Extracção e Conve rs ão

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1 Jogos : Tre m u ous, Eve O n ine Book R e vie w : K e rne in a Nuts h e Abri/M aio 07 :: Núm e ro 3 Áu d io & Víd e o: Extracção e Conve rs ão Extracção de áudio e conve rs ão para M P3. Gravação de DVDs e conve rs ão para XVID. Dow n oad de víde os do YouTube e conve rs ão para outros form atos. Te e vis ão no Linux e e fe itos ps icadé icos e m te m po re a. Edição de e tiq ue tas ID3. Cons trução de um CO DEC de áudio. G NU PG M anipu e ch ave s e e nvie e m ai s e ncriptados S u pe r G ru b D is k A s o ução para re s taurar o GRUB q uando ins ta a outros s is te m as ope rativos. Entre vis ta com Z e e vsuras k i Um dos criadore s do PH P fa a-nos da e vo ução de s ta fam os a inguage m, be m com o da w e b e m ge ra. M am b o Apre nda a ins ta ar o CM S m ais fam os o do m undo. O pe n as z o O de s e nvo vim e nto para a W e b 2.0 de m odo fáci.

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3 Re vis ta Linux E d itoria T e m os fina m e nte o núm e ro 3 da Re vis ta Linux pub icado! Para e s ta te rce ira e dição e s co h e m os com o te m a principaa e xtracção e conve rs ão de áudio & víde o ou aq ui o a q ue ch am am os, no bom ca ão inform ático, ripar. Pe rante a e s pe ra até e s ta e dição, ach am os q ue os e itore s não vão ficar de ce pcionados com o m ate riaaq ui pre s e nte. Ine vitave m e nte, é ne ce s s ário m e ncionar q ue tais artigos do te m a principanão têm com o obje ctivo e ns inar a copiar m ate ria com dire itos de autor, m uito m e nos ince ntivar a faz ê- o. Que rs e, is s o s im, m os trar com o s e pode m faz e r cópias de s e gurança dos próprios DVDs ou pas s ar as m ús icas dos CDs para o e itor de m p3. É apre s e ntado tam bém um a form a de e xtrair víde os do YouTube e conve rtê- os para um form ato de víde o. Tam bém ne s te cas o não ince ntivam os ao roubo de víde os, pois a guém pode s e m pre pe rde r um víde o, m as te r fe ito up oad ante s para o YouTube, te ndo as s im um a form a de re cupe rá- o. Para re forçar q ue não s e de ve confundir os artigos com o ape os à pirataria, apre s e ntam os as fotografias do m ate riaus ado com o e xe m p o nos artigos, provando as s im q ue é m ate riaorigina. Som os tota m e nte a favor da difus ão do conh e cim e nto e s abe r faz e r tudo o q ue s e m e ncionou acim a é tam bém conh e cim e nto q ue todos de ve m te r o dire ito a apre nde r. Por is to m e s m o, e para q ue m q uis e r e ntrar e m ave nturas m ais técnicas, pode s e guir a cons trução de um code c de áudio. De s tacam os tam bém q uatro artigos de co aboradore s e xte rnos e aprove itam os para pe dir a todos o e itore s para e s cre ve re m artigos e divu gare m a RL de m odo a cre s ce rm os ainda m ais. Es tá tam bém a s e r fe ita um a áre a no s ite com a m édia de divu gação da RL, a q uae s tará bre ve m e nte dis poníve. Para o futuro s e rá m ais fáci acom panh ar o de s e nvo vim e nto das e diçõe s da RL através da barra de progre s s o q ue criám os e actua iz are m os cons tante m e nte para as futuras e diçõe s. e m ai s e com e ntários a apoiar a única re vis ta portugue s a s obre Linux. M uito obrigado, Joaq uim Roch a Com o apoio do Núc e o de Es tudante s de Enge nh aria Inform ática da Unive rs idade de Évora. w w w.ne e i.ue vora.pt De s pe ço-m e agrade ce ndo, e m nom e da e q uipa da RL, os A Eq uipa Coorde nador de Proje cto/editor Joaq uim Roch a Co aboradore s Pe rm ane nte s Ana A m e ida, Duarte Loure to, Joaq uim Roch a, Luís Rodrigue s, Pe dro Gouve ia, Rube n Si va, Va ério Va ério Co aboradore s João Pe rdigão, Jos é Saias, Pau ino M ich e az z o, Th iago Figue ire do. Re vis ore s H e e na Gros s o W e bs ite Luís Rodrigue s, Joaq uim Roch a, Pe dro Gouve ia De s ign Joaq uim Roch a, Rube n Si va Contacto: e ditor@ re vis ta- Linux é um a m arca re gis tada de Linus Torva ds. A m as cote Tux foi criada por Larry Ew ing. 3

4 Re vis ta Linux Núm e ro 3 M ús ica S u pe r G ru b D is k Saiba com o re cupe rar o GRUB de m odo fácie intuitivo através de s te úticd. pág. 10 Com and os Linu x Com as e ditoras e as autoridade s atrás dos "piratas ", s urge um a propos ta de m udança do m ode o de ne gócio na m ús ica. pág. 8 Para a guns principiante s, a cons o a re pre s e nta o "te rror". Es te artigo ve m apre s e ntar um a s érie de com andos bás icos de Linux. M am b o Apre nda a ins ta ar um dos m ais fam os os CM S do m undo pe as pa avras do próprio dire ctor m undiada M am bo Foundation. pág. 22 pág. 13 G NU PG Envie e m ai s e ncriptados e m anipu e ch ave s de m odo s im p e s com e s te program a. pág. 17 O pe nlas z o Num m undo caótico da W e b 2.0, us e um a pode ros a p ataform a para de s e nvo vim e nto de conte údos w e b dinâm icos. pág. 27 4

5 Re vis ta Linux E xtracção d e Áu d io d e CD para M p3 Apre nda a e xtrair as m ús icas de CDs para m p3 us ando dois dos m e h ore s program as de e xtracção de áudio. pág. 32 E as y TAG Es te program a acaba com o caos e organiz a a s ua bib iote ca áudio de m odo fácie autom atiz ado. pág. 35 G ravação d e D VD s Apre nda a faz e r cópias de s e gurança dos s e us DVDs. pág. 38 E xtracção e Conve rs ão d e Víd e os F as h Um a form a fácide faz e r dow n oad de víde os de s ite s com o YouTube e conve rtê- os para outro form ato de víde o. pág. 42 Novidade s do K e rne 6 Eve ntos : Linux 2007 ENEI Book Re vie w 56 Jogos : Eve O n ine Tre m u ous Entre vis tas : Rui Ribe iro Z e e v Suras k i K e rne Pan!c 73 So uçõe s O pe n Source 75 Age nda de Eve ntos 76 Te e vis ão e E fe itos Ps icad é icos Apre nda a configurar um a p aca de TVe a ap icar e fe itos ps icadé icos e m te m po re aaos program as q ue e s tá a ve r ou à s ua trans m is s ão na w e b cam. pág. 45 Fu ncionam e nto d e u m CO D E C d e Áu d io Saiba com o funciona um CO DEC de áudio e ve ja um e xe m p o re ade um a im p e m e ntação na inguage m D. pág. 47 5

6 Novid ad e s d o K e rne parte 3: Uti iz ação Bás ica da inte rface ioct () Q ua q ue r pe s s oa q ue te nh a uti iz ado a API V4L2 ce rtam e nte de ve rá te r notado q ue e s ta faz um grande us o da inte rface ioct (). Por ve ntura, os dis pos itivos de víde o s ão os q ue têm m ais opçõe s para ajus tar. As s tre am s de víde o têm m uitos parâm e tros as s ociados e, m uitas das ve z e s, grande parte do s e u proce s s am e nto é fe ito pe o h ardw are. Te ntar ope rar o h ardw are de víde o fora dos parâm e tros us uais pode evar, no m ínim o, a um a m á pe rform ance, ou por ve z e s im pe dir o s e u funcionam e nto. As s im, não e xis te ne nh um a a te rnativa viáve para faz e r com q ue um a ap icação ace da às várias opçõe s dos dis pos itivos q ue não a ioc t(). Tradiciona m e nte, os contro adore s de víde o s e m pre uti iz aram as funciona idade s da ioct () e m grande q uantidade, o q ue ge rou um a função q uas e inte rm ináve ao ongo de várias ite raçõe s de de s e nvo vim e nto. Na ve rs ão do k e rne a API V4L2 foi m odificada e a inte rm ináve função ioct () foi s ubs tituída por um conjunto de ch am adas q ue im p e m e ntam as funciona idade individuais da ioct (). Exis te m actua m e nte ce rca de 80 ch am adas e, fe iz m e nte, a m aioria dos contro adore s não ne ce s s itam de im p e m e ntá- as todas, de facto, ape nas ne ce s s itam de um con- junto re s trito de as. A onga função ioct () foi m ovida para drive rs /m e dia/vide o/vide ode v.c. Es te código trata do m ovim e nto de dados e ntre o us e r s pace e k e rne s pace e e nvia as ch am adas ioct () para o contro ador. Para ace de r a e s tas funciona idade s, o contro ador ape nas te m de e s pe cificar q ue a vide o_ ioct 2() é o s e u ioct () na e s trutura vide o_ de vice. Na ve rdade, a m aioria dos contro adore s de ve rão s e r capaz e s de uti iz ar com o un ock e d_ ioct () dado q ue a cam ada V4L2 ge re os ock s da ioct, os contro adore s de ve m te r tam bém ock s nas s uas s e cçõe s críticas. A prim e ira ch am ada q ue o s e u contro ador de ve rá im p e m e ntar é: int(*vidioc_querycap) (struct fie *fie, void *priv, struct v42_capabiity *cap); Es ta função trata da ioct () VIDIO C_ QUERYCAP, q ue faz a s im p e s pe rgunta: "q ue m és e o q ue pode s faz e r?". A im p e m e ntação é obrigatória para os contro adore s V4L2. Ne s ta função, tacom o e m todas as outras, o argum e nto priv contém os dados do cam po fi e ->private _ data. A prática us uaé apontar para a e s trutura inte rna do contro ador re pre - 6 por Luís Rodrigue s s e ntando o dis pos itivo aq uando da ch am ada ope n(). O contro ador de ve rá re s ponde r pre e nch e ndo a e s trutura cap e de vo ve r o va or z e ro ou código ne gativo de e rro. No cas o de s uce s s o na ch am ada, a cam ada V4L2 irá copiar a re s pos ta para o us e r s pace. A e s trutura v4 2_ capabi ity (de finida e m < inux/vide ode v2.h >) te m o s e guinte ape cto: struct v42_capabiity { u8 driver[16];/* i.e. "bttv" */ u8 card[32]; /* i.e. "Hauppauge WinTV" */ u8 bus_info[32]; /* "PCI:" + pci_name (pci_dev) */ u32 version; /* shoud use KERNEL_VERSION() */ u32 capabiities; /* Device capabiities */ u32 reserved[4]; }; O cam po drive r de ve rá s e r pre e nch ido com o nom e do contro ador, e nq uanto q ue o card de ve rá s e r um a de s crição do h ardw are s uportado por e s te contro ador e s pe cífico. Ne m todos os contro adore s s e pre ocupam com o cam po bus _ info, Im age m da autoria de Andy Laph am Re vis ta Linux :: K e rne

7 Re vis ta Linux :: K e rne m as têm e m ge rae s te as pe cto: sprintf(cap->bus_info, "PCI:%s", pci_name( &my_dev)); O cam po ve rs ion te m o núm e ro de s érie do contro ador. Fina m e nte, o cam po capabi itie s é um a m ás cara de bits de s cre ve ndo as várias funciona idade s q ue o contro ador s uporta: V4L2_ CAP_ VIDEO_ CAPTURE: O dis pos itivo pode capturar dados de víde o. V4L2_ CAP_ VIDEO _ O UTPUT: O dis pos itivo pode re produz ir víde o. V4L2_ CAP_ VIDEO_ OVERLAY: Pode faz e r ove r ay no fram e buffe r. V4L2_ CAP_ VIDEO_ CAPTURE: Pode capturar dados VBI (vide o b ank ing inte rvadata). V4L2_ CAP_ VBI_ O UTPUT: Pode re produz ir dados VBI. V4L2_ CAP_ S LICE D _ VBI_ CAPTURE: Pode faz e r captura s ice d VBI. V4L2_ CAP_ SLICED_ VBI_ OUTPUT: Pode re produz ir s ice d VBI. V4L2_ CAP_ RDS_ CAPTURE: Pode capturar dados RDS (Radio Data Sys te m ). V4L2_ CAP_ TUNER: Te m um a opção de s intoniz ar contro áve pe o com putador. V4L2_ CAP_ AUDIO : Pode capturar dados áudio. V4L2_ CAP_ RADIO : É um dis pos itivo de rádio. V4L2_ CAP_ READW RITE: Suporta as ch am adas de s is te m a re ad() e /ou w rite (); m uito poucos dis pos itivos s uportarão as duas (faz m uito pouco s e ntido e s cre ve r para um a câm ara. V4L2_ CAP_ ASYNCIO : Suporta I/O as s íncrono. Infe iz m e nte a V4L2 ainda não o s uporta, ogo e s te va or não te m q ua q ue r uti idade. V4L2_ CAP_ STREAM ING: Suporta s tre am ing contro ada pe o ioct (). O ú tim o cam po (re s e rve d) não de ve s e r a te rado. A e s pe cificação V4L2 indica q ue de ve te r o va or z e ro, m as dado q ue a função vide o_ ioct 2() co oca toda a e s trutura a z e ro não ire m os te r prob e m as. Um a im p e m e ntação típica pode s e r e ncontrada no contro ador "vivi": static int vidioc_querycap (struct fie *fie, void *priv, struct v42_capabiity *cap) { strcpy(cap->driver, "vivi"); strcpy(cap->card, "vivi"); cap->version = VIVI_VERSION; cap->capabiities = V4L2_CAP_video_CAPTURE V4L2_CAP_STREAMING V4L2_CAP_READWRITE; return 0; } q ue h e e s tá as s ociado. Es ta inform ação de ve rá s e r s uficie nte m e nte com p e ta para ajudar um program ador e m de s e s pe ro a pe rce be r por q ue m otivo o dis pos itivo não e s tá a funcionar corre ctam e nte. Re com e ndam os q ue s e ja m ode rada com a printk _ rate im it(), de form a a im pe dir q ue o s is te m a fiq ue m uito e nto e os fich e iros de og ch e ios de ixo. Da próxim a ve z, iniciare m os as re s tante s ch am adas. Em particu ar, ire m os obs e rvar o proce s s o de ne gociação e afe ctação de m odos de ope ração no h ardw are. Sobre e s ta s e cção O s artigos apre s e ntados ne s ta s e cção s ão traduçõe s autoriz adas de artigos re acionados com o k e rne do Linux do jorna on ine Linux W e e k y Ne w s - h ttp://w w w. w n.ne t. Dado q ue e xis te e s ta ch am ada, s e ria de e s pe rar q ue as ap icaçõe s a us as s e m para e vitar pe dir a um dis pos itivo para e fe ctuar funçõe s q ue não s uporta. No e ntanto, a m aioria das ap icaçõe s não cos tum am dar m uita ate nção à ch am ada VIDIO C_ QUERYCAP. O utra ch am ada, q ue é opciona e poucas ve z e s im p e m e ntada, é: int (*vidioc_og_status) (struct fie *fie, void *priv); A ch am ada VIDIO C_ LO G_ STATUS de ve rá s e r uti iz ada para ajudar a e ncontrar e rros nas ap icaçõe s de víde o q uando e s tão a s e r de s e nvo vidas. Quando invocada, im prim e inform ação a de s cre ve r o e s tado actua do contro ador e do h ardw are 7

8 M ú s i c a : U m novo m od e o d e ne gócio por Joaq uim Roch a A s e ditoras de m ús ica e s tão a arm adas de vido às baixas ve ndas dos traba h os de m uitos dos s e us artis tas e atiram as cu pas à pirataria o já c ás s ico acto de roubar os traba h os dos artis tas e ve ndê os por um pre ço e q ua idade infe riore s. M as a pirataria da q ua as e ditoras s e q ue ixam não ch e ga à parte da ve nda ne m do ucro por parte de q ue m copia. H oje e m dia, o te rm o é m ais as s ociado ao cibe rnauta cas e iro q ue faz faci m e nte dow n oad das m ús icas dos s e us artis tas s e m pagar um tos tão aos artis tas ou às s uas e ditoras. A prim e ira im pre s s ão q ue e s te s factos dão é óbvia e cons e ns ua com as q ue ixas das e ditoras s e não s e pagar os dis cos e ntão as e ditoras não ganh am dinh e iro, ogo não apos tam nos artis tas. M as s e rá q ue is to ch e ga para conc uir q ue não h ave ria m ais m ús ica produz ida e m e s túdios?a ve nda de m ús ica on ine tam bém e s tá na m oda e as e ditoras re fe re m -s e a e s tas ve ndas com o s e ndo baratas e a a te rnativa ( e ga ) à com pra dos dis cos. Se rão e s tas as s im tão baratas? Por outro ado, porq ue gas tará um a pe s s oa o s e u dinh e iro e m dow n oads de m ús icas s e os pode obte r de m odo grátis?se rá a s o ução criare m -s e e is im p acáve is contra q ue m faz dow n oads i e gais de m ús ica ou apos tar num a te cno ogia m ais re s tritiva dos fich e iros de m ús ica (q ue de pre s s a s e tornará obs o e ta)? A s o ução, na m inh a opinião, pas s a por a te rar o m ode o de ne gócio! Tacom o o s oftw are, a m ús ica s ofre do m i agre da m u tip icação e, à s e m e h ança do q ue aconte ce com o s oftw are ivre, tam bém a m ús ica pode ria s ofre r um a m udança de m ode o de ne gócio para be m dos artis tas, dos produtore s, dos e s túdios, dos piratas, dos e gis adore s e, principa m e nte, da cu tura! O m ode o q ue de fe ndo (e não s e i s e já a guém o propôs ante s ) é s im p e s m e nte o da m ús ica s e r grátis! Grátis para dow n oad, cópia e ve nda (a cobrar por um e ve ntuas e rviço e não conte údo), tacom o a Re vis ta Linux. M uitos pode rão pe ns ar q ue is to faz com q ue os artis tas ve nh am a pre cis ar de um e m pre go para a ém da m ús ica e m bora no ce nário actuajá m uitos de e s e s te jam ne s ta s ituação... 8 A ve rdade é q ue a m aioria dos artis tas (pe o m e nos os m e nos m ains tre am e m e nos be m s uce didos ) provave m e nte não s ubs is tiriam s ó com a pe rce ntage m da ve nda dos s e us dis cos. Sak is, o íde r da banda gre ga Rotting Ch ris t, dis s e e m e ntre vis ta à re vis ta LO UD! (e dição nº 74): Re gra ge ra, ne m re ce be m os dinh e iro das ve ndas dos dis cos, portanto, q uantos m ais os ouvire m, m e h or para nós.. O s artis tas ganh am o s e u pão a partir dos conce rtos q ue dão, é de s te s q ue ve m o s e u s us te nto e is to de ve rá pe rs is tir e m q ua q ue r m ode o de ne gócio ap icado à m ús ica. O s conce rtos, por s ua ve z, de pe nde m, de m odo m ais dire cto, de um s inaq ue indiq ue q ue s e ve nde rão bi h e te s, ou s e ja, o núm e ro de fãs q ue e xis te m na z ona (cidade, re gião ou país ) e m q ue o conce rto te rá ugar no cas o actuas e rá a ve nda de dis cos q ue indicará is to m ais dire ctam e nte /s e riam e nte. As s im, s e num a cidade ninguém com pra os dis cos de um a banda, ninguém é fã de s s a banda. M as e s te raciocínio e s tá, q uanto a m im, re dondam e nte e rrado. Se todas as pe s s oas ne s s a cidade fiz e re m dow n oad, e- Im age m da autoria de Ros a Pom ar Re vis ta Linux :: Fi os ofia

9 Re vis ta Linux :: Fi os ofia gaou i e ga, dos dis cos de s s a banda, is s o indica q ue gos tam de ouvir a banda. O prob e m a aq ui do dow n oad i e gaé q ue não conta para as e s tatís ticas e é e s ta a bas e e m q ue s e as s e nta o m ode o de ne gócio aq ui propos to. De via criar-s e um a ou várias e ntidade s oficiais q ue re gu ariam os dow n oads das m ús icas de s tas bandas. As s im, e m ve z de s e us are m program as com nom e s de anim ais e m vias de e xtinção para s e faz e r dow n oad das m ús icas, e s tas s e riam dis ponibi iz adas gratuitam e nte via página w e b ou program as oficiais das e ntidade s e, e ve ntua m e nte, m e diante ins crição grátis, q ue forne ce ria os dados para a e s tatís tica (pode r-s e -ia us ar para e s te fim tam bém outros m étodos com o o IP, e tc.). De s te m odo, q ue m pagaria aos artis tas para gravare m um á bum?m uitos artis tas gravam os s e us EPs ou dis cos de autor pagando m uito pe o re s u tado e ve ndo m uita ve z o obje ctivo ir por água abaixo de vido à fa ta de prom oção e ace s s o difícia e s te s dis cos. Se ria is to o fim das e ditoras? Com e s te novo m ode o, os dis cos de autor s e riam prom ovidos e e ncontrados faci m e nte e, para os q ue tive s s e m s uce s s o, s e ria prováve s urgire m e ntidade s q ue apos tariam ne s te s artis tas pagando a gravação e prom oção dos s e us traba h os. Es tas e ntidade s pode riam s e r e x-e ditoras ou ch am ar-s e iam prom otoras q ue pode riam tam bém s e r organiz adoras dos conce rtos e re ce be r a s ua pe rce ntage m dos ucros de s te s. Que m s e de ve rá opor, obviam e nte, a e s te m ode o s e rão as e ditoras q ue s ão as caus adoras do s e u próprio de s apare cim e nto. Toz é Brito, adm inis trador e m Portuga da Unive rs a, dis s e um a ve z e m e ntre vis ta a um a re - vis ta q ue vivíam os num a época privi e giada pois pode m os faz e r o dow n oad de m ús icas a 0,9 9. O ra, s e fiz e rm os dow n oad de um á bum inte iro com e s te pre ço, digam os 12 m ús icas, ficará e m 11.88, pre firo pagar m ais 6 e ficar com a go m ate ria(cd, artw ork, book e t, e tc). A dis ponibi idade para dow n oad pago e va a outra q ue s tão: s e cada m ús ica de um á bum for o m e s m o pre ço, um c ie nte pode rá ach ar q ue h ave rá m ús icas q ue não vai gos tar e não q ue re r faz e r dow n oad de as. Is to e va a q ue a m ús ica s e re s um a, cada ve z m ais a um m e rcado de s ing e s pois e s te s te rão m uito m ais dow n oads pagos q ue á buns inte iros. Um á bum é a obra de arte e m s i, com as parte s q ue form am um todo. Tacom o na arte não faz s e ntido ve nde r-s e re produçõe s de pe daços de q uadros, tam bém na m ús ica não faz. O facto de h ave r pe daços q ue o com prador m ais gos ta tornam os outros s e m im portância s e s e ve nde s s e m q uadros de Da í aos pe daços, todos q ue re riam a parte onde e s tá Ga a e não um pe daço da pare de de fundo... O utro prob e m a da ve nda de dis cos, e s te m ais a níve naciona, é o pre ço dos dis cos. Na m inh a opinião, q ua q ue r pe s s oa s e ntirá m ais vontade de com prar um dis co de um artis ta fam os o inte rnacionado q ue de um artis ta português pois e s te ú tim o, não dis cutindo s e te m m ais ou m e nos q ua idade, re ce be m uito m e nos prom oção não apare ce com tanta re gu aridade na M TV ne m é e ntre vis tado por cada re vis ta de m ús ica. C aro q ue, com e s te novo m ode o de s e dis tribuir a m ús ica, h ave ria s e m pre dife re nças de prom oção e ntre artis tas de vido às e ntidade s por trás de s te s, m as o facto das m ús icas te re m o pre ço s e m pre igua 0,0 faria dife re nça. 9 Tam bém na q ua idade da m ús ica, e s te novo m ode o pode ria te r frutos. M uitos m ús icos s ão pre s s ionados pe as e ditoras para adaptare m a m ús ica conform e o q ue e s tas ach am q ue ve nde ria m ais. Se e s tas e ditoras de s apare ce re m ou m udare m para prom otoras de conce rtos, pe ns o q ue h ave rá m uito m ais ibe rdade para a criatividade dos artis tas. M as com tudo is to não q ue ro diz e r q ue de ve m os boicotar todos os dis cos e adq uiri- os m e diante dow n oad i e ga(até porq ue e s taria a ape ar a a go i e ga ). Se fiz és s e m os e s te boicote de m odo bruto, o prim e iro re s u tado s e ria a (ainda m aior) fa ta de de s taq ue de m ús icos nacionais. Ce rtam e nte q ue os grupos nacionais de e s ti os m e nos m ains tre am de s apare ce riam das ojas. Is to é a principaraz ão pe a q ua continuo a com prar á buns nas ojas. Até a guém s e ape rce be r q ue s e de ve m udar o m ode o de ne gócio, de ve m os, principa m e nte, apoiar os grupos nacionais. Agora com pro M UITO m e nos á buns de grupos inte rnacionais m as, pe a raz ão q ue já e xp iq ue i, te nto s e m pre com prar os á buns de m ús icos nacionais. Se rá e s ta a raz ão pe a q uaos á buns us ados com o e xe m p os e m a guns artigos de s ta e dição s ão portugue s e s. Fica as s im propos to um novo m ode o q ue iria s a var a m ús ica e aum e ntar a q ua idade. São be m -vindas as opiniõe s s obre e s te m ode o e form as de o tornar m e h or ou argum e ntos q ue o re fute m.

10 S u pe r G ru b D is k por Va ério Va ério C e rtam e nte q ue a guns dos e itore s já pas s aram pe a e xpe riência de pe rde r o ge s tor de e s co h a de s is te m as ope rativos (a m aioria das dis tribuiçõe s Linux us am o Grub (1) com o ge s tor de arranq ue ). Ge ra m e nte, e s ta s ituação de ve s e ao facto do uti iz ador re ins ta ar o W indow s e de e s te e s cre ve r s obre um a z ona do dis co rígido ch am ada M BR (M as te r Boot Re cord), onde e s tá ins ta ado o ge s tor de e s co h a de s is te m a ope rativos (Grub). Quando os uti iz adore s s e de param com e s ta s ituação vo tam a ins ta ar o Linux de form a a q ue o Grub s e ja ins ta ado de novo no M BR. Fe iz m e nte não é pre cis o te r tanto traba h o, pois graças ao Supe r Grub Dis k (2) a re cupe ração do Grub é agora m ais s im p es e rápida. O Supe r Grub Dis k é um a ve rs ão do Grub m odificada e e s te ndida de form a a q ue os com p icados com andos do Grub pos s am s e r e xe cutados faci m e nte. Es ta pe q ue na ap icação de re s gate pode s e r ins ta ada num a dis q ue te, num cdrom atráve s de um a is o ou num a pe n drive (ve r caixa: Ins ta ação do SGD num a pe n drive ), cas o o vos s o com putador te nh a arranq ue por us b. Uti iz ação A uti iz ação do SGD é m uito s im p e s e intuitiva. Bas ta arrancar a partir do s uporte onde e s tá ins ta ado o SGD para te r ace s s o à ap icação. No início, s e rá m os trado um m e nu onde s e pode e s co h e r o idiom a do SGD e a gum as opçõe s de ace s s ibi idade. O ptám os por e s co h e r a ve rs ão e m ing ês do SGD pois a tradução para Português ainda não e s tá com p e tam e nte te rm inada. De s e guida, te m ace s s o ao m e nu principado SGD, onde s e e ncontra um vas to e q ue de opçõe s, das q uais as m ais úte is para o uti iz ador com um s ão as s e guinte s : Re cupe rar o arranq ue do Linux: Para re cupe rar o arranq ue da vos s a dis tribuição favorita de Linux num com putador onde foi re ins ta ado o W indow s, bas ta e s co h e r a opção Gnu/Linux no m e nu principado SGD e, de s e guida, a opção Fix Boot of Gnu/Linux (Grub). Pos te rior- 10 m e nte, apare ce rá na cons o a do SGD a confirm ação a inform ar s e a ope ração foi be m s uce dida ou não. É tam bém pos s íve re cupe rar a ins ta ação de outro ge s tor de arranq ue, o LILO (3), porém não te m s uce s s o na re cupe ração de s te, pois e s ta opção e s tá ainda num a fas e e xpe rim e nta. Arrancar para o Linux dire ctam e nte : Cas o a opção ante rior não s e ja be m s uce dida, não e ntre e m de s e s pe ro, pois com o SGD é pos s íve arrancar dire ctam e nte a s ua dis tribuição de Linux s e m ins ta ar de novo o Grub. Para is s o bas ta e s co h e r a opção Boot Gnu/ inux Dire ct y. Agora q ue e s tam os de ntro do nos s o s is te m a, pode m os vo tar a ins ta ar o Grub com um a probabi idade de ins uce s s o m uito baixa. Bas ta e ntão corre r o com ando update grub num a cons o a com privi égios de Root e s e guir os pas s os de re ins ta ação do ge s tor de arranq ue. Activar Partiçõe s : É com um os uti iz adore s pre te nde re m criar novas partiçõe s e, Im age m da autoria de Luiz Robe rto Ga e tto Re vis ta Linux :: Prático

11 Re vis ta Linux :: Prático por e rros dos program as de particionam e nto ou por fa h as do uti iz ador, a gum as partiçõe s prim árias ficam s e m a f ag de partição activa, o q ue e va a um e rro no M BR: No active partition found. No m e nu Boot & Too s do SGD e ncontrará a opção de activar partiçõe s de form a a re s o ve r o prob e m a ante rior. O cu tar e de s ocu tar partiçõe s : Por ve z e s, é ne ce s s ário ocu tar partiçõe s para ins ta ar vários s is te m as ope rativos proprie tários no m e s m o com putador e m conjunto com o nos s o Linux. As s im, o SGD ofe re ce as opçõe s de ocu tar e de s ocu tar partiçõe s no m e nu Boot & Too s, para Ins ta ação do SGD num a pe n drive Prim e iro te m de faz e r dow n oad da ve rs ão do SGD para a pe n drive, de s e guida de ve de s com prim ir o pacote para um a pas ta te m porária e para is s o bas ta digitar num a cons o a o s e guinte com ando: tar xvzf sgd_usb_x.xxxx.tar.gz onde x.xxxx é a ve rs ão do SGD. Se guidam e nte, te m de copiar o conte údo do SGD para a s ua pe n digitando o s e guinte com ando num a cons o a: cp -R sgd_usb_x.xxxx/boot /media/usbdisk us bdis k é s ubs tituto pe o nom e da s ua pe n cas o te nh a atribuído um. Agora q ue te m todos os fich e iros do SGD na s ua pe n, ins ta e o Grub de form a a q ue a pe n pos s a s e r de te ctada no arranq ue do com putador. As s im, digite num a cons o a: sudo grub te m de de s cobrir onde e s tá m ape ada a s ua pe n e para is s o digite o s e guinte com ando na cons o a do Grub: geometry (hd e através da te c a tab com p e ta a is ta de dis cos dis poníve is de form a a de s cobrir onde e s tá a s ua pe n. Na m aioria dos cas os, é o ú tim o dis co m ape ado. No nos s o cas o é o h d1, pois s ó te m os um dis co principae a pe n (não confundir dis cos com partiçõe s ), no e ntanto de ve m os ve rificar s e a s ua pe n s e e ncontra m e s m o m ape ada no dis co q ue pe ns am os. Digite para tana cons o a do grub: geometry (hdx) onde x é o núm e ro do dis co onde a pe n e s tá m ape ada. De ve m os te r ace s s o a um a inform ação pare cida com e s ta: drive 0x81: C/H/S = 1005/5/51, The number of sectors = , /dev/sdb onde /de v/s db indica q ue s e trata de um dis pos itivo igado por us b. Agora s ó fa ta m e s m o ins ta ar o Grub na s ua pe n. Para o cons e guir digite na cons o a do Grub os s e guinte s com andos : root (hdx,0) setup (hdx) quit onde x é m ais um a ve z o núm e ro do dis co onde e s tá a pe n. Agora q ue te m tudo pronto, bas ta re iniciar o s e u com putador, e s co h e r o arranq ue por us b na BIO S e com e çar a us ar o SGD. Es te proce s s o é m ais m oros o q ue o s im p e s m e nte q ue im ar um cd com um a is o do SGD, m as s ó te m de o e fe ctuar um a ve z ficando com o SGD num pe q ue no dis pos itivo m óve. 11

12 Re vis ta Linux :: Prático Boot W indow s from 2nd H ard Dis k. Para a ém das opçõe s q ue de s cre ve m os acim a, o SGD ofe re ce m uitas m ais. Um a das s uas m aiore s q ua idade s é a ve rte nte didáctica, e m q ue cada opção ofe re ce um a pe q ue na e xp icação para q ue o uti iz ador fiq ue com um a noção de com o as cois as funcionam. No e ntanto, e s ta inform ação pode s e r com p em e ntada pe a docum e ntação on ine (5) onde tudo é e xp icado ao porm e nor. M e nu GNU/Linux SGD q ue e s ta tare fa s e ja faci m e nte e xe cutada, poupando m uito te m po ao uti iz ador na ins ta ação e de s ins ta ação de s is te m as ope rativos. Arrancar o W indow s de um s e gundo dis co rígido: Quando q ue re m os e xpe rim e ntar um vide ojogo q ue ainda não corre e m Linux e te m um s e gundo dis co rígido no nos s o com putador, porq ue não s a vaguardar a inte gridade do nos s o s is te m a ope rativo Linux e ins ta ar o W indow s noutro dis co rígido?o prob e m a é q ue o W indow s s ó arranca s e e s tive r no dis co rígido principado nos s o com putador, por is s o, a s o ução pas s a por e nganar o W indow s e faz e r e s te cre r q ue e s tá no prim e iro dis co rígido. M e diante ch am adas a BIO S (4) do nos s o com putador, e s ta vai m ape ar o s e gundo dis co rígido com o s e fos s e o s e gundo e vice -ve rs a. No m e nu W indow s do SGD pode ace de r à opção q ue re a iz a e s ta tare fa: Conc us ão O Supe r Grub Dis k é s e m dúvida um cd q ue de ve m os te r no nos s o k it de cds de re s gate, pois nunca s e s abe q uando vam os te r prob e m as. É tam bém um a fe rram e nta ide a para os uti iz adore s principiante s no m undo do Linux q ue pas s am m uitas ve z e s pe as s ituaçõe s de s critas acim a de vido à re ins ta ação de s is te m as ope rativos proprie tários. Ve r na W e b (1) h ttp://w w w.gnu.org/s oftw are /grub/ (2) h ttp://s upe rgrub.forjam ari. ine x.org/ (3) h ttp:// i o.go.dyndns.org/ (4) h ttp://pt.w ik ipe dia.org/w ik i/bio S (5) h ttp://us e rs.bigpond.ne t.au/ h e rm anz one /Supe rgrubdis k Page. h tm SGD 12

13 Re vis ta Linux :: Prático Im age m da autoria de H ars h ad Sh arm a Com and os Bás icos e m Linu x por João Pe rdigão O Linux, com o q ua q ue r s is te m a ope rativo actua e m ode rno, ofe re ce um a e xce e nte inte racção com o uti iz ador através de gráficos. Is to pe rm ite q ue o uti iz ador do s is te m a re corra fre q ue nte m e nte ao rato para re s o ve r a m aioria das s s ituaçõe s a q ue é s uje ito. Todavia, pode aconte ce r q ue o m odo gráfico não e s te ja dis poníve por q ua q ue r raz ão e as s im s ó re s ta o m odo te xto, para não m e ncionar q ue a gum as tare fas s ó pode m s e r e xe cutadas s e fore m digitadas na cons o a. Para is s o, é is ta os fich e iros e pas tas. $ s [opção] Es te com ando e xe cutado s e m opção vai s im p e s m e nte is tar todos os fich e iros e dire ctórios na actuadire ctoria. O pçõe s : - Lis ta os arq uivos e m form ato de ta h ado. -a Lis ta os arq uivos ocu tos (q ue com e çam com um.) -h Exibe o tam anh o num form ato e gíve (com bine com - ) -R Lis ta tam bém os s ubdire tórios e ncontrados Exe m p os : us e r@ pc:~ $ s De s k top im age ns m p3 trabs us e r@ pc:~ $ s - tota47 drw xr-xr-x 3 us e r pc :49 De s k top drw xr-xr-x 5 us e r pc :02 im age ns drw xr-xr-x 33 us e r pc :59 m p3 drw xr-xr-x 6 us e r pc :08 trabs 13 ne ce s s ário conh e ce r m inim am e nte os com andos bás icos q ue o Linux proporciona. Com o a cons o a re pre s e nta, e m m uitos cas os, o te rror dos principiante s de Linux, e s te artigo vis a apre s e ntar os com andos bás icos de Linux. cd m uda para um a pas ta $cd [nom e _ da_ pas ta] Es te com ando m uda a actuadire ctoria do uti iz ador. Em ve z do nom e das pas tas pode m os us ar:.(ponto) Pas ta actua.. (dois pontos ) Pas ta ante rior ~ (ti ) Pas ta H om e do uti iz ador /(barra) Pas ta raíz (h ífe n) Ú tim a pas ta vis itada Exe m p os : us e r@ pc:~ /De s k top$cd / us e r@ pc:/$cd h om e us e r@ pc:/h om e $cd.. us e r@ pc:/$cd h om e /us e r/de s k top/ us e r@ pc:~ /De s k top$

14 Re vis ta Linux :: Prático cp mv copia fich e iros e pas tas. $cp [opçõe s ] <orige m > <de s tino> $m v <orige m > <de s tino> Es te com ando copia fich e iros e dire ctórios. M ove um fich e iro para outro ugar. O pçõe s : -i M odo inte ractivo -v M os tra o q ue e s tá a s e r copiado -R Copia re curs ivam e nte (pas tas e s ubpas tas ) Exe m p os : us e r@ pc:~ /De s k top$ s 1 2 te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top$cp te xto.txt1 us e r@ pc:~ /De s k top$ s 1 2 te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top$cd 1 us e r@ pc:~ /De s k top/1$ s te xto.txt rm $rm [opçõe s ] <fich e iro> m os tra o conte údo do fich e iro $cat<fich e iro> Apaga um fich e iro ou um a pas ta de form a de finitiva. M os tra o conte údo de um fich e iro, faz a cópia de s te fich e iro ou um a junção. O pçõe s : -r Apaga dire ctório com todo o s e u conte údo Exe m p os : us e r@ pc:~ /De s k top$cd 2 us e r@ pc:~ /De s k top/2$ s te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top/2$rm te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top/2$ s us e r@ pc:~ /De s k top/2$ Exe m p os : us e r@ pc:~ /De s k top$cato a.txt O a Re vis ta Linux! us e r@ pc:~ /De s k top$ indica o tipo de fich e iro $fi e <fich e iro> mkdir cria um a pas ta. $m k dir <nom e _ da_ pas ta> Ide ntifica o tipo de fich e iro ou dire ctoria indicada pe o uti iz ador conform e os padrõe s do s is te m a ope rativo. Exe m p os : us e r@ pc:~ $fi e abc.png abc.png: PNG im age data, 120 x 128, 8-bit/co or RGBA, non-inte r ace d Exe m p os : us e r@ pc:~ /De s k top$ s 12 us e r@ pc:~ /De s k top$cd 1 us e r@ pc:~ /De s k top/1$ s te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top/1$m v te xto.txt /h om e /us e r/de s k top/2 us e r@ pc:~ /De s k top/1$ s us e r@ pc:~ /De s k top/1$cd.. us e r@ pc:~ /De s k top$cd 2 us e r@ pc:~ /De s k top/2$ s te xto.txt cat is ta os fich e iros e pas tas. fie m ove fich e iros e pas tas 14 Cria um novo dire ctório na oca iz ação actua. Exe m p os : us e r@ pc:~ /De s k top$ s us e r@ pc:~ /De s k top$m k dir im age ns us e r@ pc:~ /De s k top$m k dir m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$ s im age ns m p3

15 Re vis ta Linux :: Prático rmdir $rm dir <nom e _ da_ pas ta> man re m ove um a pas ta vaz ia $m an <fich e iro> Re m ove um dire ctório de form a de finitiva. De vo ve um a m anuacom ins truçõe s s obre o program a actua. Exe m p os : us e r@ pc:~ $m an am arok AM ARO K (1) An audio p aye r for K DE AM ARO K (1) Exe m p os : us e r@ pc:~ /De s k top$ s im age ns m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$rm dir im age ns us e r@ pc:~ /De s k top$ s m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$rm dir m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$ s us e r@ pc:~ /De s k top$ ps m anuaon ine do program a NAM E am arok - An audio p aye r for K DE (...) xki is ta os proce s s os $ps [opçõe s ] $xk i Lis ta os proce s s os e xe cutados e apre s e nta o s e u PID (núm e ro de ide ntificação de cada proce s s o), o com ando e xe cutado e o s e u s tat (s tatus actuado proce s s o e xe cutado) O pçõe s : 0 Não e xis te nte S (S e e ping) R (Running) I (Inte rm e diate ) Z (Z um bi) A te rm inar T (Stoppe d) W (W aiting) acaba com o proce s s o Quando pre te nde m os acabar de im e diato com um program a, bas ta digitar e s te com ando na cons o a e e m s e guida c icar com o rato e m cim a da jane a do program a q ue s e q ue r te rm inar. Exe m p os : us e r@ pc:~ $xk i Exe m p os : us e r@ pc:~ $ps -r PID TTY STAT TIM E CO M M AND pts /0 R+ 0:00 ps -r df m os tra as partiçõe s us adas $df[opção] De vo ve as partiçõe s criadas pe o uti iz ador no dis co. Exe m p os : us e r@ pc:~ $df-h Sis te m a de Fich e iros /de v/h da2 /de v/h da5 (...) O pçõe s : -h e s paço ivre e ocupado nos dis cos -T tipo do s is te m a de fich e iro Tam anh o Uti iz ado dis poníve Us e % M ontado e m 36G 9,9 G 24G 30% / 40G 37G 2,1G 9 5% /m e dia/h da5 15

16 Re vis ta Linux :: Prático spci $ s pci w is ta do h ardw are e dis pos itivos uti iz adore s re gis tados $w De vo ve um a is ta com todo o h ardw are e dis pos itivos dis poníve is. De vo ve a is ta de re gis tados Exe m p os : us e r@ pc:~ $ s pci 00:00.0 H os tbridge : VIA Te ch no ogie s, Inc. VT8377 [K T400/K T600 AGP] H os tbridge (re v 80) 00:01.0 PCI bridge : VIA Te ch no ogie s, Inc. VT8237 PCI Bridge 00:0a.0 Ne tw ork contro e r: Tige r Je tne tw ork Inc. Tige r3xx M ode m /ISDN inte rface 00:0d.0 Eth e rne tcontro e r: Re a te k Se m iconductor Co., Ltd. RTL-8139 /8139 C/8139 C+ (re v 10) (...) Exe m p os : us e r@ pc:~ $w 01:53:34 up 1 day, 13:54, 2 us e rs, oad ave rage : 0,50, 0,55, 0,69 USER TTY FRO M LO GIN@ IDLE JCPU PCPU W H AT us e r :0 Sat11?xdm? 1: s x-s e s s ion-m anag us e r pts /0 :0.0 01: s 0.33s 3.48s gnom e -te rm ina todos os uti iz adore s Com binaçõe s de Te c as : Ctr + c - s ai do program a Ctr + A t+ Back Space - s ai do s e rvidor X Ctr + - im pa a te a Ctr + a/e - m ove o curs or para o início/fim da inh a Ctr + u/k - apaga a pos ição do curs or até ao início/fim da inh a Ctr + h - apaga a pa avra ante rior ao curs or Ctr + r - procura o com ando e s crito no h is tory do bas h Ctr +d- ogout Ctr + z - s us pe nde o proce s s o te m porariam e nte Sobre o Autor João Pe rdigão é fina is ta da Lice nciatura e m Enge nh aria Inform ática da Unive rs idade de Évora e m e m bro do NEEI (Núc e o de Es tudante s de Enge nh aria Inform ática da Unive rs idade de Évora. 16

17 G nu PG e criptografia e m C ie nte s d e E - M ai por Jos é Saias N os ú tim os anos a uti iz ação de e -m aiconve rte us e num a tare fa com um do nos s o q uotidiano. O s e rviço de e -m ai, propriam e nte dito, não ofe re ce garantias q uanto à ide ntidade do autor de um a m e ns age m, a inte gridade ou o s igi o da m e s m a. Para te rm os e s s as garantias pode m os re corre r a técnicas de criptografia com o a as s inatura digita e a goritm os de e ncriptação. Es te artigo não vis a de s cre ve r form a m e nte e s s as técnicas, m as procura apre s e ntar conce itos e e m e ntare s a e s ta m atéria. M IM E s ignifica M u tipurpos e Inte rne t M aiexte ns ions e é um a norm a q ue de fine o form ato das m e ns age ns de e -m ai. S-M IM E é a s ig a para Se cure M IM E, q ue pe rm ite o us o de técnicas de s e gurança bas e adas e m criptografia de ch ave púb ica e Ce rtificados Digitais X.509. O pe npgp é um a norm a q ue ofe re ce garantias de s e gurança para troca de m e ns age ns, as s inaturas digitais e outras, bas e ada e m PGP (Pre tty Good Privacy). Es ta norm a é por ve z e s de s ignada por PGP-M IM E (q ue s e rviu de ins piração para o O pe npgp). As ope raçõe s criptográficas a us ar de pe nde m da e xis tência de ch ave s. Es tas s ão us adas pe os dife re nte s a goritm os ao nos s o dis por. As s im, o prim e iro pas s o cons is te na criação de um re pos itório de ch ave s. Ce rtifiq ue -s e q ue te m ins ta ado o GNU Privacy Guard, através do pacote gnupg (nos s is te m as da fam í ia De bian). Es te pacote inc ui a im p e m e ntação da norm a O pe npgp (RFC2440). Inicia iz ar o re pos itório de ch ave s via inh a de com andos O com ando a us ar é gpg, q ue arm az e na os dados do uti iz ador no dire ctório ~ /.gnupg. Para ge rar o novo par de ch ave s (privada e púb ica) para o uti iz ador, re corre m os ao com ando: $ gpg --gen-key É pre cis o re s ponde r a três q ue s tõe s s obre os a goritm os a us ar, 17 tam anh o da ch ave e o te m po de va idade da ch ave. A re s pos ta por om is s ão é um a boa s o ução para o cas o ge ra (a goritm os DSA e E gam a, 2048 bits e ch ave vá ida para s e m pre ). Em s e guida s ão pe didos os dados do uti iz ador: nom e, e -m aie um com e ntário para as s ociar às ch ave s. Nome competo: José Endereço de correio eetrónico: jose@aunos.uevora.pt Comentário: A Minha Chave Você seecionou este identificador de utiizador: "José (A Minha Chave) <jose@aunos.uevora.pt>" Após a confirm ação dos e e m e ntos ins e ridos é s o icitada um a s e nh a ou fras e s e cre ta para ace s s o à ch ave privada. Em s e guida o gpg inicia a criação das ch ave s, pode ndo s o icitar ao uti iz ador para e s cre ve r no te c ado de form a a e atória e us ar o rato, por form a a obte r e ntropia s ufici- Im age m da autoria de Andy Laph am Re vis ta Linux :: Prático

18 Re vis ta Linux :: Prático e nte para o proce s s o. No fina, s e rá m os trada um a m e ns age m e q uiva e nte a: gpg: /home/exempo/.gnupg/ trustdb.gpg: base de dados de confiança criada gpg: chave BB marcada como penamente confiáve chaves púbica e privada criadas e assinadas. Exportar a ch ave púb ica A ch ave púb ica do uti iz ador de ve s e r e s tar dis poníve para outras pe s s oas, de m odo a q ue pos s am us á- a para cifrar um a m e ns age m, q ue e ntão s ó pode rá s e r ida com a ch ave privada corre s ponde nte (e e s ta ú tim a é m antida e m s e gre do pe o uti iz ador). Para e xportar a ch ave púb ica do re pos itório us a-s e a s e guinte s intaxe : $ gpg --export --armor ENDERECO_DE_ A opção --arm or de fine o form ato de s aída com o ASCII. O e nde re ço de e -m aipode us ar-s e para dis tinguir as ch ave s q uando o re pos itório contém m ais q ue um par. No cas o do e xe m p o ante rior, pode m os e xportar a ch ave púb ica para um fich e iro "jos e.as c", us ando o s e guinte com ando: $ gpg --export --armor jose@aunos.uevora.pt > jose.asc O fich e iro com a ch ave púb ica pode s e r e ntre gue dire ctam e nte a um inte r ocutor ou pub icado num s e rvidor PGP. Adicionar ch ave s ao re pos itório O re pos itório criado te m ape nas o par de ch ave s do uti iz ador. É ne ce s s ário adicionar ch ave s púb icas dos inte r ocutore s para os q uais pre te nde m os e nviar m e ns age ns e ncriptadas. a) Te m os um fich e iro com a ch ave púb ica do inte r ocutor Pode m os s o icitar ao inte r ocutor para nos e nviar a s ua ch ave púb ica. O com ando s e guinte cria um fich e iro "pgp-pub ic-js aias -k e y.as c" com um a ch ave púb ica q ue pode m os us ar com o te s te. $ wget uevora.pt/~jsaias/data/ pgp-pubic-jsaiaskey.asc Supondo q ue a ch ave a im portar e s tá num fich e iro e a s ua orige m é cre díve, bas ta um com ando para a im portar: $ gpg --import pgp-pubic-jsaias-key.asc b) A ch ave a im portar e s tá num s e rvidor PGP Se a ch ave e s tá num s e rvidor, a s intaxe a us ar é a s e guinte : $ gpg --keyserver keyring.debian.org --recv-key 2D230C5F Es te com ando vai im portar para o re pos itório a ch ave com o ID 2D230C5F, a partir do s e rvidor k e yring.de bian.org. As s inar a ch ave púb ica de te rce iros Se te m os a ce rte z a q ue a ch ave é ve rdade ira e pe rte nce m e s m o ao inte r ocutor de s crito na própria ch ave, de ve m os ate s tar e s s a confiança as s inando e s s a m e s m a ch ave im portada: $ gpg --sign-key jsaias@di.uevora.pt pub 1024D/70B22A77 18 Criada: expira: uso: SC confiança: desconhecida vaidade: desconhecida sub 1024g/377178E0 Criada: expira: uso: E [ desconhecida] (1). Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> pub 1024D/70B22A77 Criada: expira: uso: SC confiança: desconhecida vaidade: desconhecida Impressão da chave primária: A121 7E7C CAE4 7F3E CCE9 E0E8 019C F965 70B2 2A77 Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> Esta chave vai expirar em Tem a certeza de que quer assinar esta chave com a sua chave "José (A Minha Chave) <jose@aunos.uevora.pt>" (965409BB) Assinar mesmo? (y/n) y Você precisa de uma frase secreta para destravar a chave secreta do usuário: "José (A Minha Chave) <jose@aunos.uevora.pt>" 1024-bit DSA chave, ID BB, criada Digite a frase secreta: Ne s te proce s s o s e rá pe dida um a confirm ação e a s e nh a para ace de r à ch ave privada do uti iz ador us ada na as s inatura. De ve m os confirm ar q ue a as s inatura foi e fe ctuada:

19 Re vis ta Linux :: Prático $ gpg --ist-sigs pub 1024D/70B22A [expira: ] uid Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> sig 3 70B22A Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> sig BB José (A Minha Chave) <jose@aunos.uevora.pt> sub 1024g/377178E [expira: ] sig 70B22A Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> Ne s te p o n to, o u ti iz a d o r jos a unos.ue vora.pt pode e nviar m e ns age ns cifradas para o s e u inte r ocutor js di.ue vora.pt. Is to pode s e r fe ito autom aticam e nte pe o c ie nte de e -m ai, m as ve jam os ainda com o cifrar um fich e iro de form a m anua. Cons ide re m os um fich e iro de te xto "o a.txt", com o conte údo m os trado: $ cat oa.txt Teste ok. Para obte rm os um a re pre s e ntação cifrada do fich e iro, de taform a q ue s ó o inte r ocutor js ai- di.ue vora.pt cons iga de cifrar, e xe cutam os : $ gpg -r jsaias@di.uevora.pt -o oa.asc --armor -e oa.txt O cam ando ge ra um fich e iro ASCII "o a.as c", com : -----BEGIN PGP MESSAGE----Version: GnuPG v1.4.6 (GNU/Linux) hqeoa6vic6u3cxjgeaqaz0w Uruit6CcLaMh4CoxeCe27JDq W0ooLvpHc5c1CvOhFcEOFhQq He4dmO06J+GqXvG7XbePuRVZ Lkkfb5vUSy4H7DfbE16bRJfD +yfse7nk5tvs2ewayugavir J1jMgmw8j4GTgQy76tJ09+d PhcVVFExk947cpXACs9nC2k D/jU89oIqcPCHv39XnnikmWQ 4IBRU2Xp4V0/Uz5n+kc9j8eW rntg6zztsdnukh+x5t/m5qmp qcceizi3vvdotdcahqpe7sx1 Ekgdi5pjQT4mXVKRnVHeH OoQUOrdrFZd1ovFXC0aEUb8/ Q/M0o6PEvk63nqEeAfJ2g7r UpTb50cBshDwFbzRKnY9f9h 5/QuYKZzcCL4rtBMNOU5Jmwg 19 PZFhQoFAo1h9bQ8T28qQ7Fdx 1Nm578HxZFV98+HqVMCA5Ko XS5kHP9dY+8G1IxdBut5fuTu sble= =dtu END PGP MESSAGE----O c ie nte de e -m aie outras ap icaçõe s us am ope raçõe s s e m e h ante s para ocu tar o conte údo de um a m e ns age m. Inicia iz ar o re pos itório de ch ave s via inte rface gráfica Um a a te rnativa à inh a de com andos é a uti iz ação de um uti itário com inte rface gráfica. Exis te m várias s o uçõe s, tanto para Gnom e com o para K DE. Um bom e xe m p o é o K Gpg, q ue é um fronte nd am igáve para o gpg. Para q ue m não gos ta de procurar a opção apropriada para o com ando gpg, o K Gpg ofe re ce um a inte rface intuitiva para a ge s tão de ch ave s. Para inicia iz ar o re pos itório de ch ave s, bas ta agora e s co hera opção Ge rar um Par de Ch ave s, no m e nu Ch ave s. Tacom o ante s, s ão pe didos o nom e e e nde re ço de e -m aido uti iz ador, be m com o um com e ntário opciona. É pos s íve e s pe cificar um a va idade para a ch ave (no cas o apre s e ntado é de 2 anos ), o tam anh o da ch ave (2048 bits ) e ainda o ou os a goritm os onde a ch ave s e rá us ada. De s e guida, o uti iz ador de fine a s e nh a de prote cção da ch ave privada e é iniciada a criação do par de ch ave s. Conc uído o

20 Re vis ta Linux :: Prático proce s s o, os dados de cada ch ave s e rão m os trados com o i us trado na figura acim a. Através dos m e nus, é pos s íve e xportar a ch ave púb ica para um fich e iro ou im portar ch ave s de outras pe s s oas para o re pos itório. Configuração do C ie nte de E-M ai O s c ie nte s de e -m aim ais popu are s pe rm ite m o us o de O pe npgp. Apre s e ntam os a s e q uência de pas s os para a ap icação Th unde rbird, as s um indo a e xis tência de um a conta de corre io para jos a unos.ue vora.pt. O s uporte para O pe npgp ne s te c ie nte de e -m aire q ue r a ins ta ação da e xte ns ão Enigm ai. Nas dis tribuiçõe s do tipo De bian bas ta ins ta ar o pacote m oz i a-th unde rbird-e nigm ai. Para as re s tante s dis tribuiçõe s, o proce dim e nto re com e ndado é a ins ta ação de um xpi, a partir de h ttp://e nigm ai.m oz de v.org/. Na e xe cução s e guinte do Th unde rbird vai s urgir um novo m e nu: O pe npgp. Exis te um as s is te nte de configuração para o Enigm aiq ue s urge q uando s e us a pe a prim e ira ve z um a das funciona idade s O pe npgp. Se guir as s uge s tõe s do as s is te nte é o proce s s o m ais cóm odo para a configuração inicia, contudo, optam os por apre s e ntar aq ui as configuraçõe s m ínim as de q ue ne ce s s itam os. Na configuração da conta de corre io, h á agora um a s e cção O pe npgp Se curity (o nom e pode variar e m função do idiom a da ap icação). Aq ui, pre cis am os de : Activar o s uporte para O pe npgp para e s ta conta Se e ccionar a ch ave q ue pre te nde m os us ar para as s inar m e ns age ns. O pciona m e nte, e s co h e r a opção As s inar todas as m e ns age ns não e ncriptadas No m om e nto da e s co h a da ch ave pode s urgir o as s is te nte autom ático do Enigm ai(s e for a prim e ira ve z q ue uti iz ador e xe cuta e s ta ope ração). O uti iz ador pode te rm inar o as s is te nte de finindo q ue a configuração vai s e r m anua. Em s e guida, apare ce um a is ta de ch ave s, onde e s tará a ch ave criada pe o uti iz ador. Es ta é a ch ave privada q ue s e rá us ada e m proce s s os de as s inatura digita. O s de te ntore s da re s pe ctiva ch ave púb ica pode rão va idar as as s inaturas do uti iz ador. Ao e s cre ve r um a nova m e ns age m, o uti iz ador pode de finir (para a ém do q ue já foi e s pe cificado por om is s ão) q uais as ope raçõe s O pe npgp a ap icar. No cas o da im age m no fina, a m e ns age m s e rá as s inada e e ncriptada. A e ncriptação re q ue r a uti iz ação da ch ave púb ica do de s tinatário. No e nvio, a as s inatura 20

21 Re vis ta Linux :: Prático im p ica us ar a ch ave privada do e m is s or, pe o q ue s e rá pe dida a s e nh a de prote cção da m e s m a. Ve r na W e b h ttp://w w w.gnupg.org/ h ttp://w w w.ie tf.org/rfc/rfc2440.txt h ttp://w w w.ie tf.org/rfc/rfc3156.txt Sobre o Autor Jos é Saias é M e s tre e Lice nciado e m Enge nh aria Inform ática pe a Unive rs idade de Évora. No finada ice nciatura traba h ou no de s e nvo vim e nto de s e rviços na áre a do com ércio e e ctrónico durante dois anos. Actua m e nte, é doutorando e doce nte, com o As s is te nte, no De partam e nto de Inform ática da Unive rs idade de Évora. h ttp://w w w.di.ue vora.pt/h om e /M e m be rs /js aias 21

22 M am b o S e rve r Im age m da autoria de NM Re vis ta Linux :: Prático por Pau ino M ich e az z o Artigo adaptado para portu gu ês e u rope u S e ja be m -vindo ao m undo do M am bo Se rve r. Es te é um a fe rram e nta de ge s tão de conte údo q ue pe rm ite a criação de w e bs ite s com pouca ou ne nh um a ne ce s s idade de program ação, m as com re s u tados s urpre e nde nte s e m uito a ém daq ui o q ue o e itor pode im aginar. Com e e é pos s íve criar os m ais variados s is te m as para a Inte rne t, q ue vão de s de pe q ue nos b og s, fotob og s ou páginas pe s s oais para a pub icação de inform açõe s re e vante s para o e itor e os s e us am igos, até grande s portais ve rticais ou h oriz ontais de com ércio e e ctrónico com o ojas virtuais e catá ogos de produtos e s e rviços ou ainda de apre s e ntação de um a e m pre s a. Tudo is s o de form a s im p e s, rápida, fácie o m e h or, s e m a ne ce s s idade de pagam e nto de ice nças pe o s is te m a. O M am bo Se rve r é, e m poucas pa avras, o m ais s im p e s e am igáve ge s tor de conte údo O pe nsource actua m e nte e xis te nte. Traba h ando tanto e m p ataform a *Nix com o W indow s e uti iz ando s om e nte um a inte rface w e b bas e ada e m nave gadore s de Inte rne t para a s ua ins ta ação e adm inis tração, o M am bo Se rve r é a fe rram e nta ide atanto para aq ue e s q ue pouco conh e ce m de program ação de s is te m as para a grande re de, com o para aq ue e s profis s ionais q ue já traba h am ne s ta áre a de s e nvo ve ndo ap icaçõe s de vários tipos e e m várias inguage ns. A s ua fáciuti iz ação a iada à f exibi idade da criação de novos com pone nte s faz de e um a ve rdade ira caixinh a de s urpre s as q ue ate nde as m ais dife re nte s ne ce s s idade s e os m ais e xige nte s profis s ionais, pode ndo as s uas funciona idade s s e re m e s te ndidas para um s e m -fim de ap icaçõe s. H is tória Criado pe a e m pre s a M iro Inte rnationano início de 2000 (ve rs ão 1.0), o M am bo, com o origina m e nte e ra conh e cido, foi conce bido inicia m e nte com o um CM S proprie tário, m as com o intuito de s e r um dos m e h ore s (s e não o m e h or) ge s tor de conte údo para w e b! Logo de pois, e m 2001, foi adoptado um m ode o de dup o- ice nciam e nto (co- m e rciae GPL) com o intuito de m ante r e aprove itar as contribuiçõe s da com unidade e m um a bas e FLO SS e tam bém de s m is tificar a afirm ação de q ue grande s produtos não pode m s e r re a iz ados s ob e s ta bande ira. De s te pe ríodo até m e ados de 2002, a M iro foi a única a de s e nvo ve r o M am bo, ançando a s ua ve rs ão com e rciane s te m e s m o ano de nom inada M am bo De s ta época tam bém ve m a ve rs ão 3.0 de nom inada M am bo O pe nsource q ue inaugura o cam inh o para o m ode o O pe nsource da fe rram e nta. Em 2003, a e m pre s a de ixa a ve rs ão O pe nsource nas m ãos da com unidade já criada e m torno do proje cto, de dicando-s e e xc us ivam e nte à ve rs ão com e rcia. Ne s te m om e nto, nas ce a principae m ais conh e cida s érie do M am bo (4.5), q ue foi m antida até a s e gunda m e tade de 2006, q uando a M am bo Foundation, fundação criada e m 2005 para m ante r o rum o do proje cto, ança a ve rs ão 4.6. Ne s te m e io te m po de u-s e um grande fork 1 no proje cto. Um grupo de program adore s de ixa 1 Fork atividade conh e cida na com unidade O pe nsource com o um a de rivação de um proje cto de s oftw are para a criação de outro. 22