PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISONADO DE QUÍMICA: APRENDENDO A ENSINAR CONTEÚDO DA ESCOLA E DA VIDA

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1 PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISONADO DE QUÍMICA: APRENDENDO A ENSINAR CONTEÚDO DA ESCOLA E DA VIDA Resumo BARBOZA, Liane Maria Vargas UFPR lianemvb@ufpr.br HARACEMIV, Sonia Maria Chaves- UFPR sharacemiv@ufpr.br SOUZA, Isis Lidiane Norato UFPR isislidiane@yahoo.com.br Eixo Temático: Práticas e Estágios das Licenciaturas Agência Financiadora: Não contou com financiamento Considerando o estágio processo de formação inicial, espaço de aprendizagem do conhecimento prático das funções profissionais, o relato do estágio curricular é uma atitude de democratização do saber aprender a ensinar, vivida pelos estudantes de licenciatura do curso de Química da Universidade Federal do Paraná, realizado no 2º semestre de 2010 no Colégio Estadual do Paraná. A vivência no ambiente escolar possibilitou a articulação dos conteúdos pedagógicos e específicos, aprendidos na academia. A sala de aula é o local onde acontece o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, alunos-professores e professores regentes. A fundamentação teórica das reflexões apresentadas nessa comunicação tem como base os autores Maldaner (2011), Viana (1999), Santos (2007) e Freire (1996). Durante o estágio foram acompanhadas turmas de 1º e 2º anos do Ensino Médio no período diurno. Nessa caminhada que se iniciou em 2009, na disciplina de Metodologia do Ensino de Química, didática específica na área, onde aprendemos que o ponto de partida deve ser o conhecido, do fazer do dia a dia ao mais distante, menos pensado, pouco conhecido e muito complexo. Na primeira etapa, o aluno-professor foi levado a pensar o mais familiar, planejou ações imediatas, elaborando, desenvolvendo e avaliando o plano de ensino para a sala de aula, seu cotidiano pedagógico. O projeto de ensino intitulado Acidez Estomacal e Hábitos Alimentares visou contemplar o conteúdo de ácidos, bases, ph, conhecimento escolar e relacioná-los com os alimentos ácidos e básicos, conteúdo da vida. O tema desenvolvido promoveu a reflexão dos docentes e discentes, pois ambos identificaram a relação entre os alimentos consumidos no dia-a-dia e a questão da acidez estomacal, como também possibilitou uma maior interação entre os protagonistas e uma aprendizagem significativa em Química. Palavras-chave: Aprendendo a Ensinar Química. Formação inicial. Conteúdo da escola e da vida.

2 16354 Introdução A função do estágio é possibilitar aos aprendizes o conhecimento prático das funções profissionais, é a consolidação dada pelos educadores de que a teoria, sem a prática, é incompleta, prejudicando o acesso imediato ao mercado de trabalho, sendo o estágio, portanto, a superação deste problema. O estágio docente é uma fase ou etapa de aprendizado dos profissionais na área de licenciatura de seus respectivos cursos, pois possibilita à formação inicial do licenciando para atuar no Ensino Básico. O estágio na escola também abre espaço à formação continuada do professor regente que supervisiona o estagiário, pois este entrará em contato direto com as novas metodologias de aprendizagem pesquisadas, debatidas e ensinadas na universidade. Por isso, o estágio de licenciatura se mostra de grande importância na vida acadêmica do licenciando. A observação do espaço escolar, da prática docente, das metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem desenvolvidas, bem como a verificação da relação professor-aluno, aluno-aluno e professor em exercício e professor estagiário, contribuem para um melhor entendimento do processo educacional. No livro "A Formação Inicial e Continuada de Professores" Maldaner (2011) discute formas práticas de inserir professores e formadores de professores no debate para a melhoria da qualidade educativa nas escolas e nas instituições de ensino superior. Em processo de pesquisa, professores começam a reconhecer as suas crenças e a entender as suas práticas, projetando ações mais concernentes com as suas necessidades formativas dos estudantes. A complexidade da ação educativa específica exige o contínuo desenvolvimento intelectual dos professores, condição de seu desenvolvimento profissional, o que se torna possível nas interações amplas entre professores de escola e pesquisadores universitários envolvidos na formação de novos professores (MALDANER, 2011). Atualmente, as pesquisas no ensino da Química têm enfatizado a importância do movimento de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Os enfoques dessa abordagem baseiam-se em relacionar assuntos pertinentes e relevantes do cotidiano dos alunos com os conceitos e fundamentos químicos. Dessa maneira, disponibiliza o entendimento do porque estudar química e contribui para despertar o interesse do aluno, bem como motivá-lo ao aprendizado (VIANA, 1999).

3 16355 A concepção de CTS não enfatiza apenas conhecimentos científicos básicos, mas sim, resolver problemas reais que envolvam ciência e tecnologia. Encorajando desse modo, os alunos a identificar, analisar e aplicar conceitos científicos em situações reais, solucionando assim, problemas de seu dia-a-dia. Por esse motivo, essa abordagem contribui como ferramenta para o professor transmitir a relevância dos conceitos ensinados e preparar o aluno para que este venha a elaborar pensamentos mais críticos e ter capacidade para tomada de decisões (VIANA, 1999). Outro fator relevante no Ensino de Química nos dias atuais são as discussões acerca de questões ambientais que por sua vez, possui uma abordagem crescente ao lado do desenvolvimento das indústrias químicas. Do mesmo modo em que as produções industriais permitiram grande variedade de bens e serviços e maior comodidade ao homem moderno, estes processos agravaram a poluição em seus diversos aspectos, como na redução de espécies animais e vegetais devido aos impactos ambientais, entre tantos outros problemas que provocaram desequilíbrios ambientais. Por isso, a necessidade de direcionar o ensino de ciências à formação de cidadãos críticos e conscientes, capazes de intervir em sua realidade social. Decorrente dessa temática, os campos Ciência, Tecnologia e Sociedade e Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente vêm ganhando espaço entre os educadores e apoio nos documentos que orientam a prática docente (SANTOS, 2007; BRASIL, 2011). Segundo Santos (2007), as sociedades modernas passaram a confiar na ciência e na tecnologia como se confia em uma divindade, creditando aos seus avanços a resolução de todos os problemas e digerindo falsas necessidades de consumo. Neste sentido, é de grande importância que o ensino CTS auxilie e forneça subsídios para o aluno desenvolver a capacidade de analisar a veracidade e o cunho ideológico de cada informação, assim como na filtragem das mesmas, para que sejam selecionadas somente as mais relevantes. Como também, baseado na visão freireana de uma educação para a liberdade, o autor propõe que o ensino de ciências propicie ao aluno (...) ser crítico no uso da tecnologia, ou seja, ter a habilidade intelectual de examinar os prós e os contras do desenvolvimento tecnológico, examinar seus benefícios e seus custos e perceber o que está por trás das forças políticas e sociais que orientam esse desenvolvimento (SANTOS, 2007, p.7).

4 16356 Nesta perspectiva, é necessário trabalhar os conteúdos de química a partir de temas sociais, que proporcionem a reflexão, a discussão e o posicionamento frente às questões sociais, econômicas, ambientais e éticas. Metodologia Nessa caminhada que se iniciou em 2010, na disciplina de Práticas de Ensino Estágio Supervisionado de Química partimos do mais próximo, do conhecido, do fazer do dia a dia do aluno-professor ao mais distante, menos pensado, pouco conhecido e muito complexo, mundo do conhecimento da escola e relações com a vida. Na primeira etapa, o licenciando foi levado a pensar o mais familiar, planejou ações imediatas, elaborando, desenvolvendo e avaliando o plano de ensino para a sala de aula, seu cotidiano pedagógico. A gestão da sala de aula inicia-se no momento em que o licenciando, a partir de uma avaliação diagnóstica, detecta necessidades de uma inovação pedagógica visando uma aprendizagem efetiva. Para tanto, foi solicitado aos alunos-professores um plano de ensino de acordo com a realidade vivida, pois estavam distribuídos em três turmas de Ensino Médio. Os projetos de trabalho foram elaborados e desenvolvidos nas turmas, junto aos professores de Química do Colégio Estadual do Paraná. Dentre os temas trabalhados foi escolhido Acidez Estomacal e Hábitos Alimentares quando foi trabalhado o conteúdo de ácidos, bases e ph como conhecimento escolar relacionando com os alimentos ácidos e básicos, conteúdo da vida. O tema desenvolvido promoveu a reflexão dos docentes e discentes, pois ambos identificaram a relação entre os alimentos consumidos no dia-a-dia e a questão da acidez estomacal, como também possibilitou uma maior interação entre os protagonistas e uma aprendizagem significativa em Química. A avaliação das 60 horas de trabalho docente possibilitou um repensar das potencialidades de cada um dos protagonistas, mas que não eram percebidas por eles. À medida que foram sendo orientados, ficava visível o crescimento deles e de toda a equipe da escola. A gestão do espaço sala de aula foi redimensionada e percebida como espaço que reflete toda a organização do trabalho da escola, pois concluíram que dificilmente um

5 16357 professor que vive o isolamento pedagógico, terá condições plenas de desenvolver a sua prática pedagógica através de projeto. Estando o professor inserido no trabalho de sala de aula, muitas vezes vive um isolamento pedagógico, não conseguindo espaço de reflexão para além da sala de aula, como nos diz a música de HOLANDA todo dia ela faz tudo sempre igual, levanta vai para a escola, pega a sua turma, entra em sala de aula e sorri um sorriso pontual e ensina da mesma forma como foi ensinada. Há uma reprodução. O trabalho deve ser coletivo, com o compromisso de todos, objetivando uma aprendizagem crítica e significativa, tanto do aluno, do licenciando quanto do professor pois não há docência sem discência (FREIRE, 1998, p.3). Dessa forma, foi sendo construída coletivamente a identidade da Prática de Ensino.Durante o período os licenciandos foram orientados no caminhar para além da sala de aula e muros da escola. Tentando olhar a escola por dentro de suas entranhas, isto é, como eles viam a coletividade escolar, as relações interpessoais, a verticalidade e a horizontalidade dos poderes constituídos, pelos determinantes sócio/político/pedagógicos, a motivação, a valorização profissional, a autonomia, a autoridade, enfim, o clima organizacional no interior da escola. Esses foram os aspectos observados, registrados e avaliados através do olhar do aluno-professor. Para tanto, foi necessário desenvolver o olhar crítico, de lince, para enxergar além do que os olhos físicos dariam conta. Foi necessário sentir, pois onde há emoção, envolvimento e vínculos, a forma de ver a realidade é significativa. O profissional se constrói e é construído na relação com os outros profissionais, em diferentes espaços. Nesse percurso de tempo físico, outros tempos foram importantes e revistos, como: tempo transcurso, como forma que se dá a caminhada. Neste tempo foram observados os obstáculos e de que forma foram superados. No tempo intensidade, a convivência possibilitou ver as relações amizade/ trocas. A reorganização da escola deverá ser buscada de dentro para fora. O fulcro para a realização dessa tarefa será o empenho coletivo na reconstrução de um projeto político pedagógico e isso implica em fazer rupturas com o existente para avançar (VEIGA, 1994, p. 32). Segundo Pimenta (2009, p. 43) no estágio dos cursos de formação de professores compete possibilitar que os futuros professores compreendam a complexidade das práticas

6 16358 institucionais e das ações aí praticadas por seus profissionais como preparo para sua inserção profissional. Nesta perspectiva, é necessário vivenciar o espaço escolar para compreender a realidade e nela poder intervir. É no contexto da sala de aula, da escola, do sistema de ensino e da sociedade que a práxis se dá (PIMENTA, 2009, p. 45). Para fundamentação do estágio foi realizado um estudo na literatura sobre formação inicial e continuada de professores, bem como contextualização no ensino de Ciências, em especial, no ensino de Química (SANTOS, 2010; MALDANER, 2011). Na primeira etapa do estágio foi realizado o acompanhamento das aulas juntamente com a professora em serviço. As observações das aulas foram registradas, pois é fundamental conhecer a prática docente do chão de sala de aula. Nesta etapa também é possível identificar as práticas pedagógicas bem sucedidas, os recursos didático-pedagógicos e a relação dos alunos e professor, bem como verificar a receptividade da estagiária na sala de aula. Ao observar as aulas, verificou-se que os aprendizes não relacionavam os conteúdos de química trabalhados em sala de aula com o cotidiano. A partir desta etapa foi planejado um projeto de ensino de química, que abordasse os conteúdos de ácidos e bases solicitados pela professora em serviço com ênfase em temas relacionados à saúde, com o intuito de contribuir para a melhor qualidade de vida dos aprendizes. O tema gerador do projeto selecionado foi Acidez Estomacal e Hábitos Alimentares, pois o mesmo contempla a contextualização, a problematização dos conteúdos de ácidos e bases. Para a elaboração do projeto de ensino foram realizadas leituras sobre a pedagogia de projetos. A construção do projeto de ensino foi realizada sob a orientação da professora da disciplina e também com a professora em serviço na escola. A fundamentação do projeto foi realizada com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio e nas Diretrizes Curriculares para o Ensino de Química da Secretaria de Educação do Estado do Paraná (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2011; PARANÁ, 2011). Para a abordagem da temática e dos conteúdos químicos foram consultados livros didáticos de química e sites (FELTRE, 2004; UFCSPA, 2010). As metodologias de ensino de Química planejadas para o desenvolvimento do projeto foram aulas: teórico-práticas e experimental problematizadora. A abordagem da

