O PERFIL DA CRITICA LITERÁRIA SOBRE EÇA DE QUEIRÓS NA REVISTA COLÓQUIO/LETRAS ( )

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1 O PERFIL DA CRITICA LITERÁRIA SOBRE EÇA DE QUEIRÓS NA REVISTA COLÓQUIO/LETRAS ( ) Juliana Casarotti FERREIRA 1 (Unesp Univ Estadual Paulista/Assis) RESUMO: O projeto, Eça de Queirós: revista Colóquio/Letras ( ), tem como objetivo analisar os artigos da seção "Ensaios" da revista portuguesa Colóquio/Letras, que tenham como tema o escritor Eça de Queirós ( ). ABSTRACT: The project, Eça de Queirós and the literary criticism: Colóquio/Letras ( ), aims to analyze the articles of Ensaios section of the Portuguese magazine Colóquio/Letras, that have the writer Eça de Queirós( ) like subject. I. Introdução Partindo da constatação de que a crítica literária tem um papel importante para a cultura, pois é responsável pelo diálogo entre as propriedades das obras e as exigências literárias de um determinado período. E que Eça de Queirós é o grande mestre do romance português moderno e certamente o mais popular entre os escritores de Portugal do século XIX, figura principal do Realismo-Naturalismo português. Este projeto se propõe a analisar os artigos da seção "Ensaios" do periódico português Colóquio/Letras ( ) que tenham como tema o escritor Eça de Queirós ( ), sob a perspectiva das correntes da crítica literária do século XX. O objetivo é examinar os referidos textos, destacando as diferentes perspectivas críticas presentes. A partir da observação dos distintos discursos críticos, construir o perfil da crítica literária acerca de Eça de Queirós na Colóquio/Letras. José Maria Eça de Queirós ( ) é uma referência literária em todo o mundo lusófono. Considerado um dos maiores romancistas da língua portuguesa. O escritor contesta o idealismo romântico e fundamenta sua literatura na observação e análise dos costumes sociais, tendo uma atitude crítica em relação à sociedade de seu tempo. O autor de O Crime do padre Amaro acredita que com a ajuda das ciências seria possível construir 1 Mestranda. Orientador: Drª Rosane Gazolla Alves Feitosa. Bolsista CNPq. julianaletras@hotmail.com 29

2 textos elaborados que trouxessem, para a reflexão dos leitores, problemas concretos de sua vida cotidiana, em suas facetas sociais, políticas, econômicas e psicológicas. Eça pretendia através de sua literatura reformar o país, lutando contra o atraso político, econômico e social de sua terra. No que diz respeito à arte, o escritor não aceita totalmente o convencionalismo da estética romântica, especialmente o relacionado ao denominado Ultra-romantismo, que encara como afastado dos problemas reais de Portugal. Projeta em seus romances a ideologia do socialismo, realismo e naturalismo. Entretanto, em algumas narrativas afasta-se das exigências do realismo e do naturalismo, por exemplo, em: O Mandarim (1880) A Correspondência de Fradique Mendes (1900), A Ilustre Casa de Ramires (1900) e A Cidade e as Serras (1901). Ainda hoje, passados mais de cem anos de sua morte, personagens como: o primo Basílio, Carlos Eduardo da Maia, o conselheiro Acácio ou o padre Amaro fazem parte do imaginário dos leitores. Embora a revista Colóquio/Letras nunca tenha dedicado um número monográfico à obra de Eça de Queirós, este é tratado em 32 artigos no período de 1971 até a data de publicação do número mais recente (2005). O periódico português Colóquio/Letras é considerado uma importante fonte de estudos de literatura universal, mas especialmente de literatura portuguesa. A Colóquio, que conta com a participação de respeitáveis colaboradores, é publicada na cidade de Lisboa (Portugal), trimestralmente pela Fundação Calouste Gulbenkian. Essa Fundação pode ser definida como uma instituição portuguesa de Direito privado e utilidade pública, cujos fins estatutários são a Educação, a Ciência, a Beneficência e as Artes. Foi criada por disposição testamentária de Calouste Sarkis Gulbenkian e seus estatutos foram aprovados em Calouste foi um milionário judeu armênio, nascido em 1869 e falecido em Portugal em Sua fortuna proveio da concessão de 5% de participação em quatro grandes companhias de petróleo, dentre estas a Shell e a Bristish Petroleum. Por sua participação na transferência dos ativos da Companhia Iraquiana de Petróleo durante a Segunda Guerra Mundial, foi viver no neutro Portugal e com seu patrimônio pôde satisfazer a paixão por obras de arte adquirindo várias delas, possibilitando a abertura de um museu. Em agradecimento pela 30

