Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola Módulo II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola Módulo II"

Transcrição

1 Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola Módulo II Rio Grande, 2014

2 Módulo II Inclusão Escolar: direitos humanos e marcos político-legais Aline Wartner Ana Paula Françóis Daner Martins Cris Peres Objetivos do módulo: Trabalhar e ampliar conhecimentos do desenvolvimento histórico da Educação Especial no Brasil, através de conceitos e fatos históricos, discutir dados e fatos sobre a educação especial na atualidade. Conhecer os principais documentos legais que influenciaram a educação escolar brasileira na orientação da educação inclusiva. DISCIPLINAS QUE INTEGRAM O MÓDULO II Disciplina III - Direitos humanos; Histórico da inclusão escolar no Brasil; Educação inclusiva: reflexões sobre a escola para todos (15h); Disciplina IV - Legislação brasileira; Desenho universal; Currículo e adaptação curricular; Atendimento Educacional Especializado (15h).

3 DISCIPLINA III - DIREITOS HUMANOS, HISTÓRICO DA INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL, EDUCAÇÃO INCLUSIVA: REFLEXÕES SOBRE A ESCOLA PARA TODOS. Ana Paula Wilke François Aline Zielinsk Wartner SOBRE A DISCIPLINA A Inclusão Escolar no Brasil está intrinsecamente ligada à história e aos fundamentos dos movimentos voltados para a defesa e garantia dos Direitos Humanos que abordaremos no início desta disciplina. Na sequência, também realizaremos um breve resgate da história da Inclusão Escolar no País. O conhecimento destes movimentos ao longo da história tem como objetivo nos permitir contextualizar os fatos, entender como se originaram os conceitos e produzir uma reflexão crítica acerca da escola para todos que buscamos construir. Clic aqui e visite o site:

4 Alguns conceitos Direitos (humanos) civis: Toda forma de garantia que protege a integridade física e psíquica. (p.356) Direitos culturais: Direito de preservar e gozar da identidade cultural e do desenvolvimento. (p.356) Direitos econômicos: Direitos referentes à produção, ao desenvolvimento e à administração de materiais para as necessidades da vida. (p.356) Direitos políticos: Toda forma de garantia que protege a participação na vida política e social. (p.357) Direitos sociais: Reclamações aos governos a fim de que propiciem o bemestar a todos que residem em seus territórios. (p.357) Em: PETERKE, Sven. [et al.] Manual prático de Direitos humanos internacionais. Brasília: Escola Superior do Ministério Público da União, p. (2009). Disponível em: ais.pdf Acesso em: 30 de julho de DIREITOS HUMANOS, O QUE SÃO? Os direitos humanos são os requisitos para que as pessoas possam construir sua vida em liberdade, igualdade e dignidade. Eles são compostos por direitos civis, políticos, econômicos, sociais e coletivos que podem variar conforme as especificidades regionais. Desta forma, o objetivo do estabelecimento destes direitos não é igualar os indivíduos ou os grupos sociais, mas assegurar-lhes o direito de uma vida digna de acordo com as especificidades que lhes são próprias. Ao longo da história, conforme coloca

5 Peterke (2009), estes direitos têm sido primeiramente consolidados nas legislações nacionais, para depois se tornarem matéria do direito internacional. Ainda sobre a construção destes direitos, conforme o referido autor: Os direitos humanos não são estáticos. Por via de regra, são construídos como uma reação a situações de ameaça e opressão. Assim, a liberdade de culto surgiu como resposta à emergência do protestantismo, por meio da Reforma instaurada por Martim Lutero; a proibição da escravidão surgiu da luta contra as formas desumanas do colonialismo; a proteção de dados tornou-se tema com a moderna tecnologia da informação; a proteção do meio ambiente e a biotecnologia levantaram novas questões acerca de direitos humanos. (Peterke, 2009, p.23). Cilc aqui e acesse o vídeo sobre direitos humanos: Desenvolvimento histórico dos Direitos Humanos Antes da Segunda Guerra Mundial os direitos humanos eram tratados apenas em caráter diplomático, entre diferentes países, para proteção de algum cidadão que estivesse em país que não fosse o seu de origem, ou para o envio de diplomatas para o exterior.

