitantes, especialmente aos nossos associados, que levaram o seu prestígio a esta realização, e aos nossos expositores, que em mais um ano escolheram este evento para dar visibilidade aos seus produtos, equipamentos, serviços e now how tecnológico. É a junção da expertise de todos esses expoentes que alça este Encontro e Feira, como o maior evento técnico-mercadológico da América Latina. O tema escolhido para nortear o Encontro em 2009 foi Sustentabilidade caminho para universalização do saneamento ambiental, que evidenciou, com seriedade, as formas pró-ativas de se promover uma equilibrada preservação do Planeta, principalmente no tocante aos serviços de saneamento, responsáveis pela qualidade de vida dos seus habitantes. Esse XX Encontro Técnico Fenasan 2009 também foi um evento caracterizado pela apresentação das mais avançadas tecnologias e das palestras mais contundentes, especialmente nas mesas redondas que discutiram cases bem sucedidos de sustentabilidade; o seu emprego nas contratações de projetos, equipamentos e obras; as metas do milênio; o papel das PPPs (Parceria Público-Privada) para a universalização do saneamento e a Regulação do setor de saneamento na atualidade, na qual tivemos a expressiva participação do presidente da nossa Agência Reguladora, Hugo de Oliveira, e o prazer de receber a visita da Superintendente Nacional do Governo do Chile, Eng. Magaly Espinosa Sarria, que nos trouxe, além do seu conhecimento técnico, uma simpatia que impressionou a todos. Uma entrevista exclusiva com esta autoridade chilena e a grande repercussão de sua passagem pelo nosso evento estão contempladas nesta edição. Para nós, técnicos do setor, as palavras ganham um peso mais concreto quando acompanhadas por números, que em 2009 foram animadores, superaram os anos anteriores e a expectativas de sucesso. No Encontro, tivemos congressistas, 130 palestras técnicas, 5 mesas redondas e 2 seminários: o de Automação, um dos segmentos de maior interesse atualmente no setor, e um internacional, promovido pela Missão Econômica de Israel. E na Fenasan 2009, 152 expositores mostraram o que há de melhor em tecnologia, para cerca de visitantes altamente qualificados. Motivadas pelo bom fluxo de conhecimento e otimização de mercado, as empresas expositoras já procuraram garantir o seu espaço na Feira de 2010, comercializando 56% da área disponível, ainda no evento de Por tudo isso, orgulhosos destacamos o nosso XX Encontro Técnico Fenasan 2009, como um dos melhores eventos realizados pela nossa AESabesp. Isso pode ser conferido nas páginas dessa edição e no site E para reverenciar a nossa história, a seção Causos do Saneamento nos traz um fato ocorrido no nosso I Encontro Técnico, que envolveu o nosso eterno mestre, Milton Tsutya. Os sentimentos dos fortes laços de amizade que nascem e crescem dentro do nosso setor também estão na crônica Palavra de Amigo, que homenageia o nosso colega José Carlos Leitão, não só pelas amizades que ele conquistou na Sabesp, mas para registrar nossa solidariedade pelo momento difícil que enfrenta em sua vida profissional e pessoal. Concluindo, desejo a todos uma boa leitura e agradeço a confiança creditada às ações da AESabesp, sempre elaboradas para atender às expectativas e necessidades do setor. Eng. Luiz Narimatsu Presidente da AESabesp julho / agosto / setembro 2009 Saneas 3

4 Índice Expediente Saneas é uma publicação técnica trimestral da Associação dos Engenheiros da Sabesp DIRETORIA EXECUTIVA Presidente - Luiz Yukishigue Narimatsu Vice-Presidente - Pérsio Faulim de Menezes 1º Secretário - Nizar Qbar 2º Secretário - Ivo Nicolielo Antunes Junior 1º Tesoureiro - Luciomar Santos Werneck 2º Tesoureiro - Nélson Luiz Stábile matéria tema XX Encontro Técnico AESabesp - Fenasan 2009 Ponto de vista Muito além da tecnologia Visão de mercado Fenasan, a grande feira do saneamento de 2009 entrevista As considerações de Magaly Espinosa Sarria, a grande autoridade chilena em saneamento artigo técnico Redução dos impactos produzidos pela poluição e contaminação do Rio Paraitinga através do monitoramento ambiental O monitoramento da qualidade das águas realizado pela Sabesp nos mananciais do Alto Tietê/Cabeceiras - Sistemas Produtores Alto Tietê e Rio Claro encerramento Encerramento do Encontro Técnico Aesabesp vitrine causos do saneamento Tradição em Jogos - Tração Trativa X Gás Sulfídrico palavra de amigo A alegria e a garra do amigo José Carlos Leitão DIRETORIA ADJUNTA Diretor de Marketing - Carlos Alberto de Carvalho Diretor Cultural - Olavo Alberto Prates Sachs Diretor de Esportes - Gilberto Margarido Bonifácio Diretor de Pólos - José Carlos Vilela Diretor de Projetos Socioambientais - Ivan Norberto Borghi Diretora Social - Cecília Takahashi Votta Diretor Técnico - Choji Ohara CONSELHO DELIBERATIVO Aram Kemechian, Carlos Alberto de Carvalho, Choji Ohara, Gert Wolgang Kaminski, Gilberto Margarido Bonifácio, Helieder Rosa Zanelli, José Carlos Vilela, Ivan Norberto Borghi, Luis Américo Magri, Marcos Clébio de Paula, Nélson César Menetti, Olavo Alberto Prates Sachs, Ovanir Marchenta Filho, Sérgio Eduardo Nadur e Valter Katsume Hiraichi CONSELHO FISCAL José Marcio Carioca, Gilberto Alves Martins e Paulo Eugênio de Carvalho Corrêa Pólos da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP Coordenador - Aram Kemechian Costa Carvalho e Centro - Maria Aparecida S.P. dos Santos Leste - Luis Eduardo Pires Regadas Norte - Robson Fontes da Costa Oeste - Evandro Nunes de Oliveira Ponte Pequena - Mercedino Carneiro Filho Sul - Paulo Ivan Morelli Fransceschi Pólos AESABESP Regionais Coordenador - Helieder Rosa Zanelli Baixada Santista - Ovanir Marchenta Filho Botucatu - Osvaldo Ribeiro Júnior Franca - Marcos Marcelino de Andrade Cason Itapetininga - Rubens Calazans Filho Lins - Marco Aurélio Saraiva Chakur Presidente Prudente - Robinson José de Oliveira Patricio Vale do Paraíba - José Galvão F. Rangel de Carvalho CONSELHO EDITORIAL - Jornal AESabesp Sonia Regina Rodrigues (Coordenadora) Luiz Américo Magri Luiz Narimatsu Nelson Luiz Stabile Maria Lúcia da Silva Andrade. FUNDO EDITORIAL Silvana de Almeida Nogueira (Coordenadora) Antonio Soares Pereto, Dione Mari Morita, Luiz Narimatsu, Maria Lúcia da Silva Andrade, Milton Tomoyuki Tsutiya (em memória), Miriam Moreira Bocchiglieri Coordenador do site: Luis Américo Magri JORNALISTA RESPONSÁVEL Maria Lúcia da Silva Andrade - MTb PROJETO VISUAL GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Neopix Design neopix@neopixdesign.com.br Associação dos Engenheiros da Sabesp Rua 13 de maio, 1642, casa 1 Bela Vista São Paulo/SP Fone: (11) Fax: (11) aesabesp@aesabesp.com.br 4 Saneas Julho / agosto / setembro 2009

