Sistema Constitucional Tributário: (art. 145 a 162 da CF/88)

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1 Prof. Túlio Marcantônio Ramos Filho Bibliografia Básica Indicada Luciano Amaro - Direito Tributário Brasileiro (muito claro) Sacha Clamon N. Coelho - Manual de direito tributário (A linguagem já é mais difícil, mas ele analisa jurisprudência.) Roque Antônio Carraza - Curso de direito constitucional Tributário (mais profundo, porém, voltado mais para a parte de direito constitucional.) Luiz Felipe Difini Manual de Direito Tributário (muito claro) Hugo de Britto Machado Manual de Direito Tributário (muito claro) Leandro Pausem - Direito Tributário (Constituição e Código Tributário à luz da jurisprudência) Hugo de Britto Machado Resumo de Direito Tributário, ed. Atlas. Sistema Constitucional Tributário: (art. 145 a 162 da CF/88) Conceito: didaticamente pode-se conceituar o Sistema Constitucional Tributário como um conjunto organizado de princípios e regras, entre si harmônicos e interdependentes. O Código Tributário Nacional art. 2 - o sistema constitucional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional n 18, de 1 de janeiro de 1965, em leis complementares, resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais. História: No Brasil, a partir da Emenda Constitucional n 18, de 1965 (Constituição de 1946), passamos a ter um sistema constitucional tributário. Até ali havia nas Constituições disposições esparsas sobre matéria tributária sem organicidade, harmonia, interdependência e enumeração dos princípios que caracterizam um sistema. Vigência: O novo sistema constitucional entrou em vigor em 1 de março de 1989, mantido até então pela Constituição de 1967, com redação dada pela Emenda 1 de 1969, e pelas posteriores, conforme dispõe o art. 34 da ADCT (ato de disposições constitucionais transitórias). Este artigo determinou a vigência dos arts.148, 149,150, 154,I,156,III e 159, I, c. Recepção da legislação anterior: O art.34 da ADCT assegurou a aplicação da legislação vigente por ocasião do advento da carta 1988 no que não fosse incompatível com o novo sistema tributário nacional e com a nova legislação infraconstitucional. OBS: Um tributo instituído através de lei ordinária anterior ao sistema vigente. A CF/88 ao exigir lei complementar não inviabiliza a sua recepção, significando apenas, que não pode ser mais alterado senão por norma de mesma hierarquia. Exemplo conhecido: Em seguida à EC 18/65 sobreveio, em outubro/66, o CTN - lei de caráter ordinário (Lei nº 5.172/66) que trata das normas gerais de Direito Tributário e que serve como um comando normativo informador para as demais entidades políticas (Estados, Distrito Federal e Municípios). Então, o CTN, diz a doutrina, é a lei sobre as leis de tributação, define algumas espécies tributárias (não todas), traz as regras 1

2 relativas à aplicação da legislação tributária (credor, devedor, lançamento, crédito, prescrição, decadência, garantias e privilégios do crédito tributário). O CTN é uma lei de caráter ordinário. Tendo sido publicada em outubro de 1966, já no ano seguinte, em 67 vem um novo texto constitucional, emendado em 69 e depois, em 88, e esses diplomas constitucionais passam a exigir que as normas gerais de Direito Tributário devam ser reguladas através de Lei Complementar. Então, nós tínhamos o CTN, e o diploma constitucional superveniente que exigia para aquelas mesmas matérias, um instrumento normativo mais qualificado que depende, para a sua aprovação, da maioria absoluta, nos termos do que dispõe o art. 69, CF/88. Exemplo n 2 Lei Inconstitucional. Impossibilidade de recepção/restauração. Inexiste recepção de norma, já que não que encontra suporte de validade sob a égide da constituição anterior. Exemplo n 3 Não recepção da legislação anterior (revogação) x inconstitucionalidade. A lei vigente, quando do advento da CF/88, incompatível materialmente restou revogada. Não há que se falar em inconstitucionalidade frente a nova CF, mas na sua revogação e não recepção. 