DISCIPLINA E LIBERDADE NA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO DE KANT

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1 DISCIPLINA E LIBERDADE NA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO DE KANT Leandro dos Santos (Mestrando/PPGED/UFS) 1 Elisson Souza de São José(Mestrando/PPGED/UFS) 2 INTRODUÇÃO Pretende-se mostrar neste trabalho a questão da disciplina e da liberdade na filosofia da educação de Kant a partir da compreensão do discurso da modernidade filosófica e de suas patologias no campo teórico da filosofia. O conceito de modernização refere-se a um conjunto de processos cumulativos e de reforço mutuo de Formação de capital e mobilização de recursos ao desenvolvimento das forças produtivas e ao aumento da produtividade do trabalho, ao estabelecimento do poder politico centralizado e da formação de identidades nacionais, da expansão dos direitos de participação politica, das formas urbanas de vida e da formação escolar formal da secularização de valores e normas etc. (HABERMAS, 2000, p. 05) Em o discurso filosófico a modernidade, Habermas enfatiza que o conceito da modernidade surgiu devido às mudanças sociais decorrentes ao desenvolvimento do processo de racionalização cultural e social, onde as novas formas de adequação com a realidade deram-se em função das associações surgidas na idade média para organizar o processo produtivo artesanal em lugares com mais de dez mil habitantes, também conhecida como corporações de oficio. À medida que o cotidiano foi tornado por esta racionalização cultural e social, dissolveram-se também as formas de vida tradicionais, que no inicio da modernidade se diferenciaram principalmente em função das corporações de oficio. No entanto, a modernização do mundo da vida não foi determinada apenas pelas estruturas da racionalidade com respeito a fins. (HABERMAS, 2000, p. 04) 1 Licenciado em Pedagogia, Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior, Mestrando em Educação - PPGED/UFS, Membro do Núcleo de Estudos Transdisciplinares em Educação - NETE/UFS. lds747@hotmail.com 2 Formado em Português-Inglês e especialista em Metodologia do Ensino de Língua Inglesa. Atualmente faz Mestrado em Educação e especialização em Psicopedagogia. Também faz parte do grupo de pesquisa NECUFS. elisson.tj@hotmail.com 1 Habermas põe em discussão, o surgimento do conceito de modernidade como sendo a questão filosófica que é construída por Hegel, pois acredita-se que neste

2 panorama filosófico é possível chegar a consciência de tempo que posteriormente irá evoluir para a consciência de tempo presente. Segundo Habermas, 2000, p. 31, para Hegel a circunstancia na qual a consciência do tempo destacou-se da totalidade constitui um pressuposto do filosofar contemporâneo. A questão da modernidade em Kant se efetiva a partir da conceituação feita por Hegel, pelo sentido em que a modernidade foi constituída. Alguns teóricos apresenta-a nas conceituações criadas na auto referenciação desde seu surgimento como filosofia do sujeito. Para Hegel, cada esfera da modernidade filosófica seja ela ciência, moral ou mesmo estética, são administradas por suas próprias determinações legais que se fundamentam e se auto centralizam. A subjetividade também é encontrada em todas as esferas sociais, idealizando assim a noção de que a sociedade sendo representada nas crises sociais que apontam a necessidade de uma possível solução. KANT E A TEORIA PEDAGÓGICA Kant sempre esteve preocupado com a educação do homem, pois é o homem que cria os rumos de sua existência/sobrevivência, no entanto, se ele não tiver educação, não é nada. Se não fosse pela educação, o homem seria semelhante aos animais, porém, de todos os animais, ele é o único que precisa ser educado. Com efeito, a origem da educação coincide com a origem do próprio homem. Isso porque, não tendo o homem sua existência garantida pela natureza, ele necessita produzi-la e, para isso, tem de agir sobre a natureza transformando-a e adequando-a as suas necessidades. Assim diferentemente dos demais animais que se adaptam a natureza, o homem tem de fazer o contrario: ele precisa adaptar a natureza a si. (SAVIANI, 2007, p. 09) Para Kant, o homem só se torna moralmente homem, a partir do momento em que este adquire o elemento transformador de sua racionalidade, a educação, e este elemento só se idealiza através da realização do plano moral, neste sentido, para deixar de ser animal e se tornar homem é preciso se fazer homem, ou seja, amadurecer o subconsciente a partir da absorção dos conhecimentos possíveis a sua evolução. 2

3 O homem é a única criatura que precisa ser educada. Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a disciplina e a instrução e a formação. Consequentemente, o homem é infante, educando e discípulo. (KANT, 1999, p. 441) Os animais requerem apenas a nutrição e alguns cuidados até que este possa usar suas próprias forças. O homem contraria os modos de sobrevivência animal, pois para sua existência, ele precisa de nutrição e cuidados por todo seu período de vida. A educação é o fator fundamental para a formação humana e para a transformação do homem-animal para o homem-racional. É através da educação que este adquire autonomia, humanidade e principalmente sua liberdade. Kant fundamenta sua teoria sobre a educação em três elementos: liberdade, racionalidade e moralidade, esses elementos são princípios fundamentais e extremamente necessários para que o homem possa interagir com o mundo que o cerca e explorar os valores de sua condição humana. A liberdade é o bem mais precioso para o homem, é a maneira pelo qual este atinge o absoluto. Mas o homem é tão naturalmente inclinado à liberdade que, depois se acostuma a ela por longo tempo, a ela tudo sacrifica. (KANT, 1999, p. 443). A condição humana é constituída pelo esforço que procura ir além de todas as situações que oprimem o individuo. Mesmo com toda a educação, o homem age segundo os instintos irracionais, a busca pelo poder, pela destruição para sobrepor suas vontades, a maldade desnecessária e absoluta. Nestes casos a irracionalidade se manifesta devido ao falso desejo de sabedoria, em determinados momentos a sede pelo poder é capaz de destruir pela exploração e ambição de manter o sistema de exploração do homem pelo homem. Para Kant, o homem para se tornar educado, precisa passar por um processo de adequação. Sendo assim, essa educação requer métodos de ensino e aperfeiçoamento, sendo que as gerações mais velhas transmitem seus conhecimentos e valores para as gerações mais novas. E este movimento traduz uma necessidade do espirito humano: a de unificar os conhecimentos dispersos. A razão, dirigida para o incondicionado, busca essa unidade total, tem por função dar ao entendimento uma unidade mais completa. Os conhecimentos do 3

4 entendimento são sempre conhecimentos condicionados. (KANT, 2001, p. 07) Kant considera a educação como trampolim para o desenvolvimento histórico, humano e social, somente a educação é capaz de fornecer esperança para uma futura evolução da espécie humana. O saber não consiste na recepção de dados, mas numa construção no pleno sentido da palavra. O eu não é, portanto, tabula rasa, mas atividade. O saber não é atribuído ao espirito finito, como tal, mas ao pensamento absoluto ou razão e, assim, o mundo converte-se em auto manifestação de pensamento. (KANT, 2001, p. 22) Neste sentido, os homens são responsáveis pela sua formação e pela conduta de valores próprios e coletivos, afim de definir-se, capaz de criar sua própria história e civilizar-se perante a sociedade. A falta de conhecimento é o maior companheiro da escravidão, a educação ajuda a formar o caráter humano e permite-lhe conhecer seus direitos e deveres e promove o surgimento do bom gosto pelas coisas da vida, contudo, instruir os homens, não significa dizer torná-los semelhantes, mas o objetivo formativo kantiano é viabilizar o dialogo e permitir que o individuo se reconheça como integrante de seu meio social A questão da Disciplina em Kant Kant afirma que a disciplina transforma a animalidade humana, ou seja, o homem é selvagem por natureza, dotado de desejos que precisam ser modelados, diferentemente dos animais que agem por instinto, ou seja, a força instintiva determinante para a manutenção da vida. De acordo com Kant, este é um dos princípios que difere a racionalidade do homem e a irracionalidade dos animais, aos homens, a natureza deu-lhes o privilégio de possuírem a razão. A razão é determinante no processo de tomada de decisão, pois a reflexão ajuda na execução de determinadas ações, isto é, um ato impulsivo que compromete a integridade do outro. Disciplinar quer dizer: procurar impedir que a animalidade prejudique o caráter humano, tanto no individuo como na sociedade. Portanto, a disciplina consiste em domar a selvageria. (KANT, 1999, p. 450) 4

5 O processo de reflexão configura-se em um processo chamado de disciplinamento, para Kant, a função principal da disciplina é a conciliação e a possibilidade do homem conviver com o controle dos seus impulsos imediatos. Segundo Kant, 1999, p. 442, a disciplina é o que impede ao homem de desviarse do seu destino, de desviar-se da humanidade. O destino descrito por Kant, diz respeito ao agir racionalmente, refletir antes de qualquer situação. Quando ele fala acerca da humanidade, ele aponta para a diferenciação entre o ato racional e o ato irracional, ou seja, os animais agem por instinto, logo na forma irracional, diferentemente do homem, que precisa refletir. Quem não tem cultura de nenhuma espécie é um bruto; quem não tem disciplina ou educação é um selvagem. A falta de disciplina é um mal pior que a falta de cultura, pois esta pode ser remediada mais tarde, ao passo de que não se pode abolir o estado selvagem e corrigir um defeito de disciplina. (KANT, 1999, p. 444) Graças à disciplina, que o caráter do homem pode ser modelado, caráter este que é indispensável para o desenvolvimento da paz entre outros homens. A disciplina como primeiro elemento da educação, não se acaba de imediato, deve permanecer em todo processo de esclarecimento do homem, pois a partir deste elemento o homem adquire o seu próprio desenvolvimento. Para Kant, é através da disciplina que se forma bons cidadãos e ainda, é possível desejar uma sociedade justa e de paz. O objetivo da disciplina na educação é a formação moral de indivíduos e a possibilidade do esclarecimento, pois a disciplina possui um caráter determinante e fundamental para a construção do caminho do esclarecimento. Pelo fato da disciplina ser o elemento que livra o homem de sua selvageria, ela é considerada como a parte negativa da educação, segundo Kant, a disciplina deve existir desde cedo nos homens, pois ainda quando criança é possível domar o pequeno animalzinho. Esse, segundo Kant, é o objetivo mais claro acerca da disciplina, ensinar a domar seus impulsos mais selvagens. Compreender a disciplina como possibilitadora da obediência é essencial para se chegar ao esclarecimento, neste sentido, percebemos que a pedagogia kantiana se divide em dois momentos fundamentais: a disciplina e o esclarecimento. Em Kant, a 5

6 disciplina é aplicada ainda na fase da criança, pois depois de adulto, o homem passa a seguir seus próprios pensamentos. 2.2 A questão da Liberdade em Kant Kant considera a liberdade como sendo o maior bem adquirido através da educação, sem a liberdade o homem não conseguiria se livrar das amarras sociais que o cerca e eleva-lo a condição de ser humano. Através da liberdade o homem adquire sua independência e suas ações passam a ser reconhecidas como atos válidos, sem falar que a liberdade completa a razão. Todo individuo que age sobre a razão, pressupõe-se uma causalidade incondicionada. Segundo Kant, todo aquele que domina a razão, deve agir sobre o conceito de liberdade, pois esta se opõe a manipulação e a opressão. A liberdade proporciona ao homem a independência, a auto-confiança e esta é concedida ao homem através das dimensões práticas e de práxis. No entanto, toda liberdade em Kant, deve vir através da educação, é nela onde o homem nasce e se desenvolve. A liberdade é o que complementa a razão, portanto, os atos considerados como livres, possuem sua racionalidade, logo, todo individuo dotado de razão age de acordo com os ideais de liberdade, pois esta se opõe as praticas manipuladoras e opressoras, neste sentido, a liberdade proporciona ao homem a sua própria independência, permitindo este tomar iniciativas próprias sem precisar das possíveis orientações de terceiros. A liberdade permite ao individuo explorar-se e desenvolver-se em sua totalidade. Kant considera-a como a eleição de moral, ou seja, o caminho onde o homem pode raciocinar sobre suas ações, ou seja, se ele não pensa, não existe liberdade, em Kant é um dos maiores fundamentos para a questão da moralidade e para o desenvolvimento do raciocínio concreto. A liberdade põe o homem na condição de supremacia sobre a opressão religiosa, de metafisica, de politica e de qualquer outra forma de manipulação. Ela proporciona autonomia e moralidade. O homem adquire sua liberdade através de sua práxis, pois sendo ela fundamentada na razão, possibilita o individuo a se diferenciar na natureza da forma mais inédita. 6

7 3. EDUCAÇÃO E LIBERDADE EM KANT Kant considera a liberdade como um meio para educação, não há liberdade. A liberdade da espaço para a moralidade que por meio de educação é possível desenvolver a racionalidade do homem. Sem educação o homem não pode desfrutar da liberdade, da moralidade e da racionalidade, ela proporcionara ao homem condições para o exercício da sua liberdade. Na educação tudo depende de uma coisa: que sejam estabelecidos bons princípios e que sejam compreendidos e aceitos pelas crianças. Estas devem aprender a substituir ao ódio o horror do que é nojento e inconveniente; a versão interior em lugar da aversão exterior diante dos homens e das punições divinas; a estima de si mesmas e a dignidade interior em lugar da opinião dos homens; o valor intrínseco do comportamento e das ações em lugar das palavras e dos movimentos da índole; o entendimento em lugar do sentimento; a alegria e serenidade no bom humor em lugar da devoção triste, temerosa e tenebrosa. (KANT, 1999, p.493) A liberdade é a condição para ultrapassar os obstáculos que aprisionam o homem as suas necessidades, o homem quando nasce depende da ajuda de terceiros, precisa de cuidados especiais, precisa que os outros pensem por si próprio, ou seja, sem liberdade o homem não é absolutamente nada. Talvez a educação se torne sempre melhor e cada uma das gerações futuras dê um passo a mais em direção ao aperfeiçoamento da humanidade, uma vez quê o grande segredo da perfeição da natureza humana se esconde no próprio problema da educação. A partir de agora, isso pode acontecer. De fato, atualmente se começa a julgar com exatidão e a ver de modo claro o que propriamente pertence a uma boa educação.(kant, 1999, p.444) A educação permite o homem desenvolver suas capacidades inatas para mostrar as possibilidades que lhe são inerentes. No processo educacional, Kant vê problemas como orientar o ser que podemos dizer que conhecemos e que possa proporciona-los a outros? Kant considera a educação interligada a história, por isso ele diz que não se pode educar uma criança de acordo com sua espécie. É preciso treinar a criança desde cedo, para conduzi-la ao exercício do livre-arbítrio. 7

8 É entusiasmante pensar que a natureza humana será sempre melhor desenvolvida e aprimorada pela educação, e que é possível chegar a dar aquela forma, a qual em verdade convém a humanidade. Isso abre a perspectiva para uma futura felicidade da espécie humana. (KANT, 1999, p.444) No entanto, a inclinação para a liberdade faz com que seja necessário disciplinar o homem, pois esta pode reduzir as más influencias da satisfação pessoal mas encaminhar o homem em direção a moralidade. 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho buscou enfatizar a pedagogia kantiana e suas fundamentações teóricos-filosóficas, expondo as diretrizes elementares que compõem o processo educativo de acordo com Kant. Como a pedagogia kantiana se fundamenta na filosofia, vale ressaltar que filosofar é uma alto reflexão do espirito sobre seu comportamento de valor teórico e pratico, é, ao mesmo tempo, uma aspiração aos conhecimentos das ultimas conexões entre as coisas, a uma concepção racional do universo. Assim, a filosofia é a explicitação e discurso, ela se explicita do conceito e se realiza discursivamente. Kant demonstra muito bem esta vertente supracitada, pois no conhecimento dos objetos há sempre elementos que dependem apenas do próprio objeto e constituem a matéria e os que dependem do sujeito, constituem a forma, neste sentido o objeto seria o método e o sujeito, são os indivíduos na qual o método será aplicado, neste contexto a disciplina e a liberdade se complementariam a partir da conceituação teórica sobreposta como verdade única e absoluta. Kant idealiza um homem que consegue dentro de si a moralidade, pois ele considera como ferramentas de ação na sociedade, contudo, a busca pelo que se conhece por cidadania, deve ser, para o homem idealizar um modo conjuntivo de ação universal, logo, esta nada mais é que a ação do homem perante a sociedade. Portanto, Kant considera possível a ideia de que todos os homens possam compartilhar de um mesmo futuro, buscar o fim da humanidade através da falta de elementos que ele considera como fundamentais para a educação: A liberdade, a moralidade, a disciplina e a racionalidade. 8

9 REFERENCIAS HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. Trad. de Luiz Sérgio Repa e Rodinei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, KANT, I. A paz perpétua e outros opúsculos. Trad. Artur Mourão. Lisboa: Edições 70, Crítica da Razão Pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 5ª. ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Sobre a Pedagogia. Trad. de Francisco C. Fontanella. 2. ed., Piracicaba: Editora UNIMEP, Crítica da razão prática. Tradução de Valério Rohden. São Paulo: Martins Fontes, MENEZES, E.; OLIVEIRA, E. Modernidade filosófica: um projeto, múltiplos caminhos. São Cristóvão, SE: Editora UFS,

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