5 ponto de vista wilson passeto Wilson Passeto é presidente da OSCIP Água & Cidade, que constituiu uma parceria técnica com a AESabesp, na publicação e distribuição do livro Água, sua importância em nossa vida, destinado a professores do ensino fundamental, com conceitos didáticos do uso racional da água. Muito além da tecnologia O aparato técnológico que a AESabesp sempre consegue mostrar anualmente em seus Encontros Técnicos, realizados juntos com as Feiras Nacionais de Saneamento, que trazem o que há de melhor no setor, tem um valor incontestável. Mas, apesar disso, esta entidade também se preocupa com conceitos que a tecnologia não resolve, como a conscientização no uso racional da água e a educação ambiental, passados para o indivíduo desde os seus primeiros passos na cidadania. Para nós, integrantes da OSCIP Agua & Cidade, trabalhar com água também é trabalhar com comportamento humano, no qual pode-se inserir o respeito com este bem precioso e a criatividade em organizar formas de utilizá-lo. Daí, nasceu a idéia de criar a Cartilha Água, sua importância em nossa vida, destinada aos professores das escolas da rede pública e privada, para uso didático, com imagens que remetem a um universo lúdico, apropriado aos escolares, cujo um lote foi arrematado pela AESabesp, como primeiro projeto próprio de sua própria OSCIP. É sabido, mas vale à pena insistir na repetição, que o uso racional de recursos naturais está entre os desafios desse novo milênio, como forma de construção de uma sociedade mais sustentável. A Política Nacional de Recursos Hídricos inclui, entre seus objetivos, a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, com vistas ao desenvolvimento sustentável, propiciando a maximização de benefícios sócio-econômicos e a minimização dos problemas decorrentes de sua escassez, principalmente voltados à esfera de saúde, habitação, educação e de qualidade de vida. Nesse sentido, a nossa organização é justamente o resultado de um processo de sensibilização, conhecimento e atuação, profissional e voluntária, no sentido de envolver a sociedade na questão do manejo da água. Um grupo de indústrias e empresas de serviços (sócios mantenedores), instituições (sócios institucionais), pessoas físicas (sócios individuais) e voluntários da água estão unidos no esforço de apregoar, no Brasil e em outros países, a seguinte missão: Temos que conscientizar e mobilizar a sociedade para o uso racional da água de abastecimento urbano e a conservação dos rios urbanos. A sociedade deve participar diretamente da gestão da água, inicialmente no habitat humano, as cidades, para depois estender esse conceito - a gestão participativa - para o meio ambiente em geral e os demais insumos. Na questão da água é necessário que o exercício da democracia representativa evolua naturalmente para a democracia participativa, onde os indivíduos exercem ações diretamente, executando ou induzindo os demais, para a sustentabilidade do ambiente onde vivem em comunidade e de forma solidária. Tendo como foco a preservação da vida no Planeta, a Água & Cidade pretende conscientizar e mobilizar a sociedade para a necessidade de se recuperar e conservar rios, lagos, praias e aqüíferos para preservar a vida, especialmente a das crianças. Incluindo-se as pessoas nessa tarefa com informações, conhecimento, ciência, tecnologia, conscientização e mobilização, todos estarão aprendendo, por meio de mudanças de atitudes e comportamento, a lidar com a água e, por analogia, com os demais insumos e as demais partes da natureza que ainda não se tornaram urbanas. A Água & Cidade nasceu como conseqüência natural do Programa de Uso Racional da Água - PURA da Sabesp e da Universidade de São Paulo, iniciado em 1997, e do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água PNDCA, iniciado em 1998, no Governo Federal. A entidade acredita que, com transparência e ética, prevalecendo a ciência, a tecnologia e a prática, as pessoas vão agir mais preparadas. Por isso que ela não possui uma liderança única, não é o trabalho de um indivíduo nem de um grupo deles, é uma organização onde todos participam. É um movimento de democracia participativa onde está em jogo o principal insumo que garante a sobrevivência da sociedade: a água. julho / agosto / setembro 2009 Saneas 5

6 XX ENCONTRO TÉCNICO DA AESABESP FENASAN 2009 Um evento, realizado pela Associação dos Engenheiros da Sabesp, que divulgou as mais modernas tecnologias, os serviços mais apropriados e correspondeu à expansão do mercado do setor, acima de todas as expectativas de sucesso.

7 Matéria tema O amplo Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo SP, foi o cenário do XX Encontro Técnico da AESabesp, em caráter simultâneo com a sua 20ª edição da Fenasan (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente), nos dias 12, 13 e 14 de agosto. Sob o tema Sustentabilidade caminho para universalização do saneamento ambiental, o evento foi considerado como o mais importante do setor na América Latina e conseguiu que a sua área de exposição fosse 100% comercializada. Dentro do Encontro Técnico, que contou com aproximadamente congressistas, foram apresentados 130 palestras técnicas de Companhias de Saneamento de todo o País, de docentes de universidades, e de representantes da iniciativa privada, voltados para eficiência operacional, gestão ambiental, resíduos sólidos, eficiência energética, novas tecnologias e políticas públicas do setor, além de cinco mesas redondas, com debates das questões mais atuais e pertinentes do setor. A Fenasan 2009, contou com 152 expositores e A visitação foi em torno de pessoas. Já a Fenasan 2009, contou com 152 expositores, empresas fabricantes e fornecedores de equipamentos para o setor, prestadoras de serviços e de demais segmentos complementares à esfera do saneamento. A visitação foi em torno de pessoas. Empresas internacionais, como as trazidas pelo consulado de Israel, um país com sérios problemas de captação e gestão de água, da Itália e dos EUA também estiveram presentes neste evento, que ainda contou com a visita da Superintendente Nacional de Saneamento do Governo do Chile, Magaly Espinosa Sarria. Na oportunidade, a autoridade chilena apresentou o modelo de regulação dos serviços sanitários do Chile. Motivada pelos bons resultados de 2009, a AESabesp já definiu a data do próximo XXI Encontro Técnico e Fenasan 2010, para os dias 10, 11 e 12 de agosto, no mesmo local. E tal iniciativa tanto provocou o interesse dos congressistas em preparar os seus trabalhos, como dos expositores em garantir o seu espaço na Feira, com a comercialização inicial de 56% da área disponível, sinalizando mais uma realização de sucesso. julho / agosto / setembro 2009 Saneas 7

