Estudo de Impacto Ambiental EIA, COMPERJ Diagnóstico Ambiental SUMÁRIO

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1 SUMÁRIO 4.4 MEIO ANTRÓPICO Introdução Área de Influência Estratégica Área de Influência Indireta AII: Região Metropolitana do Rio de Janeiro Área de Influência Regional AIR: Conleste O Turismo na Região das Baixadas Litorâneas e na Região Serrana Área de Influência Direta AID Área Diretamente Afetada - ADA 221 FIGURAS Figura Principais pontos de pesca na Baía de Guanabara. 81 Figura Principais pontos de desembarque pesqueiro na Baía de Guanabara: 83 GRÁFICOS Gráfico Curvas de natalidade e mortalidade 6 Gráfico Migração 6 Gráfico Distribuição do PIB, Gráfico Taxa de Crescimento 25 Gráfico Distribuição da População, Gráfico Pirâmide Populacional 29 Gráfico Participação do Rio de Janeiro no Valor da Produção Brasileira 31 Gráfico Decadência da participação da Indústria de Transformação 32 Gráfico Evolução da Participação da Indústria Extrativa Mineral 32 Gráfico Composição Setorial do Valor da Produção 33 Gráfico Analfabetismo 51 Gráfico % de Analfabetos 51 Gráfico Escolariedade 52 Gráfico População de 7 a 14 anos 53 Gráfico Situação Escolar 54 Gráfico Atraso Escolar 55 Gráfico % de crianças com Atraso Escolar 56 Gráfico Matrículas 57 Gráfico Matrícula no Ensino Fundamental 57 Gráfico Escolariedade de 15 a 17 anos 58 Gráfico Situação Escolar 59 Gráfico Proporção de Alunos de 17 anos no Ensino Médio 60 Gráfico Matrícula no Ensino Superior - 61 Gráfico Taxas Brutas e Líquidas de Matrículas 61 Gráfico Atendimento de Saúde 62 Gráfico Atendimento de Saúde por Faixa de Rendimento 63 Gráfico Meios de Transporte 69 Gráfico População Conleste, Gráfico Taxa de Urbanização Municípios do Conleste 90 Gráfico Taxa de Urbanização Conleste, RMRJ, Região das Baixadas Litorâneas, Estado do Rio de Janeiro Gráfico Densidade Demográfica Municípios do Conleste 91 Gráfico Densidade Demográfica Conleste, RMRJ, Região das Baixadas Litorâneas, Estado do Rio de Janeiro 90 Gráfico Evolução da População Projetada, Gráfico Evolução do PIB 98 Gráfico PIB per Capita 99 Gráfico Distribuição Setorial do PIB, Conleste, Gráfico Distribuição Setorial do PIB, Gráfico Participação no PIB estadual 170 Gráfico PIB Municipal 171 Gráfico Distribuição do PIB Setorial 172 Meio Antrópico

2 Gráfico Distribuição setorial do PIB municipal 172 Gráfico Recebimento de Royalties e Participações Especiais por município 173 Gráfico Crescimento dos Royalties e Participações Especiais: Gráfico Participação dos Royalties nas Receitas Correntes Municipais 175 Gráfico Participação no PIB Estadual 186 Gráfico PIB Municipal 186 Gráfico Distribuição do PIB setorial 187 Gráfico Distribuição setorial do PIB municipal 188 Gráfico Distribuição da população por faixa etária, no ano de Gráfico Abastecimento de Água 209 Gráfico Instalação Sanitária 210 Gráfico Destinação do Lixo Gráfico PIB Gráfico Participação do PIB Gráfico Distribuição Setorial do PIB 221 Gráfico Abastecimento de Água 221 Gráfico Esgotamento Sanitário 221 Gráfico Coleta de Lixo 221 Gráfico Produto Interno Bruto Gráfico Participação do PIB 221 Gráfico PIB Setorial 221 Gráfico Evolução do PIB Gráfico Participação no PIB do Rio de Janeiro Gráfico Participação Setorial no PIB 221 Gráfico Evolução do PIB 221 Gráfico Participação no PIB do Rio de Janeiro 221 Gráfico Participação Setorial no PIB 221 Gráfico Evolução do PIB 221 Gráfico Participação no PIB do Rio de Janeiro 221 Gráfico Participação Setorial no PIB 221 Gráfico Uso de transporte em Rio Bonito 221 Gráfico População por sexo 221 Gráfico População por idade 221 Gráfico Escolaridade 221 Gráfico Profissão 221 Gráfico Situação Atual do Trabalho 221 Gráfico Assistência Médica 221 Gráfico Padrão construtivo 221 Gráfico Propriedade do imóvel 221 Gráfico Renda Mensal 221 Gráfico Qualidade do lugar de moradia 221 Gráfico Tempo de residência 221 Gráfico Informação sobre a Comunidade 221 Gráfico Informação sobre o Comperj 221 Gráfico Expectativa em relação ao Comperj 221 Gráfico Efeitos do Comperj para a região 221 Gráfico Efeitos positivos do Comperj 221 Gráfico Efeitos negativos do Comperj 221 Gráfico Intenção de continuar morando na região 221 Gráfico População por sexo (bairros e distritos) 221 Gráfico População por Idade (bairros e distritos) 221 Gráfico Setor de Ocupação 221 Gráfico Média de anos de estudo 221 Gráfico Religião 221 Gráfico Conceito sobre saúde 221 Gráfico Conceito sobre Segurança 221 Gráfico Conceito sobre lixo 221 Gráfico Conceito sobre transporte 221 Meio Antrópico

3 QUADRO Quadro Datações referentes aos sítios localizados na porção nordeste do estado do Rio de Janeiro 128 Quadro Síntese das informações contidas no cadastro do IPHAN sobre sambaquis 130 Quadro Síntese das informações contidas no cadastro do IPHAN sobre sítios cerâmicos 134 Quadro Engenhos de São Gonçalo 141 Quadro Situação das comunidades quilombolas 146 Quadro Comunidades Quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares 148 Quadro Patrimônio Histórico Tombado pelo IPHAN na Região do Conleste 150 Quadro Guia de bens tombados pelo INEPAC 152 Quadro Síntese das informações contidas no Guia do Centro Histórico de Itaboraí Quadro Atividades Características do Turismo 153 Quadro Unidades de Saúde da Família 216 Quadro Unidades Básicas de Saúde 217 Quadro Unidades Especializadas 218 Quadro Rede Privada 220 Quadro Relação das Unidades de Saúde do Município de Magé 221 Quadro Relação dos Hospitais e Postos de Saúde de Magé 221 Quadro Capacidade Instalada em Leitos por Especialidades 221 Quadro Morbidade Hospitalar 221 Quadro Calendário de Eventos 221 Quadro Patrimônio Histórico, Cultural e Arquológico na ADA 221 TABELAS Tabela População Recenseada e Estimada 3 Tabela Indicadores Demográficos Tabela Taxa bruta de natalidade: Tabela 4.4.4: Taxa bruta de mortalidade: Tabela Produto Interno Bruto - PIB a preço de mercado 8 Estado do Rio de Janeiro Tabela Produto Interno Bruto, por setor de atividade econômica, Tabela Produto Interno Bruto, por setor de atividade econômica, Tabela Produto Interno Bruto, setor industrial, Tabela Produto Interno Bruto, setor industrial, Tabela Taxa de variação do Produto Interno Bruto - PIB, Tabela PIB per Capita e Total, Tabela Estabelecimentos Industriais, Tabela Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por condição de atividade Tabela Número de Pessoas Ocupadas, com Carteira Assinada, por Setores de Atividade Econômica, 14 Ano Tabela Massa Salarial por setor econômico e por Região, no Estado do Rio de Janeiro 15 Ano Ano Tabela Extensão da malha rodoviária estadual, por situação física, segundo o sistema rodoviário Estado do Rio de Janeiro (Em 2004). 17 Tabela Consumo de energia elétrica no Estado do Rio de Janeiro Tabela Distribuição dos Investimentos Tabela Investimentos Previstos para a Indústria de Transformação Fluminense 20 Tabela Vinte Maiores Investimentos Individuais na Indústria de Transformação 21 Tabela Investimentos em Infra-estrutura 22 Tabela Investimentos no Turismo 22 Meio Antrópico

4 Tabela Investimentos por Região 22 Tabela Vinte Maiores Investimentos no Estado 22 Tabela Densidade Demográfica 27 Tabela População Residente / Urbana, Rural e Sexos Tabela Taxa de Urbanização 28 Tabela PIB por Município e participação na formação do PIB da RMRJ e do Estado em Tabela Condições do Mercado de trabalho da Região Metropolitana do Rio de Janeiro 36 Tabela IDH dos municípios da RMRJ e Tabela Percentual de pessoas que vivem em domicílios em localidades sub-normais 40 Tabela Percentual de pessoas que vivem em domicílios com alta densidade de moradores 42 Tabela Percentual de pessoas que vivem em domicílios com água encanada em todas as RM S. 43 Tabela Percentual de pessoas que vivem em domicílios urbanos com coleta de lixo, 44 em todas as RM S. 44 Tabela Percentual de pessoas que vivem em domicílios localizados em áreas denominadas favela e Tabela Percentual de pessoas que vivem em domicílios com densidade 46 acima de 2 pessoas por dormitório e Tabela: : Cobertura de serviços de saneamento no Brasil, Tabela Cobertura de serviços de saneamento no Brasil por classe de renda, Tabela Cobertura dos serviços da saneamento por região metropolitana Tabela Cobertura da coleta de esgoto no RMRJ a Tabela Cobertura da Coleta de esgoto na RMRJ 1991 e Tabela Concentração do Serviço de Água Tratada na RMRJ 1991 e Tabela Concentração da rede geral de esgoto na RMRJ 1991 e Tabela Unidades ambulatoriais, por tipo de equipamento, 2000 a Tabela Estabelecimentos de saúde por esfera administrativa, segundo o tipo de estabelecimento para o Estado, a Região Metropolitana e o Município do Rio de Janeiro Tabela Pessoal de saúde por esfera administrativa, segundo o grupo de ocupação para o Estado, a Região Metropolitana e o Município do Rio de Janeiro Tabela Estabelecimentos Hospitalares na RMRJ segundo municípios em Tabela PASSAGEIROS TRANSPORTADOS ANO Tabela Consumo de Energia 70 Tabela Consumo de Energia Elétrica por classe de consumidores na RMRJ em Tabela Número de terminais telefônicos e telefônicos públicos instalados, segundo municípios da Região Metropolitana no período: 1998, 2000, 2001 e Tabela Número de Agências de Correios e postos de vendas de produtos 73 RMRJ, em Tabela Número de embarcações nos principais municípios costeiros da Baía de Guanabara: 77 Tabela Embarcações* em atividade na baía de Guanabara por modalidade de conservação do pescado - Fevereiro a Maio de 2001 (Dados parciais) 77 Tabela Baía de Guanabara Principais pontos de captura de pescado. 79 Tabela Baía de Guanabara - Pontos de desembarque e comercialização de pescado 82 Tabela População Total, Urbana e Rural, Tabela Densidade Demográfica, Tabela Taxas de Crescimento Demográfico, Tabela Projeções Populacionais, Tabela Estrutura Etária e por Sexo, Razão de Sexos, Razão de Dependência, Índice de Envelhecimento, Tabela Evolução do PIB Total e per Capita 97 Tabela Produto Interno Bruto, por setor de atividade econômica, Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE 100 Meio Antrópico

5 Tabela Número de pessoas ocupadas, com carteira assinada, por setores de atividade econômica 103 Tabela Receita Corrente, em Tabela Receita Corrente, em 2004, 106 Tabela Valores dos Royalties e Participações Especiais (1000 R$), 2004 e Tabela Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH M), Municípios do CONLESTE 108 Tabela Saneamento Básico, Tabela Porcentagem de Domicílios de Acordo com o Tipo de Abastecimento de Água 111 Tabela Domicílios e Condições de Habitação 113 Tabela Percentual de Domicílios de Acordo com Tipo de Instalação Sanitária 114 Tabela Número de Domicílio com Coleta de lixo 115 Tabela Total de Leitos, Internações, Número de Leitos por 1000 Habitantes e Taxa de Internações por 100 Habitantes, por Localidade Tabela Total de Óbitos, Taxa de Mortalidade Total (por 1000 hab) e Mortalidade Proporcional por Grandes Grupos de Causa Selecionados, Segundo o Local de Residência, Tabela Taxa de Analfabetismo (15 anos ou mais) 119 Tabela Escolaridade - Anos de Estudo (pessoas de 5 ou mais anos de idade) 120 Tabela Matrículas Iniciais Tabela Uso do Solo e Cobertura Vegetal 123 Tabela Produto Interno Bruto - PIB (R$1000) 170 Tabela Distribuição do Produto Interno Bruto (R$1.000) 171 Tabela Valores dos Royalties do Petróleo e Participações Especiais 173 Tabela Receitas Correntes Municipais:2004 (em R$) 174 Tabela Estabelecimentos Econômicos de Atividades Características de Turismo 176 Tabela Empregos nas Atividades Características do Turismo 177 Tabela Produto Interno Bruto - PIB (R$1000) 185 Tabela Distribuição do Produto Interno Bruto (R$1.000) 187 Tabela Estabelecimentos Econômicos das Atividades Características do Turismo - ACT 189 Tabela Empregos nas Atividades Características do Turismo: Tabela Uso do Solo 197 Tabela Estrutura Fundiária 197 Tabela Inadequação habitacional 198 Tabela População Residente e Estimada 201 Tabela População Residente (2000) e Estimada (2007) com os novos distritos. 201 Tabela Estatísticas Vitais 202 Tabela Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 203 Tabela Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade 203 Tabela Menores - Renda per Capita, Municípios do Estado do Rio de Janeiro 203 Tabela Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da População 204 Tabela Pobreza e Indigência 205 Tabela Nível Educacional da População Jovem 206 Tabela Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) 206 Tabela Indicadores de Vulnerabilidade Familiar 206 Tabela Indicadores de serviços de saúde, Itaboraí, Tabela Número de leitos hospitalares por especialidade de Itaboraí, Tabela Estabelecimentos industriais, por classes, Itaboraí, 2002 a Tabela Estabelecimentos comerciais e de serviços, Itaboraí 2002 a Tabela Número de Pessoas Ocupadas, com Carteira Assinada, por Setores de Atividade Econômica, Itaboraí, Tabela Uso do Solo 221 Tabela Estrutura Fundiária 221 Tabela Inadequação habitacional 221 Tabela População residente 221 Tabela Distribuição da População por Idade e Sexo, Meio Antrópico

6 Tabela Estatísticas Vitais 221 Tabela Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 221 Tabela Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade 221 Tabela Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da População 221 Tabela Pobreza e Indigência 221 Tabela Nível Educacional da População Jovem 221 Tabela Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) 221 Tabela Indicadores de Vulnerabilidade Familiar 221 Tabela Doenças de Notificação Compulsória 221 Tabela Estabelecimentos industriais, por classes, Guapimirim, 2002 a Tabela Estabelecimentos comerciais e de serviços, Guapimirim, 2002 a Tabela Número de Pessoas Ocupadas, com Carteira Assinada, por Setores de Atividade Econômica, Tabela Uso do Solo 221 Tabela Estrutura Fundiária 221 Tabela Inadequação habitacional 221 Tabela População residente, 2000 e Projeções 2006 e Tabela Distribuição da População por Idade e Sexo, Tabela Estatísticas Vitais 221 Tabela Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 221 Tabela Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade 221 Tabela Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da População 221 Tabela Pobreza e Indigência 221 Tabela Nível Educacional da População Jovem 221 Tabela Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) 221 Tabela Indicadores de Vulnerabilidade Familiar 221 Tabela Estabelecimentos industriais, 2002 a Tabela Estabelecimentos comerciais e de serviços, 2002 a Tabela Pessoas Ocupadas, com Carteira Assinada, por Setores, Tabela Uso do Solo 221 Tabela Inadequação habitacional 221 Tabela População Residente 2000 e População Estimada 2006 e Tabela Distribuição da População por Idade e Sexo, Tabela Estatísticas Vitais 221 Tabela Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 221 Tabela Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade 221 Tabela Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da População 221 Tabela Pobreza e Indigência 221 Tabela Nível Educacional da População Jovem 221 Tabela Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) 221 Tabela Indicadores de Vulnerabilidade Familiar 221 Tabela Escolas Municipais, Estaduais e Privadas 221 Tabela Estabelecimentos industriais, 2002 a Tabela Estabelecimentos comerciais e de serviços, 2002 a Tabela Número de Pessoas Ocupadas, com Carteira Assinada, por Setores de Atividade Econômica, Tabela Uso do Solo 221 Tabela Estrutura Fundiária 221 Tabela Distribuição da População por Distritos 221 Tabela Taxa de Crescimento 221 Tabela Distribuição da População por Idade e Sexo, Tabela Estatísticas Vitais 221 Tabela Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 221 Tabela Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade Tabela Porcentagem de Renda Apropriada por Extratos da População 221 Tabela Pobreza e Indigência 221 Tabela Nível Educacional da População Jovem 221 Tabela Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) 221 Tabela Indicadores de Vulnerabilidade Familiar 221 Meio Antrópico

7 Tabela Saneamento 221 Tabela Estabelecimentos de Ensino: Tabela Estabelecimentos industriais, por classes, Magé, 2002 a Tabela Estabelecimentos comerciais e de serviços, Magé, 2002 a Tabela Pessoas Ocupadas, com Carteira Assinada, Tabela Uso do Solo (%) 221 Tabela Estrutura Fundiária Tabela População 2000, 2006, Tabela Dados populacionais 221 Tabela População residente (por sexo) e grupos de idade Rio Bonito 221 Tabela Número de residentes não nascidos em Rio Bonito com menos de 10 anos de residência no município 221 Tabela População residente, por deslocamento para trabalho ou estudo 221 Tabela Loteamentos implantados nos últimos 10 anos 221 Tabela IDH Rio Bonito 221 Tabela Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Tabela Estatísticas vitais 221 Tabela Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da População 221 Tabela Domicílios de acordo com o tipo de abastecimento de água. 221 Tabela Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária 221 Tabela Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo 221 Tabela Domicílios coleta de lixo (%) Tabela Matrículas iniciais Tabela Estabelecimentos de ensino, Tabela Taxa de analfabetos Tabela Unidades de Saúde, Tabela Indicadores hospitalares Tabela Número de leitos por especialidade Tabela Principais doenças Tabela Mortalidade por causas Tabela Demandas da População 221 Tabela Infra-estrutura e dados culturais 221 Tabela Produto Interno Bruto IBGE Rio Bonito 221 Tabela Produto Interno Bruto, por setor: 2004, (em 1000 reais) 221 Tabela Uso do solo 221 Tabela Habitação 221 Tabela População Total e Taxa de Crescimento Médio Anual 1991/ Tabela População Estimada 2003, 2004 e Tabela Dados populacionais 221 Tabela População por Faixa Etária Tabela IDH São Gonçalo 221 Tabela Apropriação da Renda Familiar 221 Tabela Estatísticas Vitais 221 Tabela Domicílios Atendidos por Esgotos Sanitários 221 Tabela Prestação de Serviços de Esgotos em São Gonçalo 221 Tabela Coleta de lixo (em % de domicílios) 221 Tabela N de estabelecimentos de ensino 221 Tabela Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais) 221 Tabela Escolaridade - anos de estudo (pessoas de 5 ou mais anos de idade) Tabela Estabelecimento de Saúde Tabela Morbidade Hospitalar - Óbitos Tabela Leitos Tabela Corpo Médico Tabela Indicadores hospitalares Tabela Número de leitos hospitalares por especialidade: Tabela Principais doenças Tabela Infraestrutura e dados culturais. 221 Tabela PIB Setorial Tabela Valores Adicionados por Setores Econômicos 221 Meio Antrópico

8 Tabela Pessoas Residentes e Rendimento Nominal Tabela Rendimento Nominal Mensal Tabela PIB total, PIB per capita e pessoal ocupado Tabela Número de pessoas no domicílio 221 Tabela Escolaridade 221 Tabela Atividade 221 Tabela Situação de Trabalho 221 Tabela Média de Tempo de Residência no domicílio 221 Tabela Intenção de permanecer morando no mesmo local 221 Tabela CONDIÇÃO DO DOMICÍLIO (percentual) 221 Tabela Cômodos por domicílio 221 Tabela Setor de Ocupação 221 Tabela Forma de Ocupação 221 Tabela Presença no Município 221 Tabela Religião 221 Tabela Cultura e Lazer 221 Tabela Acesso à Internet 221 Tabela Disponibilidade de Bens 221 Tabela Média de Bens por Domicílio 221 Tabela Acesso a Serviços de Saúde 221 Tabela Saúde Tabela Segurança 221 Tabela Coleta de Lixo 221 Tabela Transporte 221 Meio Antrópico

9 4.4 MEIO ANTRÓPICO Introdução Neste Capítulo são apresentados os resultados dos estudos socioeconômicos relativos ao Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ. Conforme explicitado no item 4.1 Áreas de Influência, a importância estratégica do COMPERJ para o Estado do Rio de Janeiro levou a que fossem definidos diversos recortes territoriais em que sua influência se faz sentir de modo diferenciado, demandando níveis também diferenciados de abordagem. Os estudos socioeconômicos, a seguir apresentados, visaram permitir um encadeamento dos aspectos relevantes de cada um destes recortes territoriais, no que diz respeito aos efeitos do COMPERJ, a partir de uma visão geral do Estado do Rio de Janeiro, seguida de uma abordagem da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Região Leste Fluminense Conleste, que dessem sustentação explicativa a uma descrição mais detalhada da Área de Influência Direta do empreendimento e de sua Área Diretamente Afetada. Em sua elaboração esteve-se particularmente atento ao atendimento das demandas expressas na Instrução Técnica DECON nº 01/2007, da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente FEEMA. Desse modo, este Capítulo se inicia com uma análise das características da Área de Influência Estratégica - AIE, constituída pelo Estado do Rio de Janeiro como um todo, que se considera sofrerá a influência do empreendimento, particularmente em suas características econômicas, com reflexos em seus níveis de emprego e renda e, em conseqüência, podendo se refletir na melhoria geral das condições de vida de sua população. Os efeitos do COMPERJ para o Estado, sobretudo quando associados a outras iniciativas públicas e privadas em curso, tendem a redefinir a rede de relações inter-regionais e a fornecer novas bases para o planejamento econômico do Estado. A análise da AIE pautou-se, portanto, pelos aspectos considerados relevantes para o entendimento da influência do COMPERJ no Estado, em especial suas características econômicas e demográficas, seu papel relativamente ao país e suas relações intra-regionais. Os estudos relacionados à AIE tiveram por base a literatura especializada, dados secundários disponíveis em diversas fontes oficiais como o IBGE e a Fundação CIDE e dialogaram com dois estudos patrocinados pela Petrobras, realizados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas FIPE - Avaliação de Aspectos Socioeconômicos das Localidades com Potencial de Sediar a Nova Unidade da PETROBRAS, em 2006, e a Fundação Getulio Vargas FGV Estimação dos Impactos Sócio-Ambientais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e Empreendimentos Correlatos com Vistas à Elaboração do EIA-RIMA, em Em seguida, é analisada a Área de Influência Indireta AII do empreendimento, constituída pela Região Metropolitana do Rio de Janeiro - RMRJ, território que se considera que poderá sofrer impactos indiretos do empreendimento, tendo em vista constituir-se na principal região industrial do Estado, cujos municípios se articulam em torno da cidade do Rio de Janeiro, contando com uma infra-estrutura existente e planejada que a interliga de forma dinâmica. Em relação à RMRJ, a análise se voltou, prioritariamente, para a problemática da integração regional, em seus aspectos demográficos, econômicos, sociais e de organização territorial. Inclui-se na análise da AII um estudo sobre a pesca na baía da Guanabara. Os estudos tiveram por base a literatura especializada e dados secundários disponíveis em diversas fontes oficiais. A seguir, é analisada uma Área de Influência ou Abrangência Regional AIR do empreendimento, constituída pelos municípios do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense municípios de Rio Bonito, Maricá, Itaboraí, Magé, Niterói, São Gonçalo, Tanguá, Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Casimiro de Abreu. Por se tratar de um consórcio de municípios capaz de maximizar potenciais benefícios a serem trazidos para a região com a implantação do COMPERJ e permitir a introdução de instrumentos eficazes para Meio Antrópico 4.4-1

10 evitar ou mitigar seus potenciais impactos negativos, mesmo que se considere que parte dos municípios que o compõem não sofrerá impactos do empreendimento, considerou-se necessário avaliar a dinâmica desta região como um todo. A análise apresentada neste item volta-se para a caracterização do Conleste como um todo, visando essencialmente o estabelecimento de parâmetros comparativos relacionados aos municípios que o compõem. Este item inclui, também, estudos do Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico. Os estudos da AIR tiveram por base dados secundários, complementados por informações decorrentes de pesquisa realizada no período de 09 de julho a 10 de setembro de 2007 junto às Prefeituras Municipais. Durante este período uma equipe de 5 pesquisadores realizou entrevistas com diversos órgãos das Prefeituras Municipais, cuja listagem é apresentada no Anexo 1 deste Capítulo. Contou se, ainda, para a análise da AIR, de estudos patrocinados pela Petrobrás, realizados pela Universidade Federal Fluminense UFF Diagnóstico dos Instrumentos Legais de Gestão Territorial da Área de Influência do Comperj -, em 2007 e pela Fundação Coppetec Estudos de Tráfego e Transporte do Comperj, em É realizada, em seguida, uma breve caracterização sobre o turismo nas regiões Serrana e das Baixadas Litorâneas visando fornecer bases para uma posterior avaliação de potencial impactos do Comperj sobre esta importante atividade desenvolvida nestas regiões. A Área de Influência Direta AID, composta pelos municípios de Itaboraí, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Tanguá, Magé, São Gonçalo e Rio Bonito, foi definida como o conjunto de municípios que têm todo ou parte de seu território localizado em um raio de 20 km a partir do local de implantação do COMPERJ. Este raio foi definido em decorrência de ser este o limite apontado pelas simulações de dispersão de emissões atmosféricas provenientes do empreendimento. A análise da AID volta-se para um nível maior de detalhamento da dinâmica socioeconômica dos municípios que a compõem, tendo sua abordagem temática determinada pela Instrução Técnica DECON N o 01/2007, da FEEMA. Tendo em vista que as características gerais e a análise comparativa entre os municípios da AID já foram abordadas no item anterior (na medida em que todos são integrantes do CONLESTE), este item dedica-se à análise do comportamento, em cada município que a compõe, das diferentes áreas temáticas estudadas, na forma de um perfil socioeconômico dos municípios da AID. Os estudos da AID basearam-se, fundamentalmente, nos resultados da pesquisa realizada junto às Prefeituras Municipais, sendo complementados por dados secundários, sempre que tal recurso se mostrou necessário para uma maior clareza dos aspectos abordados. Finalmente, é analisada a Área Diretamente Afetada - ADA, constituída pelo território dos municípios de Itaboraí, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu e Tanguá que se encontram em uma faixa de um raio de 10km do sítio do Comperj. Os estudos da ADA voltaram-se para a identificação do perfil socioeconômico e cultural das populações que se localizam neste território, levantando informações sobre a caracterização do domicilio, educação, cultura e lazer, saúde, segurança, abastecimento de água, esgotamento sanitário, trabalho e renda. Para tanto, foi realizada pesquisa amostral em 610 domicílios na região compreendida por um raio de 10 km em torno da área do Comperj. A pesquisa contou com a participação de 1 sociólogo, 1 estatístico e 6 pesquisadores de campo. A esta pesquisa foram integrados resultados de um estudo patrocinado pela Petrobras e desenvolvido pela Cena Brasileira Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro: Diagnóstico e Diálogo Socioambiental com as Comunidades, em A Cena Brasileira realizou o levantamento das informações socioeconômicas da população residente na área em desapropriação para o COMPERJ e também em seu entorno imediato, num raio de 5 km. Ao todo foram 177 questionários respondidos dentro da área do COMPERJ e mais de 900 no entorno. No primeiro caso a informação foi Censitária e no segundo, a amostragem foi equivalente a 15% do total. Meio Antrópico 4.4-2

11 Área de Influência Estratégica (Estado do Rio de Janeiro) Aspectos Demográficos O Estado do Rio de Janeiro possui uma área de Km 2 e uma população estimada, em 2007, de habitantes, com uma densidade demográfica de 359,22 habitantes por Km 2. O Estado é constituído por 92 municípios distribuídos em oito Regiões de Governo: Metropolitana, Nordeste Fluminense, Norte Fluminense, Serrana, Baixadas Litorâneas, Médio Paraíba, Centro Sul Fluminense e Costa Verde. Dentre suas regiões, a Região Metropolitana, que corresponde a 13% do território do Estado, abriga cerca de 74% de sua população. As regiões Centro-Sul Fluminense, Noroeste Fluminense e da Costa Verde são as que possuem menores contingentes populacionais em torno, cada uma, de 2% da população estadual. Dentre os 92 municípios do Estado, os sete que apresentavam maior população pertenciam à Região Metropolitana: Rio de Janeiro (39,6%); São Gonçalo (6,2%); Duque de Caxias (5,5%), Nova Iguaçu (5,4%), Belford Roxo (3,1%); Niterói (3,1%) e São João de Meriti (3,0%), representando 66% da população total do Estado. A partir dos dados do Censo Demográfico 2000, do IBGE, foram elaboradas, pela Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE, projeções demográficas da população, apresentadas na Tabela Tabela População Recenseada e Estimada Regiões e Estado População Metropolitana Noroeste Fluminense Norte Fluminense Serrana Baixadas Litorâneas Médio Paraíba Centro-Sul Fluminense Costa Verde Estado Fonte: Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE A Tabela apresenta indicadores demográficos de crescimento, distribuição da população e densidade demográfica. O Estado do Rio de Janeiro cresceu entre 1991 e 2000 a uma taxa média geométrica de crescimento de 1,28%, sendo a Unidade da Federação que apresentou a menor taxa de crescimento no país. O Brasil vem apresentando um decréscimo constante de suas taxas de crescimento em decorrência da queda nas taxas de fecundidade. No interior do Estado, as regiões das Baixadas Litorâneas e da Costa Verde apresentaram taxas muito superiores à média estadual, enquanto as regiões Serrana e Metropolitana tiveram um comportamento inverso. O Estado do Rio de Janeiro chegou ao ano 2000 com uma elevada taxa de urbanização, equivalente a 96%, sendo que a taxa de urbanização da Região Metropolitana era 99,5%. No outro extremo, o Noroeste Fluminense é a região com menor taxa de urbanização do Estado, sendo que o Centro Sul Fluminense e a Região Serrana ainda preservam mais de 15% de seus territórios em áreas rurais. Meio Antrópico 4.4-3

12 A densidade demográfica do Estado era de 327,5 hab/km 2, em 2000, sendo o de maior densidade demográfica do país. A Região Metropolitana apresenta uma densidade demográfica de 1.909,7 hab/km 2, quase seis vezes superior à média do Estado e 15 vezes superior à região do Médio Paraíba, que apresenta a segunda maior densidade no Estado (126,5 hab/km 2 ). O Noroeste Fluminense é a região de mais baixa densidade (55,2 hab/km 2 ) e todas demais regiões possuem baixas densidades demográficas. Regiões de Governo e Estado Tabela Indicadores Demográficos Taxa de Crescimento Anual 1991/2000 (%) Taxa de Urbanização (%) Densidade Demográfica (Hab/Km 2 ) Metropolitana 1,14 99, ,7 Noroeste Fluminense 0,96 79,2 55,2 Norte Fluminense 1,46 85,1 71,4 Serrana 1,00 83,2 108,0 Baixadas Litorâneas 4,12 85,5 110,6 Médio Paraíba 1,40 93,0 126,5 Centro-Sul Fluminense 1,21 83,1 84,8 Costa Verde 3,46 88,6 83,8 Estado 1,28 96,0 327,5 Fonte: Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE O Rio de Janeiro vem apresentando uma queda constante de suas taxas de natalidade e de mortalidade. Estas quedas são o resultado de fatores característicos de uma tendência mundial presente no crescimento do país como um todo que refletem a redução da taxa de fecundidade, ou seja, o fato de que as mulheres estão tendo um número menor de filhos, e que é compensado, por outro lado, pela melhoria das condições de saúde e saneamento, que reduzem a mortalidade. A queda na natalidade é, no entanto, mais sensível, em termos quantitativos, do que a redução na mortalidade, levando a uma queda na taxa de crescimento. A taxa de fecundidade do Rio de Janeiro, em 2000, era de 2,1 filhos por mulher, valor que do ponto de vista demográfico é considerado como o número médio de filhos por mulher que garante a reposição das gerações, ou seja, a do pai e da mãe, mais um pequeno percentual para compensar a mortalidade infantil. Já a queda nas taxas de mortalidade se reflete no aumento da esperança de vida ao nascer que, em 2000, era de 69,2 anos no Rio de Janeiro. A partir da diferença dos dados brutos da natalidade e dos dados brutos da mortalidade, calcula-se a taxa de crescimento vegetativo (ou natural) da população, que para o Rio de Janeiro, no período 1991/2000 foi de 1,11%. A Tabela apresenta a evolução da taxa bruta de natalidade no Rio de Janeiro, entre 2000 e Nela se observa a tendência à queda constante, assim como as diferenças de comportamento entre as regiões, onde se destacam o Norte Fluminense e as Baixadas Litorâneas como as regiões de maior taxa de natalidade e o Médio Paraíba e o Centro Sul Fluminense por suas taxas mais baixas. Conforme visto, a natalidade está diretamente relacionada à fecundidade, e estudos demográficos demonstram a correlação de taxas de fecundidade mais elevadas a índices mais baixos de indicadores de renda e educação. Meio Antrópico 4.4-4

13 Tabela Taxa bruta de natalidade: Taxa bruta de natalidade Regiões de Governo e Estado (por habitantes) Metropolitana 17,65 16,38 15,71 15,22 14,92 Noroeste Fluminense 16,70 15,91 15,09 14,67 14,53 Norte Fluminense 18,79 18,37 17,83 17,62 17,67 Serrana 18,14 17,12 16,33 15,61 15,10 Baixadas Litorâneas 18,57 17,97 17,29 17,03 16,89 Médio Paraíba 17,37 16,05 15,13 14,46 13,81 Centro-Sul Fluminense 17,41 16,49 15,22 14,35 13,82 Costa Verde 22,28 20,76 19,44 19,04 18,98 Estado 17,82 16,64 15,93 15,45 15,15 Fonte: Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE. A Tabela apresenta a evolução da taxa bruta de mortalidade no Rio de Janeiro, entre 2000 e Nela também se observa a tendência à queda constante desta taxa. Neste caso, as maiores taxas são encontradas no Noroeste Fluminense e da região Serrana e as menores taxas nas Baixadas Litorâneas e na Costa Verde. Tabela 4.4.4: Taxa bruta de mortalidade: Taxa bruta de mortalidade (por Regiões de Governo e Estado habitantes) Região Metropolitana 7,85 7,84 7,86 7,79 7,73 Região Noroeste Fluminense 7,71 7,52 7,44 7,51 7,86 Região Norte Fluminense 7,09 7,01 7,05 7,12 7,19 Região Serrana 7,71 7,63 7,70 7,70 7,87 Região das Baixadas Litorâneas 6,52 6,45 6,46 6,49 6,64 Região do Médio Paraíba 6,83 6,79 6,78 6,87 7,00 Região Centro-Sul Fluminense 7,60 7,47 7,61 7,44 7,13 Região da Costa Verde 6,27 6,25 6,24 6,09 6,06 Estado 7,83 7,79 7,80 7,73 7,70 Fonte: Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE. O Gráfico permite a comparação da evolução destas duas taxas por um período mais longo, de 1993 a 2004, mostrando o maior dinamismo da tendência de queda da taxa de natalidade. Meio Antrópico 4.4-5

14 Gráfico Curvas de natalidade e mortalidade Rio de Janeiro - Natalidade e Mortalidade - Série Histórica 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, Taxa bruta de natalidade Taxa bruta de mortalidade Na composição da população do Estado do Rio de Janeiro há uma importante presença de migrantes. De acordo com os dados do Censo Demográfico 2000 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio PNAD, de 2001 a 2006, o contingente de pessoas residentes no estado, provenientes de outros estados ou do exterior, corresponde a um valor em torno de 17% da população total do Estado, conformando um contingente de cerca de 2,6 milhões de pessoas, em média. Segundo o Censo de 2000, 78,5% dos não naturais tinham 10 anos ou mais de tempo de residência ininterrupto no Estado. Teoricamente, considera-se que este grupo de mais de 10 anos de permanência, já tenha estabilidade de sua residência no local, enquanto os de menos de 10 anos de residência (um contingente de cerca de 550 mil pessoas) tenham maior propensão a voltar, em algum momento, a seu local de origem. O Gráfico apresenta a evolução do contingente de pessoas não naturais do Rio de Janeiro vivendo no Estado no período 2000 a Nele se observa que a maior variação observada no período, entre 2001 e 2004, diz respeito a uma população de cerca de 100 mil pessoas, equivalente, em média, a 0,6% da população total do Estado. Gráfico Migração Rio de Janeiro - População Residente Não Natural do Estado Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, PNAD 2001 a 2006 Meio Antrópico 4.4-6

15 A migração é outro fator que interfere com a taxa de crescimento. Sua participação no crescimento é avaliada através do cálculo da taxa líquida de migração, que tem por base o saldo migratório, ou seja, a diferença entre o contingente de pessoas que entrou no Estado menos o contingente que saiu. O Estado do Rio de Janeiro havia tido, em 1991, um saldo migratório negativo, de pessoas, ou seja, o número pessoas que deixou o Estado foi superior aos do que nele entraram para estabelecer residência, e em 2000 teve um saldo migratório positivo, de pessoas. Esta inversão de sentido no saldo migratório foi resultante de um aumento de 26,2% nas entradas de imigrantes e de uma redução de 7,12% nas saídas de emigrantes em relação a 1991, resultando em uma taxa líquida de migração equivalente a 0,19% Aspectos Econômicos O Estado do Rio de Janeiro tinha, até o final do século XX sua atividade econômica altamente concentrada na Região Metropolitana. A cidade do Rio de Janeiro respondia por cerca de 60% do PIB estadual, e a Região Metropolitana, englobando-a, 80%. Ao interior do Estado cabiam 20% na geração de riqueza. Gráfico Distribuição do PIB, 1998 Distribuição percentual do PIB, % 19% 61% Capital Região Metropolitana, excluída a capital Interior Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, PNAD 2001 a 2006 No final da década de 1990, o PIB do Estado do Rio de Janeiro vinha apresentando um crescimento a taxas anuais que não alcançaram 2,5%. A partir do ano de 2000, o PIB estadual, passa a crescer a taxas superiores a 4,0%, como pode ser observado na Tabela Nessa trajetória, há uma retração, em 2003, sendo retomado, em 2004 um crescimento do PIB superior a 4%. Colaboraram, para a retomada do crescimento em 2004: o restabelecimento da produção de petróleo e gás natural na Bacia de Campos, que havia realizado paradas para manutenção técnica, programadas pela Petrobrás, em várias plataformas localizadas na Bacia de Campos; o desempenho da indústria naval, em Angra dos Reis e Niterói; a indústria automotiva, em Porto Real; e a indústria siderúrgica, em Volta Redonda. O desempenho da economia em 2004, fez com que a atividade econômica do Estado crescesse 4,3%. Configurava-se, desse modo, um crescimento da economia já não mais baseado exclusivamente na Região Metropolitana. Em 2005, a economia do Estado continuou o desempenho positivo verificado em 2004 com um crescimento de 4,14% no produto real. Vale registrar que nesse ano o PIB nacional cresceu 2,28%. O Produto Interno Bruto PIB do Estado do Rio de Janeiro do ano de 2006, estimado Meio Antrópico 4.4-7

16 pela Fundação CIDE em R$ 305,8 bilhões representa um crescimento de 3,9% em relação a 2005, em um momento em que o país crescia a uma taxa estimada pelo IBGE de 2,9%. Com relação ao PIB per Capita do Estado verificou-se um crescimento real de 2,57%, passando de R$ , em 2005, para R$ , em 2006, em valores correntes. Tabela Produto Interno Bruto PIB em valores absolutos Produto real PIB per capita Produto real per capita Ano Preços correntes (1 000 R$) Preços de 2005 (1 000 R$) Índice Variação anual (%) Preços correntes (1,00 R$) Preços de 2005 (1,00 R$) Índice Variação anual (%) , , ,15 100, ,29 0, , ,07 99,00-1, ,55 2, , ,90 99,92 0, ,99 1, , ,11 100,02 0, ,64 4, , ,46 103,15 3, ,66 4, , ,14 106,53 3, ,63 4, , ,03 109,76 3, ,77-0, , ,58 107,56-2, ,82 4, , ,39 110,73 2, ,04 5, , ,88 114,89 3,76 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE As Tabelas e apresentam a composição setorial do PIB estadual, em 2003 e 2004, onde se observa que o setor de Serviços é responsável pela formação de cerca de 50% do PIB estadual e a Indústria, por quase 45%, sendo pequena a expressão do comércio e praticamente nula a da Agropecuária. A predominância do setor de serviços no PIB estadual é dada pelas características de sua Capital, tendo em vista sua importância da cidade do Rio de Janeiro na economia do Estado. A comparação destas tabelas mostra, no entanto, que os elementos mais dinâmicos na variação do PIB se encontram no setor industrial: a indústria, que apresentou um crescimento de 18,9%, de 2003 para 2004, contribuiu com 72% do crescimento absoluto do PIB, enquanto os Serviços, com um crescimento de 4,4%, contribuiu com 19% do valor absoluto do crescimento do PIB. Em 2003 e 2004, a Região Metropolitana teve uma participação no PIB estadual de cerca de 64% e 62%, respectivamente, em níveis, portanto, inferiores aos da década de 1990 (80%). Tabela Produto Interno Bruto, por setor de atividade econômica, 2003, em R$1.000 Regiões de Governo e Estado Agropecuária Total da Indústria Comércio Serviços Total dos Setores Bacia de Campos Região Metropolitana Região Noroeste Fluminense Região Norte Fluminense Região Serrana Região das Baixadas Litorâneas Região do Médio Paraíba Região Centro-Sul Fluminense Região da Costa Verde Estado Fontes: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Meio Antrópico 4.4-8

17 Tabela Produto Interno Bruto, por setor de atividade econômica, 2004 Regiões de Governo e Estado Agropecuária Indústria Comércio Serviços (1 000 R$) Total dos setores Bacia de Campos Região Metropolitana Região Noroeste Fluminense Região Norte Fluminense Região Serrana Região das Baixadas Litorâneas Região do Médio Paraíba Região Centro-Sul Fluminense Região da Costa Verde Estado Fontes: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. As tabelas e mostram a distribuição do PIB no interior de setor industrial, evidenciando que a extração de petróleo e a indústria de transformação, que juntas respondem por quase 80% do PIB setorial, são também seus elementos mais dinâmicos, tendo apresentado as taxas mais elevadas de crescimento do setor. A Região Metropolitana, principal contribuinte para a formação do PIB industrial, participa com cerca de 40% do valor total do setor nestes dois anos. Regiões de Governo e municípios Tabela Produto Interno Bruto, setor industrial, 2003 Extração de petróleo Extração de outros minerais Indústria Indústria de transformação Construção civil Serviços industriais de utilidade pública (1 000 R$) Total da Indústria Bacia de Campos Região Metropolitana Região Noroeste Fluminense Região Norte Fluminense Região Serrana Região das Baixadas Litorâneas Região do Médio Paraíba Região Centro-Sul Fluminense Região da Costa Verde Estado Fontes: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Meio Antrópico 4.4-9

18 Regiões de Governo e municípios Tabela Produto Interno Bruto, setor industrial, 2004 Extração de petróleo Extração de outros minerais Indústria Indústria de transformação Construção civil Serviços industriais de utilidade pública (1 000 R$) Total da Indústria Bacia de Campos Região Metropolitana Região Noroeste Fluminense Região Norte Fluminense Região Serrana Região das Baixadas Litorâneas Região do Médio Paraíba Região Centro-Sul Fluminense Região da Costa Verde Estado Fontes: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. A Tabela apresenta as taxas de variação do PIB por Regiões de Governo, em 2003 e 2004, onde se observa que as regiões mais dinâmicas em termos da contribuição para as importantes taxas de crescimento do Estado são, primeiro, o Médio Paraíba, pelo desempenho da indústria siderúrgica e automotiva, e em seguida, o Norte Fluminense e as Baixadas Litorâneas, altamente influenciadas pela indústria petrolífera. Tabela Taxa de variação do Produto Interno Bruto - PIB, Regiões de Governo e Estado Taxa de variação do PIB (%) PIB Total PIB per capita PIB Total PIB per capita Região Metropolitana 1,86 0,72-0,24-1,36 Região Noroeste Fluminense -5,26-6,19 9,16 8,09 Região Norte Fluminense 6,05 4,51 12,74 11,11 Região Serrana -0,59-1,61 1,03-0,01 Região das Baixadas Litorâneas 1,47-1,95 11,31 7,63 Região do Médio Paraíba 12,75 11,22 22,71 21,06 Região Centro-Sul Fluminense -2,68-3,83 2,63 1,41 Região da Costa Verde 10,99 7,79-4,20-6,92 Estado 4,26 2,92 4,88 3,53 Fontes: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. A Tabela apresenta os valores absolutos do PIB Total e per Capita das Regiões de Governo do Estado do Rio de Janeiro, mostrando um processo de consolidação da economia das regiões do interior do Estado que onde se localizam importantes pólos industriais. Em 2005, a Região Metropolitana participa com 60% do valor total do PIB, confirmando uma tendência paulatina de redução de sua participação relativa. Meio Antrópico