1. CONCEITO DE DIREITO TRIBUTÁRIO Direito tributário: é um conjunto de regras que regula a relação entre o particular e o Estado no que se refere à obtenção de receita (Rubens Gomes de Souza, autor do CTN). Porém essa definição não é muito consistente. Será que é sempre o particular que está em um dos pólos da relação; e será que o Estado está sempre no outro? Sabe-se que Estado não paga tributo, por conta da imunidade recíproca. Nessas imunidades estão incluídas as autarquias e as fundações públicas, que prestem serviço público, sem caráter econômico e sem contraprestação. Mas a contrario senso, se tivermos autarquia ou sociedade de economia mista que preste serviço público e cobre por esse serviço, e tendo uma finalidade econômica, ela vai pagar tributos. Isso significa dizer que, em alguns casos, o Estado vai pagar tributos. Classificação dos Tributos em Espécies Tributárias: a) Impostos (CF, arts. 145, I, 153, 154, 155 e 156); b) Taxas (CF, art.145, II); c) Contribuições: c.1) de melhoria (art.145, III) c.2) Especiais (art.149 da CF), que são: c.2.1.1) de seguridade social(cf, art.195, I, II, III); c.2.1.2) especiais (CF, art.195, parágrafo 4 ); c.2.2.3) sociais gerais( FGTS, salário educação, CF, art.212 parg.5, contribuições para o SESI, SENAI, SENAC, CF, art.240) 2. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: O artigo 5 do CTN e o art. 145 da Constituição indicam que são três as espécies do gênero tributo: Impostos, taxa e contribuição de melhoria. Porém há doutrinadores que consideram o empréstimo compulsório e as contribuições sociais como espécies do gênero tributo, até porque estão no capitulo do Sistema Constitucional Tributário. 2

3 OBS: Questão relacionada no exame de ordem passada. Atualmente usa-se a classificação em 5(cinco), impostos, taxa, contribuição de melhoria, contrições sociais e empréstimo compulsório. IMPOSTOS: (CF, arts. 145, I, 153, 154, 155 e 156) Art.145 da CF A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos. I impostos; Definição Legal: Tributo não-vinculado: CTN, art.16 - imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Competências privativa e residual: Os artigos 153, 154 e 156 estabelecem as bases econômicas sobre as quais cada ente político, de forma privativa, poderá instituir imposto. A União goza de competência residual e para instituir impostos extraordinários de guerra, nos termos art.154, da CF (art.145, parágrafo 1 da CF) sem que possível, os impostos ter caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultando a administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e no termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Capacidade contributiva: decorre basicamente de que o estado deve exigir que as pessoas contribuíssem para as despesas públicas na medida da sua capacidade, de maneira que nada deve variar segundo as demonstrações de riqueza e, independente disso, a tributação não pode implicar confisco. TAXAS (art.145, II e Art.77 CTN) Art.145, II taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou posto a sua disposição. Tributos Vinculados pressupõe uma atividade estatal específica, prestada por aquele contribuinte que a paga, devendo-se respeitar também por tratar-se de tributo todos os princípios do direito tributário: deve ser instituída por lei, (principio da legalidade), somente pode ser exigida no ano seguinte (principio da anterioridade), observado cumulativamente, prazo de noventa dias entre a publicação da lei que a Institui ou aumento (CF art. 150, III, c) instituído pela EC n 42/2003, tendo competência União, Estado, Município e Distrito Federal. A Constituição Federal permite a incidência desta espécie tributária se o serviço público for específico e divisível. Sem as características de especificidade e divisibilidade o poder público jamais poderá exigir do contribuinte uma espécie tributária que tenha a natureza jurídica de taxa para remunerar o serviço público prestado pelo ente público. A CF. ressalta que a utilização do serviço poderá ser efetiva ou potencial. Sendo o serviço público obrigatório, ainda que o contribuinte dele não se utilize, estará compelido ao pagamento da taxa. Função Extrafiscal. Impossibilidade: está fora do alcance das taxas, bem como progressividade de alíquotas. 3