8 Matéria tema Abertura do Encontro Acompanhe as realizações do XX Encontro Técnico da AESabesp Solenidade de abertura Na manhã do dia 12 de agosto, foi realizada a solenidade de abertura do XX Encontro Técnico da AESabesp - Fenasan A cerimônia foi conduzida pelo presidente da AESabesp, Luiz Narimatsu, e contou com as presenças de diversas lideranças do setor. A Mesa de abertura foi composta por Luiz Narimatsu (presidente da Associação dos Engenheiros da Sabesp), Hugo de Oliveira (presidente da ARSESP- Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo ), Orlando Diniz Vulcano (presidente da ADM - Associação dos Administradores da Sabesp), Cláudio Antônio Borges (presidente da Associação Sabesp), René Vicente (presidente do Sintaema - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), Walter Sigolo (superintendente de RH da Sabesp), José Aurélio Boranga (superintendente da UN Médio Tietê da Sabesp), Camil Eid (vice-presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo), Dante Ragazzi (presidente da ABES-SP - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária), Carlos Alberto Rosito (presidente da AIDIS - Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental), João Alberto Viol (presidente da APECS- Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente), João Carlos Bibbo (presidente da CECRES - Cooperativa de Crédito dos Empregados e Servidores da Sabesp ), Daniel Castilho Azevedo (presidente da AAPS Associação dos Aposentados e Pensionistas da Sabesp), Luis Paulo Almeida Neto (Superintendente da UN Baixo Tietê e Grande), Wilson Passeto (presidente da OSCIP Água & Cidade) e Vera Bueno (diretora do Sindicato dos Advogados). Os pronunciamentos dos presentes à mesa giraram em torno do tema do evento: Sustentabilidade caminho para universalização do saneamento ambiental, o rumo para a universalização do saneamento e o trabalho da AESabesp em disseminar a tecnologia do setor e atrair o interesses da esfera pública, acadêmica e do se setor privado, para a otimização e excelência do saneamento nacional. Lideranças de entidades de classe das mais altas esferas do saneamento marcaram as suas presenças no XX Encontro Técnico Fenasan Saneas Julho / agosto / setembro 2009

9 Matéria tema Palestra com Washington Novaes: Os novos limites da sustentabilidade Após a cerimônia de solenidade de abertura, o advogado, jornalista e defensor das causas ambientais, Washington Novaes, ainda proferiu a palestra de abertura do Encontro, intitulada: Os novos limites da sustentabilidade, na qual foi abordada as mudanças climáticas, o crescimento econômico desordenado, o uso racional da água e formas de preservação do meio ambiente para salvarmos o Planeta. Sem uso de slides ou qualquer outro recurso de imagem, o palestrante só fez uso da sua voz séria e grave, para explanar um quadro de gravidade preocupante, propenso a gerar tragédias ambientais. Perguntaram-lhe ao final se ele era um pessimista, questão que Novaes rebateu afirmando que existem soluções viáveis, porém depende de uma enérgica e global vontade política. Trechos contundentes da palestra: O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão científico da ONU para a Convenção do Clima, diz que as ações humanas já aumentaram a temperatura do planeta em quase 0,8 grau Celsius, e para evitar que o acréscimo vá além de 2 graus será preciso reduzir as atuais emissões em 80% até Mas ela só cresce e deverá elevar-se em quase 6 graus neste século. Assim, o nível dos oceanos poderá subir até 88 centímetros, o que produzirá aumento de secas, inundações e outros desastres. Cresce o número de vítimas decorrentes dos desastres naturais a cada ano. O último balanço referente a 2008 mostra que 200 milhões de pessoas no mundo já foram atingidas por eles. E o Brasil já é o décimo primeiro país nesse ranking. Tivemos furacão em Santa Catarina, tornados, inundações e outros eventos extremos. A Agência Internacional de Energia mostra que o consumo de energia no Planeta vai aumentar 71% até E 80% das emissões se devem à queima de combustíveis fósseis, principalmente para geração de energia. Os países industrializados consomem 51% da energia total, mas como eles têm uma população que não chega a 20% da mundial, cada habitante dos países ricos emite 11 vezes mais do que um habitante das nações mais pobres. É muito interessante o uso de fontes de energia renováveis e limpas. Mas a grande questão é o custo embutido na tecnologia para a sua produção. A Agência Internacional de Energia (AIE) diz que serão necessários investimentos de US$ 15 trilhões em 15 anos em novas fontes de energia para chegar à emissão zero, mas que isso custará menos do que enfrentar as consequências. Há cenários para o Brasil, construídos pelo Inpe, que mostram o seguinte: no ritmo atual, a temperatura na Amazônia poderá subir até 6 graus e no centro-oeste até 4 graus até No semiárido poderá haver uma perda de até 20% dos recursos hídricos e os prejuízos para a agricultura serão progressivos. julho / agosto / setembro 2009 Saneas 9