6 Merece destaque, porém, os esforços realizados pela Inglaterra para a abolição do tráfico de escravos e da escravidão. Estes esforços foram oficializados por declaração do Congresso de Viena, em 1915, e pela Liga das Nações, na Convenção da Escravatura em 1926, que proibia a escravidão. Após a Segunda Guerra Mundial, com o surgimento de novos Estados e consequentes conflitos étnicos, fez-se necessária uma proteção internacional de minorias que viesse a permitir a coexistências das misturas de povos. Devido a esta razão, em 1945, conforme relata Peterke (2009) a comunidade internacional reuniu-se para a construção de um sistema de segurança coletiva mediado pela Organização das Nações Unidas ONU com o objetivo que preservar as próximas gerações dos flagelos vivenciados pelos seres humanos durante a guerra. Para tal, os países membros que compunham esta organização comprometeram-se a cooperar em todas as áreas da vida internacional de modo a evitar violações dos direitos humanos fundamentais ao redor do mundo. Para tal, o grupo redigiu a Carta das Nações Unidas. A abordagem deste grupo de países a respeito de Direitos Humanos está consubstanciada no art. 55 do capítulo IX (Cooperação Econômica e Social Internacional) deste documento: Peterke (2009) afirma que: Com o fim de criar condições de estabilidade e bemestar, necessárias às relações pacíficas e amistosas entre as Nações, baseadas no respeito ao princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, as Nações Unidas favorecerão [ ] c) o respeito universal e efetivo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião. (BRASIL, 1945). A inclusão da obrigação de se respeitarem os direitos humanos na Carta da ONU foi um marco histórico no Direito Internacional Público, pois pela primeira vezos Estados comprometiam-se perante outros Estados a adotarem comportamento determinado ante os não sujeitos do direito

7 internacional,ou seja, seus habitantes desprovidos de direitos. (Peterke, 2009, p.26). Além disso, o autor aponta outra importante contribuição desta Carta, visto que o fato colocado de que nenhum direito humano pode ser exercido em detrimento dos direitos de outras pessoas implica a responsabilidade não apenas dos Estados perante os indivíduos, mas do indivíduo ante a sociedade. Contudo, embora a Carta das Nações Unidas tenha abordado os termos direitos humanos e liberdades fundamentais, ela ainda não continha uma definição para estes. Devido a isto, embora houvesse um acordo entre diferentes Nações, os conceitos apresentados no acordo eram legalmente vagos e interpretados de acordo com o contexto, e naturalmente a compreensão de direitos humanos veio a diferir significativamente entre os Estados. A respeito deste ocorrido, Peterke (2009) traz uma relevante questão para reflexão quando questiona se as regras gerais de interpretação podem ser aplicadas para o conceito de direitos humanos. Os questionamentos a respeito dos conceitos de direitos humanos e liberdades fundamentais, à época, foram esclarecidos a partir da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 10/12/1948, pela Assembleia Geral da ONU. No preâmbulo da Declaração, são conhecidos a dignidade inerente e os direitos inalienáveis de todos os membros da sociedade como condição para liberdade, justiça e paz no mundo. Em seus trinta artigos, são listados direitos políticos e liberdades civis (arts. 1 22), bem como direitos econômicos, sociais e culturais (arts ). À primeira categoria pertencem, entre outros, o direito à vida e à integridade física, a proibição da tortura, da escravatura e de discriminação (racial), o direito de propriedade, o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, o direito à liberdade de opinião e de expressão e à liberdade de reunião. A segunda categoria inclui, entre outros, o direito à segurança social, o direito ao trabalho, o direito à livre escolha da profissão e o direito à educação. (Peterke, 2009, p.28).

8 Essas duas categorias, embora sejam entendidas como parte de uma unidade, apresentam uma diversidade jurídica (Peterke, 2009). Assim, uma categoria de direitos pode ser executada diretamente por atos legislativos independente do País (como a proibição à tortura ou à escravidão, por exemplo). Já outra, composta por direitos como à educação, consagrado no art. 26, não é alcançado por um único ato jurídico e a aplicação concreta difere dependendo do contexto socioeconômico e cultural de cada País. Acesse aqui a Declaração Universal dos Direitos Humanos: Em consequência desta diferenciação, a Comissão de Direitos Humanos elaborou duas convenções distintas: o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (Pacto Civil) e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Pacto Social). A adoção simultânea de ambos os pactos em 19/12/1966 deixa claro que eles apresentam uma unidade. Os países veem isso como óbvio, pois a adesão aos dois pactos é hoje quase idêntica. Ambos os pactos entraram em vigor em 1976, após a retificação de 35 países. No início de 2009, pertenciam ao Pacto Civil 164 e ao Pacto Social 160 países. O Brasil adotou ambos os pactos em 24/1/19928 (Peterke, 2009, p.32). Podemos dizer, a partir das informações supracitadas, que o direito à educação, tema do qual trata este curso, faz parte de grupo de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, cuja aplicação depende de uma gama de

