GOVERNANÇA E CAPITAL SOCIAL: O CASO DE BENTO GONÇALVES.

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1 GOVERNANÇA E CAPITAL SOCIAL: O CASO DE BENTO GONÇALVES. Glória Silvina Lia Fernández Molina 1 Milton Roberto Keller 2 Resumo: Neste trabalho pretende se analisar a região de Bento Gonçalves demonstrando como a governança local e os diferentes tipos de associação entre os atores criaram condições benéficas ao desenvolvimento do capital social local e ao próprio desenvolvimento econômico local. Esta região apresenta uma cultura associativa, característica predominante dos imigrantes italianos, o que contribuiu para uma maior articulação dos produtores regionais, que é refletida através da atuante estrutura institucional. A participação em sistemas produtivos locais tem auxiliado empresas, especialmente as de micro, pequeno e médio portes, a ultrapassarem as barreiras ao crescimento, a produzirem eficientemente e a comercializarem seus produtos em mercados nacionais e até internacionais. Destacamos como principal resultado da pesquisa que a aglomeração de pequenas e médias empresas e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações e redes sociais desenvolvidas fortalece suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo se em importante fonte de vantagens duradouras. Aprofundam se as possibilidades de estabelecimento de relações informais entre as empresas, que, em termos práticos, passa a operar como uma unidade econômica com administração descentralizada: vale dizer como se formassem um único empreendimento que se encontra apenas dividido em plantas distantes, mais próximas. Estas ações foram governadas pelas entidades locais de apoio aos produtores, que as articulam com as empresas e as diferentes esferas do poder público, além de outras instituições de fomento do país. Nos últimos cinco anos, além das vantagens inerentes à aglomeração, as associações locais têm articulado e viabilizado projetos de ações conjuntas entre empresas e instituições. Uma das razões do sucesso dessas ações é a configuração da estrutura produtiva local e a forma de governança. 1 Doutoranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul. 2 Mestre em Desenvolvimento Regional pela UNISC. Professor de Arquitetura na UNISC.

2 2 Portanto, as ações implementadas no local são governadas pelas instituições locais, que conseguem a adesão de diversas empresas de vários perfis, e cujos projetos têm gerado resultados e dinamismo entre os agentes. Introdução: Neste artigo pretende se fazer uma análise do sistema local de produção da Indústria de móveis em Bento Gonçalves com base em uma pesquisa realizada mediante o emprego de entrevistas. Neste trabalho foi utilizado o método de pesquisa exploratória não generalizada. Conforme Gil (1991), as pesquisas deste tipo têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, com vistas à formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Para verificar as características das empresas utilizamos uma amostra nãoaleatória por escolha deliberada. As empresas de móveis selecionadas para a investigação obedecem a razões de ordem prática. A amostra de cinco unidades entre as indústrias de Bento Gonçalves foram escolhidas para possibilitar a comparação. Entendemos que esse percentual possibilita a obtenção de informações sobre a estrutura, organização e governança das unidades selecionadas. Devemos assinalar que procuramos entrevistar empresas que fossem pequenas, médias e de grande porte para estabelecer modelos de comportamento que se adaptassem ao universo em geral. Bento Gonçalves, fazendo se valer de seus históricos vínculos culturais com a Itália, a região da Serra Gaúcha, tradicional pólo moveleiro do Estado, soube muito bem aproveitar estes laços, buscando não somente tecnologia e especialização da mão de obra, mas também uma sintonia com o design desenvolvido pela indústria européia. Toda esta preocupação com a qualidade do design, acabou resultando em produtos de qualidade superior, fazendo com que muitas de suas marcas sejam atualmente líderes do mercado nacional.

3 3 Para o governo do Estado do Rio Grande do Sul o pólo moveleiro do entorno de Bento Gonçalves está como um dos cinco arranjos produtivos locais mais importantes, em função da expressão econômica, da capacidade de geração de empregos e dos reflexos positivos desta indústria sobre o conjunto da economia estadual. São também objeto de estudo, neste trabalho, as principais características do sistema produtivo local como exemplo bem sucedido face às dificuldades impostas pela globalização. Como principal resultado da pesquisa há a confirmação de que a aglomeração de pequenas e médias empresas e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações fortalece suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo se em importante fonte de vantagens competitivas duradouras. A participação em sistemas produtivos locais tem auxiliado empresas, especialmente as de micro, pequeno e médio porte, a ultrapassarem as barreiras ao crescimento, a produzirem eficientemente e a comercializarem seus produtos em mercados nacionais e internacionais. Em se comparando este aglomerado com outros do setor moveleiro no Brasil, o grau de inter relações entre as empresas locais de Bento Gonçalves é elevado. As principais vantagens relacionadas à região se devem à existência de mão de obra qualificada, infra estrutura institucional, e a presença de empresas com elevada capacitação técnica e inovativa. Portanto, apresenta uma cultura associativa, o que contribuiu para uma maior articulação dos produtores regionais, que é refletida através da atuante estrutura institucional. São fundamentais estas instituições para que ocorram processos interativos de aprendizagem, cooperação e capacitação de empresas; na realização de eventos; e para a representação do setor perante várias comissões governamentais. Desenvolvimento Endógeno, Capital Social e Governança.

4 4 Conforme Barquero, o desenvolvimento endógeno em tempos de globalização depende das externalidades do local. Os processos de desenvolvimento endógeno são beneficiados quando as empresas e os sistemas produtivos localizados na cidade se mostram capazes de aproveitar as externalidades ali geradas.um dos princípios que explicam a razão de ser e o funcionamento da cidade está em sua capacidade de criar economias de aglomeração, que garantem a eficiência das empresas e dos sistemas produtivos através da redução dos custos de produção, dos custos de coordenação e dos custos de transação. (Barquero, 2001,p.154) Destacando o papel das instituições, Barquero indica: A história, a cultura e as instituições caracterizam as cidades e exercem um forte condicionamento no seu desenvolvimento. A existência de um contexto institucional (normas, organizações) flexível e ajustado às necessidades e demandas dos atores econômicos, políticos e sociais reduz a incerteza e é fator de atração dos investimentos, fomentando o processo de urbanização. As cidades podem ser vistas como uma rede de atores que interagem e em que as instituições criam as condições para o estabelecimento de acordos favorecendo a cooperação. (Barquero, 2001,p.178) Falando no mesmo sentido, Gurisatti afirma que as instituições locais cumprem um papel fundamental no desenvolvimento de uma região. Desta forma expressa: As instituições locais fecundaram, sem dúvida, o território, estabelecendo as bases para a criação de bens públicos essenciais (como a confiança, a harmonia social, certos padrões tecnológicos e de mercado e uma cultura difusa de trabalho e risco). (Gurissatti, 2001, p.95) Por outra parte, Hirschman (1961) reforça a idéia da governança numa região quando diz que é necessária a mobilização de suas energias através de instituições e programas regionais. Quando Becatini fala dos distritos industriais, afirma que: a característica mais marcante é o seu sistema de valores e de pensamento relativamente homogêneo, o qual condiciona os principais aspectos da vida. (Becatini,1994,p.20)

5 5 Da mesma forma Becatini expõe a importância das instituições que ajudam a propagar os valores existentes numa comunidade: Paralelamente a este sistema de valores, desenvolveu se um corpo de instituições e de regras destinado a propagar esses valores a todo o distrito, estimulando a sua adoção e transmitindo os de geração em geração. Estas instituições incluem o mercado, a empresa, a família, a Igreja e a escola, mas também as autoridades e as organizações políticas e sindicais locais, além de inúmeras outras instâncias, públicas e privadas, econômicas e políticas, culturais, de solidariedade social, religiosas e artísticas. (Becatini, 1994,p.20) Mas, sem dúvida, o trabalho que determinou um antes e um depois no estudo do capital social e das instituições foi a pesquisa desenvolvida na terceira Itália por Robert Putnam. Como ele mesmo salienta, o objetivo deste estudo foi a compreensão do desempenho das instituições. Conforme Putnam (2000): a cooperação voluntária é mais fácil sob a forma de regras de reciprocidade e sistemas de participação cívica. (Putnam, 2000, p.177) Putnam define, em linhas gerais, o capital social por sua função, incorporando uma variedade de relações presentes na estrutura social que facilitam ações dos indivíduos participantes dessa estrutura. Aqui o capital social diz respeito a características da organização social, como confiança, normas e sistemas, que contribuam para aumentar a eficiência da sociedade, facilitando as ações coordenadas. (Putnam,2000.p 177) Bourdieu, citado por Benko (1999) define o conceito de capital social como o agregado do atual ou potencial recurso ligado à posse de uma forte rede social, de relações mais ou menos institucionalizadas de compromisso e reconhecimento mútuo. A participação, a articulação de atores sociais e a formação de parcerias assumem especial relevância na medida em que, como já foi registrado

6 6 anteriormente, as abordagens mais recentes têm tendido a enfatizar, de forma crescente, a importância da mobilização dos fatores endógenos para a promoção do desenvolvimento regional. Outra abordagem, que vem recebendo grande destaque na literatura recente sobre o desenvolvimento, também destaca a importância da participação. O elemento central desse enfoque é o conceito de capital social, que resulta de importância decisiva para explicar as diferenças entre países e entre regiões quanto ao desempenho institucional e quanto à prosperidade econômica. Assim como o desenvolvimento em outros setores, a governança do desenvolvimento industrial precisa, na atualidade, basear se em um modelo participativo, através do qual os atores sociais interagem com o estado na definição de estratégias e políticas. Este tipo de modelo emergiu nos países industrializados, como uma reação contra a crescente complexidade da sociedade e o sucesso limitado do intervencionismo estatal. Mas devemos ressaltar a diferença entre arranjo produtivo e sistema local de produção. A tal efeito, Paiva (2002) sistematiza este processo em três etapas: aglomeração, arranjo produtivo e por último sistema local de produção. O primeiro momento é o da aglomeração. Uma vez constituída, ela tende a se desenvolver deixando de ser uma mera aglomeração, e passa a ser um arranjo produtivo. E quando o arranjo produtivo toma consciência de si e coordena racionalmente o seu desenvolvimento, ele se transforma em sistema local de produção.( Paiva, 2002,p.2.) Por sua vez, Paiva estabelece que um arranjo produtivo não possui uma estrutura de governança e reforça a importância do capital social para que o arranjo produtivo se transforme num sistema local de produção. A capacidade de cada arranjo produtivo em constituir as bases de seu sistema de governança depende de se há, ou não, uma tradição de congraçamento (e trabalho voluntário em prol do congraçamento) na comunidade. Quando há esta tradição, é natural que a comunidade passe a se organizar em torno do trabalho coletivo. E a conversa cotidiana vira troca de experiências e informações. Vale dizer, a comunidade alavanca a comunicação que alavanca a inovação. Esta é a função e a principal determinação do capital social. (Paiva, 2002, p.5)

7 7 Desta forma, uma questão fundamental é a mobilização dos atores integrantes dos Arranjos Produtivos (APLs). Desta forma temos a possibilidade da participação da comunidade, ou seja, mobilizar o capital social e a governança mediante a coordenação de ações. Quando se estabelece um Arranjo Produtivo interessa as relações entre as empresas e entre essas e as diferentes instituições que atuam num determinado território. Por isso devem ser estimuladas as relações entre os diversos atores do APL. Para que um APL se transforme num Sistema Local de Produção é necessário maior cooperação, maior confiança, e maior interdependência entre os diversos agentes. A transformação dos APLs em SPLs envolve um salto de complexidade relacionado a ampliação da interdependência entre os diversos agentes (econômicos, políticos, institucionais e sociais) que pode ser alcançada através das práticas de cooperação, cultura participativa e adoção sistemática de ações coletivas. A expansão dessas práticas exige o fortalecimento da confiança dos agentes que atuam no território, de modo a permitir que eles se prontifiquem a encaminhar em conjunto projetos de interesse comum. Podemos observar que o capital social assume um grande papel. Deve que existir uma maior cooperação entre os atores e as instituições. Assim, aparece a boa governança, que constitui um elemento fundamental na transformação em Sistema Local de Produção. Por isso o capital social e a governança representam os elementos fundamentais nesta nova etapa. Coordenação é sinônimo de governança num determinado território.

8 8 A IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA NO SISTEMA LOCAL DE PRODUÇÃO DE BENTO GONÇALVES. Constatou se que a proximidade física das pequenas e médias empresas propiciava condições para uma interação cooperativa no sentido da superação de problemas em comum. Marco Crocco (2001) afirma que a colaboração entre as empresas não implica na inexistência de competição. Para o autor a competição é benéfica e não funciona como barreira para os produtores se unirem a favor de objetivos comuns, como superação de afunilamentos na infra estrutura, oferta de insumos, acesso a mercados ou disponibilidade de mão de obra qualificada. A combinação de competição e colaboração leva à melhoria constante. A participação de empresas em aglomerados produtivos tem ajudado especialmente as micro e pequenas, a superarem barreiras ao seu crescimento. Ao analisarmos os arranjos produtivos percebemos que eles se beneficiam com o aumento da capacidade de negociação coletiva na compra de insumos e de componentes para reduzir custos. Além de proporcionar a emergência de centros de prestação de serviços, de treinamento da mão de obra e de consórcios para compra e venda de bens e serviços, dentre outros. Algumas ações serão desenvolvidas visando a uma maior cooperação entre as empresas, principalmente em regiões já especializadas. Algumas microrregiões, com potencial produtivo, serão transformadas em pólos industriais moveleiros, com vistas a promover uma maior integração entre as empresas. Essas microrregiões já possuem tradição na indústria do mobiliário e as respectivas economias giram, basicamente, em torno da indústria de móveis. Associações de classe, os sindicatos e as agências regionais do SEBRAE têm um papel extremamente relevante na aproximação das empresas.

9 9 Bento Gonçalves se caracteriza como um sistema industrial moveleiro importante, tanto paro o estado do RS, quanto para o Brasil e se caracteriza por uma indústria moveleira organizada em um dos mais completos sistemas locais produtivos do País. Sua origem se deu no final do Século XIX. Coutinho (1999) indica que a indústria de móveis caracterizou se pela presença de imigrantes italianos na sua direção. No início, eles fabricavam instrumentos musicais (com destaque para os acordeões e as gaitas). As duas empresas que tiveram sua origem na fabricação de instrumentos musicais foram Todeschini e Móveis Carraro. Pode se observar a incorporação de artesões qualificados, quando essas empresas passaram da produção de instrumentos musicais para a produção de móveis residenciais em série. Conforme as informações de SINDIMÓVEIS BG (2000), no final do século XIX desenvolveu se nesta região, paralelamente à indústria de móveis, a metal mecânico, o que influenciou de forma positiva seu engrandecimento, devido à possibilidade da combinação de metais com madeira. Há consenso hoje no papel da construção de densos aglomerados produtivos e que o conceito de competitividade deixa de pertencer somente ao domínio das empresas, englobando toda uma série de atributos territoriais. (Brandão,2005) Competitividade, segundo Suzigan et al. (2001a), deriva, em grande parte, da posição e do posicionamento dos sistemas territoriais de produção dentro do contexto global. A partir disto o autor destaca o surgimento de uma nova geração de políticas públicas que lança atenção sobre a competitividade territorial. Outro autor, Scott (1998) defende a existência de uma tendência no seio do regime capitalista para a formação de aglomerações produtivas. Destacando a importância que apresentam na criação das vantagens competitivas territorializadas os fatores sociais e as políticas públicas de uma economia regional competitiva, pressupõe, dentre outros fatores, o desenvolvimento de

10 10 Arranjos Produtivos capazes de propiciar às empresas, neles localizados, um diferencial capaz de trazer lhes inovação, diferenciação, lucratividade e competitividade, ultrapassando totalmente a cultura tradicionalista dos negócios naquele espaço regional. O desafio é transformar o mero ajuntamento de atividades em arranjos produtivos dotados de eficiência coletiva. O desenvolvimento de Sistemas Locais de Produção pode ser concebível no contexto de um quadro mais amplo de intervenção do Estado ao planejar o desenvolvimento destas localidades, coordenar as ações dos agentes, coagir e afastar os interesses especulativos, criando as condições para que estes aglomerados construam forças benéficas ao desenvolvimento do capital social local, da capacidade de governança local e do próprio desenvolvimento econômico local. No SLP (Sistema Local de Produção) de Bento Gonçalves, há diversas empresas produtoras de móveis e também empresas de outros segmentos industriais, que se ligam à cadeia moveleira por meio do fornecimento de componentes, acessórios, partes, equipamentos e prestação de serviços. Portanto, são estruturas produtivas expressivas e integradas, capazes de conferir vantagens competitivas para os produtores locais. (Renato Garcia; Flávia Gutierrez Motta; João Amato Neto) Nos últimos cinco anos, além das vantagens inerentes à aglomeração, as associações locais têm articulado e viabilizado projetos de ações conjuntas entre empresas e instituições. Isto é resultado, por um lado, da indução de alguns programas e projetos federais e estaduais de apoio às atividades produtivas que tinham como foco a cooperação e, por outro, pela atuação do gerente executivo das entidades, que vêm concretizando a articulação local para a implementação dos projetos. Uma das razões do sucesso dessas ações é a configuração da estrutura produtiva local e a forma de governança.

11 11 A estrutura produtiva do sistema local de Bento Gonçalves é caracterizada pela heterogeneidade entre os agentes. No entanto, é possível observar algumas diferenças importantes nas formas de ação dos agentes locais, esta é caracterizada por algumas empresas de grande e médio porte. As grandes empresas normalmente atuam no mercado consumidor com marcas próprias e pontos exclusivos de comercialização. Em conjunto com essas empresas maiores, convivem diversas pequenas e médias empresas que produzem produtos padrão e de baixo valor agregado e que trabalham com margens de rentabilidade igualmente reduzidas. A forma de comercialização utilizada é normalmente o varejo convencional. Verifica se ainda um contingente razoável de microempresas que atuam como fornecedores de componentes para as empresas não verticalizadas. Há também um histórico recente de ações de cooperação multilateral. Dois projetos específicos merecem destaque. O primeiro deles é o chamado "Centro Gestor da Inovação" (CGI), que tem o intuito de incrementar a competitividade dos produtores de Bento Gonçalves nas áreas de design e de serviços tecnológicos, por meio da prestação de serviços diferenciados e da capacitação dos produtores. Este projeto foi desenvolvido pela SEDAI (Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais do Estado do RS) juntamente com as entidades Sindmóveis, Movergs Essa estrutura produtiva heterogênea faz emergir, no sistema local, empresas com capacidade de comando das interações, que ocorrem entre os produtores. A pesquisa de campo em Bento Gonçalves identificou algumas ações conjuntas importantes, coordenadas pelas entidades de apoio aos produtores locais. Mostra se assim o papel importante das instituições de apoio aos produtores, com destaque para as iniciativas de coordenação de ações conjuntas, voltadas ao

12 12 incremento da competitividade das empresas. É interessante notar que essas ações acabam sucedendo se umas às outras, muitas vezes, complementando seus objetivos e sua abrangência. Também se destaca a atuação conjunta e integrada das próprias entidades, voltadas para a promoção de maior integração da cadeia, contribuindo para o incremento da especialização dos produtores locais e para a intensificação das economias externas locais. A existência de tais ações conjuntas é decorrente, portanto, da coordenação exercida pelas entidades locais. Outro fator revelado pela investigação empírica é que as empresas maiores do sistema também têm se beneficiado das ações conjuntas implementadas. Portanto, as ações implementadas no local são governadas pelas instituições locais, que conseguem a adesão de diversas empresas de vários perfis, e cujos projetos têm gerado resultados e dinamismo entre os agentes. Aliás, vale ressaltar que o sucesso dos programas normalmente enseja nova iniciativa, que vai abarcando um número cada vez maior de produtores, o que revela o seu efeito essencialmente dinâmico, voltado ao fomento de um processo de aprendizado local e à construção de novas competências. Em 1994 a UCS, em parceria com o SINDIMÓVEIS, a MOVERGS e o SENAI/CETEMO, implantou o Curso Superior de Tecnologia em Produção Moveleira no Campus Universitário da Região dos Vinhedos Bento Gonçalves. Este curso tem como objetivo principal formar recursos humanos em nível superior para a indústria, com foco na produção de móveis. Sua concepção é inspirada em cursos semelhantes existentes na França e no Canadá. A parceria entre a Universidade e o setor produtivo possibilitou melhores condições para a adequação entre a demanda da indústria e a montagem da grade curricular. Para isso contribuiu também a estrutura administrativa da Universidade (uma fundação privada), que possui muita flexibilidade e agilidade para criar, extinguir e fundir cursos, modificar grades curriculares e ementas de

13 13 disciplinas, bem como para admitir e demitir docentes e funcionários técnicos e administrativos e para realizar convênios e compras de equipamentos. O SENAI contribuiu para a implementação do curso com sua capacitação e conhecimento das demandas técnicas do setor, além de compartilhar laboratórios e docentes com a Universidade. É evidente o grau de coordenação assumida pelas entidades de classe da indústria que, integradas com instituições de ensino procuram somar recursos humanos, materiais e financeiros, bem como buscar em conjunto financiamento público, para levar adiante projetos de incremento da qualificação e da competitividade do setor. Em um Sistema de Inovação, o fundamental é que a inovação seja um processo endógeno e sustentável, permitindo que os atores envolvidos dinamizem o processo e busquem maior capacitação para as empresas e instituições que dele fazem parte. Destaca se a forte colaboração entre empresários, que se relacionam por meio de uma teia de relações informais. Graças ao espírito empresarial e ao uso de formas originais de financiamento, esses agrupamentos geográficos de firmas, em uma mesma indústria, são capazes de se adaptar, rapidamente, a diferentes condições de mercado, mantendo, assim, baixos níveis de desemprego. Em outras palavras, por meio das estratégias competitivas e cooperativas, as empresas vão abandonando o ambiente competitivo de negócios do tipo predador, no qual umas se contrapõem às outras para, por meio da cooperação e da articulação conjunta, conquistarem novos patamares de competitividade e, assim, reconhecerem se e serem reconhecidas como portadoras de uma identidade que as solidifica no mercado enquanto empresas ganhadoras. Projetos de Sistemas Locais de Produção demandam uma governança perspicaz e decidida. Este tipo de projetos necessita um estimulo à iniciativa privada. Trabalham se a organização produtiva, a concepção de produtos, a

14 14 inovação tecnológica, o design e as estratégias de mercado. A governança está ligada à gestão de recursos naturais, promoção da confiança mutua, lideranças empresariais, e principalmente a práticas que promovem o associativismo. Para que se possa dar início a um processo de desenvolvimento endógeno, visando promover a organização e a consolidação de um arranjo produtivo, é fundamental que haja um ambiente de insatisfação ou inconformismo entre os empresários. Sem inconformismo econômico, social e, eventualmente, até político, não há condições para estruturar um processo de desenvolvimento local. CONSIDERAÇÕES FINAIS Primeiramente este trabalho procurou fazer uma discussão ampla das diversas formas de abordagem sobre governança e capital social. Posteriormente discutiu se a diferença entre aglomerado, arranjo produtivo e sistema local de produção. Ressaltou se a passagem de Arranjos Produtivos Locais (APLs) e suas possibilidades de evolução para os Sistemas Produtivos Locais (SPLs), foco de análise deste estudo, em especial o pólo moveleiro de Bento Gonçalves. Permitiu se observar as relações formais e informais, o grau de confiança e o associativismo que se estabeleceu entre os diferentes níveis da cadeia produtiva de móveis. Ressaltou se o desempenho que ocupa o setor movileiro na economia do município. Por outra parte, ressaltamos que o sucesso de um SLP depende da habilidade da comunidade para avançar e transformar as condições gerais de desempenho econômico, empresarial e técnico do território onde ela se localiza ou seja, de sua força interna. Em um Sistema Local de Produção é fundamental que os atores envolvidos

15 15 dinamizem o processo de decisão e busquem maior participação política de todos os setores da população para conseguir um desenvolvimento sustentável da região. Como conclusão podemos dizer que este tipo de estrutura se vê fortalecida pela governança e o capital social existente no seio da comunidade e os principais elementos que determinam seu sucesso são: o grau de coordenação, forte colaboração entre empresários, estratégias competitivas e cooperativas, abandono de práticas predatórias e principalmente a promoção da confiança mútua, liderança empresariais, e ações que promovem o associativismo. Bibliografia BARQUERO, Antonio Vázquez.. Desenvolvimento Endógeno em Tempos de Globalização. Porto Alegre, F.E.E, BECATINI, G. O Distrito Marshalliano: uma noção socioeconômica. In: As regiões ganhadoras: Distritos e Redes os novos paradigmas da geografia econômica. Oeiras:Celta Editora BENKO, G.; LIPIETZ, A. (orgs). As regiões ganhadoras distritos e redes: os novos paradigmas da geografia econômica. Oeiras: Celta Editora BENKO, George. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: HUCITEC BRANDÃO, C. A. A dimensão espacial do subdesenvolvimento: uma agenda para os estudos Técnica 36, Rio de Janeiro: IE/UFRJ, mar COUTINHO, Luciano. (org). Na indústria brasileira de móveis: projeto design como fator de competitividade na indústria moveleira. Campinas: SEBRAE, FINEP, ABIMOVEL, FECAMP, UNICAMP, IE e NEIT, CROCCO, Marco. Pesquisa Industrialização Descentralizada: Sistemas Industriais Locais. O Arranjo Produtivo Moveleiro de Ubá. Cedeplar UFMG, Março de 2001.

16 16 GARCIA, Renato; GUTIERREZ MOTTA, Flávia; AMATO NETO, João. Uma análise das características da estrutura de governança em sistemas locais de produção e suas relações com a cadeia global. Gest. Prod. vol.11 no.3 São Carlos Sept./Dec GIL Antonio Carlos Gil Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª edição. São Paulo: Editora Atlas, GURISATTI,Paolo. O nordeste italiano: nascimento de um novo modelo de organização industrial. In: COCCO,G. et al. Empresários e empregos nos novos territórios produtivos: o caso da Terceira Itália. Rio de Janeiro: DP&A Editora HIRSCHMANN Albert. Estratégia do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, PAIVA, Carlos. O que são sistemas locais de produção. Disponível em: Acesso em 20 de junho de PUTNAM,Roberto. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. 2ª edição. Tradução de Luiz Alberto Monjardim. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, SUZIGAN, W., FURTADO, J., GARCIA, R., SAMPAIO, S. E. K. (2001). Aglomerações Industriais no Estado de São Paulo. Economia Aplicada, v. 5, n. 4.

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