FUTEBOL COMO FÁBRICA DE SERVIÇOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FUTEBOL COMO FÁBRICA DE SERVIÇOS"

Transcrição

1 FUTEBOL COMO FÁBRICA DE SERVIÇOS Marvio Pereira Leoncini Departamento de Engenharia de Produção - Universidade de São Paulo leoncini@usp.br Márcia Terra da Silva Departamento de Engenharia de Produção - Universidade de São Paulo mtdsilva@usp.br Abstract This paper aims to analyze the business structure for the soccer industry in Brazil. The authors conducted two different analysis: (1) a historical analysis in order to understand the soccer industry structure and (2) a conceptual analysis of strategy in services, that represents the logic in which the whole business structure is inserted. The paper analyzes the soccer as a service factory. The main goal of this approach is to propitiate an initial understanding about a business or product that is at the same time economic and cultural. Due to its peculiar characteristics, it has to be treated in a larger organizational context which involves the cultural and economic aspects of its commercial relationships. Área: Estratégia e Organizações Key words: soccer - business - operations structure 1 - Introdução Originalmente, as técnicas de Engenharia de Produção foram desenvolvidas para a organização da produção nas fábricas. Hoje, estas técnicas se mostram úteis para a aplicação nos mais diferentes negócios. Este artigo pretende utilizar modelos de análise de produção para estudar um negócio que movimenta milhões de dólares por ano: o futebol. Clubes e Ligas de futebol podem ser entendidos como produtores de serviços e, a partir da análise de seus principais processos de produção, podemos descrever e criticar estruturas de negócios encontradas nas Ligas e Clubes, do Brasil ou de outros países. Para quem está imerso no estudo de setores econômicos tradicionais, o pensar em um negócio que costuma ser discutido mais com a emoção e menos com a razão, como o futebol, obriga-nos a ajustar nosso referencial teórico para entendê-lo melhor. Afinal, quem é o cliente deste serviço? Quais são os critérios de sucesso? Quais as características do processo de produção? Este processo de ajuste é uma excelente oportunidade de crítica e inovação dos modelos aceitos pela Engenharia de Produção. 2 - Futebol: Qual é o negócio? Antes de estabelecermos a estrutura de negócios para os clubes e ligas, algumas considerações extraídas do texto As dimensões sociais do relacionamento comercial entre os clubes de futebol e suas comunidades, de Rogan Taylor, professor da Universidade de Liverpool, servirão de base para o primeiro entendimento do tipo de negócio que é o futebol.

2 Para Taylor (1998), no futebol, relacionamento é tudo. As partes constituintes de cada nível do jogo dependem da existência saudável dos rivais, desde os direitos de propriedade e administração até as torcidas ativas e o público passivo de TV. Por exemplo, é inimaginável a rivalidade Corinthians x Palmeiras deixar de fomentar a paixão de seus torcedores. Ciclicamente, esta paixão fomenta aquela rivalidade. A história do futebol mostra as origens de uma ligação primária de suma importância para o negócio: a ligação torcedor (fã) - clube. O valor deste esporte está na força e distribuição de seus clientes. Este mercado relativamente cativo é a chave que atrai a televisão. O que capitaliza o valor do mercado esportivo é o poder da torcida, o poder da televisão e o poder dos jogadores. A ligação torcedor - clube é importante porque representa o principal relacionamento desse negócio. Foi a partir desse relacionamento que todos os outros clientes (TV, patrocinadores, etc.) surgiram. Quando se deixa de considerar essa ligação primária, o poder da torcida pode perder a intensidade, acarretando uma perda do valor global do mercado futebolístico. Taylor exemplifica que na Inglaterra, essa ligação era e continua sendo suor e sangue. Para o Brasil, o futebol arte parece ter sido a principal ligação. Hoje,...? Diz ainda Taylor (1998) que os torcedores de futebol são clientes fiéis durante toda a vida, e até mesmo além desta. No jargão comercial, essa base de clientes irracionalmente fiéis é chamada de patrimônio de fãs (recurso natural acumulado ao longo das gerações). É o valor base de um clube de futebol no mercado. Porém, o patrimônio de fãs pode ser colocado em risco caso estes percebam que seu clube começa a explorá-los. Portanto, é preciso certa sensibilidade para conduzir a exploração e manutenção deste recurso. A visão do professor Taylor parece bastante correta, e pode perfeitamente ser aplicada na gestão dos Clubes brasileiros. Esta discussão sobre visão de negócio será retomada mais adiante. Por hora, essas considerações juntamente com as considerações históricas que veremos a seguir serão de suma importância para o primeiro entendimento sobre o negócio do futebol como um todo. 3 - Do futebol amador ao comercial - um breve resumo O futebol, antes de ser um produto econômico, é principalmente um produto cultural. É a partir da contextualização histórica que melhor se pode entender e criticar a lógica econômica atual. A História do Futebol Brasileiro deve então ser analisada para propiciar o entendimento da estrutura de funcionamento do negócio do futebol como um todo. Um conceito interessante na sociologia, e que pode auxiliar o entendimento da evolução histórica do futebol como negócio, é o conceito de campo. O campo segue algumas leis de funcionamento invariantes e se define através da definição dos objetos de disputas e dos interesses específicos. O conhecimento dessas leis e objetos de disputas depende do habitus das pessoas que disputam o jogo dentro do campo. Conforme Bourdieu (1983), a estrutura do Campo na sociologia define um estado de relação de forças entre os agentes e as instituições engajadas na luta ou da distribuição do capital específico. Aqueles que detém o capital específico, fundamento do poder ou da autoridade específica característica de um campo, tendem a estratégias de conservação (ortodoxia), enquanto os que possuem menos capital tendem a estratégias de subversão (heresia). No entanto, as revoluções parciais não colocam em questão os próprios fundamentos do jogo, contribuindo para a reprodução da crença no valor do que está sendo disputado. Ao contrário, nos campos de produção de bens culturais, a subversão reivindica o retorno às origens, à verdade do jogo, contra a banalização e a degradação que sofreu. Esta

3 colocação pode perfeitamente ser relacionada à questão da evolução da ligação primária entre torcedor e clube no Brasil. Muitos críticos de futebol, apelidados de românticos, frequentemente relembram com saudades do futebol praticado antigamente e reivindicam o retorno às origens. Porém, a destruição pura e simples do jogo é praticamente impensável em virtude da importância do investimento, em tempo, em esforços, etc., que supõe a entrada no jogo. O futebol brasileiro é um exemplo claro de campo sociológico (o curso Sociologia do Futebol é ministrado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro por Maurício Murad). A lei Pelé, por exemplo, é hoje um objeto de disputas políticas que trata de vários aspectos, principalmente relacionados à estrutura de funcionamento e às regras do jogo que definirão o formato futuro do futebol como negócio. Uma primeira abordagem a respeito da origem do futebol como negócio, principalmente sobre as condições históricas e sociais da possibilidade deste fenômeno, cujo sistema de instituições e agentes foi se constituindo ao longo dos anos, é um trabalho bastante demorado e trabalhoso. No entanto, em um breve resumo, algumas considerações a respeito do processo de constituição desse sistema já podem ser colocadas com base em alguns livros sobre a história do futebol brasileiro. Se observarmos a origem do futebol enquanto Prática (representa os agentes e instituições ligados direta ou indiretamente à produção de espetáculos futebolísticos - Clubes, Federações, jogadores, técnicos e demais profissionais de apoio) e Consumo (representa os consumidores de bens ou serviços ligados ao futebol, que não participam da produção do espetáculo em si, mas podem ser divididos em consumidores diretos e indiretos) e depois, todas as transformações ocorridas ao longo dos anos, até chegarmos à estrutura atual, extremamente complexa, poderíamos descrever sua evolução da seguinte maneira: PRÁTICA. O futebol brasileiro, principalmente enquanto prática, é mais arte do que esporte. Elementos da invenção artística, a liberdade, a espontaneidade e a criatividade são características definidoras da estética do futebol brasileiro. Dentre os agentes e instituições que participam diretamente do campo sociológico do futebol, ao olharmos para trás na história, veremos as seguintes fases: 1) Futebol Amador - o esporte era proibitivo, elitista e racista. Era praticado apenas nos Clubes de elite. O futebol nas várzeas devolveu ao povo o que era seu por direito, já que este esporte, como o conhecemos hoje, é originário das manifestações culturais das camadas populares da Inglaterra do final do século XIX. Agentes diretos: Clubes da elite e jogadores amadores; Instituições: International Football Association Board, fundada em guardiã das regras e da organização desse esporte até hoje. Para o Brasil, as regras são trazidas da Inglaterra por Charles Miller em 1894; a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association), cujas funções principais são organizar e fiscalizar o futebol mundial, é fundada em 1904; a CBD (Confederação Brasileira de Desportos), é fundada em Em São Paulo, na primeira década do século, se pensa pela primeira vez na cobrança de ingressos. É um sinal da transição do esporte amador para o profissional. 2) Início e consolidação do profissionalismo - nesta fase, marginalizados, os craques surgidos nas várzeas começavam a ser contratados pelos Clubes que queriam melhorar seu desempenho dentro do campo. A partir daí, o profissionalismo busca conter o êxodo de craques para o exterior e tornar os times mais competitivos. Agentes diretos: Clubes de origem amadora resistem à idéia de profissionalização, porém, a popularidade do esporte (os campeonatos estaduais ganham força e passam a atrair grande público) e dos jogadores forçava os clubes a remunerarem seus atletas. Mesmo assim, os dirigentes dos clubes tratavam seus atletas de forma bastante paternalista,