9 fatores e esforços por parte de toda uma sociedade e não apenas de uma determinação jurídica. Ainda, sobre Declaração Universal dos Direitos humanos, esta serviu como uma das bases fundamentais para movimentos e acordos políticos relacionados à Inclusão. Estes ocorreram principalmente no final do século XX quando impulsionaram a educação inclusiva. (Dorneles e François, 2013) Em 1975, ocorreu a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, aprovada pela Assembléia Geral da ONU. Essa declaração reitera a garantia de direitos já promulgados pela Declaração Universal de Direitos Humanos especificando-os no que diz respeitos às pessoas deficientes. Também propõe uma definição para as pessoas deficientes: qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais. (ONU, 1975, p.1). A declaração fala, ainda, da necessidade de prevenção de deficiências físicas e mentais e de prestação de assistência às pessoas deficientes para que elas possam desenvolver suas habilidades nos mais variados campos de atividades e para promover tanto quanto possível, sua integração na vida normal. (Idem, p. 1).Em 1990, a Conferência Mundial de Educação para todos, ocorrida na Tailândia, promoveu uma discussão sobre a educação inclusiva, que teve como produto uma Declaração voltada para Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem. Tal declaração tratava de problemáticas como necessidade de garantia de acesso ao ensino primário, o analfabetismo, o acesso às novas tecnologias, bem como as diferenças de gênero existentes no acesso à educação. Em seu artigo 3º, propõe a universalização de acesso à educação e a equidade por meio da oferta de oportunidades a todos para o alcance e manutenção de um padrão mínimo de educação, além disso, destaca que a educação básica deve ser proporcionada a todas as crianças, aos jovens e aos adultos. Essa Declaração aponta como prioridade mais urgente a melhora da qualidade e a garantia de acesso à educação para meninas e mulheres, além da superação de todos os obstáculos que impedem sua participação ativa no processo educativo. Menciona a importância da eliminação de preconceitos e estereótipos da educação de superação às disparidades educacionais. Além disso, assinala para a necessidade de acesso de grupos sociais que sofrem exclusão e

10 discriminação, citando: os pobres; os meninos e meninas de rua ou trabalhadores; as populações das periferias urbanas e zonas rurais; os nômades e os trabalhadores migrantes; os povos indígenas; as minorias étnicas, raciais e lingüísticas: os refugiados; os deslocados pela guerra; e os povos submetidos a um regime de ocupação. (BRASIL, 1990, p.4). Ainda sobre a Declaração voltada para a Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem referencia também que as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências tangem uma atenção especial para a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo. Dessa forma, há nessa Declaração especificações a respeito das pessoas que constituem o público para o qual se destina a proposta de educação inclusiva, expandindose assim, as necessidades educacionais especiais e levando-se em consideração questões de gênero, socioeconômicas, culturais, entre outras. Com a Declaração de Salamanca, elaborada na Espanha em 1994, a ideia da educação inclusiva toma maiores proporções, pois essa declaração impulsiona a regulamentação dessa política. Tal Declaração trata Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Ela reitera o que a Declaração Mundial Sobre Educação para Todos destaca sobre a equalização de oportunidades e aborda a necessidade de implementação de programas educacionais que levem em conta a questão de diversidade na educação. Este olhar para a diversidade demanda também o olhar para cada criança como um ser único, com interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem específicas. A Declaração de Salamanca, assim como as demais declarações, também aborda as necessidades educacionais especiais, e apresenta a proposta de substituição do termo deficiência por necessidades educacionais especiais. Aborda, ainda, que pessoas com este tipo de necessidade devem ter acesso à escola regular. Esta, por sua vez, deve acomodálas por meio de uma pedagogia centrada na criança. Sobre esse aspecto, a Declaração de Salamanca, refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem (BRASIL, 1994, p.3). Consideram-se mesmo aquelas que experimentam dificuldades em apenas determinado momento de sua escolarização. Escolas devem buscar formas de educar tais crianças bem-sucedidamente, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. (BRASIL, 1994, p.3). Esses ideais inclusivos propostos pela Declaração de Salamanca deram origem a um pensamento

11 voltado para a implantação de escolas regulares com orientação inclusiva. Diante disso, o estabelecimento destas escolas foi um passo fundamental no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva. (BRASIL, 1994, p.4). É realizada também, por meio desse documento, a congregação dos governos e a recomendação de estabelecimentos de prioridades política e financeira para o aprimoramento de sistemas educacionais, para que se tornem inclusivos e acolham as diferenças individuais. Portanto, a Declaração de Salamanca defende o consenso emergente de que pessoas com necessidades especiais precisam ser incluídas nos mesmos arranjos educacionais estruturados para a maioria das pessoas. Desse modo, a partir dessas discussões, é que teve início o conceito de escola inclusiva. No contexto mundial, houve ainda a Convenção da Guatemala, em 1999, que tratou de questões como a eliminação das formas de discriminação contra pessoas portadoras de deficiência, incluindo o acesso à educação, a formação profissional, e a garantia de maiores níveis de independência possível às pessoas portadoras de deficiência. O documento dessa convenção trata ainda da realização de campanhas para sensibilização da população com vistas à eliminação de preconceitos estereótipos e outras atitudes que atentem contra o direito das pessoas a serem iguais. (BRASIL, 2011, p.4). Como se pode perceber, há algumas décadas vêm ocorrendo movimentações em diversos locais do mundo voltadas para as questões de inclusão e, há entre elas, o consenso a respeito da necessidade de garantia de direito à Educação, tratando tanto como um Direito imprescindível como uma importante via de acesso e garantia de outros direitos. Também se pode perceber que os tratados e declarações variam em relação à terminologia utilizada, ao público para o qual a inclusão deve voltar-se e à forma de abordagem das questões relativas à Inclusão. (Dorneles e François, p. 6).

