ESPAÇOS NÃO HABITACIONAIS LOCALIZADOS EM BAIRROS MUNICIPAIS

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1 ESPAÇOS NÃO HABITACIONAIS LOCALIZADOS EM BAIRROS MUNICIPAIS Relatório Grupo de Trabalho Junho 2011 Dra. Isabel Dias - (coordenação) Dra. Ana Teresa Tomé Dr. António Carreto Dra. Cláudia Prazeres Dra. Fátima Loureiro Dr. Luís Feliciano Dra. Ascensão Moleiro Dra. Paula Pina

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO GRUPO DE TRABALHO NOMEAÇÃO E CONSTITUIÇÃO MISSÃO E OBJECTIVOS CRONOGRAMA METODOLOGIA DE TRABALHO QUESTÃO SUBJACENTE ANTECEDENTES REFERÊNCIA ÀS ESTRUTURAS E GRUPOS ANTERIORMENTE CONSTITUÍDOS PARA INTERVENÇÃO NESTA ÁREA Subcomissão Equipamentos PER Grupo de Trabalho 2007/ CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA ACTUAL: ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR E TABELAS VIGENTES PARA FIXAÇÃO DOS VALORES OU CONTRAPARTIDAS PARA OS ESPAÇOS COMERCIAIS E SOCIAIS O Departamento do Património Imobiliário Departamento de Abastecimentos/DMAE A GEBALIS Exercício comparativo a nível da fixação dos valores pelas três entidades CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NÃO HABITACIONAIS LOCALIZADOS EM BAIRROS MUNICIPAIS Levantamento e caracterização da situação Abordagem diagnóstica da situação BREVE ENQUADRAMENTO SÓCIO-DEMOGRÁFICO DAS FREGUESIAS DA CIDADE DE LISBOA COM BAIRROS MUNICIPAIS Análise demográfica Análise da vulnerabilidade social Indicadores de vulnerabilidade social BREVE ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE COMERCIAL NA CIDADE DE LISBOA Critérios de programação comercial para os bairros municipais O Comércio a Retalho e a Restauração e Bebidas nos Bairros Municipais de gestão Gebalis e envolvente Análise de três bairros municipais Bairro do Armador Bairro da Ameixoeira Bairros da Alta de Lisboa ENQUADRAMENTO DA ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNICIPIO DE LISBOA NA CEDÊNCIA DE ESPAÇOS PROCEDIMENTOS AO ABRIGO DO RAAML Quanto aos encargos para o Município e qualificação dos pedidos Quanto às competências para a instrução, emissão de pareceres, decisão e formalização das cedências Quanto ao acompanhamento da execução dos protocolos /contratos que titulam a cedência dos espaços RECOMENDAÇÕES Genérica Específicas PROPOSTAS...76 Página 1 de 98

3 14.1. A nível das lojas comerciais localizadas em bairros municipais - Tabela a adoptar para fixação dos valores a cobrar Exercício comparativo de aplicação da tabela com factores de localização e conservação versus a tabela aplicada pela DMAE e GEBALIS Outras propostas para a fixação de valores na atribuição de espaços comerciais Proposta de critérios especiais a adoptar na fixação de valores dos espaços comerciais Impacto da aplicação das propostas ao universo dos espaços não habitacionais Propostas ao nível dos espaços com fins sociais localizadas em bairros municipais CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA...88 ANEXOS...89 Página 2 de 98

4 1. INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta a sistematização da análise e reflexão que o Grupo de Trabalho desenvolveu sobre a temática dos espaços não habitacionais localizados em bairros municipais. A estrutura do relatório reflecte o fio condutor que nos norteou no desenvolvimento do trabalho, tendo como base as seguintes linhas orientadoras: Conhecer e caracterizar o objecto em estudo; Reflectir sobre a prática actual e identificar as questões fundamentais a reavaliar, alterar ou ajustar; Apresentar propostas e recomendações para uma prática futura mais adequada e planeada. Devemos realçar assim os seguintes aspectos: O levantamento dos espaços não habitacionais, através da elaboração de um ficheiro único, por bairro municipal, com a identificação de vários campos de caracterização; Identificação das práticas instituídas diferenciadas e dos respectivos enquadramentos a nível regulamentar, com apresentação de exercícios comparativos; Enquadramento e caracterização social das freguesias com bairros municipais e enquadramento da actividade comercial nos mesmos; Identificação dos procedimentos de cedência de espaços; Elaboração de proposta a aplicar aos espaços para fins comerciais e sociais, nomeadamente a definição de novos valores / contrapartidas, com apresentação de exercício por amostragem, com vista a avaliar o impacto desta proposta, quer para o Município, quer para os lojistas e associações; Indicação de propostas com vista à dinamização do uso de espaços devolutos ou atribuídos sem actividade iniciada; Apresentação de algumas recomendações que sirvam para as entidades gestoras reflectirem e consequentemente implementarem as que forem consideradas mais adequadas e viáveis. Página 3 de 98

5 Realça-se que as propostas apresentadas basearam-se numa análise e reflexões cuidadas que o Grupo de Trabalho desenvolveu, para as quais foram fundamentais os contributos de todos os intervenientes, recorrendo-se ao conhecimento e experiência pessoais e dos serviços a que pertencem, ficando registado o estimulo que a prossecução deste desafio representou para todos. No decorrer do processo de construção deste documento ocorreu uma reestruturação da Autarquia, que levou à alteração da designação das orgânicas. Ao longo do relatório optou-se por utilizar as designações e correspondentes siglas da estrutura antiga. Apenas nos capítulos das recomendações, propostas e considerações finais são utilizadas as designações e siglas das novas orgânicas, uma vez que serão estas a implementar as indicações e acções aqui propostas. Página 4 de 98

6 2. GRUPO DE TRABALHO NOMEAÇÃO E CONSTITUIÇÃO O Grupo de Trabalho foi criado nos termos da decisão da Exma. Vereadora Helena Roseta, após reunião com os Exmos. Vereadores Maria João Mendes e José Sá Fernandes, onde estiveram representantes da Direcção Municipal de Finanças/DMF, Direcção Municipal de Actividades Económicas/DMAE e a GEBALIS, na sequência da proposta 624/2010 subscrita pela Exma. Vereadora Maria João Mendes que visava estabelecer os valores a aplicar à atribuição de lojas em bairros municipais após 18 de Julho de 2005, (Anexo nº 4) já que tinha havido um lapso na tabela aprovada anteriormente que não contemplava esta situação especifica. O Grupo tinha a seguinte constituição inicial: DMH/DGSPH Dra. Isabel Dias (coordenação) GEBALIS Dra. Paula Pina; DMF/DPCF/DECF Dra. Fátima Loureiro DMASED/DAS Dra. Cláudia Prazeres DMAE/DA Dra. Ascensão Moleiro Mais tarde após as primeiras reuniões do Grupo considerou-se necessário alargar a constituição do mesmo, pois eram importantes os contributos de outros Técnicos e Dirigentes que têm acompanhado esta matéria no âmbito das suas competências alguns integraram no passado outros grupos de trabalho e a subcomissão de equipamentos do PER pelo que passou a contar também com a colaboração dos seguintes elementos: DMAE/DA Dr. António Carreto, por indicação da Dra. Ascensão Moleiro DUC Dra. Ana Teresa Tomé, por indicação do Dr. António Carreto DPI/DAPI Dr. Luis Feliciano, por indicação da Dra. Isabel Dias Página 5 de 98

7 3. MISSÃO E OBJECTIVOS Conforme decisão da Exma. Vereadora Helena Roseta remetida por à Direcção Municipal de Habitação/DMH (Anexo nº 1) foi definida a seguinte missão para o Grupo de Trabalho: Dar cumprimento ao proposto na deliberação 267/2009 da CML no sentido de definir regras para a ocupação e valores a pagar por lojas em bairros municipais, sendo a questão de fundo saber como dinamizar o uso destes espaços, a maioria dos quais emparedados.(ver Deliberação 267/2009 Anexo n.º 5) Os objectivos traçados para o Grupo de Trabalho foram, no entanto, mais ambiciosos já que implicavam uma análise e reflexão muito mais profundas e a apresentação de propostas que tinham como meta uma alteração mais abrangente dos pressupostos, critérios e procedimentos que têm vindo a ser implementados até ao presente, a saber: Enquadramento sócio - económico, designadamente em termos de uso, valores efectivamente liquidados/cobrados, nº de lojas vazias, situações que justificam a actual situação; Avaliação das questões do tipo de utilização; Avaliação do montante associado às cedências; Calcular o custo e apurar o preço tendo em atenção os factores de natureza sócio - económica e incentivos; Criar objectivos de ocupação associados à taxa e a uma dinâmica de funcionamento; Revisão com recomendações do actual Regulamento de utilização e atribuição; Desenhar o processo de cedência e posterior acompanhamento. Página 6 de 98

8 4. CRONOGRAMA Face a estes objectivos tão alargados o Grupo definiu que desenvolveria as várias fases do seu trabalho nos períodos a seguir indicados, embora conscientes de que se tratava de uma matéria vasta e complexa pelo que seria bastante ambicioso, face às tarefas que em paralelo cada um desenvolve na orgânica e serviços a que se reporta. A saber: 1ª Fase: Levantamento da situação, caracterização e diagnóstico De Dezembro de 2010 a Maio de ª Fase: Sistematização dos elementos recolhidos, análise, discussão e integração das várias componentes do trabalho De Março a Abril de º Fase: Elaboração do Relatório - Abril e Maio de 2011 Apresentação do Relatório Início de Junho. Quadro 1 Cronograma Fases Actividades Acções Fontes Calendarização 2010 Dez. Jan. Fev Mar. Abr. Maio Serviços 1ª 2ª Reuniões Reuniões periódicas de trabalho Todos Espaços localizados em bairros municipais de gestão Gebalis* Gabinetes de Bairro, Gebalis Gebalis Espaços localizados em bairros municipais de gestão DMAE * Base de dados das lojas municipais, DA DMAE / DA Levantamento dos dados Pesquisa e compilação Antecedentes Quadro Normativo Enquadramento sócio-demográfico Censos 2001 (INE) Instituto de Informática, IP - MTS, 2010 DMASED / DAS Enquadramento comercial Recenseamento do comércio e restauração (CML) Censos 2001 (INE) DMAE / DUC Análise e sistematização dos diversos documentos Análise e sistematização da legislação, regulamentos, depachos e actas Todos Análise de anteriores estruturas nomeadas para intervir nestes espaços DMH / DPI Análise das situações de atribuição, gestão e fixação de taxas, rendas pelo DPI DPI Análise das situações de atribuição, gestão e fixação de taxas, rendas pelo DMAE DMAE / DMF 3ª Prática vigente Recomendações e propostas Elaboração de Relatório Análise da prática de atribuição de apoios e cedência de espaços Recomendações genéricas e específicas Proposta de tabela para fixação de valores a cobrar Propostas específicas de actuação nas lojas * data de fecho do ficheiro 31/03/2011 DMH / DMASED / DMAE / Gebalis Todos Todos Todos Página 7 de 98

9 5. METODOLOGIA DE TRABALHO Foram desenvolvidas na preparação e elaboração do presente trabalho as seguintes acções e práticas metodológicas: Reuniões periódicas do grupo de trabalho para compilação, análise, discussão, sistematização dos dados e redacção final do relatório; Levantamento exaustivo dos espaços não habitacionais localizados em bairros municipais com preenchimento de campos de caracterização fundamentais; Pesquisa e compilação de vários elementos enquadradores e caracterizadores da situação por parte dos serviços intervenientes; Sistematização dos antecedentes ao nível das estruturas anteriormente nomeadas para intervir nesta matéria: Sub Comissão de Equipamentos do PER com competência na atribuição de espaços não habitacionais localizados em bairros municipais PER; Grupo de Trabalho anteriormente nomeado para apresentação de relatório sobre a situação existente e propostas de intervenção; Análise do quadro normativo vigente que regula a atribuição, gestão e fixação dos valores a cobrar; Análise da prática vigente por parte das várias entidades gestoras e da convergência ou diversidade de actuações; Discussão e sistematização de uma síntese integradora das diferentes componentes do trabalho para formulação das propostas e elaboração do Relatório do Grupo de Trabalho; Realização de exercícios práticos comparativos das diferentes tabelas utilizadas na fixação dos valores a cobrar pela atribuição dos espaços; Análise do impacto da aplicação da tabela e critérios propostos ao universo dos espaços comerciais localizadas em bairros municipais. Pesquisa bibliográfica e documental. Página 8 de 98

10 6. QUESTÃO SUBJACENTE A questão imediata subjacente à nomeação do actual Grupo de Trabalho foi a redefinição da tabela de preços aplicados aos espaços comerciais em bairros municipais, face à situação criada com a não aprovação da Proposta 624/2010; Esta situação foi devidamente enquadrada pelos representantes do Grupo de Trabalho para a área das Finanças e dos Abastecimentos importando clarificar que na sua origem esteve o facto de na Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais, publicada no DR nº 155 de 11/08/2010, que entrou em vigor em 12/08/2010, (Anexo nº 6) por lapso, não terem sido incluídos os preços para os espaços municipais cujas licenças foram atribuídas a partir de 18/07/2005, em que a proposta era de 13,14 /m 2 até 40 m 2 inclusive e 8,64 /m 2 para a área excedente. Perante o facto de não haver valores aprovados para cobrança da ocupação dos espaços municipais, uma vez que a anterior Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais /TTORM de 2009 (Anexo nº 7) foi revogada à data da entrada em vigor da Tabela de Preços/TPORM, e não podendo ser aplicada uma taxa revogada, o DA decidiu manter o critério existente, isto é, manter os valores aprovados para os Mercados de categoria B, a partir de Setembro de 2010 (conforme sempre aconteceu desde 18/07/2005). O Grupo de Trabalho considerou no entanto que as questões a seguir referidas ganham especial acuidade e relevância, já que o que está em causa e requer uma reflexão profunda é a necessidade de alteração ou não do modelo de atribuição e de gestão de espaços seguido até ao momento pelos vários serviços competentes e a eventual definição de propostas de redinamização dos espaços. Desta forma destacamos como relevantes as seguintes questões que constituíram as linhas orientadoras deste trabalho: Identificação e caracterização do universo em estudo; Identificação da importância de alguns indicadores fundamentais a nível da programação comercial e social que sirvam de base à atribuição dos espaços não habitacionais nos bairros municipais; Uniformização dos procedimentos por parte das entidades gestoras nesta matéria. Definição de propostas de redinamização dos espaços; Página 9 de 98

11 Identificação dos impactos nos valores a cobrar pela atribuição dos espaços não habitacionais, decorrente da aplicação da proposta apresentada pelo Grupo de Trabalho, de alteração do enquadramento regulamentar e da tabela e critérios especiais a adoptar; Página 10 de 98

12 7. ANTECEDENTES REFERÊNCIA ÀS ESTRUTURAS E GRUPOS ANTERIORMENTE CONSTITUÍDOS PARA INTERVENÇÃO NESTA ÁREA A compreensão desta matéria complexa e vasta implica que se faça necessariamente uma retrospectiva da intervenção anterior da CML neste âmbito. Assim a pertinência da introdução deste ponto no presente relatório resulta na apresentação de um breve historial do desenvolvimento deste processo nas últimas duas décadas, período a que se reporta a construção dos novos bairros ao abrigo de programas de realojamento, nomeadamente o Plano de Intervenção a Médio Prazo/PIMP, cujo início de execução remonta ao final dos anos 80 e essencialmente o Programa Especial de Realojamento/PER que teve a sua fase de lançamento em 1993, data da assinatura do protocolo entre a Administração Central e as Autarquias das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, registando-se com estes programas um incremento muito significativo de espaços não habitacionais disponíveis para atribuição, localizados nos bairros municipais. 7.1 Subcomissão Equipamentos PER Em meados da década de 90, nos termos do Despacho 266/P/94 do Vereador com competência no Pelouro da Habitação, foram criadas estruturas de coordenação e acompanhamento do PER, nomeadamente a Comissão de Coordenação do PER e a Subcomissão de Equipamentos. A primeira ao nível do planeamento e da construção do edificado e a segunda com a competência de estudar as necessidades de equipamentos decorrentes da concretização do Programa e na afectação dos espaços não habitacionais, localizados em bairros municipais, promovendo a análise dos pedidos e a atribuição dos mesmos para fins comerciais e sociais, gerindo assim o binómio procura e oferta. Estas estruturas foram sendo objecto de actualização quanto à sua constituição e competências, conforme os despachos 84/P/1998 e 376/P/2002. Tinham assento nesta Comissão o Departamento de Construção de Habitação; o Departamento de Gestão Social do Parque Habitacional; O Departamento de Abastecimentos; o Departamento de Património Imobiliário; o Departamento de Educação e Juventude; o Departamento de Acção Social; Departamento de Urbanismo Comercial; o Departamento de Cultura; o Departamento de Desporto e ainda a GEBALIS. A decisão sobre a atribuição dos espaços era alicerçada no parecer dos representantes dos vários serviços e no seu conhecimento das necessidades locais a nível de equipamentos, serviços e comércio. Página 11 de 98

13 A Subcomissão de equipamentos funcionava sob a coordenação de um assessor da Vereação com a competência na Habitação e teve o seu terminus em Setembro/Outubro de Reunia regularmente, analisando os pedidos remetidos aos vários serviços por parte de Associações, Instituições ou entidades individuais. Não foi criada na época uma base de dados que registasse todos os pedidos e atribuições efectuadas, pelo que não dispomos agora de um aplicativo que aglutine toda essa informação, com os campos necessários que facilitasse a análise que o Grupo de Trabalho pretendia efectuar, tarefa que se revelou mais difícil e nalguns casos mesmo impossível. Registe-se o legado das actas dessa Subcomissão, devidamente analisadas pelo Grupo de Trabalho, onde se encontram registadas as solicitações dos espaços, as atribuições propostas e efectuadas, não havendo referência aos critérios que estiveram subjacentes a essa atribuição. Numa fase inicial do projecto de construção dos bairros o Departamento de Urbanismo Comercial/DUC realizava a programação comercial tendo em conta um conjunto de critérios que serão alvo de análise no ponto nº A actividade comercial tinha preferência na afectação dos espaços e as restantes actividades eram propostas pelos diversos serviços em função das prioridades por eles definidas e/ou da procura. Após a construção dos bairros os espaços comerciais eram colocadas a concurso público, sendo que, se não fossem atribuídas através de dois concursos, poderiam ser atribuídas directamente, nos termos do Regulamento Geral dos Mercados Retalhistas de Lisboa (RGMRL), tendo como referência as indicações definidas na programação comercial (Anexo nº 8). Para atribuição dos espaços por parte da DMAE/DA os critérios eram divulgados nos Avisos dos Concursos Públicos e baseavam-se numa grelha de análise incidindo essencialmente no currículo do candidato e no projecto comercial apresentado. Tendo sido aprovado o Regulamento Geral dos Mercados Retalhistas de Lisboa em 17/07/1997, o mesmo passou a ser aplicado aos espaços geridas pela então DMAC (depois DMAE) e pela GEBALIS. Quanto à atribuição de espaços com fins sociais não foi possível identificar os critérios que estavam subjacentes à tomada de decisão, bem como o tipo de análise efectuada sobre a entidade candidata ao espaço. A partir de 2005, com a extinção desta Subcomissão, registou-se um interregno na gestão inter-departamental da procura e atribuição dos espaços não habitacionais, Página 12 de 98

14 pelo que estes assuntos passaram a ser analisados nos serviços com competência na matéria. 7.2 Grupo de Trabalho 2007/2008 Em finais de 2007 por despacho dos Exmos. Vereadores Rosalina Vargas e Cardoso da Silva foi criado um Grupo de trabalho municipal, que integrava representantes do Departamento do Património Imobiliário/DPI, do Departamento de Gestão Social Parque Habitacional/DGSPH, do Departamento do Desporto/DD, do Departamento de Educação e Juventude/DEJ, do Departamento de Acção Social/DAS, da Direcção Municipal de Cultura/DMC, do Departamento de Património Cultural/DPC, da Unidade de Projecto de Chelas, da Unidade de Projecto do Alto do Lumiar/UPAL e da GEBALIS. O Grupo de Trabalho elaborou um relatório que se encontra em anexo (Anexo nº 11), tendo definido como objectivos o levantamento de todas as cedências a entidades sem fins lucrativos e o respectivo ponto de situação do cumprimento das condições de cedências estabelecidas. Foram apresentadas propostas de actuação que visavam a reavaliação de certas situações, nomeadamente: A manutenção da existência de cedências gratuitas; A verificação e correcção dos valores inferiores a um determinado valor mínimo em vigor à época; A existência de espaços reservados para diversos serviços municipais; A existência de compromissos ainda assumidos pela Subcomissão de Equipamentos; A sistematização dos pedidos de atribuição de espaços pendentes de decisão na altura. Foi ainda proposto que após a entrada em vigor do Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Lisboa RAAML (Anexo nº 10) o Grupo de Trabalho pudesse dar continuidade à implementação das suas propostas, o que depois não veio a concretizar-se. Importa referir que este Grupo de Trabalho centrou a sua análise nos espaços cedidos para fins sociais, porque foi nesse âmbito que ocorreu a sua nomeação, não havendo referência às questões do duplo enquadramento regulamentar e das diferentes tabelas em vigor e consequentemente da diferenciação de valores praticados pelo Município para o mesmo património. Posteriormente, nos termos do nº 2 da Proposta 267/2009 (Anexo nº 5) subscrita pelos Exmos. Vereadores Ana Sara de Brito, Cardoso da Silva e Rita Magrinho, foi Página 13 de 98

15 decidida a criação de uma equipa multidisciplinar que integrasse técnicos da Gebalis e de diversos serviços municipais, cuja missão era idêntica à que foi definida para o actual Grupo de Trabalho, mas que nunca chegou a ser formalizada a sua constituição. Em síntese, esta matéria tem sido alvo da atenção de diversos Executivos, já que os procedimentos e valores praticados se revelam desadequados e requerem uma análise que conduza a propostas concretas e a uma alteração de paradigma, no que se refere ao enquadramento normativo e ao modelo de gestão. Página 14 de 98

16 8. CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA ACTUAL: ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR E TABELAS VIGENTES PARA FIXAÇÃO DOS VALORES OU CONTRAPARTIDAS PARA OS ESPAÇOS COMERCIAIS E SOCIAIS Uma das primeiras tarefas sobre a qual o Grupo de Trabalho se debruçou foi a análise e sistematização dos diferentes enquadramentos normativos, nomeadamente os Regulamentos em causa Regulamento do Património, o Regulamento de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa RTPORML (Anexo nº 17) e ainda o Regulamento de Mercados - que suportam esta matéria, bem como as diferentes tabelas por que se regem os serviços na fixação de valores ou contrapartidas na atribuição desses mesmos espaços. Tal traduz-se numa diversidade de actuação consoante seja um serviço ou outro a intervir na atribuição e gestão e também em função da localização dos espaços, ou seja, se estão integradas em bairros municipais ou antes dispersas pela cidade. Esta diferenciação de procedimentos resulta em valores cobrados distintos já que o valor base por m 2 é diferente consoante a tabela aplicada. Para melhor compreensão apresentam-se os vários serviços e entidades com competência nesta matéria, a saber: O DPI/DAPI Departamento do Património Imobiliário/Divisão de Administração do Património Imobiliário gere o património não habitacional localizado em património disperso, quer sejam os espaços com fins comerciais ou com fins sociais e ainda formaliza a atribuição da quase totalidade das mesmas; A DMAE/DA Direcção Municipal de Actividades Económicas/ Departamento de Abastecimentos atribui e gere alguns espaços comerciais localizados em bairros municipais e nos mercados; A GEBALIS gere espaços com fins sociais localizados nos bairros municipais sob a sua gestão e ainda a quase totalidade dos espaços comerciais O Departamento do Património Imobiliário Na fixação das contrapartidas mensais pela ocupação de edifícios/espaços/lojas destinadas a fins comerciais o DPI/DAPI regula-se pelo Regulamento de Património, que indica como modo preferencial a escolha dos ocupantes mediante hasta pública. Página 15 de 98

17 Contudo, por razões de interesse público, designadamente no âmbito de processos de realojamentos de núcleos com ocupações habitacionais e não habitacionais poderão ceder-se espaços directamente. De acordo com o estipulado na alínea b) do n.º 27 5 do artigo 51.º do Regulamento do Património o preço por m 2 a praticar poderá ser actualizado anualmente. Deste modo, de acordo com o Edital nº 111/2010, os valores m 2 a praticar em 2011, são: Quadro 2 Critérios e Valores do Regulamento de Património Localização Central Intermédia Periférica Estado de Conservação Bom 16,57 Bom 14,51 Bom 12,51 Central 14,51 Regular 12,51 Regular 10,31 Medíocre 12,51 Medíocre 10,31 Medíocre 8,29 Em que a classificação será: Quanto à localização: C - Central; I - Intermédia; P - Periférica. Quanto ao estado de conservação: B - Bom; R - Regular; M - Medíocre. Estes valores são aplicáveis nas atribuições directas a título precário para fins comerciais e na definição dos valores base de licitação nas hastas públicas para atribuição de espaços por arrendamento. Anexam-se minutas da Declaração de Precariedade (Anexo nº 14) que titula as cedências precárias, bem como as Condições Gerais e Especiais da Hasta Pública mais recente, aprovada pela Deliberação nº 150/CM/2011, Edital n.º 37/2011 (Anexo n.º 21). A cedência de edifícios/espaços/lojas a entidades sem fins lucrativos é feita a título precário, conforme minuta de Protocolo de Cedência que se anexa (Anexo n.º 15) sendo os valores fixados tendo presente a relevância da actividade social, cultural, desportiva, recreativa, ou outra, conforme decorre das observações à TTORM de 2009, que se mantêm em vigor. O valor mensal a fixar nos termos do parágrafo anterior tem assim por base os valores indicados para a atribuição de espaços comerciais mas beneficiando em regra Página 16 de 98

18 duma bonificação de 95% seguindo os procedimentos definidos no RAAML, que se anexa (Anexo nº 10) Afigura-se que esta tabela de valores mensais, que tem em consideração a localização e estado de conservação se tem revelado adequada, seja para as atribuições comerciais, seja para as cedências a entidades sem fins lucrativos, havendo eventualmente que reconsiderar os valores do m 2, os quais se afiguram ser um pouco superiores aos que são praticados no mercado (essencialmente com as classificações mais altas - Central Bom e Central Regular) Departamento de Abastecimentos/DMAE Os valores praticados pelo Departamento de Abastecimentos relativamente à ocupação de espaços/lojas destinados a fins comerciais assentam na metodologia de custeio definida para a Tabela de Taxas de 2010, conforme nº 6 do Regulamento de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa (RTPORML) Regulamento 391-A/2010 publicado em DR 2ª Série, nº 84 de 30 de Abril de 2010, que se explicita genericamente (Anexo n.º 17). As taxas segmentam-se por mercados entre categorias A e B e, simultaneamente, em licenças atribuídas antes e depois de 18/07/2005: Mercados de categoria A correspondem àqueles cujas características arquitectónicas, dimensão e localização os tornam mais atractivos e os mercados de categoria B correspondem aos de menor dimensão e atractividade. Até 18/07/2005 a adjudicação de espaços comerciais implicava para os adjudicatários o pagamento do valor da oferta igual ou superior à base da licitação indicada no Concurso definida na TTORM ou uma taxa de compensação (para cedências e atribuições directas), cujo valor por m 2 constava igualmente da TTORM. De acordo com a TTORM de 2005 deixou de haver lugar aos pagamentos da taxa de compensação para cedências e atribuições directas e do valor da licitação nos Concursos Públicos, tendo em contrapartida aumentado o valor da taxa de ocupação a partir daquela data (18/07/2005). Com base numa política de uniformização dos valores praticados na Tabela de Preços de 2010, em vigor desde Setembro 2010, os preços dos espaços em Bairros Municipais foi determinado por analogia com o definido para as taxas aplicáveis à ocupação de lojas em mercados da categoria B, por referência à Tabela de Taxas e ao artigo 38º do RGTPORML. Página 17 de 98

19 Na determinação do valor a pagar também é levado em consideração se os espaços têm até 40m 2 (inclusive) ou se possuem áreas superiores (área excedente). Do custeio dos Mercados Municipais a base para o cálculo das taxas foi apurada para 2010 uma taxa padrão de 19,99 /m 2. Como forma de apoio aos empresários envolvidos, a CML decidiu suportar parte daqueles custos, reduzindo o valor das taxas a cobrar, pelo que a taxa padrão de ocupação de lojas dos mercados de categoria A foi fixada em 18,00 /m 2. Do cruzamento deste valor com o RGTPORML foi fixado o valor a aplicar em lojas de mercados de categoria B e, por analogia em lojas situadas em bairros municipais: 13,14 /m 2, para áreas até aos 40 m 2 e 8,64 /m 2 para a área excedente, quando a atribuição tenha ocorrido depois de 18/07/2005 -artigo 14º al. d) e e) do RGTPORML. Todos os preços cuja licença foi atribuída até 18/07/2005 foram submetidos ao regime transitório definido nas Cláusulas de Salvaguarda consagradas no artigo 38º do RGTPORML: Para integral aplicação do valor apurado para 2010 num prazo de 10 anos, com início em 2010, o valor a cobrar em 2011 corresponde à soma do valor cobrado em 2010 acrescido da diferença entre o valor que deveria vigorar em 2011 e o que vigorou em 2010, a que se aplica um coeficiente de 20% (30% em 2012, 40% em 2013 ( ), 100% em 2019): actualmente esses preços estão consignados nos pontos a da Tabela de Preços de 2010, em vigor A GEBALIS A empresa que gere os espaços não habitacionais localizados nos bairros municipais rege-se pela mesma tabela e procedimentos que a DMAE/DA. No entanto, após Setembro de 2010 (com a entrada em vigor da TPORM), houve uma divergência de actuação: a Gebalis manteve os valores da TTORM 2009 para as licenças atribuídas após 18 de Julho de 2005 e até Setembro de 2010 (utilizando os valores 16,02 / m 2 até 40 m 2 e 8,84 /m2 para a área excedente) enquanto a DMAE/DA aplicou a TTM de 2010 (13,14 / m 2 até 40 m 2 e 8,64 / m 2 para a área excedente). Ambas as entidades apresentam argumentos que consideram defensáveis para a prática que têm prosseguido e deve ser referido que somente 12 espaços estão nesta situação, ou seja, a pagar 16,02 / m 2. Página 18 de 98

20 8.4. Exercício comparativo a nível da fixação dos valores pelas três entidades Para melhor percepção do que anteriormente se referiu no quadro seguinte apresenta-se a título exemplificativo os resultados das práticas referidas nos pontos 8.1, 8.2 e 8.3. Entidade DMAE Quadro 3 Situação actual e exercício comparativo de todas as práticas Bairros / Critérios (Localização e estado de conservação) Qta Salgadas e R. General Taborda Bº Condado, Bº Horta Nova, Bº Padre Cruz Bº Boavista Até 18/07/05 Depois de 18/07/05 Até 18/07/05 Depois de 18/07/05 Até 18/07/05 6,72 268,80 806,40 7,48 299,20 897,60 40 m² - 7,48 >40 m² - 5,51 (*) SITUAÇÃO ACTUAL Valores m² base 40 m² - 13,14 >40 m² - 8,64 (*) Exemplo para loja de 40 m² 525,60 299,20 740,00 Exemplo para loja de 120 m² Depois de 18/07/ ,80 Outros Bairros Municipais 40 m² - 10,75 >40 m² - 5,55 (*) 430,00 874,00 Outros Bairros Municipais 40 m² - 10,75 >40 m² - 5,55 (*) 430,00 874,00 GEBALIS Horta Nova Padre Cruz 40 m² - 7,48 >40 m² - 7,48 (*) 40 m² - 7,48 >40 m² - 7,48 (*) 40 m² - 16,02 >40 m² - 8,84 (*1) (*2) 299,20 897,60 640, ,00 299,20 897,60 Boavista 40 m² - 7,48 >40 m² - 5,51 (*) 299,20 740,00 Central Bom 16,57 /M2 662, ,40 Central Regular 14,51 /M2 580, ,20 Central Medíocre 12,51 /M2 500, ,20 Intermédia Bom 14,51 /M2 580, ,20 DPI Intermédia Regular 12,51 /M2 500, ,20 Intermédia Medíocre 10,31 /M2 412, ,20 Periférica Bom Periférica Regular 12,51 /M2 10,31 /M2 500, ,20 412, ,20 Periférica Medíocre 8,29 /M2 331,60 994,80 (*1) Área excedente a 40 m² (*2 ) Aplicado a 12 licenças atribuídas após 18/7/2005 até 01/09/2010 Da análise do quadro ressaltam a variedade de critérios em vigor, que se podem explicitar e evidenciar de forma breve. Assumindo que estamos perante um espaço comercial com 40 m 2 : Na DMAE o valor a pagar depende da localização e da data de atribuição dos espaços, que varia entre um máximo de 525,60 (preço base definido para atribuições após 18/07/2005) e um mínimo de 268,80, ou seja, menos 48,9% (-256,80 /mês). No entanto, e dado o regime consignado no RGTPORML Página 19 de 98

21 cláusulas de salvaguarda estes valores vão sofrer uma aproximação gradual, pelo que dentro de 10 anos não existirão estas diferenças. Na GEBALIS, o valor a pagar é igual ao praticado no DMAE, dependendo também da localização e data de atribuição. Excepcionam-se os 12 casos de atribuição após 18/07/2005 e até 01/09/2010, em que o valor é superior ao praticado pela DMAE: +21,9% correspondendo a mais 115,20 por mês. O valor de rendas praticado pelo DPI ao assentar no estado de conservação e localização traduz-se em valores substancialmente diferentes: para os casos de localização CB, CR e IB os valores praticados são superiores aos da DMAE (para atribuição após 18/07/2005) em 26,1% e 10,4%, o que corresponde a um valor superior em 137,20 e 54,80 por mês. Nos restantes casos e considerando só as atribuições após 18/07/2005, o valor de rendas praticado pelo DPI é inferior: -4,8% para os casos identificados como CM, IR e PB, - 21,5% para os IR e PM e -36,9% para as classificações PM, o que revela rendas inferiores em 25,20, 113,20 e 194,00 por mês, respectivamente. Quadro 4 Exercício comparativo da prática Gebalis / DMAE Depois de 18/7/ Área de 40 m 2 GEBALIS DMAE Var. GEBALIS/ DMAE 640,80 525,60 21,9% Quadro 5 Exercício comparativo da prática DPI / DMAE Depois de 18/7/ Área de 40 m 2 Critério DPI DMAE Var. DPI/ DMAE Central Bom 662,80 26,1% Central Regular Central Medíocre Intermédia Bom Intermédia Regular Intermédia Medíocre Periférica Bom Periférica Regular Periférica Medíocre 580,40 10,4% 500,40-4,8% 580,40 10,4% 500,40 525,60-4,8% 412,40-21,5% 500,40-4,8% 412,40-21,5% 331,60-36,9% Página 20 de 98

22 9. CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NÃO HABITACIONAIS LOCALIZADOS EM BAIRROS MUNICIPAIS 9.1. Levantamento e caracterização da situação Este é o único ficheiro que até ao momento sistematizou a totalidade dos espaços não habitacionais existentes, tendo sido fechado para efeitos de análise do presente trabalho a 31 de Março do corrente. (Anexo n.º 2). Dado ter sido um levantamento de raiz aproveitou-se a oportunidade para identificar as lojas adaptadas a habitação existentes nos bairros da Ameixoeira, Condado e Salgadas (Anexo n.º 3). Considerando que esta matéria é dinâmica porque reflecte as constantes alterações do estado dos espaços importa que a actualização desta informação seja um imperativo, no futuro, para as entidades gestoras. Importa realçar que embora o ficheiro contenha a informação que foi possível apurar, com os meios que havia, não contém todos os campos de análise que consideramos fundamentais, nomeadamente as áreas dos espaços, o prazo de cedência, a existência de dívida, entre outros o que condicionou a apresentação de alguns resultados e de alguns níveis de análise que pretendíamos efectuar, nomeadamente a construção de uma amostra significativa para aplicação dos vários exercícios referidos no Relatório. Resultados apurados: Do levantamento realizado foram identificados espaços não habitacionais, localizados em 60 Bairros distribuídos por 5 zonas da cidade, a saber: Zona Norte Ocidental: bairros da Alta de Lisboa Centro, Alta de Lisboa Sul, Rua Pedro Queirós Pereira, Ameixoeira e Quinta das Lavadeiras. Zona Norte Oriental: bairros do Casal dos Machados, Quinta das Laranjeiras; Condado, Condado Antigo, Condado I, Flamenga, Lóios, Alfredo Bensaúde, Avenida de Berlim, Cidade de Luanda, Olivais Sul, Olivais Velho e Quinta do Morgado. Zona Ocidental: bairros do Calhau, Charquinho, Furnas, Horta Nova, Murtas, Rego, Telheiras Sul, Padre Cruz. Zona Oriental: bairros dos Alfinetes, Grilo, MA Cooperativa, Marquês de Abrantes, Quinta das Salgadas, Quina do Chalé, Armador, Cooperativa, Alto da Eira, Carlos Botelho, Graça, João Nascimento Costa, Olaias e Quinta do Lavrado. Zona Sul: bairros de Boavista, Bom Pastor, Sargento Abílio, 2 de Maio, Açucenas, Caramão da Ajuda, Casalinho da Ajuda, Eduardo Bairrada, Bela Flor, Casal do Evaristo, Ceuta Sul, Freitas Gazul, Página 21 de 98

23 Liberdade, Liberdade Cooperativas, Liberdade II, Maria Pia, Quinta do Cabrinha, Quinta do Jacinto e Quinta do Loureiro. Quadro 6 Quadro resumo por Gabinete de Bairro Tipo Gabinete de Bairro Bairros Lojas Fogos Edifício Próprio Piso Técnico Outros Alfinetes Alta Lisboa Ameixoeira Armador Boavista Casal dos Machados Casalinho Ajuda Condado Flamenga Alfinetes Grilo MA Cooperativas Marquês de Abrantes Quinta das Salgadas Quinta do Chalé Total GB Alta Centro Alta Sul Alto do Lumiar Pedro Queiroz Pereira Total GB Ameixoeira Quinta das Lavadeiras Total GB Armador Cooperativas Total GB Boavista Bom Pastor Sargento Abilio Total GB Casal dos Machados Quinta das Laranjeiras Total GB de Maio Açucenas Caramão da Ajuda Casalinho da Ajuda Eduardo Bairrada Total GB Condado Condado Antigo Condado I Total GB Flamenga Loios Total GB Página 22 de 98

24 Horta Nova Olaias Olivais Padre Cruz Vale de Alcântara Calhau Charquinho Furnas Horta Nova Murtas Rego Telheiras Sul Total GB Alto da Eira Carlos Botelho Craça João Nascimento Costa Olaias Quinta do Lavrado Total GB Alfredo Bensaúde Avenida de Berlim Cidade de Luanda Olivais Sul Olivais Velho Quinta do Morgado Total GB Padre Cruz Total GB Bela Flôr Casal do Evaristo Ceuta Sul Freitas Gazúl Liberdade Liberdade Cooperativas Liberdade II Maria Pia Quinta do Cabrinha Quinta do Jacinto Quinta do Loureiro Total GB Tipo Gabinete de Bairro Bairros Lojas Fogos Edifício Próprio Piso Técnico Outros Página 23 de 98

25 Do universo de espaços 110 encontram-se vagos, 47 reservados, 9 alienados e atribuídos. Sendo que do total dos espaços atribuídos 69 estão emparedados/chapeados, o que significa que não têm actividade iniciada. Gráfico 1 ESPAÇOS NÃO HABITACIONAIS Ocupada Vaga Reservada Alienada ENH No que concerne ao tipo de actividade 851 destinam-se a fins sociais (ou outros) e 362 para fins comerciais (110 estão vagas pelo que não lhes está atribuída finalidade). Gráfico 2 ESPAÇOS NÃO HABITACIONAIS Act. Social Act. Comercial Vago ENH 110 Página 24 de 98

26 O montante total dos valores fixados relativas aos espaços comerciais e sociais é de /mês. Analisando esse montante distribuído por Gabinete de bairro verifica-se o seguinte: Alfinetes com 92 espaços atribuídos tem um montante de ,99 Alta de Lisboa com 112 espaços atribuídos tem um montante de ,05 Ameixoeira com 103 espaços atribuídos tem um montante de 4.396,15 Armador com 48 espaços atribuídos tem um montante de 7.573,28 Boavista com 64 espaços atribuídos tem um montante de ,55 Casal dos Machados com 44 espaços atribuídos tem um montante de 6.776,87 Casalinho da Ajuda com 28 espaços atribuídos tem um montante de 2.928,10 Condado com 192 espaços atribuídos tem um montante de ,44 Flamenga com 22 espaços atribuídos tem um montante de 5018,38 Horta Nova com 84 espaços atribuídos tem um montante de ,50 Olaias com 79 espaços atribuídos tem um montante de 8740,68 Olivais com 55 espaços atribuídos tem um montante de 8223,18 Padre Cruz com 38 espaços atribuídos tem um montante de 6.064,84 Vale de Alcântara com 205 espaços atribuídos tem um montante de ,87 Página 25 de 98

27 Quadro 7 Quadro resumo por Zona Zona Gabinete de Bairro N.º Total de Lojas Atribuídas Não Atribuídas Emparedado Chapeado Renda Norte Ocidental Norte Oriental Ocidental Oriental Sul Alta Lisboa Ameixoeira Total Zona Casal dos Machados Condado Flamenga Olivais Total Zona Horta Nova Padre Cruz Total Zona Alfinetes Armador Olaias Total Zona Boavista Casalinho da Ajuda Vale de Alcântara Total Zona , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,52 Total ,88 Pelo cruzamento entre o Relatório Anual de Dívida da Gebalis relativo ao ano de 2010 e o ficheiro de dados dos espaços não habitacionais apurou-se que a dívida totaliza ,69, respeitante a recibos para 286 espaços. Destes valores resulta, em termos médios, uma dívida superior a 4.000,00 por espaço, e um tempo médio de dívida superior a 2 anos, por espaço. No entanto, estas conclusões poderão estar enviesadas, uma vez que não se conseguiu apurar a percentagem de espaços com fins comerciais e fins sociais com Página 26 de 98

28 dívida, dado que os valores fixados para os espaços com fins comerciais são substancialmente mais elevados. Assim, alerta-se para o facto de nos 286 espaços estarem incluídos os espaços comerciais e sociais, não tendo sido possível apurar em tempo útil o valor da dívida imputável a cada um dos tipos de espaços o que permitiria uma análise dos valores em débito. Esta matéria requer uma análise mais exaustiva quando estiverem apurados todos os parâmetros de avaliação. Saliente-se que as médias apresentadas são meramente indicativas, já que, de acordo com a Gebalis, os espaços com débito são na sua maioria comerciais e responsáveis pela maior parte do valor em dívida. Quadro 8 Quadro resumo da dívida, 2010 Total Média N.º de Recibos ,53 N.º de Lojas ,58 Total Dívida ( ) ,69 Fonte: Relatório Anual de Débitos da Gebalis, 31/12/ Abordagem diagnóstica da situação Relativamente à localização, dos 110 espaços que não se encontram atribuídos destacam-se os bairros da Ameixoeira (39 vagos) e Alta de Lisboa (14 vagos). Estes bairros são de realojamento recente, onde se verifica uma heterogeneidade da população, sem interiorização de algumas normas de urbanismo e socialização, o que implica grande dificuldade na interacção com o comércio e as instituições locais. Reflexo disso é o facto de 11 dos 14 espaços vagos na Alta de Lisboa se situarem nos PER 10 e 11, locais onde residem culturas e realidades sociais distintas, uma vivência que acaba por se reflectir no meio envolvente. Nos espaços situados nestes bairros sinaliza-se uma grande rotatividade de actividades e serviços (constante abrir e fechar dos espaços). Para além destes casos concretos, em termos gerais importa referir que a excessiva rotatividade de entidades a ocuparem determinados espaços, para além dos factores Página 27 de 98

29 sociais e culturais, já anteriormente enumerados, podem estar relacionados com outros fenómenos, tais como: A Nível das Instituições e Associações Espaços com fins sociais Solicitação de espaços como fim para alcançar subsídios e incentivos para dinamizar projectos/actividades. Pelos mais variados motivos estes são alvo de indeferimento inviabilizando toda a actividade da Associação, dado que a mesma não tem outras actividades ou outros recursos financeiros; Falta de experiência na área proposta não antevendo as dificuldades a superar e não conseguindo implementar o projecto; Deficiências de diagnóstico dos públicos alvos, levando a que o local seleccionado não seja o mais indicado para o desenvolvimento da actividade da Associação; Alguns Corpos Gerentes, dado o seu cariz de voluntariado e por vezes inexperiência a nível de associativismo, não conseguem manter a coesão necessária levando à dissolução da Associação. A nível comercial: Este assunto terá desenvolvimento no ponto n.º 11. Contudo, resumem-se alguns dos principais motivos que se consideram impeditivos para a viabilidade comercial de determinados espaços não habitacionais: Ao nível da implantação no território Localização de espaços em áreas não adequadas ou artérias não principais e por vezes periféricas ao bairro, de difícil acesso, com barreiras arquitectónicas e de passagem pouco frequente; Proximidade de áreas de comércio centrais e / ou acessíveis, com variedade de oferta; Problemas de segurança. Ao nível do empresário Inexperiência empresarial; Inexperiência ao nível da actividade económica; Fraca capacidade de investimento; Fraca capacidade de resistência a períodos de menor procura ou períodos de crise; Inexistência de estudo de mercado e escolha de actividade adequada. Ao nível da actividade Actividade ou serviço de consumo mensal ou ocasional; Inadequação do horário de funcionamento, tendo em conta que se tratam de bairros residenciais; Página 28 de 98

30 Realojamento comercial efectuado de forma desadequada, não tendo em conta as actividades já existentes no bairro. Ao nível da população Hábitos de compra que não se coadunam com as ofertas do bairro (tipo de estabelecimentos, produtos, forma de venda); Hábitos de compra enraizados noutros locais e que não se alteram com a mudança de residência; População de fracos recursos económicos, que limitam a quantidade e variedade dos consumos realizados. Acresce ainda destacar o facto de em determinados bairros ocorrer a instalação de actividades comerciais em espaços cedidos para fins sociais, em concorrência directa com os comerciantes já instalados e que pagam valores substancialmente superiores, constrangendo a procura de potenciais comerciantes. Página 29 de 98

31 10. BREVE ENQUADRAMENTO SÓCIO-DEMOGRÁFICO DAS FREGUESIAS DA CIDADE DE LISBOA COM BAIRROS MUNICIPAIS Análise demográfica No âmbito da definição de propostas de redinamização dos espaços não habitacionais, o grupo de trabalho sentiu necessidade de enquadrar e analisar a situação sóciodemográfica dos bairros municipais, tendo em vista a melhor adequação das actividades sociais com as necessidades da população que habita em cada bairro municipal. As actividades sociais são muitíssimo relevantes nos bairros municipais devido às características muito específicas da população residente. Infelizmente, por falta de dados da estrutura micro ao nível dos bairros, só nos foi possível fazer uma análise macro - ao nível das Freguesias. Deste modo, podemos analisar o tipo de resposta social necessária em cada Freguesia tendo em conta a sua caracterização, mas esta leitura não nos é possível fazer ao nível dos bairros municipais. Assim, as freguesias de Lisboa que em 2001 apresentavam percentagens mais elevadas de população residente com menos de 15 anos, de acordo com os Censos de 2001, eram, por ordem decrescente, Charneca, Carnide, Lumiar, Marvila e Ameixoeira. As freguesias com mais população em 2001, eram as de Santa Maria dos Olivais com residentes e a de Benfica com Em relação ao contributo da população Jovem com menos de 15 anos para o total da população da cidade nesta faixa etária, verificava-se que as freguesias que mais contribuíam eram, Lumiar com 9,26% da população residente em Lisboa com menos de 15 anos, Marvila com 9,12% e Santa Maria dos Olivais com 8,28%. Ao analisarmos a distribuição da população idosa (pessoas com 65 e mais anos) por sexo permite-nos constatar a feminização do envelhecimento na cidade de Lisboa, sendo o número de mulheres idosas significativamente mais elevado do que o dos homens, ( mulheres e homens) em As alterações das estruturas familiares têm tido repercussões também ao nível das famílias de pessoas com 65 ou mais anos, sendo que em 2001 constituíam 14% das famílias clássicas da cidade de Lisboa e destas, 11,8% eram famílias unipessoais constituídas por mulheres. O envelhecimento da população da cidade de Lisboa é um processo efectivo e diferenciado, incidindo nas áreas urbanas centrais (baixa, centro da cidade e núcleos Página 30 de 98

32 históricos), enquanto nas freguesias periféricas de expansão residencial, prevalece a população mais jovem (Charneca, Carnide, Lumiar, Ameixoeira e Marvila). Algumas freguesias da cidade, envelhecida, de famílias reduzidas e mais despovoadas apresentam idades médias da população próximas dos 50 anos, e índices de envelhecimento acima dos 400%. 1 Esta situação deve-se ao facto de serem freguesias pequenas, pouco povoadas (o recenseamento de 2001 identificou em Lisboa 6 freguesias 2 com menos de 900 habitantes cada) e nas quais residem maioritariamente idosos, e também ao facto de nestas freguesias residir pouca população em idade activa. Analisando a distribuição da população idosa em números absolutos, verifica-se que o maior número de indivíduos com 65 e mais anos residia na freguesia de Santa Maria dos Olivais (11 244), a qual era também a freguesia da cidade com mais população residente ( residentes). As freguesias populosas de Benfica e de São Domingos de Benfica apresentavam igualmente valores elevados, de pessoas com 65 e mais anos. Em 2001, no total das pessoas residentes na cidade de Lisboa com 60 e mais anos, 34,01% (58 191) eram pessoas com mais de 75 anos (Grandes Idosos). Ao analisar a distribuição dos Grandes Idosos (população com 75 e mais anos) por freguesia, em números absolutos, verifica-se que, à excepção da freguesia de Marvila, estes valores acompanhavam a distribuição da população residente na cidade de Lisboa, sendo as freguesias mais populosas as que apresentavam também um maior número de residentes com 75 e mais anos (Santa Maria dos Olivais, Benfica e São Domingos de Benfica). Carnide, Lumiar e Ameixoeira registavam valores mais reduzidos, devido às suas maiores percentagens de população jovem. As freguesias do centro histórico também revelavam baixos valores de Grandes Idosos em números absolutos, situação devida a registarem pouca população residente. Em 2001, as freguesias de Lisboa que apresentavam, os valores mais elevados de Idosos Isolados eram, Benfica, Santa Maria dos Olivais, São Domingos de Benfica e Santo Condestável com mais de pessoas residentes com 65 ou mais anos a viver só. Num total de Idosos Isolados (25,33% no conjunto da população com 65 ou mais anos) na cidade de Lisboa, salienta-se a feminização, com mulheres de 65 ou mais anos, a viver sós. 1 Este valor indica-nos a existência de 400 pessoas com 65 ou mais anos por cada 100 jovens dos 0 aos 14 anos. 2 Freguesias com menos de 900 habitantes em Mártires (341), Madalena (380), Castelo (587), Santa Justa (700), Santiago (857) e Sacramento (880). Página 31 de 98

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