3 acolhida do novo país, ao morrer, legou seus bens aos portugueses na forma de uma fundação. A Fundação tem a sua sede em Lisboa. As suas amplas instalações (Sede e Museu) foram inauguradas em 1969, integrando, para além das áreas reservadas à Administração e Serviços, um Grande Auditório, espaços de exposições temporárias, uma zona de congressos com auditórios e salas, e um amplo edifício que alberga o Museu Gulbenkian e a Biblioteca de Arte. Este complexo está instalado no Parque Gulbenkian. Em 1983, numa das extremidades do Parque, foi inaugurado o Centro de Arte Moderna, que compreende um Museu e um setor educativo. O Instituto Gulbenkian de Ciência está instalado em Oeiras, num complexo científico constituído por diversos edifícios, junto ao Palácio dos Marqueses de Pombal. Além disso, a Fundação Calouste Gulbenkian apóia publicações como das revistas Colóquio-Letras, Colóquio-Artes, Colóquio-Ciências, Colóquio-Educação, atividades culturais, orquestra, bibliotecas e uma companhia de balé. Nascida de um periódico anterior, chamado Colóquio-Revista de Artes e Letras, que reunia artigos heterogêneos acerca de literatura e de artes plásticas, a revista Colóquio- Letras é publicada desde 1971, contando, até o ano de 2005, com a publicação do nº. 165 referente aos meses de setembro a dezembro do ano de Desde o inicio de sua publicação (1971), revelou-se como a mais prestigiada revista especificamente literária publicada em língua portuguesa. Segundo o seu programa de apresentação, destinado, de modo primordial, ao estudo da literatura de forma reflexiva, problemática e ensaística, sem caráter erudito ou não meramente divulgativo. A publicação, sempre respeitando a esses moldes, foi sucessivamente dirigida por Hernâni Cidade, Jacinto do Prado Coelho, David Mourão-Ferreira e Joana Varela. Nos milhares e milhares de páginas da coleção está representada a esmagadora maioria dos nomes significativos da literatura de língua portuguesa (incluindo brasileiros e africanos), clássicos ou contemporâneos, estes com colaboração em verso e prosa, aqueles com documentos inéditos - mas todos eles são temas de ensaios, recensões, comentários, referências críticas, inquéritos ou cartas. Impossível enumerar os colaboradores que têm passado pelas páginas da Colóquio/ Letras, entretanto, pode dizer-se que, pelo menos no que se refere à literatura portuguesa 31

4 mais significativa, a maioria tem contribuído de maneira textual como, principalmente, na respectiva bibliografia crítica ou ensaística. Conta com 165 números editados, o último publicado em 2005 que faz parte de três números da revista - Vozes da Poesia Europeia - inteiramente dedicados a uma componente essencial da obra literária de David Mourão-Ferreira: a tradução de poesia. O periódico tem um papel relevante no conjunto da Letras, pois se define como um espaço para o estudo crítico e reflexivo de autores e obras literárias. A respeito da continuidade, da amplitude e da minúcia do trabalho desenvolvido pela Colóquio no âmbito das Letras, no editorial do número 100 (1987), comenta David Mourão-Ferreira, escritor e professor universitário português, que dirigiu a revista de 1984 a 1996: Pensamos que será decerto indispensável a consulta de tais milhares de páginas para doravante se compreender ou historiar não só a literatura portuguesa destas duas últimas décadas mas também a de boa parte das demais literaturas que em português igualmente se exprimem; e, nesse espaço de tempo, nesses vários quadrantes, não haverá autor mais ou menos representativo que não tenha encontrado aqui, uma vez que seja, ou a recensão a algum de seus livros, ou o registro da repercussão que eles foram alcançando, ou até a mais desenvolvida abordagem crítica deste ou daquele aspecto da globalidade da sua obra. De idêntico modo urgirá sem dúvida recorrer àqueles mesmos milhares de páginas para se entender ou avaliar, no mencionado período e nos aludidos domínios, ora a coexistência de diversificadas linguagens críticas, ora a reveladora evolução de perspectivas e métodos preponderantes. Por outra parte e ainda que possa considerar-se Colóquio/Letras, como sempre de resto se tem sublinhado, mais uma revista sobre literatura que revista de literatura, tãopouco têm deixado de em suas páginas continuamente comparecer sem distinção de tendências, de gerações, de ideologias, e desde os mais consagrados vultos a recentíssimas revelações inúmeros e contrastados exemplos da narrativa contemporânea, e sobretudo da poesia contemporânea, sem todavia se negligenciar a incessante publicação de textos inéditos de muitos autores já desaparecidos (MOURÃO-FERREIRA, 1987). Desse modo, se torna necessário um trabalho voltado para os textos contidos no periódico Colóquio/Letras. Principalmente, uma análise que privilegie os artigos da seção Ensaios dada à riqueza de informações, estudos e opiniões críticas a respeito da Literatura que se encontram nesses artigos. 32

5 II. A crítica literária Na Introdução: o que é literatura da obra Teoria da literatura: uma introdução, Terry Eagleton comenta sobre o ato de interpretar uma obra literária: O fato de sempre interpretarmos as obras literárias, até certo ponto, à luz de nossos próprios interesses e o fato de, na verdade, sermos incapazes de, num certo sentido, interpretá-las de outra maneira poderia ser uma das razões pelas quais certas obras literárias parecem conservar seu valor através dos séculos. (EAGLETON, 1997, p ) Cada período histórico encontra diferentes elementos em um mesmo texto para valorizar ou desvalorizar. A avaliação de uma obra literária, por meio das diversas correntes críticas, não ocorre pelos mesmos juízos. Cada obra artística é reescrita pela sociedade que a lê. Os grupos sociais estão inseridos em um determinado contexto histórico-social e comungam de uma determinada ideologia. Dessa forma, o romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós não atrai os mesmo interesses nos críticos chamados estruturalistas do que desperta nos que seguem a teoria da recepção. Conclui-se que a luz dos gostos particulares, da ideologia, do conceito de literatura do grupo social formado pelos críticos literários, essas pessoas que trabalham com a arte literária, desempenhando o papel de comentar, descrever e avaliar, a obra literária recebe um julgamento distinto. Reside no interesse em entender os vários olhares sobre a obra de Eça de Queirós, a proposta desse projeto de pesquisa. Buscando na revista Colóquio/Letras, um periódico especializado em literatura, o diálogo entre a obra do autor de Os Maias e a crítica literária especializada. Para isso, pretende-se recolher todos os artigos que tenham a vida e obra de José Maria Eça de Queirós como tema, durante todo o período de publicação de 1971 a Encontra-se na revista Colóquio/Letras, especificamente na seção Ensaios, um total de trinta e dois textos que tratam da vida e obra do escritor Eça de Queirós. São os seguintes artigos: 33

6 1. Para uma análise estrutural da obra de Eça de Queirós / Cleonice Berardinelli. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 2, Jun. 1971, p À margem dum ensaio de Eça de Queirós. Nótulas sobre «O Francesismo», sua cronologia e fontes / João Medina. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 10, Nov. 1972, p Gonçalo Mendes Ramires, personagem hamlético / João Medina. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 14, Jul. 1973, p Pontos de vista internos num romance de Eça de Queirós : Os Maias / Margarida Vieira Mendes. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 21, Set. 1974, p A Relíquia» e o Lazarillo de Tormes: uma análise estrutural / Manuel da Costa Fontes. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 31, Maio 1976, p Os falsos códigos edénicos de A Cidade e as Serras/ Alexandre Pinheiro Torres. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 31, Maio 1976, p Uma leitura política de O Primo Basílio / Johan Jarnaes. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 40, Nov. 1977, p No centenário de O Primo Basílio: Luísa ou a triste condição (feminina) portuguesa/ João Medina. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 46, Nov. 1978, p A Tragédia da Rua das Flores: variações sobre alguns temas queirosianos / Margarida Vieira Mendes. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 63, Set. 1981, p Os Maias: imitação ou recriação de Flaubert? / Roger Bismut. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 69, Set. 1982, p Os Lusíadas e Os Maias : um binómio português? / Alberto de Lacerda. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 72, Mar. 1983, p Desmi(s)tificação do «Grande Homem» n' O Conde d'abranhos / Annabela Rita. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 73, Maio 1983, p A influência de Leconte de Lisle no satanismo de Eça de Queirós/ Manuel dos Santos Alves. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 75, Set. 1983, p

7 14. Nas origens de Eça de Queirós : O Réu Tadeu / Joel Serrão. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 80, Jul. 1984, p José Matias de Eça de Queirós : tentativa de descrição estrutural/ Juan Paredes Núñez. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 83, Jan. 1985, p Um jogo humorístico com a verosimilhança romanesca. O Mistério da Estrada de Sintra- I" / Ofélia Paiva Monteiro. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 86, Jul. 1985, p Um cantar de Rosalía de Castro num romance de Eça de Queirós/ António Manuel Couto Viana. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 89, Jan. 1986, p Eça de Queirós e a ópera no século XIX em Portugal / Mário Vieira de Carvalho. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 91, Maio 1986, p Um jogo humorístico com a verosimilhança romanesca. O Mistério da Estrada de Sintra - II" / Ofélia Paiva Monteiro. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 97, Maio 1987, p Sob o manto diáfano do realismo. A propósito de O Crime do Padre Amaro / Pedro Luzes. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 97, Maio 1987, p Jacinto, aristocrata rural / Beatriz Berrini. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 97, Maio 1987, p Um jogo humorístico com a verosimilhança romanesca: O Mistério da Estrada de Sintra - III / Ofélia Paiva Monteiro. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 98, Jul. 1987, p Estratégia narrativa e representação ideológica n'a Relíquia" / Carlos Reis. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 100, Nov. 1987, p A propósito da correspondência de Eça de Queirós/ Beatriz Berrini. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 102, Mar. 1988, p Eça e Os Maias: pensar-se pensando Portugal / Isabel Pires de Lima. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 103, Maio 1988, p No limiar de Uma Campanha Alegre: a declaração de guerra / Annabela Rita. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 104/105, Jul. 1988, p

8 27. A cena idílica de género em Os Maias ou o encontro de Carlos com Maria Eduarda / Ângela Varela. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 121/122, Jul. 1991, p De como Eça foi assassinado em Espanha: as primeiras traduções queirosianas / Eduardo Mayone Dias. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 121/122, Jul. 1991, p Gonçalo Mendes Ramires: amigo íntimo de todos nós/ Beatriz Berrini. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 121/122, Jul. 1991, p Ce que le nom dit : Jacinto dans A Cidade e as Serras de Eça de Queirós / Maria- Helène Piwnik. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 121/122, Jul. 1991, p Teu amor fez de mim um lago triste : (d)enunciar a mãe em Eça de Queirós / Maria Manuel Lisboa. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 147/148, Jan. 1998, p Maria Velho da Costa, Eça de Queirós e o romance de bordel / Américo António Lindeza Diogo. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 161/162, Jul. 2002, p Assim, após a análise dos referidos textos, fundamentada por uma bibliografia a respeito da obra de Eça de Queirós e sobre a crítica literária do século XX, pretende-se construir o perfil da crítica sobre Eça de Queirós na Colóquio/Letras. III. Eça de Queirós na revista Colóquio/Letras ( ) O objetivo do projeto é compreender o desenvolvimento da crítica literária realizada sobre o escritor Eça de Queirós, na revista portuguesa Colóquio/Letras ( ). Analisar como as diferentes correntes críticas lidam com a obra do autor de O Primo Basílio. Buscando entender quais são os critérios adotados por cada perspectiva da crítica para valorizar determinados elementos nos texto de Eça de Queirós. 36

9 Dessa forma, ambiciona-se: a) identificar as diversas correntes críticas que interpretam a obra de Eça de Queirós, na revista Colóquio/Letras, no período de ; b) constatar quais são as obras e os elementos mais valorizados em cada década (70, 80, 90 e início dos anos 2000); c) descrever a formação dos ensaístas responsáveis por avaliar a obra de Eça de Queirós, na Colóquio/Letras; d) examinar se a Colóquio/Letras compartilhava dos mesmos critérios de valor demonstrados pela crítica literária em voga no período em questão. Esses itens tornarão possível a elaboração do perfil da crítica literária acerca de Eça de Queirós presente na Colóquio/Letras ( ). O estudo será realizado diretamente com a fonte, a produção crítica da revista portuguesa Colóquio/Letras, editada pela Fundação Calouste Gulbenkian. Este se constitui na análise dos textos da seção fixa Ensaio, que abordem a obra de Eça de Queirós, no período de 1971 a Tal análise terá como base o critério da corrente crítica presente em cada um dos artigos referidos. O projeto se desenvolverá por meio do exame das diversas correntes críticas que avaliam a obra de Eça de Queirós, na revista Colóquio/Letras, no período de e da constatação dos elementos da obra queirosiana mais valorizados em cada década. Assim como, através da descrição da formação dos ensaístas responsáveis por avaliar a obra de Eça de Queirós, na Colóquio/Letras e da observação se a Colóquio/Letras comunga dos mesmos critérios de valor demonstrados pela crítica literária em voga no período em questão. Com o término do projeto, se apresentará como o produto final da pesquisa a elaboração do perfil da crítica literária acerca de Eça de Queirós presente na Colóquio/Letras ( ). A revista Colóquio/Letras é uma importante fonte de pesquisa sobre literatura universal, crítica literária, teoria da literatura, literatura comparada, literatura estrangeira, a qual permite o contato com escritores, obras e literaturas, muitas vezes, desconhecidos. Os artigos do periódico se mostram como um excelente corpus para a reflexão sobre o modo como a crítica especializada lida com a obra de um dos mais renomados escritores de língua portuguesa: Eça de Queirós. 37

10 IV. Referências bibliográficas BARTHES, Roland. Crítica e verdade. In: Crítica e verdade (Trad. Leyla Perrone-Moisés). São Paulo: perspectiva, 1970, p Da obra ao texto. In: O rumor da língua (Trad. Mário Laranjeira) São Paulo: Brasiliense, 1988, p História ou literatura? In: Racine. (Trad. Antonio Carlos Viana) Porto Alegre: L&PM, 1987, p EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. (Trad. Waltensir Dutra) São Paulo: Martins Fontes, ELIOT, T.S. A função da crítica. In: Op. Cit., p MOURÃO-FERREIRA, David. Editorial. Revista Colóquio/Letras, n.100, OBRAS de Eça de Queiroz. Porto: Lello & Irmão, v. TADIÉ, Jean-Yves. A crítica literária no século XX. (Trad. Wilma Freitas Ronald de Carvalho) Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, WELLEK, René. Conceito de evolução em história literária. In: Conceitos de crítica (Trad. Oscar Mendes) São Paulo: Cultrix, s.d, p

LITERATURA PORTUGUESA II AULA 04: A PROSA REALISTA TÓPICO 02: A PROSA DE EÇA DE QUEIRÓS Fonte [1] Eça de Queirós em 1882. José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 1845 Neuilly-sur- Seine, 1900) estudou

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