10 Matéria tema O nosso consumo está mais de 25% além da capacidade de reposição da biosfera planetária. É um déficit que está aumentando de ano para ano. As previsões são de que em meio século a exigência humana sobre a natureza será duas vezes superior à capacidade de reposição da biosfera e é provável a exaustão dos ativos ecológicos, assim como o colapso dos ecossistemas em larga escala. Será indispensável praticar padrões de consumo que poupem recursos e não os desperdicem. Teremos de reformular as matrizes energéticas, de transportes, os métodos na agropecuária, os padrões de construção. E os fatores de custos ambientais terão de estar no centro e no início de todas as políticas públicas e planejamentos privados. De acordo com a ONU, um ser humano precisa de 3 litros diários para beber e 3 mil litros para seus alimentos. Doenças veiculadas pela água são a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos no mundo. São 4,2 mil por dia e 125 milhões de crianças vivem em casas sem água potável de boa qualidade. O problema do saneamento é dramático, 23% da população mundial não tem sequer instalações sanitárias e defeca ao ar livre. Se o saneamento fosse universalizado, as doenças diarréicas poderiam se reduzir em 32%. No Brasil, 80% das internações e das consultas pediátricas na rede pública se devem a doenças veiculadas pela água, principalmente infecções intestinais. Nos países em desenvolvimento esses males matam 1,7 milhão de pessoas por ano. As propostas no Fórum Mundial da Água precisariam de votação unânime, como ocorre em todos os fóruns da ONU. Uma seria impedir a comercialização e a privatização da água, porque em muitos países onde isso acontece as populações mais pobres ficam sem água. O Brasil, com seus 12% a 13% da água superficial do planeta, fora os aquíferos subterrâneos, tem uma distribuição muito desigual: 72% estão na Amazônia, o sudeste tem 6%, a bacia do São Francisco 1,7% e a do Paraíba do Sul 1,8%. O nordeste apresenta problemas muito peculiares, tem 70 mil açudes com 36 bilhões de metros cúbicos, mas essa água não é distribuída e tem altíssimo índice de evaporação, que pode chegar até a 70%. Quanto ao saneamento, o IPEA [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada] divulgou em fevereiro de 2009 estes números: 34,5 milhões não contam com rede de esgotos nas áreas urbanas. Se acrescentarmos a isso as pessoas que têm apenas fossas sépticas, vamos chegar perto de 50% da população brasileira, e quase 10% não dispõem de abastecimento doméstico de água. Há lugares onde a situação é dramática, como Belém, em que só 8% dos esgotos são coletados e 3% tratados. No país todo, quase 80% dos esgotos coletados não são tratados, e eles constituem o fator mais grave de poluição. Temos de lembrar também que mesmo nos pouco mais de 20% dos esgotos que são tratados no Brasil, a quase totalidade passa apenas por tratamento primário, que remove somente 50% da carga orgânica, sendo o restante despejado de volta nos rios e no mar. Assim, os esgotos são a principal causa de poluição da água no Brasil, e nossos programas de saneamento estão muito atrasados. A perda de água nas grandes cidades brasileiras é outro problema. Em São Paulo, até que ele está minimizado. Tivemos notícias de que a Sabesp começou a testar equipamentos japoneses que permitem detectar furos e vazamentos na rede sem fazer escavações, que são caras e demoradas. Isso é um progresso. Outro avanço que houve em São Paulo foi a instalação de hidrômetros por unidade em edifícios. Quando a conta é coletiva, a pessoa não se sente estimulada a economizar água, porque o gasto se distribui por todos os apartamentos e não se reflete na conta individual. A separação estimula a economia. Outro avanço seria uma maior diferenciação das faixas de cobrança. Temos obrigações com as futuras gerações. Cabe-nos legar a elas um mundo sustentável e a água é um dos primeiros fatores. Vivemos em tempos de mudanças muito velozes. O que antes levava um século para acontecer hoje ocorre em uma década, o que demorava uma década leva um ano. Quem não correr será atropelado pelos tempos, porque a velocidade da informação é cada vez maior. O diretor cultural da AESabesp, Eng. Olavo Prates Sachs, entregou o certificado de participação no XX Encontro Técnico ao palestrante, Washington Novaes, após a conclusão do seu pronunciamento. 10 Saneas Julho / agosto / setembro 2009

11 Matéria tema Mesas Redondas do encontro Cinco mesas redondas foram realizadas no decorrer dos 3 dias do XX Encontro Técnico da AESabesp. Em cada uma delas foram discutidos os assuntos mais atuais e pertinentes ao setor, por especialistas e personalidades destacadas nos segmentos de cada tema proposto. O download das palestras realizadas está disponível no site Basta clicar no símbolo do Encontro Técnico, no centro superior da página de abertura. As informações e imagens gerais do evento de 2009 também podem ser acessadas por este site. 1 a mesa Equilíbrio entre o capitalismo e sustentabilidade numa empresa - cases bem sucedidos A primeira mesa redonda do Encontro, realizada na tarde do dia 12 de agosto, apresentou o tema Equilíbrio entre o capitalismo e sustentabilidade numa empresa - cases bem sucedidos. Ela foi coordenada por Marcelo Morgado (Sabesp) e contou com a participação de Gesner Oliveira (presidente da Sabesp), Linda Murasawa (Grupo Santander) e Marcos Egydio Martins (Apel Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos). O presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, iniciou sua apresentação, enfatizando que a Sabesp é uma empresa pública com critérios de eficiência e afinada com os novos desafios do saneamento, cujas prioridades atuais são o novo marco regulatório do setor, a universalização dos serviços e a proteção do meio ambiente. Na sequencia, abordou os altos índices atingidos pela Companhia e sua postura de comprometimento com a sustentabilidade, tanto que conquistou sua posição no rol de empresas do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresaraial) da Bolsa de São Paulo (Bovespa), no seletivo critério que qualificou apenas 32 empresas. Para se chegar a esses resultados, as principais ações executadas foram: Ampliação de tratamento de esgoto, Redução de perda de água, Redução no consumo de energia elétrica e as Práticas de Educação Ambiental. Outra apresentação que obteve muita receptividade do público presente foi a da diretora do Grupo Santander, Linda Murasawa, que abordou conceitos diferenciados de Filantropia, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável. Posteriormente destacou o incentivo aos negócios sustentáveis feitos por este conglomerado financeiro, como os Microcréditos, Investimentos Socialmente Responsáveis na Ecoeficiência, nos Financiamentos de energias renováveis, nos Processos do mercado de carbono, entre outros. Também participou dessa mesa, Marcos Egydio Martins, da Apel Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos, profissional muito conhecido no setor de saneamento, que inclusive já atuou na Sabesp. Em seu depoimento sobre essa realização, ele nos afirmou que foi motivo de muita satisfação e aprendizado ter participado do Encontro da AESabesp Sustentabilidade caminho para universalização do saneamento ambiental, não somente pela riqueza das informações trocadas, como também por constatar o nível de excelência das ações que a Sabesp está tomando para se tornar cada vez mais um vetor indutor de um novo modelo de desenvolvimento, onde a noção de eficiência econômica está fortemente vinculada aos conceitos de justiça social e qualidade de vida para todos os habitantes do planeta. Em sua apresentação foi demonstrada uma cronologia da humanidade para com as necessidades de cada período, desde a pré-história até a idade contemporânea, marcada pelo desenvolvimento e consolidação do regime capitalista no ocidente e, conseqüentemente, pelas disputas das grandes potências européias por territórios, matérias-primas e mercados consumidores, envolvendo os panoramas sociais e ambientais e a busca pelo desenvolvimento sustentável. julho / agosto / setembro 2009 Saneas 11

12 Matéria tema 2 a mesa Sustentabilidade nas contratações de projetos, equipamentos e obras No dia 13 de agosto, na parte da manhã foi realizada a mesa Sustentabilidade nas contratações de projetos, equipamentos e obras, coordenada por Francisco Kurimori (CREA), com a participação do deputado federal, Arnaldo Jardim; Gilson Cassini Afonso (Abimaq / Sindesam), João Alberto Viol (APECS / Sinaenco), Marco Antonio Botter (APEOP) e Umberto Cidade Semeghini (diretor de Sistemas Regionais da Sabesp). Pela Sabesp, o diretor Umberto Semeghini expôs a necessidade da empresa em seguir as normas estabelecidas pelo Governo federal, para as contratações de obras, mas a vigência atual da Lei Federal foi questionada pelos demais integrantes da mesa. Representando o Sindesam (Sindicato Nacional de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental) que é Câmara do Setor de Saneamento da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e atua há mais de 30 anos no setor e representa mais de 100 empresas associadas, Gilson Cassini Afonso fez uma apresentação onde explanou o grande poder de demanda do setor industrial e sugeriu que haja um apoio ao desenvolvimento de tecnologias mais eficientes em empreendimentos em Saneamento, às garantias de desempenho nos processos operacionais e uma melhor avaliação de custo de instalação, operação e manutenção. Aclamou ainda para que as empresas de tecnologia fabricantes de máquinas e equipamentos sejam formalmente reconhecidas no relacionamento direto com o cliente final, no âmbito do contrato, e tenham participação direta e efetiva nos programas de implantação das obras de Saneamento Básico. Nessa mesma linha, João Alberto Viol, representando a APECS (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente), afirmou que setor de saneamento básico ainda vive uma situação de atraso nos seus investimentos e no seu atendimento. E isso se deve à dependência da disponibilidade ou liberação de recursos, que interfere num planejamento adequado e na continuidade das obras. Viol argumentou que para garantir a sustentabilidade do ambiente, os empreendimentos nele construído devem atender as necessidades não só da população atual, como da futura, além de possuir qualidade e alcançar os melhores índices de produtividade na relação aos investimentos aplicados.utilizar soluções tecnológicas, alterar conceitos e hábitos e realizar as transformações no ambiente urbano que permitam restabelecer o equilíbrio com o ambiente natural, também foram grandes motes de sua apresentação. O representante da APEOP Associação de Empresários de Paulista Obras Públicas, Marco Antonio Botter, reafirmou que no cenário atual dos contratos de obras públicas, a Lei Federal precisa ser urgentemente revisada. O deputado federal Arnaldo Jardim, presente na ocasião se colocou como elemento de apoio a essas reivindicações e a própria AESabesp se prontificou a ser uma entidade de apoio às propostas mencionadas. A mesa redonda deliberou pelo envio da manifestação ao Congresso Nacional, a ser encaminhada através do Deputado Federal Arnaldo Jardim, com os principais pontos da nova lei de licitações PLC032 que afetam diretamente a engenharia nacional principalmente no que tange a critérios para contratação de obras, equipamentos e serviços técnicos especializados. Na oportunidade, a AESabesp, representada pelo seu presidente Luiz narimatsu, também se colocou como uma entidade de apoio a esta deliberação e às questões propostas no desenrolar dos debates. 12 Saneas Julho / agosto / setembro 2009

13 Matéria tema 3 a mesa Estratégias para implementação das metas do milênio e do consumo de água No dia 13 de agosto, à tarde, foi realizada a mesa Estratégias para implementação das metas do milênio e do consumo de água, coordenada por Amauri Pollachi (Subcomitê Cotia-Guarapiranga), com a participação de Ana Lúcia Brasil (ABES), Francisco Carlos Castro Lahóz (Agência de Água PCJ), Francisco José de Toledo Piza (Agência de Bacias do Alto Tietê), Rosa Maria Mancini (Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo) e Paulo Massato Yoshimoto (diretor metropolitano da Sabesp). A representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, Ana Lúcia Brasil iniciou sua apresentação com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2007) indicam dificuldades para o Brasil cumprir Metas do Milênio definidas pela ONU até Segundo a palestrante, com base na média de investimentos dos últimos 7 anos e na inclusão de usuário ao sistema, o estudo concluiu que as possibilidades de o Brasil cumprir as Metas do Milênio estabelecidas para o Brasil são de 29,81% para o esgoto e de 71,39% para os serviços de abastecimento de água. Já o representante da Agência de Água do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), Francisco Carlos Castro Lahóz, apresentou a caracterização de cada Bacia, a aplicação dos seus recursos, a participação do Consorcio PCJ no Plano de Bacias a ser desenvolvido até 2020 e, sobretudo, falou sobre o processo de construção de uma cultura pela valorização da água. Rosa Maria Mancini, representante da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, abordou, em sua apresentação, a necessidade de ampliação do acesso aos seguintes serviços: Água potável, Coleta e Tratamento de Esgoto, Disposição adequada de Lixo, Proteção ao Meio Ambiente, com a redução da perda de biodiversidade e o aumento da proteção e fiscalização das áreas florestais, incluindo a proteção de nascentes e de mananciais. Pela Sabesp, destacamos, nessa mesa, a participação do diretor metropolitano Paulo Massato, que proferiu a palestra Estratégias para Implementação das Metas do Milênio e do Consumo de Água, voltada para a finalidade de garantir a Sustentabilidade Ambiental e reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável e a saneamento básico. Imagens da região metropolitana de São Paulo, principalmente as favelas, foram exibidas para demonstrar os índices de atendimento dessa região complexa, cujas captações de água são feitas de distantes sistemas produtores. Massato também destacou os Programas Vida Nova e Córrego Limpo, da Sabesp, de recuperação e proteção dos mananciais, bem como de despoluição de córregos; as ações de combates às perdas, as ações do PURA -Programa de Uso Racional de Água, os investimentos em coleta e tratamento de esgotos, as fases e investimentos do Projeto Tietê, concluindo com a uma amostragem do cenário da Sabesp, para 2012, que tende à universalização com 100% de abastecimento de água, além de contemplar 88% de coleta de esgoto e 85% de esgoto tratado. julho / agosto / setembro 2009 Saneas 13

14 Matéria tema 4 a mesa A Parceria Pública Privada (PPP) como alternativa para a universalização do saneamento básico no Brasil No dia 14, pela manhã, foi realizada a mesa A Parceria Pública Privada (PPP) como alternativa para a universalização do saneamento básico no Brasil, coordenada por Yves Besse (ABCON), com a participação de André Luiz de Paula Marques (SAEG - Cia. de Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá), Carlos R. V. Silva Filho (ABRELPE), Newton de Lima Azevedo (Odebrecht Ambiental), Rogério de Paula Tavares (Caixa Econômica Federal) e Marcelo Salles Holanda de Freitas (diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente da Sabesp). A experiência da Sabesp nas PPPs (Parcerias Público-Privadas) foi relatada pelo seu diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente, Marcelo Salles Holanda, que fez uma explanação do funcionamento dos Sistemas de Abastecimento da Empresa e das obras incluídas nas modelagens de PPPs, com os consórcios vencedores, as cláusulas contratuais, os resultados obtidos e os esperados e as informações gerais sobre a licitação para o estabelecimentos das parcerias, que envolvem Investimentos na ordem de R$ 17 bilhões, a serem empregados entre 2009 e Também representando a esfera pública, André Luiz de Paula Marques, da SAEG - Companhia de Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá, enfatizou índices promissores conseguidos pelas PPPs, em seu município. Como vice-presidente da ABDIB (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) e da Odebrecht Engenharia Ambiental, Newton de Lima Azevedo defendeu a a necessidade de aumento da participação da iniciativa privada, para desenvolvimento do setor de saneamento. E um dos grandes destaques dessa mesa foi a participação do Superintendente Nacional de Saneamento e Infra-estrutura, da Caixa Econômica Federal, Rogério de Paula Tavares, que apresentou o histórico da Caixa de importantes contratações em saneamento e cases de sucesso, como as edificações das ETEs de Jaguaribe BA, com o investimento de R$ ,42, e de Capivari SP, com o investimento de R$ ,94, realizadas em Em depoimento à Revista Saneas, Tavares especificou os requisitos básicos dos contratos de PPP: valor maior de R$ 20 milhões, prazo de realização entre 5 e 35 anos e indisponibilização dos recursos levantados apenas para contratação de obras públicas, sendo obrigatória a participação do setor privado. Perguntado se para o setor de saneamento, era mais vantajoso recorrer aos financiamentos propostos pela Caixa do que os oferecidos pelos aos Bancos Internacionais de Investimentos, como o japonês JBIC, que já financiou projetos para a Sabesp, ele foi direto e enfático: é muito melhor se endividar em moeda nacional do que ficar sujeito a flutuações do câmbio. 14 Saneas Julho / agosto / setembro 2009

15 Matéria tema 5 a mesa Regulação do setor de saneamento na atualidade No dia 14, à tarde, encerrando as sessões de mesas redondas, foi realizada a mesa Regulação do setor de saneamento na atualidade, coordenada por Paulo Ferreira (Instituto de Engenharia de São Paulo), com a participação de Alceu de Castro Galvão Junior (ARCE - Ag. Reguldora de Serviços Públicos do Estado do Ceará), Leonardo Levy (AIDIS), Ricardo Toledo Silva (Secretaria de Estado de Saneamento e Energia do estado de São Paulo), Hugo de Oliveira (ARSESP) e Magaly Espinosa (Governo do Chile). A convidada ilustre desse XX Encontro Técnico da AESabesp, Eng. Magaly Espinosa Sarria, superintendente nacional de Serviços Sanitários do Governo do Chile, concedeu uma entrevista exclusiva para a Saneas sobre o funcionamento do setor em seu País, que também foi a base de seu pronunciamento nessa mesa redonda, disponível nesta edição. Os desafios da regulação dos serviços de saneamento no Estado de São Paulo foram apresentados pelo secretário adjunto de Saneamento e Energia, Ricardo Toledo Silva, que focou como prioridades a universalização do atendimento em água e esgoto com perenidade nos investimentos; a garantia de segurança, qualidade e transparência na prestação de serviços públicos; bem como o fortalecimento institucional do setor, com a sua regulação. Mas para se conseguir atender a essas necessidades, é imprescindível o aumento da eficiência e da profissionalização na prestação dos serviços, além da promoção do uso eficiente da água e da infra-estrutura. Representando a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Ceará (ARCE ), Alceu de Castro Galvão Junior conclamou o apoio aos arranjos para cooperação federativa na regulação dos serviços. Em seu pronunciamento, ele também defendeu a independência e autonomia das Agências (contingenciamento de recursos e autorização para realização de concurso público), com criação de estruturas organizacionais compatíveis, com pessoal capacitado e bem remunerado; prover segurança jurídica e estabilidade normativa ao setor; e buscar credibilidade perante a sociedade, poder concedente e regulados. Profissional renomado no saneamento de São Paulo, com atuações na Sabesp, Leonardo Levy, nessa mesa representou a AIDIS Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental, cuja finalidade, segundo ele próprio, é catalisar a luta pela água e esgotos para todos na América Latina até 2025, tendo como resultado intermediário o alcance das Metas de Desenvolvimento do Milênio. Mas para tanto ele defendeu veementemente a gestão responsável do setor, com regulação, comunicação transparente e investimentos em suas dimensões técnicas e sociais. Consolidando a importância desta última mesa redonda deste Encontro, o presidente da ARSESP (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), Hugo de Oliveira proferiu a sua palestra, com muita propriedade, a qual reproduzimos na página seguinte. O presidente da ARSESP ainda fez a seguinte avaliação sobre esse evento promovido pela AESabesp. Considerado o mais importante evento de saneamento ambiental da América Latina, o Encontro Técnico AESabesp/Fenasan, consolidou, em sua 20ª edição, sua vocação de atrair o interesse das esferas pública, privada e acadêmica, em torno do debate e troca de informações sobre temas atuais e de grande relevância para o setor, como a Sustentabilidade, as Parcerias Público Privadas e a regulação dos serviços. Para a ARSESP, participar deste Encontro foi uma oportunidade de expor um panorama da regulação do setor de saneamento na atualidade e explicitar o trabalho desenvolvido pela Agência na regulação e fiscalização dos serviços em mais de 150 municípios do Estado de São Paulo. A regulação, por ser uma atividade recente, ainda tem muitos desafios a serem vencidos e a AR- SESP tem buscado através de sua atuação estabelecer padrões e normas para a prestação dos serviços, fiscalizar e garantir o cumprimento das metas dos contratos e definir tarifas justas tanto para o prestador quanto para o usuário. Com isso, a Agência pretende estimular a eficiência na prestação de serviços, a melhoria da qualidade produtos e serviços oferecidos à população e a conseqüente universalização do atendimento. O Encontro Técnico contribui de forma efetiva para o desenvolvimento do setor, ao dar espaço para a apresentação de novas tecnologias, que podem aumentar a eficiência da prestação dos serviços, e, para a exposição e discussão de cases de sucesso e experiências nacionais e internacionais de gestão do saneamento. Assim, parabenizo a iniciativa da Associação dos Engenheiros da Sabesp em promover anualmente este evento, que trata com seriedade um tema de extrema importância para o desenvolvimento e saúde da população: o saneamento básico e ambiental. julho / agosto / setembro 2009 Saneas 15

16 Regulação do Setor de Saneamento A Atuação da ARSESP Por Hugo de Oliveira 1. Aspectos Conceituais O que é Regulação Nas economias de mercado, é a intervenção do Estado para regulamentar as relações entre produtores e consumidores ante a existência de atividades que são monopólio natural. A regulação requer um sistema de leis, regulamentos normas e políticas que permitam a intervenção da autoridade para simular condições de concorrência nos serviços públicos de natureza monopólica. A regulação deve procurar o equilíbrio na relação dos diferentes atores: prestadores de serviço, autoridades de governo e usuários. A regulação deve acontecer sem importar a entidade que preste os serviços públicos: Município, organismo descentralizado ou uma empresa concessionária. O Papel da Agência Estrutura da Regulação Regulação Econômica Normas que visam preços módicos e acessíveis a população de baixa renda sem prejuízo do equilíbrio econômico-financeiro da concessão ou da empresa prestadora do serviço. Regulação Técnica Normas que visam garantir a quantidade, qualidade e confiabilidade mínima aceitável do serviço prestado. Estas normas se estendem ao planejamento indicativo e a otimização do sistema. Regulação Econômica- Modelo de Contrato e Indicadores Modelos de Contrato Regulatório: Taxa de Retorno Price Cap Combinação Indicadores: Tarifas Subsídios Fluxo de Caixa Taxa de Retorno Custos Marginais Perdas Comerciais Categorias de Regulação Estrutural Que agentes participam do mercado Estrutura horizontal Organização das atividades em mercados ou regiões geográficas (por meio de licenças e concessões). Conceitos vinculados: economias de escala e subsídios cruzados. Estrutura Vertical Organização da atividade em etapas tais como produção, transporte e distribuição de água potável Conceito vinculado: economias tecnológicas De Conduta como se comportam no mercado Regulação da qualidade do serviço (o que recebe o usuário ou o prestado pela entidade operadora): Aspectos Controlados: - Produto: qualidade e quantidade da água - Serviço: pressão adequada e continuidade Controle da contaminação da água Regulação de preços Modelos Utilizados: Por taxa de rentabilidade Por preços máximos Regulação Técnica - Funções e Indicadores Funções: Formular padrões de qualidade Subsidiar a regulação econômica Sugerir medidas de incentivo à competição Subsidiar análise dos programas de eficiência energética Indicadores: Cobertura Perdas (físicas) Continuidade do fornecimento Consumo de Energia Fiscalização Objetivo: verificar as não conformidades com as normas estabelecidas. Tipos: periódica ou eventual. Instrumentos: Termos de Notificação, Auto de Infração, Advertência, Multa, Termos de Ajuste de Conduta. Mecanismo de Defesa: Recursos Administrativos e Recursos Judiciais. 16 Saneas Julho / agosto / setembro 2009

17 2. Aspectos Legais da Lei Federal /07 Objeto: Estabelece diretrizes gerais para o setor de saneamento básico e define parâmetros para a política federal de saneamento ambiental; Princípios: Universalização; integralidade; preservação de características locais e regionais; articulação com políticas públicas correlatas; eficiência e sustentabilidade econômica; observação da capacidade de pagamento do usuário; transparência das ações; controle social; segurança; qualidade e regularidade e integração com a gestão dos recursos hídricos. Diretrizes: Gestão associada, nos termos do art. 241 da Constituição Federal. Controle social, garantia de informações e participação da sociedade. Prestação regionalizada dos serviços: um único prestador atende a dois ou mais titulares. Subsídios: instrumento de política social para garantir o acesso a todos, especialmente à população de baixa renda. Ênfase na separação das funções e na regulação da prestação dos serviços. Responsabilidades do Poder Concedente Elaborar o plano de saneamento; definir o responsável pela regulação e fiscalização dos serviços; fixar direitos e deveres dos usuários; estabelecer mecanismos de controle social, etc. Definir quais funções afetas aos serviços de saneamento podem ser delegadas, no âmbito da gestão associada de serviços: organização, regulação, fiscalização e prestação dos serviços. Obrigatoriedade da celebração de contratos que disciplinem a prestação dos serviços. Cumprir com os pré-requisitos de validade dos contratos: Plano de saneamento básico, estudo de viabilidade técnica e econômico-financeira, indicação do órgão regulador e das normas reguladoras, e Realização prévia de audiência e consulta pública sobre o edital e a minuta do contrato. Princípios Gerais de regulação Diretriz: a entidade reguladora dos serviços de saneamento deve ser previamente definida. Princípios: independência decisória e autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade, que deverá atuar com transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade em suas decisões. Objetivos da regulação: estabelecer padrões e normas para a prestação dos serviços; garantir o cumprimento das metas; prevenir e reprimir o abuso de poder econômico; definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico-financeiro e a modicidade tarifária e induzir à eficiência e à eficácia dos serviços. Princípios econômicos de Regulação A sustentabilidade dos serviços de saneamento deverá se dar por meio da cobrança dos serviços. Serviços de água e esgoto serão remunerados preferencialmente por tarifas. A revisão e o reajuste das tarifas serão homologados pelas entidades reguladoras, com base nos termos contratuais. Serviços de lixo e drenagem podem ser remunerados por taxas. Possibilidade de corte dos serviços no caso de inadimplemento do usuário, desde que com notificação prévia e 30 dias de antecedência. Subsídios poderão ser diretos ou indiretos, tarifários ou fiscais, internos a cada titular, ou entre localidades, quando houver gestão associada ou prestação regionalizada. Os valores investidos pelo prestador em bens reversíveis geram créditos perante o titular, a serem recuperados durante a exploração dos serviços, desde que os valores sejam anualmente certificados e auditados pela entidade reguladora. Comparação dos Marcos: Planasa Contrato de concessão Auto-regulação Financiamentos assegurados Ausência do poder concedente Foco em Obras Monopólio Natural Água como bem livre Atual Contrato de Programa Agência reguladora Financiamento de mercado julho / agosto / setembro 2009 Saneas 17

18 Cabeçalho Participação do poder concedente Foco no Usuário Monopólio Regulado Água como de Recursos Hídricos 3. A regulação do Setor de Saneamento no Estado de São Paulo Diretrizes da regulação em São Paulo Pressuposto: Separação das funções de regulação, fiscalização, planejamento e prestação dos serviços de saneamento. Princípios: Participação municipal efetiva e aumento do interesse da sociedade; Novo ambiente institucional para renovação das concessões; Papel do Estado: visão regional e articulada; Uso eficiente da água e da infraestrutura. Objetivos: Universalização do atendimento; Melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos à população; Atuação eficiente e eficaz dos prestadores de serviços com vistas a alcançar a modicidade tarifária. Concepção e características básicas Agência multissetorial (saneamento e energia incluindo energia elétrica e gás natural canalizado) e Conselhos de Orientação distintos. Exercício de competências reguladoras próprias (do Estado) ou delegadas pela União ou Municípios, conforme o caso. Possibilidade de regulação e/ou fiscalização de serviços funcionalmente integrados ou segmentados. Aproveitamento da experiência acumulada pela CSPE (Comissão dos Serviços Públicos de Energia), da sinergia dos setores de saneamento e energia e busca de racionalidade administrativa no âmbito de uma mesma Secretaria de Estado. Autarquia especial, com independência decisória, excelência profissional (concurso), mandato fixo e autonomia administrativa e financeira devido às receitas próprias (taxa de regulação, controle e fiscalização). Controle e participação social na ARSESP Controle social e atendimento aos usuários: Principais decisões são precedidas de consultas ou audiências públicas; Disponibilidade de informações na internet; Ouvidoria. Representatividade nos Conselhos de Orientação: Energia: representantes dos prestadores de serviços, trabalhadores, consumidores e sociedade civil. Saneamento: (idem energia) + participação significativa dos municípios. Estrutura da ARSESP Diretoria Colegiada: Diretor de Regulação Técnica e Fiscalização de serviços de distribuição de energia elétrica Diretor de Regulação Técnica e Fiscalização de serviços de gás canalizado Diretor de Regulação Técnica e Fiscalização de serviços de saneamento básico Diretor de Regulação Econômico-Financeira e de mercados Diretor de Relações Institucionais Conselhos de Orientação: Energia e Saneamento Organograma (figura 02) Forma de Articulação Institucional 18 Saneas Julho / agosto / setembro 2009

