Termo de Referência para Elaboração do Plano de Coleta Seletiva do município de Contagem- MG

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1 TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO I Termo de Referência para Elaboração do Plano de Coleta Seletiva do município de Contagem- MG Março/2014

2 TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE COLETA SELETIVA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM MG. Introdução A coleta seletiva foi instituída no município de Contagem a partir da Lei Municipal de 03 de Junho de 2003, que estabeleceu a criação de um programa de municipal de coleta seletiva e a parceria com os catadores de materiais recicláveis organizados em associações, desde que as atividades exercidas pelas mesmas promovam benefícios sociais, ambientais e econômicos. A concepção de coleta seletiva em implantação no município prevê a segregação dos resíduos sólidos em dois tipos: Materiais Recicláveis (papéis, papelão, plásticos, metais, vidros) e Lixo Comum (restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, aparas de jardins e resíduos provenientes de sanitários). Estão previstos os seguintes projetos como modalidades de implantação da coleta seletiva: geradores comerciais e industriais, porta a porta, escolas, prédios públicos, centros e corredores comerciais e conjuntos habitacionais. Os instrumentos e equipamentos utilizados pelo município são: caminhões baú plotados identificados com a marca da coleta seletiva do município, coletores (LEVs) instalados em prédios públicos, instituições e escolas, caixas de papelão com a identificação da coleta seletiva disponibilizadas em salas dos prédios públicos para acondicionamento interno dos materiais recicláveis, latas pintadas em duas cores diferentes identificadas para receber lixo comum e materiais recicláveis colocadas nas salas de aula, ecobags (100 litros) entregues à população para acondicionamento dos materiais recicláveis nos projetos de coleta seletiva porta a porta e big bags (1m³) para acondicionamento dos materiais recicláveis dentro dos coletores e transporte nos caminhões. A metodologia de implantação dos projetos da coleta seletiva nas repartições públicas, porta a porta, escolas, conjuntos habitacionais, centros e corredores comerciais consta de elaboração de um diagnóstico, da formação de multiplicadores e planejamento operacional. No caso dos geradores comerciais e industriais a doação ocorre por adesão espontânea da empresa ou sensibilização para doação dos materiais recicláveis à Asmac Associação dos Catadores Autônomos de Materiais Recicláveis de Contagem e à Coopercata Rede Solidária de Contagem através das vistorias técnicas realizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Departamento de Limpeza Urbana ou pelas próprias associações. Os procedimentos de planejamento e implementação do serviço de coleta seletiva em Contagem foram formulados a partir das diretrizes e legislações relativas aos resíduos sólidos, análise de outras experiências vivenciadas em municípios cujos processos de coleta seletiva estão mais avançados e levantamento de informações das instituições envolvidas no planejamento e gestão dos resíduos, organizações dos catadores e ONGs que realizam estudos e assessoria na área. Em setembro de 2011 foi inaugurado o galpão de triagem instalado na Central de Tratamento de

3 Resíduos Perobas CTR Perobas, destinado a atender catadores de materiais recicláveis da Asmac. O projeto do galpão foi apresentado em 2008 ao Ministério das Cidades/Programa de Aceleração do Crescimento - PAC Resíduos o qual previa como principais beneficiários os catadores organizados formalmente em associação. O galpão de triagem possui 1.200m², tendo capacidade para a triagem de 12,8 t/dia através da atuação de 110 catadores divididos em dois turnos de trabalho. Os materiais destinados ao galpão são coletados pelo município nas diversas modalidades de coleta seletiva implantada através de caminhões baús. O gerenciamento do equipamento é de responsabilidade da associação respeitando-se os documentos de parceria assinados pela Prefeitura de Contagem e a Asmac. Diante do exposto, verifica-se a necessidade de elaboração Plano de Coleta Seletiva contemplando diagnóstico do serviço de coleta de resíduos sólidos urbanos e coleta seletiva, contemplando a coleta, o transporte, a triagem e a comercialização dos materiais recicláveis; a realização da caracterização dos resíduos e apresentação sistematizada dos resultados; apresentação de proposta para ampliação dos serviços de coleta seletiva incluindo a proposta de prestação de serviços ambientais pelos catadores de materiais recicláveis. 1. Objeto Elaboração do Plano de Coleta Seletiva do Município de Contagem / Minas Gerais. 2. Insumos fornecidos à empresa de consultoria Para permitir a consecução dos objetivos do trabalho de que trata este Termo de Referência, a Prefeitura disponibilizará a empresa de consultoria os dados, relatórios e estudos existentes na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade e no Departamento de Limpeza Urbana, relativos à gestão de resíduos sólidos no município. Além disso, definirá, por meio de expediente formal, o pessoal que apoiará ou funcionará como interlocutor na execução dos serviços contratados. Documentos produzidos pela Secretaria Adjunta de Limpeza Urbana (atual Departamento de Limpeza Urbana) /SEMOBS: Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de Contagem; Programa Municipal de Coleta Seletiva ano 2009; Diagnóstico da Coleta Seletiva - ano 2009; Planos executivos dos projetos de coleta seletiva; Roteiros descritivos RSU; Contrato de prestação de serviço de Coleta, Transporte e Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos e Hospitalares; Diretrizes Básicas para Abrigo Externo para Resíduos Sólidos e Abrigo Externo para