4 Competência: União, Estados, DF e Municípios. Sacha Calmon a pessoa política precisa possuir competência política-administrativa para prestar o serviço público ou participar o ato do poder de policia. OBS: Art. 145, parágrafo 2 - As taxas não poderão ter base de cálculos ou fato gerador idêntico aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função ao capital da empresa. A vedação justifica-se na medida em que impede a criação de taxas que, na verdade, seriam impostos disfarçados, ou seja, não corresponderiam a valores cobrados em função do serviço prestado ou do exercício do poder de polícia. Jurisprudência: Taxa: correspondência entre o valor exigido e o custo da atividade estatal. A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do Poder Público, não pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei. Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte, dando causa, assim, a uma situação de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relação de equivalência entre os fatores referidos (o custo real do serviço, de um lado, e o valor exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-á, então, quanto a essa modalidade de tributo, hipótese de ofensa à cláusula vedatória inscrita no art. 150, IV, da Constituição da República. Jurisprudência. Doutrina. (ADI MC-QO, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 20/04/06) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: (art.145, III da CF) É um tributo de competência comum podendo ser exigido nos casos que houver realização de obra pública que acarretar valorização da propriedade imobiliária. O referido tributo é regulado pelo decreto 197/67 e pelo art.81 do CTN que deve ser lido em conformidade com a CF/88. Este artigo fala em contribuição de melhoria tem como limite o acréscimo do valor que da obra resultar para o imóvel beneficiado, no entanto a doutrina aduz que a CF/88 inexiste limitação. O (art. 145, III, da CF) não estabelece limites máximos e mínimos. Devemos cuidar que o STF julgou a luz do sistema constitucional. Não depende de lei complementar. Importante: A hipótese de incidência da contribuição de melhoria é a conjugação de dois fatores, ocorrência de obra pública, atrelada a valorização de determinado imóvel. Caso não fosse atrelado ao imóvel estaríamos referindo a taxa. Ministro Carlos Velloso no julgamento do RE traça um histórico das Constituições e conclui não há contribuição de melhoria sem valoração do imóvel em face da hipótese de incidência sem a diferença do valor anterior com o posterior. A entidade tributante para exigir a Contribuição deverá respeitar: a) A exigência fiscal decorre de despesas decorrentes de obra pública realizada; b) A obra publica provocou valorização no imóvel; c) A base de cálculo é a diferença entre dois momentos o valor do imóvel antes da obra ser iniciada; o segundo o valor do imóvel no termino da obra; d) Exigência de lei (ordinária) do poder público construtor a cada obra; (VOLKWEISS, Roque Joaquim. Direito Tributário Nacional. 3 ed. Do advogado, 2002, p.67) 4

5 A contribuição de melhoria deve ser criada antes do inicio da obra pública. A lei que a institui deve proceder à obra, e a cobrança após a sua conclusão. Decisão importante do nosso Tribunal de Justiça do Estado. APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. CDA. NULIDADE. Em matéria de contribuição de melhoria, tributo que tem como fato gerador a valorização de imóvel em razão de obra pública, o sujeito passivo não pode ser obrigado a pagar quantia superior à valorização da coisa, assim como também o total arrecadado pelo ente público não pode ser superior ao custo da obra. Logo, não se pode admitir que Município ajuíze execução para cobrar crédito decorrente de contribuição de melhoria sem previamente apurar elementos como o montante geral gasto na empreitada, o