4 mas impunham sua vontade nos contratos. Em 1976, após a fase de romantismo do futebol brasileiro (de 1950 até 1970), quando foi praticamente impossível reivindicar mudanças, os jogadores tiveram a profissão regulamentada na CLT. Com o fortalecimento do profissionalismo, médicos, preparadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, e até a informática, além de outros departamentos de apoio se uniram ao treinador visando melhorar o atendimento dos profissionais da bola. Instituições: A Federação Paulista de Futebol (FPF) é fundada em 1941, mesmo ano da fundação do Conselho Nacional de Desportos (CND); a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é criada em CONSUMO. Dentro desta categoria, são considerados os principais agentes consumidores das práticas esportivas ou todos aqueles interessados e consumidores do futebol, enquanto consumidores de bens ou serviços ligados ao futebol. Consumidor indireto - (1) Produtores e vendedores de serviços e espetáculos esportivos - a imprensa escrita, no início do futebol no Brasil, não dava cobertura ao esporte. Porém, com a popularidade do futebol, os jornalistas esportivos, não só na imprensa escrita (mas também no rádio e na TV), se juntaram a esse tipo de consumidor indireto - jornalistas esportivos. A loteria esportiva surge e a TV aparece como cliente intermediador poderoso (revolucionando a economia do futebol). (2) Produtores e vendedores de bens (o interesse destes agentes está diretamente relacionados ao aumento da popularidade do futebol): a publicidade de material esportivo é outra fonte de receitas para os clubes e federações; o licenciamento de produtos é outra fonte de renda principalmente para os clubes, porém, ainda pouco explorada no Brasil. O marketing esportivo surge como precioso instrumento para outro tipo de consumidor indireto - empresas de todos os tipos. Consumidor direto - este consumidor representa um elemento de suma importância para o futebol como negócio, pois é o cliente final de toda a estrutura de negócios do futebol - o torcedor ou amante do futebol As duas cadeias de relacionamentos Como pudemos perceber, no futebol, relacionamento e história são importantíssimos para uma boa administração de clubes e ligas. Segundo Grönroos (1995), os relacionamentos - tanto entre empresas e clientes, quanto entre empresas e seus próprios empregados - representam a base das empresas de serviços desta nova era pós-industrial. Podemos descrever a essência dessa sociedade como sendo um jogo entre pessoas. Se a essência das empresas de serviços são os relacionamentos, no futebol como negócio, isto se torna fundamental. Ao olharmos a história do futebol brasileiro e mundial, podemos notar a existência de duas grandes cadeias de relacionamentos: uma cadeia produtiva principal que comanda e organiza essa matéria-prima (o futebol) de grande valor; e uma cadeia de clientes que compram os vários produtos e serviços ligados ao futebol. Veja a figura O subsistema Liga/Clube A origem do futebol no Brasil e no Mundo foi fundamentada em duas instituições fortemente relacionadas: Clubes e Ligas (e / ou federações). Estes dois agentes, a partir de agora, serão as duas unidades principais que negociam os mais variados produtos futebolísticos. O surgimento de todos os outros agentes ligados ao esporte, consumidores indiretos destes produtos, parece ter ocorrido principalmente devido à popularização e ao aumento gradativo de um dos principais clientes do negócio: o público nos estádios ou os chamados fãs de futebol.

5 Portanto, a definição da estrutura de negócios para os clubes e ligas representa uma caracterização dos vários processos empresariais de negociação dos seus produtos futebolísticos com a cadeia de clientes. É a partir da delimitação desses processos que se pode determinar os vários tipos de serviços produzidos pelas Ligas e pelos Clubes. Além disso, existem processos empresariais diferenciados, tanto em termos de clientes, como com relação ao tipo de operação. Porém, antes destes processos diferenciados serem concretizados, um conceito básico deve ser concebido - uma Missão Geral do Negócio futebol para Ligas e Clubes (este assunto será tratado mais adiante). No caso das ligas, este conceito pode ser planificado através da formatação de seu principal ativo de barganha - o Campeonato. Para os clubes, esse conceito está relacionado, por exemplo, ao desenvolvimento de seu principal ativo - sua marca (este é o caso do clube italiano Milan AC). CADEIA PRODUTIVA CADEIA DE CLIENTES/NEGÓCIOS Fãs de futebol (bilheterias) FIFA Confederações Ligas / Federações Clubes Empresas patrocinadoras principais Empresas patrocinadoras de material - patrocinador técnico TV Loterias Licenciamento - exploração da marca Merchandising - venda de mercadorias pelos clubes Serviços prestados no estádio - restaurantes, outros eventos, etc. Placas de propaganda nos estádios Outros clubes ou federações Figura 1 - As duas cadeias de relacionamento Os clubes também possuem outro tipo de relacionamento comercial bastante conhecido nos dias atuais - a compra e venda de jogadores. Este é o motivo para a inclusão dos clubes e federações na cadeia de clientes / negócios da figura 1. A partir de agora alguns conceitos sobre estratégia de serviços serão apresentados. Eles servirão de base para a definição estrutura de negócios para os clubes e ligas e para a confirmação do que foi dito acima. 4 - Estratégia em Serviços - a estratégia como o principal instrumento de negociação Voltando ao propósito principal deste trabalho, que é a caracterização da estrutura de negócios para Ligas e Clubes, os conceitos sobre Gestão Estratégica de Serviços apresentados por Grönroos serão a base conceitual utilizada para esta primeira abordagem. Para Grönroos, todo prestador de serviço precisa de algumas diretrizes para nortear seu desempenho. Essas diretrizes se inserem no quadro contextual da Declaração de Missão e devem ser concretas. Elas podem ser chamadas de CONCEITOS DE SERVIÇO. O conceito de serviço é uma maneira de expressar a noção de que a organização tem a intenção de solucionar certos tipos de problemas, de uma determinada forma. Ou seja, o conceito deve conter informações sobre o que fazer, para quem e com o que (recursos). Se

6 nenhum conceito de serviço tiver sido definido e aceito de forma generalizada na organização, o que teremos é uma organização consistindo em uma gama de suborganizações desempenhando de forma incompatível entre si. Dependendo de quão diferenciadas as operações sejam e de quantos segmentos diferentes de clientes existam, poderá haver um ou vários conceitos de serviço. Entretanto, é importante que todos eles se encaixem na MISSÃO GERAL DOS NEGÓCIOS. Antes que um conceito de serviço possa ser determinado, uma pesquisa cuidadosa de mercado tem que ser levada a cabo, caso contrário haverá sempre o risco de não haver mercado suficiente para os serviços produzidos segundo o conceito de serviço estabelecido. Para se chegar aos conceitos de serviços prestados por Clubes e Ligas, é necessário ter em mente que estes serviços são decorrência dos seus vários relacionamentos com clientes diferenciados. Portanto, clubes e Ligas necessitam de uma declaração de missão - Missão Geral do Negócio - que oriente a concepção dos vários conceitos de serviços relativos aos vários tipos de relacionamentos com seus clientes principais. 5 - Missão do serviço para ligas e clubes A definição de uma Missão Geral do Negócio para o futebol, tanto para clubes, quanto para as ligas, representa o mesmo que uma declaração de propósito para qualquer organização, e parece estar fortemente relacionada a uma pergunta básica: - Por que deveríamos continuar existindo? O que o mundo perderia se deixássemos de existir? Geralmente a declaração de missão é usada para determinar em quais mercados a empresa deve operar e que tipos de problemas ela deve tentar solucionar. Ainda dentro do contexto da declaração da Missão Geral do Negócio, há uma premissa básica relacionada às peculiaridades do negócio futebol, que representa o norte diretor da organização Esta premissa básica no caso do futebol estabelece que o principal relacionamento é o relacionamento entre os Fãs e os Clubes. As expectativas para esse tipo de relacionamento dependem da construção do campo ao longo dos anos. Para o futebol, este norte deve ser buscado através da análise histórica que pode mostrar à organização sua verdadeira identidade e sua verdadeira e legítima missão. Algumas perguntas podem ser formuladas para o entendimento dessas expectativas: - quem foi, quem é e quem gostaríamos que fosse nosso principal cliente? - como evoluiu o comportamento e o gosto desse cliente pelo futebol? - como este cliente percebia, percebe e poderia perceber esta utilidade ou qualidade - como evoluiu a utilidade total percebida pelo cliente? É a partir das respostas a essas questões que se poderá compreender a verdadeira Missão do Negócio Futebol. 6 - Conclusão Pudemos notar que a definição da Missão Geral do Negócio é de suma importância para Ligas e Clubes por nortearem suas ações nos relacionamentos com seus principais clientes. Este processo de definição da Missão Geral dá origem ao que chamamos de produto de valor de Ligas (campeonato - ativo de barganha) e de Clubes (marca e até jogadores). Ou seja, é através destes produtos de valor que os relacionamentos (operações de negócios) se concretizam. São estas operações ou PROCESSOS EMPRESARIAIS que constituem os principais serviços do futebol. Um bom exemplo de definição de missão para os Clubes é o exemplo do clube italiano Milan A.C. Na verdade, foi uma redefinição da missão que não se tratou apenas de uma reorganização de esquemas de jogo ou de uma série de campanhas de aquisição de

7 atletas de sucesso, mas sim de uma verdadeira revolução na estrutura do mundo do futebol italiano daquela época. Alguns dos princípios básicos de Gestão de Empresas de sucesso foram aplicados no clube, com grande atenção aos valores humanos e ao desenvolvimento dos RELACIONAMENTOS entre pessoas. Observando a figura 1 e com base em informações sobre os tipos de relacionamentos atualmente mais comuns para as Ligas e Clubes Italianos e Ingleses, extraídas dos textos apresentados no 1 o. Congresso Internacional EAESP de Gestão de Esportes organizado pela Fundação Getúlio Vargas, podemos definir os processos empresariais TÍPICOS da seguinte maneira - nossa caracterização dos processos empresariais para Ligas e Clubes será baseada principalmente nos vários tipos de receitas provenientes das operações de negócios: PROCESSO EMPRESARIAL 1 - relacionamento com a TV (direitos de transmissão); PROCESSO EMPRESARIAL 2 - relacionamento com o patrocinador principal (marketing / Co-Gestão); PROCESSO EMPRESARIAL 3 - relacionamento com LOTERIAS; PROCESSO EMPRESARIAL 4 - relacionamento com o cliente torcedor / amante do futebol (bilheteria / merchandising). PROCESSO EMPRESARIAL 5 - relacionamento com o patrocinador técnico (marketing); PROCESSO EMPRESARIAL 6 - relacionamento com empresas produtoras de bens (licenciamento / placas de publicidade); PROCESSO 7* - relacionamento com outros clubes / federações / empresas patrocinadoras (negociação de jogadores). *Este processo, apesar de fazer parte dos processos de alguns clubes italianos, no Brasil, declaradamente, o presidente da principal associação de clubes - o Clube dos Treze - afirma que a negociação de jogadores representa a principal ativo financeiro. Como enfatizamos anteriormente, no futebol como negócio, a essência de seus processos são os relacionamentos. Estes vários processos empresariais típicos descritos anteriormente correspondem à vários tipos de serviços diferenciados (para clientes diferenciados) que merecem descrição e análise detalhadas. Este estudo será a continuação do processo de pesquisa realizado até agora pelos autores. Por hora, o importante é notarmos que os processos empresariais descritos acima representam os vários serviços prestados por Clubes e Ligas. O Futebol como fábrica de serviços, além de movimentar quantias exorbitantes de recursos, tem um potencial de crescimento e geração de empregos bastante significativos devido à quantidade de pessoas e organizações a ele relacionadas. De acordo com estudos realizados pelo atualmente extinto Ministério dos Esportes, cerca de 1 milhão de empregos podem ser criados em dez anos no Brasil devido ao desenvolvimento da indústria, do comércio e do setor de serviços com a profissionalização do esporte. Isto se torna ainda mais importante para o Brasil, o país do futebol, onde o esporte representa apenas 0,1 % do Produto Interno Bruto. Se compararmos este número aos números do esporte em outros países (e aos do futebol na Itália) podemos visualizar melhor o que o esporte, e particularmente o futebol brasileiro, pode representar em termos sócio-econômicos. PAÍS % do PIB atualmente % projetada (5 anos) EUA (total do esporte) 3,5 5,0 Brasil (total do esporte) 0,1 3,3 Itália (apenas futebol) 2,5 - Tabela 1 - Participação do mercado de esporte no PIB

8 BIBLIOGRAFIA BOURDIEU, P. (1983) Questões de Sociologia. Editora Marco Zero Limitada. Rio de Janeiro. CABALLERO LOIS, N. & CARVALHO, S. (1998). A Co-Gestão esportiva no futebol: o caso Juventuda - Parmalat.Editora Ediupf, Passo Fundo. COLLINS, JAMES C. & LAZIER, WILLIAM C. (1996). Feitas para vencer. Editora Ediouro. Rio de Janeiro. GIANESI, I. G. N. & CORRÊA, H. L. (1994) Administração estratégica de serviços. Ed. Atlas. São Paulo. GRÖNROOS, C. (1995) Marketing: gerenciamento e serviços: a competição por serviços na hora da verdade. Ed. Campus. Rio de Janeiro. MURAD, M.(1996) Dos pés à cabeça. Elementos básicos de Sociologia do Futebol. Editora Irradiação Cultural Ltda. Rio de Janeiro. NORMANN, R. (1993) Administração de serviços. Ed. Atlas. São Paulo. PAÍS DO FUTEBOL (1997). Temas: Jogador (23 fev.), Clubes (24 fev.), Federações (25 fev.), Calendário (26 fev.), Estado (27 fev.), Televisão (28 fev.), Marketing (1 o mar.), Pesquisa Torcedor (2 mar.) e Resumo (3 mar.) - Folha de São Paulo, São Paulo, Caderno Especial. RIBEIRO, J. U.(1994) Esta Copa americana. O Estado de S. Paulo, São Paulo, caderno especial de domingo, 26 de junho SILVA, M. T. (1995) Organização do trabalho em Serviços. Tese de doutorado apresentada ao departamento de Engenharia de Produção da EPUSP. São Paulo. TAYLOR, R. (1998). As dimensões sociais do relacionamento comercial entre os clubes de futebol e suas comunidades. Texto apresentado no 1 o. Congresso Internacional EAESP de Gestão de Esportes organizado pela Fundação Getúlio Vargas. São Paulo. VELHO, G.(1994) Brasilidade nasce entre as quatro linhas do gramado. O Estado de S. Paulo, São Paulo, caderno especial de domingo, 3 de julho. p.d2 WITTER, J. S.(1996) Breve história do futebol brasileiro. Editora FTD S. A. São Paulo.

A Década Esportiva para o Brasil. Desafios Oportunidades Legados

A Década Esportiva para o Brasil. Desafios Oportunidades Legados A Década Esportiva para o Brasil Desafios Oportunidades Legados Por que o Esporte? Porque é a resposta para uma nova comunicação... Exposição Conteúdo Marketing Connecting Consumidor Quantidade Tribo Emoção

Leia mais

Espanholização do futebol brasileiro.

Espanholização do futebol brasileiro. Espanholização do futebol brasileiro. Corremos esse risco? Abril de 2013 Reflexão sobre o ambiente de negócios atual do futebol brasileiro. Marketing e Gestão Esportiva 1 O que ocorreu na Espanha O futebol

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo 20

Leia mais

Marketing Esportivo. os desafios e as oportunidades. Claudinei P. Santos. Delft Consultores - ABRAESPORTE - INNE

Marketing Esportivo. os desafios e as oportunidades. Claudinei P. Santos. Delft Consultores - ABRAESPORTE - INNE Marketing Esportivo os desafios e as oportunidades Delft Consultores - ABRAESPORTE - INNE Algumas provocações... Incentivo ao esporte Integração social pelo esporte Patrocínio Copa 2014 Olimpíadas 2016

Leia mais

Exposição de marca Além de obter maior visibilidade na mídia, através da associação com equipes e atletas de alto rendimento, a marca da instituição

Exposição de marca Além de obter maior visibilidade na mídia, através da associação com equipes e atletas de alto rendimento, a marca da instituição Os jogos olímpicos mais diretamente possuem vinculação com o ensino superior por ter a participação de atletas oriundos de disputas universitárias. Conforme aponta estimativa da Koch Tavares, empresa especializada

Leia mais

12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro

12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro Visão PLURI 12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro PLURI Consultoria São Paulo - Brasil Twitter: @pluriconsult www.facebook/pluriconsultoria Fernando Ferreira Economista, Especialista em Gestão

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

alegria, prazer, desejo e entusiasmo

alegria, prazer, desejo e entusiasmo ,, a ideia Os escalões de formação são, ou deveriam ser encarados por todos, como a base que pode garantir o futuro e até o sucesso de uma modalidade quer dentro de um clube quer a nível nacional. Actualmente

Leia mais

Futebol alemão X Futebol brasileiro

Futebol alemão X Futebol brasileiro Futebol alemão X Futebol brasileiro Um fez sua revolução. Outro nem começou! Novembro de 2015 A revolução na Alemanha Eliminação precoce na Eurocopa de 2000 impulsionou as mudanças. Plano de longo prazo

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

FINANÇAS DOS CLUBES BRASILEIROS E VALOR DAS MARCAS DOS 17 CLUBES MAIS VALIOSOS DO BRASIL

FINANÇAS DOS CLUBES BRASILEIROS E VALOR DAS MARCAS DOS 17 CLUBES MAIS VALIOSOS DO BRASIL FINANÇAS DOS CLUBES BRASILEIROS E VALOR DAS MARCAS DOS 17 CLUBES MAIS VALIOSOS DO BRASIL edição 2012 Sumário Prefácio 5 Finanças dos clubes brasileiros 6 Receita total e 7 receita sem transferências de

Leia mais

PLANO DE PATROCÍNIO EVENTO REGIONAL VICE-PRESIDÊNCIA COMERCIAL

PLANO DE PATROCÍNIO EVENTO REGIONAL VICE-PRESIDÊNCIA COMERCIAL PLANO DE PATROCÍNIO EVENTO REGIONAL VICE-PRESIDÊNCIA COMERCIAL Dir. Nac. de Marketing Jun/13 APRESENTAÇÃO As emoções da Copa Espírito Santo de Futebol estão de volta. A Rede Vitória, pelo sexto ano consecutivo,

Leia mais

Como funcionam as micro e pequenas empresas

Como funcionam as micro e pequenas empresas Como funcionam as micro e pequenas empresas Introdução Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto

Leia mais

MIDIA KIT. Aqui você fica atualizado. www.noticiasdealagoinhas.com.br

MIDIA KIT. Aqui você fica atualizado. www.noticiasdealagoinhas.com.br MIDIA KIT Aqui você fica atualizado. www.noticiasdealagoinhas.com.br Sobre nosso site O Notícias de Alagoinhas hoje é o portal mais completo da cidade. Somos um Canal de comunicação online que integra

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

8º VALOR DAS MARCAS DOS CLUBES BRASILEIROS FINANÇAS DOS CLUBES

8º VALOR DAS MARCAS DOS CLUBES BRASILEIROS FINANÇAS DOS CLUBES 8º VALOR DAS MARCAS DOS CLUBES BRASILEIROS FINANÇAS DOS CLUBES 2015 Sumário Prefácio 5 FIFA Fédération Internationale de Football Association 6 CBF Confederação Brasileira de Futebol 9 Federações Estaduais

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

O Marketing Esportivo evoluiu. A Escala também.

O Marketing Esportivo evoluiu. A Escala também. O Marketing Esportivo evoluiu. A Escala também. O número de academias dobrou de 2007 a 2010; O futebol do Brasil é o 6º mais rico do mundo; Se na década de 70 tivemos as primeiras transmissões de eventos

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

A ERA DIGITAL E AS EMPRESA

A ERA DIGITAL E AS EMPRESA A ERA DIGITAL E AS EMPRESA Em 1997 o Brasil já possuia 1,8 MILHÕES de usuários Brasil O 5 Maior país em extensão territorial Brasil 5 Vezes campeão do Mundo Brasil O 5 Maior país em número de pessoas conectadas

Leia mais

INTRODUÇÃO MARKETING

INTRODUÇÃO MARKETING Aula 2 INTRODUÇÃO AO MARKETING Prof. Fábio Guerra guerra@f12consultoria.com.br OBJETIVOS DA DISCIPLINA Objetivo da disciplina é demonstrar a importância do Marketing dentro da sociedade moderna, apresentando

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE 2013 Temos lido e ouvido muitos comentários nos últimos dias sobre o processo de formação de Atletas no Brasil, emitidas

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Marketing jurídico: desafios e oportunidades no Brasil Marco Antônio P. Gonçalves * Em março de 1999, o The New York Law Journal publicou o artigo How to Get Past Basic Promotion

Leia mais

Liderança Organizacional

Liderança Organizacional Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade

Leia mais

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx Araçatuba SP 2012 O Marketing Educacional aplicado às Instituições

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Ministério do Esporte. Cartilha do. Voluntário

Ministério do Esporte. Cartilha do. Voluntário Ministério do Esporte Cartilha do Voluntário O Programa O Brasil Voluntário é um programa de voluntariado coordenado pelo Governo Federal, criado para atender à Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

COMO ABRIR SUA EMPRESA

COMO ABRIR SUA EMPRESA COMO ABRIR SUA EMPRESA Hoje, ter o próprio negócio é algo muito comum. Flexibilidade, possibilidade de aumentar a renda e instabilidade como funcionário são os principais motivos para se empreender. É

Leia mais

INFORMATIVO SOBRE ENTIDADES ESTUDANTIS

INFORMATIVO SOBRE ENTIDADES ESTUDANTIS PRÓ- DE EXTENSÃO INFORMATIVO SOBRE ENTIDADES ESTUDANTIS Olá! Você já deve ter feito uma dessas perguntas: O que são entidades estudantis? Para que servem? Qual a diferença entre um CA e um DA? Como criar

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 1. CAPA 2. SUMÁRIO 3. INTRODUÇÃO FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA E DO SERVIÇO 4.1 Descrever sua Visão, VISÃO DA EMPRESA COMO VOCÊS IMAGINAM A EMPRESA

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

174.000 O TIME DA CIDADE. são bentistas

174.000 O TIME DA CIDADE. são bentistas O TIME DA CIDADE É impossível não associar o E.C. São Bento à Sorocaba. Desde sua fundação, em 1913, o time leva o nome da cidade para os 4 cantos do Brasil. Centenário, o E.C. São Bento possui a maioria

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL ALUNO RA TURMA SALA DATA / / 2014 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU FACULDADES DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PROGRAMA DE REVISÃO INTEGRADA DE ADMINISTRAÇÃO PRIAD 2014 MARKETING INTERNACIONAL PROF. MS ALEXANDRE

Leia mais

THIAGO LEITE. about.me/thiagomtleite

THIAGO LEITE. about.me/thiagomtleite THIAGO LEITE about.me/thiagomtleite Idade: 28 anos Status: Solteiro Formação: Administração (UFPE) Profissão: Consultor Independente Origem: Fortaleza, CE Experiência: 4 anos na área Hobbies: #Jazz #Games

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Redução do Encalhe de Jornais Impressos. Como transformar informação em resultado

Redução do Encalhe de Jornais Impressos. Como transformar informação em resultado Redução do Encalhe de Jornais Impressos Como transformar informação em resultado Redução do Encalhe de Jornais Impressos COMO TRANSFORMAR INFORMAÇÃO EM RESULTADO RESUMO EXECUTIVO O encalhe de exemplares

Leia mais

Blog da House Comunicação entre a Agência Experimental e acadêmicos de Publicidade e Propaganda da FURB 1

Blog da House Comunicação entre a Agência Experimental e acadêmicos de Publicidade e Propaganda da FURB 1 Blog da House Comunicação entre a Agência Experimental e acadêmicos de Publicidade e Propaganda da FURB 1 Fernanda Bento ZEN 2 Joaquim Cardeal Junior 3 Fabricia Durieux ZUCCO 4 Venilton REINERT 5 FURB

Leia mais

gestão, inovação e liderança com atitude

gestão, inovação e liderança com atitude gestão, inovação e liderança com atitude perfil Lígia Fascioni é Engenheira Eletricista, Mestre em Engenharia Elétrica na área de Automação e Controle Industrial, Especialista em Marketing e Doutora em

Leia mais

Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros

Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros PLURI View Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros PLURI Consultoria Pesquisa, Valuation, Gestão e marketing Esportivo. Curitiba-PR Twitter: @pluriconsult www.facebook/pluriconsultoria Fernando

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Página - 2

APRESENTAÇÃO. Página - 2 Página - 1 APRESENTAÇÃO O Congresso Carioca de Educação Física nasceu da necessidade de se fazer um evento destinado a esse segmento na cidade do Rio de Janeiro. A primeira edição aconteceu em agosto de

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

O Movimento Olímpico. Aula 1 Olimpismo. Rio 2016 Versão 1.0

O Movimento Olímpico. Aula 1 Olimpismo. Rio 2016 Versão 1.0 O Movimento Olímpico Aula 1 Olimpismo Rio 2016 Versão 1.0 Objetivos 1 Definir o Olimpismo, compreendendo sua filosofia. 2 Identificar os Valores Olímpicos. 3 Reconhecer a estrutura da Família Olímpica.

Leia mais

Espanholização do futebol brasileiro.

Espanholização do futebol brasileiro. Espanholização do futebol brasileiro. 2ª Edição Janeiro de 2014 Segundo edição do estudo que analisa se o futebol brasileiro corre o risco de virar uma Liga Espanhola, com dois clubes líderes disparados

Leia mais

Passaram 100 anos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANTÓNIO. Língua Portuguesa

Passaram 100 anos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANTÓNIO. Língua Portuguesa AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANTÓNIO Língua Portuguesa Passaram 100 anos 5 10 15 20 25 Cem anos passaram sobre o dia em que nasceu o Futebol Clube Barreirense. O passar do tempo permite-nos hoje olhar

Leia mais

entrevista: tamas rohonyi

entrevista: tamas rohonyi entrevista: tamas rohonyi GP do Brasil A fórmula 1, segundo esporte mais popular no Brasil, tem no Grande Prêmio do Brasil um exemplo de organização e arrecadação. Nesta entrevista exclusiva, seu promotor,

Leia mais

Valor das marcas dos 17 clubes mais valiosos do Brasil

Valor das marcas dos 17 clubes mais valiosos do Brasil Valor das marcas dos 17 clubes mais valiosos do Brasil Edição de 2012 Valor das marcas dos 12 clubes mais valiosos do Brasil Pelo quarto ano consecutivo a BDO publica seu estudo avaliando as marcas dos

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

ABRANET Associação Brasileira de Provedores Internet

ABRANET Associação Brasileira de Provedores Internet ABRANET Associação Brasileira de Provedores Internet APRESENTAÇÃO PARA O SENADO FEDERAL COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO e INFORMÁTICA Audiência Pública sobre Conteúdo Audiovisual

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária Área de Comunicação Tecnologia em Produção Publicitária Curta Duração Tecnologia em Produção Publicitária CARREIRA EM PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA Nos últimos anos, a globalização da economia e a estabilização

Leia mais

Prospecto para Patrocínadores

Prospecto para Patrocínadores Esporte Clube São Bento Prospecto para Patrocínadores Apresentação A Ogli Consultoria e Gestão de Negócios, terá a responsabilidade de gerir todo o projeto desde a captação de recursos, formação de elenco

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes Coordenação Acadêmica: Ana Ligia Nunes Finamor CÓDIGO: 1 OBJETIVO Desenvolver visão estratégica, possibilitando ao

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Conrado Adolpho. Certificação 8Ps do Marketing Digital Edição Rio 2011. Introdução ao Marketing Digital

Conrado Adolpho. Certificação 8Ps do Marketing Digital Edição Rio 2011. Introdução ao Marketing Digital Conrado Adolpho Certificação 8Ps do Marketing Digital Edição Rio 2011 Introdução ao Marketing Digital O ambiente digital impõe hoje novos desafios e oportunidades para empresas de todos os portes e setores.

Leia mais

PLANEJAMENTO DE MÍDIA DIGITAL

PLANEJAMENTO DE MÍDIA DIGITAL PLANEJAMENTO DE MÍDIA DIGITAL Prof. a Fabiana Baraldi - Conforme estipulado no Termo de Uso, todo o conteúdo ora disponibilizado é de titularidade exclusiva do IAB ou de terceiros parceiros e é protegido

Leia mais

Estrutura empresarial e Controle de Qualidade da Presidência ao Nível Técnico;

Estrutura empresarial e Controle de Qualidade da Presidência ao Nível Técnico; Estrutura empresarial e Controle de Qualidade da Presidência ao Nível Técnico; Geraldo José Piancó Junior _ Rio de Janeiro - Brasil 1. O Contexto O Futebol alcançou no mundo moderno o "status" de maior

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Compreender

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Economia solidária no ensino fundamental

Leia mais

O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil

O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil Planejamento estratégico pode ser o grande diferencial para a empresado ramo da construção civil, imobiliário e arquitetura que deseja obter mais sucesso

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia Área de Comunicação Produção Multimídia Curta Duração Produção Multimídia Carreira em Produção Multimídia O curso superior de Produção Multimídia da FIAM FAAM forma profissionais preparados para o mercado

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado * Rodrigo Alberto Correia da Silva O mercado brasileiro de produtos para a saúde sofre por conta da publicação

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais