A Organização Marítima Internacional e a regulação da Segurança Marítima a nível Internacional ESCOLA NAVAL 30 DE ABRIL DE 2014
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- Lucinda Malheiro Sales
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1 A Organização Marítima Internacional e a regulação da Segurança Marítima a nível Internacional ESCOLA NAVAL 30 DE ABRIL DE 2014
2 Agenda IMO Safe, secure and efficent shipping on cleaner oceans, through cooperation. História Funcionamento da IMO Convenções Outras actividades da IMO IMO Resultados Estratégia da IMO para Conclusões 2
3 IMO A Organização Marítima Internacional Safe, secure and efficient shipping on cleaner oceans, through cooperation 3
4 História Convenção IMO Adoptada em Genebra em 1948 Entrou em vigor em 1958 A primeira reunião da IMO meeting teve lugar 1959 Portugal tornou-se membro da IMO em
5 História A razão de ser da IMO O transporte marítimo é uma industria internacional. Sustenta o comércio global. Os navios percorrem diferentes jurisdições. Necessidade de normas de segurança aplicáveis a nível internacional. 5
6 História Riscos significativos Torrey Canyon Brear Erika Prestige Herald of free Enterprise LIÇÕES IDENTIFICADAS E APRENDIDAS FORAM VERTIDAS EM ALTERAÇÕES DA REGULAMENTAÇÃO 6
7 História Os primeiros tratados internacionais Século XIX Intervenção do Estado e acordos bilaterais 1863 Regras para evitar abalroamentos no mar adoptadas por 30 países 7
8 História Samuel Plimsoll 8
9 História Primeira convenção SOLAS 1912 desastre do TITANIC 1914 Primeira convenção SOLAS (1 SÉCULO DE EXISTÊNCIA) Construção de navios Radiocomunicações Meios de salvação Revista e actualizada continua em vigor aplicando-se a 98% de frota mundial (instrumento maioritariamente aceite internacionalmente) 9
10 Funcionamento da IMO ONU - CNUDM IMO entidade competente na CNUDM Sede em Londres 20 milhões de libras de orçamento anual 300 funcionários de 50 nacionalidades 6 divisões Financiada pelas nações em função da dimensão da sua frota 10
11 Funcionamento da IMO Gobertura global 170 estados membros Inclui as principais bandeiras de registo de navios Inclui todos os principais estados costeiros Organizações intergovernamentais (UE) organizações não governamentais (ex. IACS) 11
12 Funcionamento da IMO Gestão estratégica 12
13 Funcionamento da IMO Órgãos internos Assembleia Conselho Comités: Segurança Marítima Proteção do Meio Ambiente Marinho Legal Cooperação Técnica Facilitação 13
14 Funcionamento da IMO Subcomités Projecto e construção de navios Prevenção e combate à poluição Elemento humano, certificação e serviço de quartos Sistemas e equipamentos de navios Navegação, comunicações e busca e salvamento Implementação dos instrumentos da IMO Cargas e contentores 14
15 Funcionamento da IMO Desenvolvimento de normas na IMO - exemplo Acidente Proposta a um comité da IMO Ideia desenvolvimento Desenvolvimento de projecto de regulamentação, circular, código ou resolução. Discussão, posterior delegação a um ou mais Subcomités técnicos, ou a um grupo de trabalho Adopção de nova regulamentação (por consenso) 15
16 SOLAS Convenções Aplicação Linhas de carga 98.76% MARPOL 97.55% COLREGS 97.92% STCW 98.78% 98.79% da frota mundial 16
17 Mais de 40 Convenções IMO Centenas de códigos, orientações e recomendações Cobertos quase todos os aspectos dos navios: Projecto Construção Equipamento Manutenção Tripulações Operação Emergência Reciclagem Comunicações Convenções Aplicação 17
18 PREVENÇÃO Convenções Aplicação CICLO DA GESTÃO DA SEGURANÇA REACÇÃO 18
19 SOLAS STCW Linhas de Carga COLREGS (RIEAM) SUA Convenções Segurança e Proteção 19
20 Convenções Segurança e Proteção SALVAÇÃO MARÍTIMA SALVAMENTO MARÍTIMO AJUDAS À NAVEGAÇÃO COMBATE À POLUIÇÃO DO MAR INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA MARÍTIMA CAP. V OBRIGAÇÕES DO ESTADO COSTEIRO CONTROLO DE TRÁFEGO MARÍTIMO ESQUEMAS DE SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO MARÍITMO COMUNICAÇÕES MARÍTIMAS NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA CARTAS NÁUTICAS 20
21 MARPOL Convenções Proteção do meio ambiente marinho Despejo de resíduos no mar Intervenção Tintas anti-incrustação Gestão de águas de lastro 21
22 Convenção SAR 79 Convenção OPRC Protocolo HNS Convenções Emergência Informação de Segurança Marítima Código de Investigação de acidentes 22
23 Convenções Emergência MANUAL DE BUSCA E SALVAMENTO MANUAL DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA MARÍTIMA CÓDIGO DE MEIOS DE SALVAMENTO MANUAL DO GMDSS 23
24 Convenções Emergência (Portos de refúgio) Resolução A.949(23) Guidelines on places of refuge for ships in need of assistance disponibiliza orientações para os estados costeiros actuarem quando um navio precisa de assistência mas a vida humana não está em risco. Resolução, A.950(23) Maritime Assistance Services (MAS), recomenda que os estados costeiros devem estabelecer um serviço de assistência marítima maritime assistance service (MAS). STOLT VALOUR 16 DE MARÇO DE 2012 GOLFO PÉRSICO 24
25 CLC IOPC Fund Athens Bunkers HNS Convenções Responsabilidade civil e Compensação 25
26 Outras actividades da IMO Implementação Administração Marítima Estado de Bandeira esquema de auditorias voluntárias primeiras auditorias em 2006 Auditorias obrigatórias Controlo pelo Estado do Porto IMO o enforcement cabe aos estados membros 26
27 Outras actividades da IMO Cooperação Técnica Escassez de recursos qualificados Avaliação de necessidades World Maritime University Intenational Maritime Law Institute 27
28 Outras Actividades da IMO Proteção do transporte marítimo e dos portos Novas medidas de proteção do transporte marítimo e dos portos em vigor em Julho de 2004 ISPS Code. Outras alterações Introdução do Ship Security alert System, LRIT Várias resolução do Conselho de Segurança da ONU 28
29 Outras Actividades da IMO Segurança de Navios de Passageiros Muitas medidas para navios de passageiros e navios ro-ro Medidas de resposta aos acidentes dos navios Herald of Free Enterprise Estonia Costa Concórdia: medidas operacionais interinas e programa de médio prazo na sequência da disponibilização do relatório de investigação às causas do acidente. 29
30 Outras Actividades da IMO Segurança de Navios de pesca Protocolo de Torremolinos de 1993 Acordo da cidade do Cabo sobre a sua implementação. STCW-F 1995 entrou em vigor em ,000 vidas perdem-se anualmente em todo o Mundo na actividade da pesca Trabalho conjunto da IMO/ILO/FAO sobre IUU - Codigo de Segurança para pescadores e embarcações de pesca de, Orientação voluntárias para o projecto, construção e equipamento de pequenas embarcações de pesca de
31 Outras Actividades da IMO Sistemas AIS e seus derivados ex. AIS para assinalamento marítimo - Resolution A.917(22) Guidelines for the onboard operational use of shipborne automatic identification systems (AIS) em conjunto com a IALA Global Maritime Distress and Safety System (GMDSS) modernização do sistema e do seu conceitos e-navigation strategic implementation plan ECDIS e cartas electrónicas LRIT Long Range identification and Tracking Vessel Traffic Systems juntamente com a IALA VHF DATA EXCHANGE 31
32 IMO Resultados acidentes anuais 1966 a 1985: mais de 300 navios perdidos anualmente e 1979, 938 perdas 6.7 navios por cada : 5 navios perdidos por cada :pela primeira vez o número de perdas diminui significativamente. 1990: perdas abaixa de 2000 com 2.4 navios perdidos por cada : 167 navios perdidos a que corresponde 1.9 navios por cada navio perdido por cada 100 em navio perdido por cada 670 em 2009 para uma frota de navios com uma arqueação total de
33 IMO Resultados número de poluições graves Redução do número de poluições graves acima de 700 metros cúbicos - ITOPF 33
34 IMO Resultados número de poluições graves Redução do número de poluições graves acima de 700 metros cúbicos - ITOPF 34
35 IMO Resultados número de poluições graves Percentagem de crude derramado por década como percentagem do total derramado entre 1970 e 2009 ITOPF 35
36 IMO Resultados número de poluições graves Risco de Poluição 30% DO CRUDE TRANSPORTADO POR VIA MARÍTIMA PASSA PERTO DA COSTA DE PORTUGAL 36
37 IMO Resultados número de poluições graves 37
38 IMO RESULTADOS A saída dos navios tanque de casco simples O acidente do navio Exon Valdez resultou em nova regulamentação para retirar de serviço os navios tanque de casco simples até 2010 e na progressiva introdução do AIS Foram definidos os requisitos do casco duplo. A implementação ficou a cargo da industria 24 de Março de
39 IMO RESULTADOS A saída dos navios tanque de casco simples 39
40 IMO RESULTADOS A saída dos navios tanque de casco simples 1. A saída dos navios de casco simples foi completada em tempo. 2. A especificação dos requisitos do casco duplo ficou clara e simples. 3. Preocupações sobre a retirada de navios recentes não se confirmaram. 4. A industria desenvolveu a sua estratégia de demolição dos navios mais velhos e de reconversão do navios mais novos, 40
41 Estratégia da IMO vectores estratégicas (Strategic Directions) para habilitar a IMO a alcançar a sua missão nos próximos classificadas em três grandes categorias. 1. Reforço do estatuto e da eficácia da Organização; 2. Desenvolvimento e manutenção de um enquadramento global para o transporte seguro, protegido, eficiente e ambientalmente correcto; e 3. Reforçar o perfil do transporte marítimo e incutir uma cultura de qualidade e de consciência ambiental dentro na comunidade marítima. 41
42 Conclusões A regulamentação é um poderoso instrumento de reforço da segurança marítima. Esse efeito é multiplicado a nível internacional. A cooperação internacional é o valor que permite grandes mais valias para todas as nações marítimas. O grande desafio para o regulador (IMO) será acompanhar a velocidade da evolução tecnológica. 42
43 Obrigado pela atenção