valor do imóvel antes da obra e o valor do imóvel depois da obra, além de, obviamente, oportunizar a manifestação do contribuinte na fase administrativa. Precedente. APELO PROVIDO. EXECUÇÃO EXTINTA. (Apelação Cível Nº , Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Adão Sérgio do Nascimento Cassiano, Julgado em 20/12/2006) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (art.148 da CF e art.15 CTN) São tributos de competência exclusiva da União. Pode ser criado, apenas nos casos arrolados no art. 148, CF que impõe limitação de caráter formal uma vez que só podem ser exigidos validamente do contribuinte se houverem sido criados por lei complementar. Este tributo é um imposto restituível, pois o Estado toma o dinheiro do contribuinte e deverá devolvê-lo posteriormente conforme dispuser a legislação. As limitações materiais ao empréstimo compulsório consistem no atendimento de despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência e investimento público urgente relevante art.15 do CTN não se submete ao princípio da anterioridade (só no caso do inciso I). Art.15 do CTN, a lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, que for aplicável o disposto nesta lei. OBS. A restituição deve ser em dinheiro, normalmente o prazo de devolução é de 5(cinco) anos. Vinculado: O texto constitucional exige que os recursos do empréstimo compulsório sejam vinculados à despesa que fundamentou a sua instituição. Características: a) Instituído por lei complementar art.148 CF; b) A lei fixará o prazo e as disposições de resgate art. 15 CTN; c) (art.148, II CF), qual seja instituído fundo de investimento (art.150, III, b anterioridade ano seguinte) + (art. 150, III, c) noventena inovação da EC 42/2003; d) Despesas extraordinárias (art.148, I) não respeita o principio da anterioridade; TARIFAS E PREÇOS PUBLICOS: Diversamente das taxas, as tarifas e os preços públicos não são tributos, por conseqüência não se submetem aos princípios constitucionais tributários dentre eles o da legalidade. Assim, os preços públicos e tarifas podem 5

6 ser criados mediante acordos ou convenções particulares. Estes destinam-se a remunerar os serviços públicos prestados através de permissão ou concessão (art. 175, III, CF) e recebem regramento do direito privado e administrativo. 2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (ESPECIES DE CONTRIBUIÇÕES). a) Contribuições Seguridade Social; b) Contribuições de intervenção no domínio econômico; c) Contribuições de interesse das categorias profissionais; d) Contribuição Custeio de Iluminação Publica; Art. 149 CF compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos art.146, III, e 150, I e III, e sem prejuízos no art.195, parágrafo 6, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo Finalidade: a finalidade é requisito inafastável para caracterização da contribuição. O enquadramento da finalidade apontada na lei instituidora dentre aquelas constitucionalmente previstas como autorizadoras da instituição de contribuição é requisito de validade da mesma. Verifica-se qual é a finalidade pela análise da destinação legal do produto da arrecadação. Caso seja alterada a finalidade depois de instituída é o mesmo que criar nova contribuição, sujeita-se ao exame constitucional. OBS: Cuidado ART.149, parágrafo 1 - A competência da União é exclusiva para instituir (CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, DE INTERVENÇÃO ECONOMICA E DE INTERESSE NA CATEGORIA PROFISSIONAL), salvo para custeio de previdência dos servidores públicos, para o que é competência comum dos Estados e dos Municípios e (CONTRIBUIÇÃO ILUMINAÇAO PUBLICA) que é do Município.. a) CONTRIBUIÇÃO PARA SEGURIDADE SOCIAL: (CPMF, COFINS, CSSL, PIS/PASEP). A Contribuição para seguridade social prevista no artigo 195 da CF (vinculadas à seguridade social) podem ser exigidas após 90 dias da data da publicação da lei (lei ordinária) que houver instituído ou modificado, não se sujeitando, portanto, ao principio da anterioridade comum (art.150, III, b, da CF) OBS: art.149, parágrafo 2 - as contribuições de intervenção no domínio econômico de trata caput artigo. (COFINS, PIS e outras) I-não incidiram sobre receitas decorrentes de exportação. b) CONTRIBUIÇOES DE INTERVENÇÃO NO DOMINIO ECONÔMICO: Natureza: Extrafiscal Finalidade: regular a ordem econômica exercer função de fiscalizar. EX: (CIDE sobre Derivados de Petróleo, Gás Natural e Álcool) - O Artigo 177, parágrafo 4 da CF, na redação que lhe foi dada pela EC n 33, autoriza a União a instituir a intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo aquelas destinadas a exercer o Estado suas funções reguladoras da economia nacional, promover distribuição de renda. 6

7 OBS: a alíquota da contribuição poderá ser diferenciada por produto ou uso e reduzida e restabelecida (mas não aumentada) por ato do poder executivo, não sendo lhe aplicado o disposto no artigo 150, III, b (principio da anterioridade); Destinação: pagamento de subsídios de preço ou transporte de álcool e derivados, e ainda o financiamento de projetos ambientais. Outros exemplos de contribuições interventivas: INCRA ( lei 2.613/55), SEBRAE, segundo definição do STF RE /SC), objetivo de atender politicas de exportação e apoio as microempresas e pequenas empresas. CONTRIBUIÇOES DE INTERESSE NA CATEGORIA PROFISSIONAL: Natureza: Parafiscais. Conhecidas como contribuições coorporativas. A lei 9649/98, outorgou aos conselhos de fiscalização patrimonial personalidade jurídica. Todavia pelo fato da fiscalização constituir atividade típica do estado por tratarse de autarquia tem natureza tributária STF, RE OBS: a OAB, por força do artigo 133 da CF, e Lei 8906/97, foi classificada como contribuição especial de natureza não tributária. Entendimento consolidado no STJ (ERESP /SC). OBS: Contribuição sindical art.579 e 580 da CLT, devida por todos os trabalhadores a sindicato, equivalente a 1(um) dia de trabalho, e considerada contribuição de categoria profissional. Porém a contribuição confederativa art.8, IV da CLT, instituída por assembleia, e compulsória apenas aos associados do sindicato, porém não possui natureza tributária (Súmula 666 do STF). c) CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS: refere-se a ordem social (artigo 193 da CF) São instituídas para financiar atividade ligadas a ordem social, com exceção a seguridade social. Exemplo de contribuição geral é a contribuição ao salário-educação (STF, ADC-3). VII. d) CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PARA A SEGURIDADE SOCIAL: artigo 195, I, II e III e 6º e art.194, inciso Art.195, Inciso I trata das contribuições patronais (cujo sujeito passivo são o empregado, a empresa e a entidade a ela equiparada nos termos da lei) que se revestem da natureza dos impostos, vez que sua hipótese de incidência é fato desvinculado de uma atuação estatal, e incidem sobre: a) Folha de salários e demais rendimentos do trabalhador pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. b) Receita ou faturamento (COFINS E PIS, PASEP) ART.195, Inciso II trata das contribuições dos empregados (do trabalhador e dos demais segurados da Previdência Social). Importante que essas contribuições se revestem da natureza jurídica da taxa, pois é cobrada em decorrência de o serviço de Previdência Social ter sido colocada a disposição do empregado. ART.195, Inciso III trata das contribuições incidentes sobre a receita dos concursos prognósticos. Tal expressão refere-se aos jogos pelo Poder Público, a critério de Ex: loteria. 7

8 e) CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS RESIDUAIS: o 4º do artigo 195, avoca a análise, em confronto, do artigo 154, I da CF. A dúvida é: este comando será aquele integralmente aplicado? Para o STF, aplicação é parcial. Assim a contribuição residual deverá ser instituída por Lei Complementar, diferentemente das contribuições nominadas (Inciso I a IV, do art.195) Não pode ser edita por Medida Provisória. OBS: a contribuição previdenciária residual poderá ter base de calculo ou fato gerador idêntico de outra contribuição, mas poderá ser idêntico a de um imposto. Isso, na verdade, reforça a principal característica da contribuição, como nítidos tributos FINALISTICOS, NÃO LHE APLICANDO O ARTIGO 4º, inciso I e II do CTN. f) CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA: (art.149-a da CF) Instituir contribuição para o custeio de iluminação publica, de competência dos Municípios e Distrito Federal. Poderá ser cobrado na fatura de consumo de energia. Deve respeitar o principio da irretroatividade e anterioridade, sendo que após a EC 42/03, também a anterioridade mínima do (art.150, III, c da CF); Súmula 670 STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado por taxa. Base de Cálculo: não vislumbrando impedimento que a contribuição em questão incida sobre o consumo de energia elétrica. Nota-se que não há impedimento a que a contribuição incida sobre fato gerador e base de cálculo idêntica a de impostos. CONTRIBUIÇOES # IMPOSTOS: Destinação: Contribuição é especifica vinculada a uma finalidade # impostos que não é vinculado; (ao contrario das taxas) que também são vinculadas. EX: contribuições previdenciárias a cargo do empregador, em que eventual beneficiam não será alcançado a este, mas ao empregado; ATENÇÃO: todas as contribuições sem exceção sujeitam a Lei Complementar de normas gerais, assim ao CTN (art.146, III, do dispositivo 149). Isto não quer dizer que a instituição dessas contribuições exige lei complementar; porque não são impostos, não há a exigência no sentido de que seus fatos geradores, base de cálculo e contribuintes estejam definidos na lei complementar (art.146, III da CF). Jurisprudência: SEBRAE: Contribuição de intervenção no domínio econômico. Lei 8.029, de 12/4/1990, art. 8º, 3º. Lei 8.154, de 28/12/1990. Lei , de 14/5/2003. CF, art. 146, III; art. 149; art. 154, I; art. 195, 4º. As contribuições do art. 149, CF contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias profissionais ou econômicas posto estarem sujeitas à lei complementar do art. 146, III, CF, isto não quer dizer que deverão ser instituídas por lei complementar. (...) A contribuição não é imposto. Por isso, não se exige que a lei complementar defina a sua hipótese de incidência, a base imponível e contribuinte: CF, art. 146, III, a (...). A contribuição do SEBRAE Lei 8.029/90, art. 8º, 3º, redação das Leis 8.154/90 e /2003 é contribuição de intervenção no domínio econômico, não obstante a lei a ela se referir como adicional às alíquotas das contribuições sociais gerais relativas às entidades de que trata o art. 1º do DL 2.318/86, SESI, SENAI, SESC, SENAC. Não se inclui, portanto, a contribuição do SEBRAE, no rol do art. 240, CF Constitucionalidade da contribuição do SEBRAE. (RE , Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 27/02/04) 8

9 3. LEI COMPLEMETAR (Art. 146 da CF). Cabe à lei Complementar: Tríplice Função da Lei Complementar: dispor sobre conflito de competência (inciso I); regular as limitações ao poder constitucionais ao poder de tributar (inciso II) e estabelecer normas gerais em matéria tributária (inciso III). Art.146-A para prevenir desequilíbrio de concorrência. Exigência da Lei Complementar: A Constituição elenca, expressamente, as matérias cuja disciplina se dará, em caráter complementar à CF, através do veiculo normativo próprio, que exige quorum qualificado, a lei complementar. Mas como podemos saber quando é competência a Lei complementar, temos, pois que analisar o texto constitucional, somente é necessário quando a constituição expressa. Neste sentido foi o julgado da (ADIN rel. Min. Celso Mello/ sert.99) Conflito de Competência: (Art.146 I da CF) dispor sobre conflitos de competência, matéria tributária, entre União, Estados, o DF e Municípios. Os conflitos de competência em matéria tributária, logicamente não existem por termos um sistema rígido de divisão de competência. LEI COMPLEMENTAR X LEI ORDINARIA: HIERARQUIA? A idéia de hierarquia entre a lei complementar e ordinária é relativa. A Lei ordinária simplesmente não pode afrontar a lei complementar nas matérias a esta reservada, pois não constituirá, nesse caso, de veículo legislativo apto a inovar na ordem jurídica quanto àqueles pontos. A Lei Complementar em matéria Tributária: a constituição exige lei complementar para dispor conflito de competência em matéria tributária, sobre limitações constitucionais ao poder de tributar e sobre normas gerais de direito tributário (art.146), a também exige lei complementar para prevenir desequilíbrios de concorrência (art.146-a), para instituição de empréstimo compulsório (art.148) exercício do poder do poder tributário residual da União quanto a impostos e contribuições da seguridade social (art.154, I e 195, parágrafo 4 ) instituição imposto sobre grandes fortunas ( art.153,vii), para regular a competência quanto a instituição de imposto causa mortis e doação em certos casos (art.155, parágrafo 1, III) bem como para fins previstos nos (art. 155, parágrafo 2. XII, 156, III e art.156, Parágrafo 3 ). OBS: é veda a lei complementar criar não só proibições, mas até limitações ou perturbações ao exercício das competências tributárias da União, estados, municípios e DF (Roque Carrazza, Curso de Direito Constitucional Tributário, 1997, pg.476 e 477) 4. PODER DE TRIBUTAR: COMPETENCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 9

10 O QUE É a competência tributária? É o resultado da analise conjunta de duas espécies de normas jurídicas: de um lado, das normas que atribuem poder ao estado para instituir tributos por meio de classificação dos fatos e situações que torna insuscetíveis de tributação (normas de competência); de outro, das normas que subtraem poder do estado sobre determinados fatos e situações que torna insuscetíveis de tributação (normas limitativas da competência). A parcela de poder do estado para instituir menos o poder que lhe é subtraído, nos termos da constituição. A Competência Tributária, portanto, é o poder que a Constituição Federal atribui a determinado ente político capacidade de instituir um tributo, descrevendo, legislativamente, sua hipótese de incidência, seu sujeito ativo, seu sujeito passivo, sua base de cálculo e alíquota. A Competência Tributária envolve não só o poder de fiscalizar e cobrar tributos, mas também o de legislar a respeito, assim, não têm competência tributária o ente desprovido do PODER LEGISLATIVO. Assim a competência tributária, em estrito sentido legal, pertence exclusivamente a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Lembramos que Capacidade Tributária é um conceito que envolve apenas a fiscalização e a cobrança, por delegação, sem poder de legislar. EX: INSS. OBS1: A diferença entre competência tributária e capacidade tributária já foi questão de exame de ordem. Cuidado. OBS2: ART 7 do CTN - A competência tributária é indelegável, salvo atribuições das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do parágrafo 3 do art.18 da CF. OBS3: ITR, artigo 153, inciso VI c/ 4º, inciso III será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim, optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outro forma de renúncia fiscal. CUIDADO: O que é indelegável é a competência legislativa em matéria tributária. Jurisprudência (TRF3, 4 T. AC SP) ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. AUTARQUIA E EMPRESAS ESTATAIS. DESCENTRALIZAÇÃO DE FUNÇÒES. DELEGAÇAO DE PODERES. INDELEGALIDADE DO PODER DE TRIBUTAR. COMPETENCIA PARA AUMENTAR A CARGA TRIBUTÁRIA: A pessoa política que detém competência tributária, por meio de lei, para instituir tributo, também tem competência para aumentar a carga tributária, diminuí-la ou mesmo conceder isenção, obesrvados os limites constitucionais (ex. 155, parg. 2, XII, g, da CF) que a fim de deliberar a guerra fiscal exige deliberação conjunta dos estados e do distrito federal para que sejam concedidos benefícios fiscais relacionados ao ICMS. QUESTÃO: O inciso III do art.151, da CF, impede que a União instituía isenção de tributos da competência dos estados membros, do distrito federal ou dos municípios, explicitando o principio de que o poder de isentar é decorrente do poder de tributar. EXCEÇOES: Invasão de Competência. 10

11 ICMS - (art. 155, parg. 2, XII, e, CF) que permite que a Lei Complementar Federal isentar da Incidência do ICMS (imposto estadual) nas exportações para o exterior, serviços e produtos não especificados no (art.155, X, a ). OBS: atualmente sua importância é reduzida, já que a redação da EC42/2003 o (art.155, parágrafo 2, X, a ) garante imunidade contra ICMS nas operações que destinam ao exterior. ISS - também não incide ISS sobre as exportações de serviços para o exterior (art. 156, parg. 3, da CF, c/c art. 2, I, da LC 116/2003) Casos Especiais: no exercício da competência da União em caso de guerra externa ou na sua iminência não impede que a União mesmo fora da sua competência institua tributos ou conceda moratória quanto aos tributos de competência dos Estados, do DF, e dos Municípios, desde que conceda o mesmo beneficio em relação aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado (art. 152, I, b). (Art. 152, I, b) CTN - a moratória somente pode ser concedida: I em caráter geral: b -pela União quando os tributos de competência dos Estados, do Distrito federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quando aos tributos de competência federal e as obrigações de direito privado. QUESTÃO DE PROVA: O distrito federal que não poder ser dividido em Municípios é atribuído competências legislativas reservadas ao estado. Portanto o Distrito Federal pode instituir tributos Estaduais e Municipais? Resposta: Sim, é possível em face à determinação dos (art. 32, parg.1, 147 e 155 da CF) BASE LEGAL: (Art.32, parágrafo 1 ) - ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas ao Estado e Municípios; (Art.147 da CF) Competem à União, em território federal, os impostos estaduais e, se o território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos Municipais. Art. 155 Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A COMPETENCIA PRIVATIVA: Privativa Impostos: UNIÃO, art.153, CF II, IE, IR, IPI, IOF, ITR e IGF; ESTADOS/DF- art. 155 CF causa mortis, doação, ICMS e IPVA; MUNICIPIOS art.156- IPTU, inter vivos, ISSQN; Competência da União: art. 153 da CF Compete à União instituir impostos sobre: 11

12 II Importação; IE Exportação; IR Imposto de renda; IPI Imposto sobre produtos industrializados; IOF Imposto sobre movimentação financeira; ITR Imposto sobre propriedade rural; OBS: o 1 do artigo 153 da CF é facultado ao poder executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos e lei, alterar alíquotas dos impostos I, II, IV e V. 2 - o imposto IR será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei. 3 - o imposto previsto no inciso IV (Imposto sobre Produto Industrializado/IPI); I será seletivo, em função da essencialidade do produto; Seletividade: Implica tributação diferenciada conforme a qualidade do que é objeto da tributação. Art.153, 3, II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante com o montante cobrado nas anteriores. DA COMPETENCIA RISIDUAL EM MATERIA DE IMPOSTOS: (ART.154,I DA CF) É a faculdade atribuída a União, de criar imposto por lei complementar, além dos previstos no art.153 da CF, desde que não-cumulativos e com fato gerador diverso dos impostos existentes (CF, art.154, I). Art. 154, I A União poderá Instituir: I - mediante lei complementar: Impostos não previstos nos artigos anterior, desde que não não-cumulativo e não tenham fato gerador e base de cálculo próprios dos discriminados nesta CF. Muito embora os impostos novos possam ser criados pela União, o constituinte impôs determinadas limitações (02limitaçoes) 1 Caráter Formal: significa q. o imposto somente poderá ser criado por LC; 2 Caráter Material: não-cumulativo e não tenha fato gerador ou base de calculo dos impostos já descriminados na CF. DA COMPETENCIA COMUM EM MATERIA DE IMPOSTOS: UNIÃO, ESTADOS, DF, MUNICIPIOS taxas (art.145, II, CF) e Contribuições de Melhoria (art.145, III), e ainda as contribuições previdenciárias a cargo de servidores públicos. 12

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