19 Cabeçalho figura 02 Primeiros Passos da ARSESP Na sua estruturação funcional: Pessoal Realização de concurso público para fazer frente à capacidade técnica da concessionária; Formação da equipe de reguladores ; Credenciamento de peritos. Infra-estrutura Adequação à nova realidade. Organização Instituição dos Conselhos de Orientação; Regimento interno e estrutura; Planejamento estratégico; Compatibilização de funções existentes com novas atribuições. Nas suas Atividades Regulatórias: Aspectos de Relacionamento com o Usuário: Levantamento junto ao PROCON das principais reclamações relacionadas aos serviços de saneamento; Imposição de obrigação ao prestador de serviços de disponibilização de informações aos usuários; Obrigação de informação dos números de ouvidoria do prestador nas faturas emitidas; Criação de projeto piloto para criação de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU); Regulamento de sanção e penalidades (que incorporou 56% das sugestões recebidas em Consulta Pública). Aspectos Técnicos Consulta Pública de Regulamento das condições gerais de prestação de serviços; Criação do sistema de comunicação de incidentes; Estudo e preparação de sistema de indicadores; Contratação de apoio técnico para a fiscalização. Aspectos Econômico-Financeiros Participação no processo de reajuste tarifário da Sabesp em 2008/2009; Estudo e elaboração de sistema de indicadores e de plano de contas para contabilidade regulatória; Estudos e pesquisas preliminares sobre modelos de estruturação tarifária para o setor de saneamento. 4. Desafios e Perspectivas Superposição de Funções (meio ambiente, recursos hídricos, código de consumidores, Ministério Público, Poder Legislativo, defesa da concorrência, etc.) Titularidade Assimetria da Informação Cultura Regulatória (entendimento da população, cobrança de resultados imediatos, falta de colaboração pró-ativa dos diversos atores). julho / agosto / setembro 2009 Saneas 19

20 Matéria tema Seminários que mobilizaram o evento de 2009 Foram realizados dois seminários, durante o XX Encontro Técnico - Fenasan 2009: Boas Práticas e Tendências de Automação em Saneamento e Inovação Tecnológica (Missão Econômica de Israel). Ambos suscitaram o interesse não só de Congressistas como de visitantes da Feira. Boas Práticas e Tendências de Automação em Saneamento Colaboração da Eng. Tânia Mara Pereira Marques (Sanepar ISA) A AESabesp, em parceria com a ISA Distrito 4, realizou o Seminário Boas Práticas e Tendências de Automação em Saneamento, durante o XX Encontro Técnico AESABESP. Esse Seminário foi uma iniciativa inovadora da Associação dos Engenheiros da SABESP, objetivando incentivar a discussão de tendências tecnológicas e fomentar a troca de experiências nas aplicações de tecnologias de automação já realizadas pelas empresas de saneamento, considerando os aspectos diferenciais, em termos de processo produtivo, e responsabilidades sociais e ambientais que este segmento representa. Neste sentido, a parceria com a ISA Distrito 4, International Society of Automation, organização de padronização de automação em nível mundial, representou o esforço comum das duas entidades para que as necessidades do segmento de automação sejam melhor compreendidas e melhor traduzidas, em tecnologias que se apliquem adequadamente aos processos de saneamento e resultem em possibilidades efetivas de otimização de custos para as empresas do setor. O evento teve um total de 22 horas de programação, entre palestras, minicursos e uma mesa redonda, apresentando diversos temas, padrões técnicos, PIMS, MES sistemas SCADA, eficiência energética, plano diretor de automação, sistemas de comunicação wireless e estratégias de controle. Teve como público alvo todos os profissionais que desempenham atividades técnicas ou de tomada de decisão em projetos, implantações, operação e manutenção de sistemas de automação e instrumentação aplicados em saneamento. As empresas participantes a apoiadoras foram: ISA Distrito 4, Aquarius Software, Cesan, Coester, Copasa, GE Fanuc, Sabesp, Sanasa, Sanepar, Schneider e Softbrasil. No dia 12 de agosto, o Eng. Jim Aliperti, representando a ISA Distrito 4, apresentou a palestra de abertura com o título Gerenciamento de alarmes e a Norma ISA S O Eng. Aliperti, que atualmente é Diretor de Vendas da empresa Honeywell do Brasil, é membro da ISA, da Comissão de Automação do Instituto Brasileiro de Petróleo e também atua na Comissão Editorial da Revista Intech, uma das mais importantes publicações de Automação no Brasil e nos EUA. Em sua palestra, foi abordada a questão da gestão de alarmes, um assunto de crescente importância para os profissionais que operam sistemas automatizados, e para o qual o segmento de saneamento precisa voltar sua atenção. O palestrante discorreu para a importância do planejamento e racionalização dos sistemas de alarmes, como forma de aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos sistemas automatizados, possibilitando que os operadores confiem nos alarmes gerados e recebam informações efetivamente úteis para as tomadas de decisões operacionais. Também foi apresentada uma visão geral da novíssima Norma ISA S18.02, que veio preencher uma lacuna com relação a publicações orientativas e disseminadoras das normas técnicas e boas práticas de gerenciamento de alarmes. Na seqüência, o Eng. José Bosco Fernandes de Castro, da Sabesp; o Eng. Pedro Augusto Mikowski, da Sanepar; a Eng. Selma Parreira Capanema, da Copasa e o Técnico Joben Luiz Souza Ribeiro, da Sanepar, apresentaram palestras relacionadas ao tema PIMS, MES e Sistemas de Supervisão, compondo posteriormente uma mesa-redonda, abordando aspectos importantes na utilização destas tecnologias. A palestra do Eng. José Bosco, com o título Engenharia de operação/automação como uma ferramenta para a lucratividade e parceria com a universidade, 20 Saneas Julho / agosto / setembro 2009

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