19 Tabela PIB per Capita e Total, Regiões de Governo e Estado Valores Valores Valores Valores totais per capita totais per capita (1 000 R$) (1,00 R$) (1 000 R$) (1,00 R$) Região Metropolitana Região Noroeste Fluminense Região Norte Fluminense Região Serrana Região das Baixadas Litorâneas Região do Médio Paraíba Região Centro-Sul Fluminense Região da Costa Verde Estado Fontes: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS - do Ministério do Trabalho e Emprego, apresentados na Tabela , em 2004, o Estado do Rio de Janeiro possuía estabelecimentos industriais, a maioria ligada à indústria de transformação (67,2%), com destaque para a indústria têxtil (14,6%). Este parque industrial é formado por 82,4% de estabelecimentos que empregavam de 1 a 19 pessoas; 13,9%, de 20 a 99 empregados; 2,9%, de 100 a 499 empregados e 0,4% com 500 ou mais empregados. Tabela Estabelecimentos Industriais, 2004 Nº de Estabelecimento por classe Estabelecimentos % Extrativa mineral 511 2,3 Industria de Transformação ,2 Serviços Industriais de Utilidade Pública 364 1,7 Construção Civil ,8 TOTAL ,0 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - RAIS Em 2005, segundo informações Companhia de Desenvolvimento Industrial - CODIN foram implantados, projetos de 119 empresas com investimentos de 617 milhões de reais e geração de 15,8 mil empregos diretos. Com relação ao valor bruto da produção total, o que se observa é que no período de 1997/2004, o Estado do Rio de Janeiro teve um crescimento de 95,5%. Boa parte do crescimento da industria, foi devido ao crescimento do setor extrativo, cujo valor da transformação cresceu 506,1% no período de 1997/2004. Alguns setores da indústria fluminense merecem destaque neste processo. A Industria Naval apresentou, no período 1998/2004, um aumento real no valor da produção de 1.105,6%. Neste período verificou-se um crescimento na geração de emprego de 558%, correspondente à criação de empregos diretos, isto se deve ao fato de vinte estaleiros terem sido revitalizados no Estado do Rio de Janeiro. A industria petrolífera elevou a produção de 34,7 milhões de metros cúbicos de petróleo (não incluído LGN) em 1997, para 79,8 milhões de m 3 de petróleo, em 2005, representando um crescimento de 130,2%. O Estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de petróleo do país, com uma participação de 84,1% da produção nacional, em Deve-se destacar o desempenho da Meio Antrópico

20 industria gás-química, mais precisamente do pólo gás-químico de Duque de Caxias. A matériaprima produzida no pólo deu origem à instalação de vinte e nove industrias nas regiões da Baixada Fluminense e Serrana. A RioPolímeros, com investimento de US$ 1 bilhão, iniciou sua produção este ano viabilizando a implantação do Pólo Gás-Químico (empresas de transformação plástica - segunda geração da cadeia produtiva do setor); e A industria automobilística fluminense, registrou um crescimento consistente no período de 1997/2005. O índice de produção física no setor, medido pelo IBGE, alcançou um crescimento de 245,9%, no período. O crescimento da indústria automobilística no Estado, coincide com as instalações de unidades das empresas Volkswagem e Pegeout-Cintroen. Em 2004, a Volkswagen assumiu a liderança nacional na fabricação de caminhões com um investimento de US$ 35 milhões, duplicando sua produção. A Peugeot-Citröen investiu US$ 50 milhões para o lançamento de um novo modelo e a Michelin está ampliando sua produção de pneus, nas unidades do Rio de Janeiro e de Itatiaia, com investimento de quase US$ 100 milhões. O Rio de Janeiro é o maior produtor de aço da América Latina e os novos investimentos, atraídos em 2004 e final de implantação prevista para 2007, triplicarão sua produção, de 7,3 milhões t/ano para 21,8 milhões t/ano. Na Região do Médio Paraíba, encontram-se a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, a maior da América Latina, e a Siderúrgica Barra Mansa que, tem projeto de uma nova usina, na Região Metropolitana, encontra-se a Gerdau-Cosigua, em Santa Cruz e a partir de estão previstas a implantação da CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico, uma nova usina da Gerdau e a ampliação da unidade existente, enquanto na Região da Costa Verde, a CSN implantará, também, uma nova unidade. Apenas no Pólo Siderúrgico (Região Metropolitana, Região do Médio-Paraíba e Costa Verde), estão sendo investidos, pelas diversas empresas que o compõe, quase US$ 6,8 bilhões. A implantação da Pernoud Ricard no Pólo Industrial de Resende revitalização o segmento de bebidas destiladas. O Estado é o maior produtor de cerveja do país, com a atração e ampliação de unidades de importantes empresas nacionais e internacionais: Lokal, Itaipava, Devassa, Cintra, Schincariol, Ambev, Meyerfreund. Mais de US$ 130 milhões estão sendo investidos por empresas estrangeiras Rambaxy, Servier, Biotech, Roche, no Pólo Farmacêutico do Rio, localizado na zona oeste da capital. Em função da localização de enormes jazidas de calcário na Região Serrana, no município de Cantagalo, três grandes indústrias, Votorantim, Lafarge e Holcim, se implantaram de forma a aproveitar a enorme vantagem logística de produzirem o cimento diretamente a partir de sua principal matéria-prima. A Riocim, está investindo US$ 18 milhões para implantar, a partir de 2006, uma fábrica de cimento no Distrito Industrial de Santa Cruz, Zona Oeste da capital. No período 1997/2005, as exportações do Estado do Rio de Janeiro quase que quintuplicaram, passando de US$ 1,7 bilhão para US$ 8,2 bilhões em 2005, com um crescimento de 372,3%, principalmente no período de 2000 até A partir de 2000, o Estado do Rio de Janeiro passou a exportar petróleo bruto em grandes volumes e tornando-se o principal produto exportado, respondendo hoje por um montante de US$ 3,5 bilhões, ou 43,2% das exportações do Estado (esses valores não incluem produtos refinados do petróleo, quando estes são incluídos, o petróleo passa a responder por 61% das exportações do Estado) Trabalho e Renda A população com 10 anos ou mais de idade é definida como População em Idade Ativa (PIA), pelo IBGE. A População Economicamente Ativa (PEA) é considerada aquela que está efetivamente trabalhando mais os que estão procurando emprego na semana de referência da pesquisa. A Meio Antrópico