7 16359 experimentação problematizadora, contribui o exercício da criatividade, curiosidade, a não aceitação do conhecimento transferido, e a rigorosidade metódica (FRANCISCO JÚNIOR; FERREIRA; HARTWIG, 2011). Neste contexto, a experimentação problematizadora pode contribuir para o desenvolvimento da reflexão, argumentação, aquisição de conhecimento e socialização e dos educandos. Para tanto, é necessário que o professor planeje as aulas experimentais, visando à formação do cidadão reflexivo e crítico. Resultados e Discussões As aulas de Química acompanhadas durante o desenvolvimento do estágio na escola constituíram-se de aulas teóricas com aplicação de exercícios, revisões, aplicação e correção de provas, aulas experimentais e também a feira de ciências. No primeiro momento do desenvolvimento do projeto foram levantados os conhecimentos prévios dos aprendizes, com a finalidade de verificar os conhecimentos que aprendizes já tinham sobre a temática. Esta estratégia possibilitou uma maior interação entre o professor e os aprendizes. As indagações feitas para os aprendizes foram: Você conhece alguém que toma medicamento para azia? Qual é o ácido que nós temos no estômago? Você sabe qual é a função desse ácido no estômago? Os alimentos que você ingere podem aumentar a acidez estomacal? Com esta estratégia verificou-se uma participação efetiva, pois novos questionamentos surgiram por parte dos aprendizes. No segundo momento foram trabalhados os conceitos de ácido, base e também a reação de neutralização. Para realizar a articulação entre a teoria e a prática foi desenvolvida uma aula experimental. Antes de iniciar o experimento foi feita a seguinte pergunta: Os alimentos que você ingere podem aumentar a acidez estomacal? Na sequência foi solicitado e explicado que seriam determinado o ph de algumas bebidas como coca-cola, água de coco e sucos, visando identificar a acidez ou basicidade. Antes de iniciar a prática foi solicitado aos aprendizes que elaborassem hipóteses. Aplicou-se um teste para determinar o ph de algumas bebidas, tais como coca-cola, sucos e água de coco (Figura1). Durante o desenvolvimento da aula experimental os alunos

8 16360 verificaram se as hipóteses levantadas foram verdadeiras ou falsas. Os recursos didáticos utilizados no planejamento e desenvolvimento da aula experimental foram: livros didáticos, artigos científicos, computador com acesso a internet, quadro de giz, papel indicador, escala de ph, copos descartáveis, bebidas e computador com acesso a internet. Figura 1- Escala de ph Observou-se que os alunos participaram da aula experimental e também conseguiram relacionar os conteúdos trabalhados em sala de aula com o tema sobre acidez estomacal e hábitos alimentares. O desenvolvimento do Projeto possibilitou trabalhar os conteúdos de ácidos e base a partir de um tema gerador. A contextualização proporcionou a reflexão e o desenvolvimento do senso crítico dos aprendizes com relação aos hábitos alimentares e a seleção dos alimentos para consumo. Considerações Finais O estágio realizado no Colégio Estadual do Paraná contribuiu muito para formação inicial da estagiária, pois proporcionou os primeiros contatos com os alunos em sala de aula de uma instituição de ensino pública, além de promover a reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem. Constatou-se, que a professora supervisora do estágio do colégio tem um bom desempenho didático pedagógico e manteve um bom relacionamento com os aprendizes. Outro ponto muito relevante foi o desenvolvimento do projeto de ensino, o qual possibilitou um novo olhar sobre como trabalhar a Química de forma significativa no Ensino Médio. A experimentação problematizadora promoveu a reflexão sobre os hábitos alimentares e a saúde, bem como promoveu a construção da cidadania. O estágio possibilitou vivenciar o espaço escolar e contribuiu para a compreensão de que a orientação para o desenvolvimento das atividades e supervisão da professora orientadora durante o estágio é fundamental neste processo.

9 16361 REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: < Acesso em: 30 ago FELTRE, Ricardo. Química Geral. 6. ed. São Paulo: Moderna, FRANCISCO JÚNIOR, W. E.; FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. R. Experimentação problematizadora: fundamentos teóricos e práticos para a aplicação em salas de aula de ciências. Disponível em: < Acesso em: 05 maio FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra, MALDANER, Otávio Aloisio. Formação Inicial e Continuada de Professores de Química. Disponível em: < Acesso em: 30 ago PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO/Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino da Química. Curitiba: SEED/PR, PIMENTA, Selma Garrido.; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 4. ed. São Paulo: Cortez, SANTOS, Wildson Luiz Pereira. Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Revista Ciência e Ensino, Brasília, n.1, nov UFCSPA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE. ph dos Alimentos. Disponível em : < Acesso em: 06 dez VIANA, José Francisco.; PIRES, Dario Xavier.; VIANA, Luiz Henrique. Processo químico industrial de extração de óleo vegetal: um experimento de química geral, Química Nova, São Paulo, v. 22, n. 5, setembro-outubro de 1999.