Software Livre e as alterações no mercado de software no Brasil e no mundo elementos para uma política governamental de software

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Software Livre e as alterações no mercado de software no Brasil e no mundo elementos para uma política governamental de software Deivi Lopes Kuhn Porto Alegre, dezembro de 2005.

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Software Livre e as alterações no mercado de software no Brasil e no mundo elementos para uma política governamental de software Deivi Lopes Kuhn Orientadora: Professora Marcilene Martins Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas, na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, dezembro de 2005.

3 Agradecimentos A todos os voluntários que desenvolveram os softwares livres que permitiram a construção desta monografia, seja por acreditarem na importância da liberdade de acesso a tecnologia, seja por simples exercício intelectual. A todos aqueles que acham que o conhecimento deve ser livre e compartilhado de todas as maneiras, seja através de um código fonte, seja pela educação formal, na qual destaco o esforço da professora Marcilene Martins pelo tempo dedicado a orientação deste trabalho e pelas importantes sugestões e correções.

4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO FUNDAMENTOS TEÓRICOS PARA A ANÁLISE DAS FIRMAS E DOS MERCADOS Concepções de firma Elementos de Estrutura de Mercados Oligopólico Mercados Atomísticos ou Concentrados Fontes de Barreiras a Entradas Estratégias competitivas das firmas Estratégias de crescimento Estratégias de Preços Concepções sobre a intervenção do Estado CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE SOFTWARE PROPRIETÁRIO O Software como um bem não-rival Composição de custos e formação de preços no mercado de software proprietário Caracterização dos custos A discriminação de preços como estratégia competitiva Barreiras à entrada e dinâmica da concorrência no setor Economias de Rede Aprisionamento de clientes Bens Complementares como fonte de aprisionamento tecnológico Hardware Software Fontes Adicionais de Barreiras à Entrada Conseqüências do poder de mercado sobre a concorrência O SOFTWARE LIVRE COMO UM NOVO PARADIGMA TÉCNICO- ORGANIZACIONAL NO MERCADO DE SOFTWARE O surgimento e Evolução do Software Livre O surgimento do Software Livre... 43

5 3.1.2 A consolidação do movimento de Software Livre O Novo modelo de produção de software A Catedral e o Bazar A Open Source Initiative e novo foco do movimento de Software Livre Vantagens na adoção de Software Livre por parte das empresas usuárias Vantagens na adoção de Software Livre por empresas A especificidade do usuário governo Impacto do Software Livre sobre as dimensões de produção e concorrência no setor de software Estratégias das empresas fornecedoras de software face ao avanço do Software Livre no mercado Novo modelo de negócios com software livre MERCADO BRASILEIRO DE SOFTWARE: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE MUDANÇAS COM A DIFUSÃO DO SOFTWARE LIVRE Aspectos da estrutura e do desempenho recente do setor Aspectos da dinâmica competitiva do setor Medidas de Política e Perspectivas da Adoção de Software Livre Principais ações do Governo Federal pró-software Livre Perspectivas de mudanças na dinâmica do mercado com a difusão do Software Livre Vantagens e desafios do novo modelo CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS NA INTERNET GLOSSÁRIO... 90

6 INTRODUÇÃO A tecnologia da informação tem comprovado a cada dia sua força dentro da economia global, seja como setor de grande faturamento ou seja como elemento da nova dinâmica tecnológica do capitalismo. Contudo, neste novo mercado com suas características específicas, um subsetor em especial se destaca: o mercado de software que possui na sua alta rentabilidade um aspecto importante se comparado aos demais setores de tecnologia. O mercado de Software se tornou estratégico dentro das disputas entre as empresas da área. Porém, mesmo com tanto interesse das empresas em entrar neste setor, ele continua, sendo um mercado bastante concentrado em grande parte de suas áreas de atuação. onde poucos conseguem consolidar seus produtos a se estabelecer como alternativa para os consumidores. Todavia, um novo movimento, denominado predominantemente no Brasil como Software Livre e nos Estados Unidos como Open Source, vem provocando profundas alterações na dinâmica do setor e chamando a atenção pela qualidade de seus produtos e pela sua crescente utilização, sobretudo no mundo empresarial. Este novo modelo de desenvolvimento de software, o qual passa a ser considerado um serviço ao invés de um produto, promove uma grande mudança na estrutura, nas estratégias e nos resultados no setor e mais amplo ainda, em todo o mercado de tecnologia da informação. O novo e grande concorrente não vem mais de uma pequena empresa que revoluciona com um produto totalmente novo, como no início do crescimento do setor, nem de grandes empresas que se articulam para conquistar um novo mercado, mas sim de um novo modelo, surgido de um movimento social, usando instrumentais totalmente novos e não personificados em nenhuma empresa específica. O Software nada mais é que rotinas escritas em uma determinada linguagem que são convertidas para linguagem de máquina. No modelo tradicional de Software, as empresas desenvolvem cada rotina necessária para o seu funcionamento, convertem em linguagem de máquina e distribuem apenas o seu produto através de licenças de uso sobre ele e tratando o código original como segredo industrial. No modelo de Software Livre, o acesso ao código não possui restrições, qualquer um pode acessá-lo, alterá-lo e redistribuí-lo a vontade. As empresas do setor passam a ser remuneradas pelos serviços que prestam para os usuários deste software. Em todo o mundo este novo modelo se apresenta como uma alternativa de desenvolvimento tecnológico e de economia para empresas usuárias de tecnologia e para os governos, ambos muito dependentes e aprisionados a fornecedores de Software. O próprio

7 Governo Brasileiro, especialmente depois da posse do Presidente Lula, vêm utilizando softwares livres em praticamente todos os seus setores, e estabaleceu o seu uso como objetivo estratégico para todo o Governo. O presente trabalho vai analisar as mudanças ocorridas na indústria de software, bem como os motivos que levaram o Governo Federal a estabelecer o uso de um modelo específico do mercado de software como uma decisão estratégica. Para tanto, o primeiro capítulo fará uma rápida revisão na literatura de análise de modelos de concorrência concentradas, utilizando referenciais de economia industrial. Já o segundo capítulo, procura aplicar esses referenciais de análise ao setor de tecnologia da informação, com ênfase para o mercado de software, abordando temas como economias de rede, barreiras a entrada, custos de substituição por produtos similares e estrutura de preço. Com esta caracterização, pretende-se mostrar os fundamentos da excessiva concentração existente no mercado e da dificuldade de novas tecnologias e produtos se estabelecerem quando originadas e defendidas fora das empresas líderes do setor. O terceiro capítulo trata do surgimento do modelo de Software Livre, desde o seu início como movimento de caráter social, as alterações introduzidas no próprio processo de produção de conhecimento materializado em software. Também será demonstrado como os movimentos a favor do Software Livre se colocam em termos de argumentação e suas posturas políticas e filosóficas nas suas argumentações, correlacionando como tanto a produção de software, quanto a adoção por parte dos indivíduos e empresas se justificam em cada um dos modelos. A partir deste diagnóstico e das estratégias usadas nos movimentos socias, serão abordadas as alterações que a introdução do Software Livre trouxe para a dinâmica concorrencial do setor e sua relação com uma estrutura de mercado extremamente concentrada, descrevendo as estratégias das empresas do setor, bem como o novo modelo de negócios que está se espalhando pelo mercado. O último capítulo irá analisar a estrutura atual do mercado de software no Brasil e sua dinâmica competitiva, mostrando como a estratégia de adoção de Software Livre e do novo modelo de produção de software pode alterar o mercado. A partir deste ponto, será analisado a política pró-software Livre do Governo Federal, mostrando algumas ações já realizadas e em andamento dentro das políticas governamentais, sua influência sobre o mercado privado na adoção de Software Livre e em que medida isto pode contribuir para o desenvolvimento nacional. Finalizando o trabalho será demonstrado as perspectivas da difusão do Software Livre no mercado nacional, vantagens e desafios para do novo modelo e apontando para um possível reposicionamento do país no mercado mundial de produção de software.

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9 1 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS PARA A ANÁLISE DAS FIRMAS E DOS MERCADOS O presente capítulo irá fazer uma breve revisão do referencial teórico de economia industrial, focando em mercados de concorrência oligopolista. Será abordado o debate econômico em relação às diferentes concepções de firma. A partir disto, analisaremos os principais elementos de estruturas de mercado, como barreiras à entrada, diferenciação de produtos e barreiras à saída. A base desta caracterização de estrutura do setor analisaremos as estratégias de crescimento e de posicionamento das firmas em mercados concentrados. Por fim faremos uma breve análise das diferentes concepções sobre a intervenção do estado atividade industrial. 1.1 Concepções de firma Ao realizarmos a análise sobre um determinado mercado, o primeiro ponto que precisa ser considerado são os objetivos identificados para as empresas que atuam neste mercado. Esta questão tem sido objeto de debate, seja pela maneira com que as diferentes concepções teóricas e suas visões do funcionamento do sistema econômico tratam o assunto, seja pela própria evolução das firmas caracterizada por profundas mudanças no seu funcionamento e objetivos, ao longo da história do capitalismo. Na visão da economia política clássica a empresa não desempenha um papel central. Dado que ela considera os indivíduos enquanto detentores de capital, os burgueses é que surgem como sendo o principal elemento de análise. Já a moderna empresa está separada dos seus proprietários, criando um ente jurídico à parte, bem diferente das empresas típicas do início do capitalismo, onde a empresa se confundia com a família que a possuía. Já com a teoria neoclássica, sobretudo a partir de Alfred Marshal, a firma passa à condição de elemento central na análise, porém, ainda ligada à visão do capitalista que a controla, e que no decorrer das gerações leva ao declínio da empresa familiar, abrindo caminho para novos concorrentes. Segundo Marshall, mesmo que os filhos dos empresários, de maneira geral, consigam manter a empresa funcionando, (...) depois de passada uma geração, quando as velhas tradições deixarem de ser um guia seguro, e quando os liames que uniam os antigos empregados já tiverem se dissolvido, o negócio desmantelará... (Marshall, pg 256). Outros elementos fundamentais nesta concepção neoclássica da firma são as hipóteses da livre mobilidade de capitais e dos rendimentos decrescentes de escala, os quais, agora

10 generalizados para toda a economia, e não mais restritos à agricultura, como na visão da teoria ricardiana. Em relação aos objetivos da firma, tal concepção, porquanto mais interessada na eficiência alocativa, ressaltará a maximização de lucro como tradução da função-objetivo das firmas. Assim, as empresas tomariam decisões visando, a curto prazo, maior lucratividade com a sua base atualmente instalada, ao passo que a longo prazo buscariam a definição de um tamanho ótimo de sua planta industrial. A contraposição à abordagem neoclássica da firma e dos mercados ganha força no debate econômico, a partir do início dos anos 20, com um artigo de Piero Sraffa, onde este autor criticava vários pressupostos da abordagem tradicional, e concluia que seria necessário retornar a análise para o monopólio, ao invés da concorrência perfeita. As principais críticas deste autor eram sobre a lei de rendimentos decrescentes, que teriam sido assim definidas para garantir que as curvas de oferta tivessem formas geométricas desejadas, e que a teoria do tamanho ótimo das firmas contraria a realidade. Entre as visões de firma alternativas a da abordagem neoclássica, temos a gerencialista que mostra que as empresas atuais são comandadas por gerentes profissionais, e que estes possuem objetivos, ou ainda, função utilidade, diferentes do que unicamente o lucro. Neste sentido, um gerente poderia trocar um pouco de lucro por um aumento de vendas, o que elevaria o seu reconhecimento entre outros gerentes. Neste modelo, o crescimento das vendas da empresa ocupa papel central. Para os neoschumpeterianos, destacando as obras de Richard Nelson e Sidney Winter, as empresas agem de acordo com rotinas cristalizadas através de sua experiência. A empresa não é um ente que simplesmente possui custos variáveis, mas sim um conjunto de rotinas que incluem conhecimento, interpretação de informações do ambiente externo e uma sistemática de produção. Uma parte destes conhecimentos e rotinas são não formalizados, sendo adquiridos na prática. A firma também pode ser vista como um arranjo institucional duradouro, de acordo com a contribuição de Richard Coase, e não mais como simples contratações de fatores no mercado. Segundo esta teoria, haveria duas formas de alocação de recursos, uma típica de mercado, e outra hierárquica, interna à empresa. Porém, esta concepção ainda se baseia na eficiência alocativa, entre contratações de mercado e uso da hierarquia interna, buscando uma boa utilização dos custos de transação. 1.2 Elementos de Estrutura de Mercados Oligopólicos Mercados Atomísticos ou Concentrados

11 Um fator fundamental a ser observado quando analisamos as estruturas de mercado é o seu grau de concentração, isto é, verificar quantas indústrias estão atuando no mercado e a participação que elas têm nas quantidades produzidas. Esta medida nos permite, entre outras coisas, verificar se existe um poder de mercado significativo colocado para as firmas. Uma empresa líder em um mercado concentrado possui o poder de controlar os seus preços, estabelecendo uma relação de vantagem em relação aos concorrentes e, principalmente, aos demais setores da economia. Na visão neoclássica todos os produtos são idênticos ou homogêneos, não sendo possível que uma empresa pratique preço diferente das demais. Na prática ocorre justamente o contrário, a concorrência existe através de produtos similares, mas não idênticos, normalmente com preços diferentes, o que é chamado de diferenciação de produtos. Esta diferenciação pode levar à possibilidade de uma empresa fixar o preço de seus produtos num patamar acima das demais, desde que os seus consumidores estejam dispostos a pagar a mais pelo produto de uma determinada marca. A diferenciação de produtos pode ocorrer de muitas maneiras e alguns mercados podem ser mais propícios à diferenciação que outros. Costuma-se ainda a classificar os produtos sob diferentes formas de diferenciação, a horizontal, que consiste em alterações do produto que pode fazer com que alguns consumidores prefiram este produto, mas outros podem não gostar desta mesma característica. Outra diferenciação possível é a vertical, onde novas características são adicionadas ao produto, levando a que o comprador prefira este produto por um mesmo nível de preços. Normalmente este último tipo de diferenciação leva a maiores diferenciais de preço (George; Joll, 1983: pg 81). A hipótese, típica de uma análise neoclássica, de que mercados homogêneos sem barreiras à entrada são concorrenciais, em oposição a mercados oligopolizados, leva a uma concepção enganosa dos mecanismos de competição. A análise da dinâmica concorrencial a partir da abordagem de Schumpeter diz que um mercado concentrado pode, sim, ser tão ou mais concorrencial do que os mercados com grande número de ofertantes. Conforme Possas, Um mercado atomístico, composto de empresas economicamente insignificantes e desprovidas de qualquer poder de mercado, enquanto paradigma competitivo, é um lamentável ficção da ortodoxia econômica que, se verdadeira, debilitaria o ambiente competitivo e o processo de concorrência ao ponto de tornar este último inoperante, com

12 conseqüentes prejuízos ao consumidor e ao bem-estar social, quando visto em perspectiva dinâmica. (Possas, 2002, pg 419) Fontes de Barreiras a Entradas Quando tomamos o grau de concentração dentro de uma determinada indústria, como indicador do seu poder de mercado estamos esquecendo um aspecto importante, o da interrelação entre diferentes empresas de diferentes ramos industriais. Tanto quanto com o número de firmas atualmente concorrentes, uma empresa estará também constantemente preocupada com a entrada de novos concorrentes. A microeconomia tradicional ou neoclássica se baseia no conceito marshalliano de concorrência determinada pelo número e tamanho dos concorrentes, ignorando assim a concorrência potencial, isto é, novas empresas interessadas em iniciar operações em uma determinada indústria. A economia clássica prevê que existe livre mobilidade de capitais entre indústrias. Assim, ao existir um setor com lucratividade acima da média, haveria empresas interessadas em iniciar suas atividades nesta indústria para tentar se apropriar de parte destes lucros extraordinários. Por outro lado, se a lucratividade for inferior à média, algumas empresas ou mudariam de ramo, ou encerrariam suas atividades, diminuindo a oferta de produtos, elevando o preço até o padrão normal de lucratividade. Nesta análise dinâmica, a migração entre diferentes setores industriais só terminaria quando a lucratividade fosse a mesma para todas as firmas. Na prática, porém, podemos verificar que inúmeras indústrias mantém lucros acima da média durante longo tempo, indicando tanto a presença de barreiras à mobilidade de capitais, quanto a incapacidade destes novos capitais de concorrer em igualdade de condições com os capitais já estabelecidos. Segundo Kupfer, Joe S. Bain, principal formulador da teoria das barreiras à entrada de novas firmas na indústria, definiu este conceito da seguinte maneira: Barreiras a entrada corresponde a qualquer condição estrutural que permita que empresas já estabelecidas em uma indústria possam praticar preços superiores ao competitivo sem atrair novos capitais. (Kupfer, pg 113) Alguns exemplos de barreiras à entrada são a manutenção de capacidade ociosa planejada, diferenciação de produtos, registro de marca, patentes, segredo industrial, tecnologia

13 empregada, controle sobre matérias-primas ou sobre a cadeia de comercialização, volume de capital mínimo necessário, custos financeiros de entrada, entre outros. (Silva: 1999, pg 120). Economia de Escala Quando analisamos os custos de produção de uma determinada firma, podemos identificar os custos fixos, que são aqueles independentes da quantidade produzida, e os custos variáveis, que aumentam a cada nova unidade produzida. Quando analisamos uma determinada curva, temos um grande debate teórico sobre como a estrutura de custos das firmas reage ao aumento da quantidade produzida. A economia de vertente neoclássica defende que, a partir de certo ponto, o custo de produzir uma unidade adicional aumenta, levando a deseconomias de escala. Esta definição de como se comportam os custos de uma empresa é determinante para definirmos o tamanho que ela terá no mercado. Caso haja deseconomias de escala, podemos dizer que o mercado terá várias empresas, competindo cada uma no seu ótimo em termos de custo. Por outro lado, caso haja economias de escala, não haveria limites para o tamanho ótimo da firma. Vários fatores sugerem que a segunda alternativa é mais razoável. A argumentação para existência de deseconomias de escala normalmente está associada à deficiências gerenciais que ocorreriam dentro da firma devido ao seu tamanho. Esta hipótese poderia fazer sentido no início do século passado, numa firma familiar, conforme Alfred Marshall havia definido, mas não nas modernas corporações administradas por gerências profissionais. Além disso, problemas relacionados, por exemplo, ao fluxo de informações intra ou entre empresas, foram resolvidos em grande parte pelas modernas tecnologias da informação e comunicação. Assim, o que se observa, na prática, é que para uma dada escala produtiva relevante, as empresas tendem a operar sob condição ou de retornos constante ou de retornos crescentes de escala. Ao considerarmos uma estrutura de custos com retornos de escala constantes ou ainda crescentes, passamos a não ter um ponto ótimo de produção, mas sim uma quantidade mínima que precisa ser produzida, o que a literatura chama de Escala Mínima Eficiente (Lootty e Szapiro, pg 52). Uma firma precisa produzir uma quantidade igual ou superior a esta quantidade caso queira se manter competitiva. Diferenciação de Produto A competição via diferenciação de produtos pode constituir-se em mais uma forma de barreira à entrada. Os consumidores possuem dificuldades de avaliar e conhecer produtos,

14 levando à assimetria de informação, e as empresas com boa reputação passam a ter vantagens sobre outras empresas que não disponham da mesma condição. Uma empresa entrante precisa manter preços inferiores para incentivar os consumidores a adquirir seus produtos o que, por outro lado, pode levar a uma guerra de preços perigosa para o entrante, que não tem como avaliar a capacidade das empresas rivais em tal situação. Barreiras à Saída Quando uma empresa abandona um determinado mercado nem sempre ela consegue recuperar os investimentos que realizou no momento de sua entrada. Os custos de saída têm grande relação com as barreiras à entrada na medida que pode se constituir num importante fator de influência para a decisão de entrar ou não em um mercado. A empresa sempre avalia o cenário de não conseguir obter sucesso. O peso da incerteza e dos riscos ligados a um investimento aumentam diretamente em relação aos recursos que não podem ser resgatados após serem investidos, os quais, caracterizariam então o que se denominam custos irrecuperáveis (Hasenclever e Ferreira, 2002: pg 141). Alguns exemplos desse tipo de custo são os gastos em publicidade, pesquisa específica para o produto, custos de credibilidade, formação de redes de fornecimento e comercialização, criação de ativos intelectuais - como software, marca, etc. Apesar de tais custos representarem, em muitas indústrias, peso significativo em termos de volume de investimento, dificilmente eles poderão ser recuperados. 1.3 Estratégias competitivas das firmas Estratégias de crescimento Como discutimos em relação à natureza e dos objetivos das firmas, o seu crescimento é um dos objetivos mais presentes no âmbito das estratégias das empresas. Para entendermos como elas conseguem efetivar este objetivo é fundamental analisarmos as estratégias de crescimento mais utilizadas. Diversificação Uma das estratégias normalmente usadas pelas empresas é a diversificação de produtos e de área de atuação. As motivações para esta estratégia de expansão estão ligadas a vários motivos:

15 Incerteza Os administradores das corporações, ao verificarem a incerteza inerente a qualquer mercado, procuram diversificar a área de atuação da empresa para garantir que, caso ocorra alguma alteração substancial no seu mercado original, ela tenha condições de manter sua existência no futuro. Interesse dos administradores Os administradores de uma empresa, interessados em sua reputação perante o mercado não atuam apenas no interesse de aumentar a lucratividade da empresa. Um dos principais fatores de valorização de um administrador é o tamanho da empresa gerida por ele, sendo esta a sua principal motivação nas decisões por ele tomadas. Recursos ociosos A existência de recursos ociosos dentro da empresa, levam a estratégias de crescimento para propiciar melhor aproveitamento. Além deste aspecto de eficiência, é normal que as próprias pessoas envolvidas em atividades com relativo grau de ociosidade procurem novas atividades. Poder de mercado Uma firma pode traçar uma estratégia de diversificação a fim de aumentar o seu poder de mercado, expandindo o número de produtos a fim de alcançar novos mercados correlatos ou substitutos. Fontes de matéria prima A fabricação de produtos que dependam dos mesmos fatores de produção acabam sendo incentivadas. Uma firma que necessita de uma determinada matéria-prima, e tenha conhecimento pleno sobre seu mercado passa a ter uma vantagem para iniciar a produção de um outro produto que use a mesma matéria-prima. Redes de distribuição A montagem de uma rede de distribuição é um dos aspectos mais importantes para a capacidade de escoamento de uma produção. Uma empresa que promova a entrada de um produto similar terá grande facilidade de usar a mesma rede de distribuição para seu novo produto.

16 Aproveitar Imagem Uma empresa que possua boa imagem em seus produtos, conseguindo ligar o seu nome à qualidade, passa a ter uma vantagem para conquistar os consumidores para seu novo produto. Os consumidores esperam que este novo produto tenha a mesma qualidade dos produtos já em comercialização. Integração Vertical As firmas podem ainda adotar a estratégia de expandir sua área de atuação para outras partes da cadeia produtiva de seu produto, englobando tanto a etapa de fornecimento de insumos como etapas posteriores de produção. Este tipo de ação, denominada integração vertical, comumente está ligada à segurança de uma firma que pode temer que um elemento da sua cadeia produtiva possa ter problemas de qualidade ou capacidade para expansão, ou ainda que ela possa se destacar no controle da cadeia produtiva. A integração vertical também pode ser motivada unicamente pelo desejo de crescimento e expansão a firma, que vê numa área correlata, um setor de fácil investimento. Além disso, controlar um elo a mais da cadeia produtiva pode ser importante na estratégia de competição com os concorrentes, além de levantar mais uma barreira à entrada de concorrentes. A Teoria dos Custos de Transação, por sua vez, nos diz que na negociação de uma firma com um fornecedor existem custos adicionais, os custos de transação, que podem levar a incorporação da atividade para buscar maior eficiência. Estes custos são influenciados por vários fatores, como: quantidade de vezes que ocorre a transação, complexidade da relação entre os agentes econômicos, racionalidade limitada, incertezas, oportunismo, etc. Aquisições e Fusões Dentre as estratégias de crescimento das firmas a de aquisições e fusões tende a ser de grande relevância. Os motivos da tomada de decisão deste tipo de estratégia são variados e normalmente complexos. Do lado da empresa a ser adquirida podemos ter: A firma, ou o mercado em que ela atua, está passando por um período desfavorável, e esta pode ser uma maneira de manter o capital investido; O dono da firma é obrigado a vendê-la para pagar obrigações tributárias;

17 A firma pode ter alcançado um determinado estágio de crescimento que se tornou muito grande para uma gerência não profissional; (George, Joll; 1983: pg 121) A Firma que está adquirindo ou as que estão em fase de fusão podem ser motivadas por: Economia de escala: aumentando a especialização nas atividades em cada fábrica, melhorando a escala ótima de cada fábrica ou ainda levando a economia de custos não produtivos, como o de marketing; Complementaridades: uma firma pode ser melhor do que a outra em uma determinada atividade, de maneira que a fusão ou aquisição pode melhorar a eficiência de ambas; Velocidade e segurança: as fusões e aquisições são uma maneira mais rápida de se obter o crescimento de uma firma. É uma estratégia muito utilizada em caso de crescimento horizontal; Monopólio e poder de mercado: pode ser a maneira mais fácil de eliminar a concorrência ou de aumentar o poder sobre o mercado. Fatores financeiros e promocionais: o valor das ações das firmas pode influenciar positivamente a estratégia de fusão, pois os investidores podem ter diferentes percepções, vendo em uma firma melhores perspectivas do que em outra. Conforme George e Joll, as estratégias de aquisições e fusões são normais quando uma grande empresa se sente ameaçada por uma empresa menor e inovadora, já que: O lucro auferido pela pequena empresa firma em sua escala de produção será muito menor que os prejuízos potenciais da grande firma se esta não conseguir responder com seu próprio produto ou processo melhorado. Nessas circunstâncias, a grande firma pode estar preparada para pagar mais pela firma inovadora do que o valor desta para seus atuais proprietários (isto é, mais do que o valor atual do fluxo futuro de lucros que eles podem esperar). (George, Joll e Lynk, 1983: pg. 96) Estratégias de Preços Dentro da análise da dinâmica concorrencial em mercados concentrados e com barreiras à entrada, a teoria do preço limite pretende explicar as estratégias de preços das empresas a fim de

18 evitar que novas empresas venham a ter incentivos à entrada em seus setores. Esta análise parte da hipótese de que uma empresa que esteja auferindo lucros extraordinários avalie que novas empresas terão interesse de entrar neste mercado a fim de compartilhar parte desta renda. Entre as estratégias possíveis de manutenção de sua posição, a empresa estabelecida pode adotar o preço competitivo, que, por definição, não atrairia a entrada de novas empresas. Outra possibilidade seria definir o preço correspondente ao nível de lucro máximo, atraindo definitivamente a empresa entrante e determinando que no futuro possa haver queda de lucratividade. Contudo, como há barreiras à entrada e/ou vantagens competitivas para a empresa estabelecida e formadora de preço, ela poderia fixá-lo ao nível de um preço limite, o qual, ao mesmo tempo em que permite auferir um pouco de lucro extraordinário, consegue impedir a entrada de novas empresas no mercado. Uma outra estratégia de preços compatível com estruturas de mercados oligopólicas, desde que atendida a condição de segmentação do mercado consumidor, é a política de discriminação de preços. Esta é uma estratégia normalmente adotada em mercados concentrados visando aumentar o lucro e o volume de produtos comercializados, segmentando os compradores conforme os diferentes valores que cada um atribui ao produto, isto é, conforme a elasticidade de demanda de cada um. Esta estratégia pode ocorrer de diferentes maneiras, como segmentar a demanda em diferentes mercados, cobrando, por exemplo, um preço maior em países com renda mais alta, ou ainda, separando o público de um mesmo mercado, dando descontos à parcela mais sensível a preço, como normalmente ocorre para estudantes. 1.4 Concepções sobre a intervenção do Estado Enfoque das falhas de mercado Na teoria econômica há um debate intenso sobre o papel do Estado na economia. Porém, existe um certo consenso de que a participação do Estado se justifica em certas situações onde o mercado não consegue por si só determinar a melhor situação para a sociedade, seria o que os economistas neoclássicos chamam de falhas de mercado (Ferraz; et alli, 1999: pg 549). Os cinco principais tipos de falha mercado são: Estruturas de mercado ou condutas não competitivas Em mercados onde existem fortes economias de escala, quanto menos empresas

19 participarem deles menores serão os custos de produção, o que leva a uma estrutura oligopolista. Nestes casos é necessário evitar que estas empresas adotem condutas anticompetitivas, limitando, para tanto, o seu poder de mercado. Externalidades Conforme o modelo tradicional de concorrência todos os custos da produção de um bem é apropriado pelo produtor, bem como todos os benefícios do bem são apropriados pelo consumidor. Porém na prática este pressuposto muitas vezes não ocorre, causando com que custos ou benefícios extras não sejam capturados pelas transações de mercado, causando o que chamamos de externalidades. As externalidades ocorrem quando a atividade de uma empresa gera impactos prejudiciais ou positivos, normalmente de maneira indireta, em outras empresas, ou em particulares, causando custos e prejuízos ou benefícios para estes. No primeiro caso denominase de externalidade negativa, o segundo de externalidade positiva. A poluição é um exemplo típico de externalidade negativa, enquanto investimentos em pesquisa pura a positiva. Uma externalidade negativa está relacionada com um custo que existe ao produzir um produto, mas que não se estabelece como um custo direto do produtor. Um caso comum disto é a poluição, que não é um custo direto para a produtor, mas sim um custo para a sociedade afetada por ela. Na prática, esta característica faz com que o bem seja ofertado em excesso no mercado. Já a externalidade positiva pode ser definida quando um bem produzir benefícios extras para outras pessoas além do comprador. As atividades de pesquisa e desenvolvimento, ou ainda a produção de bens com características próximas a de bens públicos exemplificam este caso. Conforme Stiglitz & Walsh (2003: 351), Bens que geram externalidades positiva como pesquisa e desenvolvimento terão oferta subótima no mercado. Um outro tipo de externalidade positiva é o que se denomina externalidade de rede, que ocorre quando um consumidor é beneficiado a cada novo consumidor existente. O exemplo clássico é quando dois sistemas de telefonia que não estão interligados concorrem entre si. O consumidor tenderá a entrar na rede do fornecedor com a maior base de usuários instalada. Quanto maior a vantagem, maior será a dificuldade para o concorrente em desvantagem de competir, e maior será o lucro extraordinário que a maior rede terá. (Stiglitz e Walsh, pg 207) Bens Públicos Os bens públicos são aqueles que possuem duas características particulares, a nãoexclusividade, que significa que não é possível atribuir o preço do bem a um agente econômico

20 em específico não sendo possível portanto a sua comercialização, e a não-rivalidade, que diz que o aumento de unidades consumidas não afeta os custos de produção. A classificação de um bem como rival é quando o consumo de uma unidade interfere no consumo de outros. Uma pessoa que esteja passando em uma calçada, por exemplo, não impede que outras pessoas possam usá-la, ao contrário do que ocorre com o consumo de uma barra de chocolate. A informação é um caso típico de bem não-rival; uma pessoa que esteja usando uma idéia não impede que outra a utilize ao mesmo tempo. Um bem excludente é aquele em que é possível controlar o consumo, ou ainda que se possa excluir pessoas de seu consumo. Ele é não excludente quando os custos de se controlar o consumo é muito alto, ou ainda quando este controle não é possível. A segurança pública, apesar de ser percebida como um bem com diferentes valores pelas pessoas, possui uma característica de bem não-excludente, pois os benefícios gerados por ela não podem ser separados. Direito de propriedade comuns Bens que são de propriedade pública normalmente necessitam de proteção por parte do Estado, pois os agentes tendem a não ter motivações para a sua conservação. Diferenças entre as taxas de preferências intertemporais sociais e privadas As empresas tendem a não investir em atividades com retorno muito demorado e incerto, mesmo que seja de alto interesse social. Pesquisas científicas apresentam estas características. O enfoque da regulação do mercado Teoria dos Custos de Transação (TCT) A TCT surgiu com um artigo de Ronald Coase, denominado The Nature of the Firm, em que ele defende que as empresas existem principalmente porque podem decidir hierarquicamente a alocação de fatores de produção, ao contrário do que ocorre no mecanismo de mercado, indicando a existência de um custos implícitos ao se atuar no mercado, o Custo de Transação. Este artigo iniciou o estudo da TCT, que seriam as condições nas quais os custos de transação deixam de ser desprezíveis e passam a ser um elemento importante nas decisões dos agentes econômicos, contribuindo para determinar a forma pela qual são alocados os recursos da economia. (Fiani, 2002: 267) A TCT tem tido grande aplicação em áreas como a análise da concorrência e a regulação econômica. No enfoque da defesa da concorrência ocorre uma mudança de postura em relação à

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