4 Materiais Recicláveis. Contagem Metodologia de execução dos serviços O produto final consolidado do Plano de Coleta Seletiva do Município de Contagem, considerando um horizonte de projeto de 20 (vinte) anos deve estar alinhado às deliberações contidas na Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Política Estadual de Resíduos Sólidos. A base para elaboração do Plano de Coleta Seletiva é o Programa Municipal de Coleta Seletiva em seu estágio de formulação e implementação dos projetos. Prevê-se ainda, a realizar estudos sistematizados a partir da análise dos serviços executados e documentos produzidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade SEMAS e pelo Departamento de Limpeza Urbana bem como buscar informações e conhecimentos gerados em outras fontes a fim de constituir análises comparativas que contribuam no aprimoramento das ações propostas. As atividades, que para sua realização necessitem de apoio operacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Departamento de Limpeza Urbana deverão ser planejadas conjuntamente e estarão condicionadas aos recursos materiais e financeiros disponíveis. A contratada deverá desenvolver um cronograma de atividades em comum acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Departamento de Limpeza Urbana. As instituições e organizações parceiras com as quais a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Departamento de Limpeza Urbana possuir ações em interface ou complementares deverão ser consultadas durante a formulação do referido Plano. Meta 1: GESTÃO MUNICIPAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PARA A COLETA SELETIVA Etapa 1.1. Diagnóstico Deverá conter no mínimo: Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no município, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição adotadas. Identificação e caracterização dos resíduos sólidos dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos caracterizados como não perigosos e que não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal e das empresas de construção civil. Obs.: O horizonte de planejamento sugerido é de 20 anos. Para dimensionamento do sistema de coleta seletiva, faz-se necessário elaborar um prognóstico, estimando a geração de resíduos para o horizonte de planejamento. Etapa 1.2. Metas, Projetos, Ações e Programas Deverá conter no mínimo o seguinte conteúdo:

5 Procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotadas no manejo de resíduos sólidos para a Coleta Seletiva, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº , de Indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos relacionados com a Coleta Seletiva. Regras para o transporte para a Coleta Seletiva e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o terceiro ponto da etapa 1.1., observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual. Definição das responsabilidades do Plano de Coleta Seletiva quanto à sua implementação e operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o terceiro ponto da etapa 1.1. a cargo do poder público. Programas e ações de capacitação técnica voltados para a implementação e operacionalização da Coleta Seletiva. Programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos. Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver. Avaliação do mercado de recicláveis e mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos. Sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos da Coleta Seletiva, bem como a forma de cobrança desses serviços, observada a Lei nº , de Metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada. Descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33 da Lei nº , de 2010, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da implementação e operacionalização. Ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de monitoramento. Periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de vigência do plano plurianual municipal. Etapa 1.3. Evento de mobilização social para validação Para concluir este item será necessária a realização de evento de mobilização social para validação dos estudos desenvolvidos nas etapas 1.1. e Esta mobilização social deverá captar a percepção e sugestões da sociedade sobre a gestão municipal dos resíduos sólidos.

6 Para tanto, deverá ser realizado seminário para os servidores municipais, catadores e munícipes. Deverá ser desenvolvido cartilha ou folder com as principais informações, de modo a facilitar o entendimento dos participantes. Após a realização do evento supracitado, realizar a "Tenda de Sugestões", com o objetivo de captar as percepções dos participantes do seminário. As questões sugeridas serão analisadas e as que forem relevantes, incorporadas ao diagnóstico para a Elaboração do Plano de Coleta Seletiva. A divulgação do seminário e dos seus resultados deverá acontecer por meio do site da Prefeitura Municipal de Contagem, a fim de facilitar o acesso as informações. Para comprovação desta etapa é necessário elaborar relatório que comprove a execução de evento, constando informações como: local (endereço) e data; fotos; programação; lista de presença; publicidade ou convites; material distribuído; e avaliação dos resultados. META 2: DETALHAMENTO DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA Depois de revisar a proposta de gestão de resíduos sólidos no município para assegurar implementação de um programa de coleta seletiva, incorporando as contribuições do evento de mobilização social, a empresa de consultoria deve apresentar o detalhamento do programa de Coleta Seletiva. Etapa 2.1. Operacionalização do Programa de Coleta Seletiva Deverá ser desenvolvido o seguinte conteúdo mínimo: Divisão do município em setores para Coleta Seletiva; Distribuição, pré-dimensionamento e layout das instalações para a Coleta Seletiva, tais como: pontos de entrega voluntária, locais de entrega voluntária, galpões de triagem equipados, pátios de compostagem de resíduos orgânicos, áreas de transbordo e transporte para resíduos da construção e demolição e aterros para resíduos da construção e demolição entre outras; Dimensionamento e qualificação das equipes necessárias para a correta operacionalização da Coleta Seletiva; Definição de requisitos mínimos de segurança e saúde do trabalhador no manejo de Resíduos Sólidos da Coleta Seletiva; Dimensionamento dos equipamentos e formas de transporte para implantação da Coleta Seletiva (exemplo: veículos para cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis), inclusive a combinação adequada entre os mesmos; Definição de rotas e frequência para a coleta e transporte dos materiais recicláveis; Procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotadas no manejo de resíduos sólidos para a Coleta Seletiva, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº , de 2007.

7 Ao final desta Etapa deverá ser apresentado o Plano de Coleta Seletiva, contendo todos os conteúdos mínimos das etapas 1.1, 1.2 e 2.1. Etapa 2.2. Evento de mobilização social para divulgação do Plano de Coleta Seletiva Após o detalhamento do Programa de Coleta Seletiva, inicia-se a etapa de ampla divulgação do Plano de Coleta Seletiva, de modo a envolver e preparar todos os atores para sua implementação. Para tanto, devem ser previstos mecanismos de disponibilização, repasse e facilitação do acesso e entendimento das informações para que a sociedade possa compreender sua responsabilidade no processo de Coleta Seletiva. O município deverá convidar, no mínimo, os mesmos atores sociais que participaram no evento de mobilização social para validação da proposta de gestão municipal para a Coleta Seletiva. Este evento deverá ser um seminário e/ou palestra com participação dos servidores municipais, catadores e dos munícipes. Posteriormente a esse evento, a divulgação do Plano de Coleta Seletiva acontecerá através do site da Prefeitura Municipal de Contagem, com fotos e reportagem acerca do seminário e/ou palestra. Outro forma de divulgação será a "Blitz da Coleta Seletiva". Nesse evento acontecerá a distribuição de folders ou cartilhas com as principais informações referentes ao Plano de Coleta Seletiva. Para comprovação desta etapa, será necessário elaborar relatório que comprove a execução do evento, constando informações como: local (endereço) e data; fotos; programação; lista de presença; publicidade ou convites; material distribuído; e avaliação dos resultados. Orienta-se que a versão final do Plano de Coleta Seletiva seja encaminhada para apreciação da Câmara Municipal a fim de ser validada em forma de legislação municipal. 4. Avaliação e forma de apresentação dos produtos Os produtos deverão ser objetivos, em linguagem clara para perfeita compreensão, fazendo referência às atividades realizadas em consonância com o Termo de Referência e Cronograma de Trabalho, estabelecidos no contrato, de maneira que possa ser avaliado, tanto o grau de avanço das atividades, como em relação às possíveis dificuldades operacionais. A empresa contratada deverá entregar os produtos da seguinte forma: 1 (uma) via impressa na versão preliminar, para análise e considerações e aprovação da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos/Departamento de Limpeza Urbana e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade; uma vez aprovados os referidos documentos, os documentos deverão ser apresentados em sua forma definitiva, impressos em cores no tamanho A4, em 2 (duas) vias e também gravado em meio magnético, nos formatos Word, Excel (no que for condizente) e pdf. Os produtos relacionados aos eventos de mobilização social devem constar as seguintes informações: local e data, programação, convites registro através de fotos e lista de presença, material distribuído e

8 avaliação de resultados. Deverão ser apresentados pela consultoria os seguintes produtos: Produto 1 - Relatório do diagnóstico para a coleta seletiva; Produto 2 - Relatório com Metas, Projetos, Ações e Programas do Plano de Coleta Seletiva; Produto 3 - Relatório do evento de validação; Produto 4 - Plano de Coleta Seletiva; Produto 5 - Relatório do evento de divulgação. A contratante deverá prestar os esclarecimentos e realizar os ajustes e ampliações que a Secretaria Municipal de Meio Ambienta e Sustentabilidade e Departamento de Limpeza Urbana julgar necessários no tocante aos relatórios técnicos de sua responsabilidade contratual. Fornecer qualquer informação complementar razoável pertinente ao escopo dos serviços prestados que lhes seja solicitada pela Secretaria Municipal de Meio Ambienta e Sustentabilidade e Departamento de Limpeza Urbana. Comprometer-se em manter perfeita sintonia e interação com toda a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambienta e Sustentabilidade e Departamento de Limpeza Urbana. Todos os trabalhos serão supervisionados pela Secretaria Municipal de Meio Ambienta e Sustentabilidade e Departamento de Limpeza Urbana e/ou contratados por ela, com poderes para verificar se os serviços especificados estão executados de acordo com o previsto; analisar e decidir sobre proposições da CONTRATADA que visem melhorar os trabalhos; fazer advertências quanto a qualquer falta da CONTRATADA; propor aplicação de multas e demais ações necessárias ao bom andamento dos serviços. 5 Prazos de entrega dos produtos O prazo total para a realização dos serviços previstos no Termo de Referência é de10 (dez) meses, incluindo licitação e elaboração do Plano. Cronograma físico: Produtos MESES Produto 1 * Produto 2 Produto 3 Produto 4 Produto 5 * Considerando o prazo de licitação, estimado em 2 (dois) meses.

9 6 Custos dos Produtos Abaixo, seguem as planilhas com o custo para a realização das metas estabelecidas. Os valores utilizados têm como referência orçamentos do mês de Janeiro de Produto 1 Relatório do diagnóstico para Coleta Seletiva Descritivo Código SINAPI Quantidade Unidade Valor (mediano) Valor (com BDI) Total (R$) Coordenador do Cotação 250 Hora R$ 140,00 R$ 182,00 R$ ,00 projeto Engenheiro ou área 7.231/ Hora R$ 110,00 R$ 143,00 R$ ,00 Correlata 200 Hora R$ 70,00 R$ 91,00 R$ ,00 de Geoprocessamento 149 Hora R$ 65,50 R$ 99,58 R$ ,50 de Ciências Sociais 149 Hora R$ 100,00 R$ 130,00 R$ ,00 de Economia Viagens (ida e volta) 8 Dia R$ 300,00 R$ 390,00 R$ 3.120,00 Diária 24 Dia R$ 250,00 R$ 325,00 R$ 7.800,00 Transporte/Aluguel 40 Dia R$ 100,00 R$ 130,00 R$ 5.200,00 de veículo Combustível 938 Litros R$ 2,89 R$ 3,76 R$ 3.524,07 Total R$ ,57 Fonte: Orçamentos Janeiro de 2014 Produto 2 - Relatório com metas, projetos, ações e programas do Plano de Coleta Seletiva. Descritivo Código SINAPI Quantidade Unidade Valor (mediano) Valor (com BDI) Total (R$) Coordenador do Cotação 200 Hora R$ 140,00 R$ R$ ,00 projeto 182,00 Engenheiro ou área 7.231/ Hora R$ 110,00 R$ R$ ,00 Correlata 143,00 68 Hora R$ 70,00 R$ 91,00 R$ 6.188,00 de Geoprocessamento 90 Hora R$ 65,00 R$ 84,50 R$ 7.605,00 de Ciências Sociais 72 Hora R$ 110,00 R$ R$ ,00 de Economia 143,00 Viagens (ida e volta) 5 Dia R$ 300,00 R$ R$ 1.950,00 390,00 Diária 18 Dia R$ 250,00 R$ R$ 5.850,00

10 325,00 Transporte/Aluguel 18 Dia R$ 100,00 R$ R$ 2.340,00 de veículo 130,00 Combustível 500 Litros R$ 2,89 R$ 3,76 R$ 1.878,50 Total R$ ,50 Fonte: Orçamentos Janeiro de 2014 Produto 3 Relatório do evento de validação Descritivo Código SINAPI Quantidade Unidade Valor (mediano) Valor (com BDI) Total (R$) Coordenador do projeto Cotação 130 Hora R$ 140,00 R$ 182,00 R$ ,00 Engenheiro ou área 7.231/ Hora R$ 110,00 R$ R$ 7.150,00 Correlata 143,00 20 Hora R$ 70,00 R$ 91,00 R$ 1.820,00 de Geoprocessamento 70 Hora R$ 65,00 R$ 84,50 R$ 5.915,00 de Ciências Sociais 50 Hora R$ 100,00 R$ R$ 6.500,00 de Economia 130,00 Viagens (ida e volta) 3 Dia R$ 300,00 R$ R$ 1.170,00 390,00 Diária 12 Dia R$ 250,00 R$ R$ 3.900,00 325,00 Transporte/Aluguel 3 Dia R$ 100,00 R$ R$ 390,00 de veículo 130,00 Combustível 120 Litros R$ 2,89 R$ 3,76 R$ 450,84 Total R$ ,84 Fonte: Orçamentos Janeiro de 2014 Serviços complementares Recursos de Contrapartida do PRODUTO 3. Descritivo Quantidade Unidade Valor Valor Total (mediano) (com BDI) Cerimonial e 1 Dia R$ 2.000,00 R$ 2.600,00 R$ 2.600,00 organização Aluguel do local 1 Dia R$ 3.000,00 R$ 3.900,00 R$ 3.900,00 comercial Edição de Cartilha Um R$ 0,20 R$ 0,26 R$ 7.800,00 Impressão de Cartilha Um R$ 0,24 R$ 0,31 R$ ,00 Viagens (ida e volta) 3 Dia R$ 300,00 R$ 390,00 R$ 1.170,00 Diárias 3 Dia R$ 250,00 R$ 325,00 R$ 975,00 Total R$ ,00

11 Fonte: Orçamentos Janeiro de 2014 Produto 4 Plano de Coleta Seletiva Descritivo Código SINAPI Quantidade Unidade Valor (mediano) Valor (com BDI) Total (R$) Coordenador do Cotação 250 Hora R$ 140,00 R$ R$ ,00 projeto 182,00 Engenheiro ou área 7.231/ Hora R$ 110,00 R$ R$ ,00 Correlata 143, Hora R$ 70,00 R$ 91,00 R$ ,00 de Geoprocessamento 200 Hora R$ 65,00 R$ 84,50 R$ ,00 de Ciências Sociais 200 Hora R$ 100,00 R$ R$ ,00 de Economia 130,00 Viagens (ida e volta) 10 Dia R$ 300,00 R$ R$ 3.900,00 390,00 Diária 19 Dia R$ 250,00 R$ R$ 6.175,00 325,00 Transporte/Aluguel 20 Dia R$ 100,00 R$ R$ 2.600,00 de veículo 130,00 Combustível 700 Litros R$ 2,89 R$ 3,76 R$ 2.629,90 Total R$ ,90 Fonte: Orçamentos Janeiro de 2014 Produto 5 Relatório do evento de divulgação Descritivo Código SINAPI Quantidade Unidade Valor (mediano) Valor (com BDI) Total (R$) Coordenador do Cotação 80 Hora R$ 140,00 R$ R$ ,00 projeto 182,00 Engenheiro ou área 7.231/ Hora R$ 110,00 R$ R$ 7.150,00 Correlata 143,00 24 Hora R$ 70,00 R$ 91,00 R$ 2.184,00 de Geoprocessamento 50 Hora R$ 65,00 R$ 84,50 R$ 4.225,00 de Ciências Sociais 24 Hora R$ 100,00 R$ R$ 3.120,00 de Economia 130,00 Viagens (ida e volta) 4 Dia R$ 300,00 R$ R$ 1.560,00 390,00 Diária 12 Dia R$ 250,00 R$ R$ 3.900,00 325,00 Transporte/Aluguel 4 Dia R$ 100,00 R$ R$ 520,00 de veículo 130,00 Combustível 200 Litros R$ 2,89 R$ 3,76 R$ 751,40

12 Total R$ ,40 Fonte: Orçamentos Janeiro de 2014 Serviços complementares Recursos de Contrapartida PRODUTO 5. Descritivo Quantidade Unidade Valor Valor Total (mediano) (com BDI) Cerimonial e 1 Dia R$ 3.000,00 R$ 3.900,00 R$ 3.900,00 organização Aluguel do local 1 Dia R$ 4.900,00 R$ 6.370,00 R$ 6.370,00 comercial Edição de Material Unidade R$ 0,20 R$ 0,26 R$ 7.800,00 Impressão de Unidade R$ 0,25 R$ 0,33 R$ 9.750,00 material Edição de Plano 3 Hora R$ 1.000,00 R$ 1.300,00 R$ 3.900,00 Impressão do Plano 3 Um R$ 100,00 R$ 130,00 R$ 390,00 Viagens (ida e volta) 2 Dia R$ 300,00 R$ 390,00 R$ 780,00 Diárias 4 Dia R$ 250,00 R$ 325,00 R$ 1.300,00 Total R$ ,00 Fonte: Orçamentos Janeiro de 2014 Valor Global da Proposta: R$ ,21 Metas Etapas Repasse Contrapartida Total Meta 01 R$ ,91 Meta 02 R$ ,30 Etapa 1.1 R$ ,57 R$ 0,00 R$ ,57 Etapa 1.2 R$ ,50 R$ 0,00 R$ ,50 Etapa 1.3 R$ ,84 R$ 0,00 R$ ,84 Serviço Complementar R$ 0,00 R$ ,00 R$ ,00 Etapa 2.1 R$ ,90 R$ 0,00 R$ ,90 Etapa 2.2 R$ ,40 R$ 0,00 R$ ,40 Serviço Complementar R$ ,74 R$ ,26 R$ ,00 Total R$ ,95 R$ ,26 R$ ,21 Fonte: Orçamentos Janeiro de Cronograma de desembolso Recomenda-se que os pagamentos pela execução dos serviços contratados sejam efetuados em 5 (cinco) parcelas, conforme descrito a seguir:

13 1ª parcela referente a 26,70%, do valor global do contrato, será pago na entrega do Produto 1 Relatório do diagnóstico para a Coleta Seletiva. 2ª parcela referente a 17,17%, do valor global do contrato, será pago na entrega do Produto 2 Relatório com Metas, Projetos, Ações e Programas do Plano de Coleta Seletiva. 3ª parcela referente a 14,82%, do valor global do contrato, será pago na entrega do Produto 3 Relatório do evento de validação e incluirá os serviços complementares para a realização do evento. 4ª parcela referente a 27,92%, do valor global do contrato, será pago na entrega do Produto 4 Plano de Coleta Seletiva. 5ª parcela referente a 13,39%, do valor global do contrato, será pago na entrega Produto 5 Relatório do evento de divulgação e incluirá os serviços complementares para a realização do evento. 8. Critérios para avaliação da habilitação dos proponentes A Empresa a ser contratada deverá apresentar aos seguintes requisitos referentes à qualificação: Experiência mínima de 03 (três) anos em políticas públicas relacionadas a planejamento na área de Resíduos Sólidos. O Coordenador do Projeto deve ser técnico com formação superior com no mínimo cinco (05) anos de experiência na prestação de serviços ambientais, contemplando o gerenciamento dos resíduos sólidos, planejamento na área de resíduos sólidos e graduação em curso de nível superior reconhecido pelo MEC, em uma das seguintes áreas: Arquitetura ou Engenharia ou Ciências Sociais; Comprovar a qualificação acadêmica dos membros da equipe através de diplomas e certificados, compatível com o trabalho a ser executado; Currículo e registro ou inscrição em entidades profissionais de classe dos profissionais envolvidos nos trabalhos. A equipe deverá comprovar no mínimo os seguintes profissionais: 01 - Coordenador - nível superior em Arquitetura, Engenharia ou Ciências Sociais / Coordenação e gerenciamento de todo trabalho Profissional sênior da área de engenharia qualquer modalidade CONFEA Responsável pelos estudos, diagnósticos, levantamento em campo e proposições Profissional sênior da área de ciências sociais - Responsável pela estruturação e acompanhamento das atividades voltadas ao público alvo e elaboração dos materiais informativos. A equipe deverá ser multidisciplinar com, no mínimo, cinco profissionais distribuídos entre as áreas.

14 Auxiliares técnicos de campo e escritório Estagiários e equipe em quantidade suficiente para os serviços de mobilização social. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DO PLANO DE COLETA SELETIVA Metas e Etapas Produtos Prazos 1. GESTÃO MUNICIPAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PARA A COLETA SELETIVA 1.1 Diagnóstico 1. Relatório do diagnóstico para a coleta seletiva 1.2 Metas, Projetos, Ações e 2. Relatório com Metas, Projetos, Programas do Plano de Coleta Seletiva Ações e Programas do Plano de 1.3 Evento de mobilização social para validação do diagnóstico e propostas de intervenções Coleta Seletiva 3. Relatório do evento de validação 2. DETALHAMENTO DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA 2.1 Operacionalização do Programa de Plano de Coleta Seletiva Coleta Seletiva 2.2 Evento de mobilização social para Relatório do evento de divulgação do Plano de Coleta Seletiva divulgação 08 meses* 02 meses *Considerando o prazo de licitação, estimado em 2 (dois) meses. Contagem, 28 de Março de Vânia Marques Diniz Atendimento à legislação pertinente: BRASIL. Lei nº de 02 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 03 de Agosto de Disponível em

15 2010/2010/lei/l12305.htm BRASIL. Decreto nº de 23 de dezembro de Regulamenta a Lei no , de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de Disponível em BRASIL. Lei nº de 05 de janeiro de Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 8 de janeiro de Disponível emhttp:// BRASIL. Lei nº de 27 de dezembro de Altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de dezembro de Disponível em BRASIL. Ministério do Meio Ambiente - Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 416 de 30 de setembro de Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 01 de outubro de Disponível em BRASIL. Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de fevereiro de Disponível em: BRASIL. Decreto nº de 18 de maio de Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de maio de Disponível em: BRASIL. Decreto nº de 21 de fevereiro de Aprova o Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de fevereiro de Disponível em: BRASIL. PORTARIA MINISTÉRIO DOS TRANPORTES 204 de 20 de maio de1997 e seus anexos. Disponível em: %29/63A71EC990F382A DF09B~flagArq/$File/portaria_204-97_min_transp.pdf BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Versão Preliminar Para Consulta Pública

16 CONTAGEM. SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE LIMPEZA URBANA. Diretrizes Básicas para Abrigo Externo para Resíduos Sólidos e Abrigo Externo para Materiais Recicláveis. Contagem, MG. Prefeitura Municipal, Contagem, NBR 13221:2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Transporte terrestre de resíduos (Wastes transportation). Brasil, NBR 10004:2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos sólidos Classificação (Solid waste Classification). Brasil, ABNT NBR 12235:1992. Armazenamento de resíduos sólidos perigosos Procedimento (Dangerous goods - Storage of dangerous solid substances Procedure). Brasil, ABNT NBR 12807:1993. Resíduos de serviços de saúde Terminologia (Waste from health care units Terminology). Brasil, ABNT NBR 12808:1993. Resíduos de serviço de saúde - Classificação (Waste from health care units Classification). Brasil, ABNT NBR 12809:1993. Manuseio de resíduos de serviços de saúde Procedimento (Handling of waste from health care units Procedure). Brasil, ABNT NBR 12810:1993. Coleta de resíduos de serviços de saúde Procedimento (Collection of waste from health care units Procedure). Brasil, ABNT NBR 7500:2011. Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos (Identification for transportation, handling, movement and storage of materials). Brasil, 2011.