Arte Bizantina Morte e vida de um novo império

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1 Arte Bizantina Morte e vida de um novo império Quando o imperador Diocleciano dividiu o império em dois, separando o Oriente do Ocidente, teve início o colapso final da parte oeste. No século V, o império do Ocidente sucumbiu aos bárbaros germânicos. No Oriente, em Bizâncio, emergiu lentamente um novo império cristão que durariam mil anos e, com ele uma nova forma de arte, nascida do cristianismo. A cidade de Constantinopla recebeu esse nome em homenagem a Constantino I que a adotou, a partir de 330 d.c. como a Nova Roma. A nova capital do império romano tinha sido criada pelos gregos e chamava-se Bizâncio, hoje é a capital da Turquia e chama-se Istambul. A localização da nova capital na fronteira entre o continente europeu e a Ásia, exatamente na passagem entre o mar Egeu e o mar Negro, transformou essa importante cidade em um local privilegiado comercial e militarmente. Apesar dos esforços de Constantino, as medidas não impediram a lenta decadência do império e as invasões bárbaras passaram a ser cada vez mais freqüentes, até que o império começou a encolher principalmente sua metade ocidental. A palavra bárbaro é de origem grega e significa não grego. Para os gregos, todos aqueles que não tinham o grego como língua materna, eram chamados de bárbaros. Ora, se os romanos em quase tudo copiavam os gregos, em Roma, essa expressão passou a ser usada com o sentido de não-romano, portanto, não civilizado. Os chamados bárbaros podiam ser bem distintos entre si, essa designação poderia envolver tanto o povo huno de origem oriental, quanto germânicos, celtas, godos, anglos, francos, suevos, lombardos, vândalos, visigodos, alamanos entre outros. Normalmente esses povos eram nômades, vivendo de pilhagens, por isso, eram tão desprezados pelos romanos. Os primeiros grupos bárbaros entraram pacificamente no império romano e foram assimilando a cultura local. Mas, à medida que os problemas sociais e econômicos do império foram se agravando esse processo foi se tornando mais violento. De todos os reinos bárbaros que foram se formando na Europa Ocidental, o mais importante foi o reino dos Francos que se estabeleceu na Gália, hoje, território francês. No século VIII, com o imperador Carlos Magno, os francos 1

2 expandiram seus domínios criando um poderoso império, mas que não chegava perto do poder militar e cultural daquilo que tinha sido o Império Romano de Augusto. No natal do ano 800, o bárbaro e imperador franco, Carlos Magno foi coroado Imperador do Novo Império Romano do Ocidente. No entanto, após sua morte o império foi dividido em três partes. Aos poucos o poder político dos reis ia se diluindo nas mãos de condes, marqueses e funcionários da monarquia que passaram a estabelecer novas regras que se aplicavam à população sob a sua jurisprudência. Esse processo foi reforçado pela gradativa ruralização da sociedade romana. O trabalho dos escravos deixou de render para os escravistas os lucros de antigamente. Manter escravos converteu-se em coisa muito cara, pois, a produtividade deles continuava tão baixa quanto antes. Até os grandes latifundiários começaram a dividir com mais freqüência as suas terras em pequenos lotes para dá-los em arrendamento a pequenos arrendatários, os colonos (DIAKOV. V. E KOVALEV.S. História da Antiguidade. Roma. 3ª ed., Lisboa, Editorial Estampa, 1976, p. 354). Veremos a seguir que enquanto todas essas transformações se processavam a partir das invasões dos povos bárbaros à Europa ocidental, na parte oriental do antigo Império Romano o processo se desenrolou de forma bem diferente. O império Bizantino atingiu seu maior esplendor durante o governo do imperador Justiniano I, entre os anos de 527 e 565. Justiniano promoveu importantes mudanças como a codificação das leis baseada no Direito Romano e vislumbrou na aliança com a Igreja Cristã o suporte perfeito para o seu governo. Desta forma, a produção artística de Bizâncio, profundamente ligada ao cristianismo, tinha um importante objetivo: expressar a autoridade suprema e absoluta do imperador considerado pelo povo um ser sagrado, um representante de Deus na terra, com poderes temporais e espirituais. A Igreja cristã havia desenvolvido naquela região, uma grande estrutura administrativa e durante muitos anos se envolveu em uma profunda controvérsia que dividia as Igrejas no Ocidente e a no Oriente, a respeito do uso de pinturas e entalhes na vida religiosa. 2

3 O imperador Leão III acabou decretando a ilegalidade da representação de qualquer imagem de Cristo, da Virgem e de santos em forma humana. Por mais de um século, o decreto do imperador justificou a destruição sistemática das imagens religiosas de forma humana. Essas ações eram executadas por lideranças militares conhecidas como iconoclastas os destruidores de imagens. Muitos artistas bizantinos foram obrigados a fugir para o ocidente, mas assim que a Lei foi revogada em 843, as imagens humanas retornaram às Igrejas, reforçando ainda mais o seu caráter magestoso, cujo objetivo era exprimir poder e riqueza. Assim, a arte bizantina se colocou a serviço do imperador, impondo aos artistas uma série de regras estabelecidas para que a Igreja Cristã atuasse como suporte do Estado, mais ou menos como aconteceu no Egito antigo. Os ícones bizantinos O ícone, visto com os olhos do coração iluminados pela fé, nos abre para a realidade invisível, para o mundo do Espírito, para a economia divina, para o mistério cristão na sua totalidade ultraterrena. É lugar teológico, antes, "teologia visual", como muitos já disseram. P. Evdokimov, teólogo ortodoxo A palavra ícones, em grego, significa imagem. Os ícones eram quadros que representavam figuras sagradas como o Cristo, a Virgem, os apóstolos, mártires e santos. Eram venerados nas igrejas, mas não era raro encontrá-los nos oratórios familiares, já que se tornaram muito populares entre os gregos, balcânicos, eslavos e asiáticos, mantendo-se por muito tempo como expressão artística religiosa. Os ícones eram pintados utilizando a técnica da encáustica ou da têmpera e, para tornar a pintura mais rica, era aplicada no fundo da superfície (metal ou madeira), uma camada dourada. Nossa Senhora da Misericórdia. Atribuído a André Rublev, Moscou As características formais dos ícones retomavam a rigidez egípcia e construção simétrica central. A utilização da frontalidade permitia uma leitura mais fácil e abrangente dos corpos e dos rostos pintados, proporcionando uma identificação do espectador com a imagem e uma compreensão mais clara da mensagem implícita na obra proposta. Como as pinturas, os ícones foram importantes meios de comunicação e de afirmação do poder temporal e secular da época, revelaram também a sensibilidade criativa de um momento que estabeleceu rígidas regras, não somente para a vida comunitária, mas, também, para a 3

4 representação de um processo imaginário necessário na busca de uma identidade espiritual coletiva. Técnica da têmpera: Esta técnica consiste em misturar os pigmentos a uma goma orgânica para facilitar a fixação das cores à superfície do suporte. A substância mais comumente usada é a gema do ovo que torna as cores mais brilhantes e luminosas. Técnica da encáustica: Já os antigos gregos utilizavam esta técnica para cobrir suas esculturas em mármore. O processo consiste em diluir os pigmentos em cera derretida e aquecida no momento de sua aplicação, esta técnica torna a pintura semifosca. Os mosaicos Uma das mais importantes formas de expressão, o mosaico, surgiu durante os séculos V e VI em Bizâncio, e na cidade italiana de Ravena. Os mosaicos eram produzidos para impulsionar a propagação da nova religião oficial, o cristianismo, o tema, portanto, era essencialmente religioso, mostrando Cristo como mestre e senhor (Cristo Majestade). São Vitale, Ravena, c d. C. Uma nova linguagem figurativa, elaborada a partir das linhas e da ausência de profundidade de espaço, surgiu em Bizâncio. As figuras eram rigidamente frontais, (pois a postura rígida da figura leva o espectador a uma atitude de respeito e veneração) e simétricas, enquanto os traços do rosto eram o resultado de uma codificação abstrata que se repetia em cada figura retratada. A utilização do claro-escuro foi aos pouco, desaparecendo e as imagens perderam seu volume. Para reproduzir os detalhes anatômicos ou os pregueados das vestes eram utilizadas linhas e outros sinais gráficos cada vez mais simplificados. Foram simplificados, também, os fundos arquitetônicos, o espaço do céu foi substituído por uma superfície dourada que se tornou o esplendoroso símbolo da luz divina. Símbolos como a auréola (herança oriental) foram utilizados na representação do imperador, ressaltando sua conotação sagrada. A 4

5 representação do Cristo tornou-se a representação de um rei (Cristo Majestade), adotando as características das personalidades imperiais da época estabelecendo, desta maneira, uma relação entre o poder temporal e o poder secular. A igreja de Ravena (interior) 5

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