12 Histórico da Educação Inclusiva no Brasil Clic aqui e assista características da violação de Direitos Humanos no Brasil As primeiras ações sociais voltadas para a Educação Inclusiva no Brasil ocorreram ainda no Período Colonial. Foram elas: a criação do Instituto de Meninos Cegos, sob a direção de Benjamin Constant e inspirada na experiência européia (Atual Instituto Benjamin Constant), em 1854; e a criação do Instituto dos Surdos-Mudos, sob a direção do francês Edouard Huet (Atual Instituto Nacional de Educação de Surdos), em Contudo, de acordo com Mendes (2010) estes se constituíram como exceções em uma época em que havia ainda um descaso do poder público não somente em relação à educação de pessoas com deficiência, mas com a educação de maneira geral. Desta forma, embora as criações destes dois Institutos tenham se constituído como marcos históricos, as ações realizadas em se tratando de educação especial ainda eram pontuais e restringiam-se a casos mais graves e de maior visibilidade. Ainda neste período ocorreu a criação do Hospital Juliano Moreira (BA), que oferecia assistência médica aos indivíduos com Deficiência Intelectual, no ano de 1874; e a criação na Escola México (RJ) para atendimento de pessoas com deficiências físicas e intelectuais, em Já o período que seguiu a proclamação da República em 1889, conforme relata Mendes (2010), foi marcado pelo retorno de profissionais que estudavam na Europa e retornavam ao Brasil com o intuito de modernizar o país. Este também foi o momento histórico em que se instaurou o federalismo e

13 definiu as responsabilidades pela política educacional entre União, estados, município. Nesta época, as pessoas com prejuízos graves na aprendizagem foram destinadas aos cuidados da medicina em instituições para crianças junto aos sanatórios psiquiátricos. O interesse dos médicos pelas pessoas com deficiências teria maior repercussão após a criação de serviços de higiene mental e saúde pública, que em alguns estados deu origem ao serviço de inspeção médico hospitalar e a preocupação com a identificação dos estados anormais de inteligência (Mendes, 2010, p.95). A concepção de deficiência nesta época era relacionada à concepção de doença. A educação neste período, conforme coloca Mendes (2010), mantinha um sistema dualista. Neste o acesso à escola era oferecido à elite nacional e considerável parcela da classe média. As classes populares, por sua vez, permaneciam sem privadas de seu direito à educação. A popularização da escola primária, por sua vez, iniciou-se somente nas décadas de 20 e 30. No contexto mundial, ocorriam reformas dos sistemas educacionais influenciadas pelo movimento escola-novista, que veio a influenciar a vertente psicopedagógica da educação de pessoas com deficiência no país. Tal movimento buscava se adequar às transformações sociais que ocorriam neste período histórico por meio da tentativa de superação do tradicionalismo, rigidez e intelectualismo que marcavam a educação até então (Mendes, 2010). Entre outros princípios, o movimento escola-novista trazia a preocupação em estimular a liberdade individual, da criança e reduzir as desigualdades sociais, apoiando-se em pesquisas científicas. O ideário desta escola permitiu a penetração da psicologia na educação, principalmente por meio de testes de inteligência, com os quais se buscou identificar deficientes intelectuais. Havia também uma preocupação em identificar os casos leves de deficiência intelectual, visto que estes tinham acesso a escolas regulares, diferentemente dos casos mais graves que eram rejeitados pela escola.

14 Neste período houve também a produção de trabalhos acadêmicos voltados para as anormalidades de inteligência, bem como a criação de classes e escolas especiais. Analisando a influência do movimento escola-novista na educação especial de nosso país, Cunha (1988) considera que apesar de defender a diminuição das desigualdades socais, ao enfatizar características individuais, a proposição de ensino adequado e especializado, a adaptação de técnicas de diagnóstico e especificamente o nível intelectual, muito contribuiu para a exclusão dos diferentes das escolas regulares naquela época. A igualdade tão pregada passou a significar a obrigatoriedade e gratuidade do ensino, ao mesmo tempo em que a segregação daqueles que não atendiam as exigências escolares passou a ser justificada pela adequação da educação que lhes seria oferecida (Mendes, 2010, p 97). O momento histórico que se seguiu o Brasil passou pelo Estado Novo (1937 a 1945), no qual se pôde observar, de acordo com Mendes (2010) uma centralização na educação e retrocesso na democratização do ensino, em função de uma política que favorecia o ensino superior. Ainda, devido ao descaso governamental em relação às pessoas com deficiências a rede de ensino predominantemente pública (embora estagnada e incipiente), passa a passar por uma tendência à privatização. Após 1945, passada a Segunda Guerra Mundial, tem início no Brasil a Segunda República, que perdura até 1964, também chamada de República Populista. O final do Estado Novo culmina na adoção de uma nova constituição, de cunho liberal e democrático, na qual o cumprimento do Ensino Primário de tornava obrigatório. Além disso, tal constituição afirmava a educação como direito de todos e atribuía à União a competência de legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional. Em relação à educação especial, de acordo com Mendes (2010) houve no período expansão dos estabelecimentos de ensino para portadores de deficiência intelectual, a criação da primeira escola especial da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, no Rio de Janeiro em 1954 e o lançamento

15 de campanhas nacionais para a educação de pessoas com deficiência pelo Ministério da Educação. Ainda, a Lei de Diretrizes e Bases, de 20 de dezembro de 1961, criou o Conselho Federal de Educação e usou, conforme refere Mendes (2010) a expressão educação de excepcionais nos artigos 88 e 89, oficializando a responsabilidade do poder público em relação a esta. A autora afirma, ainda, que após a promulgação da LDB pôde ser observado o crescimento de instituições de cunho filantrópico e analisa tal movimento da seguinte forma: O fortalecimento neste período da iniciativa privada, com instituições de natureza filantrópica sem fins lucrativos, se deu primeiramente a uma omissão do setor da educação pública que forçou uma mobilização comunitária para preencher a lacuna do sistema escolar brasileiro. Ao mesmo tempo percebe-se que estas instituições se tornaram parceiras do governo e foram financiadas com recursos provenientes da área de assistência social, o que permite exonerar a educação de sua responsabilidade. (Mendes, 2010, p.990). Além disso, na década de sessenta houve evolução no número de serviços de assistência, com rede composta principalmente por classes especiais nas escolas regulares e instituições especializadas de natureza predominantemente privadas. Com isso, houve a necessidade de definição de bases legais e técnico administrativa para esta área da educação no país. Assim: Na Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971, o Artigo 9º definiu a clientela da educação especial como alunos que apresentam deficiências físicas ou mentais, os que se encontrassem em atraso considerável quanto à idade regular de matricula, além dos superdotados; dando à educação especial, conforme apontou Kassar (1988), uma identificação com os problemas de fracasso escolar evidenciados com a expansão da rede pública dos anos sessenta. (Mendes, 2010, p.100). A esta época, conforme coloca Mendes (2010) houve ainda alguns avanços. Assim, em 1973, houve a criação do Centro Nacional de Educação Especial (Cenesp), junto ao Ministério da Educação, que foi o primeiro órgão

16 educacional do Governo Federal responsável pela definição da política de educação especial. Já no final da década de setenta foram implantados os primeiros cursos de formação de professores na área de educação especial, bem como programas de pós-graduação. Ocorreu também, em 1980, o I Encontro Nacional de Entidades de Pessoas Deficientes, que colaborou para a consolidação de entidades representativas das diferentes categorias de pessoas com deficiências. Em 1985, com o final do governo militar e a Abertura Política, o Cenesp foi elevado à Secretaria de Educação Especial e foi instituído um comitê com a finalidade de traçar uma política de ação conjunta para aprimoramento da educação especial com objetivo de integrar à sociedade pessoas com deficiências, problemas de conduta e superdotados (Mendes, 2010). Em 1986 é lançado o Plano Nacional de Ação Conjunta e é instituída a Coordenadoria para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), dispondo sobre a atuação na Administração Federal, no que concerne às pessoas com deficiência. (Mendes, 2010, p.101) Nesta época, havia crescente desenvolvimento e influência dos movimentos internacionais voltados para a garantia de Direitos Humanos, conforme exposto em texto anterior. Estes culminaram na elaboração de diversas declarações e acordo internacionais que tiveram influência direta sobre a elaboração de legislação e políticas públicas no Brasil, incluindo-se aquelas articulações que se voltam para a garantia de uma Educação Inclusiva. Esses movimentos sobre a educação inclusiva começaram a ganhar força no Brasil a partir da Constituição Federal de Esta, de acordo com Mendes (2010): traçou linhas mestras para a democratização da educação brasileira, e trouxe dispositivos para tentar erradicar o analfabetismo, universalizar o atendimento escolar, melhorar a qualidade de ensino, implementar a formação para o trabalho e a formação humanística, científica e tecnológica do país. Ela assegurou que a educação de pessoas com deficiência deveria ocorrer, preferencialmente na rede regular de ensino e garantiu ainda o direito ao

17 atendimento educacional especializado. (Mendes, 2010, p.102). Contudo, no sistema educacional público, até meados da década de noventa, o principal problema educacional do Brasil era a repetência no ensino de primeiro grau. (Mendes, 2010, p.102). E esta repetência vinha historicamente sendo utilizada como critério diagnóstico para deficiência intelectual. Ao se analisar desenvolvimento histórico da educação no País é possível perceber havia uma tendência a conferir explicações para problemas educacionais ou ao fracasso escolar atribuindo-se patologias aos indivíduos. Deste modo, deixava-se de problematizar questões de ordem social e coletiva como o sistema de ensino, os níveis de pobreza e vulnerabilidade socioeconômica em que boa parte da população se encontrava, e que certamente eram prejudiciais ao desenvolvimento e à aprendizagem. Além disso, as alternativas historicamente construídas para os alunos com algum tipo de deficiência limitavam-se a instituições filantrópicas ou classes especiais nas escolas públicas, que por muito segregaram os alunos sem oferecer efetivas condições de escolarização e aprendizagem. Consideravam-se, nestas, apenas os problemas inerentes ao indivíduo, atribuindo toda e qualquer dificuldade a sua capacidade cognitiva. Estes mecanismos, embora oferecessem atenção a estes sujeitos e espaços alternativos para convivência social, os segregavam do restante da sociedade e não conseguiam oferecer recursos educativos que permitissem efetiva aprendizagem e inclusão na escola e no mundo do trabalho. Por conta disso, a partir da promulgação desta Constituição iniciou-se um movimento que buscava a reforma no sistema educacional, com o objetivo de promover tanto a universalização do acesso a todos como a qualidade do ensino que era acessado. Além disso, Mendes (2010) coloca que:

18 Diante dos problemas de desempenho da educação nacional o país vai sendo cada vez mais pressionado por agências multilaterais a adotar políticas de educação para todos e de educação inclusiva. Num contexto onde uma sociedade inclusiva passou a ser considerada num processo de fundamental importância para o desenvolvimento e a manutenção do estado democrático, a educação inclusiva começou a se configurar como parte integrante e essencial deste processo. (Mendes, 2010, p.105). Os princípios da educação inclusiva surgem na década de noventa após décadas de uma perspectiva de integração escolar. E, para além da transição dos discursos, que envolvem diferentes perspectivas políticas e filosóficas, há o desafio de realizar efetiva garantia de direitos a estes sujeitos contemplados pelo discurso da inclusão, tanto no que diz respeito ao acesso ao sistema escolar comum quanto nas práticas cotidianas dos atores sociais da educação. Para entendimento da diferenciação entre as perspectivas da integração e da inclusão, Sartoretto (2011) explica a transição realizada: Do conceito de integração, que acentua o processo de adaptação do aluno com deficiência ao grupo, passa-se ao conceito de inclusão, que enfatiza a responsabilidade da sociedade de se reorganizar de forma a garantir, por meio políticas públicas definidas e concretas, condições físicas, materiais, de recursos humanos, de equipamentos, de instrumentos legais que permitam à pessoa com deficiência ser um cidadão como qualquer outro e ter a possibilidade concreta de usufruir de tudo o que a sociedade oferece para que a inclusão escolar realmente se efetive, na sua total dimensão. (Sartoretto, 2011, p.3). Sobre atual situação da política de inclusão escolar, em 2010 Mendes trouxe os seguintes dados: A despeito das evoluções no discurso, na atualidade contata-se que, para uma estimativa de cerca de seis milhões de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais, cerca de 800 mil matrículas, considerando-se o conjunto de todos os tipos de recursos disponíveis, ou seja, desde os matriculados em escolas especiais ate os que estão nas escolas comuns. A grande maioria dos alunos com necessidades especiais está fora de qualquer tipo de escola. Tal quadro indica muito mais uma exclusão generalizada dos indivíduos com

19 necessidades educacionais especiais na realidade brasileira, a despeito da retórica anterior da integração e da atual inclusão escolar. (Mendes, 2010, p.106). Embora no decorrer destes últimos anos a Política de Educação Inclusiva tenha realizado significativos progressos, ainda há muito que ser feito em relação ao panorama de exclusão construído ao longo da história e evidenciado pelos dados de 2010 apresentados na citação anterior. São necessários avanços tanto no que diz respeito ao acesso deste público a escolarização, quanto à efetiva inclusão na escola e na sociedade. Clic aqui e acesse quais são os meus, os seus, os nossos Direitos Humanos e que Universais: Qual é o papel da escola em relação aos Direitos Humanos? A escola tem um papel muito amplo na formação da cidadania que perpassa pela construção de conhecimentos por áreas, entre suas funções tem papel de formação de cidadania, garantindo uma educação que possibilite às pessoas a terem consciência e conhecimento dos seus direitos e deveres, através de suas em práticas pedagógicas por intermédio de problematização das áreas do currículo integradas por um dialogo com os direitos humanos. Neste processo de democracia e de respeito aos direitos humanos é importante em todas as séries que se aborde em sala da aula os contextos que acontecem fora da escola, através de diálogos transversais e multidisciplinares de forma tranquila e despreconceitosa, favorecendo discussões de acordo com a idade dos alunos e com metodologias adequadas a estes, promovendo reflexões e discussões para que naturalmente vá ocorrendo uma mudança cultural a cerca do posicionamento dos fatos da vida e as barreiras possam ser superadas e as sociedades tronem-se melhores no convívio com as diferencias pautadas em atitudes respeitosas pela condição do outro. Dentro desta postura e metodologia de trabalho também é importante que seja trabalhado a

20 identidade do estudante para que ele se veja como pessoa/sujeito de direito/sujeito de deveres e veja assim o outro também e, automaticamente, se estará fazendo respeitar os direitos de todos. A escola é um espaço de formação de opinião, formação de cidadania, de lapidação de conceitos e concepções, por tanto é grande construtora de forma de ser, pensar e agir, através de um processo de reflexão sobre a vida a favor dos direitos humanos, se percebendo e compreendendo outro como um ser social e de direito. O espaço escolar é ideal para trabalharmos estas questões continuamente com diferentes sujeitos com suas singularidades e pluralidades. Alguns dos direitos humanos que podem ser trabalhados de forma lúdica, educativa, transversal e multidisciplinar nos espaços escolares e dentro dos conteúdos curriculares e que podem colaborar para ações de inclusão escolar e na vida: nascer e viver livre, não ser descriminado, não sofrer nem cometer tortura, ser iguais perante a lei, ser protegido pela lei, não sofre detenções injustas, direito a julgamento, ser inocente até se prove ao contrário, direito a privacidade, liberdade de movimentos, direito a silo, a nacionalidade, a casamento e família, ter privacidade, ter propriedade de bens, ter liberdade de pensamento, de expressão, direito a reunir-se, ter segurança social, direitos trabalhistas, a diversão, a comida, a abrigo, a educação, a saúde, a autonomia, a um mundo livre e justo. É papel da escola garantir o processo educativo dos direitos humanos Acesse: Menino Maluquinho apresenta os Direitos Humanos:

21 REFERÊNCIAS: BRASIL. Decreto nº , de 22 de outubro de Disponível em: Acesso em: 30 de julho de DORNELES, Caroline. e FRANÇOIS, Ana Paula W. Um olhar crítico sobre a trajetória da Educação Inclusiva. Revista Partes Disponível em: Acesso em: 30 de julho de MENDES, Enicéia. G. Breve Histórico da Educação Especial no Brasil. Revista Educación y Pedagogía, vol. 22, núm. 57, mayo-agosto, 2010 PETERKE, Sven. [et al.] Manual prático de Direitos humanos internacionais. Brasília: Escola Superior do Ministério Público da União, p. (2009). Disponível em: ais.pdf Acesso em: 30 de julho de SARTORETTO, Maria L. Os Fundamentos da Educação Inclusiva Organização Mundial das Nações Unidas. Unidos pelos Direitos Humanos. Disponível em: Acessado em: 30 de julho de 2014.

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP Material das Palestras II Encontro MPSP e MEC Educação Inclusiva MARCOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 208. O dever do Estado com a educação

Leia mais

Carta dos Direitos do Cliente

Carta dos Direitos do Cliente A pessoa com deficiência ou incapacidade, deve ser educada e viver na comunidade, mas com programas e apoios especiais. Cercisiago Carta dos Direitos do Cliente Março de 2010 Carta dos Direitos do Cliente

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial Décima Oitava Sessão Agenda item 43 Resoluções aprovadas pela Assembléia Geral 1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial A Assembléia Geral,

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Michael Haradom - www.shalomsalampaz.org - ssp@shalomsalampaz.org tel (11) 3031.0944 - fax (11)

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO Soraya Hissa Hojrom de Siqueira Diretora da Superintendência de Modalidades e Temáticas

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

1. Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias. Beatriz Valério Direito da Família e Sucessões

1. Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias. Beatriz Valério Direito da Família e Sucessões 1. Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias Beatriz Valério Direito da Família e Sucessões Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias Normas nacionais sobre a não discriminação: a Constituição

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Nós, representantes de governos, organizações de empregadores e trabalhadores que participaram da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, reunidos

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Constituição Federal

Constituição Federal Constituição Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14 Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Leia mais

Atendimento Educacional Especializado

Atendimento Educacional Especializado Atendimento Educacional Especializado Do preferencial ao necessário Meire Cavalcante Insira aqui o seu nome Deficiência... EXCLUSÃO NÃO HUMANIDADE SEGREGAÇÃO INTEGRAÇÃO INCLUSÃO Concepções... Segregação

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

BR/2001/PI/H/3. Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000

BR/2001/PI/H/3. Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000 BR/2001/PI/H/3 Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000 2001 Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO),

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos ESCOLA: Um lugar de e para Todos. Créditos. IESGO Instituto de Ensino Superior de Goiás. Bacharel em Psicologia. Psicologia das Pessoas com Necessidades Especiais. Karley Macedo de Araújo. Secretaria de

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013 Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil Salvador, 08 de abril de 2013 Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes) Mandato: promover a justiça social e o reconhecimento internacional dos direitos humanos e

Leia mais

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras adotada em 12 de novembro de 1997 pela Conferência Geral da UNESCO

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. Caracteriza os usuários, seus direitos e sua participação na Política Pública de Assistência Social e no Sistema Único de Assistência Social, e revoga a

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1. Marcos Lógicos Publicação/Origem NORMATIVAS INTERNACIONAIS Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino Convenção

Leia mais

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. 3 Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos

Leia mais

Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências

Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências O compromisso das Nações Unidas para a melhoria do Estado das pessoas com deficiências Mais de quinhentos milhões de pessoas são portadoras de deficiências,

Leia mais

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE ESTUDOS E NORMAS PEDAGÓGICAS CENP SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO ENCONTRO BPC NA ESCOLA AÇÃO DA

Leia mais

RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores

RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores APRESENTAÇÃO A SaferNet Brasil é uma associação civil de direito privado, com atuação nacional, sem fins lucrativos ou econômicos,

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

PRÁTICA PEDAGÓGICA NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ENUNCIADOS DE PROFESSORES EM BLOGS

PRÁTICA PEDAGÓGICA NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ENUNCIADOS DE PROFESSORES EM BLOGS 962 PRÁTICA PEDAGÓGICA NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ENUNCIADOS DE PROFESSORES EM BLOGS Gabriela Alias Rios PPGEEs, UFSCar, bihalias@gmail.com Enicéia Gonçalves Mendes PPGEEs, UFSCar, egmendes@ufscar.br

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE - Não seja portador de Preconceito - 2014 1 OBJETO As Políticas Institucionais de Acessibilidade Não seja portador de preconceito tem como objetivo promover ações

Leia mais

Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992)

Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992) Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992) A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e desenvolvimento, Tendo-se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 21 de junho de

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Cantando as Diferenças, destinado a promover a inclusão social de grupos discriminados e dá outras providências. O

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Os 10 Princípios Universais do Pacto Global

Os 10 Princípios Universais do Pacto Global Os 10 Princípios Universais do Pacto Global O Pacto Global advoga dez Princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Manaus/AM 29 de Abril de 2014 Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA Shirlei de Souza Correa - UNIVALI 1 Resumo: No contexto educacional pode-se considerar a gestão escolar como recente, advinda das necessidades

Leia mais

QUESTIONÁRIO Formas de discriminação que limitam o exercício pleno dos direitos econômicos, sociais e culturais das mulheres

QUESTIONÁRIO Formas de discriminação que limitam o exercício pleno dos direitos econômicos, sociais e culturais das mulheres QUESTIONÁRIO Formas de discriminação que limitam o exercício pleno dos direitos econômicos, sociais e culturais das mulheres Este questionário foi preparado como parte do plano de trabalho da Relatoria

Leia mais

Carta Unir para Cuidar Apresentação

Carta Unir para Cuidar Apresentação Carta Unir para Cuidar Apresentação Durante o 17º Encontro Nacional de Apoio à Adoção (ENAPA), na capital federal, de 07 a 09 de junho de 2012, as entidades participantes assumem, com esta carta de compromisso,

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012 PROJETO DE LEI Nº 128/2012 Altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, com a finalidade de incluir no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo o Dia Municipal de Combate a Homofobia, a

Leia mais

Declaração de Brighton sobre Mulheres e Desporto

Declaração de Brighton sobre Mulheres e Desporto Declaração de Brighton sobre Mulheres e Desporto A I Conferência Mundial sobre Mulheres e Desporto realizou-se em Brighton, no Reino Unido, entre os dias 5 e 8 de Maio de 1994, reunindo à mesma mesa políticos

Leia mais

GICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

GICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO Campus Curitiba NAPNE UTFPR Núcleo de Atendimento à Pessoas com Necessidades Específicas DOCUMENTOS INTERNACIONAIS

Leia mais

Curta Saneamento Básico

Curta Saneamento Básico Curta Saneamento Básico Justificativa: As temáticas propostas pela Campanha da Fraternidade (CF) têm como objetivo conscientizar a sociedade em relação a problemas sociais que afetam a população brasileira,

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C.

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Declaração de Princípios Quem Somos Somos uma organização não-governamental dedicada à promoção da liderança juvenil e da participação da cultura da juventude

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF)

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PLANO PEDAGÓGICO INDIVIDUALIZADO: IMPACTO NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM CLASSES REGULARES. Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) Manuel

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 95/2011 Dispõe sobre a Política Municipal de Atendimento de Educação Especial, por meio do Programa INCLUI, instituído pelo Decreto nº 51.778, de 14 de setembro de 2010, e dá outras providências.

Leia mais

6º FÓRUM SENADO DEBATE BRASIL. Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência : uma Constituição viva e cidadã

6º FÓRUM SENADO DEBATE BRASIL. Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência : uma Constituição viva e cidadã 6º FÓRUM SENADO DEBATE BRASIL Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência : uma Constituição viva e cidadã Denise Granja Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Secretariado

Leia mais

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 Patrícia Ferreira de Andrade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Resolução nº 1049/XII-3ª Assegure a atribuição do subsídio de educação especial e garanta os apoios clínicos a todas as crianças e jovens com deficiência

Leia mais

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996;

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996; CONVENÇÃO Nª 182 CONVENÇÃO SOBRE PROIBIÇÃO DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL E AÇÃO IMEDIATA PARA SUA ELIMINAÇÃO Aprovadas em 17/06/1999. No Brasil, promulgada pelo Decreto 3597de 12/09/2000. A Conferência

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 FILIETAZ, Marta R. Proença, martafilietaz@hotmail.com Face à emergência da obrigatoriedade legal da presença do intérprete

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial

Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial DIRETRIZES OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA O Ministério da Educação, por intermédio

Leia mais

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA PÓS-GRADUAÇÃO DA CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DOS PRINCÍPIOS

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA PÓS-GRADUAÇÃO DA CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DOS PRINCÍPIOS POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA PÓS-GRADUAÇÃO DA CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DOS PRINCÍPIOS Art. 1. A Política de Assistência Estudantil da Pós-Graduação da UFGD é um arcabouço de princípios e diretrizes

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais